Pequena apresentação sobre o fenômeno conhecido como Primavera Árabe ocorrido no norte da África e na Península Arábica. Interessante para estudantes que farão o ENEM 2012, vestibulares e concursos públicos onde são cobrados conhecimentos gerais dos candidatos.
Movimento de Reconceituação do S.S. na América Latina
Primavera Árabe
1. PRIMAVERA ÁRABE
Prof. Sílvio R. Faria
@sirofa fb.com/silviorfaria silviofaria@outlook.com
2. PRIMAVERA ÁRABE
"Nós venceremos" em árabe. Bandeiras da Líbia, Síria, Iêmen, Tunísia e Egito durante protesto em
Sanaa, capital iemenita, contra o presidente Saleh, em outubro de 2011
3. É uma analogia à
Primavera de Praga (Tchecoslováquia,
1968)
e à Primavera de Pequim (China, 1978)
4. • Trata-se de um conjunto de revoluções
populares que põem fim a ditaduras
militarizadas de décadas nos países;
• Localizadas entre o norte da África e a
península Arábica;
5.
6. •Deflagrada pela suicídio por imolação em público
de um jovem desempregado na Tunísia em
dezembro/2010
Mohamed Bouazizi
7. •Pedem democracia, liberdades políticas e
de expressão
•Lutam contra o desemprego, a carestia e o
corte de verbas sociais
•*Relação com as medidas impostas pelo
FMI
8. •Os países são governados por regimes autocratas,
onde a autoridade se concentra num partido ou
pessoa - rei, ditador ou presidente;
•Onde há aparente "democracia" os expoentes
partidos opositores são banidos e as eleições
fraudadas
•Os dirigentes se mantém no poder amparados por
forças de segurança implacáveis
9. •A elite dominante é corrupta
•A população sobrevive na pobreza, com elevado
desemprego, alto custo de vida, agravados pela crise
econômica global;
•Alta muito grande dos alimentos nos últimos anos -
um dos principais estopins da crise árabe.
10. •Cerca de metade da população é jovem e com
acesso à educação, frequentemente até a
universidade;
•Desiludida pela falta de emprego, de perspectivas;
•Os jovens não se identificam com os valores
antidemocráticos das elites políticas e econômicas.
11. BREVE HISTÓRICO
•Em menos de um mês (13/01 a 11/02/2011) revoluções
populares derrubaram os ditadores da Tunísia (Zine al-
Abidine Ben Ali) e do Egito (Hosni Mubarak);
•Pela primeira vez o povo derrubou um governante na região;
•O fim do regime de Mubarak no Egito - mais influente e
populoso do mundo árabe - contagiou de vez a região;
12. •Os protestos atingiram rapidamente o Iêmen, o
Barein, a Líbia e a Síria;
•Os governantes resistiram com apoio de militares e
forças de segurança;
•As manifestações foram reprimidas de forma
violenta;
13. •Fase turbulenta e incerta, graves crises política,
insurgência armada, intervenção militar externa e
lutas sectárias;
•Após meses de conflitos, outros dois ditadores
perderam o poder: Muammar Kadafi (Líbia) e Ali
Abdullah Saleh (Iêmen);
•Marrocos e Jordânia ocorreram protestos
menores, contidos por meio de reformas políticas e
sociais.
14. LÍBIA E SÍRIA
•Com o desenrolar dos protestos na região os
governos dos dois países ficaram sob pressão dos
países ocidentais;
•São acusados de praticar a violência
indiscriminada contra a população civil;
•A ditadura de Muammar Kadafi foi derrubada em
Agosto/2011 após seis meses de revolta armada e
cinco meses de bombardeios da OTAN (IT, FR, RU
e EUA);
15. •A morte violenta de Kadafi simbolizou o fim do
conflito que custou a vida de mais de seis mil
pessoas nas primeiras semanas;
•Após 42 anos de ditadura o país não tem
experiência democráticas;
•O principal desafio é desmobilizar e unificar as
todas as milícias formadas sob um comando
central;
16.
17. •Na Síria, Bashar al-Assad reprime brutalmente os
protestos por democracia;
•Desde o fim de 2011 os conflitos se tornaram uma
luta armada contra o regime;
•Oposição entre o Exército Livre da Síria e as forças
de al-Assad;
•Minoria alauíta (~10%) associada ao governo
contra a maioria sunita;
18. •Aliada do Irã e adversária de Israel;
•Os países ocidentais tentaram pressionar al-Assad
a fazer uma abertura política, sem sucesso;
•Com o agravamento da repressão aos protestos e
dos massacres de civis, aumentou a pressão
externa pela saída de al-Assad do poder;
19. •Potências ocidentais e a Liga Árabe decretaram
sanções ao regime;
•A Turquia, antiga aliada, tornou-se oposição
armada e política contra o regime sírio;
•Após 19 meses de conflito, estima-se algo em
torno de 30.000 mortos.