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“Essa ciência sublime que lê no céu a imagem da Terra” 
(Ptolomeu)
Abóbada Celeste 
Foi observado uma constância nos astro, o que possibilitou que até os dias de hoje, 
possamos nos guiar através deles e a localização de estrela ou outro corpo celeste 
conhecido pode ser determinado.
Esferas armilares, climas e zonas 
Desde a Antiguidade os navegadores sabiam que, para determinar a latitude 
durante o dia, bastava observar a posição do sol e sua altitude em relação ao 
horizonte. E desde o século XIII, sabiam que, durante a noite, era necessário 
observar a posição de certas estrelas, como a Estrela Polar. Por isso os 
navegantes dos séculos XV e XVI, que viajaram mais longe do que qualquer 
outro, até então, desenvolveram ao máximo a observação dos céus e os 
conhecimentos astronômicos, revelando neste período grandes nomes 
ligados a esta área e ao desenvolvimento tecnológico das observações
Para os gregos (Séc. IV ou III 
a.C.), as zonas tórridas e as 
zonas glaciais eram inabitáveis 
porque ou são excessivamente 
quentes ou frias. Para eles, o 
mundo habitado estava situado 
entre os trópicos e os círculos 
polares.
Anaximandro é tido como criador de um dos 
primeiros mapas do mundo, de forma circular, 
mostrando os territórios conhecidos agrupados 
em volta do Mar Egeu, que está no centro. 
Tudo isto rodeado de um oceano. 
Hecateu de Mileto (Mileto, c. 546 a.C.- c. 
480 a.C.). A descrição é acompanhada de um 
mapa baseado no de Anaximandro, que 
corrigiu e acrescentou.
Eratóstenes (285 - 194 a.C.) desenhou um 
mapa do mundo melhorado, incorporando 
informação resultante das campanhas de 
Alexandre, o Grande e dos seus 
sucessores. A Ásia surge maior, refletindo 
os novos conhecimentos da verdadeira 
dimensão do continente. Eratóstenes foi 
também o primeiro geógrafo a incorporar 
paralelos e meridianos nas suas 
representações cartográficas. 
O Mapa de Ptolemeu é um mapa baseado na 
descrição do mundo contida no seu livro 
Geographia, embora nunca se tenham 
encontrado autenticos mapas de Ptolemeu (c.83 
– 161 d.C.), o seu Geographia contém milhares 
de referências de variadas partes do velho 
mundo, com a localização da maioria, que 
parecem ter influenciado os primeiros mapas 
islâmicos, e permitido aos cartógrafos europeus 
reconstruir a visão do mundo de Ptolemeu 
quando um manuscrito grego foi traduzido para 
latim, cerca do ano 1300.
Eratóstenes, os paralelos e os meridianos
Hiparco e Ptolomeu 
Projeção Cônica 
Para Hiparco, “não existe posição de lugar válida senão aquela determinada pela via astronômica, não 
existe representação cartográfica séria, senão aquela baseada num conjunto coerente de observações e 
construída conforme a uma projeção.”
Os gregos descrevem a Terra 
A geografia regional captura complexos 
* A INVENÇÃO DA CARTA GEOGRÁFICA PELOS JÔNICOS FACILITA A DESCRIÇÃO REGIONAL
Geografia ou corografia? 
• Os geógrafos se preocupavam com a totalidade do mundo. 
• Os corógrafos de uma área particular.
O homem e o meio 
Para Hipócrates, existe uma harmonia entre os humores que caracterizam o 
corpo humano. 
• O temperamento fleumático quando a exposição se faz aos ventos do Sul; 
• O bilioso quando a exposição se faz aos ventos do Norte.
Geografia e etnografia 
A descrição regional assinala os 
lugares em que os mitos nascerem e se 
desenvolveram. Ela fixa dessa forma a 
base territorial da religião e da cultura. 
A curiosidade etnográfica 
A sociedade grega está consciente de 
sua originalidade, da vantagem que lhe 
confere sua civilização, mas ela quer 
saber o que se passa fora da morada 
que ela encarna: ela tem consciência da 
unidade da humanidade, se preocupa 
com a diversidade de suas formas e 
precisa sua hierarquia. 
• Uma dimensão colonial e imperial - Descobre as periferias do universo 
habitado . 
• Ambições variáveis - Ela se põe a serviço dos poderes cuja ambição é 
universal.
A geografia da Renascença e da Idade Moderna 
A Idade Média: declínio teórico e avanços empíricos
A precariedade da medição do tempo foi a principal 
dificuldade na delimitação da longitude que era 
obtida por estimativa, a partir da distância/rumo 
percorrida pelo barco. A velocidade necessária para 
o cálculo era obtida com uma barquinha. Um 
pedaço de madeira, de forma triangular preso por 
um cabo marcado com nós espaçadamente, que se 
deixava correr por um determinado período de 
tempo. Daí o nome de "nó" atribuído à unidade de 
velocidade de uma embarcação. 
Bússola 
Leme
Com a redescoberta da 
geografia grega, na Idade 
Média, com a conquistas de 
novas terras, as mesmas são 
acrescentadas nas novas 
cartas geográficas. Os dados 
reportados pelos 
descobridores ampliam o 
campo da descrição regional 
da Terra.
Os geógrafos da Renascença e as periferias do mundo 
A geografia da Renascença deve seus progressos ao 
cruzamento ocorrido entre as técnicas que facilitam as 
viagens, as medidas que tornam mais precisos os 
dados que auferem, e a ideia grega de constituir a 
imagem da Terra a partir das observações 
astronômicas.
O fim do geocentrismo e as novas formas de conceber a Terra: Varenius
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A geografia cresce e se estabelece, torna-se 
universal, mas ainda está no uso de 
pouco que detém o poder e descobrem 
que fazendo o uso da cosmografia, eles 
têm a dimensão dos espaços habitáveis e 
habitados, quais as distâncias a serem 
percorridas e por onde seguir, enquanto 
que a corografia, não menos importante, 
fica restrita a regiões e lugares. 
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Evolução da cartografia e da geografia

  • 1. “Essa ciência sublime que lê no céu a imagem da Terra” (Ptolomeu)
  • 2. Abóbada Celeste Foi observado uma constância nos astro, o que possibilitou que até os dias de hoje, possamos nos guiar através deles e a localização de estrela ou outro corpo celeste conhecido pode ser determinado.
  • 3. Esferas armilares, climas e zonas Desde a Antiguidade os navegadores sabiam que, para determinar a latitude durante o dia, bastava observar a posição do sol e sua altitude em relação ao horizonte. E desde o século XIII, sabiam que, durante a noite, era necessário observar a posição de certas estrelas, como a Estrela Polar. Por isso os navegantes dos séculos XV e XVI, que viajaram mais longe do que qualquer outro, até então, desenvolveram ao máximo a observação dos céus e os conhecimentos astronômicos, revelando neste período grandes nomes ligados a esta área e ao desenvolvimento tecnológico das observações
  • 4. Para os gregos (Séc. IV ou III a.C.), as zonas tórridas e as zonas glaciais eram inabitáveis porque ou são excessivamente quentes ou frias. Para eles, o mundo habitado estava situado entre os trópicos e os círculos polares.
  • 5. Anaximandro é tido como criador de um dos primeiros mapas do mundo, de forma circular, mostrando os territórios conhecidos agrupados em volta do Mar Egeu, que está no centro. Tudo isto rodeado de um oceano. Hecateu de Mileto (Mileto, c. 546 a.C.- c. 480 a.C.). A descrição é acompanhada de um mapa baseado no de Anaximandro, que corrigiu e acrescentou.
  • 6. Eratóstenes (285 - 194 a.C.) desenhou um mapa do mundo melhorado, incorporando informação resultante das campanhas de Alexandre, o Grande e dos seus sucessores. A Ásia surge maior, refletindo os novos conhecimentos da verdadeira dimensão do continente. Eratóstenes foi também o primeiro geógrafo a incorporar paralelos e meridianos nas suas representações cartográficas. O Mapa de Ptolemeu é um mapa baseado na descrição do mundo contida no seu livro Geographia, embora nunca se tenham encontrado autenticos mapas de Ptolemeu (c.83 – 161 d.C.), o seu Geographia contém milhares de referências de variadas partes do velho mundo, com a localização da maioria, que parecem ter influenciado os primeiros mapas islâmicos, e permitido aos cartógrafos europeus reconstruir a visão do mundo de Ptolemeu quando um manuscrito grego foi traduzido para latim, cerca do ano 1300.
  • 7. Eratóstenes, os paralelos e os meridianos
  • 8. Hiparco e Ptolomeu Projeção Cônica Para Hiparco, “não existe posição de lugar válida senão aquela determinada pela via astronômica, não existe representação cartográfica séria, senão aquela baseada num conjunto coerente de observações e construída conforme a uma projeção.”
  • 9. Os gregos descrevem a Terra A geografia regional captura complexos * A INVENÇÃO DA CARTA GEOGRÁFICA PELOS JÔNICOS FACILITA A DESCRIÇÃO REGIONAL
  • 10. Geografia ou corografia? • Os geógrafos se preocupavam com a totalidade do mundo. • Os corógrafos de uma área particular.
  • 11. O homem e o meio Para Hipócrates, existe uma harmonia entre os humores que caracterizam o corpo humano. • O temperamento fleumático quando a exposição se faz aos ventos do Sul; • O bilioso quando a exposição se faz aos ventos do Norte.
  • 12. Geografia e etnografia A descrição regional assinala os lugares em que os mitos nascerem e se desenvolveram. Ela fixa dessa forma a base territorial da religião e da cultura. A curiosidade etnográfica A sociedade grega está consciente de sua originalidade, da vantagem que lhe confere sua civilização, mas ela quer saber o que se passa fora da morada que ela encarna: ela tem consciência da unidade da humanidade, se preocupa com a diversidade de suas formas e precisa sua hierarquia. • Uma dimensão colonial e imperial - Descobre as periferias do universo habitado . • Ambições variáveis - Ela se põe a serviço dos poderes cuja ambição é universal.
  • 13. A geografia da Renascença e da Idade Moderna A Idade Média: declínio teórico e avanços empíricos
  • 14. A precariedade da medição do tempo foi a principal dificuldade na delimitação da longitude que era obtida por estimativa, a partir da distância/rumo percorrida pelo barco. A velocidade necessária para o cálculo era obtida com uma barquinha. Um pedaço de madeira, de forma triangular preso por um cabo marcado com nós espaçadamente, que se deixava correr por um determinado período de tempo. Daí o nome de "nó" atribuído à unidade de velocidade de uma embarcação. Bússola Leme
  • 15. Com a redescoberta da geografia grega, na Idade Média, com a conquistas de novas terras, as mesmas são acrescentadas nas novas cartas geográficas. Os dados reportados pelos descobridores ampliam o campo da descrição regional da Terra.
  • 16. Os geógrafos da Renascença e as periferias do mundo A geografia da Renascença deve seus progressos ao cruzamento ocorrido entre as técnicas que facilitam as viagens, as medidas que tornam mais precisos os dados que auferem, e a ideia grega de constituir a imagem da Terra a partir das observações astronômicas.
  • 17. O fim do geocentrismo e as novas formas de conceber a Terra: Varenius
  • 18. Geografia humana e geografia aplicada A geografia cresce e se estabelece, torna-se universal, mas ainda está no uso de pouco que detém o poder e descobrem que fazendo o uso da cosmografia, eles têm a dimensão dos espaços habitáveis e habitados, quais as distâncias a serem percorridas e por onde seguir, enquanto que a corografia, não menos importante, fica restrita a regiões e lugares. Marinilse e Sylvia 5 ° Período – Pedagogia – Fatec Prof.: Gustavo

Hinweis der Redaktion

  1. Ptolomeu – (cientista grego) – O grande mérito de Ptolomeu foi, baseando-se no sistema de mundo de Aristóteles (que já falava da esfericidade do universo), fazer um sistema geométrico-numérico, de acordo com as tabelas de observações babilônicas, para descrever os movimentos do céu
  2. Inserir vídeo aqui, primeiro apresentar o assunto depois no efeito colocar o vídeo
  3. Eratóstenes é considerado o pai da Geografia. Olha aí a origem do GPS...