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Situação epidemiológica da hantavirose no DF
De janeiro até o dia 28 de dezembro de 2012,
foram notificados 76 casos suspeitos de hantavirose.
Cinquenta e dois casos de residentes no Distrito Fede-
ral e vinte e quatro em GO. Dentre os casos notifica-
dos sessenta e dois foram descartados e doze estão
aguardando o resultado da sorologia e investigação
(Tabela 1).
As regiões administrativas com maior número de
notificações foram Planaltina e Samambaia com 8
casos cada, seguido de Taguatinga com 5.
Dois casos foram confirmados por sorologia. Um
paciente era do DF, de São Sebastião (LPI em S.
Sebastião), evoluiu com cura. O segundo, que evoluiu
para óbito, era morador de Águas Lindas/GO
(importado). A taxa de letalidade, dos casos atendidos
no DF foi de 50%.
Diagnóstico laboratorial da hantavirose
O diagnóstico específico, de infecção pelos hanta-
vírus, pode ser realizado por pesquisa sorológica, que
identifica o anticorpo no soro ou sangue total,e pes-
quisa virológica, que detecta a presença do antígeno
ou genoma viral em tecido, sangue total ou soro.
O diagnóstico sorológico é realizado pela técnica
de Elisa IgM, por meio da amostra de soro ou sangue
colhida na fase prodrômica ou cardiopulmonar de
pacientes com suspeita de infecção por hantavírus.
Essa técnica é considerada de grande sensibilidade.
Os anticorpos IgM pode ser detectados em cerca de
95% dos pacientes durante a presença dos sintomas
agudos, podendo ser identificados até 60 dias após o
início dos sintomas.
A técnica para detecção do genoma viral é a rea-
ção em cadeia da polimerase (RT-PCR), considerada
eficiente na identificação de RNA viral nas amostras
de soro, coágulo sanguíneo ou fragmentos de tecidos
colhidos até o sétimo dia da doença. No caso de óbito
orienta-se a coleta das amostras até oito horas após o
óbito.
A detecção do antígeno - Ag viral, pode ser feita
por meio da reação imuno-histoquímica que
u - tiliza anticorpos para identificar o antígeno
específico. A técnica é muito realizada em casos de
óbito para confirmação da presença do antígeno
viral em fragmentos de órgãos.
Orientações para coleta de amostra
♣A coleta para fins de sorologia pode ser feita a
partir do início dos sintomas;
♣ Colher a primeira amostra de 5 a 10 ml de
sangue em tubo estéril sem anticoagulante;
♣Deixar o sangue em temperatura ambiente por
30 minutos, para retração do coágulo, e centrifu-
gar (2500 RPM, de cinco a dez minutos) sepa-
rando o coágulo (para RT-PCR) e soro a serem
encaminhados ao laboratório;
♣ Se a coleta for após óbito, colher de 5 a 10 ml
de sangue do coração seguindo as orientações
anteriores;
♣As amostras de soro deverão ser conservadas
em temperatura entre 2ºC e 8ºC em geladeira por
no máximo 24 horas;
♣ No caso de retirada de fragmentos de órgãos
(pulmão, rim, fígado e coração) colher 1,5 - 2
cm, encaminhar ao laboratório, incluso em para-
fina ou em formol tamponado;
♣ Amostras de vísceras provenientes de necrop-
sia devem ser coletadas preferencialmente até
oito horas após o óbito;
♣ As amostras biológicas devem ser identifica-
das a PIS, de forma legível e acompanhada da
FICHA DE NOTIFICAÇÃO E DE INVESTI-
GAÇÃO DE AGRAVOS PARA HANTAVI-
ROSE — SINAN; e
♣ As amostras devem ser encaminhadas o mais
breve possível ao LACEN—DF, acondicionadas
em sacos plásticos fechados, em caixa térmica
de isopor, em temperatura adequada .
Chefe do Núcleo
Dalcy Albuquerque Filho
Equipe técnica:
Enfª Ana Karla da Silva
Biol. Franciene Oliveira
APPb. Harley Cunha
Biol. Nádia Martins
Enfª Sandra Maria Cortez
Equipe volante:
AGPb Agenildo Mendes
ASP João Afonso Sobrinho
ASP Sebastião Almeida
Filho
G O V E R N O D O D I S T R I T O F E D E R A L
S E C R E T A R I A D E E S T A D O D E S A Ú D E
S U B S E C R E T A R I A D E V I G I L Â N C I A E M S A Ú D E
D I R E T O R I A D E V I G I L Â N C I A E P I D E M I O L Ó G I C A
G E R Ê N C I A D E D O E N Ç A S C R Ô N I C A S E A G R A V O S T R A N S M I S S Í V E I S
N Ú C L E O D E C O N T R O L E D E E N D E M I A S
I N F O R M A T I V O E P I D E M I O L Ó G I C O D E H A N T A V I R O S E N O D F
A N O 6 , N º 1 — 2 0 1 3
Tabela 1 - Casos de hantavirose notificados, confir-
mados, autóctones, importados e óbitos segundo a
data de início dos sintomas, 2011 e 2012
Ano Notif. Conf. Autóct. Import. Óbito
2011 134 11 9 2 3
2012* 76 2 1 1 1
Total 210 13 10 3 4
*Dados até a 52ª semana de início dos sintomas de 2012.
Fonte SINAN, DF.

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  • 1. Situação epidemiológica da hantavirose no DF De janeiro até o dia 28 de dezembro de 2012, foram notificados 76 casos suspeitos de hantavirose. Cinquenta e dois casos de residentes no Distrito Fede- ral e vinte e quatro em GO. Dentre os casos notifica- dos sessenta e dois foram descartados e doze estão aguardando o resultado da sorologia e investigação (Tabela 1). As regiões administrativas com maior número de notificações foram Planaltina e Samambaia com 8 casos cada, seguido de Taguatinga com 5. Dois casos foram confirmados por sorologia. Um paciente era do DF, de São Sebastião (LPI em S. Sebastião), evoluiu com cura. O segundo, que evoluiu para óbito, era morador de Águas Lindas/GO (importado). A taxa de letalidade, dos casos atendidos no DF foi de 50%. Diagnóstico laboratorial da hantavirose O diagnóstico específico, de infecção pelos hanta- vírus, pode ser realizado por pesquisa sorológica, que identifica o anticorpo no soro ou sangue total,e pes- quisa virológica, que detecta a presença do antígeno ou genoma viral em tecido, sangue total ou soro. O diagnóstico sorológico é realizado pela técnica de Elisa IgM, por meio da amostra de soro ou sangue colhida na fase prodrômica ou cardiopulmonar de pacientes com suspeita de infecção por hantavírus. Essa técnica é considerada de grande sensibilidade. Os anticorpos IgM pode ser detectados em cerca de 95% dos pacientes durante a presença dos sintomas agudos, podendo ser identificados até 60 dias após o início dos sintomas. A técnica para detecção do genoma viral é a rea- ção em cadeia da polimerase (RT-PCR), considerada eficiente na identificação de RNA viral nas amostras de soro, coágulo sanguíneo ou fragmentos de tecidos colhidos até o sétimo dia da doença. No caso de óbito orienta-se a coleta das amostras até oito horas após o óbito. A detecção do antígeno - Ag viral, pode ser feita por meio da reação imuno-histoquímica que u - tiliza anticorpos para identificar o antígeno específico. A técnica é muito realizada em casos de óbito para confirmação da presença do antígeno viral em fragmentos de órgãos. Orientações para coleta de amostra ♣A coleta para fins de sorologia pode ser feita a partir do início dos sintomas; ♣ Colher a primeira amostra de 5 a 10 ml de sangue em tubo estéril sem anticoagulante; ♣Deixar o sangue em temperatura ambiente por 30 minutos, para retração do coágulo, e centrifu- gar (2500 RPM, de cinco a dez minutos) sepa- rando o coágulo (para RT-PCR) e soro a serem encaminhados ao laboratório; ♣ Se a coleta for após óbito, colher de 5 a 10 ml de sangue do coração seguindo as orientações anteriores; ♣As amostras de soro deverão ser conservadas em temperatura entre 2ºC e 8ºC em geladeira por no máximo 24 horas; ♣ No caso de retirada de fragmentos de órgãos (pulmão, rim, fígado e coração) colher 1,5 - 2 cm, encaminhar ao laboratório, incluso em para- fina ou em formol tamponado; ♣ Amostras de vísceras provenientes de necrop- sia devem ser coletadas preferencialmente até oito horas após o óbito; ♣ As amostras biológicas devem ser identifica- das a PIS, de forma legível e acompanhada da FICHA DE NOTIFICAÇÃO E DE INVESTI- GAÇÃO DE AGRAVOS PARA HANTAVI- ROSE — SINAN; e ♣ As amostras devem ser encaminhadas o mais breve possível ao LACEN—DF, acondicionadas em sacos plásticos fechados, em caixa térmica de isopor, em temperatura adequada . Chefe do Núcleo Dalcy Albuquerque Filho Equipe técnica: Enfª Ana Karla da Silva Biol. Franciene Oliveira APPb. Harley Cunha Biol. Nádia Martins Enfª Sandra Maria Cortez Equipe volante: AGPb Agenildo Mendes ASP João Afonso Sobrinho ASP Sebastião Almeida Filho G O V E R N O D O D I S T R I T O F E D E R A L S E C R E T A R I A D E E S T A D O D E S A Ú D E S U B S E C R E T A R I A D E V I G I L Â N C I A E M S A Ú D E D I R E T O R I A D E V I G I L Â N C I A E P I D E M I O L Ó G I C A G E R Ê N C I A D E D O E N Ç A S C R Ô N I C A S E A G R A V O S T R A N S M I S S Í V E I S N Ú C L E O D E C O N T R O L E D E E N D E M I A S I N F O R M A T I V O E P I D E M I O L Ó G I C O D E H A N T A V I R O S E N O D F A N O 6 , N º 1 — 2 0 1 3 Tabela 1 - Casos de hantavirose notificados, confir- mados, autóctones, importados e óbitos segundo a data de início dos sintomas, 2011 e 2012 Ano Notif. Conf. Autóct. Import. Óbito 2011 134 11 9 2 3 2012* 76 2 1 1 1 Total 210 13 10 3 4 *Dados até a 52ª semana de início dos sintomas de 2012. Fonte SINAN, DF.