SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
Galvanoplastia
Aluno: Rodrigo Vasconcelos
Professora: Roberta Gaidzinski
UEZO – Tecnologia em Processos Metalúrgicos
O que é
Galvanoplastia?


A Galvanoplastia é um ramo da indústria metal-mecânica onde se

realiza o tratamento de superfícies metálicas ou plásticas
mediante processos químicos ou eletrolíticos, sendo considerada
uma das mais tóxicas entre os mais diversos tipos de indústrias

devido à presença de metais pesados e seu efeito acumulativo.
A galvanoplastia pode causar alterações em:


Órgãos do sistema cardiovascular



Lesões no córtex



Na capa granular



Perda de coordenação dos movimentos, entre outros.

Devido a estes fatores, tratar os poluentes gerados em indústrias
galvânicas é, portanto, indispensável, independente do volume de
descartes.
Introdução


Os resíduos gerados pelas empresas de tratamento de superfície,
denominadas galvanoplastia, podem ser considerados os mais

tóxicos entre os mais diversos tipos de indústrias, devido à
presença dos metais pesados. O objetivo da galvanoplastia é
prevenir a corrosão, aumentar a dureza e a condutividade das
superfícies, além de tornar os produtos com aparência mais
atrativa através da deposição de uma fina camada metálica sobre

a superfície.
Desenvolvimento


Metais comumente utilizados em galvanoplastia: Cr, Ni, Zn, Cd,
Cu, Ag, Au, Sn e Pb. Algumas ligas, como latão (Cu / Zn) e
bronze (Cu / Sn) também pode ser eletrodepositores.



O objeto cuja superfície será revestida sofre a redução e deve
estar ligado ao polo negativo, o catodo, de uma fonte de
energia, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado
a um polo positivo, o anodo.
Desenvolvimento


No processo, as reações não são espontâneas. É necessário

fornecer energia elétrica para que ocorra a deposição dos
elétrons (eletrolise). Trata-se, então, de uma eletrodeposição
na qual o objeto que recebe o revestimento metálico é ligado

ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua enquanto o
metal que dão revestimento é ligado ao polo positivo.


Para que a película do metal se ligue a outro, além de uma
perfeita limpeza e desengorduramento da superfície, épreciso
conhecer suas naturezas e propriedades químicas.
Exemplo de
galvanoplastia
Doração – banho de Au em um anel de Ag
O anel será o catodo ligado ao polo negativo da pilha enquanto
que no polo positivo (anodo) deverá haver uma lâmina de ouro.
Esses elétrodos podem estar mergulhados numa solução aquosa de
um sal de ouro, por exemplo, o Nitrato de ouro (III) (Au(NO3)3).
Como há a lâmina, não é necessária uma concentração muito
elevada.
o

Pólo negativo (catodo): {Au3++ 3e-→Au} -semi-reação: Redução

o

Pólo positivo (anodo): {Au →Au3++ 3e-} -semi-reação: Oxidação
Pólo negativo (cátodo): {Au3++ 3e- →Au} -semi-reação: Redução
Pólo positivo (ânodo): {Au →Au3++ 3e-} -semi-reação: Oxidação
Impactos Ambientais
Causados
Consumo de água e geração de
efluentes


A água é o principal insumo utilizado nas indústrias de

galvanoplastia. Com exceção do desengraxe por solventes,
todos os outros eletrólitos são soluções aquosas. O consumo da
água é um fator que preocupa o industriário em dois pontos.
Consumo de água e geração de
efluentes


Custo da água consumida: em várias regiões do país há escassez

do recurso, tendência que pode se agravar com a super
exploração de águas superficiais e subterrâneas. Com o tempo
pode aumentar o custo deste recurso.



Maior consumo de água implica em maior quantidade de

efluentes, portanto, maiores custos em seu tratamento, maior
geração de lodo no tratamento, etc.
Consumo de água e geração de
efluentes


Os efluentes gerados no processo galvânico são compostos tanto
por água de desengraxe como por descarte de alguns
eletrólitos. Efluentes perigosos exigem tratamento e disposição
especiais e incluem:



Eletrólitos gastos ou contaminados contendo metais;



Soluções gastas de limpeza (ácido sulfúrico, clorídrico, ácido
crômico ou hidróxido de sódio);



Sais e metais pesados em solução.
Consumo de água e geração de
efluentes


Acidentes ou a falta de tratamento adequado dos efluentes

podem causar:
1.

Perda do sistema de tratamento biológico de esgotos da região

e consequentes problemas no seu gerenciamento;
2.

Danos

aos

recursos

hídricos

para

abastecimento,

contaminação grave em virtude de cianeto, metais etc;
3.

Destruição de ecossistemas aquáticos.

por
Emissões Atmosféricas


As emissões provenientes da atividade são oriundas do uso de

compostos orgânicos voláteis (VOC) e de material particulado
fino. A presença de particulados pode causar problemas de
saúde aos moradores próximos da empresa.



As emissões de uma galvanoplastia incluem:



Vapores ácidos ou com cianetos;



Partículas metálicas ou pó do processo;



Névoas de aerossol.
Resíduos sólidos


Os principais resíduos sólidos gerados numa indústria galvânica são:



Lodo de tratamento, que contém sais metálicos precipitados na forma
de hidróxidos;



Produtos rejeitados;



Pó de polimento;
Resíduos Sólidos



Os resíduos sólidos, notadamente o lodo do tratamento, são um
dos problemas que mais afeta a atividade. Atualmente, a
alternativa mais usada é a disposição em aterros especiais, com
altos custos de disposição. Em função dos metais presentes no
lodo, este resíduo é classificado como classe I – Perigoso, pela

ABNT NBR 10004, o que exige esta destinação controlada.
Energia


Além

da

água,

o

segundo

insumo

mais

utilizado

em

galvanoplastia é a energia elétrica. Ela é necessária para as
reações de deposição, operação de eletrólitos, motores e
compressores, além do aquecimento dos eletrólitos e a

secagem de peças. Embora não haja legislação que controle
este consumo, a exemplo do que ocorre com a água deve-se ter
o cuidado de reduzir o consumo de eletricidade ao mínimo, de
modo a reduzir custos.
Metais



O principal impacto dos metais no ambiente está na forma de
sais

solúveis,

que

não

são

destruídos

no

processo

de

tratamento, permanecendo no lodo resultante. A sua forma
pode mudar ou ser alterada para que não estejam facilmente
biodisponíveis, mas continuam presentes.
Outros
Cianetos:

Compostos solúveis de cianeto tais como o cianeto de

hidrogênio ou de potássio têm baixa adsorção em solo com alto pH,
alto carbonato e baixa argila. No entanto, em pH menores que 9,2 a

maior parte do cianeto livre se converte em HCN que é altamente
volátil e tóxico. Os cianetos solúveis não se bioconcentram;

Surfactantes:

são usados em desengraxantes, umectantes,
decapantes e abrilhantadores. Alguns surfactantes tem baixa
degradabilidade em sistemas aquáticos;
Outros
Nitrilas:

São altamente voláteis e biodegradáveis quando

lançadas em água, e não se bioconcentram em organismos
aquáticos. As nitrilas tem o potencial de lixiviar para as águas

subterrâneas por não serem adsorvidas pelo solo. Elas resistem a
hidrólise no solo e na água.


Desta forma, observa-se que um grande número de insumos

utilizados nos processos de galvanoplastia possuem toxicidade
ou periculosidade se não forem manuseados e/ou tratados
adequadamente. Porém, existem meios de prevenir e remediar
danos ao meio

ambiente

envolvidos no processo.

e

também

aos trabalhadores
Medidas de Proteção mais
Limpa
O que são estas medidas?


São alternativas que além de eliminar desperdícios de matéria

prima, aumentam a eficiência dos processos e trazem, além
da adequação ambiental, a redução de custos, melhoria da
imagem da empresa, entre outros benefícios.



Nos próximos slides serão apresentadas algumas medidas
possíveis de redução de insumos em galvanoplastia
Eliminação ou substituição de materiais
tóxicos por outros menos tóxicos.


Eletrólitos de ouro livres de cianeto base sulfito [Au(SO3)], com
cobre e paládio como metais de liga;



Uso de eletrólitos de bronze em substituição ao níquel, uma vez
que o níquel em contato com a pele pode causar reações

alérgicas.


Eletrólitos

de

cobre

sem

cianeto,

desenvolvidos

pela

preocupação com a saúde e segurança dos operadores em
galvanoplastia.
Aumento de Vida Útil dos Eletrólitos


Transformações químicas dos eletrólitos (parte do cianeto dos

eletrólitos se oxida em carbonato, por exemplo);


Deposição de impurezas aderidas às peças;



Acréscimo de água de lavagem;



Impurezas contidas nos ânodos;



Arraste (drag out) de outros eletrólitos
Recuperação de Materiais


Uma vez que não é mais possível reduzir o gasto de produtos,
deve-se tentar a recuperação, principalmente quando se tratam
de metais nobres. Para tal finalidade usam-se estas técnicas:



Uso de Evaporadores



Troca Iônica



Eletrodiálise
Acidente em indústrias
Galvanoplásticas


Nos últimos trinta anos, ocorreu, em média, um vazamento em

bacias de contenção por ano, sendo que um terço desses
acidentes envolveram cianeto. Os vazamentos acidentais destas
soluções, em rios e cursos d’água, têm produzido uma grande
quantidade de mortes na fauna aquática, bem como destruído
plantações ribeirinhas.
Acidente em indústrias
Galvanoplásticas


O maior acidente envolvendo vazamento de cianeto ocorreu em

30 de janeiro de 2000 na Romênia (baía de Maré), que
acarretou morte de 20.000 trutas e contaminou cerca de 320
Km do rio Danúbio.
Acidente em indústrias
Galvanoplásticas


No Brasil, podem ser relatados a poluição da baía de Babitonga
localizada próxima ao polo industrial da grande Joinville (SC),

onde indústrias de galvanoplastia descartaram efluentes com
elevados teores de metais pesados e cianeto; o córrego do Jacu
(MG) que foi contaminado pela lavra da Serra Luiz Soares e a

geração de 9,0 toneladas/dia de lama contendo cianeto e
metais pesados de cerca de 300 indústrias de galvanoplastia na
cidade de Limeira (SP), considerada a capital brasileira da joia.
Dúvidas?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções oxigenadas
Funções oxigenadasFunções oxigenadas
Funções oxigenadasparamore146
 
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrosos
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrososQuimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrosos
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrososLucas Valente
 
Apresentação - seminário biorremediação
Apresentação - seminário biorremediaçãoApresentação - seminário biorremediação
Apresentação - seminário biorremediaçãoAline Lopes
 
Classificação periódica dos elementos
Classificação periódica dos elementosClassificação periódica dos elementos
Classificação periódica dos elementosErica Rocha
 
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando AbreuEletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando AbreuFernando Abreu
 
Reações orgânicas reação de adição
Reações orgânicas   reação de adiçãoReações orgânicas   reação de adição
Reações orgânicas reação de adiçãoRafael Nishikawa
 
Slide tabela periodica
Slide tabela periodicaSlide tabela periodica
Slide tabela periodicaIsasesantos
 
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETO
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETOFUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETO
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETOSilvio Gentil
 

Mais procurados (20)

Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Funções oxigenadas
Funções oxigenadasFunções oxigenadas
Funções oxigenadas
 
Pilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímicaPilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímica
 
Aminas
AminasAminas
Aminas
 
Aula eletrolise
Aula  eletroliseAula  eletrolise
Aula eletrolise
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicas
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrosos
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrososQuimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrosos
Quimica Inorganica - Estudo dos metais alcalinos e alcalinos-terrosos
 
Sistemas dispersos 1_2016-
Sistemas dispersos 1_2016-Sistemas dispersos 1_2016-
Sistemas dispersos 1_2016-
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Apresentação - seminário biorremediação
Apresentação - seminário biorremediaçãoApresentação - seminário biorremediação
Apresentação - seminário biorremediação
 
Cobre ao cobre
Cobre ao cobreCobre ao cobre
Cobre ao cobre
 
Classificação periódica dos elementos
Classificação periódica dos elementosClassificação periódica dos elementos
Classificação periódica dos elementos
 
Eletrólise aplicações
Eletrólise    aplicaçõesEletrólise    aplicações
Eletrólise aplicações
 
Amônia
AmôniaAmônia
Amônia
 
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando AbreuEletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
 
Reações orgânicas reação de adição
Reações orgânicas   reação de adiçãoReações orgânicas   reação de adição
Reações orgânicas reação de adição
 
Slide tabela periodica
Slide tabela periodicaSlide tabela periodica
Slide tabela periodica
 
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETO
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETOFUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETO
FUNÇÕES INORGÂNICAS COMPLETO
 
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
Aula 15 - Tratamento do lodo e reuso - 03.11
 

Destaque

Processos Gâlvanicos
Processos GâlvanicosProcessos Gâlvanicos
Processos Gâlvanicosxandaobyte
 
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanos
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanosFosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanos
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanosleonesquierro
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicapsth
 
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003Ana Ricardo
 
Estudo dirigido i estagio administração
Estudo dirigido i estagio administraçãoEstudo dirigido i estagio administração
Estudo dirigido i estagio administraçãorosa07
 
Flash estroboscopio
Flash estroboscopioFlash estroboscopio
Flash estroboscopioBIOALUMNOS
 
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o Enem
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o EnemAulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o Enem
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o EnemLeonardo Ferreira
 
Eletroquímica eletrólise
Eletroquímica   eletróliseEletroquímica   eletrólise
Eletroquímica eletróliseQuimica Ensino
 
Acabados superficiales exposicion de dibujo
Acabados superficiales exposicion de dibujoAcabados superficiales exposicion de dibujo
Acabados superficiales exposicion de dibujodayana0410
 
Aplicaciones de la galvanoplastia
Aplicaciones de la galvanoplastiaAplicaciones de la galvanoplastia
Aplicaciones de la galvanoplastiaItalSantiago
 
Galvanoplastia y Pila de Hidrógeno
Galvanoplastia y Pila de HidrógenoGalvanoplastia y Pila de Hidrógeno
Galvanoplastia y Pila de HidrógenoBIOALUMNOS
 

Destaque (20)

Processos Gâlvanicos
Processos GâlvanicosProcessos Gâlvanicos
Processos Gâlvanicos
 
Galvanização
GalvanizaçãoGalvanização
Galvanização
 
Guia de galvanizacao
Guia de galvanizacaoGuia de galvanizacao
Guia de galvanizacao
 
Galvanização
GalvanizaçãoGalvanização
Galvanização
 
Galvanoplastia
GalvanoplastiaGalvanoplastia
Galvanoplastia
 
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanos
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanosFosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanos
Fosfatizacao 20cromatizacao 20_20anodizacao_20e_20silanos
 
Fundição Alumínio
Fundição AlumínioFundição Alumínio
Fundição Alumínio
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
 
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003
Prevenção corrosãopinturaaeronaves06airbuspaintsystemscairo expomec2003
 
Relatório de Estágio
Relatório de EstágioRelatório de Estágio
Relatório de Estágio
 
Estudo dirigido i estagio administração
Estudo dirigido i estagio administraçãoEstudo dirigido i estagio administração
Estudo dirigido i estagio administração
 
Flash estroboscopio
Flash estroboscopioFlash estroboscopio
Flash estroboscopio
 
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o Enem
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o EnemAulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o Enem
Aulas Teóricas de Manipulação de Exercícios Preparatórios para o Enem
 
Eletroquímica eletrólise
Eletroquímica   eletróliseEletroquímica   eletrólise
Eletroquímica eletrólise
 
Ana nery corrosão de metais
Ana nery   corrosão de metaisAna nery   corrosão de metais
Ana nery corrosão de metais
 
Corrosão
CorrosãoCorrosão
Corrosão
 
Acabados superficiales exposicion de dibujo
Acabados superficiales exposicion de dibujoAcabados superficiales exposicion de dibujo
Acabados superficiales exposicion de dibujo
 
Aplicaciones de la galvanoplastia
Aplicaciones de la galvanoplastiaAplicaciones de la galvanoplastia
Aplicaciones de la galvanoplastia
 
Classificação
ClassificaçãoClassificação
Classificação
 
Galvanoplastia y Pila de Hidrógeno
Galvanoplastia y Pila de HidrógenoGalvanoplastia y Pila de Hidrógeno
Galvanoplastia y Pila de Hidrógeno
 

Semelhante a Apresentação galvanoplastia rodrigo

Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoCorrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoRodrigo Duarte
 
Metais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoMetais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoAdriana de Araujo
 
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosGuia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosRH Indufix Fixadores
 
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]Aula11 2014 [modo de compatibilidade]
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]cuerbas
 
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptx
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptxFund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptx
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptxNosborOtuos
 
Metais nao ferrosos
Metais nao ferrososMetais nao ferrosos
Metais nao ferrososLuiz Felipe
 
Apostila corrosão capítulo 1
Apostila corrosão   capítulo 1Apostila corrosão   capítulo 1
Apostila corrosão capítulo 1Maria Adrina Silva
 
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxAula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxMiguel Jose
 
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEM
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEMELETROQUIMICA REVISÃO ENEM
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEMFábio Oisiovici
 
12 aula corrosão tanque e purgadores
12 aula corrosão tanque e purgadores12 aula corrosão tanque e purgadores
12 aula corrosão tanque e purgadoresHomero Alves de Lima
 
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)levy dalton
 
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...PrsperoHazaelCunzuna
 
Tratamento em estrutura metálica
Tratamento em estrutura metálica   Tratamento em estrutura metálica
Tratamento em estrutura metálica Tatianne Rocha
 
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptAULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptotacio candido
 

Semelhante a Apresentação galvanoplastia rodrigo (20)

Apostila de corros o
Apostila de corros oApostila de corros o
Apostila de corros o
 
Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoCorrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
 
Aços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosãoAços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosão
 
Metais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteçãoMetais na construção civil: corrosão e proteção
Metais na construção civil: corrosão e proteção
 
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosGuia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
 
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]Aula11 2014 [modo de compatibilidade]
Aula11 2014 [modo de compatibilidade]
 
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptx
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptxFund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptx
Fund Eletroq Ambiental Mod 6_Aula 1_de_6 AJM.pptx
 
Metais nao ferrosos
Metais nao ferrososMetais nao ferrosos
Metais nao ferrosos
 
Apostila corrosão capítulo 1
Apostila corrosão   capítulo 1Apostila corrosão   capítulo 1
Apostila corrosão capítulo 1
 
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptxAula Materiais nao ferrosos.pptx
Aula Materiais nao ferrosos.pptx
 
Relatório corrosão
Relatório corrosãoRelatório corrosão
Relatório corrosão
 
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEM
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEMELETROQUIMICA REVISÃO ENEM
ELETROQUIMICA REVISÃO ENEM
 
Aula 4-química do-solo
Aula 4-química do-soloAula 4-química do-solo
Aula 4-química do-solo
 
Óxidos
Óxidos Óxidos
Óxidos
 
12 aula corrosão tanque e purgadores
12 aula corrosão tanque e purgadores12 aula corrosão tanque e purgadores
12 aula corrosão tanque e purgadores
 
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)
Elementos químicos (Se,Mn,Au,Co)
 
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
GRUPO 4 - MATERIAIS FERROSOS (ALUMÍNIO, LATÃO, COBRE, CHUMBO, ZINCO E NIQUEL)...
 
Tratamento em estrutura metálica
Tratamento em estrutura metálica   Tratamento em estrutura metálica
Tratamento em estrutura metálica
 
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.pptAULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
AULA_01_TECNOLOGIA CLORO-ÁLCALIS_p2.ppt
 
íNdice
íNdiceíNdice
íNdice
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

Apresentação galvanoplastia rodrigo

  • 1. Galvanoplastia Aluno: Rodrigo Vasconcelos Professora: Roberta Gaidzinski UEZO – Tecnologia em Processos Metalúrgicos
  • 2. O que é Galvanoplastia?  A Galvanoplastia é um ramo da indústria metal-mecânica onde se realiza o tratamento de superfícies metálicas ou plásticas mediante processos químicos ou eletrolíticos, sendo considerada uma das mais tóxicas entre os mais diversos tipos de indústrias devido à presença de metais pesados e seu efeito acumulativo.
  • 3. A galvanoplastia pode causar alterações em:  Órgãos do sistema cardiovascular  Lesões no córtex  Na capa granular  Perda de coordenação dos movimentos, entre outros. Devido a estes fatores, tratar os poluentes gerados em indústrias galvânicas é, portanto, indispensável, independente do volume de descartes.
  • 4. Introdução  Os resíduos gerados pelas empresas de tratamento de superfície, denominadas galvanoplastia, podem ser considerados os mais tóxicos entre os mais diversos tipos de indústrias, devido à presença dos metais pesados. O objetivo da galvanoplastia é prevenir a corrosão, aumentar a dureza e a condutividade das superfícies, além de tornar os produtos com aparência mais atrativa através da deposição de uma fina camada metálica sobre a superfície.
  • 5. Desenvolvimento  Metais comumente utilizados em galvanoplastia: Cr, Ni, Zn, Cd, Cu, Ag, Au, Sn e Pb. Algumas ligas, como latão (Cu / Zn) e bronze (Cu / Sn) também pode ser eletrodepositores.  O objeto cuja superfície será revestida sofre a redução e deve estar ligado ao polo negativo, o catodo, de uma fonte de energia, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado a um polo positivo, o anodo.
  • 6.
  • 7. Desenvolvimento  No processo, as reações não são espontâneas. É necessário fornecer energia elétrica para que ocorra a deposição dos elétrons (eletrolise). Trata-se, então, de uma eletrodeposição na qual o objeto que recebe o revestimento metálico é ligado ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua enquanto o metal que dão revestimento é ligado ao polo positivo.  Para que a película do metal se ligue a outro, além de uma perfeita limpeza e desengorduramento da superfície, épreciso conhecer suas naturezas e propriedades químicas.
  • 9. Doração – banho de Au em um anel de Ag O anel será o catodo ligado ao polo negativo da pilha enquanto que no polo positivo (anodo) deverá haver uma lâmina de ouro. Esses elétrodos podem estar mergulhados numa solução aquosa de um sal de ouro, por exemplo, o Nitrato de ouro (III) (Au(NO3)3). Como há a lâmina, não é necessária uma concentração muito elevada. o Pólo negativo (catodo): {Au3++ 3e-→Au} -semi-reação: Redução o Pólo positivo (anodo): {Au →Au3++ 3e-} -semi-reação: Oxidação
  • 10. Pólo negativo (cátodo): {Au3++ 3e- →Au} -semi-reação: Redução Pólo positivo (ânodo): {Au →Au3++ 3e-} -semi-reação: Oxidação
  • 12. Consumo de água e geração de efluentes  A água é o principal insumo utilizado nas indústrias de galvanoplastia. Com exceção do desengraxe por solventes, todos os outros eletrólitos são soluções aquosas. O consumo da água é um fator que preocupa o industriário em dois pontos.
  • 13. Consumo de água e geração de efluentes  Custo da água consumida: em várias regiões do país há escassez do recurso, tendência que pode se agravar com a super exploração de águas superficiais e subterrâneas. Com o tempo pode aumentar o custo deste recurso.  Maior consumo de água implica em maior quantidade de efluentes, portanto, maiores custos em seu tratamento, maior geração de lodo no tratamento, etc.
  • 14. Consumo de água e geração de efluentes  Os efluentes gerados no processo galvânico são compostos tanto por água de desengraxe como por descarte de alguns eletrólitos. Efluentes perigosos exigem tratamento e disposição especiais e incluem:  Eletrólitos gastos ou contaminados contendo metais;  Soluções gastas de limpeza (ácido sulfúrico, clorídrico, ácido crômico ou hidróxido de sódio);  Sais e metais pesados em solução.
  • 15. Consumo de água e geração de efluentes  Acidentes ou a falta de tratamento adequado dos efluentes podem causar: 1. Perda do sistema de tratamento biológico de esgotos da região e consequentes problemas no seu gerenciamento; 2. Danos aos recursos hídricos para abastecimento, contaminação grave em virtude de cianeto, metais etc; 3. Destruição de ecossistemas aquáticos. por
  • 16. Emissões Atmosféricas  As emissões provenientes da atividade são oriundas do uso de compostos orgânicos voláteis (VOC) e de material particulado fino. A presença de particulados pode causar problemas de saúde aos moradores próximos da empresa.  As emissões de uma galvanoplastia incluem:  Vapores ácidos ou com cianetos;  Partículas metálicas ou pó do processo;  Névoas de aerossol.
  • 17. Resíduos sólidos  Os principais resíduos sólidos gerados numa indústria galvânica são:  Lodo de tratamento, que contém sais metálicos precipitados na forma de hidróxidos;  Produtos rejeitados;  Pó de polimento;
  • 18. Resíduos Sólidos  Os resíduos sólidos, notadamente o lodo do tratamento, são um dos problemas que mais afeta a atividade. Atualmente, a alternativa mais usada é a disposição em aterros especiais, com altos custos de disposição. Em função dos metais presentes no lodo, este resíduo é classificado como classe I – Perigoso, pela ABNT NBR 10004, o que exige esta destinação controlada.
  • 19. Energia  Além da água, o segundo insumo mais utilizado em galvanoplastia é a energia elétrica. Ela é necessária para as reações de deposição, operação de eletrólitos, motores e compressores, além do aquecimento dos eletrólitos e a secagem de peças. Embora não haja legislação que controle este consumo, a exemplo do que ocorre com a água deve-se ter o cuidado de reduzir o consumo de eletricidade ao mínimo, de modo a reduzir custos.
  • 20. Metais  O principal impacto dos metais no ambiente está na forma de sais solúveis, que não são destruídos no processo de tratamento, permanecendo no lodo resultante. A sua forma pode mudar ou ser alterada para que não estejam facilmente biodisponíveis, mas continuam presentes.
  • 21. Outros Cianetos: Compostos solúveis de cianeto tais como o cianeto de hidrogênio ou de potássio têm baixa adsorção em solo com alto pH, alto carbonato e baixa argila. No entanto, em pH menores que 9,2 a maior parte do cianeto livre se converte em HCN que é altamente volátil e tóxico. Os cianetos solúveis não se bioconcentram; Surfactantes: são usados em desengraxantes, umectantes, decapantes e abrilhantadores. Alguns surfactantes tem baixa degradabilidade em sistemas aquáticos;
  • 22. Outros Nitrilas: São altamente voláteis e biodegradáveis quando lançadas em água, e não se bioconcentram em organismos aquáticos. As nitrilas tem o potencial de lixiviar para as águas subterrâneas por não serem adsorvidas pelo solo. Elas resistem a hidrólise no solo e na água.
  • 23.  Desta forma, observa-se que um grande número de insumos utilizados nos processos de galvanoplastia possuem toxicidade ou periculosidade se não forem manuseados e/ou tratados adequadamente. Porém, existem meios de prevenir e remediar danos ao meio ambiente envolvidos no processo. e também aos trabalhadores
  • 24. Medidas de Proteção mais Limpa
  • 25. O que são estas medidas?  São alternativas que além de eliminar desperdícios de matéria prima, aumentam a eficiência dos processos e trazem, além da adequação ambiental, a redução de custos, melhoria da imagem da empresa, entre outros benefícios.  Nos próximos slides serão apresentadas algumas medidas possíveis de redução de insumos em galvanoplastia
  • 26. Eliminação ou substituição de materiais tóxicos por outros menos tóxicos.  Eletrólitos de ouro livres de cianeto base sulfito [Au(SO3)], com cobre e paládio como metais de liga;  Uso de eletrólitos de bronze em substituição ao níquel, uma vez que o níquel em contato com a pele pode causar reações alérgicas.  Eletrólitos de cobre sem cianeto, desenvolvidos pela preocupação com a saúde e segurança dos operadores em galvanoplastia.
  • 27. Aumento de Vida Útil dos Eletrólitos  Transformações químicas dos eletrólitos (parte do cianeto dos eletrólitos se oxida em carbonato, por exemplo);  Deposição de impurezas aderidas às peças;  Acréscimo de água de lavagem;  Impurezas contidas nos ânodos;  Arraste (drag out) de outros eletrólitos
  • 28. Recuperação de Materiais  Uma vez que não é mais possível reduzir o gasto de produtos, deve-se tentar a recuperação, principalmente quando se tratam de metais nobres. Para tal finalidade usam-se estas técnicas:  Uso de Evaporadores  Troca Iônica  Eletrodiálise
  • 29. Acidente em indústrias Galvanoplásticas  Nos últimos trinta anos, ocorreu, em média, um vazamento em bacias de contenção por ano, sendo que um terço desses acidentes envolveram cianeto. Os vazamentos acidentais destas soluções, em rios e cursos d’água, têm produzido uma grande quantidade de mortes na fauna aquática, bem como destruído plantações ribeirinhas.
  • 30. Acidente em indústrias Galvanoplásticas  O maior acidente envolvendo vazamento de cianeto ocorreu em 30 de janeiro de 2000 na Romênia (baía de Maré), que acarretou morte de 20.000 trutas e contaminou cerca de 320 Km do rio Danúbio.
  • 31.
  • 32. Acidente em indústrias Galvanoplásticas  No Brasil, podem ser relatados a poluição da baía de Babitonga localizada próxima ao polo industrial da grande Joinville (SC), onde indústrias de galvanoplastia descartaram efluentes com elevados teores de metais pesados e cianeto; o córrego do Jacu (MG) que foi contaminado pela lavra da Serra Luiz Soares e a geração de 9,0 toneladas/dia de lama contendo cianeto e metais pesados de cerca de 300 indústrias de galvanoplastia na cidade de Limeira (SP), considerada a capital brasileira da joia.