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TRABALHO DE BIOLOGIA
                              3º Trimestre - Data:....09./..set.../2011. Prof. Roberto Henrique Bagatini
                           Estudante: ..................................................................... 8ª Série – Turma:.......
                           Objetivo: Destacar as principais características dos vírus, reprodução e as doenças
                           provocadas.

        VÍRUS
         Os vírus são seres extremamente pequenos e simples, situados no limite entre o vivo e não-vivo. Diferem de todos
os seres vivos porque são acelulares, ou seja, não possuem estrutura celular, sendo constituídos basicamente por apenas
duas classes de substâncias químicas: proteínas e ácidos nucléicos.
         As moléculas de proteínas virais formam um envoltório – o capsídio – que protege o ácido nucléico. Alguns vírus
podem apresentar, ainda em torno do capsídio, um envelope externo protetor, geralmente constituído por lipídios e
glicoproteínas provenientes da membrana da célula hospedeira.
         O ácido nucléico de um vírus pode ser o DNA ou RNA, sendo que os dois nunca ocorrem simultaneamente em
um mesmo vírus. O vírus do mosaico-do-tabaco, que causam uma doença grave em plantas de fumo, e o vírus HIV,
causador da aids em humanos, são exemplos de vírus de RNA. Já os adenovírus, responsáveis por muitos dos resfriados
que nos afligem com freqüência, são exemplos de vírus de DNA.
         A reprodução de um vírus envolve dois aspectos básicos: multiplicação do material genético e síntese das
proteínas do capsídio. Como não possuem a capacidade de realizar nenhum desses processos, os vírus só se reproduzem
no interior de células vivas. Eles são, portanto, parasitas intracelulares; fora da célula hospedeira, não manifestam
nenhuma atividade. A penetração e a subseqüente multiplicação de um vírus na célula hospedeira é chamada infecção
viral. Alguns vírus penetram inteiros na célula hospedeira, enquanto outros injetam nela apenas seu material genético. Ali
esse material se multiplica e ocorre a síntese das proteínas virais. A reunião desses dois componentes origina novos vírus
que saem da célula onde se formaram e vão infectar novas hospedeiras.
         Os vírus são altamente específicos em relação ao hospedeiro; em geral, um tipo de vírus só é capaz de atacar um
ou uns poucos tipos de célula. A explicação para essa especificidade é que, para penetrar na célula ou injetar seu material
genético nela, o vírus precisa aderir a certas substâncias da membrana celular. Assim, apenas células portadores das
substâncias adequadas em sua membrana podem ser invadidas por determinada espécie de vírus.
         Os vírus que atacam bactérias são conhecidos como bacteriófagos. Um fago é capaz de aderir à parede celular de
uma bactéria hospedeira, perfurando-a e nela injetando seu DNA. O capsídio protéico do fago, formado por uma cabeça e
uma cauda, permanece fora da bactéria. No interior da célula bacteriana, o DNA viral se multiplica, enquanto a atividade
da maioria dos genes bacterianos é bloqueado pelo vírus. Simultaneamente são produzidas as proteínas que constituirão o
capsídio dos novos bacteriófagos. Essas proteínas juntam-se às moléculas de DNA viral, formando novos vírus. Cerca de
30 minutos após a entrada do material genético de um único bacteriófago invasor, a célula bacteriana está repleta de
novos vírus. A parede bacteriana se rompe e libera os vírus, que podem infectar imediatamente outras bactérias,
reiniciando o ciclo.
         Uma pessoa adquire gripe quando um dos diversos tipos de vírus de gripe infecta células de seu corpo,
geralmente as vias respiratórias. Acompanhe as etapas da reprodução de um vírus de gripe em uma célula do sistema
respiratório humano: (1) fixação da partícula viral à membrana celular (2) penetração do vírus (3) destruição dos
envoltórios virais e libertação das moléculas de RNA (4) fabricação de proteínas virais a partir de moléculas mensageiras
(RNAm viral) copiadas do material genético do vírus (RNA viral) (5) multiplicação do material genético do vírus (6)
incorporação de proteínas virais à membrana celular (7) empacotamento do material genético viral comparte das proteínas
virais (8) eliminação dos vírus, envoltos por pedaços da membrana da célula hospedeira. Estes podem infectar células
sadias.
         O vírus HIV é o agente causador da aids. Possui um envelope externo formado por lipídios e proteínas, dentro do
qual se situa o capsídio que contém duas moléculas idênticas de RNA e algumas moléculas da enzima transcriptase
reversa. Essa enzima permite fabricar moléculas de DNA a partir das moléculas de RNA, exatamente o contrário do que
normalmente ocorre nas células, onde RNA é produzido a partir do DNA. É exatamente por possuir essa enzima, que atua
ao reverso, que o HIV e outros vírus semelhantes são chamados de retrovírus. Etapas da reprodução de um vírus HIV em
uma célula humana: (1) fixação da partícula viral à membrana celular. (2) penetração do capsídio (o envelope não entra).
(3) liberação do RNA viral. (4) fabricação de DNA a partir do RNA do vírus. (5) Penetração do DNA viral no núcleo
celular. (6) integração do DNA viral ao cromossomo da célula hospedeira. (7) fabricação de RNA viral. (8) fabricação de
proteínas virais. (9) união do RNA e das proteínas do vírus com formação do capsídio. (10) incorporação das proteínas
virais na membrana celular. (11) Eliminação de novos vírus.
         As infecções causadas por vírus são denominadas viroses. Doenças causadas por vírus: varíola, febre amarela,
sarampo, poliomielite, raiva, encefalites virais, caxumba, gripe, hepatite A, aids.
Aula bio 09set2011

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O ácido nucléico de um vírus pode ser o DNA ou RNA, sendo que os dois nunca ocorrem simultaneamente em um mesmo vírus. O vírus do mosaico-do-tabaco, que causam uma doença grave em plantas de fumo, e o vírus HIV, causador da aids em humanos, são exemplos de vírus de RNA. Já os adenovírus, responsáveis por muitos dos resfriados que nos afligem com freqüência, são exemplos de vírus de DNA. A reprodução de um vírus envolve dois aspectos básicos: multiplicação do material genético e síntese das proteínas do capsídio. Como não possuem a capacidade de realizar nenhum desses processos, os vírus só se reproduzem no interior de células vivas. Eles são, portanto, parasitas intracelulares; fora da célula hospedeira, não manifestam nenhuma atividade. A penetração e a subseqüente multiplicação de um vírus na célula hospedeira é chamada infecção viral. Alguns vírus penetram inteiros na célula hospedeira, enquanto outros injetam nela apenas seu material genético. 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No interior da célula bacteriana, o DNA viral se multiplica, enquanto a atividade da maioria dos genes bacterianos é bloqueado pelo vírus. Simultaneamente são produzidas as proteínas que constituirão o capsídio dos novos bacteriófagos. Essas proteínas juntam-se às moléculas de DNA viral, formando novos vírus. Cerca de 30 minutos após a entrada do material genético de um único bacteriófago invasor, a célula bacteriana está repleta de novos vírus. A parede bacteriana se rompe e libera os vírus, que podem infectar imediatamente outras bactérias, reiniciando o ciclo. Uma pessoa adquire gripe quando um dos diversos tipos de vírus de gripe infecta células de seu corpo, geralmente as vias respiratórias. Acompanhe as etapas da reprodução de um vírus de gripe em uma célula do sistema respiratório humano: (1) fixação da partícula viral à membrana celular (2) penetração do vírus (3) destruição dos envoltórios virais e libertação das moléculas de RNA (4) fabricação de proteínas virais a partir de moléculas mensageiras (RNAm viral) copiadas do material genético do vírus (RNA viral) (5) multiplicação do material genético do vírus (6) incorporação de proteínas virais à membrana celular (7) empacotamento do material genético viral comparte das proteínas virais (8) eliminação dos vírus, envoltos por pedaços da membrana da célula hospedeira. Estes podem infectar células sadias. O vírus HIV é o agente causador da aids. Possui um envelope externo formado por lipídios e proteínas, dentro do qual se situa o capsídio que contém duas moléculas idênticas de RNA e algumas moléculas da enzima transcriptase reversa. Essa enzima permite fabricar moléculas de DNA a partir das moléculas de RNA, exatamente o contrário do que normalmente ocorre nas células, onde RNA é produzido a partir do DNA. É exatamente por possuir essa enzima, que atua ao reverso, que o HIV e outros vírus semelhantes são chamados de retrovírus. Etapas da reprodução de um vírus HIV em uma célula humana: (1) fixação da partícula viral à membrana celular. (2) penetração do capsídio (o envelope não entra). (3) liberação do RNA viral. (4) fabricação de DNA a partir do RNA do vírus. (5) Penetração do DNA viral no núcleo celular. (6) integração do DNA viral ao cromossomo da célula hospedeira. (7) fabricação de RNA viral. (8) fabricação de proteínas virais. (9) união do RNA e das proteínas do vírus com formação do capsídio. (10) incorporação das proteínas virais na membrana celular. (11) Eliminação de novos vírus. As infecções causadas por vírus são denominadas viroses. Doenças causadas por vírus: varíola, febre amarela, sarampo, poliomielite, raiva, encefalites virais, caxumba, gripe, hepatite A, aids.