2. INTRODUÇÃO:
Ao longo da vida, construímos ideias e
concepções acerca da realidade sob diferentes
pontos de vista de acordo com as estruturas
mentais construídas.
As pesquisas de Piaget consistiam em
compreender as categorias cognitivas da infância
e da idade adulta.
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3. COGNIÇÃO:
Para Piaget cognição é a capacidade de raciocínio
e julgamento, seria o grande responsável pela
progressiva tomada de consciência tanto de
conteúdos formais quanto de conteúdos afetivos
e morais.
É o aparato cognitivo que viabiliza condutas
responsáveis e conscientes.
Conquistas no campo intelectivo trazem como
consequências conquistas no campo afetivo e
moral.
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4. CATEGORIAS COGNITIVAS OU NÍVEIS
EVOLUTIVOS
Esses níveis são formas de organização da
atividade mental, não são sistemas
classificatórios, mas sim maneiras de a
inteligência compreender ou explicar o real
diante daquilo que lhes causa interesse.
Esses níveis são:
Sensório-motor;
Pré-operatório;
Operatório-concreto e
Operatório-formal
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5. Nível Sensório-Motor
1 – Atividade
reflexa
2 – Primeiras
diferenciações
3 – Reprodução de
eventos
interessantes
4 – Coordenação de
esquemas
5 – Experimentação 6 – Representação
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6. 1º mês
Noção de objeto
Não estabelece diferenças entre objetos;
Respondem com reflexos quando estimulados;
Tudo é incorporado ao esquema de reflexo de
maneira indiferenciada, qualquer coisa que lhe é
oferecida serve para chupar, agarrar e olhar.
Causalidade
Neste período a criança é totalmente
egocêntrica.
Não tem consciência de si e por consequencia não
pode “causar”.
1 – ATIVIDADE REFLEXA
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7. Afetos
Não há ainda “sentimentos”, o afeto será
associado a reflexos.
Moralidade
Não conseguem ingressar no mundo da
moralidade, portanto toda instrução por parte
dos adultos que busque ensinar conteúdos morais
é desnecessária.
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8. Noções de objeto
Olha para objetos que emitem sons (coordenação
entre audição e visão)
Acompanha com os olhos o caminho percorrido
por um objeto
Coordena sons e faces, reagem a vozes familiares
A não há intenção as ações são mais provocadas
do que planejadas de maneira consciente.
Afetos
Começa a haver a diferenciação entre
necessidade e interesse, desapontamentos
associados às ações aparecem nesta fase.
2 – PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES
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9. Noção de objeto
Balançam e batem objetos insistentemente
(assimilação reprodutiva), movimentos incomuns
passam a ser interessantes.
Começa a antecipar as posições pelas quais o
objeto irá passar quando em movimento.
O comportamento passa de aleatório a
intencional.
Noção de causalidade
A criança permanece egocêntrica – ela se vê
como causa de toda atividade, acreditando que
ela mesma pode causar os eventos.
3 – REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES
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10. Noção de objeto
Consciência de permanência do objeto (um objeto
escondido pode ser encontrado)
Não acompanham deslocamentos.
Passa a ser capaz de usar meios para atingir fins
intencionalmente.
Pensam antes de agir.
Noção de causalidade
Egocentrismo começa a ser superado.
É comum pegarem a mão de um adulto para causar
eventos.
Isso demonstra progressiva desconcentração em si
mesmas, percebendo relações entre coisas e pessoas
além dos limites das próprias ações.
4 – COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS
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11. Afeto
Os sentimentos e atividades podem ser
lembrados, preservados na mente.
Afetos podem ser transferidos para pessoas, a
relação está cada vez mais fora de si.
Começa-se a experimentar sensações de sucesso
e fracasso.
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12. Noção de objeto:
A criança procura objetos onde foram
escondidos, qualquer que seja o lugar, mesmo que
em lugares diferentes (leva em consideração
deslocamentos sequenciais).
Condutas indicam uma consciência de que os
objetos continuam a existir mesmo que não
possam ser vistos.
Causalidade
Chamam, apontam, gritam para conseguir aquilo que querem
– os adultos são os procedimentos para suas realizações.
5 – EXPERIMENTAÇÃO
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13. Noção de objeto
A criança pensa nas possibilidades de
deslocamento do objeto, um objeto pode ser
escondido de várias maneiras e a criança é capaz
de encontrá-lo. Há uma lógica nesta busca.
São capazes de pensar em como alcançar um
objeto com um banco.
Afeto:
Começam a ser capazes de sentir saudades,
elegem pessoas e atividades.
Investem afetos em outras pessoas e indicam
início de sentimentos morais.
6- REPRESENTAÇÃO
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15. ASPECTOS GERAIS:
O aparecimento da linguagem dará início da
socialização da ação.
Surgirão os primeiros sentimentos de simpatia e
antipatia, respeito e etc. – entram para o mundo
da moralidade.
As experiências do nível sensório-motor são
importantes mas agora elas contam com o mundo
social e o das representações interiores.
A assimilação e a acomodação se harmonizam.
Ainda se submetem ao egocentrismo
inconsciente.
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16. A SOCIALIZAÇÃO DA AÇÃO
Evolução da conduta de imitar. Enquanto antes a
imitação estava limitada às ações auxiliando na
construção do mundo interior, agora ela se dá de
forma consciente, compartilhando a vida interior
antes construída.
A subordinação ao adulto – concebem os adultos
como seres grandes e fortes, como modelos que a
criança busca alcançar.
Desenvolve uma submissão intelectual e afetiva
inconsciente. Há portanto uma idealização deste
mundo adulto, como uma realidade superior à da
criança. 16
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17. Socialização ainda limitada – elas não
confrontam ideias, elas se limitam a fazer
afirmações contrárias, a falar cada uma para si.
Fala egocêntrica – a criança fala a si própria, numa
linguagem que acompanha atividades e jogos
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