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Industrialização

    Brasileira
Inicio
Portugal (durante três séculos) proíbe
manufaturas na colônia.
Desenvolve-se somente a agricultura no Brasil
colônia.
Séc. XVII – cana-de-açúcar, pecuária,
mineração.
Séc. XVIII - cana-de-açúcar, pecuária,
mineração, algodão.
Séc. XX – complexo cafeeiro exportador, pólo
canavieiro e algodoeiro, pólo da borracha e
economias complementares.
Primeira fase: o surto (1808 a 1914)
 Dom João estimula a construção de algumas
 fábricas no Brasil.
 Pequeno mercado interno – escravatura
 Desinteresse das elites nacionais (lucravam
 somente com a agricultura).
 Dependência tecnológica da Inglaterra.
O café
  O capital cafeeiro e seus excedentes formam o
  mercado consumidor em São Paulo.
  O Porto de Santos e ferrovias instaladas
  viabilizam a nova atividade econômica.
Bens de consumo não duráveis – textil,
  cosméticos, alimentos higiene e limpeza.
Resultado – péssimas condições de trabalho
  deixado pela herança escravista, criando
  cortiço e favelas (ausência de Leis
  Trabalhistas).
1929 (quebra da Bolsa de Nova York) – fim do
  ciclo do café.
Crise do Café e
        Industrializaçào:
Maior impulso – 1929 – indústria
apresenta índices de crescimento maior
que a agricultura.
Menor produção de café = diversificação
agrícola.
Ciclo do café = acúmulo de capital =
infraestrutura atividades industriais.
Abundante mão de obra excedente dos
cafezais.
Segunda fase (1914 a 1955)
       Fase nacionalista
1930 – Getulio Vargas – menor influência
estrangeira no fornecimento de manufaturados.
Êxodo rural e aumento do mercado consumidor.
Estado – grande transformador da época –
investimentos pesados em infra-estrutura,
energia e portos.
Criação da CSN, CVRD e outras.
Investimentos pouco atraentes ao capital
privado.
Governo Vargas (1930-1956)
Industrialização de subtituição as importações.
– MEDIDAS DE INCENTIVO A INDUSTRIALIZAÇÃO
Desvalorização da moeda nacional; (produto
importado + caro)
Leis que retringiam ou proibiam as importações
de produtos fabricados no Brasil.
KEYNESIANISMO – intervenção do Estado.
Governo Vargas (1930-1956)
1934 – Nova Constituição
regulamentando as relações de trabalho.
    Criação do salário mínimo;
    Férias anuais;
    Descanso semanal remunerado, etc.
   Nova Constituição em 1937
   Em 1945 Getúlio Vargas foi deposto retornando
    ao poder em 1950 eleito pelo povo, retornou
    com seu projeto nacionalista criando a
    Elétrobras, BNDES.
Governo Vargas (1930-1956)
Em meio a uma séria crise política em
1954 Vargas se suícidou e seu vice Café
Filho assumiu o poder até 1956.
Terceira fase 1956 a 1990
Desenvolvimento acelerado
Governo JK (1956-1961)
PLANO DE METAS: (50 anos em 5)
abertura do mercado brasileiro;
investimentos externos no Brasil
geração de emprego
construção de Brasília
indústria automobilísticas/ auto peças/
pneumáticos/ elétrica
siderúrgicas/ corporações internacionais.
Tríplice aliança sobre o qual se estrutura o parque
  nacional brasileiro.
Industrias de Base – criada com capitais estatais,
  destacando a CSN, Cosipa, Usiminas e
  Petrobras.
Industrias de bens de consumo não duráveis –
  prevalecem capitais privados nacionais. Ex;
  indústria alimentícia, bebidas, beneficiamento de
  produtos agrícolas, têxteis e torrefação de café.
Industrias de bens de consumo duráveis –
  controlado em grande parte nas mãos dos capitais
  privados internacionais. Ex; automobilística e
  eletrodomésticos.
Governo JK (1956-1961)

O Plano de Metas veio acompanhado do
aumento da inflação e da Dívida Externa.
Concentração do parque industrial na
região sudeste.
Disparidades regionais;
Aumento das migrações internas;
Para promover o Desenvolvimento das
   demais regiões brasileiras criou:
SUDENE: Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste.
SUDAM: Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia.
SUDECO: Superintendência de Desenvolvimento do Centro-
Oeste.

SUDESUL: Superintendência de Desenvolvimento do Sul.
SUDEVAP: Superintendência de Desenvolvimento do Vale do
Paraíba.

CODEVASF:             Companhia de Desenvolvimento do Vale do
São Francisco.
(extinta no governo FHC e reativada no governo Lula.
O aumento da inflação
desencadeou a crise econômica
 e política que levou ao Golpe
         Militar de 1964.
1964 – 1985 Período Militar
INÍCIO:                                  FIM
    PIB – 43 lugar no planeta;           8 lugar
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“Milagre brasileiro” (1968-1973) – investimento
pesado na construção civil (estradas, pontes,
viadutos, etc...), reestruturação das estatais.
Investimento em indústria de base, construção
de estradas, pontes e viadutos.
Programas voltados para a Integração do
Brasil.
1964 – 1985 Período Militar
Obras Faraônicas:
– Transamazônica;
– Acordo Nuclear (Brasil – Alemanha)
 O parque industrial cresceu de forma
  significativa mas a qualidade de vida dos
  trabalhadores piorou.
 O lucro dos empresários foi ampliado com a
  diminuição do salário dos trabalhadores.
1964 – 1985 Período Militar
DELFIM NETO: “É necessário fazer o bolo
(economia) crescer para depois repartí-lo”)

“Exportar é o que importa”. (soluções
encontradas)
    Arrocho salarial;
    Subsídio fiscal para exportação;
    Negligência em relação ao meio ambiente.
       MEDIDAS QUE PREJUDICARAM O MERCADO
                           INTERNO.
1964 – 1985 Período Militar
PARADOXO: Economia cresce mas o
povo empobrece.

Com o aumento dos encargos as
importações as empresas ficaram
sucateadas e perderam a competitividade
no mercado internacional.
Década de 1980 – década
          perdida.
As taxas de juros bateram recordes
históricos 14% ao ano.
CIRANDA FINANCEIRA:
– Estatização de empresas que estavam
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– Pouca arrecadação de impostos =
  deteriorização dos setores sociais.
1964 – 1985 Período Militar
O objetivo do Governo Militar era o
crescimento do PIB e da Balança
Comercial em detrimento dos setores
sociais.
Fim do período militar 1985 – depois de
muitas manifestações populares a favor
de eleições diretas para presidente.
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Saturação do mercado dos países
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  • 1. Industrialização Brasileira
  • 2. Inicio Portugal (durante três séculos) proíbe manufaturas na colônia. Desenvolve-se somente a agricultura no Brasil colônia. Séc. XVII – cana-de-açúcar, pecuária, mineração. Séc. XVIII - cana-de-açúcar, pecuária, mineração, algodão. Séc. XX – complexo cafeeiro exportador, pólo canavieiro e algodoeiro, pólo da borracha e economias complementares.
  • 3. Primeira fase: o surto (1808 a 1914) Dom João estimula a construção de algumas fábricas no Brasil. Pequeno mercado interno – escravatura Desinteresse das elites nacionais (lucravam somente com a agricultura). Dependência tecnológica da Inglaterra.
  • 4. O café O capital cafeeiro e seus excedentes formam o mercado consumidor em São Paulo. O Porto de Santos e ferrovias instaladas viabilizam a nova atividade econômica. Bens de consumo não duráveis – textil, cosméticos, alimentos higiene e limpeza. Resultado – péssimas condições de trabalho deixado pela herança escravista, criando cortiço e favelas (ausência de Leis Trabalhistas). 1929 (quebra da Bolsa de Nova York) – fim do ciclo do café.
  • 5. Crise do Café e Industrializaçào: Maior impulso – 1929 – indústria apresenta índices de crescimento maior que a agricultura. Menor produção de café = diversificação agrícola. Ciclo do café = acúmulo de capital = infraestrutura atividades industriais. Abundante mão de obra excedente dos cafezais.
  • 6. Segunda fase (1914 a 1955) Fase nacionalista 1930 – Getulio Vargas – menor influência estrangeira no fornecimento de manufaturados. Êxodo rural e aumento do mercado consumidor. Estado – grande transformador da época – investimentos pesados em infra-estrutura, energia e portos. Criação da CSN, CVRD e outras. Investimentos pouco atraentes ao capital privado.
  • 7. Governo Vargas (1930-1956) Industrialização de subtituição as importações. – MEDIDAS DE INCENTIVO A INDUSTRIALIZAÇÃO Desvalorização da moeda nacional; (produto importado + caro) Leis que retringiam ou proibiam as importações de produtos fabricados no Brasil. KEYNESIANISMO – intervenção do Estado.
  • 8. Governo Vargas (1930-1956) 1934 – Nova Constituição regulamentando as relações de trabalho. Criação do salário mínimo; Férias anuais; Descanso semanal remunerado, etc. Nova Constituição em 1937 Em 1945 Getúlio Vargas foi deposto retornando ao poder em 1950 eleito pelo povo, retornou com seu projeto nacionalista criando a Elétrobras, BNDES.
  • 9. Governo Vargas (1930-1956) Em meio a uma séria crise política em 1954 Vargas se suícidou e seu vice Café Filho assumiu o poder até 1956.
  • 10. Terceira fase 1956 a 1990 Desenvolvimento acelerado
  • 11. Governo JK (1956-1961) PLANO DE METAS: (50 anos em 5) abertura do mercado brasileiro; investimentos externos no Brasil geração de emprego construção de Brasília indústria automobilísticas/ auto peças/ pneumáticos/ elétrica siderúrgicas/ corporações internacionais.
  • 12. Tríplice aliança sobre o qual se estrutura o parque nacional brasileiro. Industrias de Base – criada com capitais estatais, destacando a CSN, Cosipa, Usiminas e Petrobras. Industrias de bens de consumo não duráveis – prevalecem capitais privados nacionais. Ex; indústria alimentícia, bebidas, beneficiamento de produtos agrícolas, têxteis e torrefação de café. Industrias de bens de consumo duráveis – controlado em grande parte nas mãos dos capitais privados internacionais. Ex; automobilística e eletrodomésticos.
  • 13. Governo JK (1956-1961) O Plano de Metas veio acompanhado do aumento da inflação e da Dívida Externa. Concentração do parque industrial na região sudeste. Disparidades regionais; Aumento das migrações internas;
  • 14. Para promover o Desenvolvimento das demais regiões brasileiras criou: SUDENE: Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. SUDAM: Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. SUDECO: Superintendência de Desenvolvimento do Centro- Oeste. SUDESUL: Superintendência de Desenvolvimento do Sul. SUDEVAP: Superintendência de Desenvolvimento do Vale do Paraíba. CODEVASF: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. (extinta no governo FHC e reativada no governo Lula.
  • 15. O aumento da inflação desencadeou a crise econômica e política que levou ao Golpe Militar de 1964.
  • 16. 1964 – 1985 Período Militar INÍCIO: FIM PIB – 43 lugar no planeta; 8 lugar Dívida externa – 3,7 bi de dólares 95 bi de dólares “Milagre brasileiro” (1968-1973) – investimento pesado na construção civil (estradas, pontes, viadutos, etc...), reestruturação das estatais. Investimento em indústria de base, construção de estradas, pontes e viadutos. Programas voltados para a Integração do Brasil.
  • 17. 1964 – 1985 Período Militar Obras Faraônicas: – Transamazônica; – Acordo Nuclear (Brasil – Alemanha)  O parque industrial cresceu de forma significativa mas a qualidade de vida dos trabalhadores piorou.  O lucro dos empresários foi ampliado com a diminuição do salário dos trabalhadores.
  • 18. 1964 – 1985 Período Militar DELFIM NETO: “É necessário fazer o bolo (economia) crescer para depois repartí-lo”) “Exportar é o que importa”. (soluções encontradas) Arrocho salarial; Subsídio fiscal para exportação; Negligência em relação ao meio ambiente. MEDIDAS QUE PREJUDICARAM O MERCADO INTERNO.
  • 19. 1964 – 1985 Período Militar PARADOXO: Economia cresce mas o povo empobrece. Com o aumento dos encargos as importações as empresas ficaram sucateadas e perderam a competitividade no mercado internacional.
  • 20. Década de 1980 – década perdida. As taxas de juros bateram recordes históricos 14% ao ano. CIRANDA FINANCEIRA: – Estatização de empresas que estavam falindo. – 20% do PIB gerado por empresas estatais; – Pouca arrecadação de impostos = deteriorização dos setores sociais.
  • 21. 1964 – 1985 Período Militar O objetivo do Governo Militar era o crescimento do PIB e da Balança Comercial em detrimento dos setores sociais. Fim do período militar 1985 – depois de muitas manifestações populares a favor de eleições diretas para presidente.
  • 22. Anos 90 Saturação do mercado dos países desenvolvidos fez com que as indústrias busquem novos consumidores nos países em desenvolvimento. Privatizações Controle da inflação