1. 57
Desenvolvimento: os dois conjuntos podem ser usados em separado ou num
mesmo jogo. Embaralham-se os triângulos virados para baixo, dividindo-os
igualmente entre todos os jogadores. O primeiro escolhe um para começar, e cada
um, na sua vez, deve colocar uma carta de modo que ela some 10 ou 20. A figura 1
mostra um exemplo de seqüência possível.
Aquele que primeiro terminar suas peças ganha a partida. No caso de
alguém não poder colocar nenhuma de suas peças, deve passar a vez.
Esse jogo é também interessante quando jogado sozinho, tendo como
desafio formar um hexágono com os 24 triângulos. (KAMII, 1994, p. 148)
Para os encontros, esse jogo foi adaptado da seguinte maneira: ao invés de
os lados somarem 10 ou 20, os números foram substituídos por operações e seus
resultados, sendo que as peças formavam o contorno de alguns polígonos.
Objetivo:
- montar os polígonos propostos a cada grupo.
Procedimentos:
---+ dividir a turma em 5 grupos e distribuir as peças para que cada grupo monte o
seu polígono.
--'"'----
2. 58
Relatório
Os alunos estavam na fila ainda no pátio da escola, então nós os levamos
até a sala de aula, fizemos a chamada e dividimos a turma em grupos.
Os próprios alunos formaram os grupos, segundo suas afinidades.
Foram constituídos 4 grupos com 5 crianças e 1 grupo com 6 crianças,
totalizando os 26 alunos presentes.
Cada grupo recebeu as peças do jogo, dez e vintes (Anexo n° 5), sendo que
cada peça apresentava três números ou sentenças.
O objetivo do jogo era o de montar a forma dos seguintes polígonos:
triângulo escaleno, quadrado, paralelogramo, retângulo e hexágono.
As peças que o grupo recebeu formariam o contorno de apenas um desses
polígonos.
As operações variavam de acordo com os componentes de cada grupo (grau
de dificuldade). Alguns jogos possuíam multiplicações, outros divisões, adições e
ainda subtrações.
Cada grupo resolveu as operações do seu jogo, montando ao final os seus
respectivos polígonos (Anexo n° 5).
Para encerrar o encontro, os alunos colaram as peças no papelógrafo e
desenharam o contorno do polígono formado.
Cada equipe comentou sobre as características do seu polígono, por
exemplo: o grupo que falou do quadrado:
~ número de lados = 4;
~ nome = quadrado;
~ por que recebe tal nome = porque tem 4 ângulos, 4 lados e os lados bem como
os ângulos têm a mesma medida;
~ número de diagonais = 2;
~ número de ângulos = 4;
~ perímetro = 40 centímetros;
3. 59
~ área = 100 crrr'.
Os dados e o polígono foram anotados no caderno de cada aluno.
Depois que todos os grupos se apresentaram e as carteiras foram
recolocadas nos seus devidos lugares, nas fileiras, iniciamos a distribuição do
lanche. As crianças lancharam e então saíram para o recreio.
Após a finalização do encontro, o papelógrafo com as peças ficou exposto
na sala de aula por uma semana, sendo que o mesmo encontra-se no anexo n° 5.
Os alunos gostam muito de montar os seus próprios grupos, entretanto, é
importante que o professor oportunize às crianças momentos de trocas, precisando
às vezes uma reorganização nos grupos. Para tal o professor precisa ter clara as
vivências das crianças no que se refere a trabalho de grupos, percebendo se
passaram por formação de grupos livres e que estágio se encontram.
Por isso conversamos muito e chegamos a um acordo: dividiríamos a turma
constituindo os grupos segundo as afinidades entre eles.
Numa dessas equipes ficaram os alunos mais agitados e aqueles que
sempre reclamam de tudo e dizem com todas as letras que não gostam de
Matemática.
Escolheram entre eles um líder para que não existisse uma gritaria geral.
Esse aluno comandou todo o processo de montagem do jogo que Ihes foi dado, sem
que houvesse uma discussão em tom um pouco mais alto que o necessário.
Como este era o nosso último encontro, avaliamos com as crianças todo
nosso percurso e percebemos a valia que os encontros trouxeram para elas.
Aquelas que não gostavam de Matemática, agora sentem-se mais motivadas e
desafiadas a trabalhar com essa disciplina.
4. 60
2.3.2 Encontros Com a 1a Série B
Turma: 1a Série B
1° Encontro - Baralho de Ovos
data: 22/11/00
Início: 12h45min
Término: 14h45min
Alunos presentes: 26
Baralho de Ovos
~ Material:
12 cartas com ovos inteiros ou quebrados desenhados;
54 ovos, sendo 12 para cada jogador e 6 colocados na cesta no começo
do jogo;
uma cesta para os ovos.
~ Objetivo:
terminar os ovos da mão.
~ Número de participantes:
4.
~ Regra:
as cartas são colocadas com as figuras para baixo e cada participante, na
sua vez, sorteia uma carta. Se, por exemplo, o primeiro jogador sortear
uma carta que tiver 4 ovos inteiros, ele coloca 4 ovos na cesta, mas se
tirar 4 ovos quebrados, deve retirar 4 ovos da cesta. Quando a jogada não
for possível, passar a vez.
O vencedor será quem ficar sem ovos na mão.
5. 61
Objetivo:
- trabalhar adição e subtração com números entre 1 e 6.
Procedimento
~ incentivar o cálculo mental ao realizar adição e subtração durante o jogo do
baralho de ovos.
Relatório
Entramos na sala de aula, dividimos a turma em seis grupos com quatro
alunos e um grupo com dois.
Foi distribuído um jogo do baralho de ovos para cada grupo, logo em
seguida, explicadas e discutidas as regras.
Discutimos o motivo pelo qual as crianças deveriam colocar ou retirar da
cesta os ovos correspondentes aos das cartelas sorteadas por eles.
Concluímos que essa regra seria o motivo da existência do jogo e que se a
brincadeira não acontecesse dessa maneira, todos iriam terminar com o mesmo
número de ovos que iniciaram.
Se mudássemos a regra teríamos que jogar ao contrário, ao invés de colocar
os ovos inteiros na cesta, retirá-Ios e colocar os ovos quebrados na cesta, sendo o
vencedor aquele que ao acabarem os ovos da cesta, ficar com o maior número de
ovos.
Os alunos jogaram conforme a regra original do baralho de ovos e ao final
da aula, cada aluno confeccionou o seu próprio jogo.
A cesta, cartelas e ovos encontram-se no anexo n.? 6.
* Devido as crianças serem pequenas e por ainda terem um pouco de receio
ao manifestar-se, elas discutiram muito pouco sobre a regra que mudamos, somente
depois que a brincadeira ao contrário deu certo, é que elas vieram a defender com
maior entusiasmo as suas idéias.
--~~----------------
6. 62
2° Encontro - Boliche
data: 24/11/00
Turma: 1a Série B Início: 12h45min
Término: 14h45min
Alunos presentes: 26
Boliche
Jogar a bola e derrubar todos os 10 (dez) pinos.
Cada jogador tem direito a apenas um lance da bola de cada vez.
O vencedor é aquele que derruba o maior número de pinos.
Objetivo:
- jogar boliche e contar o número de pontos.
Procedimento:
- durante o jogo, proporcionar aos alunos situações que os levem a somar e a
subtrair apenas dentro da dezena.
Relatório
Os alunos entraram, sentaram e durante a chamada, cada aluno, ao ouvir o
seu nome, dirigiu-se até a frente da sala e o escreveu num cartaz.
Em seguida, todos foram até o pátio da escola para jogar boliche.
Cada aluno teve uma chance de jogar a bola e tentar derrubar os dez pinos
coloridos. Somente obtiveram mais uma chance aqueles alunos que não
conseguiram derrubar nenhum dos pinos na primeira jogada.
-------
7. 61
o aluno que jogava a bola, dirigia-se até os pinos e contava quantos pontos
fez e quantos deixou de fazer, anotando a sua pontuação válida ao lado do seu
nome.
Depois que todos os alunos jogaram e escreveram as suas respectivas
pontuações, retornamos à sala de aula para a continuação dos trabalhos.
Tomamos o número dez como base, os alunos disseram quantos pinos mais
deveriam ter derrubado para fazer dez pontos.
Cada aluno anotou no próprio caderno a pontuação que fez, e os pontos
perdidos. Sempre tendo como base o número dez. Ao finalizarmos a discussão, os
cadernos dos alunos apresentavam-se assim:
total de pinos: 10;
pontos obtidos: 4;
pontos perdidos: 6.
Alguns alunos ainda desenharam a própria situação de jogo no caderno.
Contamos o número de alunos de acordo com a pontuação feita.
Pontuação N° de Alunos
O 3
1 1
2 2
3 2
4 4
5 3
6 2
7 3
8 3
9 2
10 1
8. o aluno que derrubou todos os pinos recebeu como prêmio um pirulito e os
demais, receberam balas de acordo com a pontuação. Na seqüência, os alunos
lancharam e saíram para o recreio.
Antes de iniciarmos o jogo, as crianças estavam muito agitadas, pois adoram
jogar boliche, e enquanto colocavam os seus nomes no cartaz, não conseguiam
conter o próprio entusiasmo.
Ao sairmos, eles perceberam que o jogo iria realmente acontecer e então
logo acalmaram-se e foram tomando os seus lugares na fila para que ninguém
perdesse a vez de jogar.
Ao voltarmos para a sala de aula já estavam perguntando: - Que dia nós
iremos jogar boliche novamente? - Vai ser no dia da recreação?
Ficaram muito felizes ao obterem uma resposta positiva.
3° Encontro - Tangran
data: 26/11/00
Turma: 1a Série B Início: 12h45min
Término: 14h45min
Alunos presentes: 26
Objetivo:
- montar figuras com Tangran.
Procedimento
~ com as peças do Tangran, montar as figuras propostas.
Relatório
Entramos na sala de aula, foram formados cmco grupos, cada grupo
recebeu um jogo do Tangran confeccionado em papel cartão e o contorno de uma
figura para ser coberto.
9. 65
Grupo 1 - casa
Grupo 2 - cachorro
Grupo 3 - vela
Grupo 4 - gato
Grupo 5 - homem
Os grupos que não conseguiram, receberam outro desenho contendo
também o contorno das peças.
Depois que todos os grupos montaram suas respectivas figuras, cada aluno
recebeu uma folha contendo as peças do Tangran (Anexo n° 7).
Os alunos recortaram e então propusemos a eles que tentassem montar
novamente as cinco figuras.
Vela Gato Homem
10. 66
r
r Casa Cachorro
Em seguida foi colocado o gabarito de outros desenhos no quadro para que
eles montassem. À cada figura que conseguiam montar, copiavam o gabarito no
caderno, em seguida lancharam e saíram para o recreio.
Este encontro foi um festival de acerto e erros, porque quando os alunos
conseguiam acertar todas as peças que montavam por exemplo: a figura da casa
não conseguiam montar o cachorro e quando montavam o cachorro esqueciam das
peças da casa.
Só depois que todos os grupos conseguiram montar as 5 (cinco) figuras é
que cada aluno recebeu a folha com as peças do jogo para recortar e somente
nesse momento montar sozinho as figuras.
1
11. 67
4° Encontro - Tangran
data: 29/11/00
Turma: 1a Série B Início: 12h45min
Término: 14h45min
Alunos presentes: 26
Objetivo:
- confeccionar um cartão de Natal.
Procedimento
~ junto com as crianças, recortar o Tangran e com ele montar a figura de uma
árvore para colar no cartão de Natal.
Relatório
Entramos juntamente com as crranças, na sala de aula, e depois de
conversarmos um pouco sobre o que fizemos na aula anterior, os alunos disseram
que conseguiram montar todas as figuras do gabarito. Então propusemos a eles dois
novos desafios:
- recortar as peças do Tangran;
- montar uma árvore natalina, utilizando as peças do Tangran.
Recortamos as peças do jogo e procedemos da mesma forma que os alunos
da 4a
série A, ou seja, a cada peça obtida, a mesma era desenhada no caderno
apenas contornando-a.
Com o auxílio de um cartaz contendo a classificação dos triângulos e dos
quadriláteros, as crianças foram nomeando as figuras desenhadas no caderno.
Sempre o professor tendo a consciência de que a figura geométrica é a
figura no caderno e não a peça (objeto) que os alunos tinham nas mãos,
1
12. 68
constatando que esse objeto então lembraria um sólido geométrico porque tem três
dimensões (comprimento, largura e também espessura).
Depois de terminarem a confecção do Tangran, demos um tempo de
aproximadamente 15 minutos para as crianças montarem a árvore, mas a maior
parte delas não conseguiu (o contorno foi dado anteriormente).
Mostramos o gabarito e tudo se tornou mais fácil. As crianças montaram a
árvore e então a colaram na frente do cartão.
Os alunos confeccionaram o cartão e o endereçaram às pessoas por eles
escolhidas, também fizeram o envelope.
Para finalizar o encontro propusemos a eles o jogo da memória contendo as
peças do Tangran (Anexo n° 4).
Na 1a série os alunos também demonstraram grande interesse em
confeccionar um cartão de Natal com as peças do Tangran.
Ficaram eufóricos durante a confecção e queriam todos dar os seus cartões
para a professora, pois estava; segundo eles; muito bonito e diferente.
Também comentaram que gostaram muito dos encontros e gostariam muito
que estes continuassem acontecendo.
13. 3 A INFLUÊNCIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA SALA DE AULA
o trabalho desenvolvido na sala de aula foi muito proveitoso, pois influiu
bastante nos demais conteúdos, não sendo só os de Matemática.
Os alunos passaram a entender e a compreender melhor a disciplina,
começaram a dedicar-se um pouco mais, porque a Matemática tornou-se mais
atraente a eles.
Perceberam que a Matemática não é tão difícil e nem complicada quanto
parece e que precisam apenas é de muita atenção, pois ela está presente no seu
cotidiano, em tudo o que vêem e nas atitudes vivenciadas por eles mesmos.
Esse trabalho permitiu aos alunos uma melhor visão de como a disciplina está
presente no dia-a-dia deles e que aprender a trabalhar com Matemática não é
apenas fazer contas e mais contas e sim saber de onde elas saíram e para que
servem.
Para tanto, é preciso contextualizá-Ia e propor aos alunos situações-problema
que os levem a pensar produtivamente e não apenas a repetir o que já fizeram em
um modelo.
Essas situações-problema também estiveram nos jogos e brincadeiras
vivenciados pelos alunos durante o trabalho realizado, despertando nas crianças o
gosto pela Matemática. Pois ela deixou de ser um processo de repetição para ser
um processo de construção do conhecimento.
Os alunos demonstraram grande interesse pelos tópicos abordados durante
os encontros. Na realidade, eles já tinham um pequeno domínio sobre o assunto,
mas aos poucos e sem perceber, foram deixando-se influenciar e falaram tudo o que
já sabiam.
Durante a confecção das peças do Tangran, os próprios alunos foram
classificando as figuras geométricas que têm a mesma forma que as peças do jogo.
Falaram também sobre o que diferencia uma peça da outra, ou seja, um quadrado
14. 70
de um triângulo, um triângulo de um paralelogramo e se pudessem ficariam
enumerando e comprovando as diferenças entre as sete peças durante horas, sem
que a atividade resultasse em cansaço.
Após o término dos encontros, as professoras fizeram um pequeno relato
sobre o que sentiram durante as suas aulas de Matemática.
3.1 DEPOIMENTO DAS PROFESSORAS ENVOLVIDAS
Professora 1a B
"O trabalho realizado na sala de aula foi de grande valia tanto para a
professora quanto para os alunos.
Para a professora, porque obtive maior participação e entusiasmo dos
alunos durante as aulas.
Para os alunos, além de demonstrarem uma grande motivação para
aprender, conseguiram expressar-se mais e deixaram de lado alguns dos mitos que
ainda cultivavam em relação à Matemática."
Professora - 4a A
"Gostei muito do trabalho realizado pela professora, pois me ajudou muito no
sentido de mostrar para as crianças que a Matemática não é tão complicada quanto
parece.
Quando comecei a trabalhar com essa turma, alguns alunos não gostavam
de Matemática. Mas no decorrer do ano e após esses 4 encontros, esses alunos têm
demonstrado menor resistência aos conteúdos matemáticos, pois sabem que eles
serão trabalhados de uma forma mais construtiva do que repetitiva.
Eles também têm participado mais das aulas sem medo de falar alguma
coisa que possa não estar certa e isso significa que os alunos estão aceitando sem
15. 71
descontentamento as opiniões dos demais componentes do grupo, sem que estas
sejam exatamente iguais às suas,"
-------- - --
- I
16. REFLEXÕES
o Jogo exerce influência em vários aspectos durante o processo
ensino/aprendizagem de Matemática, facilitando ao aluno a compreensão dos
conceitos matemáticos.
Os jogos possibilitam a intervenção do professor quanto à importância e
necessidade das regras estabelecidas nas relações de amizade e concorrência
entre os alunos.
O professor que deseja trabalhar com atividades lúdicas, deve antes de tudo,
conhecer muito bem os seus alunos para planejar e propor atividades que vão ao
encontro do interesse lúdico da sua turma.
Os jogos estimulam o raciocínio e oportunizam que cada aluno expresse as
suas idéias, por exemplo: no caso dos quebra-cabeças com problemas, as crianças
participam da resolução dando sugestões de como resolver as etapas com as quais
já estão familiarizados.
Ao entrar nas séries iniciais do Ensino Fundamental, as crianças não estão
"vazias", ou seja, não sabem nada, ao contrário, elas sabem e muito, e durante a
realização do jogo na sala de aula, todo esse conhecimento extra-escolar é
valorizado, o que faz. com que o aluno fique mais seguro para poder expressar-se
durante as aulas.
Os jogos também trabalham com os temas transversais:
A criança percebe como a pessoa que tem direito e deveres, e assim a
cidadania é vivenciada.
Depois de montar animais com o Tangran foram feitos estudos de como está
hoje a situação de cada animal na natureza, risco de extinção, e outras
problemáticas num viés de Educação Ambiental.
Ao confeccionar os jogos para si, cada aluno irá dar o seu toque pessoal,
desenvolvendo o senso de estética.
17. 7~
.'
Com os jogos consegue-se uma conexão com a literatura, visto que a cada
jogo está associada uma narrativa que constituía a história do próprio jogo ou uma
história fictícia. Quando trabalhamos com resultados devemos ter em mente quanto
é o nosso valor dado ao resultado satisfatório, pois este pode variar de professor
para professor, enquanto um percebe um valor de 70% (setenta por cento) outro
pode perceber 90% (noventa por cento), contudo o resultado satisfatório sendo
relativo de acordo com a visão de cada professor, porém os jogos contribuem para
resultados satisfatórios.
Os professores da escola demonstraram-se interessados em trabalhar jogos
durante as suas aulas, tanto que realizamos uma oficina de Matemática enfocando
atividades lúdicas no ensino de Matemática e alguns deles já vem trabalhando com
jogos nas suas respectivas salas de aula.
Consideramos portanto que esse estudo nos proporcionou o resgate de
conceitos e experiências que fortalecem, a cada dia, a nossa prática pedagógica e
também nossa vida profissional.
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo Nunes. Dinâmica lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 1974
AZEVEDO, Maria Verônica Rezende de. Matemática através de jogos. 1a série.
São Paulo: Atual, 1994.
BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRENELLI, Rosely Paiermo. O jogo como espaço para pensar: a construção de
noções lógicas e aritméticas. Campinas, SP: Papirus, 1996.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais. Lisboa: Tipografia
Matemática, 1975, p. 13.
CARRAHER, T. et al. Na vida dez, na escola zero. 6a
ed. São Paulo: Cortez, 1991.
COLL, C. et ai. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, p. 58-59.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização do professor.
7a
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.
KAM", Constance. Aritmética: novas perspectivas: implicações da teoria de
Piaget. 3a ed. Campinas, SP: Papirus, 1994.
ROSSO, José Ademir. A correlação no contexto do ensino de biologia:
implicações psicopedagógicas e epistemológicas. Florianópolis: UFSC, 1998.
34. A NEX O g
Baralho - 36 peças
Pode ser confeccionado em cartolina ou papel cartão. Formato retangular
(mesmo tamanho do original).
Cada aluno recebe 9 peças.
O vencedor será o jogador que fizer 3 trincas primeiro.
- O objetivo é formar trincas.
- O jogo também pode conter outras operações e seus resultados.
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4x.6
37. ANEXO 9
Quebra-cabeça
Objetivo: resolver situações-problema.
Um quebra-cabeça normal com situações problema coladas no verso de
cada peça e uma cartela servindo como base, contendo as respostas dessas
situações-problema.
Os alunos dividem entre eles as peças do jogo, cada um resolve as suas
situações-problema e coloca as peças cada uma no seu lugar.
Vence o jogador que resolver as suas situações-problema no menor tempo.
40. ANEXO 11
Dominó
Peças retangulares feitas em cartolina.
Podemos jogar da mesma maneira que o dominá tradicional, tentando
encaixar as peças correspondentes.
O vencedor é aquele que encaixa todas as suas peças primeiro.
Poderão ser feitos jogos diferentes para cada operação, relacionando
frações às suas representações, ou frações às suas leituras.