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Introdução
O presente trabalho aborda sobre as frases complexas, com os seus subtemas que tem haver
sobre a coordenação e subordinação, categorias gramaticais e por fim o campo semantico e
relações lexicais. Mas dentro do contexto dissemos que as frases complexas eram aquelas
que são constituída por duas ou mais orações. Neste caso apresenta, portanto, mais do que
um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. A frase complexa é constituída por
duas ou mais frases simples (orações) que estão ligadas entre si por dois processos:
Coordenação ou Subordinação. Logo na coordenação as orações são unidas sem que uma
dependa da outra sintaticamente. Na subordinação uma oração depende sintaticamente da
outra, isto é, há uma oração principal, que é incompleta sintaticamente. E para as categorias
gramaticais refere-se a uma variável lingüística que pode ter valores diferentes que
determinam a forma morfológica específica de uma palavra muito mais ampla do que o uso
tradicional do termo. Mas por outro lado os campos semanticos e relações lexicais
corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como categoria onde cada
língua, isto é, no vasto conjunto de palavras de uma língua, podemos encontrar uma
variedade imensa de campos lexicais que, na verdade, são subconjuntos de palavras que
pertencem a uma mesma área de conhecimento.
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1. Frase complexa
Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais orações. Apresenta, portanto,
mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. A frase complexa é
constituída por duas ou mais frases simples (orações) que estão ligadas entre si por dois
processos: Coordenação ou Subordinação.
Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros porque eu gosto muito de ler.
Frase complexa ( dois verbos conjugados)
Entre estas duas orações não há uma relação de dependência . Uma não está dependente da
outra para ter sentido próprio. Elas estão ligadas através de uma ou mais palavras a que
chamamos conjunção. Assim, e de acordo com a relação que estabelecem através da
conjunção, as orações coordenadas dividem-se em: Copulativas, Adversativas, Disjuntivas
Conclusivas e Explicativas.
Há duas maneiras de organizar as orações na frase complexa: a coordenação e a
subordinação.
1.1.Diferença entre coordenação e subordinação
Frase: todo enunciado que apresenta um significado completo. No texto, começa na letra
maiúscula e termina no ponto. Uma frase pode ou não ter verbo.
Oração: cada verbo de uma frase determina uma oração.
Período: toda frase com verbo é também um período. O período é simples quando
apresenta apenas um verbo e é composto quando apresenta mais de um verbo.
Para se formar um período composto é preciso unir uma oração a outra. Para isso, podemos
usar dois processos sintáticos: a coordenação e a subordinação.
1.1.2. Na coordenação as orações são unidas sem que uma dependa da outra
sintaticamente, isto é, são orações independentes (completas sintaticamente) que
vêm ligadas por conjunções ou simplesmente justapostas sem qualquer conectivo.
5
(oração coordenada) + (oração coordenada)
Ex: Escrevi uma carta e a enviei para meu amor.
 Escrevi uma carta = oração coordenada assindética
(assindética pois não tem conjunção)
 e a enviei para meu amor = oração coordenada sindética
(sindética pois tem a conjunção e)
Escrevi uma carta é uma oração completa sintaticamente, pois apresenta um verbo
transitivo direto (escrevi), um sujeito oculto (eu) e um objeto direto (uma carta) que
completa a transitividade do verbo.
E a enviei para meu amor é uma oração completa sintaticamente, pois apresenta um verbo
transitivo direto e indireto (enviei), um sujeito oculto (eu) e os objetos direto (a) e indireto
(para meu amor) exigidos pela transitividade do verbo.
1.1.3. Na subordinação uma oração depende sintaticamente da outra, isto é, há uma
oração principal, que é incompleta sintaticamente, e há uma oração subordinada,
que se liga à oração principal completando-a, ou seja, a oração subordinada
funciona como o termo que falta para completar sintaticamente a oração principal.
(oração principal) + (oração subordinada)
Ex: A mulher esperou que seu filho voltasse.
 A mulher esperou = oração principal
 que seu filho voltasse = oração subordinada.
A mulher esperou é uma oração incompleta sintaticamente, pois apresenta um verbo
transitivo direto (esperou), um sujeito (a mulher), mas falta o objeto direto obrigatoriamente
exigido pelo verbo transitivo direto.
6
que seu filho voltasse é uma oração que funciona no período como o objeto direto da
oração principal. Veja: se perguntarmos ao verbo da oração principal: ESPEROU O QUÊ?
Resposta: que seu filho voltasse. A resposta para essa pergunta é denominada objecto
directo, logo a oração subordinada apresenta a função de um objecto directo e completa,
sintaticamente, a oração principal.
(oração subordinada) + (oração principal)
Ex: Quando o dia amanhecer, vou à praia.
 Quando o dia amanhecer = oração subordinada
 vou à praia = oração principal.
Vou à praia é uma oração composta por um verbo intransitivo que seleciona um adjunto
adverbial de lugar (à praia) e, de acordo com o contexto, seleciona também um adjunto
adverbial de tempo que falta nesta oração.
Quando o dia amanhecer é uma oração subordinada que apresenta a função de um adjunto
adverbial, isto é, trata-se de uma oração que expressa a circunstância de tempo,
completando sintaticamente a oração principal.
(oração principal) + (oração subordinada) +
(continuação da oração principal)
Ex: Uma pessoa que comete tal brutalidade não merece perdão.
 Uma pessoa não merece perdão = oração principal
 que comete tal brutalidade = oração subordinada
Uma pessoa não merece perdão é uma oração que apresenta um verbo transitivo directo
(merece), um sujeito (uma pessoa) e um objecto directo (perdão). Parece ser uma oração
completa sintaticamente, porém o sujeito dessa oração não é apenas a expressão uma
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pessoa, mas há um adjunto adnominal, isto é, um termo que caracteriza essa pessoa, que
não está presente na oração principal.
Que comete tal brutalidade é uma oração subordinada que funciona no período como
adjunto adnominal, fazendo referência ao núcleo do sujeito, caracterizando-o.
N.B Como já vimos, a oração subordinada sempre funciona no período como um termo da
oração. Podemos, então, listar os seguintes termos:
 Sujeito
 Objecto direto
 Objecto indireto
 Complemento nominal
 Predicativo do sujeito
 Aposto
 Adjunto adnominal
 Adjunto adverbial
Cada um desses termos pode se apresentar, no período, em forma de oração subordinada.
Assim, os tipos de orações subordinadas são divididos em três:
 Orações subordinadas substântivas
São aquelas que exercem sentido dentro dos substantivos (subjectiva, objectiva directa,
objectiva indirecta, apositiva, completiva nominal e predicativa), iniciam sempre por
conjunções integrantes (que e se). Neste caso, a oração será subordinada substantiva
quando tiver função sintática de: sujeito, objecto directo, objecto indireto, complemento
nominal, predicativo do sujeito e aposto.Uma oração subordinada substantiva pode ser:
 Subjectiva: contribui função de sujeito do verbo da oração principal.
Exemplo 1: "É provável que ele chegue ainda hoje".
8
Exemplo 2: "Perguntou-se que tipo de pessoa faria uma coisa dessas.
Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação;
 Objectiva Directa: exercem função de objecto directo (não possui preposição).
Exemplo: "Desejo que todos venham" (quem deseja, deseja algo, alguma coisa);
 Objectiva Indirecta: exercem função de objecto indirecto (possui preposição
obrigatória, que vem depois de um verbo).
Exemplo: "Necessitamos de que todos nos ajudem" (quem necessita, necessita de algo, de
alguma coisa ou de alguém);
 Predicativa: exerce função de predicativo.
Exemplo: Meu desejo era (verbo de ligação) que me dessem uma bicicleta
Pode ser também quando a oração principal termina com verbo de ligação;
 Completiva Nominal: exercem função de complemento nominal de um nome da
oração principal.
Exemplo: "Tenho esperança de que ele ganhe a vaga";
 Apositiva: exercem função de aposto.
Exemplo: "Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz"
Não precisa ter necessariamente dois pontos (:) ou ponto e vírgula (;).
Dessa maneira, todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso,
disso ou nisso. Veja os exemplos:
Precisamos de que você faça a cena com a actriz. = Precisamos disso. (disso: completiva
nominal ou objectiva indirecta).
Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (isso: subjectiva, objectiva directa,
predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei pensando nisso. (nisso: completiva nominal ou
objectiva indirecta).
9
 Orações subordinadas adjectivas
A oração será subordinada adjectiva quando tiver função sintática de: adjunto adnominal.
 Orações subordinadas adverbiais
São introduzidas por conjunção subordinativa (excepto a conjunção integrante) e
funcionam como adjunto adverbial da oração principal.
Dividem-se em:
 Causais: exprimem a causa do facto que ocorreu na oração principal. Iniciadas,
principalmente. Ex. Já que está chovendo
Vamos dormir. Segundo ex. A menina chorou porque apanhou da mãe
Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como:
 Comparativas: representam o segundo termo de uma comparação. Ex.: Essa
mulher fala como um papagaio.
Obs. Essa conjunção comparativa como é muito usada num recurso linguístico, de
estilística, uma figura de linguagem chamada comparação ou símile, tais construções
diferem-se duma "figura-mãe" a metáfora, mas essa figura é desprovida da conjunção
como.
Principais conjunções: que, do que, como, assim como, (tanto) quanto.
 Concessivas: indica uma concessão ou permissão entre as orações. Ex. Embora
chova, vou à praia.
Principais conjunções: embora, a menos que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo que,
se bem que, por mais que, apesar de que.
 Condicionais: expressa uma condição. Ex. Se chover, não irei à praia.
10
Principais conjunções: se, salvo se, desde que, excepto, caso, desde, contando que, sem
que, a menos que.
 Conformativas: exprimem acordo, concordância de um facto com o outro. Ex.:
Cada um colhe conforme semeia.
Principais conjunções: como, consoante, segundo, conforme.
 Consecutivas: traduzem a consequência ou o efeito do que se declara na oração
principal. Ex. Falei tanto, que fiquei rouco.
Principais conjunções: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo
que.
 Finais: exprimem finalidade. Ex. Todos estudam para que possam vencer.
Principais conjunções: para que, a fim de que, que.
 Temporais: indicam circunstância de tempo Ex. Logo que chegou, sentou-se no
sofá.
Principais conjunções: quando, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, mal,
apenas, enquanto.
 Proporcionais: expressa proporção entre as orações. Ex. O trânsito piorava à
medida que a chuva aumentava.
Principais conjunções: à medida que, quanto mais. Mais, à proporção que, ao passo que,
quanto mais.
A oração será subordinada adverbial quando tiver função sintática de: adjunto adverbial.
11
1.2. Categorias gramaticais
Categorias gramaticais é uma antiga classificação de palavras segundo a sua natureza. Em
tempos modernos, a categoria gramatical refere-se a uma variável lingüística pode ter
valores diferentes que determinam a forma morfológica específica de uma palavra muito
mais ampla do que o uso tradicional do termo.
A categoria gramatical das palavras está dentro da morfologia, a classificação da palavra
segundo a sua distribuição sintáctica e morfológica.
As categorias gramaticais variam para cada língua. A língua inglesa é considerada
tradicionalmente composta por oito classes apenas. Ainda existem classes em outras línguas
que não têm paralelo no português, como o caso das posposições e das circumposições. Na
língua portuguesa, existem dez categorias gramaticais. Destas, seis são variáveis e quatro,
invariáveis. A saber, as variáveis se flexionam em número, género, grau, pessoa, tempo,
voz, modo e ou aspecto; as invariáveis não se flexionam.
Em português, existem dez classes gramaticais, ou classes morfológicas, ou ainda classes
de palavras. Destas, seis são variáveis (isto é, se flexionam, indo ao plural, ou feminino, ou
superlativo), e quatro são invariáveis.
As classes variáveis são: artigo, adjetivo, pronome, numeral, substantivo e verbo. Nas
invariáveis, há: advérbio, conjunção, interjeição e preposição. Existem também as classes
sintáticas, que são outra divisão das palavras, de acordo com sua função na frase. Veja, a
seguir, a função das classes de palavras variáveis:
Classes
Gramaticais
Função ou sentido
Substantivo Palavra que serve para designar os seres, atos ou conceitos; nome.
Substantivos de
dois números
Substantivo que tem a mesma forma para o singular e o plural: lápis,
vírus, mil-folhas.
12
Substantivos de
dois gêneros
São substantivos que têm a mesma forma para seres de ambos os
sexos, sendo o gênero marcado pelo artigo que os precede.
Exemplos: o/a colega, o/a agente, o/a lojista.
Substantivos
sobrecomuns
Têm a mesma forma para o masculino e o feminino, não variando
sequer o artigo ou o adjectivo que os acompanha. Exemplos: a
pessoa, a vítima, a criança, o cônjuge, o monstro.
Verbo Palavra que expressa ação, estado ou fenômeno. É a classe
gramatical mais rica em variação de formas, podendo mudar para
exprimir modo, tempo, pessoa, número e voz. No dicionário, são
encontrados no modo infinitivo, que é, por assim dizer, o nome do
verbo. Exemplos: Fugir, estar, chover, comprar, ser, anoitecer.
Adjectivo Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe atribuir uma
qualidade. Exemplos: mulher linda, livro divertido, árvore alta,
olhos azuis.
Adjectivo de dois
gêneros
É um adjetivo que mantém a mesma forma tanto quando se refere a
substantivos masculinos quanto a femininos. Exemplos: Sugestão
aceitável, convite aceitável, obra incrível, livro incrível, rapaz
adorável, moça adorável.
Adjectivo de dois
gêneros e
substantivo de dois
gêneros
Trata-se de palavra que pode ser classificada como adjetivo ou como
substantivo e mantêm a mesma forma para os dois gêneros.
Exemplos: Um jovem rebelde (neste caso, jovem é o substantivo e
rebelde, sua qualidade, o adjetivo). Um rebelde jovem (neste caso,
ocorre exatamente o contrário)
Artigo
Artigo definido
Artigo indefinido
Palavra que se coloca antes do substantivo, determinando-o e
indicando seu gênero e número (artigo definido: a, as, o, os) ou
(artigo indefinido: um, uma, uns, umas).
Pronome Palavra que substitui o nome ou que o acompanha tornar claro o seu
significado. Os pronomes se dividem nas seis grandes classes a
seguir:
13
Pronomes pessoais Designam as três pessoas do discurso (no singular ou no plural). Eu,
tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se,
lhes, os, as. Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco,
convosco.
Também são pessoais os pronomes de tratamento: você, o senhor, a
senhora, vossa senhoria, vossa Excelência, etc.
Pronomes
possessivos
Indicam a posse em relação às pessoas do discurso: Meu, minha,
meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas,
vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.
Pronomes
demonstrativos
Indicam o lugar ou a posição dos seres em relação às pessoas do
discurso.
1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto.
2ª. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso.
3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Pronomes relativos Representam numa oração os nomes mencionados na oração
anterior. Exemplo: O livro que comprei é muito bom. São pronomes
relativos: Que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o
qual, a qual, os quais, as quais.
Pronomes
indefinidos
Referem-se à terceira pessoa do discurso num sentido vago ou
exprimido quantidade indeterminada. Exemplos: Quem espera
sempre alcança. São pronomes indefinidos: algum, nenhum,
qualquer, ninguém, onde, etc.
Pronomes
interrogativos
Os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto, quando são
usados para formular uma pergunta.
Numeral Palavra que designa os números ou sua ordem de sucessão.
Exemplos:
Cardinais: quatro, vinte, trinta.
Ordinais: quarto, vigésimo, trigésimo.
Fracionários: meio, um terço, um quinto.
Multiplicativos: duplo, triplo, quádruplo.
14
1.3. Campos semanticos e Relações lexicais
Um campo semântico corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como
categoria cognitiva. A mente humana tende a organizar tudo que percebe em seu entorno
em categorias. A maior parte deste processo de categorização ocorre automática e
inconscientemente. Este processo só se torna perceptível a nós quando ocorrem casos
ambíguos. Sem categorias, simplesmente não funcionamos como seres humanos. Neste
caso damos o nome de campo semântico ao conjunto dos empregos de uma palavra num
determinado contexto. Dessa forma, o campo semântico de uma determinada palavra é
dado pelas diversas nuances de significado que ela assume. Num mesmo texto, a palavra
justiça pode ser utilizada com significações diversas, como "aquilo que é conforme ao
Direito", "a faculdade de julgar segundo a consciência", "o Poder Judiciário" etc. As
diversas acepções que essa palavra toma serão dadas pelas relações dela com outras
palavras do mesmo texto.
Ex: o verbo deixar é fácil verificar que ele pertence a vários campos lexicais: ao campo
psico-social das relações interpessoais (no sentido de 'abandonar'), ao campo da (mudança
de) posse ('legar'), ao de movimento ('afastar-se', 'não se aproximar'), ao campo deôntico da
permissividade ('permitir', 'não intervir') etc. E todas estas (bem) diferentes categorizações
estão inter-relacionadas.
Damos o nome de léxico ao conjunto de palavras de uma língua. Nenhum falante tem o
domínio completo do léxico da língua que fala, porque, além de muito amplo, ele é um
conjunto aberto, ou seja, a cada dia surgem palavras novas que a ele se incorporam e
palavras que dele desaparecem.
1.4. Relações lexicais
No léxico de cada língua, isto é, no vasto conjunto de palavras de uma língua, podemos
encontrar uma variedade imensa de campos lexicais que, na verdade, são subconjuntos de
palavras que pertencem a uma mesma área de conhecimento. Os campos lexicais de uma
língua não são fixos, pois à medida que são criados novos lexemas, também pode mudar a
relação entre eles, possibilitando que formem novos campos lexicais. Os termos campo
15
semântico e campo lexical podem confundir-se, no entanto, são conceitos distintos.
O campo semantico de uma palavra designa um conjunto de palavras que representam um
campo conceptual comum devido as relações semanticas que estabelecem entre si, ou seja
pelas relações de sentido exixtentes entre elas. Ex: As palavras espuma, marinheiro, onda e
maré relacionam-se entre si porque todas elas sugerem uma ideia comum ou determinada
area da realidade neste caso, ‘’mar’’.
Em contrapartida, o campo semantico de uma determinada palavra é o conjunto de todos os
significados que ela pode assumir de acordo com um contexto. Ex: As palavras navegar,
marear num determinado contexto podem ter um mesmo significado. Este campo semantico
consiste, então no co njunto de palavras que tem entre si o valor semantico comum de
navegar, neste caso, no conjunto de palavras que tem entre si o valor semantico comum de
navegar. Todas estas palavras e expressões designam de forma diferente um mesmo
conceito.
Assim um campo lexical consiste num conjunto de palavras ou expressões (lexico) que se
referem a uma mesma realidade e um campo semantico, mais abrangente, diz respeito ao
conjunto de palavras ou expressões que tem uma mesma significação.
1.5. CAMPOS SEMÂNTICOS LEXICAIS
Um campo semântico lexical corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito
como categoria cognitiva. A mente humana tende a organizar tudo que percebe em seu
entorno em categorias. A maior parte deste processo de categorização ocorre automática e
inconscientemente. Este processo só se torna perceptível a nós quando ocorrem casos
ambíguos. Sem categorias, simplesmente não funcionamos como seres humanos.
 As categorias não são universais; dependem do sistema de experiências, crenças e
práticas de um grupo étnico ou social. Pessoas diferentes podem perceber o mundo
ao seu redor de maneiras diferentes, que automaticamente se refletirã Cada
categoria tem um protótipo, isto é, uma representação mental, um ponto de
referência cognitivo para tal categoria. Tomemos a categoria "pássaro" como
16
examplo. Sempre que ouvimos a palavra "pássaro", surge em nossa mente uma
imagem de um pássaro típico, tal como um sabiá ou um canário, dependendo donde
e de que cultura somos.
 Cada categoria tem atributos, características que nos permitem identificar membros
da mesma. Certos atributos relacionados a "pássaros" são compartilhados por
grande parte das línguas e culturas: eles têm duas asas, duas pernas, podem voar,
têm bico, penas, e põem ovos. Em certas culturas, todavia, outras características
além destas podem representar um papel significativo.
 Cada categoria é constituída de representantes "bons" (isto é, típicos) e "maus" (isto
é, atípicos), além de exemplos marginais cujo lugar na categoria não é tão claro.
Muitos certamente concordarão em que "canário" é um exemplo típico da categoria
"pássaro", e que uma "avestruz", um "pingüim" ou um "morcego" são
representantes atípicos da mesma. A razão disso é o fato de que estes últimos têm
menos atributos em comum com os representantes mais típicos desta categoria. A
avestruz e o pingüim, por examplo, não voam. Morcegos voam, mas não põem
ovos, não têm bico nem penas, etc.
 Nem sempre há limites fixos entre as diferentes categorias. Objetos e eventos
podem fazer parte de mais de uma categoria ao mesmo tempo. Já vimos que o
morcego é um representante atípico da categoria "pássaro". Mas ele também faz
parte da categoria "animais", e nela tem um lugar talvez mais prominente.
 Categorias podem ter mais que um nível de subcategorias.
Os autores trabalham com o conceito de "campo semântico lexical" para referir-se às
categorias cognitivas descritas acima. Termos como "lexical" and "campo semântico" são
bem conhecidos no âmbito da lexicografia, e podem ser facilmente compreendidos por
qualquer um a que tenha algum conhecimento nesta área. Não se deveria esquecer, todavia,
que o se baseia em percepções da lingüística cognitiva, e que campos semânticos lexicais
são idênticos a categorias cognitivas.
Campos semânticos lexicais são usados para descrever as relações paradigmáticas entre
um item do vocabulário e outros itens pertencentes à mesma (sub)categoria.
17
o em diferentes categorias.
1.6. CAMPOS SEMÂNTICOS CONTEXTUAIS
Um campo semântico contextual corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem
descrito como moldura cognitiva ou contexto cognitivo. Enquanto campos semânticos
lexicais tratam das relações paradigmáticas entre um item do vocabulário e outros itens
representantes da mesma categoria, campos semânticos contextuais têm seu foco nas
relações sintagmáticas entre um item do vocabulário e outros itens usados no mesmo
contexto ou moldura cognitiva.
Palavras são usadas em contextos. Uma parte substancial do sentido de uma palavra vem do
contexto em que ela é usada. Sempre que se menciona a palavra "esconder" para um/a
leitor/a de língua portuguesa ele/a formará uma imagem mental de alguém desaparecendo
ou fazendo algo desaparecer da vista. Tal imagem, contudo, não é tudo. Neste nível ainda
há uma certa carência de informação que impede quem ouve de ter um quadro completo do
sentido da palavra. Quando, porém, a palavra é usada num contexto definido, a imagem
mental é completada. Os exemplos seguintes ilustram isto:
 Os refugiados esconderam-se ao ouvirem os passos de soldados marchando.
 Os ladrões estavam escondidos atrás das árvores, prontos para lançarem-se sobre o
mercador que passava.
Estes dois exemplos são ilustrações do uso de "esconder-se" em dois diferentes contextos
ou molduras. Não há dúvida de que sem esta informação vinda do contexto não há maneira
de se obter um quadro completo do sentido deste verbo.
18
Conclusão
O presente trabalho feito tem como base ao estudos das palavras complexas, onde
destacamos o estudo de coordenação e subordinação. Salientando um pouco sobre as
categorias gramaticais e o campo semantico e relações lexicais. Dentro do tema nos
obtivemos de averiguar sobre as palavras complexas que são palavras constituída por duas
ou mais orações. Apresentando assim, mais do que um predicado e muitas vezes mais do
que um sujeito. Mas na integra os campos semanticos de uma palavra designa um conjunto
de palavras que representam um campo conceptual comum devido as relações semanticas
que estabelecem entre si, ou seja pelas relações de sentido exixtentes entre elas.
19
Bibliografia
Celso cunha, Nova gramatica do português
Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa; São Paulo. Editora Lucerna; 2001. 37ª
edição.
Maria Teresa Serafini…como se faz um trabalho esclar
Cunha, Celso, Cintra, Lindley e Eduardo Dourado Nova Gramática do Português
Contemporâneo; São Paulo. Editora Nova Fronteira; 2011. 2ª edição, 31ª reimpressão.
Rosenthal, Marcelo. Gramática para concursos; São Paulo. Editora Campus; 3ª edição
ISBN: 9788535234251
Gramática de Reflexão; Pag 98, cap 13
MENEGHETTI, Antonio. Dicionário de Ontopsicologia. 2 ed. rev. Recanto Maestro:
Ontopsicologica ed., 2008. ISBN 978-85-88381-41-4.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com
NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que
eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’
OBRIGADO

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Frases complexas: coordenação e subordinação

  • 1. 3 Introdução O presente trabalho aborda sobre as frases complexas, com os seus subtemas que tem haver sobre a coordenação e subordinação, categorias gramaticais e por fim o campo semantico e relações lexicais. Mas dentro do contexto dissemos que as frases complexas eram aquelas que são constituída por duas ou mais orações. Neste caso apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. A frase complexa é constituída por duas ou mais frases simples (orações) que estão ligadas entre si por dois processos: Coordenação ou Subordinação. Logo na coordenação as orações são unidas sem que uma dependa da outra sintaticamente. Na subordinação uma oração depende sintaticamente da outra, isto é, há uma oração principal, que é incompleta sintaticamente. E para as categorias gramaticais refere-se a uma variável lingüística que pode ter valores diferentes que determinam a forma morfológica específica de uma palavra muito mais ampla do que o uso tradicional do termo. Mas por outro lado os campos semanticos e relações lexicais corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como categoria onde cada língua, isto é, no vasto conjunto de palavras de uma língua, podemos encontrar uma variedade imensa de campos lexicais que, na verdade, são subconjuntos de palavras que pertencem a uma mesma área de conhecimento.
  • 2. 4 1. Frase complexa Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais orações. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. A frase complexa é constituída por duas ou mais frases simples (orações) que estão ligadas entre si por dois processos: Coordenação ou Subordinação. Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros porque eu gosto muito de ler. Frase complexa ( dois verbos conjugados) Entre estas duas orações não há uma relação de dependência . Uma não está dependente da outra para ter sentido próprio. Elas estão ligadas através de uma ou mais palavras a que chamamos conjunção. Assim, e de acordo com a relação que estabelecem através da conjunção, as orações coordenadas dividem-se em: Copulativas, Adversativas, Disjuntivas Conclusivas e Explicativas. Há duas maneiras de organizar as orações na frase complexa: a coordenação e a subordinação. 1.1.Diferença entre coordenação e subordinação Frase: todo enunciado que apresenta um significado completo. No texto, começa na letra maiúscula e termina no ponto. Uma frase pode ou não ter verbo. Oração: cada verbo de uma frase determina uma oração. Período: toda frase com verbo é também um período. O período é simples quando apresenta apenas um verbo e é composto quando apresenta mais de um verbo. Para se formar um período composto é preciso unir uma oração a outra. Para isso, podemos usar dois processos sintáticos: a coordenação e a subordinação. 1.1.2. Na coordenação as orações são unidas sem que uma dependa da outra sintaticamente, isto é, são orações independentes (completas sintaticamente) que vêm ligadas por conjunções ou simplesmente justapostas sem qualquer conectivo.
  • 3. 5 (oração coordenada) + (oração coordenada) Ex: Escrevi uma carta e a enviei para meu amor.  Escrevi uma carta = oração coordenada assindética (assindética pois não tem conjunção)  e a enviei para meu amor = oração coordenada sindética (sindética pois tem a conjunção e) Escrevi uma carta é uma oração completa sintaticamente, pois apresenta um verbo transitivo direto (escrevi), um sujeito oculto (eu) e um objeto direto (uma carta) que completa a transitividade do verbo. E a enviei para meu amor é uma oração completa sintaticamente, pois apresenta um verbo transitivo direto e indireto (enviei), um sujeito oculto (eu) e os objetos direto (a) e indireto (para meu amor) exigidos pela transitividade do verbo. 1.1.3. Na subordinação uma oração depende sintaticamente da outra, isto é, há uma oração principal, que é incompleta sintaticamente, e há uma oração subordinada, que se liga à oração principal completando-a, ou seja, a oração subordinada funciona como o termo que falta para completar sintaticamente a oração principal. (oração principal) + (oração subordinada) Ex: A mulher esperou que seu filho voltasse.  A mulher esperou = oração principal  que seu filho voltasse = oração subordinada. A mulher esperou é uma oração incompleta sintaticamente, pois apresenta um verbo transitivo direto (esperou), um sujeito (a mulher), mas falta o objeto direto obrigatoriamente exigido pelo verbo transitivo direto.
  • 4. 6 que seu filho voltasse é uma oração que funciona no período como o objeto direto da oração principal. Veja: se perguntarmos ao verbo da oração principal: ESPEROU O QUÊ? Resposta: que seu filho voltasse. A resposta para essa pergunta é denominada objecto directo, logo a oração subordinada apresenta a função de um objecto directo e completa, sintaticamente, a oração principal. (oração subordinada) + (oração principal) Ex: Quando o dia amanhecer, vou à praia.  Quando o dia amanhecer = oração subordinada  vou à praia = oração principal. Vou à praia é uma oração composta por um verbo intransitivo que seleciona um adjunto adverbial de lugar (à praia) e, de acordo com o contexto, seleciona também um adjunto adverbial de tempo que falta nesta oração. Quando o dia amanhecer é uma oração subordinada que apresenta a função de um adjunto adverbial, isto é, trata-se de uma oração que expressa a circunstância de tempo, completando sintaticamente a oração principal. (oração principal) + (oração subordinada) + (continuação da oração principal) Ex: Uma pessoa que comete tal brutalidade não merece perdão.  Uma pessoa não merece perdão = oração principal  que comete tal brutalidade = oração subordinada Uma pessoa não merece perdão é uma oração que apresenta um verbo transitivo directo (merece), um sujeito (uma pessoa) e um objecto directo (perdão). Parece ser uma oração completa sintaticamente, porém o sujeito dessa oração não é apenas a expressão uma
  • 5. 7 pessoa, mas há um adjunto adnominal, isto é, um termo que caracteriza essa pessoa, que não está presente na oração principal. Que comete tal brutalidade é uma oração subordinada que funciona no período como adjunto adnominal, fazendo referência ao núcleo do sujeito, caracterizando-o. N.B Como já vimos, a oração subordinada sempre funciona no período como um termo da oração. Podemos, então, listar os seguintes termos:  Sujeito  Objecto direto  Objecto indireto  Complemento nominal  Predicativo do sujeito  Aposto  Adjunto adnominal  Adjunto adverbial Cada um desses termos pode se apresentar, no período, em forma de oração subordinada. Assim, os tipos de orações subordinadas são divididos em três:  Orações subordinadas substântivas São aquelas que exercem sentido dentro dos substantivos (subjectiva, objectiva directa, objectiva indirecta, apositiva, completiva nominal e predicativa), iniciam sempre por conjunções integrantes (que e se). Neste caso, a oração será subordinada substantiva quando tiver função sintática de: sujeito, objecto directo, objecto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto.Uma oração subordinada substantiva pode ser:  Subjectiva: contribui função de sujeito do verbo da oração principal. Exemplo 1: "É provável que ele chegue ainda hoje".
  • 6. 8 Exemplo 2: "Perguntou-se que tipo de pessoa faria uma coisa dessas. Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação;  Objectiva Directa: exercem função de objecto directo (não possui preposição). Exemplo: "Desejo que todos venham" (quem deseja, deseja algo, alguma coisa);  Objectiva Indirecta: exercem função de objecto indirecto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um verbo). Exemplo: "Necessitamos de que todos nos ajudem" (quem necessita, necessita de algo, de alguma coisa ou de alguém);  Predicativa: exerce função de predicativo. Exemplo: Meu desejo era (verbo de ligação) que me dessem uma bicicleta Pode ser também quando a oração principal termina com verbo de ligação;  Completiva Nominal: exercem função de complemento nominal de um nome da oração principal. Exemplo: "Tenho esperança de que ele ganhe a vaga";  Apositiva: exercem função de aposto. Exemplo: "Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz" Não precisa ter necessariamente dois pontos (:) ou ponto e vírgula (;). Dessa maneira, todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os exemplos: Precisamos de que você faça a cena com a actriz. = Precisamos disso. (disso: completiva nominal ou objectiva indirecta). Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (isso: subjectiva, objectiva directa, predicativa) Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei pensando nisso. (nisso: completiva nominal ou objectiva indirecta).
  • 7. 9  Orações subordinadas adjectivas A oração será subordinada adjectiva quando tiver função sintática de: adjunto adnominal.  Orações subordinadas adverbiais São introduzidas por conjunção subordinativa (excepto a conjunção integrante) e funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Dividem-se em:  Causais: exprimem a causa do facto que ocorreu na oração principal. Iniciadas, principalmente. Ex. Já que está chovendo Vamos dormir. Segundo ex. A menina chorou porque apanhou da mãe Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como:  Comparativas: representam o segundo termo de uma comparação. Ex.: Essa mulher fala como um papagaio. Obs. Essa conjunção comparativa como é muito usada num recurso linguístico, de estilística, uma figura de linguagem chamada comparação ou símile, tais construções diferem-se duma "figura-mãe" a metáfora, mas essa figura é desprovida da conjunção como. Principais conjunções: que, do que, como, assim como, (tanto) quanto.  Concessivas: indica uma concessão ou permissão entre as orações. Ex. Embora chova, vou à praia. Principais conjunções: embora, a menos que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo que, se bem que, por mais que, apesar de que.  Condicionais: expressa uma condição. Ex. Se chover, não irei à praia.
  • 8. 10 Principais conjunções: se, salvo se, desde que, excepto, caso, desde, contando que, sem que, a menos que.  Conformativas: exprimem acordo, concordância de um facto com o outro. Ex.: Cada um colhe conforme semeia. Principais conjunções: como, consoante, segundo, conforme.  Consecutivas: traduzem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal. Ex. Falei tanto, que fiquei rouco. Principais conjunções: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que.  Finais: exprimem finalidade. Ex. Todos estudam para que possam vencer. Principais conjunções: para que, a fim de que, que.  Temporais: indicam circunstância de tempo Ex. Logo que chegou, sentou-se no sofá. Principais conjunções: quando, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas, enquanto.  Proporcionais: expressa proporção entre as orações. Ex. O trânsito piorava à medida que a chuva aumentava. Principais conjunções: à medida que, quanto mais. Mais, à proporção que, ao passo que, quanto mais. A oração será subordinada adverbial quando tiver função sintática de: adjunto adverbial.
  • 9. 11 1.2. Categorias gramaticais Categorias gramaticais é uma antiga classificação de palavras segundo a sua natureza. Em tempos modernos, a categoria gramatical refere-se a uma variável lingüística pode ter valores diferentes que determinam a forma morfológica específica de uma palavra muito mais ampla do que o uso tradicional do termo. A categoria gramatical das palavras está dentro da morfologia, a classificação da palavra segundo a sua distribuição sintáctica e morfológica. As categorias gramaticais variam para cada língua. A língua inglesa é considerada tradicionalmente composta por oito classes apenas. Ainda existem classes em outras línguas que não têm paralelo no português, como o caso das posposições e das circumposições. Na língua portuguesa, existem dez categorias gramaticais. Destas, seis são variáveis e quatro, invariáveis. A saber, as variáveis se flexionam em número, género, grau, pessoa, tempo, voz, modo e ou aspecto; as invariáveis não se flexionam. Em português, existem dez classes gramaticais, ou classes morfológicas, ou ainda classes de palavras. Destas, seis são variáveis (isto é, se flexionam, indo ao plural, ou feminino, ou superlativo), e quatro são invariáveis. As classes variáveis são: artigo, adjetivo, pronome, numeral, substantivo e verbo. Nas invariáveis, há: advérbio, conjunção, interjeição e preposição. Existem também as classes sintáticas, que são outra divisão das palavras, de acordo com sua função na frase. Veja, a seguir, a função das classes de palavras variáveis: Classes Gramaticais Função ou sentido Substantivo Palavra que serve para designar os seres, atos ou conceitos; nome. Substantivos de dois números Substantivo que tem a mesma forma para o singular e o plural: lápis, vírus, mil-folhas.
  • 10. 12 Substantivos de dois gêneros São substantivos que têm a mesma forma para seres de ambos os sexos, sendo o gênero marcado pelo artigo que os precede. Exemplos: o/a colega, o/a agente, o/a lojista. Substantivos sobrecomuns Têm a mesma forma para o masculino e o feminino, não variando sequer o artigo ou o adjectivo que os acompanha. Exemplos: a pessoa, a vítima, a criança, o cônjuge, o monstro. Verbo Palavra que expressa ação, estado ou fenômeno. É a classe gramatical mais rica em variação de formas, podendo mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, número e voz. No dicionário, são encontrados no modo infinitivo, que é, por assim dizer, o nome do verbo. Exemplos: Fugir, estar, chover, comprar, ser, anoitecer. Adjectivo Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe atribuir uma qualidade. Exemplos: mulher linda, livro divertido, árvore alta, olhos azuis. Adjectivo de dois gêneros É um adjetivo que mantém a mesma forma tanto quando se refere a substantivos masculinos quanto a femininos. Exemplos: Sugestão aceitável, convite aceitável, obra incrível, livro incrível, rapaz adorável, moça adorável. Adjectivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros Trata-se de palavra que pode ser classificada como adjetivo ou como substantivo e mantêm a mesma forma para os dois gêneros. Exemplos: Um jovem rebelde (neste caso, jovem é o substantivo e rebelde, sua qualidade, o adjetivo). Um rebelde jovem (neste caso, ocorre exatamente o contrário) Artigo Artigo definido Artigo indefinido Palavra que se coloca antes do substantivo, determinando-o e indicando seu gênero e número (artigo definido: a, as, o, os) ou (artigo indefinido: um, uma, uns, umas). Pronome Palavra que substitui o nome ou que o acompanha tornar claro o seu significado. Os pronomes se dividem nas seis grandes classes a seguir:
  • 11. 13 Pronomes pessoais Designam as três pessoas do discurso (no singular ou no plural). Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. Também são pessoais os pronomes de tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa senhoria, vossa Excelência, etc. Pronomes possessivos Indicam a posse em relação às pessoas do discurso: Meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas. Pronomes demonstrativos Indicam o lugar ou a posição dos seres em relação às pessoas do discurso. 1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto. 2ª. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso. 3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. Pronomes relativos Representam numa oração os nomes mencionados na oração anterior. Exemplo: O livro que comprei é muito bom. São pronomes relativos: Que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais. Pronomes indefinidos Referem-se à terceira pessoa do discurso num sentido vago ou exprimido quantidade indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre alcança. São pronomes indefinidos: algum, nenhum, qualquer, ninguém, onde, etc. Pronomes interrogativos Os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto, quando são usados para formular uma pergunta. Numeral Palavra que designa os números ou sua ordem de sucessão. Exemplos: Cardinais: quatro, vinte, trinta. Ordinais: quarto, vigésimo, trigésimo. Fracionários: meio, um terço, um quinto. Multiplicativos: duplo, triplo, quádruplo.
  • 12. 14 1.3. Campos semanticos e Relações lexicais Um campo semântico corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como categoria cognitiva. A mente humana tende a organizar tudo que percebe em seu entorno em categorias. A maior parte deste processo de categorização ocorre automática e inconscientemente. Este processo só se torna perceptível a nós quando ocorrem casos ambíguos. Sem categorias, simplesmente não funcionamos como seres humanos. Neste caso damos o nome de campo semântico ao conjunto dos empregos de uma palavra num determinado contexto. Dessa forma, o campo semântico de uma determinada palavra é dado pelas diversas nuances de significado que ela assume. Num mesmo texto, a palavra justiça pode ser utilizada com significações diversas, como "aquilo que é conforme ao Direito", "a faculdade de julgar segundo a consciência", "o Poder Judiciário" etc. As diversas acepções que essa palavra toma serão dadas pelas relações dela com outras palavras do mesmo texto. Ex: o verbo deixar é fácil verificar que ele pertence a vários campos lexicais: ao campo psico-social das relações interpessoais (no sentido de 'abandonar'), ao campo da (mudança de) posse ('legar'), ao de movimento ('afastar-se', 'não se aproximar'), ao campo deôntico da permissividade ('permitir', 'não intervir') etc. E todas estas (bem) diferentes categorizações estão inter-relacionadas. Damos o nome de léxico ao conjunto de palavras de uma língua. Nenhum falante tem o domínio completo do léxico da língua que fala, porque, além de muito amplo, ele é um conjunto aberto, ou seja, a cada dia surgem palavras novas que a ele se incorporam e palavras que dele desaparecem. 1.4. Relações lexicais No léxico de cada língua, isto é, no vasto conjunto de palavras de uma língua, podemos encontrar uma variedade imensa de campos lexicais que, na verdade, são subconjuntos de palavras que pertencem a uma mesma área de conhecimento. Os campos lexicais de uma língua não são fixos, pois à medida que são criados novos lexemas, também pode mudar a relação entre eles, possibilitando que formem novos campos lexicais. Os termos campo
  • 13. 15 semântico e campo lexical podem confundir-se, no entanto, são conceitos distintos. O campo semantico de uma palavra designa um conjunto de palavras que representam um campo conceptual comum devido as relações semanticas que estabelecem entre si, ou seja pelas relações de sentido exixtentes entre elas. Ex: As palavras espuma, marinheiro, onda e maré relacionam-se entre si porque todas elas sugerem uma ideia comum ou determinada area da realidade neste caso, ‘’mar’’. Em contrapartida, o campo semantico de uma determinada palavra é o conjunto de todos os significados que ela pode assumir de acordo com um contexto. Ex: As palavras navegar, marear num determinado contexto podem ter um mesmo significado. Este campo semantico consiste, então no co njunto de palavras que tem entre si o valor semantico comum de navegar, neste caso, no conjunto de palavras que tem entre si o valor semantico comum de navegar. Todas estas palavras e expressões designam de forma diferente um mesmo conceito. Assim um campo lexical consiste num conjunto de palavras ou expressões (lexico) que se referem a uma mesma realidade e um campo semantico, mais abrangente, diz respeito ao conjunto de palavras ou expressões que tem uma mesma significação. 1.5. CAMPOS SEMÂNTICOS LEXICAIS Um campo semântico lexical corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como categoria cognitiva. A mente humana tende a organizar tudo que percebe em seu entorno em categorias. A maior parte deste processo de categorização ocorre automática e inconscientemente. Este processo só se torna perceptível a nós quando ocorrem casos ambíguos. Sem categorias, simplesmente não funcionamos como seres humanos.  As categorias não são universais; dependem do sistema de experiências, crenças e práticas de um grupo étnico ou social. Pessoas diferentes podem perceber o mundo ao seu redor de maneiras diferentes, que automaticamente se refletirã Cada categoria tem um protótipo, isto é, uma representação mental, um ponto de referência cognitivo para tal categoria. Tomemos a categoria "pássaro" como
  • 14. 16 examplo. Sempre que ouvimos a palavra "pássaro", surge em nossa mente uma imagem de um pássaro típico, tal como um sabiá ou um canário, dependendo donde e de que cultura somos.  Cada categoria tem atributos, características que nos permitem identificar membros da mesma. Certos atributos relacionados a "pássaros" são compartilhados por grande parte das línguas e culturas: eles têm duas asas, duas pernas, podem voar, têm bico, penas, e põem ovos. Em certas culturas, todavia, outras características além destas podem representar um papel significativo.  Cada categoria é constituída de representantes "bons" (isto é, típicos) e "maus" (isto é, atípicos), além de exemplos marginais cujo lugar na categoria não é tão claro. Muitos certamente concordarão em que "canário" é um exemplo típico da categoria "pássaro", e que uma "avestruz", um "pingüim" ou um "morcego" são representantes atípicos da mesma. A razão disso é o fato de que estes últimos têm menos atributos em comum com os representantes mais típicos desta categoria. A avestruz e o pingüim, por examplo, não voam. Morcegos voam, mas não põem ovos, não têm bico nem penas, etc.  Nem sempre há limites fixos entre as diferentes categorias. Objetos e eventos podem fazer parte de mais de uma categoria ao mesmo tempo. Já vimos que o morcego é um representante atípico da categoria "pássaro". Mas ele também faz parte da categoria "animais", e nela tem um lugar talvez mais prominente.  Categorias podem ter mais que um nível de subcategorias. Os autores trabalham com o conceito de "campo semântico lexical" para referir-se às categorias cognitivas descritas acima. Termos como "lexical" and "campo semântico" são bem conhecidos no âmbito da lexicografia, e podem ser facilmente compreendidos por qualquer um a que tenha algum conhecimento nesta área. Não se deveria esquecer, todavia, que o se baseia em percepções da lingüística cognitiva, e que campos semânticos lexicais são idênticos a categorias cognitivas. Campos semânticos lexicais são usados para descrever as relações paradigmáticas entre um item do vocabulário e outros itens pertencentes à mesma (sub)categoria.
  • 15. 17 o em diferentes categorias. 1.6. CAMPOS SEMÂNTICOS CONTEXTUAIS Um campo semântico contextual corresponde ao que na lingüística cognitiva se tem descrito como moldura cognitiva ou contexto cognitivo. Enquanto campos semânticos lexicais tratam das relações paradigmáticas entre um item do vocabulário e outros itens representantes da mesma categoria, campos semânticos contextuais têm seu foco nas relações sintagmáticas entre um item do vocabulário e outros itens usados no mesmo contexto ou moldura cognitiva. Palavras são usadas em contextos. Uma parte substancial do sentido de uma palavra vem do contexto em que ela é usada. Sempre que se menciona a palavra "esconder" para um/a leitor/a de língua portuguesa ele/a formará uma imagem mental de alguém desaparecendo ou fazendo algo desaparecer da vista. Tal imagem, contudo, não é tudo. Neste nível ainda há uma certa carência de informação que impede quem ouve de ter um quadro completo do sentido da palavra. Quando, porém, a palavra é usada num contexto definido, a imagem mental é completada. Os exemplos seguintes ilustram isto:  Os refugiados esconderam-se ao ouvirem os passos de soldados marchando.  Os ladrões estavam escondidos atrás das árvores, prontos para lançarem-se sobre o mercador que passava. Estes dois exemplos são ilustrações do uso de "esconder-se" em dois diferentes contextos ou molduras. Não há dúvida de que sem esta informação vinda do contexto não há maneira de se obter um quadro completo do sentido deste verbo.
  • 16. 18 Conclusão O presente trabalho feito tem como base ao estudos das palavras complexas, onde destacamos o estudo de coordenação e subordinação. Salientando um pouco sobre as categorias gramaticais e o campo semantico e relações lexicais. Dentro do tema nos obtivemos de averiguar sobre as palavras complexas que são palavras constituída por duas ou mais orações. Apresentando assim, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. Mas na integra os campos semanticos de uma palavra designa um conjunto de palavras que representam um campo conceptual comum devido as relações semanticas que estabelecem entre si, ou seja pelas relações de sentido exixtentes entre elas.
  • 17. 19 Bibliografia Celso cunha, Nova gramatica do português Bechara, Evanildo. Moderna gramática portuguesa; São Paulo. Editora Lucerna; 2001. 37ª edição. Maria Teresa Serafini…como se faz um trabalho esclar Cunha, Celso, Cintra, Lindley e Eduardo Dourado Nova Gramática do Português Contemporâneo; São Paulo. Editora Nova Fronteira; 2011. 2ª edição, 31ª reimpressão. Rosenthal, Marcelo. Gramática para concursos; São Paulo. Editora Campus; 3ª edição ISBN: 9788535234251 Gramática de Reflexão; Pag 98, cap 13 MENEGHETTI, Antonio. Dicionário de Ontopsicologia. 2 ed. rev. Recanto Maestro: Ontopsicologica ed., 2008. ISBN 978-85-88381-41-4. BIOGRAFIA DO AUTOR Nome: Sérgio Alfredo Macore Formação: Gestão De Empresas e Finanças Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore Nascido: 22 de Fevereiro de 1993 Província: Cabo Delgado – Pemba Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547 E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’ OBRIGADO