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orofacial
CULTURAL
DEFINIÇÃO DE DOR
Experiência sensorial e emocional desagradável associada a
um dano tecidual real ou potencial, ou descrita nesses termos.
International Association for the Study of Pain
Experiência multidimensional ou multifatorial =
Dimensões sensoriais, afetivas (emocionais), motivacionais
e cognitivas
EXPERIÊNCIA DOLOROSA:
Sensorial
Cognitivo
Afetivo
Motivacional
Vias neuronais
Sinal da DOR
Função alterada Sintomas
Estado subjetivo Sofrimento
Estado afetivo Estado de não aceitação
Resposta motora ↑ tônus muscular, rigidez e reflexo de retirada
Resposta autonômica Hiperatividade simpático-adrenérgica: ↑PA, ↑FC, vasoconstrição
cutânea e visceral, etc
Resposta endócrina Hiperglicemia (adrenalina e cortisol) ↑ ácidos graxos (adrenalina)
Estado de consciência Insônia e atenção à dor
Expressão facial Faces dolorosa ou de sofrimento, lacrimejamento
Reação psíquica ↓aprendizado e memorização
Imunidade Depressão imune em casos prolongados
Complicações Depressão cardiorrespiratória - choque
IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA DOR
Consequências das dores não aliviadas
DORTratamento no passado e tratamento atual
TIPOS DE DOR
(TEMPO)
• “Dor protetora” – avisa o iminente dano tecidual
Dor aguda (transitória)
• Pode ser protetora – obriga a descansar parte lesionada e
evitar maiores danos
Dor persistente (horas ou dias)
• Pode não ser protetora. Pode persistir mesmo após
cicatrização da lesão
Dor crônica (acima de 3 meses)
TIPOS DE DOR
(PROCESSO FISIOLÓGICO)
• Periférica
Inflamatória
• Periférica
Inflamatória neurogênica
• Central
Dor crônica
DOR INFLAMATÓRIA
Finalidade do processo inflamatório
Destruição do agente agressor
Restabelecimento da área lesada
A inflamação pode
ser considerada,
assim, uma reação
de defesa local.
Processo inflamatório promove a destruição e
eliminação do agente agressor levando a
resolução seguida pela reparação tecidual
ENTRETANTO
Na persistência do agente agressor será
induzido modificações na intensidade e
característica da inflamação levando a
cronificação
FASES E EVOLUÇÃO DA INFLAMAÇÃO
Rolagem
Ativação por
quimiocina
Adesão
estável
Migração através
do endotélio
Leucócito
Macrófago
com
micróbios
Integrina (estado de
baixa afinidade)
Ligante para selectina
Integrina (estado de
alta afinidade)
Ligante para Integrina
Quimiocina
Selectina
Proteoglicano
Citocinas
(TNF, IL-1) Fibrina e fibronectina
(matriz extracelular)
Quimiocina
INFLAMAÇÃO
Mecanismos Periféricos da Dor Orofacial
Lesão
Bradicinina DAG PKC Na+
K+ Degranulação dos mastócitos Histamina
Serotonina
ATP
PAF
H+
Fosfolipídios Ác. Aracdônico Prostaglandinas
Substância P
www.georgiapainphysicians.com
SP
5-HT
H
SP
SP
SP
SP5-HT
5-HT
H H
H
5-HT
H
5-HT
H
BK BK
BK
BK
BK
LESÃO
VASODILATAÇÃO
Excitação de fibras
sensoriais
Dr. Marcelo H. Napimogawww.georgiapainphysicians.com
LESÃO
VASODILATAÇÃO
Excitação de fibras
sensoriais
QUIMIOTAXIA
ATIVADOR CEL.
INFLAM.
PGE2
PGE2
LTB4
LTB4
LTB4
LTB4
CITOCINAS
CITOCINAS
CITOCINAS
BK
BK
BK
H
VASODILATAÇÃO
REAB. OSSEA
AFERENTEPRIMÁRIONOCICEPTIVO
Dr. Marcelo H. Napimoga
1 - Alterações no calibre vascular:
2 - Aumento da permeabilidade vascular:
• Contração endotelial (formando lacunas intercelulares)
• Retração juncional
• Agressão endotelial direta (com necrose e
descolamento endoteliais)
• Agressão endotelial mediada por leucócitos
• Extravasamento a partir de capilares em regeneração.
INFLAMAÇÃO AGUDA
Normal
Inflamado
arteríola vênula
Arteríola dilatada Vênula dilatada
 Fluxo sanguíneo
Aumento do fluxo sanguíneo local
Marginalização de leucócitos
HISTAMINA
O início da Inflamação
Formado para que os mediadores
conservem os fenômenos vasculares
necessários a manutenção da inflamação
e atraiam os leucócitos para a região
Exsudato inflamatório
Mediadores da iniciação e manutenção dos
fenômenos vasculares e exsudativos
Mediadores com ação direta sobre o agressor
Mediadores para a manutenção da inflamação
e atração dos leucócitos
Exsudato Inflamatório
DOR
Prostaglandinas
Bradicinina
Citocinas
DANO TECIDUAL
Enzimas lisossomais de neutrófilo e
macrófago
Metabólitos do oxigênio
Óxido Nítrico
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS
SENSIBILIZAÇÃO
DOS
NOCICEPTORES
HIPERNOCICEPÇÃO
+
ESTÍMULO
Mecânico
Térmico
Químico
“overt pain”
Dor espontânea
Ex:
SEROTONINA (5-HT)
ATP
K+
HISTAMINA
BRADICININA
AGENTE INFLAMATÓRIO
SENSIBILIZA ESTIMULA >
SENSIBILIZA OS
NOCICEPTORES
TROMBOXANOS
PROSTAGLANDINAS
e
PROSTACICLINAS
LEUCOTRIENOS
EICOSANÓIDES
SEROTONINA (5-HT)
BRADICININA
HISTAMINA
AMINAS
SIMPATOMIMÉTICAS
S. N. Periférico
Sensibilização Periférica
Toque
Sensibilidade
Normal
Sensibilização
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Dor
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Muita Dor
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NOCICEPTORES
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SEROTONINA (5-HT)
BRADICININA
HISTAMINA
AMINAS
SIMPATOMIMÉTICAS
S. N. Periférico
Tratamentos???
INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA
ON
Bradicinina
Impulso
Antidrômico
Neurônio
Nociceptivo
Corno Dorsal
Medular
Mastócito
Substância P
CGRP
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Serotonina
Histamina
Sinal
Sinal
Efeitos Periféricos da Substância P (SP) e
CGRP na Inflamação e Cicatrização
Efeitos nos processos inflamatórios
- Vasodilatação (CGRP)
- Extravasamento de plasma (SP)
- Liberação de histamina pelos mastócitos (SP)
- Liberação de colagenase e PGE2 pelos sinoviócitos (SP)
- Liberação de citocinas pelos monócitos (SP)
- Quimiotaxia ou ativação de células imunes (CGRP e SP)
Efeitos nos processos de cicatrização tecidual
- Angiogênese (SP)
- Dentinogênese (CGRP)
- Proliferação de fibroblastos (CGRP e SP)
- Osteogênese (SP)
Modulação Neurogênica na Cicatrização de Feridas
Neuropeptídeos
(CGRP e substância P)
Resposta reparadora à
lesão tecidual
Desnervação ou dessenbilização 
reduz a velocidade de cicatrização
do tecido periférico e aumenta a
velocidade de necrose
Estimulação elétrica dos nervos
aumenta a velocidade de cicatrização
Tratamentos???
Resolução x Cronificação: A Diferença
Resolução da inflamação aguda implica na evolução para o processo de reparo,
cura dos danos e conseqüências da lesão
Reparação
Reabsorção do exsudato inflamatório e outros mediadores
pelos vasos linfáticos
Eliminação dos detritos celulares, teciduais e microbianos pelo
infiltrado inflamatório
Formação do tecido de granulação, tecido neoformado, imaturo
e desorganizado que se transforma em novo tecido conjuntivo
Quando a resolução da inflamação aguda não ocorre, esta
evolui para a CRONIFICAÇÃO do processo
A persistência do
agente agressor
determina a
cronificação
Características morfológicas
- Infiltrado inflamatório por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e
plasmócitos)
- Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou
pelas células inflamatórias
- Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Sensibilização Central
sP
CGRP
Glu
Asp
sP
NMDA
NK-1
Prot G
Adenilil C.
AMPc
Fosf C
Fosf A2
AMPc Fosforilação de proteínas específicas da membrana
PKA
Fosf A2 PG (Reduz limiar de excitabilidade de outras fibras)
Fosf C
DAG
IP3
Ca2+
ON
PKC RNA RNAm
(Formação de receptores excitatórios)
Subnúcleo
Caudal
Sensibilização Central
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  • 3.
  • 4.
  • 5. DEFINIÇÃO DE DOR Experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial, ou descrita nesses termos. International Association for the Study of Pain Experiência multidimensional ou multifatorial = Dimensões sensoriais, afetivas (emocionais), motivacionais e cognitivas
  • 8.
  • 10. Função alterada Sintomas Estado subjetivo Sofrimento Estado afetivo Estado de não aceitação Resposta motora ↑ tônus muscular, rigidez e reflexo de retirada Resposta autonômica Hiperatividade simpático-adrenérgica: ↑PA, ↑FC, vasoconstrição cutânea e visceral, etc Resposta endócrina Hiperglicemia (adrenalina e cortisol) ↑ ácidos graxos (adrenalina) Estado de consciência Insônia e atenção à dor Expressão facial Faces dolorosa ou de sofrimento, lacrimejamento Reação psíquica ↓aprendizado e memorização Imunidade Depressão imune em casos prolongados Complicações Depressão cardiorrespiratória - choque IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA DOR Consequências das dores não aliviadas
  • 11. DORTratamento no passado e tratamento atual
  • 12. TIPOS DE DOR (TEMPO) • “Dor protetora” – avisa o iminente dano tecidual Dor aguda (transitória) • Pode ser protetora – obriga a descansar parte lesionada e evitar maiores danos Dor persistente (horas ou dias) • Pode não ser protetora. Pode persistir mesmo após cicatrização da lesão Dor crônica (acima de 3 meses)
  • 13. TIPOS DE DOR (PROCESSO FISIOLÓGICO) • Periférica Inflamatória • Periférica Inflamatória neurogênica • Central Dor crônica
  • 15. Finalidade do processo inflamatório Destruição do agente agressor Restabelecimento da área lesada A inflamação pode ser considerada, assim, uma reação de defesa local.
  • 16. Processo inflamatório promove a destruição e eliminação do agente agressor levando a resolução seguida pela reparação tecidual ENTRETANTO Na persistência do agente agressor será induzido modificações na intensidade e característica da inflamação levando a cronificação FASES E EVOLUÇÃO DA INFLAMAÇÃO
  • 17. Rolagem Ativação por quimiocina Adesão estável Migração através do endotélio Leucócito Macrófago com micróbios Integrina (estado de baixa afinidade) Ligante para selectina Integrina (estado de alta afinidade) Ligante para Integrina Quimiocina Selectina Proteoglicano Citocinas (TNF, IL-1) Fibrina e fibronectina (matriz extracelular) Quimiocina INFLAMAÇÃO
  • 18. Mecanismos Periféricos da Dor Orofacial Lesão Bradicinina DAG PKC Na+ K+ Degranulação dos mastócitos Histamina Serotonina ATP PAF H+ Fosfolipídios Ác. Aracdônico Prostaglandinas Substância P
  • 20. Dr. Marcelo H. Napimogawww.georgiapainphysicians.com LESÃO VASODILATAÇÃO Excitação de fibras sensoriais QUIMIOTAXIA ATIVADOR CEL. INFLAM. PGE2 PGE2 LTB4 LTB4 LTB4 LTB4 CITOCINAS CITOCINAS CITOCINAS BK BK BK H VASODILATAÇÃO REAB. OSSEA
  • 22. Dr. Marcelo H. Napimoga 1 - Alterações no calibre vascular: 2 - Aumento da permeabilidade vascular: • Contração endotelial (formando lacunas intercelulares) • Retração juncional • Agressão endotelial direta (com necrose e descolamento endoteliais) • Agressão endotelial mediada por leucócitos • Extravasamento a partir de capilares em regeneração. INFLAMAÇÃO AGUDA
  • 23. Normal Inflamado arteríola vênula Arteríola dilatada Vênula dilatada  Fluxo sanguíneo Aumento do fluxo sanguíneo local Marginalização de leucócitos HISTAMINA O início da Inflamação
  • 24. Formado para que os mediadores conservem os fenômenos vasculares necessários a manutenção da inflamação e atraiam os leucócitos para a região Exsudato inflamatório Mediadores da iniciação e manutenção dos fenômenos vasculares e exsudativos Mediadores com ação direta sobre o agressor Mediadores para a manutenção da inflamação e atração dos leucócitos Exsudato Inflamatório
  • 25. DOR Prostaglandinas Bradicinina Citocinas DANO TECIDUAL Enzimas lisossomais de neutrófilo e macrófago Metabólitos do oxigênio Óxido Nítrico MEDIADORES INFLAMATÓRIOS
  • 26. SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES HIPERNOCICEPÇÃO + ESTÍMULO Mecânico Térmico Químico “overt pain” Dor espontânea Ex: SEROTONINA (5-HT) ATP K+ HISTAMINA BRADICININA AGENTE INFLAMATÓRIO SENSIBILIZA ESTIMULA > SENSIBILIZA OS NOCICEPTORES TROMBOXANOS PROSTAGLANDINAS e PROSTACICLINAS LEUCOTRIENOS EICOSANÓIDES SEROTONINA (5-HT) BRADICININA HISTAMINA AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS S. N. Periférico
  • 28. SENSIBILIZAÇÃO DOS NOCICEPTORES PERIFÉRICOS HIPERNOCICEPÇÃO + ESTÍMULO Mecânico Térmico Químico “overt pain” Dor espontânea Ex: SEROTONINA (5-HT) ATP K+ HISTAMINA BRADICININA AGENTE INFLAMATÓRIO SENSIBILIZA ESTIMULA > SENSIBILIZA OS NOCICEPTORES TROMBOXANOS PROSTAGLANDINAS e PROSTACICLINAS LEUCOTRIENOS EICOSANÓIDES SEROTONINA (5-HT) BRADICININA HISTAMINA AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS S. N. Periférico Tratamentos???
  • 30. Efeitos Periféricos da Substância P (SP) e CGRP na Inflamação e Cicatrização Efeitos nos processos inflamatórios - Vasodilatação (CGRP) - Extravasamento de plasma (SP) - Liberação de histamina pelos mastócitos (SP) - Liberação de colagenase e PGE2 pelos sinoviócitos (SP) - Liberação de citocinas pelos monócitos (SP) - Quimiotaxia ou ativação de células imunes (CGRP e SP) Efeitos nos processos de cicatrização tecidual - Angiogênese (SP) - Dentinogênese (CGRP) - Proliferação de fibroblastos (CGRP e SP) - Osteogênese (SP)
  • 31. Modulação Neurogênica na Cicatrização de Feridas Neuropeptídeos (CGRP e substância P) Resposta reparadora à lesão tecidual Desnervação ou dessenbilização  reduz a velocidade de cicatrização do tecido periférico e aumenta a velocidade de necrose Estimulação elétrica dos nervos aumenta a velocidade de cicatrização Tratamentos???
  • 32. Resolução x Cronificação: A Diferença Resolução da inflamação aguda implica na evolução para o processo de reparo, cura dos danos e conseqüências da lesão Reparação Reabsorção do exsudato inflamatório e outros mediadores pelos vasos linfáticos Eliminação dos detritos celulares, teciduais e microbianos pelo infiltrado inflamatório Formação do tecido de granulação, tecido neoformado, imaturo e desorganizado que se transforma em novo tecido conjuntivo Quando a resolução da inflamação aguda não ocorre, esta evolui para a CRONIFICAÇÃO do processo A persistência do agente agressor determina a cronificação
  • 33. Características morfológicas - Infiltrado inflamatório por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos) - Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou pelas células inflamatórias - Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo INFLAMAÇÃO CRÔNICA
  • 34. Sensibilização Central sP CGRP Glu Asp sP NMDA NK-1 Prot G Adenilil C. AMPc Fosf C Fosf A2 AMPc Fosforilação de proteínas específicas da membrana PKA Fosf A2 PG (Reduz limiar de excitabilidade de outras fibras) Fosf C DAG IP3 Ca2+ ON PKC RNA RNAm (Formação de receptores excitatórios) Subnúcleo Caudal
  • 35.
  • 36. Sensibilização Central sP CGRP Glu Asp sP NMDA NK-1 Prot G Adenilil C. AMPc Fosf C Fosf A2 AMPc Fosforilação de proteínas específicas da membrana PKA Fosf A2 PG (Reduz limiar de excitabilidade de outras fibras) Fosf C DAG IP3 Ca2+ ON PKC RNA RNAm (Formação de receptores excitatórios) Subnúcleo Caudal