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CURRÍCULOS DE NÍVEL ELEVADO 
NO ENSINO DAS CIÊNCIAS 
CONCEPTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO 
E DAS CAPACIDADES 
27 . OUTUBRO . 2014 
Conselho Nacional de Educação 
Ana Maria Morais 
Isabel Pestana Neves 
Instituto de Educação, Universidade de Lisboa 
Margarida Afonso 
ESE de Castelo Branco / IE, UL 
Sílvia Ferreira 
EBI do Carregado / IE, UL
O que mostra a 
investigação? 
 1º ciclo 
 2º ciclo 
 3º ciclo 
Currículos de ciências 
conceptualmente exigentes 
Proposta de 
mudança 
 Inter-relação 
fotossíntese/respiração
CURRÍCULOS 
(DPO) 
Nível de exigência 
conceptual 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Morais  Neves, 2012 
Exigência conceptual e investigação no 
contexto educacional das ciências 
Complexidade do conhecimento 
científico 
Complexidade da relação entre 
discursos 
Complexidade das capacidades 
cognitivas 
Princípios específicos 
do 
currículo 
Princípios gerais 
do 
currículo 
Processos de 
recontextualização 
Processos de 
recontextualização 
MANUAIS ESCOLARES 
DPR 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
CONCEPTUALIZAÇÃO DO 
CONHECIMENTO E DAS CAPACIDADES 
EM CURRÍCULOS 
RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO
A exigência conceptual no ensino básico – 
do 1º ao 9º ano de escolaridade 
A investigação tem procurado contribuir para um melhor 
conhecimento da educação científica promovida nos primeiros anos 
de escolaridade em termos de exigência conceptual. 
O QUE O COMO 
IntradisciplinaridadConhecimentos e 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Relação entre conhecimentos 
científicos/não científicos 
Capacidades 
cognitivas gerais 
Capacidades 
investigativas 
científicos 
Exigência Conceptual 
(dimensões analisadas) 
geral específico/ciências interno externo
Documentos 
Competências 
Essenciais 
Orientações 
curriculares 
Programas 
Manuais Escolares 
Práticas 
Pedagógicas dos 
Professores 
Contexto de Avaliação 
Indicador – Intradisciplinaridade 
Grau 1 – Enumera os produtos vulcânicos 
emitidos. 
Grau 2 – Refere as várias funções do sangue. 
Grau 3 – Comenta a afirmação: “Os 
decompositores são fundamentais no equilíbrio 
dos ecossistemas”. 
Grau 4 – Relaciona a ocorrência de sismos com a 
ação de forças que se desenvolvem no interior da 
Terra. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Manuais escolares do 3º CEB 
A exigência conceptual no ensino básico – 
do 1º ao 9º ano de escolaridade
Resultados da investigação 
Capacidades cognitivas 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Afonso et al., 2013 
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 
0% 
CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP 
G4 
G3 
G2 
G1
Resultados da investigação 
Conhecimentos científicos 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Afonso et al., 2013 
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 
0% 
CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP 
G4 
G3 
G2 
G1
Resultados da investigação 
Relações intradisciplinares 
100% 
80% 
60% 
40% 
20% 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Afonso et al., 2013 
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 
0% 
CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP 
G4 
G3 
G2 
G1
Considerações finais 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Afonso et al., 2013 
Resultado-Síntese 
Os documentos analisados revelam níveis baixos de exigência 
conceptual e os níveis de exigência conceptual tendem a ser 
cada vez mais baixos à medida que passamos do documento 
das competências essenciais para os manuais escolares e para 
a prática pedagógica dos professores (fichas de avaliação).
Considerações finais 
Políticas educativas para a melhoria da educação científica 
Valorização da exigência conceptual, como dimensão de uma 
educação científica com significado: A promoção de níveis 
elevados de exigência conceptual é essencial em qualquer nível 
de ensino. 
Produção de materiais de apoio, para professores e para 
alunos, de elevada qualidade conceptual e processual, que 
facilite a promoção de níveis elevados de exigência conceptual. 
Coerência horizontal e vertical na aprendizagem dos conceitos 
científicos e no desenvolvimento dos processos investigativos 
com níveis de complexidade e abrangência crescentes. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Afonso et al., 2013
CONCEPTUALIZAÇÃO DO 
CONHECIMENTO E DAS CAPACIDADES 
EM CURRÍCULOS 
PROPOSTA DE MUDANÇA
A ciência inclui áreas inter-relacionadas de uma grande 
abrangência, como a Biologia, a Geologia, a Física e a 
Química, e que continuam a expandir-se a uma 
velocidade cada vez maior. A simples memorização dos 
detalhes factuais destas áreas tão abrangentes não é 
uma opção viável. 
De que modo o processo de ensino/aprendizagem pode 
ir além dos factos e desenvolver uma visão coerente da 
ciência? 
Campbell  Reece, 2008
Proposta de mudança 
Inter-relação fotossíntese/respiração 
A temática da complementaridade entre os processos de 
fotossíntese e respiração deve ser abordada no ensino 
básico, contribuindo para o desenvolvimento da literacia 
científica dos alunos. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Amir  Tamir, 1994; Millar  Osborne, 1998 
Os alunos apresentam diversas conceções alternativas 
sobre esta temática. 
Melillán, Cañal  Vega, 2006
Proposta de mudança 
Inter-relação fotossíntese/respiração 
A fotossíntese e a respiração são dois processos 
fundamentais que influenciam o ciclo de matéria e o fluxo 
de energia na biosfera. Para compreender de que forma 
um organismo, um ecossistema ou a biosfera funcionam, é 
necessário perceber as diferenças entre os dois processos 
metabólicos, bem como os aspetos que têm em comum e 
a inter-relação entre eles. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Amir  Tamir, 1994
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
Conceito global: 
O fluxo de energia e o ciclo de matéria na Biosfera são 
assegurados pela relação fotossíntese/respiração. 
Principais conceitos: 
 Em qualquer ecossistema ocorrem simultaneamente a 
fotossíntese e a respiração, estando o ciclo do oxigénio 
estreitamente ligado ao ciclo do carbono. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
 A matéria orgânica que é fabricada 
através da fotossíntese, a partir da 
água e do dióxido de carbono com 
simultânea libertação de oxigénio, é 
degradada através da respiração dos 
seres vivos da qual resulta água e 
dióxido de carbono que ficam 
novamente disponíveis para a 
fotossíntese. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
(Morais, Neves  Galhardo, 1983)
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
 A matéria orgânica, que é sintetizada 
pelos organismos fotossintéticos, 
contém energia química que tem 
origem na energia luminosa e que se 
liberta através da respiração para ser 
utilizada pelos seres vivos, 
dissipando-se sob a forma de calor. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Energia luminosa 
Ecossistema 
Calor 
Calor 
Produtores 
(plantas e outros 
organismos 
fotossintéticos) 
Energia química 
Consumidores 
(como animais) 
Ciclo de 
matéria 
(Campbell  Reece, 2008)
Inter-relação fotossíntese/respiração 
Tubo 1 – água + 
azul-de-bromotimol 
Tubo 2 – água + azul-de- 
bromotimol + 
caracol 
Tubo 3 – água + azul-de- 
bromotimol + 
planta 
Tubo 4 – água + azul-de- 
caracol + planta 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Morais, Neves  Galhardo, 1983 
3º ciclo do EB 
1. Atividade laboratorial 
Tubo 
Resultados 
(cor do azul-de-bromotimol) 
Luz Escuras 
1 Azul Azul 
2 Amarelo Amarelo 
3 Azul Amarelo 
4 Azul Amarelo 
bromotimol + 
O azul-de-bromotimol é um indicador de CO2 que toma 
a cor amarela quando o meio é ácido (presença de CO2) 
e azul quando o meio é básico (ausência de CO2).
Nível de inquérito Questão Métodos 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Interpretação 
dos resultados 
1 (de confirmação) X X X 
2 (estruturado) X X 
3 (guiado) X 
4 (aberto) 
X – informação fornecida pelo professor. 
Bell et al., 2005 
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB – Atividade 1 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Morais, Neves  Galhardo, 1983
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
2. Atividade laboratorial 
O azul-de-metileno é um indicador de oxidação-redução 
que na sua forma oxidada, num ambiente rico em 
oxigénio, tem cor azul e na forma reduzida fica incolor, o 
que acontece quando o oxigénio é consumido. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Tubo 
Resultados 
(cor do azul-de-metileno) 
Luz Escuras 
1 Azul Azul 
2 Incolor Incolor 
3 Azul Incolor 
4 Azul claro Incolor 
Tubo 1 – água + 
azul-de-metileno 
Tubo 2 – água + azul-de- 
metileno + caracol 
Tubo 3 – água + azul-de- 
metileno + planta 
Tubo 4 – água + azul-de- 
metileno + caracol 
+ planta
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB – Conjunto das duas atividades 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Morais, Neves  Galhardo, 1983
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
3. Atividade laboratorial 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
28 
26 
24 
22 
20 
18 
16 
14 
0 1 2 3 4 5 
Temperatura (ºC) 
Dias 
A 
B 
Steane, s.d.
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB – Conjunto das três atividades 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Morais, Neves  Galhardo, 1983
Inter-relação fotossíntese/respiração 
3º ciclo do EB 
7. Compreender a importância dos fluxos de energia na dinâmica dos ecossistemas 
7.1. Indicar formas de transferência de energia existentes nos ecossistemas. 
7.2. Construir cadeias tróficas de ambientes marinhos, fluviais e terrestres. 
7.3. Elaborar diversos tipos de cadeias tróficas a partir de teias alimentares. 
7.4. Indicar impactes da ação humana que contribuam para a alteração da dinâmica das teias 
alimentares. 
7.5. Discutir medidas de minimização dos impactes da ação humana na alteração da 
dinâmica dos ecossistemas. 
8. Sintetizar o papel dos principais ciclos de matéria nos ecossistemas 
8.1. Explicar o modo como algumas atividades dos seres vivos (alimentação, respiração, 
fotossíntese) interferem nos ciclos de matéria. 
8.2. Explicitar a importância da reciclagem da matéria na dinâmica dos ecossistemas. 
8.3. Interpretar as principais fases do ciclo da água, do ciclo do carbono, do ciclo do oxigénio 
e do ciclo do azoto, a partir de esquemas. 
8.4. Justificar o modo como a ação humana pode interferir nos principais ciclos de matéria e 
afetar os ecossistemas. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
8º ano
Muitos currículos de ciências perderam a visão de uma 
estrutura curricular clara e consistente, com base em 
esquemas conceptuais. Em vez disso, existem 
aglomerados curriculares baseados numa diversidade 
de atividades a que falta coerência conceptual. 
Bybee, 2003
Coerência curricular 
Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis 
de escolaridade 
Nível de 
escola-ridade 
Explicitação dos conceitos Exemplos de exploração 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Níveis de 
organização 
biológica 
3º ciclo 
O fluxo de energia e o ciclo de matéria 
na Biosfera são assegurados pela 
relação fotossíntese/respiração. 
No estudo dos ecossistemas, 
relacionar o ciclo de matéria e 
de energia com a inter-relação 
fotossíntese/respiração. 
Ecossistema 
Fotossíntese: Em presença da luz, os 
seres vivos com clorofila, consomem 
CO2 e libertam o O2 e, neste processo, 
fabricam matéria orgânica. 
Respiração: Os seres vivos utilizam O2 
e libertam CO2 e, neste processo, 
asseguram a sua sobrevivência. 
No estudo da diversidade de 
plantas e animais, relacionar a 
libertação de O2 e o consumo 
de CO2 com a fotossíntese e 
o consumo de O2 e a 
libertação de CO2 com a 
respiração. 
2º ciclo 
1º ciclo 
Fotossíntese: As plantas precisam de 
água e de luz para sobreviverem. 
Respiração: Os seres vivos precisam de 
oxigénio para sobreviverem. 
No estudo dos fatores 
ambientais, relacionar alguns 
fatores abióticos (água, luz, 
oxigénio) com a vida das 
plantas e dos animais. 
Organismo 
Organismo
Coerência curricular 
Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis 
de escolaridade 
Nível de 
escola-ridade 
Explicitação dos conceitos Exemplos de exploração 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Níveis de 
organização 
biológica 
Ensino 
secundário 
3º ciclo 
O fluxo de energia e o ciclo de matéria 
na Ecosfera são assegurados pela 
relação fotossíntese/respiração. 
No estudo dos ecossistemas, 
relacionar o ciclo de matéria e 
de energia com a inter-relação 
fotossíntese/respiração. 
Ecossistema 
Fotossíntese: relacionar a 
taxa fotossintética com a 
intensidade luminosa, 
mediada, por exemplo, pela 
temperatura e CO2. 
Relação 
fotossíntese/respiração: 
relacionar o ciclo de Calvin 
com o ciclo de Krebs. 
Fotossíntese: A energia luminosa é 
convertida em energia química que é 
armazenada em compostos orgânicos 
(inclui as reações fotoquímicas e o 
ciclo de Calvin). 
Respiração celular: Através de vias 
catabólicas de respiração aeróbia e 
anaeróbia, as moléculas orgânicas 
são degradadas com produção de 
ATP (inclui a glicólise, o ciclo de Krebs 
e a fosforilação oxidativa). 
Celular 
Molecular
Coerência curricular 
Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis 
de escolaridade 
Nível de 
escolaridade 
Nível de alfabetismo científico 
(ex.: conceito de fotossíntese) 
Multidimensional 
(o aluno tem um conhecimento abrangente, detalhado e 
inter-relacionado do conceito) 
3º ciclo Estrutural 
(o aluno constrói um significado adequado do conceito) 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Funcional 
(o aluno é capaz de definir o conceito) 
2º ciclo 
1º ciclo Nominal 
(o aluno está consciente do conceito) 
Ensino 
secundário 
(BSCS, 1995) 
Conceito de fotossíntese
Coerência curricular 
Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis 
de escolaridade 
Nível de 
escolaridade 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Processos científicos 
Capacidades de processos científicos: 
- Formulação de problemas 
- Formulação de hipóteses 
- Planeamento experimental 
- Interpretação de resultados 
3º ciclo Interação simples de variáveis 
(qualitativas/quantitativas) 
Interação simples de variáveis 
(qualitativas/quantitativas) 
2º ciclo 
1º ciclo 
Interação complexa de variáveis 
(quantitativas) 
Ensino 
secundário 
Interação simples de variáveis 
(qualitativas/quantitativas) 
Níveis crescentes de complexidade
Coerência curricular 
Ausência de conteúdo desafiador 
Demasiada ênfase em factos e ausência de uma orientação conceptual 
Ausência de um foco instrucional 
Ausência de profundidade no tratamento dos conteúdos 
Tempo inadequado de aprendizagem 
Tempo reduzido e inadequado no caso de alguns conceitos e demasiado tempo no 
caso de outros 
Ausência de relações verticais e horizontais dos conteúdos 
Ausência de relações entre conhecimentos científicos e processos científicos nas 
dimensões horizontal e vertical do currículo 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências 
Bybee, 2003 
Críticas recentes aos currículos de ciências
Referências 
Afonso, M., Alveirinho, D., Tomás, H., Calado, S., Ferreira, S., Silva, P.,  Alves, V. (2013). Que ciência se 
aprende na escola?. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. 
Amir, R.,  Tamir, P. (1994). In-depth analysis of misconceptions as a basis for developing research-based 
remedial instruction: The case of photosynthesis. The American Biology Teacher, 56(2), 94-100. 
Bell, L. R., Smetana, L., Binns, I. (2005). Simplifying inquiry instruction: Assessing the inquiry level of 
classroom activities. The Science Teacher, 72(7), 30–33. 
BSCS (Biological Sciences Curriculum Studies) (1995). Developing biological literacy. Dubuque, Iowa: Kendall. 
BSCS (Biological Sciences Curriculum Studies) (2009). The Biology teacher’s handbook (4ª ed.). Arlington, 
VA: NSTA Press. 
Bybee, R. W. (2003). The teaching of science: Content, coherence, and congruence. Recuperado de 
http://brandwein.org/lecture/bybee 
Campbell, N.,  Reece, J. (2008). Biology (8ª ed.). San Francisco: Pearson/ Benjamin Cummings. 
Domingos (atualmente Morais), A. M., Neves, I. P.,  Galhardo, L. (1983). Ciências do Ambiente: Livro do 
professor. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 
Melillán, M. C., Cañal, P.,  Vega, M. R. (2006). Las concepciones de los estudiantes sobre la fotosíntesis y la 
respiración: Una revisión sobre la investigación didáctica en el campo de la enseñanza y el aprendizaje de 
la nutrición de las plantas. Enseñanza de las Ciencias, 24(3), 401-410. 
Millar, R.,  Osborne, J. (1998). Beyond 2000: Science education for the future. London: King’s College 
London School of Education. 
Steane, R. (s.d.). The respiration process. Recuperado de http://www.biotopics.co.uk/humans/respro.html. 
Currículos de nível elevado no ensino das ciências

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Conceptualização do conhecimento e das capacidades em currículos: Resultados de investigação e propostas de mudança

  • 1. CURRÍCULOS DE NÍVEL ELEVADO NO ENSINO DAS CIÊNCIAS CONCEPTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO E DAS CAPACIDADES 27 . OUTUBRO . 2014 Conselho Nacional de Educação Ana Maria Morais Isabel Pestana Neves Instituto de Educação, Universidade de Lisboa Margarida Afonso ESE de Castelo Branco / IE, UL Sílvia Ferreira EBI do Carregado / IE, UL
  • 2. O que mostra a investigação? 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Currículos de ciências conceptualmente exigentes Proposta de mudança Inter-relação fotossíntese/respiração
  • 3. CURRÍCULOS (DPO) Nível de exigência conceptual Currículos de nível elevado no ensino das ciências Morais Neves, 2012 Exigência conceptual e investigação no contexto educacional das ciências Complexidade do conhecimento científico Complexidade da relação entre discursos Complexidade das capacidades cognitivas Princípios específicos do currículo Princípios gerais do currículo Processos de recontextualização Processos de recontextualização MANUAIS ESCOLARES DPR PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
  • 4. CONCEPTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO E DAS CAPACIDADES EM CURRÍCULOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO
  • 5. A exigência conceptual no ensino básico – do 1º ao 9º ano de escolaridade A investigação tem procurado contribuir para um melhor conhecimento da educação científica promovida nos primeiros anos de escolaridade em termos de exigência conceptual. O QUE O COMO IntradisciplinaridadConhecimentos e Currículos de nível elevado no ensino das ciências Relação entre conhecimentos científicos/não científicos Capacidades cognitivas gerais Capacidades investigativas científicos Exigência Conceptual (dimensões analisadas) geral específico/ciências interno externo
  • 6. Documentos Competências Essenciais Orientações curriculares Programas Manuais Escolares Práticas Pedagógicas dos Professores Contexto de Avaliação Indicador – Intradisciplinaridade Grau 1 – Enumera os produtos vulcânicos emitidos. Grau 2 – Refere as várias funções do sangue. Grau 3 – Comenta a afirmação: “Os decompositores são fundamentais no equilíbrio dos ecossistemas”. Grau 4 – Relaciona a ocorrência de sismos com a ação de forças que se desenvolvem no interior da Terra. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Manuais escolares do 3º CEB A exigência conceptual no ensino básico – do 1º ao 9º ano de escolaridade
  • 7. Resultados da investigação Capacidades cognitivas 100% 80% 60% 40% 20% Currículos de nível elevado no ensino das ciências Afonso et al., 2013 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 0% CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP G4 G3 G2 G1
  • 8. Resultados da investigação Conhecimentos científicos 100% 80% 60% 40% 20% Currículos de nível elevado no ensino das ciências Afonso et al., 2013 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 0% CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP G4 G3 G2 G1
  • 9. Resultados da investigação Relações intradisciplinares 100% 80% 60% 40% 20% Currículos de nível elevado no ensino das ciências Afonso et al., 2013 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 0% CE Prog PP CE Prog PP CE OC PP G4 G3 G2 G1
  • 10. Considerações finais Currículos de nível elevado no ensino das ciências Afonso et al., 2013 Resultado-Síntese Os documentos analisados revelam níveis baixos de exigência conceptual e os níveis de exigência conceptual tendem a ser cada vez mais baixos à medida que passamos do documento das competências essenciais para os manuais escolares e para a prática pedagógica dos professores (fichas de avaliação).
  • 11. Considerações finais Políticas educativas para a melhoria da educação científica Valorização da exigência conceptual, como dimensão de uma educação científica com significado: A promoção de níveis elevados de exigência conceptual é essencial em qualquer nível de ensino. Produção de materiais de apoio, para professores e para alunos, de elevada qualidade conceptual e processual, que facilite a promoção de níveis elevados de exigência conceptual. Coerência horizontal e vertical na aprendizagem dos conceitos científicos e no desenvolvimento dos processos investigativos com níveis de complexidade e abrangência crescentes. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Afonso et al., 2013
  • 12. CONCEPTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO E DAS CAPACIDADES EM CURRÍCULOS PROPOSTA DE MUDANÇA
  • 13. A ciência inclui áreas inter-relacionadas de uma grande abrangência, como a Biologia, a Geologia, a Física e a Química, e que continuam a expandir-se a uma velocidade cada vez maior. A simples memorização dos detalhes factuais destas áreas tão abrangentes não é uma opção viável. De que modo o processo de ensino/aprendizagem pode ir além dos factos e desenvolver uma visão coerente da ciência? Campbell Reece, 2008
  • 14. Proposta de mudança Inter-relação fotossíntese/respiração A temática da complementaridade entre os processos de fotossíntese e respiração deve ser abordada no ensino básico, contribuindo para o desenvolvimento da literacia científica dos alunos. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Amir Tamir, 1994; Millar Osborne, 1998 Os alunos apresentam diversas conceções alternativas sobre esta temática. Melillán, Cañal Vega, 2006
  • 15. Proposta de mudança Inter-relação fotossíntese/respiração A fotossíntese e a respiração são dois processos fundamentais que influenciam o ciclo de matéria e o fluxo de energia na biosfera. Para compreender de que forma um organismo, um ecossistema ou a biosfera funcionam, é necessário perceber as diferenças entre os dois processos metabólicos, bem como os aspetos que têm em comum e a inter-relação entre eles. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Amir Tamir, 1994
  • 16. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB Conceito global: O fluxo de energia e o ciclo de matéria na Biosfera são assegurados pela relação fotossíntese/respiração. Principais conceitos: Em qualquer ecossistema ocorrem simultaneamente a fotossíntese e a respiração, estando o ciclo do oxigénio estreitamente ligado ao ciclo do carbono. Currículos de nível elevado no ensino das ciências
  • 17. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB A matéria orgânica que é fabricada através da fotossíntese, a partir da água e do dióxido de carbono com simultânea libertação de oxigénio, é degradada através da respiração dos seres vivos da qual resulta água e dióxido de carbono que ficam novamente disponíveis para a fotossíntese. Currículos de nível elevado no ensino das ciências (Morais, Neves Galhardo, 1983)
  • 18. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB A matéria orgânica, que é sintetizada pelos organismos fotossintéticos, contém energia química que tem origem na energia luminosa e que se liberta através da respiração para ser utilizada pelos seres vivos, dissipando-se sob a forma de calor. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Energia luminosa Ecossistema Calor Calor Produtores (plantas e outros organismos fotossintéticos) Energia química Consumidores (como animais) Ciclo de matéria (Campbell Reece, 2008)
  • 19. Inter-relação fotossíntese/respiração Tubo 1 – água + azul-de-bromotimol Tubo 2 – água + azul-de- bromotimol + caracol Tubo 3 – água + azul-de- bromotimol + planta Tubo 4 – água + azul-de- caracol + planta Currículos de nível elevado no ensino das ciências Morais, Neves Galhardo, 1983 3º ciclo do EB 1. Atividade laboratorial Tubo Resultados (cor do azul-de-bromotimol) Luz Escuras 1 Azul Azul 2 Amarelo Amarelo 3 Azul Amarelo 4 Azul Amarelo bromotimol + O azul-de-bromotimol é um indicador de CO2 que toma a cor amarela quando o meio é ácido (presença de CO2) e azul quando o meio é básico (ausência de CO2).
  • 20. Nível de inquérito Questão Métodos Currículos de nível elevado no ensino das ciências Interpretação dos resultados 1 (de confirmação) X X X 2 (estruturado) X X 3 (guiado) X 4 (aberto) X – informação fornecida pelo professor. Bell et al., 2005 Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB
  • 21. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB – Atividade 1 Currículos de nível elevado no ensino das ciências Morais, Neves Galhardo, 1983
  • 22. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB 2. Atividade laboratorial O azul-de-metileno é um indicador de oxidação-redução que na sua forma oxidada, num ambiente rico em oxigénio, tem cor azul e na forma reduzida fica incolor, o que acontece quando o oxigénio é consumido. Currículos de nível elevado no ensino das ciências Tubo Resultados (cor do azul-de-metileno) Luz Escuras 1 Azul Azul 2 Incolor Incolor 3 Azul Incolor 4 Azul claro Incolor Tubo 1 – água + azul-de-metileno Tubo 2 – água + azul-de- metileno + caracol Tubo 3 – água + azul-de- metileno + planta Tubo 4 – água + azul-de- metileno + caracol + planta
  • 23. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB – Conjunto das duas atividades Currículos de nível elevado no ensino das ciências Morais, Neves Galhardo, 1983
  • 24. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB 3. Atividade laboratorial Currículos de nível elevado no ensino das ciências 28 26 24 22 20 18 16 14 0 1 2 3 4 5 Temperatura (ºC) Dias A B Steane, s.d.
  • 25. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB – Conjunto das três atividades Currículos de nível elevado no ensino das ciências Morais, Neves Galhardo, 1983
  • 26. Inter-relação fotossíntese/respiração 3º ciclo do EB 7. Compreender a importância dos fluxos de energia na dinâmica dos ecossistemas 7.1. Indicar formas de transferência de energia existentes nos ecossistemas. 7.2. Construir cadeias tróficas de ambientes marinhos, fluviais e terrestres. 7.3. Elaborar diversos tipos de cadeias tróficas a partir de teias alimentares. 7.4. Indicar impactes da ação humana que contribuam para a alteração da dinâmica das teias alimentares. 7.5. Discutir medidas de minimização dos impactes da ação humana na alteração da dinâmica dos ecossistemas. 8. Sintetizar o papel dos principais ciclos de matéria nos ecossistemas 8.1. Explicar o modo como algumas atividades dos seres vivos (alimentação, respiração, fotossíntese) interferem nos ciclos de matéria. 8.2. Explicitar a importância da reciclagem da matéria na dinâmica dos ecossistemas. 8.3. Interpretar as principais fases do ciclo da água, do ciclo do carbono, do ciclo do oxigénio e do ciclo do azoto, a partir de esquemas. 8.4. Justificar o modo como a ação humana pode interferir nos principais ciclos de matéria e afetar os ecossistemas. Currículos de nível elevado no ensino das ciências 8º ano
  • 27. Muitos currículos de ciências perderam a visão de uma estrutura curricular clara e consistente, com base em esquemas conceptuais. Em vez disso, existem aglomerados curriculares baseados numa diversidade de atividades a que falta coerência conceptual. Bybee, 2003
  • 28. Coerência curricular Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis de escolaridade Nível de escola-ridade Explicitação dos conceitos Exemplos de exploração Currículos de nível elevado no ensino das ciências Níveis de organização biológica 3º ciclo O fluxo de energia e o ciclo de matéria na Biosfera são assegurados pela relação fotossíntese/respiração. No estudo dos ecossistemas, relacionar o ciclo de matéria e de energia com a inter-relação fotossíntese/respiração. Ecossistema Fotossíntese: Em presença da luz, os seres vivos com clorofila, consomem CO2 e libertam o O2 e, neste processo, fabricam matéria orgânica. Respiração: Os seres vivos utilizam O2 e libertam CO2 e, neste processo, asseguram a sua sobrevivência. No estudo da diversidade de plantas e animais, relacionar a libertação de O2 e o consumo de CO2 com a fotossíntese e o consumo de O2 e a libertação de CO2 com a respiração. 2º ciclo 1º ciclo Fotossíntese: As plantas precisam de água e de luz para sobreviverem. Respiração: Os seres vivos precisam de oxigénio para sobreviverem. No estudo dos fatores ambientais, relacionar alguns fatores abióticos (água, luz, oxigénio) com a vida das plantas e dos animais. Organismo Organismo
  • 29. Coerência curricular Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis de escolaridade Nível de escola-ridade Explicitação dos conceitos Exemplos de exploração Currículos de nível elevado no ensino das ciências Níveis de organização biológica Ensino secundário 3º ciclo O fluxo de energia e o ciclo de matéria na Ecosfera são assegurados pela relação fotossíntese/respiração. No estudo dos ecossistemas, relacionar o ciclo de matéria e de energia com a inter-relação fotossíntese/respiração. Ecossistema Fotossíntese: relacionar a taxa fotossintética com a intensidade luminosa, mediada, por exemplo, pela temperatura e CO2. Relação fotossíntese/respiração: relacionar o ciclo de Calvin com o ciclo de Krebs. Fotossíntese: A energia luminosa é convertida em energia química que é armazenada em compostos orgânicos (inclui as reações fotoquímicas e o ciclo de Calvin). Respiração celular: Através de vias catabólicas de respiração aeróbia e anaeróbia, as moléculas orgânicas são degradadas com produção de ATP (inclui a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa). Celular Molecular
  • 30. Coerência curricular Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis de escolaridade Nível de escolaridade Nível de alfabetismo científico (ex.: conceito de fotossíntese) Multidimensional (o aluno tem um conhecimento abrangente, detalhado e inter-relacionado do conceito) 3º ciclo Estrutural (o aluno constrói um significado adequado do conceito) Currículos de nível elevado no ensino das ciências Funcional (o aluno é capaz de definir o conceito) 2º ciclo 1º ciclo Nominal (o aluno está consciente do conceito) Ensino secundário (BSCS, 1995) Conceito de fotossíntese
  • 31. Coerência curricular Inter-relação fotossíntese/respiração em vários níveis de escolaridade Nível de escolaridade Currículos de nível elevado no ensino das ciências Processos científicos Capacidades de processos científicos: - Formulação de problemas - Formulação de hipóteses - Planeamento experimental - Interpretação de resultados 3º ciclo Interação simples de variáveis (qualitativas/quantitativas) Interação simples de variáveis (qualitativas/quantitativas) 2º ciclo 1º ciclo Interação complexa de variáveis (quantitativas) Ensino secundário Interação simples de variáveis (qualitativas/quantitativas) Níveis crescentes de complexidade
  • 32. Coerência curricular Ausência de conteúdo desafiador Demasiada ênfase em factos e ausência de uma orientação conceptual Ausência de um foco instrucional Ausência de profundidade no tratamento dos conteúdos Tempo inadequado de aprendizagem Tempo reduzido e inadequado no caso de alguns conceitos e demasiado tempo no caso de outros Ausência de relações verticais e horizontais dos conteúdos Ausência de relações entre conhecimentos científicos e processos científicos nas dimensões horizontal e vertical do currículo Currículos de nível elevado no ensino das ciências Bybee, 2003 Críticas recentes aos currículos de ciências
  • 33. Referências Afonso, M., Alveirinho, D., Tomás, H., Calado, S., Ferreira, S., Silva, P., Alves, V. (2013). Que ciência se aprende na escola?. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. Amir, R., Tamir, P. (1994). In-depth analysis of misconceptions as a basis for developing research-based remedial instruction: The case of photosynthesis. The American Biology Teacher, 56(2), 94-100. Bell, L. R., Smetana, L., Binns, I. (2005). Simplifying inquiry instruction: Assessing the inquiry level of classroom activities. The Science Teacher, 72(7), 30–33. BSCS (Biological Sciences Curriculum Studies) (1995). Developing biological literacy. Dubuque, Iowa: Kendall. BSCS (Biological Sciences Curriculum Studies) (2009). The Biology teacher’s handbook (4ª ed.). Arlington, VA: NSTA Press. Bybee, R. W. (2003). The teaching of science: Content, coherence, and congruence. Recuperado de http://brandwein.org/lecture/bybee Campbell, N., Reece, J. (2008). Biology (8ª ed.). San Francisco: Pearson/ Benjamin Cummings. Domingos (atualmente Morais), A. M., Neves, I. P., Galhardo, L. (1983). Ciências do Ambiente: Livro do professor. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Melillán, M. C., Cañal, P., Vega, M. R. (2006). Las concepciones de los estudiantes sobre la fotosíntesis y la respiración: Una revisión sobre la investigación didáctica en el campo de la enseñanza y el aprendizaje de la nutrición de las plantas. Enseñanza de las Ciencias, 24(3), 401-410. Millar, R., Osborne, J. (1998). Beyond 2000: Science education for the future. London: King’s College London School of Education. Steane, R. (s.d.). The respiration process. Recuperado de http://www.biotopics.co.uk/humans/respro.html. Currículos de nível elevado no ensino das ciências