1. D E S O V A

2. Por: William Vicente Borges

3. E-mail: [email_address]

4. A vida começa no útero quando a célula se divide, a alma então se instala e que ninguém disto duvide.

5. A mulher tem seus direitos, de dispor de seu corpo são. Mas e o corpo do feto, não tem nenhum direito não?

6. A “mãe” então faz sua escolha, ele poderá ser cortado ou sugado. Sem compaixão, sem moral, afinal, é indesejado.

7. Há quem defenda esta desova, é mais prático racionalizar. Apenas uma intervenção é necessária. Dá-me nojo nisso pensar!

8. E os inocentes assassinados, em silêncio não podem reclamar. E a sociedade fica aliviada, pelo direito da mulher respeitar.

9. Ainda bem que o bom Deus do céu recebe em teu seio todos os desovados. E no dia do Juízo, Ele os apresentará a estas que tiveram seus direitos respeitados.

10. Reitero que os direitos das mulheres são importantes, mas que as mesmas pensem de modo claro sobre a morte de algo tão puro que carregam no ventre, e que não tem culpa dos erros destes adultos sem coração.

11. Nosso governo é ineficiente, hipócrita e inconsequente, nossos políticos na sua maioria são amorais. Nossos adolescentes estão jogados as moscas, sendo vitimados por uma mídia podre. Então é muito natural que os inocentes sempre paguem. Mas então simplesmente vamos concordar? Sinto muito, não posso. Dizer que nos países evoluídos tal prática é aceita e por isso devemos seguir estes exemplos é canalhice. Para mim EVOLUÇÃO é direito a vida seja de quem for. EVOLUÇÃO é prática dos direitos humanos. Numa sociedade onde as coisas são resolvidas com mera punição sem amparo ou regeneração é uma sociedade DECAÍDA. Nossos adolescentes e jovens precisam ter acesso sim a uma estrutura que lhes garanta educação sexual sadia, que lhes garanta o direito a nutrição digna, a acesso a cultura e a um padrão de vida digno. É muito fácil mascarar os reais problemas com discusões político-religiosas de qualquer tema. Triste sociedade esta em que vivemos.

12. Formatação: M. K. A. E-mail: mkakelm@bol.com.br

13. Música: What a wonderful world Richard Claydermann