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M Ã O S
Revista
Vida
Profissional
dedicada à
solidariedade
1° Edição | www.maossolidarias.com.br JUNHO 2015
S O L I D Á R I A S
S
er um profissional reco-
nhecido e ganhar dinheiro
fazendo o que gosta. Esses
são alguns dos motivos que re-
gem a vida profissional de mui-
tas pessoas. Entrar na faculda-
de, estudar, se formar e seguir
o roteiro da vida como manda o
figurino. Tudo seria muito sim-
ples se seguisse o caminho pré-
-marcado. Já depois de forma-
do, o grande desafio é se inserir
no mercado de trabalho, daí a
importância de realizar bons
estágios e de possuir relacio-
namento interpessoal positivo,
além de construir, diuturna-
mente, um networking (rede de
contatos) que favoreça possibi-
lidades futuras de empregabili-
dade.
	 Tudo isso retrataria um
pouco dos aspectos que envol-
vem a vida de muitos profissio-
nais, mas não de todos. Existem
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mente largar suas profissões,
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rios e mudar, radicalmente, de
vida e de ocupação, levando em
conta a solidariedade e o amor
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lavra solidariedade significa
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veyre, coordenador do Projeto
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te relacionada com a solida-
riedade e a luta pelas políticas
públicas para os portadores de
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radicado no Brasil, mais espe-
cificamente em Porto de Gali-
nhas, há 20 anos, fundador e
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ciação Rodas da Liberdade, que
executa o Praia Sem Barreiras
no balneário, e trabalha duran-
te todo esse tempo na busca de
Vida Profissional dedicada à solidariedade
Monitores do Projeto Praia Sem Barreiras trocaram empregos e salários por
amor ao próximo e qualidade de vida
“Há muitos anos este é
um sonho que tá sen-
do realizado graças ao
apoio de todos.”
ações e benefícios voltados para
o segmento no município do
Ipojuca.
	 Em parceria com a Pre-
feitura local, o Projeto já aten-
deu mais de mil portadores de
necessidades especiais, sem
levar em consideração os fami-
liares que acompanham os defi-
cientes, em pouco mais de dois
anos de atuação.
	 Flávia Maranhão de Oli-
veira (34), dona de casa e mãe
de duas meninas, uma delas a
cionada.
	 O Praia Sem Barreiras
do quinto local mais procura-
do para lazer no Brasil, atual-
mente dispõe de uma estrutura
composta por cinco monitores,
um encarregado operacional
e o coordenador, todos imbuí-
dos no mesmo propósito, que é
proporcionar uma melhoria na
qualidade de vida, dando mais
independência, resgatando a
autoestima e mostrando aos
deficientes que a liberdade para
executar coisas simples e coti-
dianas está em suas mãos.
	 Quanto à estrutura de
atendimento ao publico, são
quatro cadeiras anfíbias, com
boias nos apoios dos braços e
mãos, melhoram a estabilidade
na água. Além de 30 metros de
esteiras que dão acesso ao mar
e uma jangada personalizada
para transportar deficientes e
monitores aos principais atrati-
vos de uma das praias mais ba-
daladas do Brasil.
	 A diretora de Turismo
do Ipojuca, Ana Cristina Mo-
rais, ressalta que a existência do
projeto em Porto de Galinhas
está atrelado a um plano maior
em busca da acessibilidade. “O
Praia Sem Barreiras daqui é um
projeto que não se limita em si.
Ele (o projeto) faz parte de um
nambuco, o Projeto Praia Sem
Barreiras (PPSB), que integra o
Programa Turismo Acessível.
	 O Projeto Praia Sem Bar-
reiras é responsável por propor-
cionar uma nova possibilidade
de reintegração dos deficientes
com limitações motoras e men-
tais à vida social, por meio de
diversas atividades. Entre elas
chamam a atenção o banho de
mar, o passeio de jangada e os
mergulhos assistidos por moni-
tores preparados e capacitados
para lidar com o público. É so-
bre estes profissionais que op-
taram servir a uma causa maior,
mais valorosa e engrandecedo-
ra que ganhar apenas dinheiro
que esta matéria se refere.
	 Referência no Estado, a
unidade do Projeto em Porto de
Galinhas, que funciona apenas
nos dias de maré baixa, oferece
serviços que afloram e aguçam
a sensibilidade das pessoas,
além de ter como ingredien-
te chave a entrega e amor com
que é feito o atendimento pelos
monitores, o que, segundo os
próprios organizadores é o seu
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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Rafaella Vicente da Silva de 13
anos, conhecida como Rafinha,
portadora de Paralisia Cerebral,
fala sobre o atendimento dos
monitores e a importância do
projeto para o desenvolvimento
da menina. “Admiro muito esse
trabalho. Antes eu tinha muita
dificuldade de ir à praia, hoje é
bem mais fácil. Como nem to-
das as praias são adaptadas aos
deficientes, essa de Porto traz
pra gente a sensação de prazer e
mais dignidade”, ressalta emo-
planejamento de ordenamento
da praia para se tornar um des-
tino cada vez mais acessível”,
informou.
	 Se as belezas naturais e
encantos de Porto de Galinhas
já são suficientes para conside-
rar o lugar um dos mais belos
do mundo, o Projeto Praia Sem
Barreiras aparece para corro-
borar com isto. O nível de in-
teração entre espaço e homem
é tão grande que tudo parece
conspirar a favor para a execu-
ção das ações do PPSB. A união
e a forma simples e solidaria
de encarar a vida dos membros
que fazem o projeto acontecer
resultou, inclusive, numa ma-
neira única de cumprimento
entre monitores e beneficiários.
	 O monitor Ailton Ferrei-
ra confidenciou a maior emo-
ção e desafio que enfrentou du-
rante os dois anos em que atua
no Praia Sem Barreiras. “Certa
vez conhecemos uma senhora
chamada dona Vanda. Fazia
mais de dez anos que ela não
entrava no mar e conseguimos
convencê-la a participar. Quan-
do a tiramos da cadeira, ela
começou a entrar em con-
vulsão e nós nos apa-
voramos, foi nessa
hora que nos
lembramos
dos treinamentos e consegui-
mos contornar toda a situação,
foi uma convulsão de alegria, eu
nunca tinha visto algo parecido,
foi uma experiência diferente e
inesquecível”, contou o monitor
que também já foi mecânico de
automóvel e eletricista indus-
trial.
	 Pela excelência no aten-
dimento e serviços ofertados, o
Projeto Praia Sem Barreiras do
Ipojuca recebeu do Ministério
do Turismo o “Prêmio de Reco-
nhecimento das Boas Práticas
do Turismo Brasileiro” no ano
de 2014. Ainda sobre a quali-
dade no atendimento, Michel
Peneveyre comenta. “Todos
aceitam o projeto e elogiam o
carinho e preparação que tem
os monitores. Eles (monitores)
estão aceitando muito bem esse
trabalho e a oportunidade de
cuidar de pessoas, de certa for-
ma, especiais”, disse. “Temos
uma aceitação muito boa tam-
bém por parte dos turistas que
nos visitam e acham lindo esse
projeto, a maioria nos parabe-
niza pela iniciativa”, conclui.
	 Mesmo com todos os be-
nefícios e facilidades ofertados
pelo PPSB, ainda existe pesso-
as que, por algum motivo, não
consegue chegar até o projeto e
é sobre isso que o Encarregado
Operacional Jonas de Souza,
popular Levi, comenta. “O fato
de não ter o próprio transporte
para chegar até aqui, junto com
as péssimas condições dos ôni-
bus e vans influenciam na vinda
do deficiente”, falou.
	 “Algumas pessoas não
sabem informar corretamente
onde fica o projeto, sem falar de
alguns proprietários de barra-
cas que, por medo de perder o
cliente, não divulgam o projeto
em seus estabelecimentos”, en-
cerra Levi.
	 Humanizar as pessoas e
mostrar que o segredo da quali-
dade de vida está em fazer o que
se ama, com muito amor. Se-
gundo a monitora Severina Ro-
berto, que abandonou a com-
plicada vida de enfermeira para
integrar o quadro de monitores
do projeto, esse é um dos prin-
cipais motivos para abandonar
a antiga vida e profissão. “Tra-
balhei durante 14 anos em um
posto de saúde e sempre vivia
muito estressada, estava pre-
cisando de mais qualidade de
vida. Depois que comecei a tra-
balhar no projeto eu tive mais
contato com a natureza, com
pessoas que realmente preci-
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feliz”, indagou.
	 “Tornei-me mais humil-
de e passei também a ter mais
carinho pela vida. Minha vida
melhorou em todos os aspectos.
Passei a ter mais paciência, ca-
rinho e amor por todos ao meu
redor”, encerra Severina.
	 Além de resgatar a auto-
estima, proporcionar a possi-
bilidade de construção de uma
nova visão de mundo, o Projeto
Praia Sem Barreiras é um im-
portante instrumento de inclu-
são social, já que consegue es-
timular os cadeirantes a voltar
ao convívio com a comunida-
de, amigos e até familiares. Os
atendimentos e serviços presta-
dos são gratuitos e acontecem
sempre quando a maré está
baixa num horário favorável.
Para se programar e consultar
o calendário de funcionamento
do projeto é possível acessar o
perfil da Associação Rodas da
Liberdade no Facebook.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
EXPEDIENTE
Texto:
Otávio Alves
otaviovinicius_alves@live.com
Revisão de texto
Dênis César dos Santos
osamart4 @hotmail.com
Rômulo Brandão
romulob.03@hotmail.com
Diagramação:
Beto Almeida
adalbertoalmeid@gmail.com
A revista Mãos Solidárias'''' é um atividade acadêmica do
curso de comunicação social com habilitação em jornalismo,
na disciplina tópicos integradores em jornalismo I, ministrada
pela docente Geraldina Maria de Siqueira. Os Textos, Ima-
gens e demais criações são de inteira responsabilidade dos
autores e não podem ser reproduzidos parcialmente ou inte-
gralmente sem autorização prévia.
Tiragem: 5 Exemplares
O exercício foi desenvolvido pelos alunos:
Adalberto Almeida do Nascimento
Dênis César dos Santos
Otávio Vinícius Alves
Rômulo Brandão
GUIA DE SERVIÇOS
Projeto Praia Sem Barreiras do Ipojuca é
executado pela Associação Rodas da Li-
berdade Localizada em Porto de Galinhas.
Facebook:
facebook.com/rodas.daliberdade
Site:
www.rodasdaliberdade.org
Fone para contato :
(81) 3552.1107
Apoio: Prefeitura Municipal do Ipojuca, por
meio da Secretaria de Turismo e Cultura.
Revista Mãos Solidárias
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  • 1. M Ã O S Revista Vida Profissional dedicada à solidariedade 1° Edição | www.maossolidarias.com.br JUNHO 2015 S O L I D Á R I A S
  • 2. S er um profissional reco- nhecido e ganhar dinheiro fazendo o que gosta. Esses são alguns dos motivos que re- gem a vida profissional de mui- tas pessoas. Entrar na faculda- de, estudar, se formar e seguir o roteiro da vida como manda o figurino. Tudo seria muito sim- ples se seguisse o caminho pré- -marcado. Já depois de forma- do, o grande desafio é se inserir no mercado de trabalho, daí a importância de realizar bons estágios e de possuir relacio- namento interpessoal positivo, além de construir, diuturna- mente, um networking (rede de contatos) que favoreça possibi- lidades futuras de empregabili- dade. Tudo isso retrataria um pouco dos aspectos que envol- vem a vida de muitos profissio- nais, mas não de todos. Existem aqueles que decidiram simples- mente largar suas profissões, abandonar seus antigos salá- rios e mudar, radicalmente, de vida e de ocupação, levando em conta a solidariedade e o amor pelo próximo. Em seu contexto, a pa- lavra solidariedade significa um sentimento de identifica- ção em relação ao sofrimento dos outros. Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou gru- po social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. E foi com base nisso, atrelado a necessidade de integração social de pessoas com deficiências especiais, que foi criado, pelo Governo de Per- grande diferencial. “Muitas pessoas que vêm ao projeto pela primeira vez ficam receosas pelo fato de nunca terem tomado um banho de mar. A partir daí começa a importância do trabalho dos monitores. Eles vão lá, con- versam, explicam e trazem as pessoas para conhecer e parti- cipar”, comenta Michel Pene- veyre, coordenador do Projeto no balneário. O coordenador ainda fa- lou sobre a emoção que os be- neficiários deixam transparecer quando são contemplados com os serviços. “Assim que elas en- tram no mar, naturalmente se emocionam e ficam encantadas com o carinho e dedicação dos monitores”, afirmou. O próprio Michel, que também é cadeirante, tem uma história belíssima e totalmen- te relacionada com a solida- riedade e a luta pelas políticas públicas para os portadores de necessidades especiais. O suíço radicado no Brasil, mais espe- cificamente em Porto de Gali- nhas, há 20 anos, fundador e atual vice-presidente da Asso- ciação Rodas da Liberdade, que executa o Praia Sem Barreiras no balneário, e trabalha duran- te todo esse tempo na busca de Vida Profissional dedicada à solidariedade Monitores do Projeto Praia Sem Barreiras trocaram empregos e salários por amor ao próximo e qualidade de vida “Há muitos anos este é um sonho que tá sen- do realizado graças ao apoio de todos.” ações e benefícios voltados para o segmento no município do Ipojuca. Em parceria com a Pre- feitura local, o Projeto já aten- deu mais de mil portadores de necessidades especiais, sem levar em consideração os fami- liares que acompanham os defi- cientes, em pouco mais de dois anos de atuação. Flávia Maranhão de Oli- veira (34), dona de casa e mãe de duas meninas, uma delas a cionada. O Praia Sem Barreiras do quinto local mais procura- do para lazer no Brasil, atual- mente dispõe de uma estrutura composta por cinco monitores, um encarregado operacional e o coordenador, todos imbuí- dos no mesmo propósito, que é proporcionar uma melhoria na qualidade de vida, dando mais independência, resgatando a autoestima e mostrando aos deficientes que a liberdade para executar coisas simples e coti- dianas está em suas mãos. Quanto à estrutura de atendimento ao publico, são quatro cadeiras anfíbias, com boias nos apoios dos braços e mãos, melhoram a estabilidade na água. Além de 30 metros de esteiras que dão acesso ao mar e uma jangada personalizada para transportar deficientes e monitores aos principais atrati- vos de uma das praias mais ba- daladas do Brasil. A diretora de Turismo do Ipojuca, Ana Cristina Mo- rais, ressalta que a existência do projeto em Porto de Galinhas está atrelado a um plano maior em busca da acessibilidade. “O Praia Sem Barreiras daqui é um projeto que não se limita em si. Ele (o projeto) faz parte de um nambuco, o Projeto Praia Sem Barreiras (PPSB), que integra o Programa Turismo Acessível. O Projeto Praia Sem Bar- reiras é responsável por propor- cionar uma nova possibilidade de reintegração dos deficientes com limitações motoras e men- tais à vida social, por meio de diversas atividades. Entre elas chamam a atenção o banho de mar, o passeio de jangada e os mergulhos assistidos por moni- tores preparados e capacitados para lidar com o público. É so- bre estes profissionais que op- taram servir a uma causa maior, mais valorosa e engrandecedo- ra que ganhar apenas dinheiro que esta matéria se refere. Referência no Estado, a unidade do Projeto em Porto de Galinhas, que funciona apenas nos dias de maré baixa, oferece serviços que afloram e aguçam a sensibilidade das pessoas, além de ter como ingredien- te chave a entrega e amor com que é feito o atendimento pelos monitores, o que, segundo os próprios organizadores é o seu Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: Divulgação Rafaella Vicente da Silva de 13 anos, conhecida como Rafinha, portadora de Paralisia Cerebral, fala sobre o atendimento dos monitores e a importância do projeto para o desenvolvimento da menina. “Admiro muito esse trabalho. Antes eu tinha muita dificuldade de ir à praia, hoje é bem mais fácil. Como nem to- das as praias são adaptadas aos deficientes, essa de Porto traz pra gente a sensação de prazer e mais dignidade”, ressalta emo-
  • 3. planejamento de ordenamento da praia para se tornar um des- tino cada vez mais acessível”, informou. Se as belezas naturais e encantos de Porto de Galinhas já são suficientes para conside- rar o lugar um dos mais belos do mundo, o Projeto Praia Sem Barreiras aparece para corro- borar com isto. O nível de in- teração entre espaço e homem é tão grande que tudo parece conspirar a favor para a execu- ção das ações do PPSB. A união e a forma simples e solidaria de encarar a vida dos membros que fazem o projeto acontecer resultou, inclusive, numa ma- neira única de cumprimento entre monitores e beneficiários. O monitor Ailton Ferrei- ra confidenciou a maior emo- ção e desafio que enfrentou du- rante os dois anos em que atua no Praia Sem Barreiras. “Certa vez conhecemos uma senhora chamada dona Vanda. Fazia mais de dez anos que ela não entrava no mar e conseguimos convencê-la a participar. Quan- do a tiramos da cadeira, ela começou a entrar em con- vulsão e nós nos apa- voramos, foi nessa hora que nos lembramos dos treinamentos e consegui- mos contornar toda a situação, foi uma convulsão de alegria, eu nunca tinha visto algo parecido, foi uma experiência diferente e inesquecível”, contou o monitor que também já foi mecânico de automóvel e eletricista indus- trial. Pela excelência no aten- dimento e serviços ofertados, o Projeto Praia Sem Barreiras do Ipojuca recebeu do Ministério do Turismo o “Prêmio de Reco- nhecimento das Boas Práticas do Turismo Brasileiro” no ano de 2014. Ainda sobre a quali- dade no atendimento, Michel Peneveyre comenta. “Todos aceitam o projeto e elogiam o carinho e preparação que tem os monitores. Eles (monitores) estão aceitando muito bem esse trabalho e a oportunidade de cuidar de pessoas, de certa for- ma, especiais”, disse. “Temos uma aceitação muito boa tam- bém por parte dos turistas que nos visitam e acham lindo esse projeto, a maioria nos parabe- niza pela iniciativa”, conclui. Mesmo com todos os be- nefícios e facilidades ofertados pelo PPSB, ainda existe pesso- as que, por algum motivo, não consegue chegar até o projeto e é sobre isso que o Encarregado Operacional Jonas de Souza, popular Levi, comenta. “O fato de não ter o próprio transporte para chegar até aqui, junto com as péssimas condições dos ôni- bus e vans influenciam na vinda do deficiente”, falou. “Algumas pessoas não sabem informar corretamente onde fica o projeto, sem falar de alguns proprietários de barra- cas que, por medo de perder o cliente, não divulgam o projeto em seus estabelecimentos”, en- cerra Levi. Humanizar as pessoas e mostrar que o segredo da quali- dade de vida está em fazer o que se ama, com muito amor. Se- gundo a monitora Severina Ro- berto, que abandonou a com- plicada vida de enfermeira para integrar o quadro de monitores do projeto, esse é um dos prin- cipais motivos para abandonar a antiga vida e profissão. “Tra- balhei durante 14 anos em um posto de saúde e sempre vivia muito estressada, estava pre- cisando de mais qualidade de vida. Depois que comecei a tra- balhar no projeto eu tive mais contato com a natureza, com pessoas que realmente preci- sam do meu apoio e me fazem feliz”, indagou. “Tornei-me mais humil- de e passei também a ter mais carinho pela vida. Minha vida melhorou em todos os aspectos. Passei a ter mais paciência, ca- rinho e amor por todos ao meu redor”, encerra Severina. Além de resgatar a auto- estima, proporcionar a possi- bilidade de construção de uma nova visão de mundo, o Projeto Praia Sem Barreiras é um im- portante instrumento de inclu- são social, já que consegue es- timular os cadeirantes a voltar ao convívio com a comunida- de, amigos e até familiares. Os atendimentos e serviços presta- dos são gratuitos e acontecem sempre quando a maré está baixa num horário favorável. Para se programar e consultar o calendário de funcionamento do projeto é possível acessar o perfil da Associação Rodas da Liberdade no Facebook. Foto: Divulgação Foto: Divulgação EXPEDIENTE Texto: Otávio Alves otaviovinicius_alves@live.com Revisão de texto Dênis César dos Santos osamart4 @hotmail.com Rômulo Brandão romulob.03@hotmail.com Diagramação: Beto Almeida adalbertoalmeid@gmail.com A revista Mãos Solidárias'''' é um atividade acadêmica do curso de comunicação social com habilitação em jornalismo, na disciplina tópicos integradores em jornalismo I, ministrada pela docente Geraldina Maria de Siqueira. Os Textos, Ima- gens e demais criações são de inteira responsabilidade dos autores e não podem ser reproduzidos parcialmente ou inte- gralmente sem autorização prévia. Tiragem: 5 Exemplares O exercício foi desenvolvido pelos alunos: Adalberto Almeida do Nascimento Dênis César dos Santos Otávio Vinícius Alves Rômulo Brandão GUIA DE SERVIÇOS Projeto Praia Sem Barreiras do Ipojuca é executado pela Associação Rodas da Li- berdade Localizada em Porto de Galinhas. Facebook: facebook.com/rodas.daliberdade Site: www.rodasdaliberdade.org Fone para contato : (81) 3552.1107 Apoio: Prefeitura Municipal do Ipojuca, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura. Revista Mãos Solidárias