SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Desenvolvimento de Vacinas
Etapas e Considerações
Prof. Ricardo Portela
Desenvolvimento de VacinasDesenvolvimento de Vacinas
Processo complexo- várias etapas
O objetivo final é o licenciamento de um
produto seguro, imunogênico e efetivo
Um produto produzido de forma
consistente, o mais rápida possível e barata.
Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas
• Se a infecção natural resulta em proteção…
– Mimetizar a resposta natural ao máximo
possível!
• Se a infecção natural não é resolvida pelo
sistema imune do hospedeiro…
– Se prepare para um longo e difícil programa…
Se você vai começar hoje…
• Definir o seu antígeno alvo! Antigen discovery
• Método de delivery do antígeno:
– Vírus vivo atenuado
– Vacina de DNA
– Proteína recombinante
– Vetor viral
• Forma de fabricação de antígeno definida:
– Células mamíferas, ovos embrionados, fungos, bactérias, células de
inseto…
Se vamos começar a produzir o
antígeno…
• Análise correta de seus parâmetros
• Consistência da produção de antígeno:
– Estabilidade
– Pureza
– O quanto de variabilidade é aceitável?
Como analisar o que está sendo feito?
• Validação dos ensaios de análise
– Sensibilidade, limites de detecção, quantificação
– Reprodutibilidade, repetitividade
– Reagentes, operadores, tempo…
• Equipamento associado deve ser todo
validado
– Software, hardware, equipamentos físicos…
De 1775 a 1925 3 vacinas em 150 anos 1 vacina / 50 anos
De 1925 a 1990 16 vacinas em 165 anos 1 vacina / 4 anos
De 1990 a 2000 10 vacinas em 10 anos 1 vacina / 1 ano
P&D em Vacinas!
Desenvolvimento em ascensão!
P&D em Vacinas!
Desenvolvimento em ascensão!
Já provados:
• Glicoconjugados
• Proteínas Recombinantes
(Moraxella, HSV, HPV)
• Virus atenuados empiricamente
(RSV, Rotavirus)
• Virus como vetores
(Influenza)
• Adjuvantes
(AlPO4)
Novos:
• Engenharia genética para atenuação
de MO
• Adjuvantes e Imunopotenciadores
(Citocinas, Saponinas, Lipossomas,
produtos bacterianos)
• Peptídeos sintéticos
• (HIV, TB, Malaria, Alzheimer’s)
• Vacinas de DNA (HIV, Cancer)
• Sistemas de delivery / carreadores
(Minireplicons, eletroporação…)
Desenvolvimento de Vacinas – Approach tradicional
R&D
Pre-
Clinical
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Aprovação
Para o
Mercado
Estudos Clínicos
6.5Anos 7
TOTAL: 15 anos
1.5
Estratégia de Desenvolvimento – Approach Animal
P&D
Pre-
Clinica
Fase 1 Fase 2 Fase 3
Aprovação
Para o
Mercado
TOTAL: Descohecido
Estudos de Eficáia animal
Pesquisa e Desenvolvimento
Identificar
Antígeno
Produzir
Antígeno
Testes
em
animais
Proof of
Concept
Fase I III Aprov
x
Registro/
Mercado
x
10-20M$ 50-100M$ 500-1B$
x x
1-10 anos 2-3anos 2-4 yrs ≥ 1 yr
x
Linha de Produção
Facilities
II
Pesquisa per se
Desenvolvimento Pré-Clínico
Desenvolvimento
Clínico
Desenvolvimento de Vacina
Fase 0a
Discovery per se
Fase 0b
Pesquisa transicional
Fase 0c
Pesquisa não-clínica
Estágio de Desenvolvimento:
A. Discovery e estágios Pré-Clínicos
B. Fases Clínicas / Estágios
i. Fase I
ii. Fase II
iii. Fase II
iv. Fase IV
Fase 0a: Discovery per se
• Pesquisador identifica um possível candidato a nova vacina
• Identificação de sinais que podem indicar um potencial
imunogênico
• Ideia pode vir de:
– Observação direta e pessoal
– Literatura científica
– Conhecimento de práticas tradicionais
– Screening sistemático
• O processo de pesquisa pode progredir lentamente; o
pesquisador pode encontrar obstáculos e resultados
inconclusivos
Fase 0b: Pesquisa Transicional
• Pesquisador tenta caracterizar o princípio ativo
principal de um extrato, p. ex.
• Investigações em como produzir e analizar
finamente o princípio ativo
• Experimentação biológica com relação às suas
ações em células e tecidos
Fase 0c:
Pesquisa não-clínica
• Testes biológicos em sistemas celulares, tecidos para obter
evidências de eficácia – princípio de prova – proof of principle
• Estudos rigorosos e controlados com modelos biológicos
– Indica se ou não o princípio é biologicamente ativo
– Indica se é passível para utilização na espécie alvo
• Há de se ter um fornecimento suficiente e bem caracterizado de
provas
Justificar a
aplicabilidade do uso
de modelos animaos
Imunidade protetora correlata?
Ponte para a resposta em humanos!
Suporte para a seleção da dose efetiva em
humanos
Demonstrar consistência de
fabricação – controle de mudanças
Considerações para o uso e seleção de modelos animais
• Espécie
– Susceptibilidade ao patógeno pela via de exposição indicada para a vacinação
• Similaridade de resposta imune
– Similaridade de doença e patogênese
– Similaridade de Ativação da Resposta Imune
• Objetivos do estudo
• Manipulações requeridas
• Custo
• Facilidade de espaço e nível de biossegurança
• Disponibilidade de animais
Estudos Não-Clínicos Vacinais
 Caracterização do produto
 Atenuação (organismos vivos)
 Inativação / Reversão
 Ausência de contaminantes
 Pirogenicidade
 Potência, imunogenicidade
 Desafio / Estudos de Proteção (modelo animal)
 Estudos de toxicidade
Exemplo
Fase 0a
Discovery per se
Fase 0b
Pesquisa Transicional
Fase 0c
Pesquisa não-clínica
Um pesquisador sabe
que uma população
determinada usa uma
erva local como forma
de prevenção de
determinada doença,
Mas a erva contém
vários compostos de
interesse, dos quais
muitos podem ser o
princípio ativo
Isolamento do
princípio ativo, e
explorações quanto
as suas possíveis
açóes biológicoas em
células e tecidos.
Métodos de
produção e análise
dos compostos.
Estudos de ligação a
receptores e ativação
da resposta em
modelo animal
Exemplo: O caso da Malária
Modelos animais
Segurança,
imunogenicidade,
tolerância, eficácia
Segurança , tolerância,
imunogenicidiade
Humanos voluntários não
imunes em áreas não
endêmicas.
Voluntários humanos e
desafio não patogênico
experimental
Fase IIa: voluntários não imunes
Phase IIb: Voluntários imunes
Eficiência vacinal, eficácia,
segurança, tolerância, aceitação
Residentes em áreas
endêmicas. Grupos especiais
pequenos.
Residentes em áreas
endêmicas. Grupos grandes,
grandes comunidades
Desafio natural
Eficiência vacinal, eficácia,
segurança, tolerância, aceitação
Eficiência vacinal,
eficácia, segurança,
tolerância, aceitação
Estratégia vacinal
FASE 0
Pre-clinica
FASE 1
Clinica
FASEII
Clinica
FASE III
FASE IV
DESENVOLVER QQUER VACINA É DIFÍCIL
Pode levar de 10 a 20 anos para se desenvolver
uma vacina, com custo de milhares de milhões
de dólares.
Fase 4
Fase 3
Fase 1
Pré-clinicaLaboratório
Fase 2
Como definir a eficácia de uma vacina?
• 3 abordagens principais:
– Resultados de ensaios clínicos (vacinação/desafio)
– Parâmetros de resposta imune (se aceitável para
determinada doença)
– Modelos animais de teste, se aceitável (Animal
Rule)
Como definir a eficácia de uma vacina?
• Dois trials vacinais com resultados coerentes
são suficientes para determinar a eficácia de
uma vacina – standard
• Um trial pode ser suficiente, se os resultados
são claramente negativos
• Dados robustos – multicentro!
Primeira Fase
Ênfase em segurança
– Caracterização da fonte
– Matérias primas
caracterizadas
– Teste e limpeza de
impurezas
– Descrição do processo
de produção
– Desenvolvimento de
ensaios
– Formulação
– Qualidade
Segunda Fase
Avaliação científica
– Desenvolvimento de
ensaios
– Aumento de
Estabilidade
– Formulação
continuamente
desenvolvida
– Caracterização do
produto final
– Controle de pontos
críticos
– Padrões de referência
– Qualidade
Terceira Fase
Controle e Validação
– Otimização do processo
– Validação do processo e
do ensaio
– Especificações
– Consistência da
produção de cada lote
– Qualidade
Desenvolvimento do Processo de Produção
Pontos Críticos a Serem Considerados
•Como a doença no modelo animal e compara com a
doença em humanos? Todos os processos patogênicos
mais importantes são considerados?
•Demonstrar a correlação da proteção em humanos
com a proteção em animais.
•O mecanismo de proteção está claramente definido?
Pontos Críticos a serem considerados
•Existem ensaios de validação disponíveis?
•O material a ser usado em desafio foi bem
caracterizado e tem via de administração e dosagem
determinados?
•Como a proteção é definida?
•Existem subtipos a serem considerados?
•Considerações estatísticas corretas?
27
1967 1985 1989 19951976
Johnson
1963 - 69
Nixon
1969 - 74
Ford
1974 - 77
Carter
1977 - 81
Reagan
1981 - 89
Bush
1989 - 93
Clinton
1993 - 01
John Massab descreve virus
Influenza atenuado Primeoros estudos
Humanos 6:2 CAIV
Estudos de
eficácia
CAIV/TIV
Primeiro trial com
FluMisttm
2003
Bush, “W”
2001-
Exemplo:
Vacina viva para Influenza
FDA VRBPAC
Review - #1
FDA VRBPAC
Review - #2
Licença
6/17/03
Formação
da
Empresa
Vacinas Virais
Vacinas Bacterianas
Vacinas para Fungos (possíveis alvos)
E como chegar lá…
Stage 4 Review
Proof of Concept
Stage 0
Product &
Process Definition
Stage 1A
Dose &
Scale Definition
Stage 1B
Proof of Efficacy &
Manufacturability
Stage 2
WMA
Preparation
Stage 3
License &
Launch
Stage 4
Marketing
Clinical/Regulatory
Process
Analytical Assays
Serology Assays
Product Definition,
Packaging & Stability
Supply / Production
Marketing
Needs Report
Pre-Launch Strategy
Worldwide
Marketing
Plan
Proof of
Concept-
Clinicals
Product, Process and Formulation Development
Process Support
and
Optimization
Validate
Potency,
Safety &
Ster. Assay
Validate Raw Material,
Stability and Release Assay
Evaluate Assay
Performance
Develop & Evaluate High
Throughput Serology Assay
Manufacturing
Feasibility
Studies
Economic
Feasibility
Assessment
Mfg..
Strategy
Prepare Prelim.
Eng.. & Basis of
Design
Inspection
Preparation
Prepare Lab
Lots for POC
Clinicals
Prepare Pilot
Lots for Dose
Ranging
Prepare
Phase 3
Quality Lots
Prepare
Consistency
Lots
Prepare Launch Quantities of Vaccine
Start Stage 0 Stage 0 Review Stage 1A Review Stage 1B Review Stage 2 Review Stage 3 Review
Dose Defined
Regulatory
Assessment
Proof of Concept
Bridging Studies
Dose Ranging
Studies
Process Assessment-
Clinicals Efficacy Studies
Consistency Studies
Scale Defined
LPO
Submit
IND
Prepare WMA
Support WMA &
Extend Expiry
First Sale
Release WMA Approval
Product, Process &
Formulation Finalized
Kit Vendor Development of Serology Assays Capable of Evaluation Post-Vaccination and Post-Disease Seroconversion
ID
Parameter
for POC
Clinicals
Stage 1
Anal.&
Process
Plan
Spec.. Strategy & Rationale
Validate In-Process and
Product Characterization
Assays
Update Spec. Strategy
& Rationale
Transfer Assays
Update Spec. Strategy
& Rationale
Update Spec. Strategy
& Rationale
Detail
Design
Order
Equipment
Build and Validate
Facility
Statement of
Interest (SOI)
RMC
Approval
Facilities
Early Research
Stability
Experiments Preliminary Product &
Packaging Definition
Probe & Clinical Lot Stability Studies
Pilot Lot
Stability Studies
Final Product
& Primary
Package Definition
Post-Launch Product and
Packaging Support
Filling and Packaging Development
Launch and Annual
Stability Studies
Full Scale Lot Stability Studies
Market Container Stability Studies
Final Secondary
Package Definition
The eight Millennium Development Goals By WHO
•MDG 1: To eradicate extreme poverty and hunger
•MDG 2: To achieve universal primary education
•MDG 3: To promote gender equality
•MDG 4: To reduce child mortality
•MDG 5: To improve maternal health
•MDG 6: To combat HIV/AIDS, malaria, and other diseases
•MDG 7: To ensure environmental sustainability
•MDG 8: To develop a global partnership for development

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
Tiago da Silva
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Tiago da Silva
 
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorialAula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Hugo Sousa
 

Mais procurados (20)

Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdfAnticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
 
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
 
Aula 3 - M
Aula 3  - MAula 3  - M
Aula 3 - M
 
Hipersensibilidade
HipersensibilidadeHipersensibilidade
Hipersensibilidade
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
Microbiologia
MicrobiologiaMicrobiologia
Microbiologia
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Protozoários - Parasitologia
Protozoários - ParasitologiaProtozoários - Parasitologia
Protozoários - Parasitologia
 
ICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - HipersensibilidadesICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - Hipersensibilidades
 
Controle De Microorganismos
Controle De MicroorganismosControle De Microorganismos
Controle De Microorganismos
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
Validação de Testes Diagnósticos (aula 9)
Validação de Testes Diagnósticos (aula 9)Validação de Testes Diagnósticos (aula 9)
Validação de Testes Diagnósticos (aula 9)
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
 
Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01
 
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorialAula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
 
ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade
 
Aula 2
Aula 2   Aula 2
Aula 2
 

Semelhante a ICSA32 - Fases de desenvolvimento de vacinas

Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
Alexandre Augusto
 
Aula Vacinação Contra HPV
Aula Vacinação Contra HPVAula Vacinação Contra HPV
Aula Vacinação Contra HPV
alissoncampos
 

Semelhante a ICSA32 - Fases de desenvolvimento de vacinas (20)

Imunização.pptx
Imunização.pptxImunização.pptx
Imunização.pptx
 
Laura_Sichero_2014.pdf
Laura_Sichero_2014.pdfLaura_Sichero_2014.pdf
Laura_Sichero_2014.pdf
 
Vacinas Contra covid-19: publicação atualizada / SBP
Vacinas Contra covid-19: publicação atualizada / SBP Vacinas Contra covid-19: publicação atualizada / SBP
Vacinas Contra covid-19: publicação atualizada / SBP
 
Vacinas 2012
Vacinas 2012Vacinas 2012
Vacinas 2012
 
Portfólio de Tecnologias Inovadoras em Saúde
Portfólio de Tecnologias Inovadoras em SaúdePortfólio de Tecnologias Inovadoras em Saúde
Portfólio de Tecnologias Inovadoras em Saúde
 
Revista atualidades-em-saude
Revista atualidades-em-saudeRevista atualidades-em-saude
Revista atualidades-em-saude
 
Sputnik, il report brasiliano sul vaccino
Sputnik, il report brasiliano sul vaccinoSputnik, il report brasiliano sul vaccino
Sputnik, il report brasiliano sul vaccino
 
Vacinas
VacinasVacinas
Vacinas
 
Processo laboratorial de identificação de bactérias patogênicas
Processo laboratorial de identificação de bactérias patogênicasProcesso laboratorial de identificação de bactérias patogênicas
Processo laboratorial de identificação de bactérias patogênicas
 
Eventos Adversos Pós-vacinação
Eventos Adversos Pós-vacinaçãoEventos Adversos Pós-vacinação
Eventos Adversos Pós-vacinação
 
Vacinas
VacinasVacinas
Vacinas
 
Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
Elaboração do Storyboard para o vídeo "Avaliação do potencial imunogênico de ...
 
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de VacinasICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
 
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de VacinasICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
 
Aula Vacinação Contra HPV
Aula Vacinação Contra HPVAula Vacinação Contra HPV
Aula Vacinação Contra HPV
 
vacina-e-imunoterapia (1).pptx
vacina-e-imunoterapia (1).pptxvacina-e-imunoterapia (1).pptx
vacina-e-imunoterapia (1).pptx
 
HIV/AIDS - Temas Atuais em Saúde
HIV/AIDS - Temas Atuais em SaúdeHIV/AIDS - Temas Atuais em Saúde
HIV/AIDS - Temas Atuais em Saúde
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
 
Palestra de Marcelo de Franco no VII Siminove - Ouro Preto
Palestra de Marcelo de Franco no VII Siminove - Ouro PretoPalestra de Marcelo de Franco no VII Siminove - Ouro Preto
Palestra de Marcelo de Franco no VII Siminove - Ouro Preto
 
PROTEÇÃO E SEGURANÇA DAS VACINAS.pptx
PROTEÇÃO E SEGURANÇA DAS VACINAS.pptxPROTEÇÃO E SEGURANÇA DAS VACINAS.pptx
PROTEÇÃO E SEGURANÇA DAS VACINAS.pptx
 

Mais de Ricardo Portela

Mais de Ricardo Portela (20)

ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacaoICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
 
3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier
 
Twenty one suggestions
Twenty one suggestionsTwenty one suggestions
Twenty one suggestions
 
ICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen Discovery
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISAICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
 
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
 
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
 
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
 
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotérios
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 

ICSA32 - Fases de desenvolvimento de vacinas

  • 1. Desenvolvimento de Vacinas Etapas e Considerações Prof. Ricardo Portela
  • 2. Desenvolvimento de VacinasDesenvolvimento de Vacinas Processo complexo- várias etapas O objetivo final é o licenciamento de um produto seguro, imunogênico e efetivo Um produto produzido de forma consistente, o mais rápida possível e barata.
  • 3. Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas • Se a infecção natural resulta em proteção… – Mimetizar a resposta natural ao máximo possível! • Se a infecção natural não é resolvida pelo sistema imune do hospedeiro… – Se prepare para um longo e difícil programa…
  • 4. Se você vai começar hoje… • Definir o seu antígeno alvo! Antigen discovery • Método de delivery do antígeno: – Vírus vivo atenuado – Vacina de DNA – Proteína recombinante – Vetor viral • Forma de fabricação de antígeno definida: – Células mamíferas, ovos embrionados, fungos, bactérias, células de inseto…
  • 5. Se vamos começar a produzir o antígeno… • Análise correta de seus parâmetros • Consistência da produção de antígeno: – Estabilidade – Pureza – O quanto de variabilidade é aceitável?
  • 6. Como analisar o que está sendo feito? • Validação dos ensaios de análise – Sensibilidade, limites de detecção, quantificação – Reprodutibilidade, repetitividade – Reagentes, operadores, tempo… • Equipamento associado deve ser todo validado – Software, hardware, equipamentos físicos…
  • 7. De 1775 a 1925 3 vacinas em 150 anos 1 vacina / 50 anos De 1925 a 1990 16 vacinas em 165 anos 1 vacina / 4 anos De 1990 a 2000 10 vacinas em 10 anos 1 vacina / 1 ano P&D em Vacinas! Desenvolvimento em ascensão!
  • 8. P&D em Vacinas! Desenvolvimento em ascensão! Já provados: • Glicoconjugados • Proteínas Recombinantes (Moraxella, HSV, HPV) • Virus atenuados empiricamente (RSV, Rotavirus) • Virus como vetores (Influenza) • Adjuvantes (AlPO4) Novos: • Engenharia genética para atenuação de MO • Adjuvantes e Imunopotenciadores (Citocinas, Saponinas, Lipossomas, produtos bacterianos) • Peptídeos sintéticos • (HIV, TB, Malaria, Alzheimer’s) • Vacinas de DNA (HIV, Cancer) • Sistemas de delivery / carreadores (Minireplicons, eletroporação…)
  • 9. Desenvolvimento de Vacinas – Approach tradicional R&D Pre- Clinical Fase 1 Fase 2 Fase 3 Aprovação Para o Mercado Estudos Clínicos 6.5Anos 7 TOTAL: 15 anos 1.5
  • 10. Estratégia de Desenvolvimento – Approach Animal P&D Pre- Clinica Fase 1 Fase 2 Fase 3 Aprovação Para o Mercado TOTAL: Descohecido Estudos de Eficáia animal
  • 11. Pesquisa e Desenvolvimento Identificar Antígeno Produzir Antígeno Testes em animais Proof of Concept Fase I III Aprov x Registro/ Mercado x 10-20M$ 50-100M$ 500-1B$ x x 1-10 anos 2-3anos 2-4 yrs ≥ 1 yr x Linha de Produção Facilities II Pesquisa per se Desenvolvimento Pré-Clínico Desenvolvimento Clínico
  • 12. Desenvolvimento de Vacina Fase 0a Discovery per se Fase 0b Pesquisa transicional Fase 0c Pesquisa não-clínica Estágio de Desenvolvimento: A. Discovery e estágios Pré-Clínicos B. Fases Clínicas / Estágios i. Fase I ii. Fase II iii. Fase II iv. Fase IV
  • 13. Fase 0a: Discovery per se • Pesquisador identifica um possível candidato a nova vacina • Identificação de sinais que podem indicar um potencial imunogênico • Ideia pode vir de: – Observação direta e pessoal – Literatura científica – Conhecimento de práticas tradicionais – Screening sistemático • O processo de pesquisa pode progredir lentamente; o pesquisador pode encontrar obstáculos e resultados inconclusivos
  • 14. Fase 0b: Pesquisa Transicional • Pesquisador tenta caracterizar o princípio ativo principal de um extrato, p. ex. • Investigações em como produzir e analizar finamente o princípio ativo • Experimentação biológica com relação às suas ações em células e tecidos
  • 15. Fase 0c: Pesquisa não-clínica • Testes biológicos em sistemas celulares, tecidos para obter evidências de eficácia – princípio de prova – proof of principle • Estudos rigorosos e controlados com modelos biológicos – Indica se ou não o princípio é biologicamente ativo – Indica se é passível para utilização na espécie alvo • Há de se ter um fornecimento suficiente e bem caracterizado de provas
  • 16. Justificar a aplicabilidade do uso de modelos animaos Imunidade protetora correlata? Ponte para a resposta em humanos! Suporte para a seleção da dose efetiva em humanos Demonstrar consistência de fabricação – controle de mudanças
  • 17. Considerações para o uso e seleção de modelos animais • Espécie – Susceptibilidade ao patógeno pela via de exposição indicada para a vacinação • Similaridade de resposta imune – Similaridade de doença e patogênese – Similaridade de Ativação da Resposta Imune • Objetivos do estudo • Manipulações requeridas • Custo • Facilidade de espaço e nível de biossegurança • Disponibilidade de animais
  • 18. Estudos Não-Clínicos Vacinais  Caracterização do produto  Atenuação (organismos vivos)  Inativação / Reversão  Ausência de contaminantes  Pirogenicidade  Potência, imunogenicidade  Desafio / Estudos de Proteção (modelo animal)  Estudos de toxicidade
  • 19. Exemplo Fase 0a Discovery per se Fase 0b Pesquisa Transicional Fase 0c Pesquisa não-clínica Um pesquisador sabe que uma população determinada usa uma erva local como forma de prevenção de determinada doença, Mas a erva contém vários compostos de interesse, dos quais muitos podem ser o princípio ativo Isolamento do princípio ativo, e explorações quanto as suas possíveis açóes biológicoas em células e tecidos. Métodos de produção e análise dos compostos. Estudos de ligação a receptores e ativação da resposta em modelo animal
  • 20. Exemplo: O caso da Malária Modelos animais Segurança, imunogenicidade, tolerância, eficácia Segurança , tolerância, imunogenicidiade Humanos voluntários não imunes em áreas não endêmicas. Voluntários humanos e desafio não patogênico experimental Fase IIa: voluntários não imunes Phase IIb: Voluntários imunes Eficiência vacinal, eficácia, segurança, tolerância, aceitação Residentes em áreas endêmicas. Grupos especiais pequenos. Residentes em áreas endêmicas. Grupos grandes, grandes comunidades Desafio natural Eficiência vacinal, eficácia, segurança, tolerância, aceitação Eficiência vacinal, eficácia, segurança, tolerância, aceitação Estratégia vacinal FASE 0 Pre-clinica FASE 1 Clinica FASEII Clinica FASE III FASE IV
  • 21. DESENVOLVER QQUER VACINA É DIFÍCIL Pode levar de 10 a 20 anos para se desenvolver uma vacina, com custo de milhares de milhões de dólares. Fase 4 Fase 3 Fase 1 Pré-clinicaLaboratório Fase 2
  • 22. Como definir a eficácia de uma vacina? • 3 abordagens principais: – Resultados de ensaios clínicos (vacinação/desafio) – Parâmetros de resposta imune (se aceitável para determinada doença) – Modelos animais de teste, se aceitável (Animal Rule)
  • 23. Como definir a eficácia de uma vacina? • Dois trials vacinais com resultados coerentes são suficientes para determinar a eficácia de uma vacina – standard • Um trial pode ser suficiente, se os resultados são claramente negativos • Dados robustos – multicentro!
  • 24. Primeira Fase Ênfase em segurança – Caracterização da fonte – Matérias primas caracterizadas – Teste e limpeza de impurezas – Descrição do processo de produção – Desenvolvimento de ensaios – Formulação – Qualidade Segunda Fase Avaliação científica – Desenvolvimento de ensaios – Aumento de Estabilidade – Formulação continuamente desenvolvida – Caracterização do produto final – Controle de pontos críticos – Padrões de referência – Qualidade Terceira Fase Controle e Validação – Otimização do processo – Validação do processo e do ensaio – Especificações – Consistência da produção de cada lote – Qualidade Desenvolvimento do Processo de Produção
  • 25. Pontos Críticos a Serem Considerados •Como a doença no modelo animal e compara com a doença em humanos? Todos os processos patogênicos mais importantes são considerados? •Demonstrar a correlação da proteção em humanos com a proteção em animais. •O mecanismo de proteção está claramente definido?
  • 26. Pontos Críticos a serem considerados •Existem ensaios de validação disponíveis? •O material a ser usado em desafio foi bem caracterizado e tem via de administração e dosagem determinados? •Como a proteção é definida? •Existem subtipos a serem considerados? •Considerações estatísticas corretas?
  • 27. 27 1967 1985 1989 19951976 Johnson 1963 - 69 Nixon 1969 - 74 Ford 1974 - 77 Carter 1977 - 81 Reagan 1981 - 89 Bush 1989 - 93 Clinton 1993 - 01 John Massab descreve virus Influenza atenuado Primeoros estudos Humanos 6:2 CAIV Estudos de eficácia CAIV/TIV Primeiro trial com FluMisttm 2003 Bush, “W” 2001- Exemplo: Vacina viva para Influenza FDA VRBPAC Review - #1 FDA VRBPAC Review - #2 Licença 6/17/03 Formação da Empresa
  • 30. Vacinas para Fungos (possíveis alvos)
  • 31. E como chegar lá… Stage 4 Review Proof of Concept Stage 0 Product & Process Definition Stage 1A Dose & Scale Definition Stage 1B Proof of Efficacy & Manufacturability Stage 2 WMA Preparation Stage 3 License & Launch Stage 4 Marketing Clinical/Regulatory Process Analytical Assays Serology Assays Product Definition, Packaging & Stability Supply / Production Marketing Needs Report Pre-Launch Strategy Worldwide Marketing Plan Proof of Concept- Clinicals Product, Process and Formulation Development Process Support and Optimization Validate Potency, Safety & Ster. Assay Validate Raw Material, Stability and Release Assay Evaluate Assay Performance Develop & Evaluate High Throughput Serology Assay Manufacturing Feasibility Studies Economic Feasibility Assessment Mfg.. Strategy Prepare Prelim. Eng.. & Basis of Design Inspection Preparation Prepare Lab Lots for POC Clinicals Prepare Pilot Lots for Dose Ranging Prepare Phase 3 Quality Lots Prepare Consistency Lots Prepare Launch Quantities of Vaccine Start Stage 0 Stage 0 Review Stage 1A Review Stage 1B Review Stage 2 Review Stage 3 Review Dose Defined Regulatory Assessment Proof of Concept Bridging Studies Dose Ranging Studies Process Assessment- Clinicals Efficacy Studies Consistency Studies Scale Defined LPO Submit IND Prepare WMA Support WMA & Extend Expiry First Sale Release WMA Approval Product, Process & Formulation Finalized Kit Vendor Development of Serology Assays Capable of Evaluation Post-Vaccination and Post-Disease Seroconversion ID Parameter for POC Clinicals Stage 1 Anal.& Process Plan Spec.. Strategy & Rationale Validate In-Process and Product Characterization Assays Update Spec. Strategy & Rationale Transfer Assays Update Spec. Strategy & Rationale Update Spec. Strategy & Rationale Detail Design Order Equipment Build and Validate Facility Statement of Interest (SOI) RMC Approval Facilities Early Research Stability Experiments Preliminary Product & Packaging Definition Probe & Clinical Lot Stability Studies Pilot Lot Stability Studies Final Product & Primary Package Definition Post-Launch Product and Packaging Support Filling and Packaging Development Launch and Annual Stability Studies Full Scale Lot Stability Studies Market Container Stability Studies Final Secondary Package Definition
  • 32. The eight Millennium Development Goals By WHO •MDG 1: To eradicate extreme poverty and hunger •MDG 2: To achieve universal primary education •MDG 3: To promote gender equality •MDG 4: To reduce child mortality •MDG 5: To improve maternal health •MDG 6: To combat HIV/AIDS, malaria, and other diseases •MDG 7: To ensure environmental sustainability •MDG 8: To develop a global partnership for development