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Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente

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Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente

Renato Dagnino é professor titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em São Paulo, Brasil.

Este mateiral foi apresentado em palestra realizada no dia 30 de Julho de 2004, durante o 1º Seminário Internacional "Ciência e Tecnologia na América Latina. A Universidade como Promotora do Desenvolvimento Sustentável". Mais sobre o evento em http://www.cori.rei.unicamp.br/news5.htm

Mais sobre Renato Dagnino em http://lattes.cnpq.br/0864711435393000

Renato Dagnino é professor titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em São Paulo, Brasil.

Este mateiral foi apresentado em palestra realizada no dia 30 de Julho de 2004, durante o 1º Seminário Internacional "Ciência e Tecnologia na América Latina. A Universidade como Promotora do Desenvolvimento Sustentável". Mais sobre o evento em http://www.cori.rei.unicamp.br/news5.htm

Mais sobre Renato Dagnino em http://lattes.cnpq.br/0864711435393000

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Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente

  1. 1. Construindo uma universidade sustentável, social e economicamente includente Renato Dagnino Dep. de Política C&T - Unicamp 1º Seminário Internacional - 2004 “ Ciência e Tecnologia na América Latina: A Universidade como Promotora do Desenvolvimento Sustentável”
  2. 2. - que pesquisa (investigação) temos que fazer? - que cidadãos devemos formar”?
  3. 3. “ Como é possível pensar o presente com um pensamento elaborado para problemas de um passado superado ? Se o fazemos, seremos anacrônicos face à época em que vivemos, atuaremos como fósseis e não como seres modernos.” Antonio Gramsci, 1930
  4. 4. vs.
  5. 5. que vai ocorrer com a comunidade universitária? com seu coração vermelho e seu cérebro cinzento…
  6. 6. Que fazemos hoje na (e com) nossa universidade? <ul><li>DOCÊNCIA </li></ul><ul><li>INVESTIGAÇÃO (pesquisa) </li></ul><ul><li>EXTENSÃO </li></ul>
  7. 7. <ul><li>DOCÊNCIA: repetitiva, autoritária, ineficaz, visão neutra e determinista </li></ul><ul><li>INVESTIGAÇÃO: disciplinar, auto-referenciada, mimética, desfocada, cientificista, irrelevante, conservadora </li></ul>
  8. 8. <ul><li>EXTENSÃO : depois de exercer o direito à “liberdade acadêmica” e o dever de buscar a “qualidade”, </li></ul><ul><li>marginalmente, e no tempo que nos sobra... </li></ul><ul><li>“ extendemos” o que fazemos à sociedade para retribuir o que gasta em nos manter... </li></ul>
  9. 9. <ul><li>DOCÊNCIA: repetitiva, autoritária, ineficaz, visão neutra e determinista </li></ul><ul><li>INVESTIGAÇÃO: disciplinar, auto-generada, mimética, desfocada, cientificista, irrelevante, conservadora </li></ul><ul><li>EXTENSÃO : ex-post, “consciência pesada”, paternalista, postura cômoda: verdade e ética </li></ul>
  10. 10. Que teríamos que fazer na universidade? <ul><li>- </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>EXTENSÃO </li></ul><ul><li>INTENÇÃO </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>- </li></ul>1
  11. 11. <ul><li>INTENÇÃO : internalizar a agenda da inclusão social como balizamento da investigação e da docência </li></ul>
  12. 12. Que teríamos que fazer na universidade? <ul><li>- </li></ul><ul><li>INVESTIGAÇÃO </li></ul><ul><li>EXVESTIGAÇÃO </li></ul>2
  13. 13. <ul><li>EXVESTIGAÇÃO : </li></ul><ul><li>com os estudantes e os movimentos sociais, construir conhecimento “hacia fuera” : problem oriented e policy oriented </li></ul>
  14. 14. Que teríamos que fazer na universidade? <ul><li>DOCÊNCIA </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>- </li></ul><ul><li>DECÊNCIA </li></ul>3
  15. 15. <ul><li>DECÊNCIA : </li></ul><ul><li>envolver-nos de verdade com a tarefa de dessacralizar e politizar a ciência e contribuir para uma sociedade decente, nos desfazendo do “cumplo y miento” do dever </li></ul>
  16. 16. <ul><li>DOCÊNCIA </li></ul><ul><li>INVESTIGAÇÃO </li></ul><ul><li>EXTENSÃO </li></ul><ul><li>INTENÇÃO </li></ul><ul><li>EXVESTIGAÇÃO </li></ul><ul><li>DECÊNCIA </li></ul>Revisando os modelos atuais para conceber alternativas...
  17. 17. Modelo da Investigação - extensão
  18. 18. tecido social “ sinal” de relevância qualidade campo de relevância com relevância e qualidade TECIDO DE RELAÇÕES, CAMPO DE RELEVÂNCIA E CRITÉRIO DE QUALIDADE militares empresas sociedade conhecimento comunidade de pesquisa
  19. 19. tecido social conhecimento comunidade de pesquisa “ sinal” de relevância qualidade campo de relevância com relevância e qualidade militares empresas sociedade
  20. 20. o crescimento dos artigos publicados pelo crescimento dos doutores formados por ano É EXPLICADO BRASIL (1980-2000)
  21. 21. EMPRESA inovação universidade conhecimento sociedade benefícios mas…, para chegar à sociedade, o conhecimento tem que passar pela empresa
  22. 22. Patentes BRASIL CORÉIA Artigos Científicos 1980 2000
  23. 23. o crescimento do gasto privado em P&de (US$ bi) CORÉIA (1980-2000) crescimento das patentes é explicado pelo 10,0 2,5 5,0 7,5 92 1980 84 88 96 2000 92 1980 84 88 96 2000 500 1500 1000 2000 2500 3000 3500 Patentes
  24. 24. Onde está quem faz P&D?
  25. 25. COMUNIDADE DE PESQUISA EMPRESA P&D RH para CONCEBER Tecnologia PAÍSES AVANÇADOS IMPORTAÇÃO DE TECNOLOGIA EMPRESA ? RH para OPERAR Tecnologia Importada COMUNIDADE DE PESQUISA MANEIRA DE FAZER CIÊNCIA LEGITIMAÇÃO / IMITAÇÃO PAÍSES PERIFÉRICOS
  26. 26. que vai ocorrer com a comunidade universitária? com seu coração vermelho e seu cérebro cinzento…
  27. 27. pobre, contraditória (e esquizofrênica ) comunidade universitária... com seu coração vermelho, que deseja a inclusão e seu cérebro cinzento, que reproduz a exclusão
  28. 28. Para qual cenário nos devemos preparar? Que futuro desejamos construir?
  29. 29. Cenário tendencial : comunidade universitária fóssil e autista com cérebro cinzento e coração cinzento
  30. 30. <ul><li>Neutra: dispositivos técnicos são simplesmente concatenações de mecanismos causais sem conteúdo de valor. </li></ul><ul><li>Condicionada por valores: a tecnociência carrega valor em si própria. </li></ul>como a comunidade universitária entende a tecnociência?
  31. 31. <ul><li>Autônoma: a sociedade não decide como ela se desenvolve. Não depende da sociedade o próximo passo da evolução dos sistemas técnicos. Eles têm suas próprias leis imanentes. A sociedade apenas as segue. </li></ul><ul><li>Controlada pelo homem: a sociedade determina a evolução da tecnociência </li></ul>como a comunidade universitária entende a tecnociência?
  32. 32. NEUTRA CONDICIONADA POR VALORES CONTROLADA PELO HOMEM AUTÔNOMA INSTRUMENTALISMO Visão padrão otimista TEORIA CRÍTICA DETERMINISMO Marxismo Tradicional SUBSTANTIVISMO Escola de Frankfurt
  33. 33. <ul><li>Concorda com o instrumentalismo (a tecnociência é controlável ) e com o substantivismo (é condicionada pelos valores capitalistas e tem tido conseqüências catastróficas) </li></ul><ul><li>As tecnologias não são ferramentas, mas suportes para valores e estilos de vida </li></ul><ul><li>Grupos com valores alternativos aos dominantes, para poderem prosperar têm que se incorporar ao processo de concepção da tecnociência e criar instituições para seu controle democrático </li></ul>
  34. 34. 1985 2010 DEMOCRATIZAÇÃO POLÍTICA 2025 DEMOCRATIZAÇÃO POLÍTICA tempo ADEQUAÇÃO SÓCIO-TÉCNICA DEMOCRATIZAÇÃO ECONÔMICA
  35. 35. FRONTEIRA DO CONHECIMENTO DINÂMICA INOVATIVA CONVENCIONAL Classe Rica Grande Empresa DINÂMICA ALTERNATIVA Classe Pobre DEMANDA produtos HiTec NECESSIDADE 4.000 Brasil 30.000 EUA Renda (US$)
  36. 36. Cenário pró-ativo: comunidade universitária criativa e conectada com atores portadores de futuro e coração também vermelho , que não teme nelas introduzir os seus valores com cérebro vermelho : estratégias alternativas de “intenção”, “ exvestigação” e “ decência”

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