O documento descreve a visita do fotógrafo Homem Cardoso à Escola do 1o Ciclo/Jardim de Infância de Outeiro. O fotógrafo deu uma palestra sobre sua carreira e respondeu perguntas dos alunos. Ele compartilhou sua experiência como um dos fotógrafos mais renomados de Portugal e do mundo.
1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMPIA
A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES J UNHO DE 2011
A visita do fotógrafo Homem Cardoso ao JI e P ONTOS DE INTE-
EB1 do Outeiro RESSE ESPECIAIS :
• Actividades do
Agrupamento;
• Trabalhos dos
nossos alunos;
Malabaristas no Merca- • Curiosidades;
do Medieval
• Fotos ;
• E muito mais….
Festa de encerra-
mento - Viladra
Programa de Educação Estética e Artística
Dia da Pro-
tecção Civil
Projecto “Virando páginas de fantasia” - BE
2. P ÁGINA 2 FOLHAS DE LOENDRO
EDITORIAL FICHA TÉCNICA
Chegou ao fim mais um ano lectivo. Para alguns foi uma Propriedade:
recompensa pelo trabalho desenvolvido, para outros irá ser mais Agrupamento de Escolas de Campia
um culminar de um ano igual a tantos outros, em que se chega Lugar do Arieiro
3670—056 Campia
ao fim com pena de não transitar de ano, de não conseguir ence-
Telefone: 232750120
tar um plano de trabalho eficaz. O que realmente interessa é
saber que se é eficaz, fazer mais e melhor e, no próximo ano, há
Equipa responsável:
que trabalhar afincadamente, desde o início.
Professora Sandra Alves e Professora Bibliote-
cária, Isabel Alves
Ao fazermos o balanço do nosso trabalho, estamos con-
Colaboração de:
victos de que, na sua globalidade, foi positivo, tendo consciên-
Professores e alunos do Agrupamento de
cia, no entanto, de que algumas falhas ocorreram e que é sem- Escolas de Campia
pre possível fazer melhor. É evidente que houve dificuldades,
fragilidades inerentes a qualquer actividade. Mas foi um ano A todos os que participaram e
colaboraram para que este jornal
positivo, enriquecedor, graças à cooperação entre todos os
fosse possível, o nosso obrigado.
níveis de ensino e à participação efectiva de todos os agentes
educativos. Temos que continuar a reflectir e a colaborar na
construção de projectos curriculares que possibilitem que todos Sorteio das rifas da Associação de
os alunos tenham sucesso nas suas aprendizagens e desenvol- Estudantes
vam as suas capacidades, conforme os seus contextos escolares 1º prémio: 333 (João Silva)
e sociais. 2º prémio: 270 (Nuno Matos)
O Verão está aí e com ele todo o tempo livre do mundo 3º prémio: 229 (Ana Rita Fernandes)
para fazer o que mais gostamos. Depois de um ano de árduo tra-
balho, descansar é um imperativo. É preciso recarregar baterias
e ganhar energia para desfrutar da família e dos amigos, da praia
ou do campo.
Muito mais se poderia enumerar neste início de jornal,
até poderíamos questionar se valeu a pena, mas quando o nosso
empenhamento é comum e total, tal questão nem se coloca,
porque o resultado do trabalho está ao alcance de todos. Este
pode e deve ser partilhado, modificado e melhorado.
A todos, umas boas férias!
A Direcção
3. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 3
Fomos Fazer Broa de Milho com o Sr. António
“Deita-se a farinha de milho, é amarela, na masseira depois deita-se água a ferver e mistura-se com a raspadeira. Quando
está bem misturadinha deita-se a farinha branca, que é farinha de trigo e a de centeio que é mais escura. Depois deita-se
o fermento e mistura-se outra vez com a raspadeira. Não se pode pôr a mão porque está muito quente, até deita vapor
de água… e fica-se com as mãos vermelhas. Espera-se um bocadinho e depois amassa-
se com as mãos. Põe-se farinha em cima da massa e faz-se uma cruz e depois benze-se
e tapa-se com umas toalhas e diz-se a reza:
Sr. Vicente
Te acrescente
S. Levede
Te levede
S. Frituoso
Te faça gostoso
Como a graça de Deus
Pelo mundo todo
Nós a comer e ele a crescer
Tudo por Deus
Nosso Senhor pode fazer
Em louvor da Virgem Maria
Pai Nosso e Avé Maria.
Depois vai fintar. O senhor António pôs lenha no forno para aquecer o forno
para a broa se cozer. O forno quando está branco é porque já está quente e já se
pode pôr a broa lá dentro. Tira-se com a pá as brasas e depois é que se varre com a
vassoura de carqueja da mata.
A D. Fernanda põe a massa na tendedeira e atira e não
deixa cair. Depois é que põe em cima da folha de couve que
está em cima da pá e depois põe-se um bocadinho de carne e
de chouriço e o Sr. António põe no forno – é a bola de carne.
Depois fomos cozer a broa, põe-se a massa na tende-
deira e abana-se para ficar uma bolinha, depois põe-se na pá
para o Sr. António pôr no forno para cozer.
Depois é só comer.”
JARDIM de INFÂNCIA de CAMPIA
Significado dos sonhos
Sabias que sonhar com jaguares é mau, ou melhor, péssimo? Pois é, o dicionário de Sonhos desvenda que isso
significa que os nossos inimigos estão a planear acções desleais para que percamos alguma coisa. Também sig-
nifica grandes perdas económicas. Aconselho-te a sonhares com pombas, pois estas representam a paz, o amor,
a harmonia, o conhecimento, a esperança e a recuperação da felicidade perdida. Boas férias e bons sonhos!
4. P ÁGINA 4 FOLHAS DE LOENDRO
JARDIM DE INFÂNCIA DE CAMBRA – salas 1 e 2
No dia dedicado à família – 16 de Maio – alguns pais passa- Como é importante sabermos andar na rua! Há vários
ram momentos agradáveis com as crianças: partilharam saberes e tipos de sinalização! Fomos à descoberta deles nas ruas
sabores: que circundam o Jardim de Infância.
Ah! Querem saber o que faço
e onde trabalho….
Agora já sabem…
Que delícia!
No final do dia, comeram um apetitoso gelado de morango que o
pai do Diogo Marques confeccionou com a colaboração de todos.
5. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 5
No passado dia 24 de Maio, a Escola e o Jardim de Infância de Outeiro contaram com a presença do ilustre fotó-
grafo Homem Cardoso, que proporcionou aos presentes uma manhã plena de cultura e uma nova perspectiva de Arte.
Uma experiência com…
O Ilustre fotógrafo, de renome nacional e internacional, Homem Cardoso, dá uma palestra no Outeiro – Alco-
fra.
No passado dia 24 de Maio, esteve presente na Escola do 1º Ciclo /Jardim de Infância de Outeiro, Agrupamento
de Escolas de Campia, o ilustre fotógrafo Homem Cardoso, uma referência quando se fala de fotografia em Portugal. Foto-
grafa muitas figuras públicas do cenário nacional e internacional dos meios artísticos, político, intelectual, cultural e
outros. Basta dizer que é fotógrafo oficial da Casa Real Portuguesa.
O ilustre Homem Cardoso honrou-nos com a sua presença e partilhou com todos algumas experiências da sua
vida, enquanto profissional de fotografia e não só, visto que também tem alguns trabalhos no meio cinematográfico e
como escritor.
Os alunos colocaram-lhe algumas questões que, previamente prepararam, questões essas às quais respondeu
com muito interesse e simpatia, que a todos encantou, demonstrando uma experiência de vida impressionante.
Viajou por quase todos os países e fotografou personalidades tão importantes como: o Papa João Paulo II, o Prín-
cipe Rainier do Mónaco, Nixon, Salazar, Amália Rodrigues, além de outras do panorama nacional e internacional.
A sua presença na escola integra-se no “Programa de Educação Estética e Artística”, promovido pelo Ministério
de Educação, com o apoio da Escola Sede de Campia e da Câmara Municipal de Vouzela, o qual tem proporcionado novas
experiências e aprendizagens, nomeadamente no Mundo da Arte.
O evento contou ainda com a presença do Sr. Presidente da Câmara de Vouzela, Dr. Telmo Antunes, da Vereadora
do Pelouro da Educação, Dr.ª Eugenia Liz, da Técnica de Educação Dr.ª Sofia Martinho, além das Coordenadoras dos
Departamentos de Educação Pré-escolar, Educadora Ana Paula Dionísio, e do 1º Ciclo, Professora Natividade Teixeira, do
Agrupamento de Escolas de Campia, e ainda com a Professora de Inglês, Natasha Silva.
Os alunos, a fim de reconhecerem a colaboração e disponibilidade do ilustre fotógrafo Homem Cardoso, sur-
preenderam-no com a oferta de produtos regionais e de confecção caseira.
Deixou-nos com uma mensagem:
“O vosso futuro é uma incógnita, a vossa vida vai ser muito diferente, virada para uma era digital pelo que vos
apelo a guardar memórias para relembrar e comparar estes dois mundos.”- Arte da Fotografia.
A referida actividade proporcionou a todos os presentes uma manhã cultural plena de conhecimento à qual nin-
guém ficou indiferente.
A sua serenidade aliada à sabedoria
Os convidados
Máquinas antigas.
6. P ÁGINA 6 FOLHAS DE LOENDRO
Entrevista ao Ilustre fotógrafo Homem Cardoso realizada pelos alunos da Escola do
1º Ciclo de Outeiro
Crianças: -Quando tinha a nossa idade, qual a profissão Crs.: - Considera-se um homem de Lafões ou de Lisboa?
que gostaria de vir a desempenhar? HC.: - Considero-me um homem do Mundo… mas gosto muito
Homem Cardoso: - Queria ser jornalista, embora não de vir e regressar aos lugares da minha infância e ver o que
soubesse bem o que isso queria dizer…consegui ser jor- mudou…
nalista um pouco por acaso por intermédio de um cineas- Crs.: - Conte-nos um acontecimento que o marcou ao longo da
ta francês que se encontrava a filmar em Lisboa. Partici- vasta e importante experiência profissional ou pessoal…
pei nesse filme como figurante e recebi de presente uma HC.: - Profissionalmente o que mais me marcou foi uma longa
máquina fotográfica… “Fugi” de casa e montei um peque- viagem pelos países de expressão portuguesa…
no laboratório… Já vou na publicação do centésimo livro, Crs.: - Se fosse fazer uma longa viagem, o que não deixaria de
até hoje não parei… levar na bagagem?
Crs.: - Como fotógrafo, qual o momento do dia que prefe- HC.: - A máquina fotográfica e a escova de dentes…
re para fotografar? Crs.: - O que mais aprecia na vida, ou nas pessoas?
HC.: - O nascer e o fim do dia são os momentos ideais
para fotografar…Os fotógrafos têm de ter muita sensibili- HC.: - É a contemplação da própria vida que é um mérito
dade para a luz… A sombra do fim do dia projecta os maravilhoso…
objectos e multiplica-os… De manhã, a luz é mais fria e Crs.: - A arte de fotografar foi inata ou foi alguém que o
permite-nos corrigir tonalidades… influenciou ou motivou?
Crs.: - Gosta mais de fotografar paisagens naturais ou HC.: - Ninguém me ensinou nada, mas sempre fui curioso e
humanizadas? gosto muito da leitura… o meu mundo fotográfico partiu
HC.: - Gosto mais de fotografar retratos, mas de forma daquela máquina que me foi oferecida… Outra forma de cres-
indirecta, com a permissão da pessoa fotografada… Gos- cer foi conviver com todo o tipo de pessoas, o que me deu
to de fotografar pessoas que gostam de ser fotografa- uma grande bagagem para o meu trabalho… A fotografia pres-
das… Pessoas com as quais tenhamos relações afectivas… supõe uma aptidão inata por isso nem sempre os conhecimen-
Crs.: -Qual foi a primeira personagem ilustre que fotogra- tos técnicos são suficientes para ser um bom fotógrafo…
fou? Crs.: - O que é necessário para se ser um profissional de reno-
HC.: - Foi António de Oliveira Salazar, primeiro-ministro me?
de Portugal na altura… Nego-me a fotografar algumas HC.: - Para ser reconhecido, é preciso ser muito bom naquilo
personagens porque não quero aprofundar o meu conhe- que se faz… sermos honestos no trabalho…
cimento sobre elas… Crs.: - E para terminar: a fotografia é uma “Arte”?
Crs.: - Qual o trabalho fotográfico que mais gostou de HC.: - A fotografia é uma Arte quando é Arte, ou seja, só se é
realizar? artista quando aquilo que se faz excede a normalidade. A
HC.: - Foi fotografar o Papa João Paulo II… Mas isto está fotografia é uma Arte que pode partir do nada…
em aberto posso vir a gostar muito de outros trabalhos
futuros… Após as crianças terem exposto as suas questões, uma Mãe
Crs.: -Se lhe oferecessem uma viagem, qual o país eleito? fez também uma pergunta…
HC.: -O país que mais me impressiona é a Índia, pelos P.: - Qual a pessoa que ainda não fotografou e que seria apela-
seus contrastes… mas gostava de voltar ao Vietname e ao tiva para si?
Tibete… HC.: - Como sou Monárquico convicto, nunca consegui foto-
Crs.: - Gosta mais de fotografar hoje ou há uns anos grafar Álvaro Cunhal… A personagem que gostaria de fotogra-
atrás? far seria o Gabriel Garcia Marquez.
HC.: - Fotografar entusiasma-me muito por isso o futuro é
sempre um desafio… Antes de se passar à parte prática as professoras pediram ao
Crs.: - Para além de fotógrafo, sabemos que já experi- Homem Cardoso para lhes deixar uma mensagem…
mentou fazer cinema, ser escritor, ser jornalista, … destas HC.: - O vosso futuro é uma incógnita, a vossa vida vai ser
experiências, se tivesse que optar, qual escolheria? muito diferente, virada para uma era digital pelo que vos
HC.: - O meu ideal é sintetizar histórias em imagens e apelo a guardar memórias para relembrar e comparar estes
fotografar é o que eu mais gosto… mas também gosto de dois mundos…
escrever…
7. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 7
Escola do 1º ciclo e Jardim de Infância de Outeiro A entrevista.
Um presente especial
Uma experiência com...
“Os sentimentos reflectem-se na fotografia
e esta é a única Arte que consegue penetrar
Fotografou-nos e disse-nos que nos levava no coração
dentro de nós e exteriorizar o que sentimos…”
“ A fotografia é a memória das nossas
vivências e histórias de vida…”
Homem Cardoso Trabalhos desenvol-
vidos a partir de um
espelho partido, no
diferente—
Um olhar diferente—EB1 de Cambra âmbito do Programa
de Educação Estética
e Artística
8. P ÁGINA 8 FOLHAS DE LOENDRO
Concerto de Primavera
No sábado, dia 2 de Abril, houve um concerto na Filarmónica Verdi Cambrense.
Às 9 horas da noite, estavam na Verdi Cambrense os Encarregados de Educação, muitas pessoas da
freguesia e muitos alunos das escolas da freguesia de Cambra e
da escola de música.
Às 9:30 da noite, o maestro Brito deu início ao concer-
to.
Nós, os alunos, sentimo-nos felizes ao ouvir a primeira
música que se chamava “In to the storm”. Tinha partes fortes
como os trovões, mas acabou calma como o mar sem ondas.
Uma executante contou a história de D. Quixote, pois a
seguir os músicos iam contar essa mesma história em música.
Cinco alunos da nossa turma gostaram desta peça.
O maestro Brito ensinou-nos os três grupos de instru-
mentos e mostrou-nos quais eram.
Vimos e ouvimos instrumentos de sopro e de percus-
são. Não ouvimos nem vimos nenhum instrumento de cordas.
A terceira peça foi muito animada, mas a melhor sur-
presa foi a actuação dos nossos colegas que também frequen-
tam a escola de música.
Adorámos o concerto e agradecemos a todos aqueles
que tornaram a noite de 2 de Abril tão especial.
Passatempos
(Beatriz, Catarina, Rita, Graciete e Luís-
alunos “finalistas”- 4º ano Cambra)
9. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 9
E.B.1 de Viladra Festa de Encerramento do Ano
Alguns trabalhos efectuados ao longo do ano lectivo no âmbi-
to do Programa de Educação Estética e Artística.
Lectivo
No dia 22 de Junho realizámos a nossa festa de
final de ano lectivo.
Convidámos os nossos familiares e amigos para
assistirem às nossas danças, canções, poemas, tea-
tro…
Os meninos finalistas do Primeiro Ciclo e do Pré-
escolar, vestidos a rigor, de capa e cartola, recebe-
ram os seus diplomas!
Até os nossos pais aceitaram o nosso desafio e
participaram nas nossas brincadeiras: dançaram,
saltaram à corda, fizeram a corrida dos sacos.
Finalizámos uma tarde bem passada com um
delicioso lanche partilhado por todos!
Para o ano há mais!!!
Alunos do Jardim de Infância e E.B.1 de Viladra
10. P ÁGINA 10 FOLHAS DE LOENDRO
3º Período em grande… A minha brincadeira
Passou-se num sábado de manhã. Eu e os meus amigos, a Jéssica, o
Olá!
Manuel, a Maria, o Tiago L., o Eduardo e a Felícia, fomos brincar perto
O nosso 3º período foi muito activo e cheio de
do rio Vouga onde vimos um senhor que por mera coincidência eu
actividades.
conhecia. Esse senhor chamava-se Eugénio, eu tratava-o por Sr. Eugé-
nio. Quando o vimos, ele estava a pescar. Aproximei-me dele com con-
fiança e disse-lhe:
- Olá, Sr. Eugénio, como está?
- Olá, Luísa, estou bem e tu também pareces estar bem e bem acompa-
nhada com tantos amigos.
- Pois é… mas o que está a pescar?
- O que vier ao isco.
- Obrigada.
DiZ3 na Universidade de Aveiro Fui para perto dos meus amigos e disse-lhes o que sabia. De repente,
vimos que o Sr. Eugénio tinha pescado uma bota toda rota:
- Que má sorte… - dissemos em coro.
Enquanto nós nos ríamos de termos dito aquilo ao mesmo tempo, a
Maria ia pensando e pensando… até que nos disse que tinha tido uma
ideia para ajudar o Sr. Eugénio. A ideia era a seguinte: estávamos todos
em cima de uma pedra, dois a dois, menos uma pessoa que estava à beira
do Sr. Eugénio com binóculos e Walkie talkie, e dizíamos ao Sr. Eugénio
onde é que os peixes estavam.
Foi uma gargalhada autêntica porque muitas das vezes alguns caíam e
A nossa colega Luísa, a delegada de turma, represen- assustavam os peixes e faziam sempre bate-cus. Também empurrávamos
tou-nos na Assembleia da Juventude. alguns e eles caíam.
Eu e os meus amigos adorámos esta manhã. Para todos nós, foi a melhor
manhã do Mundo e da nossa vida porque ajudámos um ami-
go e divertimo-nos muito!!!...
Fim!!!...
Luísa Silva - 4ºA - nº 12
E agora estamos peritos em vulcões e erupções… Fizemos vulcões…
As nossas experiências com álcool, marcadores e t-
shirts velhas…
Os nossos vulcões e o mega vulcão dos
meninos do 1ºano.
E como não sabíamos como fazer uma erupção com
produtos químicos, pedimos ajuda à Professora Regi-
na, que nos explicou as regras de utilização dos produ-
Ainda participámos numa visita de estudo ao Cen- tos químicos e fez erupções nos nossos vulcões…
tro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, à
capela de S. Jorge e ao Mosteiro da Batalha e no Fizemos uma erupção com produtos do quotidiano
(vinagre, detergente da loiça e bicarbonato de sódio) e
dia do ténis!!! acabámos por fazer também, sabonete liquido…
11. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 11
Olá amigos, como prometido cá estamos nós, os meninos do 1º ano da escola de Campia, para vos darmos
algumas novidades. Durante o terceiro período fizemos coisas giríssimas. Querem ver?
Não é
salada de
alface, são
os nossos
bichos-da-
seda que
continuam
a crescer.
Com os colegas do 4º ano resolvemos fazer uma experiência com reagen-
tes (vulcões). Foi um delírio.
Se tiverem
um bocadi-
nho de
tempo
pesquisem
sobre eles,
vão gostar.
Ocorre-
ram
transfor-
mações, Construímos as montanhas, usamos várias técnicas. Uau!!! Tanta lava.
em 10
dias
deixamos
de ter
lagartas e
começa-
mos a ter
borbole-
tas,
magia.
Comemoramos o nosso dia, fizemos digitinta.
Participamos no Dia Diferente, no dia do ténis. Tanta, tanta coisa que não dá para contar tudo.
Os professores também ficam
descalços….
Fizemos uma visita de estudo à Batalha, por causa do Fica a promessa, voltamos no
Mercado Medieval, sabem? Mas foi muito interessan- próximo ano lectivo.
te.
12. P ÁGINA 12
P ÁGINA 12 FOLHAS DE LOENDRO
FOLHAS DE LOENDRO
Nós somos os alunos do 3º ano da E.B de Campia.
Ao longo do presente ano lectivo, desenvolvemos muitos projectos
que contribuíram para enriquecer os nossos conhecimentos e realizar muitas
aprendizagens.
Participámos no projecto das” Expressões Artísticas “, no Podcast
“Conta-nos uma história”, em diversos concursos literários, de leitura, nas
competições Diz 3, na Universidade de Aveiro (onde conseguimos excelentes
resultados), no “Problema do mês”, obtendo a melhor classificação, partici-
pámos na Campanha “Ser Solidário”, com a venda de postais de Natal por
nós elaborados, no Projecto “Eu, tu e o Computador” e em muitos outros
projectos, alguns deles realizados em articulação com outras turmas e outros níveis de ensino.
Também realizámos algumas visitas de estudo: ao Museu do Caramulo, às Torres Medievais de Alcofra e Cambra,
ao Dólmen na Lapa da Meruje, ao Mosteiro da Batalha e ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (C.I.B.A).
Estivemos presentes no encontro com o escritor Tiago Salgueiro, a quem oferecemos um livro com anedotas por
nós elaborado.
Participámos no projecto”Um dia Diferente”, no Espírito Santo em Cambra, dinamizado pelos professores de Edu-
cação Física das Actividades de Enriquecimento Curricular. Foi muito divertido. Gostámos muito!
Fomos ao Teatro: assistimos à peça “O Nabo Gigante”, teatro de Marionetas, e ao Benny Kid.
Mais…
Também realizámos, com muito empenho, diversas actividades na Oficina
da Escrita, na Oficina de Matemática e no Clube de Matemática.
A actividade experimental e investigativa foi uma constante ao longo do
ano. Realizámos experiências com ímanes, água, rochas, solos, plantas, animais, …
Ainda realizámos com a turma do 2º ano a experiência dos vulcões com o apoio da
professora Regina. Fizemos criação de bichinhos da seda, podendo ver as metamor-
foses do seu desenvolvimento. Conseguimos obter um pouco de seda. Pura! Para
além dos bichinhos da seda, também tivemos
grilos e peixinhos.
No final do ano lectivo, participámos
com muito entusiasmo e empenho, no Mercado
Medieval.
O ano está a terminar. Foi um ano exce-
lente! Nem demos conta do tempo passar!
Queremos agradecer a todos os profes-
sores que trabalharam connosco, sem esquecer
os nossos pais e colegas.
Desejamos a todos, umas férias fantás-
ticas!
Até para o ano!
3º ano, da E.B de Campia
Ano Lectivo: 2010/2011
Afonso; Ana; Beatriz; Cláudia; Daniel; Filipe; Francisca; Hugo; João Carlos; João Marcelo; Liliana; Lean-
dra; Lucas; Mariana Loureiro; Mariana Branco; Raffäel; Samuel; Sandro
13. A NO
A NO IX ;;
IX 3ª E DIÇÃO ;;
3ª E DIÇÃO TIRAGEM ::
TIRAGEM 120
120 EXEMPLARES
EXEMPLARES P ÁGINA 13
DIA DO TÉNIS “Diz-me o que vestes... dir-te-ei
Realizou-se no passado dia 8 de quem és!”
Junho de 2011, na Escola Básica de
Campia, o “Dia do Ténis”, promovi-
do pelo prof. João Nuno Bordonhos, APRENDESTE com o MERCADO MEDIEVAL? Testa os
responsável pelo grupo/equipa do teus conhecimentos.
Desporto Escolar, da referida moda-
lidade. Este foi um dia inteiramente O POVO usava...
dedicado ao ténis, com participa-
... tecidos grosseiros.
ção aberta a toda a comunidade
escolar. A actividade contou com a ... sedas e damascos.
colaboração de um treinador profis- ... tecidos cor escarlate.
sional, André Alexandrino, e do Nº3
do Ranking Nacional, Nicolau Monteiro, que administraram trei- Homens do POVO vestiam...
nos específicos aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos na parte da ... pelote (espécie de manto) de pele ou teci-
manhã e um treino da parte da tarde dirigido somente para os dos ricos.
alunos inscritos no clube de ténis.
... um saio com capuz de linho, lã…
A actividade teve uma adesão
total, uma vez que houve participa- As mulheres do POVO colocavam...
ção de todos os alunos da escola e
... vestidos de cetim até ao tornozelo de
também de alguns professores que
os acompanharam. O professor damasco, seda...
responsável concluiu que o balan- ... crespina (touca) e brial (veste comprida
ço da actividade foi bastante posi- com mangas largas).
tivo e enriquecedor, 1º por se ter ... toucas de pano branco, as mais novas.
conseguido mobilizar todos os alu- ... as mais velhas ou viúvas uma coifa.
nos da escola na actividade, 2º por
se ter conseguido gerar uma enorme alegria, interesse e motiva-
O homem da NOBREZA usava...
ção aos participantes e, por último, porque foi o primeiro con-
tacto com a modalidade por parte dos alunos, principalmente ... um saio de linho.
dos 1º e 2º ciclos. Assim, tendo em conta que esta modalidade ... um pelote (espécie de manto) de tecidos
só tem dois anos nesta escola e por já se ter verificado o dobro adamascados
das inscrições em relação ao ano anterior, perspectiva-se que o ... o pelote podia ter ou não mangas.
número de participantes para o próximo ano lectivo aumente
ainda mais. Em caso de dúvida consulta o Sítio da Internet
www.ribatejo.com – Jogos - Portugal no século XIII
Milagre do Peixe
No século das descobertas, num Inverno rigoroso, havia um navegador e pescador que só pensava no bem da sua
aldeia.
Um dia ele pensou:
-Tenho de trazer à minha aldeia peixe do melhor! Há um sítio que tem o melhor peixe, mas há uma lenda que fala de
um monstro e quem lá passa não sobrevive! Mas vamos arriscar.
Ele juntou todos os pescadores disponíveis e foram 7 barcos. Em cada um havia 30 homens.
Duas semanas passaram e finalmente chegaram ao ``Cabo da Morte´´.
- Capitão, há uma tempestade! O que é que fazemos?
- Comecem a pescar, rápido. – ordenou ele.
Começaram a pescar, mas os barcos eram atingidos por ondas gigantes. Os barcos, um a um, iam afundando com a violên-
cia da tempestade. Até que, subitamente, a tempestade parou e o único barco que sobrou foi o do navegador.
Quando deram conta, o peixe começou a saltar para dentro do barco até que este ficou repleto de peixe. Chegaram à
aldeia cheios de alimentos.
Chamaram-lhe o Milagre do Peixe.
Tiago José Almeida Negrão 5ºA Nº20
14. P ÁGINA 14 FOLHAS DE LOENDRO
The Mass Media Our Planet Earth is at risk
Everyone uses the Mass Media, as television, radio, magazines,
internet and newspapers. It has always been used by children, adolescents As we
and adults. It is part of our life. know, our Planet
The Mass Media are important for the world Earth is at risk be-
and for the people, because they give us in- cause of pollution,
formation. greenhouse effects,
The most important and used media in the deforestation, acid
world is television, because it entertains rain, the damage of the ozone layer.
people in their free time, gives information Our human activity is causing all these prob-
about the events that happen around the lems. Many forests which are the habitat of a lot of differ-
world. Besides, people can have fun by watching films, soap operas, quiz ent animals and plants species are being cut down and
shows, sports, and other kind of programmes. People can also get ac- because of this deforestation has
quainted with others cultures, customs and traditions as “Perdidos na been a serious problem. The forest
Tribo” on the Portuguese television. This reality show is very good, be- is the main source of oxygen. The
cause people see this programme and have fun with the contestants and animals don’t have their habitats,
the members of the tribe. and they may die and become ex-
On the other hand, on television some programmes are too tinct.
violent and they influence children and teens’ behaviour negatively. There The smoke from facto-
are also many programmes that are “TV trash” such as reality shows. They ries, the CO2 emissions can cause acid rain.
exploit people´s feelings and weaknesses, but this people are not forced to Due to pollution, the greenhouse effect is get-
do this, they choose to do this for several reasons. ting worse. The heat from the sun enters to our atmos-
There are many commercials that lure people with promises of an easy phere and doesn’t come out. Because of this action our
and excellent quality of life, leading them to consumerism and debts. planet’s temperature is rising, which is a cause of the
At my age I like watching TV very much, mainly films, series, global warming. Ice caps are melting and because of this
soap operas and cartoons. Some students as me spend too much time in the sea level is getting higher and higher. The natural
front of TV, which may compromise their studies and school perform- disasters (floods, droughts, hurricanes, earthquake, ty-
ance. Besides it doesn´t contribute to a healthy lifestyle. Besides, our sight phoon, tornado, volcanic
can be damaged and we can become a couch potato. eruption) are also a conse-
Radio is also important because we can listen to new songs and quence of the climate
know new singers. Besides we changes.
have Mp3 and we can listen to The Human be-
the songs we like over and over. ing pollutes the water, land
Newspaper and maga- and air.
zines give us information about We can help the
the sports, politics and about what is happening in the soap operas, real- Earth and we need to act quickly. We can reduce, reuse
ity shows and programmes. The magazines covers and the newspapers and recycle. Use more renewable energies instead of
front page are what calls more attention. fossil fuels. Save water and energy is a good beginning.
Well, the internet is important, but not as much as television, because Use compact fluorescent light instead of incandescent
there aren´t many people that can have access to the net. It gives informa- light bulbs is also very important. We should also use
tion, films, song, cartoons such as” more public transports.
Naruto” and other things. I can also We only have
talk with my friends by chatting, but, one Planet Earth. Let’s
there are many dangers on the net protect it and respect it.
mainly in the chat rooms. We Let’s be environmentalists
shouldn’t talk with strange ever. and be green conscious.
I like Mass Media, and what Ana Rita, nº1 9ºA
about you?
Carolina Saldanha - 8ºB, nº5
15. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 15
I'm a teenager
A Matilde era uma princesa
Hello! My name is Ana and I'm a fourteen-year-old- que vivia em Cambra com os pais, a avó
girl. I live with my family in a small village called Mogueirães. materna e o irmão que tinha 11 anos e se
I was born in Viseu on 22nd November 1996. So, chamava Guilherme.
I'm Portuguese. I’m a student and I have attended Escola Ela passava os dias sem fazer
nada, porque, apesar de ter 20 anos, não
Básica de Campia for four years.
trabalhava nem estudava. Certamente
I have got brown eyes and my hair is brown too. I
tinha muitos empregados!
am 1.56 m tall so I'm short. I am a funny person, outgoing,
A princesa era alta, magra,
friendly, proud and stubborn. I’m a kind of boring but I like to mas sem ser exagerada, bonita como uma flor na Primavera e andava
help, I worry about those who I like. As for my interests, I com um vestido cai-cai cor-de-rosa, comprido, que lhe ficava bem e a
love listening to music; I love my phone, my computer. I also tornava mais elegante.
like being with my friends, with my family. Era a princesa mais bonita que havia em Cambra!
In my opinion I have a healthy lifestyle, but it could Quando me aproximei, vi que ela tinha o cabelo comprido até
be better. I could exercise more, eat more fish, and have a ao rabo e encaracolado, preso com 2 tranças. O seu cabelo era loiro
breakfast richer in nutrients. como o sol.
Like any other teenager I also have got unwanted Os olhos da Matilde eram azuis como o mar e transmitiam uma
grande paixão. Eram tão grandes e pestanudos que a tornavam mais sen-
problems. I often quarrel with my brother, I have a different
sual. A sua pele era seda e morena porque fazia longos passeios no jardim
point of view from my parents, my school results could be
do seu palácio.
better if I studied more.
A filha do rei tinha muitas qualidades. Era corajosa, porque
I like fashion but I do not consider myself a fashion andava na rua a brincar com os meninos pobres. Cumprimentava as pes-
victim. I like to know what are the new trends, new hairstyles, soas da aldeia, porque era simpática.
new looks. Well, I like being a casual teenager. There are Ela era bastante inteligente e educada, mas, às vezes, era um
some styles that I like. The type of clothing with which I feel pouco refilona e, além disso, só aceitava as suas ideias.
better and more comfortable are: shoes, jeans, t-shirt and a A Matilde tinha um cãozinho, que encontrou perdido no jar-
jacket for those days that it is neither cold nor hot. In the win- dim, porque gostava de animais. A princesa passeava muito pelo bosque
ter season I like wearing shoes, jeans, warm sweaters and a com o seu cão e, quando chegava ao palácio, estava cansada, porém con-
scarf. In summer I prefer vans jeans and t-shirt. tente.
Susana is my best friend. She knows everything Quando ela passeava, ouvia música porque era um dos seus
passatempos preferidos. A música era sua paixão! Todavia, adorava dan-
about me and she is like a sister.
çar de tal maneira que ia a todas as festas. Nunca perdia nenhuma!
Ana Simões, nº1 8ºB
Ela era uma rapariga maravilhosa!
Esta princesa foi, um dia, uma bruxa de nariz comprido, com
lho”
três verrugas na cara, de pele muito enrugada, muito feia e má. Ela
rro Ve
s do Fe
transformou-se nesta bruxa quando, um dia, uma velha lhe deu um
“As Viagen líquido venenoso, porque a princesa era mais bonita do que a velha.
Mais tarde, esta bruxa comeu uma maçã que uma mendiga lhe deu e
transformou-se, de novo numa linda princesa.
Ângela Ferreira, 6ºB
Os alunos do 5º ano foram visitar a Feira do Livro de Vouzela e tiveram
o prazer de assistir à peça “Zé Latão”. Aqui fica um pequeno resumo
escrito pela Telma Pereira do 5ºA.
O Zé Latão era um ferro velho que gostava muita da sua aldeia, mas já
estava farto de ver as mesmas coisas. Teve várias ideias para evitar a roti-
na, mas reparou que os habitantes não as apreciavam.
Resolveu, então, visitar o sábio que lhe deu uma grande ajuda e que, de
certeza, não ia deixar ninguém aborrecido. Era visitar outras aldeias. Ele assim fez. Pelo caminho ajudou muitas pessoas e trouxe muitos
presentes. Pernas ao caminho!
16. P ÁGINA 16 FOLHAS DE LOENDRO
Competições do PmatE (Projecto Matemática Ensino)
No dia 9 de Maio, com o objectivo de testar os conhecimentos de cada aprenDiz nas 3 grandes áreas disciplinares – Mate-
mática, Português e Estudo do Meio,os alunos do 3º e 4º anos participaram na competição Diz3 que se realizou na Univer-
sidade de Aveiro. Participaram 96 escolas tendo o nosso Agrupamento ficado na 36ª posição. A equipa constituída pelas
alunas Mariana Vaz Branco e Francisca Vicente Silva ficou na 167ª posição, de um total de 691 equipas.
Nesse mesmo dia, os alunos do 5º e 6º ano, participaram na competição MAISmat. De um total de 108 escolas participan-
tes , o nosso Agrupamento ficou na 66ª posição. A equipa constituída pelas alunas Mariana Castanheira de Almeida Castro
e Daniela Filipa Marques de Almeida ficou na 161ª posição, de um total de 1266 equipas.
No dia 10 de Maio, foi a vez dos alunos do 3º ciclo se deslocarem à Universidade de Aveiro, para testarem os seus conheci-
mentos matemáticos, na competição EQUAmat. Ficam aqui os resultados:
Escola – 53ª posição (211 escolas)
7º ano - Francisco Lima/Eduardo Rafael Gonçalves Pereira – 108ª posição (877 equipas)
8º ano - Patrícia Fernandes / Patrícia da Silva Monteiro – 99ª posição (791 equipas)
9º ano - Patrícia Raquel Torres Matos / Carla Sofia Cancela dos Santos – 285ª posição (802 equipas)
SuperTmatik - Resultados da Final Nacional online:
Concurso Problema do mês
O último dia de actividades escolares foi marcado pela realização das provas finais do concurso Problema do Mês, na
escola sede, em mesas estrategicamente colocadas nos espaços exteriores. Prestaram provas os alunos que, ao longo do
ano lectivo, foram mais expeditos nesta competição. Eis os resultados:
1.º CEB 3.º CEB
Posição Aluno Escola Aluno Turma
1ª Francisca Vicente Silva Campia (3.º ano) Diogo Santos, nº 10 7.ºA
2ª Daniel Lourenço Campia (3.º ano) Rúben Marques, nº 20 7.ºB
3ª Lucas Daniel Campia (3.º ano) João Simões, nº 9 7.ºB
4ª Daniela Almeida, n.º 8 8.ºB
Torneio de xadrez
No dia 8 de Junho, os alunos Tânia Almeida, Ana Luísa Fontes, Sérgio Rodrigues e Tiago Simões participaram no torneio de
xadrez, organizado pela Escola Básica Prof. Dr. Carlos Mota Pinto
(Lajeosa do Dão).
Os alunos defrontaram pela segunda vez, este ano, os xadrezistas da
Escola Básica Prof. Dr. Carlos Mota Pinto, da Escola Secundária de Vou-
zela e da Escola Básica Integrada e Secundária Jean Piaget (Viseu).
O aluno Tiago Simões, do 9º ano, foi o melhor classificado da nossa
escola, tendo ficado em 3º lugar. Dos cinco jogos realizados, perdeu
apenas um, contra o vencedor do torneio.
Parabéns ao aluno pela sua excelente prestação.
17. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 17
Feira do Livro de Vouzela
Como já é habitual, este ano realizou-se mais uma
edição da Feira do Livro de Vouzela. Todos os alunos e
professores tiveram oportunidade de se enriquece-
rem culturalmente através das actividades que foram
desenvolvidas. Houve teatro, encontros com autores,
exposições e a venda de livros de todos os géneros e
para todos os gostos. Os alunos da Educação Pré-
escolar e do 1º ciclo tiveram um encontro com o escri-
tor Tiago Salgueiro, que muito apreciaram. Os alunos
do 5º e 6º anos puderam assistir à peça de teatro “As
Viagens do Ferro Velho”, da qual lembram as grandes
risadas que deram! Os 7º e 8º anos tiveram o privilé-
gio de estar com a narradora de histórias Cristina
Taquelim. Já os alunos do 9º ano assistiram à peça de
teatro “Deixemos o sexo em paz”, que se revelou fan-
tástica pelo que foi muito apreciada pelos presentes.
Todos visitaram o espaço de venda de livros na Feira,
onde puderam adquirir ou admirar as últimas novida-
des, os clássicos… A maior parte dos alunos pôde, ain-
da, apreciar as obras de arte patentes na exposição
ARTESCOLA, para a qual o nosso Agrupamento apre-
sentou 3 trabalhos belíssimos.
Foi uma semana diferente, mas sempre pontuada por
cultura e diversão.
Para assinalar o Dia do Autor Português, a Biblioteca
escolar promoveu duas importantes iniciativas, na
semana de 23 a 27 de Maio, no sentido de dar a
conhecer alguns autores portugueses e de despertar
o gosto dos nossos alunos pela leitura, começando
por aquilo que de melhor se escreve em Portugal.
Assim, os alunos do 2º ciclo, na aula de Estudo “Ser poeta é ser mais Alto,
Acompanhado, conheceram Álvaro Magalhães e É condensar o Mundo num só grito”
ouviram um excerto de “Vampiros ou nem por isso”
e de uma das aventuras da colecção “Triângulo Jota”. Florbela Espanca
Os alunos do 8º ano, por sua vez, conheceram A palavra é uma arma poderosa. Não é mortífera, mas
Miguel Torga e ouviram, deliciados, a história de fere, faz sangrar, mutila, incomoda.
Tenório, o Galo, um dos mais belos contos de
“Bichos”. No dia 26 de Maio, a animadora social Os poetas, usando apenas papel e caneta, combatem
Cláudia Sousa, convidada da BE, dinamizou algumas injustiças, denunciam actos inconsequentes, subli-
sessões de contos dirigidas aos alunos dos 5º e 6º mam o Amor, apelam à consciência, exigem liberdade.
anos, tendo seleccionado os seus textos de entre os É pois, com a poesia como arma, que devemos lutar
de autores portugueses, nomeadamente Fernando por um mundo melhor e alguns alunos e professores
Pessoa, Matilde Rosa Araújo, entre outros. Quanto do nosso Agrupamento quiseram partilhar este poder.
ao 7º ano, tiveram oportunidade de participar num O resultado desse trabalho, realizado no âmbito do
workshop de escrita criativa, dinamizado pela mes- Dia Mundial da Poesia, pode ser apreciado no Blog da
ma animadora, e no qual os alunos surpreenderam nossa Biblioteca. Espreita, vais gostar!
pela qualidade dos textos que criaram.
http://becampia.blogspot.com/
18. P ÁGINA 18 FOLHAS DE LOENDRO
Prémio de mérito: Postal “As crianças do Mundo unidas por laços de afectos…”
1º CEB - Cat
egoria 3º /
4º anos: Fr
ancisca Vic
ente Silva
(3º ano da EB
Ca mpia)
Educação pré-escolar: Luís Simão
Tojal (JI Campia, sala 2)
o
2 º an
es (
os Lo p
ant
oli na S
a Car
M árci
os:
2 º an
1º /
oria
teg
- Ca ) 2º CEB: Paulo Sérgio dos Santos Correia
EB s
1º C ueirãe (6ºA)
g
Mo
19. A NO IX ; 3ª E DIÇÃO ; TIRAGEM : 120 EXEMPLARES P ÁGINA 19
Actividades dinamizadas pela Biblioteca Escolar - Vencedores
Durante todo o ano lectivo, a nossa Biblioteca Escolar promoveu várias iniciativas na tentativa de motivar os
alunos para a escrita criativa, leitura, cultura geral… Houve alunos que se destacaram pela sua participação
entusiástica, empenho, motivação e qualidade dos seus trabalhos. No Concurso “Faça lá um poema”, pro-
movido pelo Plano Nacional de Leitura, e divulgado pela Equipa da Biblioteca, destacaram-se os alunos Tiago
Negrão, do 5º A, e o Miguel Fontes, do 3º ano EB1 de Mogueirães. A sua criatividade cativou o júri da esco-
la e os poemas seguiram para o concurso a nível nacional. Já no concurso “A Mais Bela Carta de Amor”, pro-
movido pela BE em articulação com o PES, a criatividade voltou a surgir e toda a comunidade Educativa se
pôde deliciar com os trabalhos apresentados. Mas o vencedor foi Samuel Teixeira, do 3º ano da EB de Cam-
pia. Eis os trabalhos vencedores:
Concurso “Faça lá um poema”
Tempo de chuva
Ai, um dia
Tempo de chuva
Recreio na sala Ai, um dia
Meninos fechados Vou para o jardim
Confusão na aula. Com a Maria
Encostadinhos ao jasmim.
O tempo
Lá vai passando Ai, um dia
E os meninos esqueceram-se Vou ser rei
Do intervalo. Ter uma história
E quando brincar aos
As aulas professores direi: eu sei!
Voltam a começar
Pobres meninos Ai, um dia
Esqueceram-se de brincar. Serei tudo que eu sonhei!
O intervalo Tiago José Almeida Negrão, 5ºA,
Volta outra vez nº20, EB Campia
Os meninos brincam aos cavalos
Todos de uma vez!
O sol volta
Outra vez a brilhar
A aula acabou
E a chuva tudo regou…
Dos vencedores dos Desafios Semanais, lançados no espaço da Biblioteca, há a destacar a aluna Ana Marques,
do 8ºA, por ser a participante que mais vezes se encontra entre os vencedores (3 vezes), e a Joana Lopes, tam-
bém do 8ºA, que surge em 2º lugar (2 vezes).
Lista de vencedores dos Desafios Semanais
“O Menino pergunta
Vozes dos animais Constelações Kate Perry Património Primavera
ao Eco”
Sérgio Rodrigues, 6ºA Telma Pereira, 5ºA Cristiana Santos, Diogo Santos, 7ºA Ana Marques, 8ºA Sandra Luzia, 5ºB
Vasco Neves, 6ºA Tânia Amorim, 5ºA 5ºA Ana Dias, 5ºB Raquel Clarisse, 5ºB
Cristina Duarte, 9ºA Isabel Tojal, 5ºA Joana Lopes, 8ºA João Ruas, 7ºB Andreia Barbosa, 7ºB
Vanessa Bandeira, 9ºB Ana Marques, 8ºA
Ana Marques, 8ºA Joana Lopes, 8ºA
20. P ÁGINA 20 FOLHAS DE LOENDRO
Mercado Medieval
Torre de Cambra
25 e 26 de Junho de 2011
A recriação de um mercado medieval em Cambra remonta
ao ano de 2007, tendo estado na sua génese a comunidade
escolar. Fazendo parte do Plano Anual de Actividades do Agru-
pamento de Escolas de Campia, os professores mobilizaram,
nessa altura, alunos, encarregados de educação e funcionários
para porem em prática a iniciativa. Para o efeito, foi necessário
proceder à criação de vestuário de acordo com o período históri-
co a retratar e deter os demais recursos necessários à imple-
mentação da dinâmica. Em 2009, a iniciativa teve continuidade
e, mais uma vez, a comunidade escolar foi chamada a participar.
A 3º edição deste evento decorreu, como é habitual, junto à
torre de Cambra, nos dias 25 e 26 de Junho deste ano. As cir-
cunstâncias, em especial o ritmo escolar, impuseram a escolha
desta data. Alunos, professores e funcionários do Agrupamento
de Escolas e elementos de associações locais, vestidos com
rigor, participaram nesta iniciativa que durante dois dias permi-
tiu reviver os usos e costumes da época. O programa teve início
no sábado, dia 25, pelas 17h00, com o cortejo medieval, no qual
participaram damas, senhores, cavaleiros, soldados, mercado-
res, artesãos, cambistas, frades, bispo, homens e mulheres do
povo, pedintes, jograis, trovadores, malabaristas, bruxas e
curandeiros. Depois do desfile, houve uma mostra de danças
medievais, feita por alguns grupos de alunos do Agrupamento, e
uma mostra de armas e de aves de rapina. A noite terminou
com um fabuloso espectáculo de fogo e com a famosa ceia
medieval que, este ano, decorreu na ponte de forma a poder
contemplar um maior número de participantes. No Domingo,
dia 26, o mercado reabriu às 11h00 com um conjunto de activi-
dades envolvendo mercadores, regatões, artesanato ao vivo,
bruxas, curandeiros, lutas apeadas, artes circenses, acrobacias,
malabaristas e música medieval. O encerramento das activida-
des, marcado para as 23h00, contou com mais um fabuloso
espectáculo de encerramento. Durante os dois dias houve ainda
à venda porco no espeto, kebabs, pão com chouriço, bola de
carnes, doces conventuais, queijo e a famosa sangria fumegan-
te. No recinto do mercado circularam muitos visitantes e ainda
criaturas fan-
tásticas como
os duendes.