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Produção de Suportes Midiáticos para a Educação
Sistemas de Ensino e
Material Estruturado
CCA0296 - Prof. Richard Romancini
Sistemas de Ensino: características
Fonte: Britto (2011)
• “Sistemas” são mais amplos que os
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• Vários deles surgem a partir dos “cursinhos”
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grupos editoriais, alguns destes com atuação
em outros setores da comunicação (o que
parece favorecer o trabalho com as NTICs).
• Expansão recente para o setor público: um
quinto dos municípios do Estado de São
Paulo adota esse tipo de material.
Mercado dos sistemas de ensino
• Apresenta uma disputa relativamente
acirrada entre empresas que já ocuparam
todos os espaços na educação privada
(estagnada há alguns anos).
• Por vezes ocorre uma sinergia, dentro dos
grupos, entre edição de livro
didático/instituições educativas
próprias/sistemas de ensino.
• Conforme Mello (2012), os sistemas
envolveriam cerca de sete mil escolas e
1,7 milhão de estudantes.
Fonte: tabela e gráfico -
Becskeházy e Lozano (2010)
Edição de livros vendidos para o PNLD e
produção de sistemas de ensino
Evolução do uso de sistemas estruturados
nos municípios de São Paulo (1999-2010)
Expansão dos sistemas de ensino para a
educação pública
• Fortalecimento da cultura da avaliação:
grande visibilidade aos resultados alcançados
em exames padronizados, preocupação que
muitos SE afirmam atender.
• Municipalização da educação: algumas
cidades não possuem condições técnicas e
políticas para administrar o setor, e
transferem essa responsabilidade para os SE,
que organizam a oferta pedagógica e
curricular de certos municípios.
Fonte: Britto (2011) ,
imagem - OESP
• Oportunidade de negócio: esgotamento dos espaços no sistema privado
leva os empresários a voltar-se às redes públicas.
Crítica aos SE: dimensão econômica e política
Fontes: Britto (2011), Adrião et al. (2009)
• O custo das apostilas é maior que o dos livros do PNLD (cerca
de 3 a 4 vezes, o custo por aluno).
• Até 2007, a contratação era feita sem processo licitatório –
falta de controle social.
• O material apostilado é pago pelo estado ou município,
geralmente por meio de recursos do FUNDEB, que poderiam
ter outros usos (duplo pagamento).
• Submissão do direito à qualidade do ensino à lógica do lucro.
• Os SE corresponderiam não a uma parceria entre o setor
público e o privado, mas sim a uma privatização da educação.
Crítica aos SE: dimensão pedagógica
Fontes: Britto (2011), Adrião et al. (2009)
• Apostilas não passam por nenhum tipo de avaliação oficial.
• Em parte dos materiais, identificam-se abordagens
pedagógicas descontextualizadas e esquemáticas.
• Padronização/homogeneização de conteúdos e currículos
escolares como parâmetro de qualidade.
• Perda de autonomia das escolas e dos docentes, que não
são consultados sobre o material e ficam presos a roteiros
de aula e curriculares rígidos, transformando-se em meros
aplicadores do material didático.
Defesa dos SE: processo e resultados do uso
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• O material é efetivamente consumido pelo aluno (anotado,
utilizado para exercícios, etc.), em prol da aprendizagem.
• Os SE favorecem o planejamento de aulas dos professores (uso do
tempo, progressão dos conteúdos, etc.), e podem inclusive
colaborar em sua formação.
• Potencialmente pode prever o trabalho com temas transversais.
• Há maior controle, pelos pais/alunos e direção/equipe escolar, do
trabalho docente.
• Pesquisa quantitativa, a partir de resultados escolares, mostrou
que os alunos que estudam em escolas que utilizam SE têm
resultados melhores (embora tenha significância estatística, o
resultado não é tão maior assim).
Defesa dos SE: contraposição às críticas
Fonte: Becskeházy e Louzano (2010)
• Questão da autonomia docente deve ser pensada no contexto atual, em
que grande parte dos professores têm fragilidades formativas.
• Por isso, a uniformização do ensino promovida pelo material
estruturado pode aumentar o nível da educação. A autonomia não deve
se opor ao aprendizado.
• “Padronizar é aumentar a equidade [...] [SE] ajudam a garantir uma
qualidade mínima de aula para todos os alunos. O bom professor pode ir
além do material.”
• É exagero falar em privatização: as mesmas empresas que produzem os
LD do PNLD fazem os SE. Se o produto tem qualidade, tanto faz se é
privado ou público.
• Mudanças estruturais (necessárias) levam tempo; alterações nas
“tecnologias de ensino” são alternativas, de curto prazo, válidas para
aperfeiçoar a educação.
Debates
https://www.youtube.com/watch?v=fG2PGvsZcSA
Programa Educação Brasileira 46 (2011)
A professora Lisete Arelaro (FE/USP) fala
sobre pesquisa enfocando os SE. Ela critica as
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nas redes públicas (alterações em planos de
carreira, nomeações dos diretores, bônus por
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SE e a responsabilização dos professores.
http://www.youtube.com/watch?v=cQLSgKpDxdc
Programa Educação Brasileira 121 (2013)
Célia Cristina de Figueiredo Cassiano,
pesquisadora da PUC/SP, e Juliano Costa,
gerente pedagógico do sistema COC de ensino,
debatem os SE. Costa fala sobre a evolução nos
SE, que são criticados por Cassiano, por eles
terem conteúdo enciclopédico, “engessado”,
estruturado.
Usos dos SE nas escolas - 1
• Investigações sobre o uso do LD ou do material apostilado não
são comuns. Uma exceção é a pesquisa de Adrião et al. (2013),
com professores de Educação Infantil paulistas da rede
municipal, de escolas que adotam SE. Os resultados do trabalho
apontam que:
• 69% dos professores declararam que optariam por continuar
trabalhando com material apostilado se lhes fosse dado o direito de
escolha.
• Porém, o material é utilizado de maneira restrita: apenas 30% dos
docentes usam as apostilas diariamente num intervalo que oscila
entre uma e duas horas.
• A maioria (91%) afirmou que o material precisava ser
complementado, principalmente em relação às crianças com
desempenho diferente da média da classe.
Usos dos SE nas escolas - 2
• 59% dos professores informam que os materiais são bons e
26% consideram que eles são regulares.
• 43% dos respondentes informam localizar erros no material
apostilado.
• Em termos da formação oferecida para o uso do material: ela
ocorre, na maioria das vezes, semestralmente (23%), os
encontros são conjuntamente para todos os professores da
rede (58%) e são à distância, por meio de videoconferência
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• Nesse sentido, critica-se a padronização e a qualidade dos
formatos da formação para os docentes.
Fonte: Adrião et al. (2011)
Sistemas de Ensino: questões
• A médio e longo prazos afetarão o
mercado de LD?
• Como a sociedade pode exercer maior
controle social e político na adoção e
uso desses sistemas?
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• Componente empresarial, administrativo, da própria lógica dos SE não
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• O que dizer sobre as iniciativas públicas que emulam a lógica dos SE
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Referências
Adrião, Theresa; Damaso, Alexandra; Galzerano, Luciana. (2013) Síntese de pesquisa
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apostilado privado em classes de Educação Infantil. XXVI Simpósio Brasileiro de
Política e Administração da Educação, Recife, 27 a 30 de maio. Disponível em link.
Adrião, Theresa; Garcia, Teise; Borgui, Raquel; Arelaro, Lisete. (2009) Uma modalidade
peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de “sistemas de ensino”
por municípios paulistas. Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n. 108, p. 799-818, out.
Disponível em link.
Becskeházy, Ilona; Louzano, Paula. (2010) Sala de aula estruturada: o impacto do uso de
sistemas de ensino nos resultados da Prova Brasil – um estudo quantitativo no
estado de São Paulo. Fundação Lemann. Apresentação em PowerPoint. Disponivel
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Britto, Tatiana Feitosa de. (2011) O Livro Didático, o Mercado Editorial e os Sistemas de
Ensino Apostilados. Textos para Discussão 92. Brasília: Centros de Estudos da
Consultoria do Senado. Disponível em link.
Mello, Gustavo. (2012) Desafios para o setor editorial brasileiro de livros na era
digital. BNDES Setorial 36, p. 429- 473. Disponível em link.

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Produção de Suportes Midiáticos para a Educação

  • 1. Produção de Suportes Midiáticos para a Educação Sistemas de Ensino e Material Estruturado CCA0296 - Prof. Richard Romancini
  • 2. Sistemas de Ensino: características Fonte: Britto (2011) • “Sistemas” são mais amplos que os “materiais apostilados”, envolvendo também serviços de suporte pedagógico e de gestão. • Vários deles surgem a partir dos “cursinhos” e também em associação com grandes grupos editoriais, alguns destes com atuação em outros setores da comunicação (o que parece favorecer o trabalho com as NTICs). • Expansão recente para o setor público: um quinto dos municípios do Estado de São Paulo adota esse tipo de material.
  • 3. Mercado dos sistemas de ensino • Apresenta uma disputa relativamente acirrada entre empresas que já ocuparam todos os espaços na educação privada (estagnada há alguns anos). • Por vezes ocorre uma sinergia, dentro dos grupos, entre edição de livro didático/instituições educativas próprias/sistemas de ensino. • Conforme Mello (2012), os sistemas envolveriam cerca de sete mil escolas e 1,7 milhão de estudantes. Fonte: tabela e gráfico - Becskeházy e Lozano (2010) Edição de livros vendidos para o PNLD e produção de sistemas de ensino Evolução do uso de sistemas estruturados nos municípios de São Paulo (1999-2010)
  • 4. Expansão dos sistemas de ensino para a educação pública • Fortalecimento da cultura da avaliação: grande visibilidade aos resultados alcançados em exames padronizados, preocupação que muitos SE afirmam atender. • Municipalização da educação: algumas cidades não possuem condições técnicas e políticas para administrar o setor, e transferem essa responsabilidade para os SE, que organizam a oferta pedagógica e curricular de certos municípios. Fonte: Britto (2011) , imagem - OESP • Oportunidade de negócio: esgotamento dos espaços no sistema privado leva os empresários a voltar-se às redes públicas.
  • 5. Crítica aos SE: dimensão econômica e política Fontes: Britto (2011), Adrião et al. (2009) • O custo das apostilas é maior que o dos livros do PNLD (cerca de 3 a 4 vezes, o custo por aluno). • Até 2007, a contratação era feita sem processo licitatório – falta de controle social. • O material apostilado é pago pelo estado ou município, geralmente por meio de recursos do FUNDEB, que poderiam ter outros usos (duplo pagamento). • Submissão do direito à qualidade do ensino à lógica do lucro. • Os SE corresponderiam não a uma parceria entre o setor público e o privado, mas sim a uma privatização da educação.
  • 6. Crítica aos SE: dimensão pedagógica Fontes: Britto (2011), Adrião et al. (2009) • Apostilas não passam por nenhum tipo de avaliação oficial. • Em parte dos materiais, identificam-se abordagens pedagógicas descontextualizadas e esquemáticas. • Padronização/homogeneização de conteúdos e currículos escolares como parâmetro de qualidade. • Perda de autonomia das escolas e dos docentes, que não são consultados sobre o material e ficam presos a roteiros de aula e curriculares rígidos, transformando-se em meros aplicadores do material didático.
  • 7. Defesa dos SE: processo e resultados do uso Fonte: Becskeházy e Louzano (2010) • O material é efetivamente consumido pelo aluno (anotado, utilizado para exercícios, etc.), em prol da aprendizagem. • Os SE favorecem o planejamento de aulas dos professores (uso do tempo, progressão dos conteúdos, etc.), e podem inclusive colaborar em sua formação. • Potencialmente pode prever o trabalho com temas transversais. • Há maior controle, pelos pais/alunos e direção/equipe escolar, do trabalho docente. • Pesquisa quantitativa, a partir de resultados escolares, mostrou que os alunos que estudam em escolas que utilizam SE têm resultados melhores (embora tenha significância estatística, o resultado não é tão maior assim).
  • 8. Defesa dos SE: contraposição às críticas Fonte: Becskeházy e Louzano (2010) • Questão da autonomia docente deve ser pensada no contexto atual, em que grande parte dos professores têm fragilidades formativas. • Por isso, a uniformização do ensino promovida pelo material estruturado pode aumentar o nível da educação. A autonomia não deve se opor ao aprendizado. • “Padronizar é aumentar a equidade [...] [SE] ajudam a garantir uma qualidade mínima de aula para todos os alunos. O bom professor pode ir além do material.” • É exagero falar em privatização: as mesmas empresas que produzem os LD do PNLD fazem os SE. Se o produto tem qualidade, tanto faz se é privado ou público. • Mudanças estruturais (necessárias) levam tempo; alterações nas “tecnologias de ensino” são alternativas, de curto prazo, válidas para aperfeiçoar a educação.
  • 9. Debates https://www.youtube.com/watch?v=fG2PGvsZcSA Programa Educação Brasileira 46 (2011) A professora Lisete Arelaro (FE/USP) fala sobre pesquisa enfocando os SE. Ela critica as interferências que alguns dos SE promovem nas redes públicas (alterações em planos de carreira, nomeações dos diretores, bônus por desempenho, etc.), indo além do simples uso do material apostilado. Crítica também a falta de diversidade pedagógica promovida pelos SE e a responsabilização dos professores. http://www.youtube.com/watch?v=cQLSgKpDxdc Programa Educação Brasileira 121 (2013) Célia Cristina de Figueiredo Cassiano, pesquisadora da PUC/SP, e Juliano Costa, gerente pedagógico do sistema COC de ensino, debatem os SE. Costa fala sobre a evolução nos SE, que são criticados por Cassiano, por eles terem conteúdo enciclopédico, “engessado”, estruturado.
  • 10. Usos dos SE nas escolas - 1 • Investigações sobre o uso do LD ou do material apostilado não são comuns. Uma exceção é a pesquisa de Adrião et al. (2013), com professores de Educação Infantil paulistas da rede municipal, de escolas que adotam SE. Os resultados do trabalho apontam que: • 69% dos professores declararam que optariam por continuar trabalhando com material apostilado se lhes fosse dado o direito de escolha. • Porém, o material é utilizado de maneira restrita: apenas 30% dos docentes usam as apostilas diariamente num intervalo que oscila entre uma e duas horas. • A maioria (91%) afirmou que o material precisava ser complementado, principalmente em relação às crianças com desempenho diferente da média da classe.
  • 11. Usos dos SE nas escolas - 2 • 59% dos professores informam que os materiais são bons e 26% consideram que eles são regulares. • 43% dos respondentes informam localizar erros no material apostilado. • Em termos da formação oferecida para o uso do material: ela ocorre, na maioria das vezes, semestralmente (23%), os encontros são conjuntamente para todos os professores da rede (58%) e são à distância, por meio de videoconferência (16%). • Nesse sentido, critica-se a padronização e a qualidade dos formatos da formação para os docentes. Fonte: Adrião et al. (2011)
  • 12. Sistemas de Ensino: questões • A médio e longo prazos afetarão o mercado de LD? • Como a sociedade pode exercer maior controle social e político na adoção e uso desses sistemas? Fontes: imagem – Portal SEE-SP • Componente empresarial, administrativo, da própria lógica dos SE não se opõe a metas educativas (menos focadas em conteúdos) mais importantes (criticidade, atitudes, etc.)? • O que dizer sobre as iniciativas públicas que emulam a lógica dos SE (p.ex., o programa São Paulo Faz Escola, criado em 2007)? • Existem possibilidades de trabalho educomunicativo na produção ou a partir do uso de sistemas de ensino/material apostilado?
  • 13. Referências Adrião, Theresa; Damaso, Alexandra; Galzerano, Luciana. (2013) Síntese de pesquisa com professores de escolas municipais de Educação Infantil sobre o uso do material apostilado privado em classes de Educação Infantil. XXVI Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação, Recife, 27 a 30 de maio. Disponível em link. Adrião, Theresa; Garcia, Teise; Borgui, Raquel; Arelaro, Lisete. (2009) Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de “sistemas de ensino” por municípios paulistas. Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n. 108, p. 799-818, out. Disponível em link. Becskeházy, Ilona; Louzano, Paula. (2010) Sala de aula estruturada: o impacto do uso de sistemas de ensino nos resultados da Prova Brasil – um estudo quantitativo no estado de São Paulo. Fundação Lemann. Apresentação em PowerPoint. Disponivel em link. Britto, Tatiana Feitosa de. (2011) O Livro Didático, o Mercado Editorial e os Sistemas de Ensino Apostilados. Textos para Discussão 92. Brasília: Centros de Estudos da Consultoria do Senado. Disponível em link. Mello, Gustavo. (2012) Desafios para o setor editorial brasileiro de livros na era digital. BNDES Setorial 36, p. 429- 473. Disponível em link.