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CRESCIMENTO
INCLUSIVO
O FANTÁSTICO PROGRESSO
DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
O que mudou?
• Renda dos mais pobres cresceu mais!
• Redução drástica nos níveis de Pobreza
e Desigualdade
Renda dos mais pobres cresceu mais
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo
Taxacrescimentoanualmédiadarendapercapita(%)
Décimos da distribuição de renda
Taxa de crescimento anual média por décimos da distribuição de renda
familiar: Brasil, 2001 a 2011
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Média
Renda dos 10% mais pobres 500% + rápido que a dos 10%
mais ricos.
Renda dos + pobres cresceu a taxas indianas, a dos + ricos..
Taxa de crescimento dos 10%
mais pobres no Brasil
Taxa de crescimento dos 10%
mais ricos no Brasil
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
105
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
Proporçãodepobreseextremamentepobres(2001=100)
Evolução da pobreza e da extrema pobreza no Brasil: 2001-2011
(2001=100)
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Pobreza
Extrema
Pobreza
Menor grau de pobreza e extrema pobreza
Renda domiciliar per capita abaixo de U$S 2,5 dia PPP – Linha mais alta da Meta do Milenio da ONU – R$ 140 em Outubro de 2011 – Queda desde 2003
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-12,084%
-17, 883%
-33,455%
-37,672%
-46,148% -48,946%
-53,386%
-57,826%
Variação Acumulada da Pobreza
O Brasil fez mais de 25 anos em 8!
23,4 milhões de pessoas saindo da
pobreza entre 2003 e 2011 e
3,7 milhões entre 2009 e 2011. meta do milênio alcançada
Brasil e as Metas do Milênio
Componente que
Explica
Proporção de Pobres
% da Queda Total
Crescimento da
renda
48
Queda da
desigualdade
52
Total 100
Decomposições dinâmicas da
Pobreza no Brasil, 2001-2011
Fonte: IPEA a partir dos microdados da PNAD/IBGE
O que explica + a Inclusão?
Crescimento ou Equidade?
O Caminho do Meio
Desigualdade persistente começou a ceder
Evolução do Grau de Desigualdade de Renda no Brasil
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
CoeficientedeGini
Evolução do grau de desigualdade, Brasil e China: 1981 a 2011
Fonte: 1976-2009 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA),médias para anosde 1980,1991,2000; 2011 PNAD de 2011.
China
Brasil
Brasil mais igual, China mais desigual
O que mudou?
2002
2012
Mais de 40 milhões de brasileiros chegaram a nova classe média
1 2 3 4 5 6 9 107 8
Décimos de renda domiciliar per capita
91%
Fonte: IPEA a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Crescimento(%)
82%
75%
69%
63%
57%
49%
39%
28%
17%
100
80
60
40
20
0
Variação anual Acumulada por décimo de
renda per capita 2001-2011(%)
COMO ISSO
FOI FEITO ?
GRANDE PROCESSO DE
INCLUSÃO PRODUTIVA
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais pobres
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
83%
R$ 82 R$ 82
R$ 151
Renda dos 25% mais pobres cresceu 83%
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais pobres
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
83%
R$ 82 R$ 82
R$ 151
R$ 90
Proporçãode
adultos:11%
Rendado
trabalho:52%
Rendanão
trabalho:37%
R$ 115
Mais de metade do crescimento veio do trabalho
200
220
240
260
280
300
320
340
360
380
400
420
440
460
480
500
520
540
560
580
600
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 50% medianos
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
55%
R$ 323 R$ 323
R$ 502
Renda no entorno da mediana cresceu 55%
200
220
240
260
280
300
320
340
360
380
400
420
440
460
480
500
520
540
560
580
600
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 50% medianos
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
55%
R$ 323 R$ 323
R$ 502
R$ 350
Proporçãode
adultos:15%
Rendado
trabalho:55%
Rendanão
trabalho:30%
R$ 405
Mais de metade do crescimento veio do trabalho
1500
1550
1600
1650
1700
1750
1800
1850
1900
1950
2000
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais ricos
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
21%
R$ 1.977
R$ 1.634R$ 1.634
Renda dos 25% mais ricos cresceu 21%
1500
1550
1600
1650
1700
1750
1800
1850
1900
1950
2000
2001 2011
Rendapercapita(R$/mês)
Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais ricos
Brasil: 2001-2011
Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011.
21%
R$ 1.634 R$ 1.634
Proporçãode
adultos:26%
Rendado
trabalho:64%
Rendanão
trabalho:10%
R$ 1.758
R$ 1.977
R$ 1.724
Mais de 60% do crescimento veio do trabalho
TRABALHO
EM FOCO
O QUE ACONTECEU NO
MERCADO DE TRABALHO
BRASILEIRO?
Maior formalização
40
42
44
46
48
50
52
54
56
58
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodaforçadetrabalho(%)
Evolução do grau de formalizaçãoda força de trabalho
Brasil: 2001-2011
12 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
40
42
44
46
48
50
52
54
56
58
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodaforçadetrabalho(%)
Evolução dos graus de formalizaçãoe informalidadeda força de trabalho
Brasil: 2001-2011
Informal
Formal
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Maior remuneração e maior formalização!
Mais assalariados
50
52
54
56
58
60
62
64
66
68
70
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodaforçadetrabalho(%)
Evolução do grau de assalariamentoda forçade trabalho
Brasil: 2001-2011
7 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
60
62
64
66
68
70
72
74
76
78
80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodosempregadosnosetorprivadoqueéformal(%)
Evolução do grau de formalizaçãoentre empregadosno setor privado
Brasil: 2001-2011
12 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Mais formais entre os assalariados
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodaforçadetrabalhocomum
dadoníveldequalificaçãoqueéformal(%)
Evolução do grau de formalizaçãopor nível de qualificação
Brasil: 2001-2011
Baixa
qualificação
Qualificação
mediana
Altaqualificação
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Trabalhadores de todas as qualificações mais formais
25
27
29
31
33
35
37
39
41
43
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodostrabalhadorescom
baixaqualificaçãoquesãoformais(%)
Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com baixa qualificação
(no máximo fundamentalcompleto), Brasil: 2001-2011
7 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
55
57
59
61
63
65
67
69
71
73
75
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodostrabalhadorescom
qualificaçãomedianaquesãoformais(%)
Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com qualificação mediana
(algumaeducação média), Brasil: 2001-2011
6 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Proporçãodostrabalhadorescom
altaqualificaçãoquesãoformais(%)
Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com alta qualificação
(algumaeducação superior),Brasil: 2001-2011
3 p.p.
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
Problemas no Mercado de Trabalho
O sonho do emprego estável
Um fator de precarização trabalhista é a
rotatividade entre os formais que inibe os
ganhos de Produtividade vide proposta de
mudança no abono salarial e treinamento de
ocupados feita pela SAE no último 4a Vozes
da nova classe média.
Fonte: IPEA / SAE a partir do CENSO / IBGE
Focando nos Empreendedores (Conta Próprias
e Empregadores) Efeito ano (2003 - 2013) –
Quantílico Cresce 46% nos 5% menores lucros;
32,7% na mediana e 24,5% nos 5% mais altos).
Base da Pirâmide Produtiva Meio Topo
Equação de Lucros: Isolando Efeitos
Onde aumentou mais o lucro?
Na base, no meio ou no topo dos
negócios? – Vide 3º Vozes
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
145
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Remuneraçãorelativaade2003(2003=100)
Evolução da remuneração média do trabalho
Brasil: 2001-2011
Baixa
Qualificação
Qualificação
Mediana
Alta
Qualificação
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011.
Reflexos da redução da desigualdade no mercado de trabalho
Renda do mais qualificado aumentou menos
2500
2600
2700
2800
2900
3000
3100
3200
3300
3400
3500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
R$pormês
Evolução da remuneração média do trabalho qualificado
(educaçãosuperior),Brasil: 2001-2011
5%
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011.
750
800
850
900
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
1350
1400
1450
1500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
R$pormês
Evolução da remuneração média do trabalho medianamentequalificado
(educaçãomédia), Brasil: 2001-2011
15%
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011.
Renda do medianamente qualificado aumentou mais
400
450
500
550
600
650
700
750
800
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
R$pormês
Evolução da remuneração média do trabalho pouco qualificado
(nenhumaeducação até fundamentalcompleto), Brasil: 2001-2011
40%
Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011.
Renda do pouco qualificado aumentou mais ainda!
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Evolução da Renda Per Capita
A Saga Continua Até 2013?
Efeito Ano Equação de Renda Per Capita Trabalho
PME 2002 a 2013 Maio*
Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana,
número de moradores, posição na família, ano,
e faixas de escolaridade.
-7.64%
-7.62%
-1.55%
5.62%
12.47%
18.04%
21.34%
28.41%
35.84%
43.66%
48,53%*
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Efeito Equidade
Retorno Educação Equação de Renda Per Capita
PME 2002 a 2013 Maio*
Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana,
número de moradores, posição na família, ano,
e faixas de escolaridade.
-4.49%
-3.37%
-6.50%
-10.23%
-13.50%
-16.68%
-19.20%
-19.72%
-25.01%
-28.64%
-31,93%*
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Dummy Interativa Ano* 11 Anos ou + de Estudo (vis a vis 0 Anos de Estudo em 2002)
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Queda do Retorno da Educação ainda em curso.
Média 12 MesesVariação Anual da Renda per Capita
Média Mediana (desacelera menos)
5,2%
6,7%
fev a jan /13
6,61%
5,09%
mar a fev /13
4,43%
6,19%abr a mar /13
3,96%
6,13%
mai a abr /13
3,49%
5,65%
jun a mai /13
3,20%
5,67%
jul a jun /13
3,32%
5,63%
ago a jul /13
*Renda Domiciliar Per Capita do Trabalho 15 a 65 Anos
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Desaceleração dos Ganhos da Renda Média
Até Meados de 2013.
Índice de Gini*
A Desigualdade Continua em Queda?
0,54
0,56
0,58
0,6
0,62
0,64
0,66
mar/02
out/02
mai/03
dez/03
jul/04
fev/05
set/05
abr/06
nov/06
jun/07
jan/08
ago/08
mar/09
out/09
mai/10
dez/10
jul/11
fev/12
set/12
abr/13
*Renda Domiciliar Per Capita do Trabalho 15 a 65 Anos
Julho 2002
0,639
Julho
2013
0,547
Julho
2010
0,573
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Desigualdade Horizontal em Queda
*Renda Individual do Trabalho População de 15 a 65 Anos
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
2.83%
3.76%
4.97% 4.78%
8.72%
5.32%
0.00%
1.00%
2.00%
3.00%
4.00%
5.00%
6.00%
7.00%
8.00%
9.00%
10.00%
Total Mulher Pretos/Pardos Periferia Mais de 6
pessoas no
dom.
Menos 1 ano
de estudo
Grupos Tradicionalmente Excluidos seguem com Aumento de
Renda Bem Superior ao da Média .
Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual
Por Anos de Estudo
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Variação 2012 a 2013 até Julho (12 meses)
Ano
Renda de
Todos
Trabalhos
Salário-
Hora
(Renda
Positiva)
por Anos
de Estudo
Anos de
Estudo
Horas
Trabalhadas
Taxa de
Ocupação na
PEA
Taxa de
Participação
no Mercado
de Trabalho
x x x x
Total 2,83% 1,96% 1,47% -0,76% -0,31% 0,46%
Sem instrução -de 1 ano estudo 5,32% 8,49% 0,00% 0,10% 0,40% -3,40%
De 4 a 7 anos de estudo 3,73% 4,62% 0,78% -0,91% -0,09% -0,62%
11 anos ou mais de estudo 1,18% 1,65% 0,24% -0,67% -0,31% 0,28%
Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual
Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
Ano
Renda de
Todos
Trabalhos
Salário-
Hora por
Anos de
Estudo
Anos de
Estudo
Horas
Trabalhadas
Taxa de
Ocupação na
PEA
Taxa de
Participação
no Mercado
de Trabalho
x x x x
Julho 2013 (média 12 meses) 921,13 3,31 10,32 41,85 0,90 0,72
Julho 2003 (média 12 meses) 653,85 3,13 8,88 42,78 0,80 0,69
Variação 2003 a 2013 até Julho 3,49% 0,54% 1,51% -0,22% 1,17% 0,44%
Julho 2013 (média 12 meses) 921,13 3,31 10,32 41,85 0,90 0,72
Julho 2012 (média 12 meses) 895,77 3,24 10,17 42,17 0,90 0,71
Variação 2012 a 2013 até Julho 2,83% 1,96% 1,47% -0,76% -0,31% 0,46%
Agora quase Todo Aumento de Renda Trabalhista vem pelo
Efeito Salário com redução na Quantidade de Trabalho.
PRODUTIVIDADE
DO TRABALHO
O DESCOMPASSO ENTRE A
PRODUTIVIDADE E A
REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
2001=100
Evolução da remuneração do trabalho e da produtividade média
Brasil: 2001-2011
Remuneração
média
Produtividade
média
17 p.p.
Fonte: SAE/PR com base na PNADe Penn Tables.
Porodutividade média igual a PIB/trabalhador(PIB real a preços constantes).
Foi o aumento da produtividade?
Foi o aumento da produtividade?
Foi o aumento da produtividade?
Foi o aumento da produtividade?
COMO SUSTENTAR
O CRESCIMENTO?
O BRASIL PRECISA DE UM
PROGRAMA SÓLIDO DE
PROMOÇÃO DA PRODUTIVIDADE
A. Preço ao Produtor
B. PTF*: Aspectos
Institucionais
C. PTF*: Tecnologia
D. Insumos
Complementares
E. Utilização de Insumos
Substitutos
F. Qualidade da Força de
Trabalho
G. Casamento entre
Trabalhadores e Postos de
Trabalho
A.1 Ampliação da demanda
B.1 Eliminação de barreiras
indevidas à abertura e ao
fechamento de empresas
C.1 Restrições legais à
produção
D.1 Restrições legais a
aquisição ou utilização de
insumos
E.1 Restrições legais a
aquisição ou utilização de
insumos
F.1 Educação formal G.1 Desemprego friccional
A.2 Perfil da produção
B.2 Apoio a formas novas e
alternativas de organização
da produção
C.2 Ineficiência produtiva
D.2 Expansão da oferta e
redução nos preços dos
insumos
E.2 Restrição a oferta e
elevação nos preços dos
insumos
F.2 Formação profissional
G.2 Desemprego por
descasamento
A.3 Perdas e ineficiências
no transporte e
armazenamento
B.3 Eliminação de entraves
e custos indevidos ao
funcionamento das
unidades produtivas e
garantia do respeito a
direitos
C.3 Adoção de tecnologias
existentes
D.3 Diversificação na
utilização de insumos
F.3 Experiência no
mercado de trabalho
G.3 Adequação da
formação profissional às
necessidades da produção
A.4 Impostos e
contribuições sociais
vinculados à circulação e
venda de bens e serviços
C.4 Inovação e
desenvolvimento de novas
tecnologias
G.4 Adequação do
casamento entre
trabalhadores e postos de
trabalho
*PTF: Produtividade Total dos Fatores
Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via
Promoção da Produtividade do Trabalho
Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe
Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Como sustentar o crescimento?
Otimizar o impacto dos programas e políticas
1. Identificar e mapear os programas/políticas que
impactam a produtividade do trabalho
2. Promover o uso das políticas
3. Gerar uma maior sinergia dos programas existentes
4. Levantar as lacunas nas políticas existentes
O que a SAE está fazendo?
Criação de uma estrutura analítica
• Para organizar e classificar de forma logicamente
consistente e exaustiva os determinantes do valor da
produtividade do trabalho.
• A estrutura servirá de base para identificação e
catalogação das políticas e programas existentes no
Brasil que afetam o valor da produtividade do
trabalho.
Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe
Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
PTF*: Aspectos Institucionais
PTF*: Tecnologia
Insumos Complementares
Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• AMPLIAÇÃO DA DEMANDA
• PERFIL DA PRODUÇÃO
• PERDAS E INEFICIÊNCIAS NO
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
• IMPOSTOS E CONSTRIBUIÇÕES SOCIAIS
VINCULADOS À CIRCULAÇÃO E VENDA
DE BENS E SERVIÇOS
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
PTF*: Aspectos Institucionais
PTF*: Tecnologia
Insumos Complementares
Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS
INDEVIDAS À ABERTURA E AO
FECHAMENTO DE EMPRESA
• APOIO AS FORMAS NOVAS E
ALTERNATIVAS DE ORGANIZAÇÃO
DA PRODUÇÃO
• ELIMINAÇÃO DE ENTRAVES E CUSTOS
INDEVIDOS AO FUNCIONAMENTO DAS
UNIDADES PRODUTIVAS E GARANTIA
DO RESPEITO A DIREITOSRESTRIÇÕES
LEGAIS À PRODUÇÃO
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
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Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• RESTRIÇÕES LEGAIS À PRODUÇÃO
• INEFICIÊNCIA PRODUTIVA
• ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS EXISTENTES
• INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE
NOVAS TECNOLOGIAS
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
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Insumos Complementares
Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• RESTRIÇÕES LEGAIS A AQUISIÇÃO OU
UTILIZAÇÃO DE INSUMOS
• EXPANSÃO DA OFERTA E REDUÇÃO
NOS PREÇOS DOS INSUMOS
• DIVERSIFICAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DE
INSUMOS
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
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Utilização de Insumos Substitutos
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Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• RESTRIÇÕES LEGAIS A AQUISIÇÃO OU
UTILIZAÇÃO DE INSUMOS
• RESTRIÇÃO A OFERTA E ELEVAÇÃO NOS
PREÇOS DOS INSUMOS
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
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Insumos Complementares
Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• EDUCAÇÃO FORMAL
• FORMALIZAÇÃO PROFISSIONAL
• EXPERIÊNCIA NO MERCADO DE
TRABALHO
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Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
Preço ao Produtor
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Insumos Complementares
Utilização de Insumos Substitutos
Qualidade da Força de Trabalho
Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho
• DESEMPREGO FRICCIONAL
• DESEMPREGO POR DESCASAMENTO
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"Determinantes da Produtividade do Trabalho para a Estratégia de Sustentabilidade e Promoção da Classe Média"

  • 1.
  • 3. O que mudou? • Renda dos mais pobres cresceu mais! • Redução drástica nos níveis de Pobreza e Desigualdade
  • 4. Renda dos mais pobres cresceu mais 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo Taxacrescimentoanualmédiadarendapercapita(%) Décimos da distribuição de renda Taxa de crescimento anual média por décimos da distribuição de renda familiar: Brasil, 2001 a 2011 Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Média Renda dos 10% mais pobres 500% + rápido que a dos 10% mais ricos.
  • 5. Renda dos + pobres cresceu a taxas indianas, a dos + ricos.. Taxa de crescimento dos 10% mais pobres no Brasil Taxa de crescimento dos 10% mais ricos no Brasil
  • 6. 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 Proporçãodepobreseextremamentepobres(2001=100) Evolução da pobreza e da extrema pobreza no Brasil: 2001-2011 (2001=100) Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Pobreza Extrema Pobreza Menor grau de pobreza e extrema pobreza
  • 7. Renda domiciliar per capita abaixo de U$S 2,5 dia PPP – Linha mais alta da Meta do Milenio da ONU – R$ 140 em Outubro de 2011 – Queda desde 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 -12,084% -17, 883% -33,455% -37,672% -46,148% -48,946% -53,386% -57,826% Variação Acumulada da Pobreza O Brasil fez mais de 25 anos em 8! 23,4 milhões de pessoas saindo da pobreza entre 2003 e 2011 e 3,7 milhões entre 2009 e 2011. meta do milênio alcançada Brasil e as Metas do Milênio
  • 8. Componente que Explica Proporção de Pobres % da Queda Total Crescimento da renda 48 Queda da desigualdade 52 Total 100 Decomposições dinâmicas da Pobreza no Brasil, 2001-2011 Fonte: IPEA a partir dos microdados da PNAD/IBGE O que explica + a Inclusão? Crescimento ou Equidade? O Caminho do Meio
  • 9. Desigualdade persistente começou a ceder Evolução do Grau de Desigualdade de Renda no Brasil
  • 10. 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 CoeficientedeGini Evolução do grau de desigualdade, Brasil e China: 1981 a 2011 Fonte: 1976-2009 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA),médias para anosde 1980,1991,2000; 2011 PNAD de 2011. China Brasil Brasil mais igual, China mais desigual
  • 11. O que mudou? 2002 2012 Mais de 40 milhões de brasileiros chegaram a nova classe média
  • 12. 1 2 3 4 5 6 9 107 8 Décimos de renda domiciliar per capita 91% Fonte: IPEA a partir dos microdados da PNAD/IBGE Crescimento(%) 82% 75% 69% 63% 57% 49% 39% 28% 17% 100 80 60 40 20 0 Variação anual Acumulada por décimo de renda per capita 2001-2011(%)
  • 13. COMO ISSO FOI FEITO ? GRANDE PROCESSO DE INCLUSÃO PRODUTIVA
  • 14. 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais pobres Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 83% R$ 82 R$ 82 R$ 151 Renda dos 25% mais pobres cresceu 83%
  • 15. 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais pobres Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 83% R$ 82 R$ 82 R$ 151 R$ 90 Proporçãode adultos:11% Rendado trabalho:52% Rendanão trabalho:37% R$ 115 Mais de metade do crescimento veio do trabalho
  • 16. 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 50% medianos Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 55% R$ 323 R$ 323 R$ 502 Renda no entorno da mediana cresceu 55%
  • 17. 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 50% medianos Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 55% R$ 323 R$ 323 R$ 502 R$ 350 Proporçãode adultos:15% Rendado trabalho:55% Rendanão trabalho:30% R$ 405 Mais de metade do crescimento veio do trabalho
  • 18. 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais ricos Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 21% R$ 1.977 R$ 1.634R$ 1.634 Renda dos 25% mais ricos cresceu 21%
  • 19. 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 2001 2011 Rendapercapita(R$/mês) Determinantesdo crescimentoda renda per capita dos 25% mais ricos Brasil: 2001-2011 Fonte: SAE/PR, com base na PNAD 2001 e 2011. 21% R$ 1.634 R$ 1.634 Proporçãode adultos:26% Rendado trabalho:64% Rendanão trabalho:10% R$ 1.758 R$ 1.977 R$ 1.724 Mais de 60% do crescimento veio do trabalho
  • 20. TRABALHO EM FOCO O QUE ACONTECEU NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO?
  • 21. Maior formalização 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodaforçadetrabalho(%) Evolução do grau de formalizaçãoda força de trabalho Brasil: 2001-2011 12 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
  • 22. 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodaforçadetrabalho(%) Evolução dos graus de formalizaçãoe informalidadeda força de trabalho Brasil: 2001-2011 Informal Formal Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Maior remuneração e maior formalização!
  • 23. Mais assalariados 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodaforçadetrabalho(%) Evolução do grau de assalariamentoda forçade trabalho Brasil: 2001-2011 7 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011.
  • 24. 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodosempregadosnosetorprivadoqueéformal(%) Evolução do grau de formalizaçãoentre empregadosno setor privado Brasil: 2001-2011 12 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Mais formais entre os assalariados
  • 25. 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodaforçadetrabalhocomum dadoníveldequalificaçãoqueéformal(%) Evolução do grau de formalizaçãopor nível de qualificação Brasil: 2001-2011 Baixa qualificação Qualificação mediana Altaqualificação Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Trabalhadores de todas as qualificações mais formais
  • 26. 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodostrabalhadorescom baixaqualificaçãoquesãoformais(%) Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com baixa qualificação (no máximo fundamentalcompleto), Brasil: 2001-2011 7 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
  • 27. 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodostrabalhadorescom qualificaçãomedianaquesãoformais(%) Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com qualificação mediana (algumaeducação média), Brasil: 2001-2011 6 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
  • 28. 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Proporçãodostrabalhadorescom altaqualificaçãoquesãoformais(%) Evolução do grau de formalizaçãoentre trabalhadores com alta qualificação (algumaeducação superior),Brasil: 2001-2011 3 p.p. Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nas PNADs de 2001 a 2011. Formalização aumentou mais entre os menos qualificados
  • 29.
  • 30. Problemas no Mercado de Trabalho O sonho do emprego estável Um fator de precarização trabalhista é a rotatividade entre os formais que inibe os ganhos de Produtividade vide proposta de mudança no abono salarial e treinamento de ocupados feita pela SAE no último 4a Vozes da nova classe média.
  • 31.
  • 32. Fonte: IPEA / SAE a partir do CENSO / IBGE Focando nos Empreendedores (Conta Próprias e Empregadores) Efeito ano (2003 - 2013) – Quantílico Cresce 46% nos 5% menores lucros; 32,7% na mediana e 24,5% nos 5% mais altos). Base da Pirâmide Produtiva Meio Topo Equação de Lucros: Isolando Efeitos Onde aumentou mais o lucro? Na base, no meio ou no topo dos negócios? – Vide 3º Vozes
  • 33.
  • 34. 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Remuneraçãorelativaade2003(2003=100) Evolução da remuneração média do trabalho Brasil: 2001-2011 Baixa Qualificação Qualificação Mediana Alta Qualificação Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011. Reflexos da redução da desigualdade no mercado de trabalho
  • 35. Renda do mais qualificado aumentou menos 2500 2600 2700 2800 2900 3000 3100 3200 3300 3400 3500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 R$pormês Evolução da remuneração média do trabalho qualificado (educaçãosuperior),Brasil: 2001-2011 5% Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011.
  • 36. 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 R$pormês Evolução da remuneração média do trabalho medianamentequalificado (educaçãomédia), Brasil: 2001-2011 15% Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011. Renda do medianamente qualificado aumentou mais
  • 37. 400 450 500 550 600 650 700 750 800 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 R$pormês Evolução da remuneração média do trabalho pouco qualificado (nenhumaeducação até fundamentalcompleto), Brasil: 2001-2011 40% Fonte: Estimativas da SAE/PR com base nasPNADs de 2001 a 2011. Renda do pouco qualificado aumentou mais ainda!
  • 38. Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Evolução da Renda Per Capita A Saga Continua Até 2013? Efeito Ano Equação de Renda Per Capita Trabalho PME 2002 a 2013 Maio* Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana, número de moradores, posição na família, ano, e faixas de escolaridade. -7.64% -7.62% -1.55% 5.62% 12.47% 18.04% 21.34% 28.41% 35.84% 43.66% 48,53%* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
  • 39. Efeito Equidade Retorno Educação Equação de Renda Per Capita PME 2002 a 2013 Maio* Controles: sexo, idade, cor, região metropolitana, número de moradores, posição na família, ano, e faixas de escolaridade. -4.49% -3.37% -6.50% -10.23% -13.50% -16.68% -19.20% -19.72% -25.01% -28.64% -31,93%* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Dummy Interativa Ano* 11 Anos ou + de Estudo (vis a vis 0 Anos de Estudo em 2002) Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Queda do Retorno da Educação ainda em curso.
  • 40. Média 12 MesesVariação Anual da Renda per Capita Média Mediana (desacelera menos) 5,2% 6,7% fev a jan /13 6,61% 5,09% mar a fev /13 4,43% 6,19%abr a mar /13 3,96% 6,13% mai a abr /13 3,49% 5,65% jun a mai /13 3,20% 5,67% jul a jun /13 3,32% 5,63% ago a jul /13 *Renda Domiciliar Per Capita do Trabalho 15 a 65 Anos Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Desaceleração dos Ganhos da Renda Média Até Meados de 2013.
  • 41. Índice de Gini* A Desigualdade Continua em Queda? 0,54 0,56 0,58 0,6 0,62 0,64 0,66 mar/02 out/02 mai/03 dez/03 jul/04 fev/05 set/05 abr/06 nov/06 jun/07 jan/08 ago/08 mar/09 out/09 mai/10 dez/10 jul/11 fev/12 set/12 abr/13 *Renda Domiciliar Per Capita do Trabalho 15 a 65 Anos Julho 2002 0,639 Julho 2013 0,547 Julho 2010 0,573 Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE.
  • 42. Desigualdade Horizontal em Queda *Renda Individual do Trabalho População de 15 a 65 Anos Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. 2.83% 3.76% 4.97% 4.78% 8.72% 5.32% 0.00% 1.00% 2.00% 3.00% 4.00% 5.00% 6.00% 7.00% 8.00% 9.00% 10.00% Total Mulher Pretos/Pardos Periferia Mais de 6 pessoas no dom. Menos 1 ano de estudo Grupos Tradicionalmente Excluidos seguem com Aumento de Renda Bem Superior ao da Média .
  • 43. Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual Por Anos de Estudo Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Variação 2012 a 2013 até Julho (12 meses) Ano Renda de Todos Trabalhos Salário- Hora (Renda Positiva) por Anos de Estudo Anos de Estudo Horas Trabalhadas Taxa de Ocupação na PEA Taxa de Participação no Mercado de Trabalho x x x x Total 2,83% 1,96% 1,47% -0,76% -0,31% 0,46% Sem instrução -de 1 ano estudo 5,32% 8,49% 0,00% 0,10% 0,40% -3,40% De 4 a 7 anos de estudo 3,73% 4,62% 0,78% -0,91% -0,09% -0,62% 11 anos ou mais de estudo 1,18% 1,65% 0,24% -0,67% -0,31% 0,28%
  • 44. Decomposição Trabalhista da Renda Real Individual Fonte: SAE/Ipea a partir dos microdados da PME/IBGE. Ano Renda de Todos Trabalhos Salário- Hora por Anos de Estudo Anos de Estudo Horas Trabalhadas Taxa de Ocupação na PEA Taxa de Participação no Mercado de Trabalho x x x x Julho 2013 (média 12 meses) 921,13 3,31 10,32 41,85 0,90 0,72 Julho 2003 (média 12 meses) 653,85 3,13 8,88 42,78 0,80 0,69 Variação 2003 a 2013 até Julho 3,49% 0,54% 1,51% -0,22% 1,17% 0,44% Julho 2013 (média 12 meses) 921,13 3,31 10,32 41,85 0,90 0,72 Julho 2012 (média 12 meses) 895,77 3,24 10,17 42,17 0,90 0,71 Variação 2012 a 2013 até Julho 2,83% 1,96% 1,47% -0,76% -0,31% 0,46% Agora quase Todo Aumento de Renda Trabalhista vem pelo Efeito Salário com redução na Quantidade de Trabalho.
  • 45. PRODUTIVIDADE DO TRABALHO O DESCOMPASSO ENTRE A PRODUTIVIDADE E A REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
  • 46. 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2001=100 Evolução da remuneração do trabalho e da produtividade média Brasil: 2001-2011 Remuneração média Produtividade média 17 p.p. Fonte: SAE/PR com base na PNADe Penn Tables. Porodutividade média igual a PIB/trabalhador(PIB real a preços constantes).
  • 47. Foi o aumento da produtividade?
  • 48. Foi o aumento da produtividade?
  • 49. Foi o aumento da produtividade?
  • 50.
  • 51. Foi o aumento da produtividade?
  • 52.
  • 53. COMO SUSTENTAR O CRESCIMENTO? O BRASIL PRECISA DE UM PROGRAMA SÓLIDO DE PROMOÇÃO DA PRODUTIVIDADE
  • 54. A. Preço ao Produtor B. PTF*: Aspectos Institucionais C. PTF*: Tecnologia D. Insumos Complementares E. Utilização de Insumos Substitutos F. Qualidade da Força de Trabalho G. Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho A.1 Ampliação da demanda B.1 Eliminação de barreiras indevidas à abertura e ao fechamento de empresas C.1 Restrições legais à produção D.1 Restrições legais a aquisição ou utilização de insumos E.1 Restrições legais a aquisição ou utilização de insumos F.1 Educação formal G.1 Desemprego friccional A.2 Perfil da produção B.2 Apoio a formas novas e alternativas de organização da produção C.2 Ineficiência produtiva D.2 Expansão da oferta e redução nos preços dos insumos E.2 Restrição a oferta e elevação nos preços dos insumos F.2 Formação profissional G.2 Desemprego por descasamento A.3 Perdas e ineficiências no transporte e armazenamento B.3 Eliminação de entraves e custos indevidos ao funcionamento das unidades produtivas e garantia do respeito a direitos C.3 Adoção de tecnologias existentes D.3 Diversificação na utilização de insumos F.3 Experiência no mercado de trabalho G.3 Adequação da formação profissional às necessidades da produção A.4 Impostos e contribuições sociais vinculados à circulação e venda de bens e serviços C.4 Inovação e desenvolvimento de novas tecnologias G.4 Adequação do casamento entre trabalhadores e postos de trabalho *PTF: Produtividade Total dos Fatores Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho
  • 55. Como sustentar o crescimento? Otimizar o impacto dos programas e políticas 1. Identificar e mapear os programas/políticas que impactam a produtividade do trabalho 2. Promover o uso das políticas 3. Gerar uma maior sinergia dos programas existentes 4. Levantar as lacunas nas políticas existentes
  • 56. O que a SAE está fazendo? Criação de uma estrutura analítica • Para organizar e classificar de forma logicamente consistente e exaustiva os determinantes do valor da produtividade do trabalho. • A estrutura servirá de base para identificação e catalogação das políticas e programas existentes no Brasil que afetam o valor da produtividade do trabalho.
  • 57. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • AMPLIAÇÃO DA DEMANDA • PERFIL DA PRODUÇÃO • PERDAS E INEFICIÊNCIAS NO TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO • IMPOSTOS E CONSTRIBUIÇÕES SOCIAIS VINCULADOS À CIRCULAÇÃO E VENDA DE BENS E SERVIÇOS
  • 58. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS INDEVIDAS À ABERTURA E AO FECHAMENTO DE EMPRESA • APOIO AS FORMAS NOVAS E ALTERNATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO • ELIMINAÇÃO DE ENTRAVES E CUSTOS INDEVIDOS AO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES PRODUTIVAS E GARANTIA DO RESPEITO A DIREITOSRESTRIÇÕES LEGAIS À PRODUÇÃO
  • 59. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • RESTRIÇÕES LEGAIS À PRODUÇÃO • INEFICIÊNCIA PRODUTIVA • ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS EXISTENTES • INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS
  • 60. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • RESTRIÇÕES LEGAIS A AQUISIÇÃO OU UTILIZAÇÃO DE INSUMOS • EXPANSÃO DA OFERTA E REDUÇÃO NOS PREÇOS DOS INSUMOS • DIVERSIFICAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DE INSUMOS
  • 61. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • RESTRIÇÕES LEGAIS A AQUISIÇÃO OU UTILIZAÇÃO DE INSUMOS • RESTRIÇÃO A OFERTA E ELEVAÇÃO NOS PREÇOS DOS INSUMOS
  • 62. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • EDUCAÇÃO FORMAL • FORMALIZAÇÃO PROFISSIONAL • EXPERIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO
  • 63. Estrutura Analítica para a Estratégia de Sustentabilidade da Classe Média via Promoção da Produtividade do Trabalho Preço ao Produtor PTF*: Aspectos Institucionais PTF*: Tecnologia Insumos Complementares Utilização de Insumos Substitutos Qualidade da Força de Trabalho Casamento entre Trabalhadores e Postos de Trabalho • DESEMPREGO FRICCIONAL • DESEMPREGO POR DESCASAMENTO • ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL ÀS NECESSIDADES DA PRODUÇÃO • A ADEQUAÇÃO DO CASAMENTO ENTRE TRABALHADORES E POSTOS DE TRABALHO