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ôNibus literário

  1. 1. C1 Araçatuba, quinta-feira, 28 de abril de 2011 Música clássica Com 25 anos de TV Cultura e 24 à frente do Prelúdio, pro- grama de calouros de música erudita, o maestro Júlio Meda- glia foi demitido pelo presiden- te da emissora, João Sayad. Decepcionado, diz que TV passa por desmonte. C3 EDUCAÇÃO Viagem literária Projeto do Peti leva o mundo da literatura para dentro do ônibus que transporta crianças e adolescentes; objetivo é transformar a leitura em hábito Araçatuba energia”. permanecem sentados durante to- Da Redação Com o desafio de manter os do o trajeto. “A mudança de vida@folhadaregiao.com.br pequenos passageiros tranquilos e comportamento na viagem foi MUDANÇA Alunos se em segurança, aproveitando ain- radical. Agora, a maioria fi- concentram na leitura durante T rês horas. Esse era o tem- da o tempo da viagem, a educa- ca concentrada na lei- o trajeto da escola para a casa; po total aproximado que dora trouxe o mundo da literatu- tura que começou a eles ainda confeccionam os crianças e adolescentes ra e informação para dentro do se tornar um há- próprios livros e mostram com- de 14 bairros de Araçatuba parti- veículo. bito na vida portamento diferente cipantes do Peti (Programa de Para selecionar os materiais deles”. desde que prática foi adotada Erradicação do Trabalho Infan- que integrariam o acervo do “Via- A edu- til) “perdiam” diariamente em jando na Leitura”, foi realizada cadora afir- conhecimento durante cada via- uma consulta juntos aos estudan- ma que o gem de uma hora e meia realiza- tes para identificar suas preferên- próximo da para chegar até a escola e re- cias literárias. “Não impusemos passo se- tornarem para suas casas ao fi- nada. Colocamos coisas diferen- r á a nal do dia. tes que pudessem chamar a aten- compra Desde o início deste ano, po- ção deles e os interessasse. Nosso de dis- rém, a realidade é outra. O proje- objetivo é mantê-los em seguran- positi- to “Viajando na Leitura”, criado ça e integrá-los”, explica. vos de pela educadora social Jeacqueline jogos Beatriz Gohl Ianner, que acompa- ESTRUTURA portá- nha as crianças em sua jornada Entre as produções estão li- teis. “Te- diária de viagens, transformou o vros de fábulas de Esopo, recor- mos que ônibus em um agradável veículo tes de revistas e jornais, livros de inovar de transporte com um espaço in- pano confeccionados pelos pró- sempre, terno, onde imaginação, prios alunos, além de textos reti- apresentar interação e segurança se unem rados da internet durante a ofici- coisas lúdi- para garantir a todos momentos na de inclusão digital realizada cas e praze- ricos em aprendizado, integração no programa. rosas para e entretenimento. Para comportar as obras, fo- eles, a fim de Jeaqueline conta que por ser ram fixados em cada banco do que interajam uns um percurso longo, as crianças e ônibus porta-livros. Por já terem com os outros e os adolescentes ficavam agitados lugares fixos no veículo, os estu- aprendam cada vez por não terem nenhuma ativida- dantes deixam em suas sacolas as mais”, conclui. de para desenvolver. “Isso fazia obras e textos que lerão durante Apesar de ser um projeto re- com que eles se movimentassem a viagem. cente, os resultados já são visíveis dentro do ônibus e não dava pa- Jeaqueline relata que desde na nova postura adquirida pelas ra segurar, afinal eles têm muita a criação do projeto os alunos crianças e adolescentes, segundo o Alunos idealizam histórias e criamimagem ecenário no pano Linha, agulha, pano, caneta “Agora eles têm preocupa- estudante Hillary Beatriz Rozen- e muita criatividade. Estes são os ção no cuidado porque se sentem do da Silva, de 9 anos, diz que o materiais e ferramentas emprega- donos dos livros. Além disso, o li- grande atrativo do ônibus é aliar coor- dos pelos participantes do Peti vro de pano desenvolve o sentido a brincadeira com o estudo. dena- (Programa de Erradicação do Tra- do tato na criança e consequente- "O que mais gostei foi de dor do Peti balho Infantil) em Araçatuba para mente o carinho pelo objeto. No poder estudar lá também. É mui- em Araçatuba, a criação dos livros de pano dispo- papel a obra não é deles, agora to legal. Durante a viagem eu o psicólogo Edson Valdivo Pereira/Folha da Região - 26/04/2011 nibilizados no projeto “Viajando no pano sim, e é inclusive motivo até brinco de escolinha lendo os Neves Terra Junior. na Leitura”. de orgulho para eles”, conta. livrinhos e contando as histórias Para ele, “Viajando na Leitu- Terra afirma que o projeto é um programa do governo fe- Durante as aulas nas ofici- Todo o conteúdo do livro é para as minhas amigas", diz. ra” proporcionou aos alunos o de- também está aberto para receber deral que atende atualmente nas integradas “Bordado” e “Arte inspirado nas coleções literárias Assim como para os de- senvolvimento do hábito e fluên- doações de livros ou materiais 820 mil crianças e adolescentes e Educação”, os estudantes ideali- que os alunos leem como as fábu- mais colegas de viagem, os "livri- cia na leitura e acelerou o proces- atrativos para as crianças. Os doa- com idades entre 6 e 15 anos zam as histórias dos livros e las de Esopo. Com os textos sim- nhos de pano" é a preferência so de alfabetização, além de for- dores interessados em conhecer a afastadas do trabalho infantil criam as imagens dos persona- plificados, todas as histórias têm unânime de leitura para Luis Da- necer condições para que elas ad- atividade também poderão acom- em mais de 3,5 mil municípios. gens e cenário no pano. O resulta- ao final uma moral que propõe ao vi dos Santos, 11. O jovem que quiram de forma autônoma o co- panhar uma viagem e fazer a en- No período contrário ao do pode ser visualizado em obras leitor uma reflexão e melhora ou se considera "super agitado" afir- nhecimento. trega das obras pessoalmente. que estão na escola, os estudan- lúdicas e próximas da realidade. mudança de comportamento. ma ter aprovado a ideia que ago- “Ficamos receosas deles O Peti está situado na rua tes permanecem no programa De acordo com a monitora ra o mantém concentrado. não aceitarem, entretanto, nos Florêncio de Abreu, 931, no Jar- onde têm acesso à escola for- da oficina “Arte e Educação”, Ma- BRINCADEIRA "Os livrinhos são bem le- surpreendemos com o envolvi- dim Alvorada. O telefone de con- mal, saúde, alimentação, espor- risa Santos Silva, o trabalho des- Ao mesmo tempo em que gais, gosto das histórias e do mento. É algo que tem dado tato é o 3608-7270. te, lazer, cultura e pertou nos alunos o interesse pela aprendem com os ensinamentos momento que estamos cons- muito certo. Agora, é analisar to- profissionalização, além de con- leitura e criou uma nova relação de cada história, os alunos tam- truindo eles. Sentimos que são do o cenário e fazermos PROGRAMA vivência familiar e comunitária dos estudantes com os livros. bém se divertem. Empolgada, a de verdade e nosso".BN readaptações, apresentando sem- Criado pelo Ministério de nas oficinas voltadas para os pre novidades”, destaca. Desenvolvimento Social, o Peti pais e a comunidade em geral.

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