Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
REATORES QUÍMICOS I
PROJETO DE REATORES
QUÍMICOS
2. Introdução
MATÉRIA
PRIMA PRODUTOS
Gerar lucro;
Gerar intermediários químicos para novos processos;
Maximizar a geração de produtos desejados e de maior valor
agregado;
Produzir o maior rendimento com o menor custo;
Operar dentro de normas pré-estabelecidas de segurança e de
respeito ao meio-ambiente.
O que são reatores químicos e sua importância?
5. Reações Múltiplas
REAÇÕES SIMPLES
• Reação de síntese/adição:
• Reação de análise/decomposição:
• Reação de simples troca:
• Reação de dupla troca:
REAÇÕES
MÚLTIPLAS
• Em série/consecutivas:
• Em paralelo/competitivas:
• Complexas
• Independentes
6. Reações Múltiplas
• Reações desejadas e indesejadas
• Seletividade: qual produto é favorecido em reações
múltiplas.
7. Seletividade
• O conceito de seletividade é usado para indicar a ocorrência de
uma reação desejada em relação a reações laterais competitivas.
Pode ser definida
matematicamente
de várias formas
8. Seletividade
• Seletividade global, em termos das vazões de saída do reator.
• Seletividade instantânea, em termos das velocidades específicas de formação.
• Para o reator batelada
𝑆𝑒𝑙 =
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑆𝑒𝑙 =
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑆𝑒𝑙 =
𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
9. Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Tomando como exemplo as reações competitivas
• As leis de velocidade de produção dos produtos desejado e indesejado são:
10. Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• A velocidade de consumo de A para essa sequência de reações é a
soma das velocidades de formação de U e de D.
• Para maximizar a quantidade de D, queremos que a sua velocidade de
formação seja alta em relação à velocidade de formação de U.
• Parâmetro de seletividade baseado nas velocidades
11. Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Caso 1, α1 > α2
Usar reator
Batelada ou
PFR!
12. Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Caso 2, α1 < α2:
Usar reator
Batelada ou
CSTR!
15. Maximizando o produto desejado
Reações em série
• No cenário de reações consecutivas, a variável mais importante é
o tempo: tempo espacial para um reator com escoamento e
tempo real para o reator batelada.
16. Velocidade resultante de formação
• As velocidades resultantes de reação de A e de B são
encontradas somando as velocidades de formação de A e de B
para cada reação em que as espécies A e B ocorrem.
17. Leis de velocidade
• As leis de velocidade para cada uma das reações individuais são expressas em
termos de concentrações Cj, da espécie que reage.
• Se a reação a seguir seguisse uma lei elementar de velocidade, então a
velocidade de consumo de A na reação seria:
Velocidade de consumo de A
Velocidade de formação de A
18. Leis de velocidade
• Sabe-se que a relação entre as velocidades específicas de reação segue a
equação genérica abaixo:
• Sendo assim, as velocidades de formação das outras espécies presentes na
reação são:
19. PROBLEMA 6-14B FOGLER
As seguintes reações ocorrem isotermicamente em um PFR de 50m³:
A + 2B → C + D rD1 = kD1CACB²
2D + 3A → C + E rE2 = kE2CACD
B + 2C → D + F rF3 = kF3CBCC²
Reação em fase líquida
Kd1 (dm6/mol².min) 0,25 CA0 (mol/dm³) 1,5
kE2 (dm³/mol.min) 0,1 CB0 (mol/dm³) 2,0
kF3 (dm6/mol².min) 5,0 υ0 (dm³/min) 10,0
E deseja-se obter a concentração final de cada composto A, B, C, D e F.
20. LEIS DE VELOCIDADES EM REAÇÕES MÚLTIPLAS
A + 2B → C + D (1)
2D + 3A → C + E (2)
B + 2C → D + F (3)
REAÇÃO 1
𝑟𝐴1
−1
=
𝑟𝐵1
−2
=
𝑟𝐶1
1
=
𝑟 𝐷1
1
REAÇÃO 2
𝑟 𝐷2
−2
=
𝑟𝐴2
−3
=
𝑟𝐶2
1
=
𝑟𝐸2
1
REAÇÃO 3:
𝑟𝐵3
−1
=
𝑟𝐶3
−2
=
𝑟 𝐷3
1
=
𝑟𝐹3
1
rA = rA1 + rA2
rB = rB1 + rB3
rC = rC1 + r2C + r3C
rD = rD1 + rD2 + r3D
rE = rE2
rF = rF3
21. LEIS DE VELOCIDADES EM REAÇÕES MÚLTIPLAS
rA = - kD1CACB² + 3kE2CACD
rB = - kD1CACB² - kF3CBCC²
rC = kD1CACB² + kE2CACD - kF3CBCC²
rD = kD1CACB² - 2 kE2CACD + kF3CBCC²
rE = kE2CACD
rF = kF3CBCC²
rA = -rD1 + 3rE2
rB = -2rD1 - rF3
rC = rD1 + r2E - r3F
rD = rD1 - 2rE2 + r3F
rE = rE2
rF = rF3
27. APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
Em 1859 pelo químico francês Charles-Adolphe
Wurtz, o qual utilizou como precursores de 2-
cloroetanol com uma base.
Em 1931 - Theodore Lefort - óxido de etileno
diretamente do etileno e oxigênio, usando prata como
catalisador.
Desde 1940, quase todo óxido de etileno produzido
industrialmente tem sido feito usando este método.
PRODUÇÃO DO ÓXIDO DE ETILENO
28. APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
O óxido de etileno libera grandes quantidades
de energia, fazendo com que a recuperação
desta seja uma grande preocupação primordial
no projeto de unidades produtivas.
Por isso, um fluido refrigerante em cada reator,
de modo a remover o calor gerado. O controle
da temperatura da camisa destes reatores são
parâmetros utilizados para controle e
determinação da atividade do catalisador.
PRODUÇÃO DO ÓXIDO DE ETILENO
REATOR DE LEITO FIXO
O escoamento de
gases em leito fixo se
aproxima de um
reator pistonado.
(RIBEIRO,2014)
30. APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
REAÇÕES DO ÓXIDO DE ETILENO
Reação 1: Oxidação parcial do óxido de etileno
– libera 35 kcal/mol – reação desejada;
Reação 2: Oxidação total do etileno a dióxido
de carbono e água – libera 337 kcal/mol –
reação indesejada;
Reação 3: A oxidação do óxido a dióxido de
carbono e água – libera 302 kcal/mol - reação
indesejada;
31. CONCLUSÃO
• Vemos que nem sempre os reagentes presentes em um reator
reagem em uma rota específica para resultar no produto
desejado, como em uma reação simples.
• Logo, se faz necessário o calculo do rendimento do produto de
interesse, assim como o quanto ele é formado em relação aos
demais produtos, conceito esse que chamamos de seletividade.
• Desta forma, será possível fazer um estudo dos reatores
necessários para maximizar a produção do produto de interesse
de forma economicamente viável.
32. CONCLUSÃO
• Ainda, vemos que para encontrar o perfil das vazões
molares, de concentração e de pressão é necessário o uso
de métodos numéricos, ou de um solver de EDOs, para
combinar os balanços molares, com as velocidades
resultantes de formação para cada espécie envolvida.
• Com uso deste recurso, será possível o cálculo da
seletividade, e, consequentemente, do estudo de
maximização de produção da espécie de interesse.
33. REFERÊNCIAS
• FOGLER, S. C., Elementos de Engenharia das Reações
Químicas, 3ª ed., Editora LTC, 2002.
• P. P. McClellan (1950). Manufacture and Uses of Ethylene
Oxide and Ethylene Glycol. Ind. Eng. Chem.
• Streitwiser, Andrew; Heathcock, Clayton H. (1976).
Introduction to Organic Chemistry Macmillan.
• RIBEIRO, G L. Estudo da Estabilidade da Reação
Industrial de formação de óxido de Etileno a partir do
gerenciamento das Variáveis Críticas de Processo. Tese. p
222. 2013
34. Juliana Soares de Souza - 11507001
Marina Burtity Moura de Moura -11121642
Romário Ewerton Lira de Abreu - 11228345
Thais Cartaxo de Almeida - 11111093
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
REATORES QUÍMICOS I
Profª Drª Karla Silvana Menezes Gadelha de Sousa
PROJETO DE REATORES
QUÍMICOS