SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 95
“VITAMINA D”
RUBENS DE FRAGA JÚNIORRUBENS DE FRAGA JÚNIOR
DECLARAÇÕES E
NORMAS
APSEN FARMACÊUTICAAPSEN FARMACÊUTICA
NESTLÉ HEALTHCARENESTLÉ HEALTHCARE
ANVISA RDC 185/2001
CASO CLÍNICO
Senhora G. tem 68 anos e é dona de casa.
Apresenta sindrome metabólica e Epilepsia desde a
adolescência, e vem a consulta de rotina para
seguimento. Não apresenta Queixas agudas. O seu
ultimo episódio convulsivo foi a 3 meses atras.
Suas prescrições são glucovance 5/500 mg
diariamente, crestor 5 mg a noite, losartana 100
mg pela manhã, aspirina 81 mg diariamente,
caltrate d 600 1 vez ao dia e hidantal 100 mg 3
vezes ao dia. PA 124/74, P 72, IRM 16, IMC 30.2
Exame fisico normal.
Tem hemoglobina glicosilada de 6.9, LDL =
88, clearence da creatinina de 60, Parcial
de urina com microalbuminuria moderada.
Não tem dosagem de hidantoina recente.
Uma densitometria recente mostrou um T
score de –0.8.
Voce deve solicitar dosagem de vitamina d
para essa paciente?
CASO CLÍNICO
Professor of Medicine, Physiology
and Biophysics at Boston University
School of Medicine
MICHAEL F. HOLICK
N Engl J Med 2007;357:266-81.
Esquizofrenia
Diabetes
Esclerose Múltipla
Câncer
IAM
AVE
Demências
Doenças autoimunes
Infecções
respiratórias
Doença periodontal
Asma
Depressão
Dor
Fadiga
O ENTUSIASMO DA VITAMINA D:
A CHAVE PARA TUDO!
Ossos Redução no risco de fraturas osteoporóticas
Quedas Pode retardar a sarcopenia
Redução do risco de quedas
Dor Redução da dor neuropática na DM II
Doença autoimune Redução do risco de EM, AR, Diabetes Tipo I
Câncer Redução total da incidência e mortalidade por Câncer
Redução do risco de CA Colorretal e Leucemia
Redução da incidência de câncer da mama
Doença Cardíaca Diminuição do risco de IAM
Mortalidade Redução na mortalidade total
Função cognitiva Aumento da função cognitiva
Melhora depressão e doença afetiva sasonal
Vitamin D: Bone and Beyond, Rationale and Recommendations for Supplementation. Sarah A. Stechschulte, Robert S. Kirsner, Daniel G. Federman . The American Journal of
Medicine - September 2009 (Vol. 122, Issue 9, Pages 793-802, DOI: 10.1016/j.amjmed.2009.02.029)
OS EFEITOS DA VITAMINA D
Ácido Fólico
Vitamina A
Vitamina C
Selênio
Vitamina E
β-caroteno
APRENDEMOS PELA HISTÓRIA
OUTRAS VITAMINAS E
MINERAIS TAMBÉM ESTIVERAM
SOB OS HOLOFOTES
MAS O QUE É A VIT.D?
Duas formas: vitamina D2 e
D3.
Ambas possuem
atividade biológica similar.
Lipossolúveis.
D2 tem meia vida curta
devido a diminuição da
afinidade pela proteína
receptora da vit.D
D3 ≠ D2 ≠ 1α,25-di(OH)-D3
D3 é produzida pela pele* (ou igerida em
suplementos) – não ativa biologicamente
Colecalciferol
D2 esta nas plantas** (não em humanos)
somente 1/3 tem atividade como a D3
Ergocalciferol
1α,25-di(OH)-D3 é transformada pelo rim e
outros tecidos - biologicamente ativa “Vitamina D”
Calcitriol
*Apartir de 7-dihidrocolesterol **Apartir do ergosterol
A MATEMÁTICA DA VIT.D
Unidades: ng/mL ou nmol/L
2.5 nmol/L = 1 ng/mL
Se a informação estiver em nmol/L, divida
por 2.5 para ng/mL
Regra geral
Para cada 100 UI de vitamina D3 ingerida,
os níveis sanguíneos de 25-OH-D aumentam
1ng/mL
1 µg de D3 = 40 UI
FUNÇÕES METABÓLICAS
Vitamina D3 como hormônio esteróide
Vias Genômicas :
– Mais de 50 genes são regulados pela
Vitamina D
VDRs: RECEPTORES DE VIT.D
VDRs: RECEPTORES DE
VIT.D
A VIT D media
seus efeitos
biológicos ligando-
se ao receptor da
vitamina D (VDR),
que está localizada
principalmente no
núcleo das células
alvo.
OS RECEPTORES DA VIT. D
SISTEMA TECIDO
Gastrointestinal Esôfago, estômago, intestino e cólon
Células cardiovasculares Cardiomiócitos, Músculo liso vascular,
Endotélio
Renal Túbulos distal e proximal, ductos
coletores
Endócrino Paratireóide, Tireóide e pâncreas
Reprodutivo Testículo, ovário, útero e endométrio
Imunológico Timo, Medulo óssea, linfócito B e T
Respiratório Células alveolares pulmonares
Ósseo Osteoblasto, osteoclasto e
condrócito
Muscular Músculo estriado esquelético
Pele Epiderme, mamas, folículos pilosos
SNC Neurônios e células da glia
PREVALÊNCIA DA
DEFICIÊNCIA DE VIT.D
40 a 100% dos idosos americanos e europeus
vivendo na comunidade podem estar
deficientes de vit. D.
Mais de 50% de mulheres em pós menopausa
com diagnóstico de osteoporose estão
deficientes de Vit. D
(Holick et al. J Clin Endocrinol Metab 2005)
DODOS DE INCIDÊNCIA
PELO MUNDO
Estima-se que 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo
apresentem deficiência ou insuficiência de vitamina D.
Pelo menos 40% dos idosos vivendo em asilos e casas
de repouso na Europa e nos EUA apresentam
deficiência de vitamina D.
Mais de 50% das mulheres em menopausa, recebendo
tratamento para a osteoporose, apresentam níveis
insuficientes de vitamina D.
DADOS NACIONAIS
BRAZOS – The Brazilian Osteoporosis Study, 2.420
homens e mulheres, com idade superior a 40 anos, de
todas as classes socioeconômicas e níveis educacionais
foram avaliados quanto à ingestão de nutrientes
Nesse estudo, a média de ingestão de vitamina D ficou
¼ abaixo do recomendado, sendo que 99,3% dos
indivíduos avaliados tinham ingestão de vitamina D
abaixo do recomendado.
DADOS NACIONAIS
Estudo realizado em São Paulo e recentemente
publicado no Clinical Nutrition, pesquisadoras da
Universidade de São Paulo avaliaram a prevalência de
hipovitaminose D entre voluntários sadios com idade
entre 18 e 90 anos.
Na primeira fase do estudo, ao final do inverno, o índice
de hipovitaminose D foi de 77,4%. Já na segunda fase,
ao final do verão, esse índice caiu para 37%.
FATORES DE RISCO
Indivíduo acima de 60 anos
Residente em ILPs
Indivíduos com fraturas não vertebrais e
do colo do femur
Indivíduos com doença renal
Indivíduos com baixa massa óssea e
osteoporose
Indivíduos com história de quedas
PREVALÊNCIA DA
DEFICIÊNCIA DE VIT.D NO
BRASIL
Arq. bras. endocrinol. metab;51(3):437-442, abr. 2007.
177 pacientes institucionalizados (125 mulheres e 52
homens) com idade média (DP) de 76,6 (9,0) anos, e
243 idosos ambulatoriais (168 mulheres e 75 homens)
com 79,1 (5,9) anos.
71,2 % do grupo institucionalizado e 43,8 % do
ambulatorial possuíam valores de 25 OH D menores
do que o mínimo recomendado (50 nmol/l), sendo que
as mulheres apresentaram valores consideravelmente
mais baixos que os homens.
DEFICIÊNCIA E INSUFICIÊNCIA DE
VIT. D EM IDOSOS SAUDÁVEIS EM
CURITIBA - PARANÁ
Dosados níveis de 25(OH)vitamina D, em 119
mulheres (70,2%) e em 50 homens (29,8%), ≥ 60
anos de idade (n =179).
Nível médio de vitamina 25(OH) vit D => 24,52 ng/mL
Em 13% (n=22) : < 15 ng/mL
Em 4 indivíduos: < 8 ng/mL
Em 42% : < 30 ng/mL (insuficiência)
Radominski S.C.; Loureiro M.N.; Baú C.; Moeller L., Schafranski M.D.; Heyde M.E.D.
Hospital de Clínicas de Curitiba- UFPR
OS NÍVEIS DE 25 (OH) D (nmol/L)
DIMINUEM COM A IDADE
Yetley EA. Am J Clin Nutr 2008;88(suppl):558S-64S.
FONTES DE VIT. D
Exposição a luz solar
Fontes da dieta alimentar
Suplementos dietéticos
EXPOSIÇÃO A LUZ SOLAR
5-10 minutos exposição direta de raios UVB
(Comprimento de onda de 290-315 nm) em
braços e pernas = 3000 UI de vitamina D3
Múltiplos estudos tem demonstrado
deficiência de vit. D em áreas ensolaradas do
globo aonde a pela é protegida dos raios
solares(Arábia Saudita, Emirados Árabes,
Turquia Índia e Líbano)
LATITUDE MAIOR QUE
37º
Arq Bras Endocrinol Metab vol.50 no.4 São Paulo Aug. 2006
BIOSÍNTESE DA
VITAMINA D
Comprometida por:
– Pele (Pigmento melanina)
– Hora do dia e estação
– Latitude
– Idade
– Uso de protetor solar
Câncer
Doenças Cardiovasculares
Doenças Autoimunes
Diabetes
AR
LATITUDE > 37º N ou S
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DA
DEFICIÊNCIA DE VIT. D
Radominski S.C.;
FONTES DE VIT.D
Vitamina D2
Alimentos enriquecidos (leite, suco de
laranja, iogurtes e cereais)
Suplementos
Vitamina D3
Peixes gordurosos
Ovos
Suplementos
TEOR DE VIT. D EM
ALGUNS ALIMENTOS (100 g)
Manteiga 1,4mg 56 UI
Leite integral (não fortificado) 0,08mg 3 UI
Queijo cheddar 0,3mg 12 UI
Ovos inteiros frescos de galinha 1,3mg 52 UI
Arenque defumado 3,0mg 120 UI
Sardinhas enlatada em óleo 6,8mg 272 UI
Atum em lata 5,9mg 236 UI
Fígado bovino 0,4mg 16 UI
Óleo de fígado de bacalhau 250 mg 10.000 UI
Obs: 1UI = 0,025 mcg de vitamina D3
900 UI de Vitamina D em uma porção de
170 g de salmão
METABOLISMO DA
VIT.D
Pele
Figado
D2
Rim
Dieta
↑ absorção de
Ca+2 Intestinal
D3
25(OH)D 1α25di(OH)D3
Remodelação óssea
}
PTH
Vitamin D-25
hidroxilase
Vitamin D-1,25
hidroxilase
Célula
De
gordura
METABOLISMO DA VIT.D
Na pele, a radiação UVB converte a pró-vitamina
D3 em pré-vitamina D3, que sofre isomerização
espontânea à vitamina D3, mais estável.
A vitamina D3 formada na pele e proveniente da
dieta e a vitamina D2 de fontes dietéticas são
hidroxiladas no fígado a 25(OH)D, a principal forma
circulante de vitamina D.
A 25(OH)D é hidroxilada no rim a 1,25(OH)2D, a
principal forma biologicamente ativa da vitamina D.
A produção de 1,25(OH)2D é regulada pelos níveis
de PTH e de fosfato sérico.
EFEITOS DA 1α25di(OH)D3
Aumento da absorção de cálcio intestinal
Aumento da reabsorção óssea mediada pelo
PTH
Diminuição da excreção renal de cálcio e
fósforo
Diminuição da secreção do PTH
Aumento da calcificação óssea
RELAÇÃO ENTRE VIT.D E
PTH
Tangpricha V et al, Am J Med, 2002
EFEITOS DO PTH
Ativa os osteoblastos, os quais estimulam a
ativação dos osteoclastos, os quais dissolvem a
matriz de colágeno mineralizado nos ossos,
causando osteopenia e osteoporose, aumentando
o risco de fraturas.
Causa fosfatúria. Diminuição da mineralização
da matrix de colágeno = osteomalácia
OUTRAS AÇÕES DA VIT.D
Supressão do crescimento/proliferação celular
Regulação da apoptose
Modulação de respostas imunológicas
Supressão do sistema renina-angiotensina
Estimula a secreção da insulina
Modulação da função neuromuscular
Dusso AS, et al. Am J Physiol–Renal Physiol 2005;289:F8-F28.
DOENÇAS & VITAMINA D
Osteomalacia
Induzida por medicamentos (anticonvulsivantes)
Gastrectomia
Mal absorção intestinal
Doença Hepática
Osteoporose
O envelhecimento pode reduzir a síntese de
colecalciferol na pele e diminuir a atividade da 1
hidroxilase em resposta ao PTH
MECANISMO DA DEFICIÊNCIA
DA VIT.D
Redução de síntese pela pele
Uso de protetor solar (FP 15 reduz a síntese
de Vit D3 em 99%)
Pigmentação da pele
Envelhecimento (redução de 7 deidrocolesterol
reduz a síntese de vitamina D3 em 75% no
idoso)
Estação do ano, latitude e Hora do dia
MECANISMO DA DEFICIÊNCIA
DA VIT.D
Ingesta alimentar inadequada, distúrbios de má absorção
intestinal, obesidade.
Comprometimento da hidroxilação pelo fígado por doença
hepática.
Aumento do catabolismo hepático por uso de
medicamentos.
Comprometimento da produção renal de 1α25di(OH)D3
nos estágios 4 e 5 da IRC
ENVELHECIMENTO
Com o envelhecimento, a quantidade de 7-
dehidrocolesterol (7-DHC) na epiderme começa a
diminuir. Assim, uma pessoa de 70 anos de idade,
consegue sintetizar apenas 25% da quantidade
que uma pessoa de 20 anos de idade, com o mesmo
tempo de exposição aos raios solares.
CAUSAS DEFICIÊNCIA VIT.D
NO IDOSO
Holick et al. Lancet;2:1104–1105,1989.
Baixa ingesta alimentar (120-200 UI/d)
Síntese comprometida pela pele do idoso
Pouca exposição a luz solar pelo idoso institucionalizado
MEDICAMENTOS QUE
AUMENTAM CATABOLISMO
DA VIT.D VIA P450
Fenitoína
Fenobarbital
Carbamazepina
Isoniazida
Teofilina
Rifampsina
Glicocorticóides
VITAMINA D E RISCO DE
FRATURA
Entre 3270 mulheres francesas idosas que
Tomaram 1200 mg de cálcio e 800 UI de vit
D3 diariamente por 3 anos, o risco de fratura
De colo do fêmur e fratura não vertebral
Diminuiu em 43% e 32% respectivamente
Chapuy, NEJM 1992
VITAMINA D E RISCO DE
FRATURA
Baixo nível de 25 OH DBaixo nível de 25 OH D
durante meses de invernodurante meses de inverno
↓ Força muscular ↓ Mineralisação ↑ PTH
↑ Quedas ↑ Fragilidade
óssea
↑ Fraturas
OSTEOMALÁCIA
OSTEOMALÁCIA
Hiperparatiroidismo Secundário
↑ PTH => Ca ósseo↓
⇒precipita/exacerba
osteoporose
Defeito na mineralização da matriz
do colágeno
Suporte estrutural ↑ risco de
fratura
Osso torna-se hidratado =>
expansão periosteal => dor óssea
Radominski S.C.
EFEITOS EXTRA
ESQUELÉTICOS DA VIT.D?
Redução da força muscular
Risco de quedas
Doença auto imune
Diabetes
Doença cardiovascular
Câncer
CONSEQUÊNCIAS DA
DEFICIÊNCIA DE VIT.D
Receptores para 1α25di(OH)D3 e
músculos
Fraqueza muscular
Idosos=> ↑ quedas/fraturas
Radominski S.C.
VITAMINA D E QUEDAS
Uma metanálise com 1237 indivíduos revelou que o
aumento da ingesta da vit. D reduziu o risco de
quedas em 22%. Bischoff-Ferrari, Am J Clin
Nutr 2006
Em outro estudo, residentes de ILP que receberam
800 UIde vitamin D por dia mais cálcio tiveram
uma redução de 72% no risco de quedas,
comparados ao placebo. Broe, J Am Geriatr Soc,
2007
53
EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO
DE VIT.D EM QUEDAS
Bischoff HA et al. J Bone Miner Res, 2003
DOSAGEM SANGUÍNEA
DA VIT.D
Pacientes institucionalizados
Pacientes com distúrbios de má absorção
Pacientes com osteoporose e osteopenia
Pacientes com IRC
Pacientes com doença hepática crônica
Pacientes com dor musculoesquelética
Paciente que usam medicamentos que atuam
no P450
NÍVEIS SANGUÍNEOS DE
25 (OH) D
Nível ng/dL
< 10 Deficiência severa
10 -20 Deficiência
21 – 29 Insuficiência
> 30 Suficiência
> 150 Toxicidade
Qual deverá ser o nível ideal de
25(OH)D ?
Qual deverá ser o nível ideal
de 25(OH)D ?
IOM AAP Endocrine
Society
Nível
Mínimo
20 ng/mL 20 ng/mL 30 ng/mL
Variação
adequada
20-50
ng/mL
20-100
ng/mL
30-100
ng/mL
TRATAMENTO DA
DEFICIÊNCIA DA VIT.D
50.000 UI de vitamina D3 uma vez por semana por
oito semanas, repetir por mais oito semanas se 25 OH
vitamina D estiver < 20 ng/ml.
800 a 1000 UI de vitamina D3 diariamente via oral,
por um período de três meses se 25 OH vitamina D
estiver entre 20 e 30 ng/ml.
Nos estágios 4 ou 5 da IRC , 0.25-1.0 ug de 1,25
diidroxivitamina D3 (calcitriol) duas vezes ao dia.
TRATAMENTO
Deficiência de Vit. D
25(OH)D < 20 ng/dL
50,000 UI de D3
Por semana X 8 Semanas
Terapia de
manutenção
800 UI de D3
Diariamente
Checar 25(OH)D em 3 a 6 meses
O QUE DIZEM AS
METANALISES E
REVISÕES
SISTEMÁTICAS
JAMA 2005
JAMA. 2005;293:2257-2264
A suplementação oral da
vitamina D entre 700 a 800
UI/dia reduz o risco de
fraturas do femur e n~~ao
vertebrais em idosos
ambulatoriais ou
institucionalizados. Uma dose
oral de 400 UI/dia não é
suficiente para prevenir
fraturas.
JAMA. 2005;293:2257-2264
JAMA 2005
ARCH INTERN MED 2007
Arch Intern Med. 2007;167(16):1730-1737
A ingesta de suplementos com vitamina D
esta associada a diminuição das taxas de
mortalidade total.
Arch Intern Med. 2007;167(16):1730-1737
ARCH INTERN MED 2007
INT JOURNAL OF EPIDEMIOL 2007
International Journal of Epidemiology 2008;37:113–119
International Journal of Epidemiology 2008;37:113–119
INT JOURNAL OF EPIDEMIOL
2007
Baixos niveis séricos de vitamina D estão
associados com alto risco de tuberculose ativa.
ALIMENTARY PHARMACOLOGY &
THERAPEUTICS 2009
Aliment Pharmacol Ther 2009 ;30, 113–125
Aliment Pharmacol Ther 2009 ;30, 113–125
ALIMENTARY PHARMACOLOGY &
THERAPEUTICS 2009
Nosso resultados sugerem
que a 25(OH)D sérica esta
inversamente relacionada
com o risco de Carcinoma
colorretal.
ARCH INT MED 2009
Arch Intern Med. 2009;169(6):551-561
Arch Intern Med. 2009;169(6):551-561
ARCH INT MED 2009
A prevenção de fraturas não
vertebrais com vitamina D é dose
dependente, e uma alta dose
reduzira fraturas em pelo menos
20% nos individuos com mais de 65
anos.
BMJ 2009;339:b3692
BMJ 2009
A suplementação de vitamina D
em doses de 700 a 1000 UI ao
dia reduz em 19% o risco de
quedas em individuos idosos.
BMJ 2009;339:b3692
BMJ 2009
COCHRANE 2011
The Cochrane Library 2011, Issue 8
A administração de vitamina D
diminui a mortalidade em
mulheres idosas que vivem em
instituições e apresentam
dependencia.
The Cochrane Library 2011, Issue 8
COCHRANE 2011
Neurology® 2012;79:1397–1405
NEUROLOGY 2012
Neurology® 2012;79:1397–1405
Os resultados sugerem que
baixas concentrações de
vitamina D estão associadas
com empobrecimento das
funções cognitivas e um alto
risco de doença de Alzheimer.
NEUROLOGY 2012
Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171.
NIA VITAL 2012
Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171.
O estudo VITAL: VITamin D and OmegA-3
TriaL é um estudo randomizado duplo-
cego controlado com placebo de vitamina D
2000 UI Aao dia e omega-3 1 Grama ao dia
para avaliar Prevenção primaria de cancer
e doença cardiovascular entre população
multi-etnica de 20.000 homens e mulheres
com mais de 50 anos. Em um periodo de 5
anos.
NIA VITAL 2012
Estudos complementares investigarão
aonde estes agentes afetam o risco de
desenvolvimento de diabetes,e intolerância
a glicose; hipertensão; declínio cognitivo;
depressão; osteoporose; fraturas;
incapacidade física e fraturas; asma e
outras doenças respiratórias; infecções e
artrite reumatoide; LES; doenças da
tireoide e doenças autoimunes.
Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171.
NIA VITAL 2012
JÁ TEMOS EVIDÊNCIA
Vitamina D 800 unidades/dia mais
suplemento de cálcio reduz o risco de
fraturas em idosos.
Vitamina D reduz todas as causas de
mortalidade em mulheres idosas com
insuficiência de vitamina D
A suplementação com vitamina D
reduz o risco de quedas em idosos
AINDA EM ESTUDO...
Redução da dor neuropática na DM II
Redução do risco de EM, AR, Diabetes Tipo I
Redução total da incidência e mortalidade por câncer
Redução do risco de CA Colorretal e Leucemia
Redução da incidência de câncer da mama
Diminuição do risco de IAM
Redução na mortalidade total
Aumento da função cognitiva
Melhora depressão e doença afetiva sazonal
INTOXICAÇÃO POR VIT.D
Sintomas comuns: anorexia, náusea e
vômito, poliúria e polidipsia, fadiga e
prurido
Laboratório: hipercalcemia e
Hiperfosfatemia
Tratamento: Suspender a vit.D, dieta
pobre em cálcio, acidificar a urina e
corticosteróides
Voce deve solicitar dosagem de
vitamina D para essa paciente?
CASO CLÍNICO
Idade 68
IMC 30.2
DEXA (T score –0.8)
Tomando Calcio VO
Com prescrição de hidantal
CASO CLÍNICO
Nivel da vitamina D = 18 ng/ml
Foi iniciada ergocalciferol 50,000 UI
por semana x 8 semanas
Repetimos nivel de vitamina depois do
tratamento = 35 ng/ml
Agora em terapia de manutenção de
800 UI ao dia.
CASO CLÍNICO
PONTOS IMPORTANTES
A deficiência da vit.D é frequente no Idoso.
25 OH vitamina D é preditora da saúde óssea em
termos de risco de fratura e risco de quedas.
Pelo menos 800 UI de vitamina D3 por dia é
necessária para manter a suficiência de vitamina D
no Idoso.
Exposição a luz solar mantêm a suficiência da
vitamina D.
O Teste de triagem anual de deficiência de
Vitamina D no idoso, atualmente não é
recomendado.
MUITO OBRIGADO!!!
RUBENS DE FRAGA
JÚNIOR
GERIPAR@HOTMAIL.COMGERIPAR@HOTMAIL.COM

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Vitamina E - metabolismo
Vitamina E - metabolismoVitamina E - metabolismo
Vitamina E - metabolismo
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Lipídeos fsp
Lipídeos fspLipídeos fsp
Lipídeos fsp
 
Vitaminas powerpoint
Vitaminas powerpointVitaminas powerpoint
Vitaminas powerpoint
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Vitaminas Lipossolúveis
Vitaminas LipossolúveisVitaminas Lipossolúveis
Vitaminas Lipossolúveis
 
vitaminas
vitaminas vitaminas
vitaminas
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínasII. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
II. 2 Carboidratos, lipídios e proteínas
 
Sais minerais bioquimica
Sais minerais bioquimicaSais minerais bioquimica
Sais minerais bioquimica
 
Vitaminas lipossolúveis
Vitaminas lipossolúveisVitaminas lipossolúveis
Vitaminas lipossolúveis
 
Sais Minerais e Vitaminas
Sais Minerais e VitaminasSais Minerais e Vitaminas
Sais Minerais e Vitaminas
 
Sais minerais
Sais mineraisSais minerais
Sais minerais
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos
 
Metabolismo lipideos
Metabolismo lipideosMetabolismo lipideos
Metabolismo lipideos
 
Nutricão
NutricãoNutricão
Nutricão
 
Sais minerais.
Sais minerais.Sais minerais.
Sais minerais.
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Vitaminas e coenzimas
Vitaminas e coenzimasVitaminas e coenzimas
Vitaminas e coenzimas
 

Ähnlich wie VITAMINA D

Palestra sobre vitamina d versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...
Palestra sobre vitamina d   versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...Palestra sobre vitamina d   versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...
Palestra sobre vitamina d versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...Dr. Icaro Alves Alcântara
 
Ácido fólico e vitaminas C e D
Ácido fólico e vitaminas C e DÁcido fólico e vitaminas C e D
Ácido fólico e vitaminas C e DGSSIVAGABRIELA
 
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...Van Der Häägen Brazil
 
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...Van Der Häägen Brazil
 
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdf
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdfA_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdf
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdfLucasCmara20
 
Vitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesVitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesabpa83
 
Bromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasBromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasJulai1991
 
Sais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeosSais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeosAlim Senna
 
Vitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesVitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesElaine Silva
 
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentesDeficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentesblogped1
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterDeogracias Petter
 
Poster Vitamina D final 20150521
Poster Vitamina D final 20150521Poster Vitamina D final 20150521
Poster Vitamina D final 20150521Ana Guerreiro
 
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...Clínica Higashi
 
Cicero Galli Coimbra - Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltipla
Cicero Galli Coimbra -  Vitamina D no tratamento de Esclerose MúltiplaCicero Galli Coimbra -  Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltipla
Cicero Galli Coimbra - Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltiplavedreapr
 

Ähnlich wie VITAMINA D (20)

Vitamina D e sua importância no pré natal odontológico
Vitamina D e sua importância no pré natal odontológicoVitamina D e sua importância no pré natal odontológico
Vitamina D e sua importância no pré natal odontológico
 
Vitamina D - Um teste em crescimento
Vitamina D - Um teste em crescimentoVitamina D - Um teste em crescimento
Vitamina D - Um teste em crescimento
 
Palestra sobre vitamina d versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...
Palestra sobre vitamina d   versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...Palestra sobre vitamina d   versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...
Palestra sobre vitamina d versão final - v simpósio de nutrição - df - agos...
 
Ácido fólico e vitaminas C e D
Ácido fólico e vitaminas C e DÁcido fólico e vitaminas C e D
Ácido fólico e vitaminas C e D
 
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...
O que é vitamina d também chamada vitamina da “luz do sol” hoje é problema de...
 
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...
A diminuição da biodisponibilidade de vitamina d em obesidade. dr. caio jr. e...
 
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdf
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdfA_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdf
A_importancia_dos_niveis_de_vitamina_D_nas_doencas_autoimunes.pdf
 
Vitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesVitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunes
 
Bromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasBromatologia Vitaminas
Bromatologia Vitaminas
 
Sais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeosSais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeos
 
Vitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunesVitamina d em doenças autoimunes
Vitamina d em doenças autoimunes
 
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentesDeficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes
 
Faculdade de medicina de petropólis
Faculdade de medicina de petropólisFaculdade de medicina de petropólis
Faculdade de medicina de petropólis
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
 
Poster Vitamina D final 20150521
Poster Vitamina D final 20150521Poster Vitamina D final 20150521
Poster Vitamina D final 20150521
 
Slide fisiologia
Slide fisiologiaSlide fisiologia
Slide fisiologia
 
VITAMINA D
VITAMINA DVITAMINA D
VITAMINA D
 
Mecanismos de ação da vitamina D no organismo.
Mecanismos de ação da vitamina D no organismo.Mecanismos de ação da vitamina D no organismo.
Mecanismos de ação da vitamina D no organismo.
 
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
 
Cicero Galli Coimbra - Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltipla
Cicero Galli Coimbra -  Vitamina D no tratamento de Esclerose MúltiplaCicero Galli Coimbra -  Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltipla
Cicero Galli Coimbra - Vitamina D no tratamento de Esclerose Múltipla
 

Mehr von Rubens Junior

Pesquisa cientifica online
Pesquisa cientifica onlinePesquisa cientifica online
Pesquisa cientifica onlineRubens Junior
 
Convivendo com multiplos problemas de saude
Convivendo com multiplos problemas de saudeConvivendo com multiplos problemas de saude
Convivendo com multiplos problemas de saudeRubens Junior
 
Enfrentando a dor persistente no idoso
Enfrentando  a dor persistente no idosoEnfrentando  a dor persistente no idoso
Enfrentando a dor persistente no idosoRubens Junior
 
Melhore a memoria com simples estrategias
Melhore a memoria com simples estrategiasMelhore a memoria com simples estrategias
Melhore a memoria com simples estrategiasRubens Junior
 
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018Rubens Junior
 
Envelhecer com qualidade de vida
Envelhecer com qualidade de vidaEnvelhecer com qualidade de vida
Envelhecer com qualidade de vidaRubens Junior
 
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuais
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuaisComo fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuais
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuaisRubens Junior
 
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais e mídias p...
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais  e mídias p...A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais  e mídias p...
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais e mídias p...Rubens Junior
 
O envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelO envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelRubens Junior
 
A INFORMATICA EM MEDICINA
A INFORMATICA EM MEDICINAA INFORMATICA EM MEDICINA
A INFORMATICA EM MEDICINARubens Junior
 
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOS
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOSDISTURBIOS DO SONO EM IDOSOS
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOSRubens Junior
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTORubens Junior
 
SEXUALIDADE NO IDOSO
SEXUALIDADE NO IDOSOSEXUALIDADE NO IDOSO
SEXUALIDADE NO IDOSORubens Junior
 
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSO
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSOCONFUSÃO MENTAL NO IDOSO
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSORubens Junior
 
Envelhecimento saudável
Envelhecimento saudávelEnvelhecimento saudável
Envelhecimento saudávelRubens Junior
 
Internet e aplicativos móveis para médicos
Internet e aplicativos móveis para médicosInternet e aplicativos móveis para médicos
Internet e aplicativos móveis para médicosRubens Junior
 

Mehr von Rubens Junior (18)

Pesquisa cientifica online
Pesquisa cientifica onlinePesquisa cientifica online
Pesquisa cientifica online
 
Convivendo com multiplos problemas de saude
Convivendo com multiplos problemas de saudeConvivendo com multiplos problemas de saude
Convivendo com multiplos problemas de saude
 
Enfrentando a dor persistente no idoso
Enfrentando  a dor persistente no idosoEnfrentando  a dor persistente no idoso
Enfrentando a dor persistente no idoso
 
Melhore a memoria com simples estrategias
Melhore a memoria com simples estrategiasMelhore a memoria com simples estrategias
Melhore a memoria com simples estrategias
 
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM 2018
 
Envelhecer com qualidade de vida
Envelhecer com qualidade de vidaEnvelhecer com qualidade de vida
Envelhecer com qualidade de vida
 
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuais
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuaisComo fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuais
Como fazer pesquisa bibliográfica com os meios atuais
 
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais e mídias p...
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais  e mídias p...A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais  e mídias p...
A parceria entre neuropsiquiatria geriátrica com as redes sociais e mídias p...
 
O envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelO envelhecimento saudável
O envelhecimento saudável
 
A INFORMATICA EM MEDICINA
A INFORMATICA EM MEDICINAA INFORMATICA EM MEDICINA
A INFORMATICA EM MEDICINA
 
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOS
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOSDISTURBIOS DO SONO EM IDOSOS
DISTURBIOS DO SONO EM IDOSOS
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
 
SEXUALIDADE NO IDOSO
SEXUALIDADE NO IDOSOSEXUALIDADE NO IDOSO
SEXUALIDADE NO IDOSO
 
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSO
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSOCONFUSÃO MENTAL NO IDOSO
CONFUSÃO MENTAL NO IDOSO
 
DEPRESSÃO NO IDOSO
DEPRESSÃO NO IDOSODEPRESSÃO NO IDOSO
DEPRESSÃO NO IDOSO
 
Envelhecimento saudável
Envelhecimento saudávelEnvelhecimento saudável
Envelhecimento saudável
 
NUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSONUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSO
 
Internet e aplicativos móveis para médicos
Internet e aplicativos móveis para médicosInternet e aplicativos móveis para médicos
Internet e aplicativos móveis para médicos
 

VITAMINA D

  • 1.
  • 2. “VITAMINA D” RUBENS DE FRAGA JÚNIORRUBENS DE FRAGA JÚNIOR
  • 3. DECLARAÇÕES E NORMAS APSEN FARMACÊUTICAAPSEN FARMACÊUTICA NESTLÉ HEALTHCARENESTLÉ HEALTHCARE ANVISA RDC 185/2001
  • 4. CASO CLÍNICO Senhora G. tem 68 anos e é dona de casa. Apresenta sindrome metabólica e Epilepsia desde a adolescência, e vem a consulta de rotina para seguimento. Não apresenta Queixas agudas. O seu ultimo episódio convulsivo foi a 3 meses atras. Suas prescrições são glucovance 5/500 mg diariamente, crestor 5 mg a noite, losartana 100 mg pela manhã, aspirina 81 mg diariamente, caltrate d 600 1 vez ao dia e hidantal 100 mg 3 vezes ao dia. PA 124/74, P 72, IRM 16, IMC 30.2 Exame fisico normal.
  • 5. Tem hemoglobina glicosilada de 6.9, LDL = 88, clearence da creatinina de 60, Parcial de urina com microalbuminuria moderada. Não tem dosagem de hidantoina recente. Uma densitometria recente mostrou um T score de –0.8. Voce deve solicitar dosagem de vitamina d para essa paciente? CASO CLÍNICO
  • 6. Professor of Medicine, Physiology and Biophysics at Boston University School of Medicine MICHAEL F. HOLICK N Engl J Med 2007;357:266-81.
  • 7. Esquizofrenia Diabetes Esclerose Múltipla Câncer IAM AVE Demências Doenças autoimunes Infecções respiratórias Doença periodontal Asma Depressão Dor Fadiga O ENTUSIASMO DA VITAMINA D: A CHAVE PARA TUDO!
  • 8. Ossos Redução no risco de fraturas osteoporóticas Quedas Pode retardar a sarcopenia Redução do risco de quedas Dor Redução da dor neuropática na DM II Doença autoimune Redução do risco de EM, AR, Diabetes Tipo I Câncer Redução total da incidência e mortalidade por Câncer Redução do risco de CA Colorretal e Leucemia Redução da incidência de câncer da mama Doença Cardíaca Diminuição do risco de IAM Mortalidade Redução na mortalidade total Função cognitiva Aumento da função cognitiva Melhora depressão e doença afetiva sasonal Vitamin D: Bone and Beyond, Rationale and Recommendations for Supplementation. Sarah A. Stechschulte, Robert S. Kirsner, Daniel G. Federman . The American Journal of Medicine - September 2009 (Vol. 122, Issue 9, Pages 793-802, DOI: 10.1016/j.amjmed.2009.02.029) OS EFEITOS DA VITAMINA D
  • 9. Ácido Fólico Vitamina A Vitamina C Selênio Vitamina E β-caroteno APRENDEMOS PELA HISTÓRIA OUTRAS VITAMINAS E MINERAIS TAMBÉM ESTIVERAM SOB OS HOLOFOTES
  • 10. MAS O QUE É A VIT.D? Duas formas: vitamina D2 e D3. Ambas possuem atividade biológica similar. Lipossolúveis. D2 tem meia vida curta devido a diminuição da afinidade pela proteína receptora da vit.D
  • 11. D3 ≠ D2 ≠ 1α,25-di(OH)-D3 D3 é produzida pela pele* (ou igerida em suplementos) – não ativa biologicamente Colecalciferol D2 esta nas plantas** (não em humanos) somente 1/3 tem atividade como a D3 Ergocalciferol 1α,25-di(OH)-D3 é transformada pelo rim e outros tecidos - biologicamente ativa “Vitamina D” Calcitriol *Apartir de 7-dihidrocolesterol **Apartir do ergosterol
  • 12. A MATEMÁTICA DA VIT.D Unidades: ng/mL ou nmol/L 2.5 nmol/L = 1 ng/mL Se a informação estiver em nmol/L, divida por 2.5 para ng/mL Regra geral Para cada 100 UI de vitamina D3 ingerida, os níveis sanguíneos de 25-OH-D aumentam 1ng/mL 1 µg de D3 = 40 UI
  • 13. FUNÇÕES METABÓLICAS Vitamina D3 como hormônio esteróide Vias Genômicas : – Mais de 50 genes são regulados pela Vitamina D VDRs: RECEPTORES DE VIT.D
  • 14. VDRs: RECEPTORES DE VIT.D A VIT D media seus efeitos biológicos ligando- se ao receptor da vitamina D (VDR), que está localizada principalmente no núcleo das células alvo.
  • 15.
  • 16. OS RECEPTORES DA VIT. D SISTEMA TECIDO Gastrointestinal Esôfago, estômago, intestino e cólon Células cardiovasculares Cardiomiócitos, Músculo liso vascular, Endotélio Renal Túbulos distal e proximal, ductos coletores Endócrino Paratireóide, Tireóide e pâncreas Reprodutivo Testículo, ovário, útero e endométrio Imunológico Timo, Medulo óssea, linfócito B e T Respiratório Células alveolares pulmonares Ósseo Osteoblasto, osteoclasto e condrócito Muscular Músculo estriado esquelético Pele Epiderme, mamas, folículos pilosos SNC Neurônios e células da glia
  • 17. PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VIT.D 40 a 100% dos idosos americanos e europeus vivendo na comunidade podem estar deficientes de vit. D. Mais de 50% de mulheres em pós menopausa com diagnóstico de osteoporose estão deficientes de Vit. D (Holick et al. J Clin Endocrinol Metab 2005)
  • 18. DODOS DE INCIDÊNCIA PELO MUNDO Estima-se que 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo apresentem deficiência ou insuficiência de vitamina D. Pelo menos 40% dos idosos vivendo em asilos e casas de repouso na Europa e nos EUA apresentam deficiência de vitamina D. Mais de 50% das mulheres em menopausa, recebendo tratamento para a osteoporose, apresentam níveis insuficientes de vitamina D.
  • 19. DADOS NACIONAIS BRAZOS – The Brazilian Osteoporosis Study, 2.420 homens e mulheres, com idade superior a 40 anos, de todas as classes socioeconômicas e níveis educacionais foram avaliados quanto à ingestão de nutrientes Nesse estudo, a média de ingestão de vitamina D ficou ¼ abaixo do recomendado, sendo que 99,3% dos indivíduos avaliados tinham ingestão de vitamina D abaixo do recomendado.
  • 20. DADOS NACIONAIS Estudo realizado em São Paulo e recentemente publicado no Clinical Nutrition, pesquisadoras da Universidade de São Paulo avaliaram a prevalência de hipovitaminose D entre voluntários sadios com idade entre 18 e 90 anos. Na primeira fase do estudo, ao final do inverno, o índice de hipovitaminose D foi de 77,4%. Já na segunda fase, ao final do verão, esse índice caiu para 37%.
  • 21. FATORES DE RISCO Indivíduo acima de 60 anos Residente em ILPs Indivíduos com fraturas não vertebrais e do colo do femur Indivíduos com doença renal Indivíduos com baixa massa óssea e osteoporose Indivíduos com história de quedas
  • 22. PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VIT.D NO BRASIL Arq. bras. endocrinol. metab;51(3):437-442, abr. 2007. 177 pacientes institucionalizados (125 mulheres e 52 homens) com idade média (DP) de 76,6 (9,0) anos, e 243 idosos ambulatoriais (168 mulheres e 75 homens) com 79,1 (5,9) anos. 71,2 % do grupo institucionalizado e 43,8 % do ambulatorial possuíam valores de 25 OH D menores do que o mínimo recomendado (50 nmol/l), sendo que as mulheres apresentaram valores consideravelmente mais baixos que os homens.
  • 23. DEFICIÊNCIA E INSUFICIÊNCIA DE VIT. D EM IDOSOS SAUDÁVEIS EM CURITIBA - PARANÁ Dosados níveis de 25(OH)vitamina D, em 119 mulheres (70,2%) e em 50 homens (29,8%), ≥ 60 anos de idade (n =179). Nível médio de vitamina 25(OH) vit D => 24,52 ng/mL Em 13% (n=22) : < 15 ng/mL Em 4 indivíduos: < 8 ng/mL Em 42% : < 30 ng/mL (insuficiência) Radominski S.C.; Loureiro M.N.; Baú C.; Moeller L., Schafranski M.D.; Heyde M.E.D. Hospital de Clínicas de Curitiba- UFPR
  • 24. OS NÍVEIS DE 25 (OH) D (nmol/L) DIMINUEM COM A IDADE Yetley EA. Am J Clin Nutr 2008;88(suppl):558S-64S.
  • 25. FONTES DE VIT. D Exposição a luz solar Fontes da dieta alimentar Suplementos dietéticos
  • 26. EXPOSIÇÃO A LUZ SOLAR 5-10 minutos exposição direta de raios UVB (Comprimento de onda de 290-315 nm) em braços e pernas = 3000 UI de vitamina D3 Múltiplos estudos tem demonstrado deficiência de vit. D em áreas ensolaradas do globo aonde a pela é protegida dos raios solares(Arábia Saudita, Emirados Árabes, Turquia Índia e Líbano)
  • 27. LATITUDE MAIOR QUE 37º Arq Bras Endocrinol Metab vol.50 no.4 São Paulo Aug. 2006
  • 28. BIOSÍNTESE DA VITAMINA D Comprometida por: – Pele (Pigmento melanina) – Hora do dia e estação – Latitude – Idade – Uso de protetor solar
  • 29. Câncer Doenças Cardiovasculares Doenças Autoimunes Diabetes AR LATITUDE > 37º N ou S OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE VIT. D Radominski S.C.;
  • 30. FONTES DE VIT.D Vitamina D2 Alimentos enriquecidos (leite, suco de laranja, iogurtes e cereais) Suplementos Vitamina D3 Peixes gordurosos Ovos Suplementos
  • 31. TEOR DE VIT. D EM ALGUNS ALIMENTOS (100 g) Manteiga 1,4mg 56 UI Leite integral (não fortificado) 0,08mg 3 UI Queijo cheddar 0,3mg 12 UI Ovos inteiros frescos de galinha 1,3mg 52 UI Arenque defumado 3,0mg 120 UI Sardinhas enlatada em óleo 6,8mg 272 UI Atum em lata 5,9mg 236 UI Fígado bovino 0,4mg 16 UI Óleo de fígado de bacalhau 250 mg 10.000 UI Obs: 1UI = 0,025 mcg de vitamina D3
  • 32. 900 UI de Vitamina D em uma porção de 170 g de salmão
  • 34. Pele Figado D2 Rim Dieta ↑ absorção de Ca+2 Intestinal D3 25(OH)D 1α25di(OH)D3 Remodelação óssea } PTH Vitamin D-25 hidroxilase Vitamin D-1,25 hidroxilase Célula De gordura
  • 35. METABOLISMO DA VIT.D Na pele, a radiação UVB converte a pró-vitamina D3 em pré-vitamina D3, que sofre isomerização espontânea à vitamina D3, mais estável. A vitamina D3 formada na pele e proveniente da dieta e a vitamina D2 de fontes dietéticas são hidroxiladas no fígado a 25(OH)D, a principal forma circulante de vitamina D. A 25(OH)D é hidroxilada no rim a 1,25(OH)2D, a principal forma biologicamente ativa da vitamina D. A produção de 1,25(OH)2D é regulada pelos níveis de PTH e de fosfato sérico.
  • 36. EFEITOS DA 1α25di(OH)D3 Aumento da absorção de cálcio intestinal Aumento da reabsorção óssea mediada pelo PTH Diminuição da excreção renal de cálcio e fósforo Diminuição da secreção do PTH Aumento da calcificação óssea
  • 37. RELAÇÃO ENTRE VIT.D E PTH Tangpricha V et al, Am J Med, 2002
  • 38. EFEITOS DO PTH Ativa os osteoblastos, os quais estimulam a ativação dos osteoclastos, os quais dissolvem a matriz de colágeno mineralizado nos ossos, causando osteopenia e osteoporose, aumentando o risco de fraturas. Causa fosfatúria. Diminuição da mineralização da matrix de colágeno = osteomalácia
  • 39. OUTRAS AÇÕES DA VIT.D Supressão do crescimento/proliferação celular Regulação da apoptose Modulação de respostas imunológicas Supressão do sistema renina-angiotensina Estimula a secreção da insulina Modulação da função neuromuscular Dusso AS, et al. Am J Physiol–Renal Physiol 2005;289:F8-F28.
  • 40. DOENÇAS & VITAMINA D Osteomalacia Induzida por medicamentos (anticonvulsivantes) Gastrectomia Mal absorção intestinal Doença Hepática Osteoporose O envelhecimento pode reduzir a síntese de colecalciferol na pele e diminuir a atividade da 1 hidroxilase em resposta ao PTH
  • 41. MECANISMO DA DEFICIÊNCIA DA VIT.D Redução de síntese pela pele Uso de protetor solar (FP 15 reduz a síntese de Vit D3 em 99%) Pigmentação da pele Envelhecimento (redução de 7 deidrocolesterol reduz a síntese de vitamina D3 em 75% no idoso) Estação do ano, latitude e Hora do dia
  • 42. MECANISMO DA DEFICIÊNCIA DA VIT.D Ingesta alimentar inadequada, distúrbios de má absorção intestinal, obesidade. Comprometimento da hidroxilação pelo fígado por doença hepática. Aumento do catabolismo hepático por uso de medicamentos. Comprometimento da produção renal de 1α25di(OH)D3 nos estágios 4 e 5 da IRC
  • 43. ENVELHECIMENTO Com o envelhecimento, a quantidade de 7- dehidrocolesterol (7-DHC) na epiderme começa a diminuir. Assim, uma pessoa de 70 anos de idade, consegue sintetizar apenas 25% da quantidade que uma pessoa de 20 anos de idade, com o mesmo tempo de exposição aos raios solares.
  • 44. CAUSAS DEFICIÊNCIA VIT.D NO IDOSO Holick et al. Lancet;2:1104–1105,1989. Baixa ingesta alimentar (120-200 UI/d) Síntese comprometida pela pele do idoso Pouca exposição a luz solar pelo idoso institucionalizado
  • 45. MEDICAMENTOS QUE AUMENTAM CATABOLISMO DA VIT.D VIA P450 Fenitoína Fenobarbital Carbamazepina Isoniazida Teofilina Rifampsina Glicocorticóides
  • 46. VITAMINA D E RISCO DE FRATURA Entre 3270 mulheres francesas idosas que Tomaram 1200 mg de cálcio e 800 UI de vit D3 diariamente por 3 anos, o risco de fratura De colo do fêmur e fratura não vertebral Diminuiu em 43% e 32% respectivamente Chapuy, NEJM 1992
  • 47. VITAMINA D E RISCO DE FRATURA Baixo nível de 25 OH DBaixo nível de 25 OH D durante meses de invernodurante meses de inverno ↓ Força muscular ↓ Mineralisação ↑ PTH ↑ Quedas ↑ Fragilidade óssea ↑ Fraturas
  • 49. OSTEOMALÁCIA Hiperparatiroidismo Secundário ↑ PTH => Ca ósseo↓ ⇒precipita/exacerba osteoporose Defeito na mineralização da matriz do colágeno Suporte estrutural ↑ risco de fratura Osso torna-se hidratado => expansão periosteal => dor óssea Radominski S.C.
  • 50. EFEITOS EXTRA ESQUELÉTICOS DA VIT.D? Redução da força muscular Risco de quedas Doença auto imune Diabetes Doença cardiovascular Câncer
  • 51. CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA DE VIT.D Receptores para 1α25di(OH)D3 e músculos Fraqueza muscular Idosos=> ↑ quedas/fraturas Radominski S.C.
  • 52. VITAMINA D E QUEDAS Uma metanálise com 1237 indivíduos revelou que o aumento da ingesta da vit. D reduziu o risco de quedas em 22%. Bischoff-Ferrari, Am J Clin Nutr 2006 Em outro estudo, residentes de ILP que receberam 800 UIde vitamin D por dia mais cálcio tiveram uma redução de 72% no risco de quedas, comparados ao placebo. Broe, J Am Geriatr Soc, 2007
  • 53. 53 EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE VIT.D EM QUEDAS Bischoff HA et al. J Bone Miner Res, 2003
  • 54. DOSAGEM SANGUÍNEA DA VIT.D Pacientes institucionalizados Pacientes com distúrbios de má absorção Pacientes com osteoporose e osteopenia Pacientes com IRC Pacientes com doença hepática crônica Pacientes com dor musculoesquelética Paciente que usam medicamentos que atuam no P450
  • 55. NÍVEIS SANGUÍNEOS DE 25 (OH) D Nível ng/dL < 10 Deficiência severa 10 -20 Deficiência 21 – 29 Insuficiência > 30 Suficiência > 150 Toxicidade
  • 56. Qual deverá ser o nível ideal de 25(OH)D ?
  • 57. Qual deverá ser o nível ideal de 25(OH)D ? IOM AAP Endocrine Society Nível Mínimo 20 ng/mL 20 ng/mL 30 ng/mL Variação adequada 20-50 ng/mL 20-100 ng/mL 30-100 ng/mL
  • 58. TRATAMENTO DA DEFICIÊNCIA DA VIT.D 50.000 UI de vitamina D3 uma vez por semana por oito semanas, repetir por mais oito semanas se 25 OH vitamina D estiver < 20 ng/ml. 800 a 1000 UI de vitamina D3 diariamente via oral, por um período de três meses se 25 OH vitamina D estiver entre 20 e 30 ng/ml. Nos estágios 4 ou 5 da IRC , 0.25-1.0 ug de 1,25 diidroxivitamina D3 (calcitriol) duas vezes ao dia.
  • 59. TRATAMENTO Deficiência de Vit. D 25(OH)D < 20 ng/dL 50,000 UI de D3 Por semana X 8 Semanas Terapia de manutenção 800 UI de D3 Diariamente Checar 25(OH)D em 3 a 6 meses
  • 60. O QUE DIZEM AS METANALISES E REVISÕES SISTEMÁTICAS
  • 62. A suplementação oral da vitamina D entre 700 a 800 UI/dia reduz o risco de fraturas do femur e n~~ao vertebrais em idosos ambulatoriais ou institucionalizados. Uma dose oral de 400 UI/dia não é suficiente para prevenir fraturas. JAMA. 2005;293:2257-2264 JAMA 2005
  • 63. ARCH INTERN MED 2007 Arch Intern Med. 2007;167(16):1730-1737
  • 64. A ingesta de suplementos com vitamina D esta associada a diminuição das taxas de mortalidade total. Arch Intern Med. 2007;167(16):1730-1737 ARCH INTERN MED 2007
  • 65. INT JOURNAL OF EPIDEMIOL 2007 International Journal of Epidemiology 2008;37:113–119
  • 66. International Journal of Epidemiology 2008;37:113–119 INT JOURNAL OF EPIDEMIOL 2007 Baixos niveis séricos de vitamina D estão associados com alto risco de tuberculose ativa.
  • 67. ALIMENTARY PHARMACOLOGY & THERAPEUTICS 2009 Aliment Pharmacol Ther 2009 ;30, 113–125
  • 68. Aliment Pharmacol Ther 2009 ;30, 113–125 ALIMENTARY PHARMACOLOGY & THERAPEUTICS 2009 Nosso resultados sugerem que a 25(OH)D sérica esta inversamente relacionada com o risco de Carcinoma colorretal.
  • 69. ARCH INT MED 2009 Arch Intern Med. 2009;169(6):551-561
  • 70. Arch Intern Med. 2009;169(6):551-561 ARCH INT MED 2009 A prevenção de fraturas não vertebrais com vitamina D é dose dependente, e uma alta dose reduzira fraturas em pelo menos 20% nos individuos com mais de 65 anos.
  • 72. A suplementação de vitamina D em doses de 700 a 1000 UI ao dia reduz em 19% o risco de quedas em individuos idosos. BMJ 2009;339:b3692 BMJ 2009
  • 73. COCHRANE 2011 The Cochrane Library 2011, Issue 8
  • 74. A administração de vitamina D diminui a mortalidade em mulheres idosas que vivem em instituições e apresentam dependencia. The Cochrane Library 2011, Issue 8 COCHRANE 2011
  • 76. Neurology® 2012;79:1397–1405 Os resultados sugerem que baixas concentrações de vitamina D estão associadas com empobrecimento das funções cognitivas e um alto risco de doença de Alzheimer. NEUROLOGY 2012
  • 77. Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171. NIA VITAL 2012
  • 78. Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171. O estudo VITAL: VITamin D and OmegA-3 TriaL é um estudo randomizado duplo- cego controlado com placebo de vitamina D 2000 UI Aao dia e omega-3 1 Grama ao dia para avaliar Prevenção primaria de cancer e doença cardiovascular entre população multi-etnica de 20.000 homens e mulheres com mais de 50 anos. Em um periodo de 5 anos. NIA VITAL 2012
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83. Estudos complementares investigarão aonde estes agentes afetam o risco de desenvolvimento de diabetes,e intolerância a glicose; hipertensão; declínio cognitivo; depressão; osteoporose; fraturas; incapacidade física e fraturas; asma e outras doenças respiratórias; infecções e artrite reumatoide; LES; doenças da tireoide e doenças autoimunes. Contemp Clin Trials. 2012 January ; 33(1): 159–171. NIA VITAL 2012
  • 84.
  • 85.
  • 86. JÁ TEMOS EVIDÊNCIA Vitamina D 800 unidades/dia mais suplemento de cálcio reduz o risco de fraturas em idosos. Vitamina D reduz todas as causas de mortalidade em mulheres idosas com insuficiência de vitamina D A suplementação com vitamina D reduz o risco de quedas em idosos
  • 87. AINDA EM ESTUDO... Redução da dor neuropática na DM II Redução do risco de EM, AR, Diabetes Tipo I Redução total da incidência e mortalidade por câncer Redução do risco de CA Colorretal e Leucemia Redução da incidência de câncer da mama Diminuição do risco de IAM Redução na mortalidade total Aumento da função cognitiva Melhora depressão e doença afetiva sazonal
  • 88.
  • 89. INTOXICAÇÃO POR VIT.D Sintomas comuns: anorexia, náusea e vômito, poliúria e polidipsia, fadiga e prurido Laboratório: hipercalcemia e Hiperfosfatemia Tratamento: Suspender a vit.D, dieta pobre em cálcio, acidificar a urina e corticosteróides
  • 90. Voce deve solicitar dosagem de vitamina D para essa paciente? CASO CLÍNICO
  • 91. Idade 68 IMC 30.2 DEXA (T score –0.8) Tomando Calcio VO Com prescrição de hidantal CASO CLÍNICO
  • 92. Nivel da vitamina D = 18 ng/ml Foi iniciada ergocalciferol 50,000 UI por semana x 8 semanas Repetimos nivel de vitamina depois do tratamento = 35 ng/ml Agora em terapia de manutenção de 800 UI ao dia. CASO CLÍNICO
  • 93. PONTOS IMPORTANTES A deficiência da vit.D é frequente no Idoso. 25 OH vitamina D é preditora da saúde óssea em termos de risco de fratura e risco de quedas. Pelo menos 800 UI de vitamina D3 por dia é necessária para manter a suficiência de vitamina D no Idoso. Exposição a luz solar mantêm a suficiência da vitamina D. O Teste de triagem anual de deficiência de Vitamina D no idoso, atualmente não é recomendado.

Hinweis der Redaktion

  1. Receptor hormone complex activated by phosphorylation binds to hormone response element (HRE) on the DNA High affinity receptors for 1,25(OH)2D3: found in 26 tissues and 50 genes are regulated. Major effect of 1,25(OH)2D3 is the induction of calcium binding protein (calbindin D)
  2. Multiple studies show decreased vit D at end of Winter
  3. Prolonged exposure to sun does not increase vitamin D3 production, photodegrades to other biological compounds Age: photoproduction of previtaminD is dependent on concentration of provitamin D and chromophors that compete for UV. Amount of UV penetration Provitamin D con in 1 cm of skin of young adult skin is 0.8ug in epidermis and 0.15-0.5 ug in dermis. Conc in epidermis decrease with age. Elderly exposed to the same UV, less circulating vitamin D3 Sunscreens: same radiation causing wrinkle and skin cancer and vitamin D Use of factor 8: 95% reduction in vitamin D synthesis