13. Núcleo
Núcleo é um tipo especial de premix que já contém
‐ o cálcio,
‐ o fósforo
‐ sódio,
‐ além das vitaminas e micro‐minerais necessários,
por isso, na maioria das vezes, dispensa o uso dos alimentos
exclusivamente fornecedores de minerais.
Esses produtos devem ser utilizados dentro de 30 dias após a data de
sua fabricação e ser mantidos em lugares secos e frescos, de
preferência em locais que minimizem a ação da luz
19. 7.3 Alimentação de leitões
Desmama precoce – mudança brusca na alimentação:
Deve‐se oferecer na dieta fontes de energia prontamente disponíveis ou de
fácil utilização, composta por gordura, cereais processados ou açucares simples
leite: dieta equilibrada e elevada digestibilidade
X
ração seca, com baixo teor de gordura, com menos lactose e rica em outros
carboidratos.
Perda de peso e diarréia durante as primeiras semanas
20. 7.3 Alimentação de leitões
Estimular o consumo de alimentos em leitões desmamados:
‐ Fornecer ração na primeira semana de vida em comedouros
apropriados (condicionamento para ingerir ração seca) – contribuir para
o maior peso ao desmame e menor tempo de abate.
‐ adição de ácidos organicos (cítrico, fumárico, lático ou propiônico) em
torno de 1,5 % da ração
IDEAL – leitão apresente consumo mínimo
de 600 gramas até o desmame
21. A alimentação dos leitões durante o período que ficam na
maternidade e na creche é um dos fatores mais críticos na produção
de suínos.
No desmame, realizado aos 21 dias de idade podem ser fornecidos
dois tipos de ração:
7.3 Alimentação de leitões
pré‐inicial 1: uso de 15 a 20% de soro de leite em pó, 10% de leite
desnatado em pó e 3 a 5% de gordura ou óleo. Caso tenha disponível
farinha de carne ou farinha de peixe de boa qualidade, pode‐se utilizar
5% na dieta em substituição ao leite desnatado em pó.
pré‐inicial 2: inclusão de 10% de soro de leite em pó e 1 a 3% de
gordura ou óleo junto com o milho, farelo de soja (em limite de inclusão
de 12%) e núcleo de boa qualidade
24. 7.4 Alimentação de reprodutores
Marrãs (50 a 60 kg) – separadas do rebanho de terminação (evitar que
elas consumam a ração de terminação que é menos protéica)
Evitar que a leitoa engorde demais;
30 a 70 kg/peso vivo – alimentação a vontade;
Após 70 kg/peso vivo – manejo alimentar até chegar a restrição de
85% do consumo aos 100 kg
De 180 a 190 dias de vida – peso ideal de 115 a 120 kg
Efeito FLUSHING – fornecimento de elevado teor de energia pelo
período de cerca de duas semanas antes da cobrição e tem como
objetivo aumentar a taxa de ovulação e o número de leitões nascidos
(utilizada quando se observa baixa taxa ovulatória);
Flushing – adotar em leitoas com 110 a 120kg de peso vivo e idade de
180 dias – ração com 3200 kcal EM/dia a vontade
25. 7.4.1 Manejo nutricional do cachaço
Nutrição pode influenciar quantidade de sêmen;
Falta de alimento retarda a puberdade;
O baixo fornecimento de lisina piora a libido;
Machos muito gordos – reduz a libido;
Fornecimento de 80 a 150 ppm de Zn – efeito positivo no
desenvolvimento folicular;
Selênio e vitamina E – boa formação do sistema reprodutor masculino;
26. 7.5 Manejo nutricional na gestação
Dia anterior ao parto – fornecer água e farelo de trigo ou outra fonte
de fibra com o objetivo de “limpar” o intestino e faciliatar o parto.
27. – futuras matrizes de 20 a 30 dias que anteceder a primeira
cobrição ate 30 dias antes do parto.
‐ matrizes pluríparas será utilizada a partir da cobrição, até 30 dias
antes do parto.
Fornecer de 2.5 a 2.8 kg de ração/dia e sempre observando o estado
físico da fêmea.
Administrar a ração gestação em dois tratos, as 7, e 17 horas e sempre
ração molhada, sendo por volta de 1.6 kg de manha e 1.2 kg a tarde.
A ração gestação também será utilizada para os reprodutores.
7.5 Manejo nutricional na gestação
28. 7.6 Alimentação durante a lactação
Limitada capacidade de ingestão x elevada demanda nutricional;
Quanto maior o consumo de ração, maior a produçào de leite;
Aumento na densidade energetica das rações – utilização de óleo (até
6%);
Promover temperatura amena
Fornecimento de ração úmida
37. 8.1 Biosseguridade
Estabelecimento de um nível de segurança para seres vivos por
intermédio da diminuição do risco de ocorrência de enfermidades;
Conjunto de medidas:
‐ impedir entrada e saídas de agentes de doenças;
‐ facilitar o reconhecimento precoce de doenças e infecções;
‐ promover profilaxia para eliminação de doenças;
‐ promover medidas defensivas para manter os animais livres de
doenças endêmicas
‐ manter o rebanho livre daquelas que já foram erradicadas.
38. 8.1 Biosseguridade
Localização do propriedade de produção animal;
Controle de tráfego (pessoas, animais);
Restrição de acesso (funcionários, visitantes);
Introduçao de animais no sistema de criação
Alimento;
Qualidade da água;
Controle de dejetos e resíduos;
Controle de roedores
Sistema de registro de dados;
Destino de cadáveres;
Sistema de manejo contínuo (SMC);
Sistema de manejo Todos Dentro – Todos Fora (SM TD‐TF) –
essencial em granjas com mais de 76 matrizes;
39.
40. a) Procedimento de limpeza
Limpeza seca:
‐ limpeza inicial;
‐ retirada da matéria orgânica, sujeiras impregnadas;
Limpeza úmida:
‐ após a limpeza seca;
‐ água sob pressão
b) Procedimento de Desinfecção
Impedir penetração e crescimento de microorganismos
Retirada completa dos animais;
Uso de desinfetantes
8.2 Programa de limpeza e desinfecção (PLD)
41. 8.2.1 Passos para realização da limpeza e
desinfecção (com a saida dos animais)
1) Iniciar limpeza seca, com pá e vassoura imediatamente após retirada
dos animais;
2) esvaziar calhas ou fossas existentes;
3) desmontar e lavar todos equipamentos da sala;
4)iniciar limpeza úmida (máximo 3 horas após saída dos animais);
5) umedecer previamente a instalação com agua contendo detergente
6) fazer limpeza úmida com alta pressão;
7) Aplicar desinfetante no dia seguinte ao da lavagem, com a intalação
completamente seca;
8) desinfetar todas as superfícies da sala
9) Segunda desinfeção opcional(duas horas antes do alojamneto do
próximo lote);
10) Maternidade – usar vassoura de fogo;
11) Aguardar vazio sanitário de minimo 5 dias (deixar sala fechada)
42. 8.2.2 Rotina de limpeza e desinfeção
Creche:
‐ gaiolas suspensas: lavar corredores e embaixo das gaiolas 2 a 3
x/semana
‐ baias: limpeza seca diariamente.
Quando animais são retirados:
‐ as paredes, gaiolas ou baias, piso, parte interna dos telhados e
equipamentos são lavados com água sob pressão e todo o ambiente é
desinfetado;
‐ pode‐se caiar as baias ou salas;
‐ instalações vazias e fechadas ‐ mínimo de 72 horas;
43. 8.2.2 Rotina de limpeza e desinfeção
Setor de reprodução
‐ limpeza seca 1 a 2 x/dia;
‐ Cachaços: uma vez por mês ou no máximo a cada 45 dias as baias
devem ser lavadas e desinfetadas (dar banho nos cachaços com água
morna e sabão);
Fêmeas recém cobertas e setor de gestação/
Setor de terminação
‐ limpeza seca 1 a 2 x/dia;
‐ Uma limpeza e desinfecção completa após a transferência de cada
lote de fêmeas ou para o setor de gestação para a maternidade.
44. DESINFETANTES QUÍMICOS
1. Fenóis e derivados do alcatrão de hulha:
- Fenol ou ácido carbólico ;
- Cresol (bactericida): desinfecção de pisos, esgotos e instalações sanitárias
(creolina® contém 10% de cresóis e o lisol 50% de cresóis);
- Fenóis halogenados: - hexaclorofeno (0,75%) / Phisohex®
a 3% eliminam Mycobacterium spp,
2. Alcalinos (bactericida):
- soda caustica;
- Cal (óxido de cálcio, cal viva’;
3. Aldeídos (germicida)
- Formaldeido ou Formol;
- Glutaraldeido (menos tóxico);
4. Halogênios e seus derivados :
- Iodo (germicida) – cura de umbigos e feridas
- Iodóforos ou Iodophor - instalações;
- Cloro;
46. 8.3 Programa de vacinação
Melhorar as condições de defesas dos animais – ação preventiva;
Programa básico de vacinação:
‐ parvovirose
‐ colibacilose;
‐ rinite atrófica
‐ pneumonia enzoótica;
Conservação das vacinas
Manter todas as vacinas em geladeira em temperatura entre 4 a 8°C.
Jamais deixar congelar as vacinas.
49. ‐ Serem higiênicas: terem água disponível e destino adequado dos resíduos;
‐ Serem bem orientadas no terreno;
‐ Serem simples e funcionais;
‐ Serem duráveis e seguras: utilização de materiais e técnicas construtivas
adequadas;
‐ Serem racionais: rapidez a eficiência no uso de materiais e mão‐de‐obra;
‐ Permitirem controle das variáveis climáticas;
‐ Permitirem expansão; e
‐ Serem de baixo custo.
9.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS DE
CONSTRUÇÕES RURAIS
54. 9.3 Dimensionamento
Exemplo: Considere um rebanho composto por
‐ 100 matrizes,
‐ 15 leitoas de reposição e 5 porcas a serem substituídas (20%
reposição)
‐ 6 cachaços (4 + 2 rep.)
totalizando 126 animais no plantel de reprodução.
_ Produção altamente tecnificada
‐ Desmama – 21 a 28 dias
55. -n° de fêmeas = 100 porcas em produção;
-nº partos/porca/ano = com um bom manejo é possível se obter uma média de 2,3 a
2,5 gestações por fêmea por ano;
- período de uso da baia = 2 semanas (14 dias) da desmama até a cobrição + 4
semanas (28 dias) da cobrição até a confirmação da prenhez. TOTAL de 6 semanas.
-n° fêmeas/baia = recomenda-se de 4 a 6 fêmeas por baia; e
- n° de semanas do ano = 52 (365 dias).
56. No. baias = n. Matrizes x n. partos/porca/ano x Período uso da baia
n. Matrizes/baia x n. Semana do ano
No. baias = 100 x 2,4 x 6 semanas
5 x 52
= 6 baias coletivas
Obs:
- quando a desmana ocorre entre 28 a 35 dias: - considerar n.parto/porca/ano = 2,0
- 5 matrizes/baia = fazer organização quinzenal ou semanal
62. - período de uso da baia => da confirmação da prenhez até uma semana antes do
parto = 12 semanas (84 dias);
-n° fêmeas/baia = recomenda-se utilizar baias coletivas para 4 a 6 fêmeas com área
de 2,5 m2 por cabeça, ou gaiolas individuais de 2,2 x 0,6 x 1,1 m (comp.x larg.x alt.).
É comum agrupar num mesmo prédio as unidades de pré-cobrição, cobrição e
gestação, principalmente para pequenos criadores.
O galpão deve estar orientado no sentido leste-oeste e pode ter anexos como
escritório, sanitário e depósito para medicamentos, ração, ferramentas e
equipamentos.
Especial atenção deve ser dada às fundações (dimensionamento e execução) caso
tenha presença do fosso de escoamento de dejetos.
63. No. baias = n. Matrizes x n. partos/porca/ano x Período uso da baia
n. Matrizes/baia x n. Semana do ano
No. baias = 100 x 2,4 x 12 semanas
5 x 52
= 12 baias coletivas
68. No. baias = n. Matrizes x n. partos/porca/ano x Período uso da baia
n. Matrizes/gaiola x n. Semana do ano
No. baias = 100 x 2,4 x 5 semanas
1 x 52
= 24 gaiolas de parição
período de uso - varia de 5 a 6 semanas (1 semana antes do parto + idade de
desmama + 1 semana limpeza e desinfecção);
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75. -leitões permanecem desde a desmama, (5 kg – 21 ou 28 dias), até atingirem
peso corporal próximo de 25 kg ( 65 dias de idade).
•Consta de baias que abrigam na faixa de 20 leitões cada (2 leitegadas), as quais
têm o piso total ou parcialmente ripado (madeira, concreto ou metal) com fendas
de 1 cm de largura.
• A área disponível deve ser de 0,25 a 0,32 m2 por cabeça.
•Podem ser usadas também gaiolas elevadas (de metal) que abrigam 1 leitegada
cada.
- comedouro (0,20 m de comprimento para cada 3 animais);
- bebedouro tipo chupeta (1 para cada 10 leitões) a altura de 20 a 25 cm a partir
do piso.
- bebedouro no lado oposto ao comedouro a em cima do fosso ripado para facilitar
o escoamento da água.
76. No. baias = n. Matrizes x n. partos/porca/ano x n.desmamados/leitegada x uso
n. leitões/bais x n. Semana do ano
No. baias = 100 x 2,4 x 10 x 8 semanas
20 x 52
= 20 baias
- número de leitões desmamados = 10 (média);
- período de uso = varia de 7 a 9 semanas (uma semana para limpeza e desinfecção)
77. Área da baia = 0,27 m2 /leitões x 20 leitões = 5,4 m2
Comprimento da baia = 0,20m de comedouro/3 leitões = 1,33 m de
comedouro/20 leitões + 0,7m (portão) = 2,0 m
Largura da baia = 5,4 m2/2,0 m = 2,7 m
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86. Dois métodos:
- com mudança de baia:
- recria em um galpão alojando animais com 25 a 60 kg
- terminação em outro galpão para animais de 60 a 100 kg
- recria e terminação em baia única (25 a 100 kg de peso corporal.)
87. No. baias = n. Matrizes x n. partos/porca/ano x n.desmamados/leitegada x uso
n. leitões/baia x n. Semana do ano
No. baias = 100 x 2,4 x 10 x 14 semanas
20 x 52
= 33 baias
Período de uso: - Com mudança de baia: - crescimento = 7 semanas
- acabamento = 7 semanas
- Sem mudança de baia: crescimento + acabamento = 14 semanas
Número de leitões por baia = 20
88. A área disponível por animal nas baias de crescimento a acabamento, para o
sistema sem mudança de baia:
- 0,70 m2, se o piso for totalmente ripado,
- 0,80 m2 se for parcialmente ripado;
-1,00 m2 se for totalmente compacto.
Área da baia = 1,0 m2/cabeça x 20 leitões = 20 m2
Comprimento da baia = 2,0 m de comedouro/baia + 0,70 (portão) + 0,3 (folga) = 3 m
Largura da baia = 20 m' /3,0 m = 6,67 m
110. Orientação – leste/oeste;
Largura: até 10m (regiões quentes e úmidas)
de 10 a 14 m (regiões quente e seco)
Pé direito – 3,5 m
Cobertura;
Sombreamento
Piso ripados
Ventilação
10 Ambiência em instalações
111. 10.1 Efeito do ambiente ‐ desempenho
P.V. (kg) Temperatura (°C)
5 10 16 21 27 32 38
45 ‐ 621 717 907 899 635 117
68 576 576 667 980 794 517 ‐86
91 540 712 1007 867 758 399 ‐349
113 499 871 758 744 658 281 ‐617
- Ganho de peso médio (g/dia) em diferentes temperaturas -
Perdas estimadas: 39 g/dia, para cada °C (entre 20 e 32°C).
112. 10.1 Efeito do ambiente ‐
desempenho
- Ganho de peso médio (g/dia), consumo e CA em
diferentes temperaturas -
Variável Temperatura (°C)
21 32
G.P. (g/dia) 884 729
C.R. (g) 2172 1880
C.A. 2,46 2,58
113. 10.2 Ambiência – ventilação
- Taxas de ventilação mínima para suínos, de acordo com a
fase (m3/s/animal) -
Fase Ventilação
Maternidade 0,16
Creche 0,05
Crescimento 0,05
Terminação 0,07
Reprodução 0,16
119. 11.1 Caracterização e poder poluente dos dejetos
Fezes, urina, água desperdiçada pelos bebedouros e de higienização,
resíduos de ração, pelos, poeira
125. Dejetos
Instalações
Água não ingerida
Água da limpeza
Perdas hidraulicas
Animais
Fezes
Urina
Alimentação
Sobras de ração
Residuos dos comedouros
Tratamentos Físicos
Separação de fases:
- Decantação
- Peneiramento,
- Centrifugação
- Desidratação
Tratamentos Químico
Sulfato de alumínio
Sais de ferro
Hidróxido de cálcio
Óxido de cálcio
Tratamentos Bioquímico
Lagoas de estabilização
Esterqueiras
Bioesterqueiras
Biodigestores
Compostagem
Cama sobreposta
126. Lagoas de estabilização
Custo e manutenção mínimos
1) Lagoa anaeróbia
– profundidade que varia de 3 a 5 m;
‐ destruir matéria orgânica e coliformes fecais;
‐ permanência dos dejetos = 35 dias;
2) Lagoa Facultativa
‐ rasa – 1 m de profundidade;
‐ remoção de NPK e coliformes;
‐ permanência dos dejetos = 17 dias;
3) Lagoa de aguapé ou aeróbica
‐ 1 m de profundidade;
‐ Remoção final dos poluentes ainda existentes;
‐ permanência dos dejetos = 7 dias;