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UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 2010.2
Ana Paula dos Reis Maia
Ana Paula Peres Martins
Arabella Barros de Melo
Kamilla Nayara da Silva Miranda
Larissa Alves Bezerra Borges
Lise Anne Guimarães Moreira
Maylee Beatriz Rego Chaves
Morgana Gurgel de O. Cerqueira
Wylia Gurgel de Medeiros
UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 2010.2
Abdome Agudo
“Paciente de 27 anos, feminina, relata que há 2 dias começou
com falta de apetite associada á dor abdominal, tipo aperto,
localizada na região do epigástrio. Teve com 24 horas dos
sintomas, vômitos, o que a fizeram procurar o P.S..
Na avaliação inicial apresentava TC 37.9c, pulso: 100bpm, TA:
100x60mmHg, hipocorada(+/+4), postura antálgica devido á
dor abdominal. Anictérica. ausculta cárdio-pulmonar normais.
Abdome encontrava-se sensível à palpação, tenso, com dor
mais intensa na fossa ilíaca direita( ponto de Mc Burney) e
descompressão brusca positiva. Sentia também dor ao palpar
o flanco esquerdo referida na fossa ilíaca direita. Os ruídos
hidroaéreos eram diminuídos. Toque retal e vaginal sem
anormalidades.
Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia
Abdome Agudo
“Diante da suspeita de abdome agudo, o médico atendente
decide por solicitar exames complementares e avaliação do
cirurgião de sobreaviso.
exames:
hb: 12 g/dl
ht: 34%
Leucograma: 12800/mm3 80% segmentados, 0 eosinófilos,
4 bastões
EAS: piúria ( 6/campo)
bHCG negativo
USG de abdome: difícil visualização por excesso de gases;
Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia
Abdome Agudo
“Ciente da suspeita clínica, o plantonista questiona com o
cirurgião, por telefone, o diagnóstico e a conduta cirúrgica. Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome.
O clínico descreve a conduta orientada no prontuário.
Como não havia radiologista no horário (sexta-feira noturno),
a paciente aguarda cerca de 48 horas, com medicação
analgésica e antieméticos, vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolência, taquidispnéia e hipotensão
(80x50mmHg). Na palpação do abdome havia sinais difusos de
irritação peritoneal e massa localizada na fossa ilíaca direita.
Encaminhada ao centro cirúrgico evolui com parada
cardiorrespiratória não responsiva às manobras de reanimação.
O médico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma: abscesso periapendicular + peritonite difusa grave. A
família decide processar o hospital e pede cópia do prontuário
médico.
Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLÍNICO VALORES DE REFERÊNCIA
Hemoglobina: 12g/dl (12 – 16) g/dl
Hematócrito: 34% (37 – 48) %
Leucograma : 12.800 / mm³ (4 – 10) mil/mm³
80% segmentados (55 – 65)% segmentados
0 eosinófilos (0,5 – 4)%
4 bastões (0 – 5) bastões
EAS: piúria (6/campo) até (6/campo)
bHCG: negativo -
USG de abdome: difícil
visualização par excesso de gases
-
Retirado do artigo: “Sociedade gaúcha de aperfeiçoamento
biomédico e ciências da saúde.”
Professor César Luis Reichert
Pós-graduação em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomédica (PUCRS)
EXAMES
“Dor na região abdominal, não traumática, de
aparecimento súbito e de intensidade variável
associada ou não a outros sintomas. Geralmente
com duração de horas até 4 dias.
DefiniçãoAnaPauladosReisMaia
Abdome Agudo
Abdome agudo: epidemiologia
Abdome Agudo
http://medmap.uff.br/mapas/abdome_agudo_fundamentos_para_cirurgia/Conceitosbsicos.html
5 a 10%
WyliaGurgeldeMedeiros
WyliaGurgeldeMedeiros
FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM. Disponível em:
<http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArticle/419
>. Acesso em: 25 ago. 2010.
Abdome Agudo
Abdome agudo: epidemiologia
“
Abdome agudo: classificação
Abdome Agudo
¹ FLOCH, Martin H. (et al.). Gastroenterologia de Netter. Tradução Alexandre Werneck,
Paulo Césas Ramos Porto Mendes. Artmed, 2007. Porto Alegre.
“Determinar a etiologia de um distúrbio abdominal agudo é
um dos problemas diagnósticos mais difíceis: são muitos
os processos patológicos.”¹
 Localização anatômica,
 Natureza,
 progressão da dor
WyliaGurgeldeMedeiros
ClassificaçãoWyliaGurgeldeMedeiros
Abdome Agudo
http://medmap.uff.br/mapas/abdome_agudo_fundamentos_para_cirurgia/Informaesvaliosasparaodiagnstico..html
 Abdome Agudo Obstrutivo
 Abdome Agudo Perfurativo
 Abdome Agudo Vascular
 Abdome Agudo Hemorrágico
 Abdome Agudo Inflamatório
WyliaGurgeldeMedeiros
Abdome Agudo
Abdome agudo: classificação
WyliaGurgeldeMedeiros
FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM. Disponível em:
<http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArtic
le/419>. Acesso em: 25 ago. 2010.
Abdome Agudo
Abdome agudo: classificação
WyliaGurgeldeMedeiros
1 - Sinais e sintomas:
 Distensão abdominal
 Parada da eliminação de gases e fezes
 Náuseas e vômitos
 Ausência de febre
 Ruídos hidroaéreos intensos
 DOR abdominal contínua em cólica
2 - Causas:
Obstrução pilórica,hérnia estrangulada, bridas, áscaris,
corpos estranhos, cálculo biliar, volvo, intussuscepção.
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo
WyliaGurgeldeMedeiros
1 - Sinais e sintomas:
 Pneumoperitónio
 Sinais de irritação peritoneal
 Atitude imovel
 DOR lancinante intensa,
em "facada”
2 - Causas:
Úlcera péptica, câncer gastrointestinal, febre tifóide,
amebíase, divertículos de cólons, perfuração do
apêndice, perfuração da vesícula biliar.
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo
WyliaGurgeldeMedeiros
1 - Sinais e sintomas:
 Eliminação de líquido necrótico
 DOR abdominal súbita e intensa
 História de arteriopatias, IAM, AVC
2 - Causas:
Trombose da artéria mesentérica, torção do grande
omento, torção do pedículo de cisto ovariano,
infarto esplênico.
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorrágico
1 - Sinais e sintomas:
 Descompressão brusca positiva
 Irritação peritoneal
 Náuseas e vômitos
 Hipotensão
 Atraso menstrual (gravidez ectópica)
Abdome Agudo Hemorrágico
“Na palpação do abdome havia sinais difusos
de irritação peritoneal e massa localizada na
fossa ilíaca direita.”
2 - Possíveis causas:
 Gravidez Ectópica
 Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
 Cisto ou torção do ovário
LiseAnneG.Moreira
Gravidez Ectópica
Epidemiologia
Gravidez
Tubária
70,3% a
99,4%
Gravidez
Ovariana
1% a 3%
Gravidez
Abdominal
Muito rara
Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n3/a17v53n3.pdf>
Acesso em: 22 de ago. 2010 Disponível em:
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gestantes/gravidez-
nas-trompas-4.php>
Acesso em : 22 de ago. 2010
LiseAnneG.Moreira Abdome Agudo Hemorrágico
Abdome Agudo Hemorrágico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
 Mais freqüentes em homens em uma
proporção de 4:1
 Mais de 50% dos pacientes apresentam
hipertensão
 Incidência de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo Hemorrágico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
<http://www.ehealthconnection.com/adam/doc/graphics/image
s/es/18072.jpg>
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo Inflamatório
1- Sinais e Sintomas:
 Dor abdominal repentina
 Rigidez muscular
 Náuseas e vômitos
 Sensibilidade aumentada à dor ou
palpação
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo Inflamatório
“...dor abdominal, tipo aperto, localizada na região do
epigástrio.”
“Abdome encontrava-se sensível à palpação, tenso,
com dor mais intensa na fossa ilíaca direita...”
2 - Possíveis Causas:
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
Pancreatite Aguda
Epidemiologia
 Cálculos biliares e o alcoolismo são
responsáveis por quase 80 % dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
 Pancreatite de origem alcoólica é seis vezes
mais freqüente nos homens
Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
Colecistite Aguda
Epidemiologia
 10% dos homens e 15% das mulheres com idades >
a 55 anos, apresentam cálculos biliares.
 São diagnosticados anualmente 1 milhão de novos
casos.
 Mais de 500.000 cirurgias são realizadas
anualmente.
Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
Diverticulite
Epidemiologia
 Ocorre com freqüência semelhante em homens e
mulheres, aumentando com a idade.
 Um terço das pessoas com mais de 50 anos e
2/3 daquelas com mais de 80 anos tem
divertículos no cólon
Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
LiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo Inflamatório
Disponível em:
http://1.bp.blogspot.com/_XFynFBqCznA/SZCabHxm8NI/AAA
AAAAAIXs/3KuBIbvTsVM/s400/diverticulite.jpg
Acesso em: 24 de ago. 2010
Disponível em: www.medicinapediatrica.com.br
Abdome Agudo - CausasLiseAnneG.Moreira
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
 Apêndice
vermiforme: é um
órgão, de estrutura
tubular, alongada,
de
aproximadamente 6
a 10 cm de
comprimento;
 Origem na parede
póstero – medial do
ceco;
NETTER
1. Anatomia
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
 Mesoapêndice -
confere mobilidade;
É o local onde
encontramos a artéria
e veia apendiculares,
ramos dos vasos
ileocecocólicos.
NETTER
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
 Anterior: pélvico ou pré-
ileal;
 Posterior: retrocecal
ascendente e ou suberoso,
ou ainda retroileal;
 Variações na localização
da dor ocorrem na
dependência da posição
anatômica da ponta do
apêndice;
• Localizações do apêndice: SABISTON
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
2. Fisiopatologia
 A patogênese se
correlaciona, primariamente,
com a obstrução do lúmen
apendicular;
 Causas mais comuns:
 - Hiperplasia dos
folículos linfóides de origem
infecciosa (60% dos casos);
 - Obstrução mecânica
a exemplo dos fecalitos (35%
dos casos), ascaris, bário e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinóide, o mais
comum);
http://www.medstudents.com.br/cirur/cirur6/cirur6.htm
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
Evolução da Doença:
 Obstrução do lúmen apendicular (proliferação
bacteriana);
 Aumento da pressão intraluminal e a distensão do
apêndice (comprometendo não só o retorno venoso, mas
também o suprimento arterial);
 Isquemia, podendo evoluir para necrose e perfuração;
 A perfuração do apêndice gangrenado pode causar um
abscesso localizado (periapendicular), ou ainda, nos
casos mais graves, peritonite generalizada;
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
3- Quadro Clínico
 Inicia- se com um quadro de
anorexia;
 Dor abdominal (periapendicular);
 Inapetência;
 Náuseas e vômitos;
 Alteração do hábito intestinal
(constipação ou diarréia);
 Febre baixa(inicial);
 Dor localizada: Ponto de Mc
Burney;(Fossa ilíaca direita- devido
a inervação do peritôneo parietal);
ACSSUGERY
SCHWART’S
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite:
 Sinal de Blumberg :
descompressão
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritação peritoneal;
 Sinal de Rovsing: dor
na fossa ilíaca direita
quando se comprime a
fossa ilíaca esquerda;
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
 A apendicite é uma das
principais causas de
cirurgias abdominais na
urgência;
 Apresenta um predomínio
no sexo masculino e pode
ocorrer em qualquer idade,
entretanto encontra- se
mais frequente na
segunda e terceira
décadas de vida;
 Nos EUA chegam a
250.000 casos ano;
ACS SURGERY
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
5- Diagnóstico
 É predominantemente baseado na história e no exame
físico e com auxílio de exames complementares;
 Para a Apendicite Aguda , a história somada ao exame
tem uma acurácia de cerca de 95% no diagnóstico;
 A Ultra- sonografia (US) tem limitações se houver
grande distensão abdominal ou se o paciente for obeso;
 A Tomografia Computadorizada (TC) é um método que,
devido seu alto custo, não é justificado em todos os
pacientes;
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins
 Nos casos iniciais, o tratamento consiste na intervenção
cirúrgica e ressecção do apêndice, não necessitando de
tratamento adjuvante, respeitando –se o tempo necessário
para realização de exames (hemograma, urina) mínimos
para uma cirurgia segura;
 Nos casos avançados, com necrose do apêndice,
peritonites, perfuração e abscessos, é necessário o
tratamento com antibióticos após a ressecção do apêndice;
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
 Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisão
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou oblíqua(Mc Arthur – Mc Burney);
 Cirurgia videolaparoscópica;
ACS SURGERY
ACS SURGERY
“
Abdome Agudo
AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Clínico:
“Paciente inicia com falta de apetite, associada a
dor abdominal, na região do epigástrio, com 24h
teve vômitos, dor intensa na fossa ilíaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressão
brusca positiva (Sinal de Blumberg), sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing),
evoluindo, depois de 48 h, para sinais difusos de
irritação peritoneal e massa localizada na fossa
ilíaca direita (plastrão). A paciente vai a óbito e o
seu laudo confirma: Abscesso periapendicular e
peritonite difusa grave”.
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apêndice
http://www.hschamberlain.net/kant/leonardo.jpg
Fonte: Artigo ANNALS OF SURGERY, Vol. 197,
May 1983, Nº 05 Presidential Address:
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1º a estudar o apêndice
www.misurata-hospital.com
www.cirlap.com.mx/portal/apendima.htm
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1º a nomear o
órgão como
apêndice
Vermiforme
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1543
Publicou em:
“De Humani Corporis
Fabrica” ilustrações
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
FIG.2.AndreasVesalius"DeHumaniCorporisFabrica"
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1717
1ª boa descrição de um
caso de apendicite
aguda.
Lorenz Heister
Fonte:ArtigoANNALSOFSURGERY,Vol.197,May
1983,Nº05PresidentialAddress:
AHistoryofAppendicitis
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ª Apendicectomia.
Claudius Amyand
Fonte:ArtigoANNALSOFSURGERY,Vol.197,May
1983,Nº05PresidentialAddress:
AHistoryofAppendicitis
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apêndice gangrenoso.
John Hunter
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autópsia e
encontrou material
impactado no apêndice,
que se tornou
inflamado, com
obstrução, perfuração, e
peritonite.
John Parkinson
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecção
abdominal resultava da
inflamação do apêndice.
Sugeriu a remoção do
apêndice inflamado antes
de estourar e causar
complicações sépticas.
François Melier
: www.artchive.com/
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo “tiflite” ou
“peritiflite” por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
cirúrgico precoce.
Ulrich Krönlein
Em Zurique, publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exérese do
apêndice.
Fonte: Artigo ANNALS OF SURGERY, Vol. 197, May 1983,
Nº 05 Presidential Address:
A History of Appendicitis
www.vis.usz.ch/PublishingImages/kroenlein_u.gif
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto
de maior
sensibilidade e a
incisão oblíqua com
o afastamento da
musculatura da
parede anterolateral
do abdome,
praticada em larga
escala até os dias
atuais.
www.slrsurgery.org/images/mcburney.jpg
http://info.med.yale.edu/surgery/anatomy/Visibl
eHumanLessonPlans/SurfaceProjectionAppend
ix%20.jpg
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
Caso Célebre de Apendicite
• Rei Eduardo VII, da
Inglaterra, em 1901.
• Frederick Treves,
drenou um grande
abscesso periapendicular
http://www.surgical-tutor.org.uk/default-
home.htm?surgeons/treves.htm~right
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
Método cirúrgico
1982 à 1990
• 1ª apendicectomia
laparoscópica( realizada
por Semm, na Alemanha)
• 8 anos depois: método
videolaparoscópico
www.santalucia.com.br/robotica/robotica.htmwww.nyhq.org/diw/Content.asp?PageID=DIW001981.
..
Abdome Agudo
ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite
Descoberta a Função do
Apendice (2007)
Universidade Duke, nos
EUA , divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr. Marco Aurélio Santo
(cirurgião do aparelho
digestivo do Hospital das
Clínicas, em São Paulo).
Figure2:Gastrointestinaltractsofvariousmammals.Foreachspecies,thestomachis
shownattop,thesmallintestineatleft,thecaecumandassociatedappendix(if
present)inmagenta,andthelargeintestineatbottomright.Scalediffersbetween
species.ReproducedwithmodificationsfromKardong2002,p.511.Copyright©2002
McGraw-Hill
Abdome Agudo
““O médico decide encaminhar o corpo ao SVO...”.
MorganaGurgel
Obra do artista plástico Paulo Camargo, criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguão
do prédio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
SVO
Abdome Agudo
MorganaGurgel
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de óbito por moléstia mal definida ou sem
assistência médica. Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definição de causa de
óbito são encaminhados ao SVO para realização
de autópsia. Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviço, essa é a que melhor caracteriza a
prestação de serviço à comunidade
desempenhada pelo SVO.
Serviço de Verificação de Óbitos - SVO
Abdome Agudo
MorganaGurgel Serviço de Verificação de Óbitos - SVO
Existem três indicações clássicas previstas em lei
para a necropsia:
 Morte violenta;
 Morte suspeita;
 Morte natural de indivíduo não identificado.
Abdome Agudo
MorganaGurgel Serviço de Verificação de Óbitos - SVO
Os corpos são encaminhados para:
 SVO: mortes naturais;- quando o médico não dá
o atestado de óbito por desconhecer a causa.
 IML: todas as mortes violentas;- todas as mortes
acidentais;- todas as mortes por afogamento e
estrangulamento;- todas as mortes produzidas por
armas de fogo, objetos cortantes, queimaduras,
eletricidade;- todos os homicídios e suicídios;-
todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZAÇÃOMorganaGurgel
O prontuário médico é um conjunto de documentos
padronizados,ordenados e concisos,destinados ao
registro de todas as informações referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente.
Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda
Abdome Agudo
Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda
 ITENS OBRIGATÓRIOS:
 Identificação do paciente;
 Anamnese;
 Exame físico;
 Hipóteses diagnósticas;
 Diagnóstico definitivo;
 Tratamento efetuado.
Abdome Agudo
“
Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda
“
(...) É vedado ao médico:
Artigo 69 do Código de Ética Médica:
Deixar de elaborar prontuário médico para cada
paciente.
Artigo 70 do Código de Ética Médica:
Negar ao paciente acesso a seu prontuário
médico,ficha clínica ou similar,bem como deixar
de dar explicações necessárias à sua
compreensão,salvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceiros.”

Abdome Agudo
KamillaNayaraS.Miranda
O prontuário médico de paciente falecido não deve
ser liberado diretamente aos parentes. O parecer do
CFM nº6/10 reafirma que o direito do sigilo,
garantido por lei ao paciente vivo, tem efeito
projetado para além da morte.
A liberação do prontuário de paciente falecido só
deve ocorrer :
 Por decisão judicial;
 Por requisição dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional).
Prontuário Médico
Abdome Agudo
LarissaBorges
- Aprovado na I Conferência de Ética Médica, em novembro
de 1987;
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina, em
janeiro de 1988.
- Revisto e aprovado na IV Conferência Nacional de Ética
Médica,
realizada em São Paulo, em 29 de agosto de 2009;
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina, em 13
de abril de 2010
(Resolução CFM nº. 1.931/2009).
Código de Ética Médica
Abdome Agudo
LarissaBorges Código de Ética Médica
-Reafirma a vocação humanista da medicina;
- O paciente não é visto como um doente e sim na sua condição
de ser humano;
- Exaltação ao humanismo participativo. (“o alvo de toda
atenção do médico é a
saúde do ser humano..” – II Princípio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
LarissaBorges Código de Ética Médica
Princípios fundamentais
- Inciso II
“Princípio da atenção à saúde” - O alvo de toda a
atenção do médico é a saúde do ser humano, em
benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
“Diante da suspeita de abdome agudo, o médico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliação do cirurgião de
sobreaviso.”
(Princípio Fundamental II ) O alvo de toda a atenção do médico é a
saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o
máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
(Artigo 32 ) É vedado ao médico deixar de usar todos os meios
disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente
reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
“Ciente da suspeita clínica, o plantonista questiona com o
cirurgião, por telefone, o diagnóstico e a conduta cirúrgica.
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome.”
(Artigo 37) É vedado ao médico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo
em casos de urgência ou emergência e impossibilidade
comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo
imediatamente após cessar o impedimento.
Parágrafo único. O atendimento médico a distância,
nos moldes da tele medicina ou de outro método, dar-se-á
sob regulamentação do Conselho Federal de Medicina.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
(Artigo 58) É vedado ao médico o exercício mercantilista da
Medicina.
(Artigo 59) É vedado ao médico oferecer ou aceitar
remuneração ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido, bem como por atendimentos não prestados.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
“O clínico descreve a conduta orientada no prontuário.”
(Artigo 87) É vedado ao médico deixar de elaborar
prontuário legível para cada paciente.
1º O prontuário deve conter os dados clínicos
necessários para a boa condução do caso, sendo
preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica
com data, hora, assinatura e número de registro do
médico no Conselho Regional de Medicina.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
“Como não havia radiologista no horário ( sexta-feira noturno), a
paciente aguarda cerca de 48 horas, com medicação analgésica
e antieméticos, vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolência, taquidispnéia e hipotensão( 80x50mmHg). Na
palpação do abdome havia sinais difusos de irritação peritoneal e
massa localizada na fossa ilíaca direita.”
(Artigo 1) É vedado ao médico causar dano ao paciente,
por ação ou omissão, caracterizável como imperícia,
imprudência ou negligência.
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro clínico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituído ao
fim do seu turno de trabalho.
Abdome Agudo
MaylleChaves Condução Clínica do Caso
“Encaminhada ao centro cirúrgico evolui com parada
cardiorrespiratória não responsiva às manobras de reanimação.
O médico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma:
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave. A família decide
processar o hospital e pede cópia do prontuário médico. ”
Código Civil Brasileiro – Artigo186
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Abdome Agudo
BRUNETTI, Adriano; SCARPELINI, Sandro. Abdômen Agudo. Medicina, Ribeirão
Preto, Simpósio: CIRURGIA DE URGÊNCIA E TRAUMA. 2007; 40 (3): 348-67,
jul./set. Disponível em:
<httpwww.fmrp.usp.brrevista2007vol40n37_abdomen_agudo.pdf> Acesso em 7 de
ago. de 2010
ESTUDMED.COM® 2001. Síndromes Abdominais Agudas. Disponível em:
<http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/sindromes_abdominais_agudas_1.htm>.
Acesso em: 8 ago. 2010.
MENEGHELLI, Ulysses G.. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DO ABDÔMEN
AGUDO. Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS. 2003; 36: 283-
293, abr./dez, jul./set. Disponível em:
<http://www.reanimacao.com.br/biblioteca/a_20090803_02.pdf>. Acesso em: 18
ago. 2010.
FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM. Disponível em:
<http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArticle/419>.
Acesso em: 25 ago. 2010.
Referências
Abdome Agudo
FLOCH, Martin H. (et al.). Gastroenterologia de Netter. Tradução Alexandre
Werneck, Paulo Césas Ramos Porto Mendes. Artmed, 2007. Porto Alegre.
FRANÇA, Genival Veloso de. Comentários ao Código de Ética Médica 4ª ed. /
Rio de Janeiro – RJ: Editora Guanabara Koogan, 2002.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/index.asp>. Acesso em: 25 ago.
2010.
JORNAL MEDICINA. Recomendado não liberar prontuário de falecido.
Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/JORNAL/Jornais2010/marco/pag7>. Acesso em:
22 ago. 2010
CRMSC. Manual de Orientação Ético e Disciplinar: O prontuário médico.
Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/regional/crmsc/manual/parte3b.htm>. Acesso em:
22 ago. 2010.
AGUIAR FARINA. Prontuário Médico. Disponível em:
<http://www.advsaude.com.br/noticias.php?local=1&nid=726>. Acesso em: 22 ago.
2010.
Referências
Abdome Agudo
<http://discovermagazine.com/2008/jan/function-of-appendix-explained> (Evolution Of
The Human Appendix: A Biological 'Remnant' No More Evolução do apêndice
humano: um biológico 'Remnant "No More )
<http://www.innominatesociety.com/Articles/History%20of%20Appendicitis.htm>
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment. By
Arthur C. McCarty, M.D.
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
http://super.abril.com.br/saude/serve-apendice-447828.shtml
Artigo: Apendicite Aguda, Roberto G. de Freitas, Marcos B. Pitombo,Maria Cristina
A. Maya, Paulo Roberto F. Leal. Junho 2009.
<http://www.lampada.uerj.br/revistahupe/images/revista/Ano8_JanJun2009/artigo
_3.pdf>
www.answersingenesis.org/tj/v3/i1/appendix.asp
Referências
Abdome Agudo
Referências
Abdome Agudo
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NETTER, Frank H. Atlas de Anatomía Humana, 2A edición. Editora Masson,
S.A. Canada, 1999.
SOUBA (et.al), ACS SURGERY: Principles e Practice, 6th edition, 2007.
SABISTON, Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical
Practice, 17th edition, Ed. Elsevier Saunders, 2004.
REFERÊNCIA DO RAIOS -X
Disponível em: <http://www.medstudents.com.br/cirur/cirur6/cirur6.htm>
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker, Jonas Edison. Aula de Anatomia. Disponível em:
<http://www.auladeanatomia.com/generalidades/quadrantes.htm> Acesso
em 26 de agosto de 2010.

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Abdome Agudo: Causas e Classificação

  • 1. UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 2010.2
  • 2. Ana Paula dos Reis Maia Ana Paula Peres Martins Arabella Barros de Melo Kamilla Nayara da Silva Miranda Larissa Alves Bezerra Borges Lise Anne Guimarães Moreira Maylee Beatriz Rego Chaves Morgana Gurgel de O. Cerqueira Wylia Gurgel de Medeiros UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 2010.2 Abdome Agudo
  • 3. “Paciente de 27 anos, feminina, relata que há 2 dias começou com falta de apetite associada á dor abdominal, tipo aperto, localizada na região do epigástrio. Teve com 24 horas dos sintomas, vômitos, o que a fizeram procurar o P.S.. Na avaliação inicial apresentava TC 37.9c, pulso: 100bpm, TA: 100x60mmHg, hipocorada(+/+4), postura antálgica devido á dor abdominal. Anictérica. ausculta cárdio-pulmonar normais. Abdome encontrava-se sensível à palpação, tenso, com dor mais intensa na fossa ilíaca direita( ponto de Mc Burney) e descompressão brusca positiva. Sentia também dor ao palpar o flanco esquerdo referida na fossa ilíaca direita. Os ruídos hidroaéreos eram diminuídos. Toque retal e vaginal sem anormalidades. Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia Abdome Agudo
  • 4. “Diante da suspeita de abdome agudo, o médico atendente decide por solicitar exames complementares e avaliação do cirurgião de sobreaviso. exames: hb: 12 g/dl ht: 34% Leucograma: 12800/mm3 80% segmentados, 0 eosinófilos, 4 bastões EAS: piúria ( 6/campo) bHCG negativo USG de abdome: difícil visualização por excesso de gases; Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia Abdome Agudo
  • 5. “Ciente da suspeita clínica, o plantonista questiona com o cirurgião, por telefone, o diagnóstico e a conduta cirúrgica. Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome. O clínico descreve a conduta orientada no prontuário. Como não havia radiologista no horário (sexta-feira noturno), a paciente aguarda cerca de 48 horas, com medicação analgésica e antieméticos, vindo a ser reavaliada naquele momento com sonolência, taquidispnéia e hipotensão (80x50mmHg). Na palpação do abdome havia sinais difusos de irritação peritoneal e massa localizada na fossa ilíaca direita. Encaminhada ao centro cirúrgico evolui com parada cardiorrespiratória não responsiva às manobras de reanimação. O médico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma: abscesso periapendicular + peritonite difusa grave. A família decide processar o hospital e pede cópia do prontuário médico. Caso ClínicoAnaPauladosReisMaia Abdome Agudo
  • 6. VALORES DO CASO CLÍNICO VALORES DE REFERÊNCIA Hemoglobina: 12g/dl (12 – 16) g/dl Hematócrito: 34% (37 – 48) % Leucograma : 12.800 / mm³ (4 – 10) mil/mm³ 80% segmentados (55 – 65)% segmentados 0 eosinófilos (0,5 – 4)% 4 bastões (0 – 5) bastões EAS: piúria (6/campo) até (6/campo) bHCG: negativo - USG de abdome: difícil visualização par excesso de gases - Retirado do artigo: “Sociedade gaúcha de aperfeiçoamento biomédico e ciências da saúde.” Professor César Luis Reichert Pós-graduação em geriatria (PUCRS) Mestrando em Gerontologia Biomédica (PUCRS) EXAMES
  • 7. “Dor na região abdominal, não traumática, de aparecimento súbito e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas. Geralmente com duração de horas até 4 dias. DefiniçãoAnaPauladosReisMaia Abdome Agudo
  • 8. Abdome agudo: epidemiologia Abdome Agudo http://medmap.uff.br/mapas/abdome_agudo_fundamentos_para_cirurgia/Conceitosbsicos.html 5 a 10% WyliaGurgeldeMedeiros
  • 9. WyliaGurgeldeMedeiros FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM. Disponível em: <http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArticle/419 >. Acesso em: 25 ago. 2010. Abdome Agudo Abdome agudo: epidemiologia
  • 10. “ Abdome agudo: classificação Abdome Agudo ¹ FLOCH, Martin H. (et al.). Gastroenterologia de Netter. Tradução Alexandre Werneck, Paulo Césas Ramos Porto Mendes. Artmed, 2007. Porto Alegre. “Determinar a etiologia de um distúrbio abdominal agudo é um dos problemas diagnósticos mais difíceis: são muitos os processos patológicos.”¹  Localização anatômica,  Natureza,  progressão da dor WyliaGurgeldeMedeiros
  • 12.  Abdome Agudo Obstrutivo  Abdome Agudo Perfurativo  Abdome Agudo Vascular  Abdome Agudo Hemorrágico  Abdome Agudo Inflamatório WyliaGurgeldeMedeiros Abdome Agudo Abdome agudo: classificação
  • 13. WyliaGurgeldeMedeiros FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM. Disponível em: <http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArtic le/419>. Acesso em: 25 ago. 2010. Abdome Agudo Abdome agudo: classificação
  • 14. WyliaGurgeldeMedeiros 1 - Sinais e sintomas:  Distensão abdominal  Parada da eliminação de gases e fezes  Náuseas e vômitos  Ausência de febre  Ruídos hidroaéreos intensos  DOR abdominal contínua em cólica 2 - Causas: Obstrução pilórica,hérnia estrangulada, bridas, áscaris, corpos estranhos, cálculo biliar, volvo, intussuscepção. Abdome Agudo Obstrutivo Abdome Agudo
  • 15. WyliaGurgeldeMedeiros 1 - Sinais e sintomas:  Pneumoperitónio  Sinais de irritação peritoneal  Atitude imovel  DOR lancinante intensa, em "facada” 2 - Causas: Úlcera péptica, câncer gastrointestinal, febre tifóide, amebíase, divertículos de cólons, perfuração do apêndice, perfuração da vesícula biliar. Abdome Agudo Perfurativo Abdome Agudo
  • 16. WyliaGurgeldeMedeiros 1 - Sinais e sintomas:  Eliminação de líquido necrótico  DOR abdominal súbita e intensa  História de arteriopatias, IAM, AVC 2 - Causas: Trombose da artéria mesentérica, torção do grande omento, torção do pedículo de cisto ovariano, infarto esplênico. Abdome Agudo Vascular Abdome Agudo
  • 17. LiseAnneG.Moreira Abdome Agudo Abdome Agudo Hemorrágico 1 - Sinais e sintomas:  Descompressão brusca positiva  Irritação peritoneal  Náuseas e vômitos  Hipotensão  Atraso menstrual (gravidez ectópica)
  • 18. Abdome Agudo Hemorrágico “Na palpação do abdome havia sinais difusos de irritação peritoneal e massa localizada na fossa ilíaca direita.” 2 - Possíveis causas:  Gravidez Ectópica  Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal  Cisto ou torção do ovário LiseAnneG.Moreira
  • 19. Gravidez Ectópica Epidemiologia Gravidez Tubária 70,3% a 99,4% Gravidez Ovariana 1% a 3% Gravidez Abdominal Muito rara Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n3/a17v53n3.pdf> Acesso em: 22 de ago. 2010 Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gestantes/gravidez- nas-trompas-4.php> Acesso em : 22 de ago. 2010 LiseAnneG.Moreira Abdome Agudo Hemorrágico
  • 20. Abdome Agudo Hemorrágico Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal Epidemiologia  Mais freqüentes em homens em uma proporção de 4:1  Mais de 50% dos pacientes apresentam hipertensão  Incidência de 30 a 66 casos por 1000 habitantes LiseAnneG.Moreira
  • 21. Abdome Agudo Hemorrágico Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal <http://www.ehealthconnection.com/adam/doc/graphics/image s/es/18072.jpg> LiseAnneG.Moreira
  • 22. Abdome Agudo Inflamatório 1- Sinais e Sintomas:  Dor abdominal repentina  Rigidez muscular  Náuseas e vômitos  Sensibilidade aumentada à dor ou palpação LiseAnneG.Moreira
  • 23. Abdome Agudo Inflamatório “...dor abdominal, tipo aperto, localizada na região do epigástrio.” “Abdome encontrava-se sensível à palpação, tenso, com dor mais intensa na fossa ilíaca direita...” 2 - Possíveis Causas: Pancreatite Aguda Colecistite Aguda Diverticulite Apendicite LiseAnneG.Moreira
  • 24. Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira Pancreatite Aguda Epidemiologia  Cálculos biliares e o alcoolismo são responsáveis por quase 80 % dos internamentos hospitalares por pancreatite aguda  Pancreatite de origem alcoólica é seis vezes mais freqüente nos homens
  • 26. Colecistite Aguda Epidemiologia  10% dos homens e 15% das mulheres com idades > a 55 anos, apresentam cálculos biliares.  São diagnosticados anualmente 1 milhão de novos casos.  Mais de 500.000 cirurgias são realizadas anualmente. Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
  • 27. Diverticulite Epidemiologia  Ocorre com freqüência semelhante em homens e mulheres, aumentando com a idade.  Um terço das pessoas com mais de 50 anos e 2/3 daquelas com mais de 80 anos tem divertículos no cólon Abdome Agudo InflamatórioLiseAnneG.Moreira
  • 28. LiseAnneG.Moreira Abdome Agudo Inflamatório Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_XFynFBqCznA/SZCabHxm8NI/AAA AAAAAIXs/3KuBIbvTsVM/s400/diverticulite.jpg Acesso em: 24 de ago. 2010 Disponível em: www.medicinapediatrica.com.br
  • 29. Abdome Agudo - CausasLiseAnneG.Moreira
  • 30. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda  Apêndice vermiforme: é um órgão, de estrutura tubular, alongada, de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento;  Origem na parede póstero – medial do ceco; NETTER 1. Anatomia
  • 31. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda  Mesoapêndice - confere mobilidade; É o local onde encontramos a artéria e veia apendiculares, ramos dos vasos ileocecocólicos. NETTER
  • 32. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda  Anterior: pélvico ou pré- ileal;  Posterior: retrocecal ascendente e ou suberoso, ou ainda retroileal;  Variações na localização da dor ocorrem na dependência da posição anatômica da ponta do apêndice; • Localizações do apêndice: SABISTON
  • 33. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda 2. Fisiopatologia  A patogênese se correlaciona, primariamente, com a obstrução do lúmen apendicular;  Causas mais comuns:  - Hiperplasia dos folículos linfóides de origem infecciosa (60% dos casos);  - Obstrução mecânica a exemplo dos fecalitos (35% dos casos), ascaris, bário e outros corpos estranhos e tumores(carcinóide, o mais comum); http://www.medstudents.com.br/cirur/cirur6/cirur6.htm
  • 34. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda Evolução da Doença:  Obstrução do lúmen apendicular (proliferação bacteriana);  Aumento da pressão intraluminal e a distensão do apêndice (comprometendo não só o retorno venoso, mas também o suprimento arterial);  Isquemia, podendo evoluir para necrose e perfuração;  A perfuração do apêndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular), ou ainda, nos casos mais graves, peritonite generalizada;
  • 35. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda 3- Quadro Clínico  Inicia- se com um quadro de anorexia;  Dor abdominal (periapendicular);  Inapetência;  Náuseas e vômitos;  Alteração do hábito intestinal (constipação ou diarréia);  Febre baixa(inicial);  Dor localizada: Ponto de Mc Burney;(Fossa ilíaca direita- devido a inervação do peritôneo parietal); ACSSUGERY SCHWART’S
  • 36. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda Alguns sinais importantes para detectar apendicite:  Sinal de Blumberg : descompressão dolorosa da parede abdominal indicando irritação peritoneal;  Sinal de Rovsing: dor na fossa ilíaca direita quando se comprime a fossa ilíaca esquerda;
  • 37. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda 4- Epidemiologia  A apendicite é uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgência;  Apresenta um predomínio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade, entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira décadas de vida;  Nos EUA chegam a 250.000 casos ano; ACS SURGERY
  • 38. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda 5- Diagnóstico  É predominantemente baseado na história e no exame físico e com auxílio de exames complementares;  Para a Apendicite Aguda , a história somada ao exame tem uma acurácia de cerca de 95% no diagnóstico;  A Ultra- sonografia (US) tem limitações se houver grande distensão abdominal ou se o paciente for obeso;  A Tomografia Computadorizada (TC) é um método que, devido seu alto custo, não é justificado em todos os pacientes;
  • 39. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins  Nos casos iniciais, o tratamento consiste na intervenção cirúrgica e ressecção do apêndice, não necessitando de tratamento adjuvante, respeitando –se o tempo necessário para realização de exames (hemograma, urina) mínimos para uma cirurgia segura;  Nos casos avançados, com necrose do apêndice, peritonites, perfuração e abscessos, é necessário o tratamento com antibióticos após a ressecção do apêndice; Apendicite Aguda 6- Tratamento
  • 40. Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda  Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisão transversa no quadrante inferior direito (Davis- Rockey) ou oblíqua(Mc Arthur – Mc Burney);  Cirurgia videolaparoscópica; ACS SURGERY ACS SURGERY
  • 41. “ Abdome Agudo AnaPaulaP.Martins Apendicite Aguda Voltando ao Caso Clínico: “Paciente inicia com falta de apetite, associada a dor abdominal, na região do epigástrio, com 24h teve vômitos, dor intensa na fossa ilíaca direita(ponto de Mc Burney) e descompressão brusca positiva (Sinal de Blumberg), sentia dor ao palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing), evoluindo, depois de 48 h, para sinais difusos de irritação peritoneal e massa localizada na fossa ilíaca direita (plastrão). A paciente vai a óbito e o seu laudo confirma: Abscesso periapendicular e peritonite difusa grave”.
  • 42. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1492 Leonardo da Vinci desenha claramente o apêndice http://www.hschamberlain.net/kant/leonardo.jpg Fonte: Artigo ANNALS OF SURGERY, Vol. 197, May 1983, Nº 05 Presidential Address: A History of Appendicitis Abdome Agudo
  • 43. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1521 Berengario da Carpi 1º a estudar o apêndice www.misurata-hospital.com www.cirlap.com.mx/portal/apendima.htm Abdome Agudo
  • 44. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1530 Vido Vidios 1º a nomear o órgão como apêndice Vermiforme Abdome Agudo
  • 45. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1543 Publicou em: “De Humani Corporis Fabrica” ilustrações detalhadas do corpo humano dissecado Andreas Versalius FIG.2.AndreasVesalius"DeHumaniCorporisFabrica" Abdome Agudo
  • 46. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1717 1ª boa descrição de um caso de apendicite aguda. Lorenz Heister Fonte:ArtigoANNALSOFSURGERY,Vol.197,May 1983,Nº05PresidentialAddress: AHistoryofAppendicitis Abdome Agudo
  • 47. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1735 Realizou e descreveu a 1ª Apendicectomia. Claudius Amyand Fonte:ArtigoANNALSOFSURGERY,Vol.197,May 1983,Nº05PresidentialAddress: AHistoryofAppendicitis Abdome Agudo
  • 48. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1767 Descreveu um apêndice gangrenoso. John Hunter Abdome Agudo
  • 49. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1812 Realizou uma autópsia e encontrou material impactado no apêndice, que se tornou inflamado, com obstrução, perfuração, e peritonite. John Parkinson Abdome Agudo
  • 50. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1827 Observou que a infecção abdominal resultava da inflamação do apêndice. Sugeriu a remoção do apêndice inflamado antes de estourar e causar complicações sépticas. François Melier : www.artchive.com/ Abdome Agudo
  • 51. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1886 Reginald Fitz Trocou o termo “tiflite” ou “peritiflite” por apendicite aguda Recomendou seu tratamento cirúrgico precoce. Ulrich Krönlein Em Zurique, publicou um caso de apendicite diagnosticada e tratada com a exérese do apêndice. Fonte: Artigo ANNALS OF SURGERY, Vol. 197, May 1983, Nº 05 Presidential Address: A History of Appendicitis www.vis.usz.ch/PublishingImages/kroenlein_u.gif Abdome Agudo
  • 52. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite 1889 Charles McBurney Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisão oblíqua com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome, praticada em larga escala até os dias atuais. www.slrsurgery.org/images/mcburney.jpg http://info.med.yale.edu/surgery/anatomy/Visibl eHumanLessonPlans/SurfaceProjectionAppend ix%20.jpg Abdome Agudo
  • 53. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite Caso Célebre de Apendicite • Rei Eduardo VII, da Inglaterra, em 1901. • Frederick Treves, drenou um grande abscesso periapendicular http://www.surgical-tutor.org.uk/default- home.htm?surgeons/treves.htm~right Abdome Agudo
  • 54. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite Método cirúrgico 1982 à 1990 • 1ª apendicectomia laparoscópica( realizada por Semm, na Alemanha) • 8 anos depois: método videolaparoscópico www.santalucia.com.br/robotica/robotica.htmwww.nyhq.org/diw/Content.asp?PageID=DIW001981. .. Abdome Agudo
  • 55. ArabellaBarrosdeMelo História do Apêndice e da Apendicite Descoberta a Função do Apendice (2007) Universidade Duke, nos EUA , divulgaram suas pesquisas em 2007 Dr. Marco Aurélio Santo (cirurgião do aparelho digestivo do Hospital das Clínicas, em São Paulo). Figure2:Gastrointestinaltractsofvariousmammals.Foreachspecies,thestomachis shownattop,thesmallintestineatleft,thecaecumandassociatedappendix(if present)inmagenta,andthelargeintestineatbottomright.Scalediffersbetween species.ReproducedwithmodificationsfromKardong2002,p.511.Copyright©2002 McGraw-Hill Abdome Agudo
  • 56. ““O médico decide encaminhar o corpo ao SVO...”. MorganaGurgel Obra do artista plástico Paulo Camargo, criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguão do prédio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP SVO Abdome Agudo
  • 57. MorganaGurgel Tem por finalidade esclarecer causa mortis em casos de óbito por moléstia mal definida ou sem assistência médica. Dessa forma os casos de morte natural sem que haja definição de causa de óbito são encaminhados ao SVO para realização de autópsia. Entre as atividades desenvolvidas pelo Serviço, essa é a que melhor caracteriza a prestação de serviço à comunidade desempenhada pelo SVO. Serviço de Verificação de Óbitos - SVO Abdome Agudo
  • 58. MorganaGurgel Serviço de Verificação de Óbitos - SVO Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia:  Morte violenta;  Morte suspeita;  Morte natural de indivíduo não identificado. Abdome Agudo
  • 59. MorganaGurgel Serviço de Verificação de Óbitos - SVO Os corpos são encaminhados para:  SVO: mortes naturais;- quando o médico não dá o atestado de óbito por desconhecer a causa.  IML: todas as mortes violentas;- todas as mortes acidentais;- todas as mortes por afogamento e estrangulamento;- todas as mortes produzidas por armas de fogo, objetos cortantes, queimaduras, eletricidade;- todos os homicídios e suicídios;- todas as mortes de suspeitas de envenenamento Abdome Agudo
  • 61. O prontuário médico é um conjunto de documentos padronizados,ordenados e concisos,destinados ao registro de todas as informações referentes aos cuidados profissionais prestados ao paciente. Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda Abdome Agudo
  • 62. Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda  ITENS OBRIGATÓRIOS:  Identificação do paciente;  Anamnese;  Exame físico;  Hipóteses diagnósticas;  Diagnóstico definitivo;  Tratamento efetuado. Abdome Agudo
  • 63. “ Prontuário MédicoKamillaNayaraS.Miranda “ (...) É vedado ao médico: Artigo 69 do Código de Ética Médica: Deixar de elaborar prontuário médico para cada paciente. Artigo 70 do Código de Ética Médica: Negar ao paciente acesso a seu prontuário médico,ficha clínica ou similar,bem como deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão,salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros.”  Abdome Agudo
  • 64. KamillaNayaraS.Miranda O prontuário médico de paciente falecido não deve ser liberado diretamente aos parentes. O parecer do CFM nº6/10 reafirma que o direito do sigilo, garantido por lei ao paciente vivo, tem efeito projetado para além da morte. A liberação do prontuário de paciente falecido só deve ocorrer :  Por decisão judicial;  Por requisição dos Conselhos de Medicina (Federal ou Regional). Prontuário Médico Abdome Agudo
  • 65. LarissaBorges - Aprovado na I Conferência de Ética Médica, em novembro de 1987; - Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina, em janeiro de 1988. - Revisto e aprovado na IV Conferência Nacional de Ética Médica, realizada em São Paulo, em 29 de agosto de 2009; - Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina, em 13 de abril de 2010 (Resolução CFM nº. 1.931/2009). Código de Ética Médica Abdome Agudo
  • 66. LarissaBorges Código de Ética Médica -Reafirma a vocação humanista da medicina; - O paciente não é visto como um doente e sim na sua condição de ser humano; - Exaltação ao humanismo participativo. (“o alvo de toda atenção do médico é a saúde do ser humano..” – II Princípio) - Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos Abdome Agudo
  • 67. LarissaBorges Código de Ética Médica Princípios fundamentais - Inciso II “Princípio da atenção à saúde” - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Abdome Agudo
  • 68. MaylleChaves Condução Clínica do Caso “Diante da suspeita de abdome agudo, o médico atendente decide por solicitar exames complementares e avaliação do cirurgião de sobreaviso.” (Princípio Fundamental II ) O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. (Artigo 32 ) É vedado ao médico deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente. Abdome Agudo
  • 69. MaylleChaves Condução Clínica do Caso “Ciente da suspeita clínica, o plantonista questiona com o cirurgião, por telefone, o diagnóstico e a conduta cirúrgica. Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome.” (Artigo 37) É vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento. Parágrafo único. O atendimento médico a distância, nos moldes da tele medicina ou de outro método, dar-se-á sob regulamentação do Conselho Federal de Medicina. Abdome Agudo
  • 70. MaylleChaves Condução Clínica do Caso (Artigo 58) É vedado ao médico o exercício mercantilista da Medicina. (Artigo 59) É vedado ao médico oferecer ou aceitar remuneração ou vantagens por paciente encaminhado ou recebido, bem como por atendimentos não prestados. Abdome Agudo
  • 71. MaylleChaves Condução Clínica do Caso Abdome Agudo
  • 72. MaylleChaves Condução Clínica do Caso “O clínico descreve a conduta orientada no prontuário.” (Artigo 87) É vedado ao médico deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente. 1º O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. Abdome Agudo
  • 73. MaylleChaves Condução Clínica do Caso “Como não havia radiologista no horário ( sexta-feira noturno), a paciente aguarda cerca de 48 horas, com medicação analgésica e antieméticos, vindo a ser reavaliada naquele momento com sonolência, taquidispnéia e hipotensão( 80x50mmHg). Na palpação do abdome havia sinais difusos de irritação peritoneal e massa localizada na fossa ilíaca direita.” (Artigo 1) É vedado ao médico causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. (Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituído ao fim do seu turno de trabalho. Abdome Agudo
  • 74. MaylleChaves Condução Clínica do Caso “Encaminhada ao centro cirúrgico evolui com parada cardiorrespiratória não responsiva às manobras de reanimação. O médico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma: abscesso periapendicular + peritonite difusa grave. A família decide processar o hospital e pede cópia do prontuário médico. ” Código Civil Brasileiro – Artigo186 “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Abdome Agudo
  • 75. BRUNETTI, Adriano; SCARPELINI, Sandro. Abdômen Agudo. Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: CIRURGIA DE URGÊNCIA E TRAUMA. 2007; 40 (3): 348-67, jul./set. Disponível em: <httpwww.fmrp.usp.brrevista2007vol40n37_abdomen_agudo.pdf> Acesso em 7 de ago. de 2010 ESTUDMED.COM® 2001. Síndromes Abdominais Agudas. Disponível em: <http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/sindromes_abdominais_agudas_1.htm>. Acesso em: 8 ago. 2010. MENEGHELLI, Ulysses G.. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DO ABDÔMEN AGUDO. Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS. 2003; 36: 283- 293, abr./dez, jul./set. Disponível em: <http://www.reanimacao.com.br/biblioteca/a_20090803_02.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2010. FARIA, Ana Lucia De et al. (Org.). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM. Disponível em: <http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/viewArticle/419>. Acesso em: 25 ago. 2010. Referências Abdome Agudo
  • 76. FLOCH, Martin H. (et al.). Gastroenterologia de Netter. Tradução Alexandre Werneck, Paulo Césas Ramos Porto Mendes. Artmed, 2007. Porto Alegre. FRANÇA, Genival Veloso de. Comentários ao Código de Ética Médica 4ª ed. / Rio de Janeiro – RJ: Editora Guanabara Koogan, 2002. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/index.asp>. Acesso em: 25 ago. 2010. JORNAL MEDICINA. Recomendado não liberar prontuário de falecido. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/JORNAL/Jornais2010/marco/pag7>. Acesso em: 22 ago. 2010 CRMSC. Manual de Orientação Ético e Disciplinar: O prontuário médico. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/regional/crmsc/manual/parte3b.htm>. Acesso em: 22 ago. 2010. AGUIAR FARINA. Prontuário Médico. Disponível em: <http://www.advsaude.com.br/noticias.php?local=1&nid=726>. Acesso em: 22 ago. 2010. Referências Abdome Agudo
  • 77. <http://discovermagazine.com/2008/jan/function-of-appendix-explained> (Evolution Of The Human Appendix: A Biological 'Remnant' No More Evolução do apêndice humano: um biológico 'Remnant "No More ) <http://www.innominatesociety.com/Articles/History%20of%20Appendicitis.htm> (History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment. By Arthur C. McCarty, M.D. Professor of Medicine University of Louisville 1927 Presented to the Innominate Society) http://super.abril.com.br/saude/serve-apendice-447828.shtml Artigo: Apendicite Aguda, Roberto G. de Freitas, Marcos B. Pitombo,Maria Cristina A. Maya, Paulo Roberto F. Leal. Junho 2009. <http://www.lampada.uerj.br/revistahupe/images/revista/Ano8_JanJun2009/artigo _3.pdf> www.answersingenesis.org/tj/v3/i1/appendix.asp Referências Abdome Agudo
  • 78. Referências Abdome Agudo BRUNICARDI, F. Charles (et.al) Schwartz’s Principles of SURGERY, 8ª edition, 2004. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomía Humana, 2A edición. Editora Masson, S.A. Canada, 1999. SOUBA (et.al), ACS SURGERY: Principles e Practice, 6th edition, 2007. SABISTON, Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical Practice, 17th edition, Ed. Elsevier Saunders, 2004. REFERÊNCIA DO RAIOS -X Disponível em: <http://www.medstudents.com.br/cirur/cirur6/cirur6.htm> Acesso em 20 de agosto de 2010 Wecker, Jonas Edison. Aula de Anatomia. Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/generalidades/quadrantes.htm> Acesso em 26 de agosto de 2010.