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Reanimação Cardiopulmonar em
Adultos: Novas diretrizes
Enfª R1 Larissa F. de Araújo Paz
Residente em Cardiologia - PROCAPE
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
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Hemodiálise
OBJETIVOS
• Descrever as modalidades de Parada Cardíaca;
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Define-se como parada cardiorrespiratória
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circulação sistêmica e/ou da respiração.
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H+
Tromboembolismo pulmonar;
Trombose coronariana;
Tamponamento cardíaco;
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Tóxicos.
5T5H
Fibrilação
Ventricular
Taquicardia
Ventricular sem
pulso
Assistolia
Atividade Elétrica
sem Pulso
Modalidades de PCR
Guyton, Hall, 2011; Sociedade Brasileira de Cardiologia, 201; AHA, 2015.
Taquicardia Ventricular Sem Pulso - TV
• Aumento da frequência ventricular (>120), com três ou
mais extrassístoles, causando consequência hemodinâmicas
ao paciente.
▫ Principais causas: Doença de Chagas e Doença Coronariana.
Souza, Chaves, Silva, 2015.
Taquicardia Ventricular. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015.
Fibrilação Ventricular - FV
• Impulsos cardíacos frenéticos no músculo ventricular de
forma desordenada, impossibilitando a contração muscular
e a ejeção efetiva de sangue.
▫ Inconsciência 4 a 5 segundos após o início da FV e lesões
irreversíveis em órgãos de 1 a 3 minutos.
Guyton & Hall,
Fibrilação Ventricular em DII. Fonte: Guyton, Hall, 2011.
Atividade Elétrica sem Pulso
• Presença de qualquer atividade elétrica com ausência de
pulso palpável em decorrência de contração cardíaca
ineficaz.
Souza, Chaves, Silva, 2015.
Atividade Elétrica sem Pulso. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015.
Assistolia
• Cessação total de qualquer ritmo cardíaco, sendo o
processo final das demais modalidades de PCR, pode ser
reversível com atendimento adequado e rápido.
Souza, Chaves, Silva, 2015.
Assistolia. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015.
Protocolo de Linha Reta
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2- Aumentar o ganho do monitor
3- Checar duas derivações
American Heart Association, 2015;
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objetivando manter artificialmente a circulação de
sangue arterial no cérebro e outros órgãos vitais até a
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uma PCR perde de 7% a 10% de
chance de sobreviver.
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A- Abrir Via aérea
B - Boa Respiração
• Proporção de respirações:
▫ Básico: 2 respirações para 30 compressões.
▫ Avançado: 1 respiração a cada 6 segundos com via aérea avançada.
• Tempo de ventilação: 1 segundo
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Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP NaloxonaDEA
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Pocket Mask
Lenço Facial com
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Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP DEA
• Implantação de Programas Comunitários de DEAs
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• Chocável: 1 choque + Compressões
• Não chocável: Compressões
Naloxona
Suporte Básico de Vida
Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015;
• Pacientes com dependência de opioides, conhecida ou
suspeitas, que não respondem, apresentam respiração anormal, mas
têm pulso, é adequado que socorristas leigos devidamente
treinados e profissionais de saúde capacitados para SBV,
além da prestação de cuidados básicos, administrem Naloxona
por via intramuscular (IM) ou intranasal (IN).
Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP DEA NaloxonaDEA
Suporte Básico de Vida
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Ativar
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American Heart Association, 2015.
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American Heart Association, 2015.
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Respon. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP Desfibrilar Pós-PCRVig e Prev.
Suporte Avançado de Vida Cardiovascular
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Vasopressina
+
Epinefrina
Epinefrina
Imediata
• ETCO2 para previsão do fracasso da ressuscitação
▫ Considerar o teor de Dióxido de Carbono ao final da expiração
de 10mmHg por capnografia após 20minutos de PCR.
American Heart Association, 2015.
• Vasopressores para ressuscitação
• RCP Extracorpórea
▫ Estudos sugerem melhora da sobrevivência, com bons
desfechos neurológicos. Considerar em paciente uma
probabilidade razoavelmente alta de benefícios.
• Tratamento medicamentoso pós-PCR: Lidocaína
▫ Não há respaldo para uso rotineiro de lidocaína após a
PCR. Pode-se considerar o início ou a continuação
imediatamente após a RCP.
Suporte Avançado de Vida Cardiovascular
Lidocaína pós RCP FV/TVSP recorrente
Suporte Avançado de Vida Cardiovascular
• Tratamento medicamentoso pós-PCR: ẞ-Bloqueadores
▫ Uso rotineiro sem evidências. Considerar o início ou
continuação de ẞ-Bloqueador oral ou EV imediatamente
após hospitalização causada por PCR devida a FV/TVSP.
American Heart Association, 2015.
Instabilidade Hemodinâmica
Exacerbação de IC
Bradiarritmias
ATENÇÃO
Desfibriladores
360 Joules 120 - 200 Joules
Mais seguro para o paciente
Menor risco de danos ao miocárdio
Maior eficácia
Google Imagens, 2016.
Desfibriladores
• Tratamento de escolha para vítimas em FV de curta
duração e TVSP;
• Choques com ondas bifásicas em configurações de energia
comparáveis ou inferiores a choque monofásicos de 200J
tem êxito equivalente ou maior para finalizar a FV;
• 120 a 200J nos bifásicos e 360J no monofásico;
• Pacientes com MC – afastar pelo menos 8 cm para não
prejudicar análise de ritmo. (Leal, 2014)
American Heart Association, 2015.
Medicações
• Vasopressina - Vasoconstrictor
▫ Removida do Algoritmo de PCR em adultos
• Cloridrato de Epinefrina – Vasoconstrictor
▫ 1mg EV/IO em bolus
• Amiodarona – Antiarrítmico 1ª escolha
▫ 300mg inicial + 150mg (20 min após dose inicial)
• Lidocaína – Antiarrítmico
▫ 1,0 a 1,5 mg/Kg IV em bolus, podendo ser repetida após 5 a 10 minutos na
dose de 0,5-0,75 mg/kg, até uma dose máxima de 3 mg/Kg.
• Bicarbonato de sódio
▫ 1mEq/kg EV/IO
American Heart Association, 2015.
Via aérea Avançada
• Via aérea supra glótica ou intubação endotraqueal;
• Usar o2 a 100%;
• Capinografia como forma de monitorização;
• 1 respiração a cada 6 segundos.
American Heart Association, 2010.
Fonte: American Heart Association, 2010.
Via aérea Avançada
Google Imagens, 2016.
Tubo endotraqueal Cânulas de Guedel
Máscara Laríngea
Cuidados Pós PCR
• A angiografia coronária de emergência é
recomendada para todos os pacientes que apresentem
SST e para pacientes hemodinâmica ou eletricamente
instáveis SSST, para os quais haja suspeita de lesão
cardiovascular.
• Controle direcionado de temperatura (32ºC e 36ºC) foram
atualizadas com novas evidências que sugerem ser aceitável
uma faixa de temperatura que deve ser atingida no período
pós-PCR.
American Heart Association, 2015.
• Prognóstico pós-PCR: aguardar até 72 horas após retorno da
normotermia.
• Finalizado o controle direcionado de temperatura, o paciente pode
apresentar febre e os dados sobre os danos são conflitantes, por isso sua
prevenção é considerada benigna e, portanto, deve ser almejada.
• A identificação e a correção da hipotensão são recomendadas no
período imediatamente após a PCR.
• Doação de órgãos: pós-PCR reanimados e posteriormente evoluem a
óbito devem ser avaliados. Sem reanimação com morte cerebral são
possíveis doadores renais e hepáticos.
Cuidados Pós PCR
American Heart Association, 2015.
Atribuições da Enfermagem
• Coordenar as ações e direcionar as atribuições da equipe de
enfermagem;
• Instalar o desfibrilador semi automático (DEA) e se indicado realizar
a desfibrilação;
• Preparar o desfibrilador convencional;
• Instalar o monitor, no caso de não haver possibilidade ou
necessidade de realizar a desfibrilação, ou quando a primeira
desfibrilação não teve sucesso;
• Auxiliar o médico nas manobras de RCP, assumindo a ventilação ou a
compressão torácica;
Hospital Sírio Libanês, 2016.
Atribuições da Enfermagem
• Aproximar o do carro de emergência e posicionar a tábua rígida;
• Preparar de medicação;
• Controlar o tempo de administração de cada medicamento;
• Obter via de acesso venoso;
• Providenciar ou auxiliar na obtenção de equipamentos e/ ou
materiais necessários como, por exemplo, desfibrilador e ventiladores.
• Ajudar no transporte do paciente após a reanimação.
• Manter vigilância pós-PCR.
Hospital Sírio Libanês, 2016.
REFERÊNCIAS
• AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2010. Destaques das diretrizes
da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2010.
• AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2015. Destaques das diretrizes
da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2015.
• HOSPITAL SÍRIO LIBÂNES. Protocolo de atendimento a parada cardiorrespiratória
(PCR). 2016.
• LEAL, FRANCISMAR PRESTES. Ressuscitação Cardiopulmonar (e cerebral). RCP:
Suporte Básico. Maringá-PR, 2014.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Cardiologia sobre Análises e Emissão de Laudos Cardiográficos. 2009.
• SOUZA, ABG; CHAVES, LD; SILVA, MCM. Enfermagem em Clínica Médica e
Cirúrgica: Teoria e prática. Martinari, 2015.
Google Imagens, 2016.
Obrigada!

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Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos

  • 1. Reanimação Cardiopulmonar em Adultos: Novas diretrizes Enfª R1 Larissa F. de Araújo Paz Residente em Cardiologia - PROCAPE Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Recife, 2016 Hemodiálise
  • 2. OBJETIVOS • Descrever as modalidades de Parada Cardíaca; • Elencar as recomendações de Suporte Básico e Avançado de Vida para Leigos e Profissionais; • Relatar o papel da Enfermagem na assistência a pacientes em PCR e pós RCP.
  • 3. • Apesar dos avanços é um problema de saúde pública; • 200.000 PCR no Brasil e metade em ambientes extra hospitalar; • No âmbito pré-hospitalar 56% a 74% das PCR ocorrem Fibrilação Ventricular (FV); • Adultos são mais acometidos; • Lei 14.621 de 2007; Epidemiologia São Paulo, 2007; Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013;
  • 4. Conceito Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e/ou da respiração. • Inconsciência; • Ausência de movimentos respiratórios; • Ausência de Pulso. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013; Hospital Sírio Libanês, 2016. Lesão cerebral Irreversível e Morte.
  • 5. Principais causas da PCR Hipovolemia; Hipóxia; Hiper/Hipocalemia; Hipotermia; H+ Tromboembolismo pulmonar; Trombose coronariana; Tamponamento cardíaco; Tensão no Tórax (Pneumotórax); Tóxicos. 5T5H
  • 6. Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular sem pulso Assistolia Atividade Elétrica sem Pulso Modalidades de PCR Guyton, Hall, 2011; Sociedade Brasileira de Cardiologia, 201; AHA, 2015.
  • 7. Taquicardia Ventricular Sem Pulso - TV • Aumento da frequência ventricular (>120), com três ou mais extrassístoles, causando consequência hemodinâmicas ao paciente. ▫ Principais causas: Doença de Chagas e Doença Coronariana. Souza, Chaves, Silva, 2015. Taquicardia Ventricular. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015.
  • 8. Fibrilação Ventricular - FV • Impulsos cardíacos frenéticos no músculo ventricular de forma desordenada, impossibilitando a contração muscular e a ejeção efetiva de sangue. ▫ Inconsciência 4 a 5 segundos após o início da FV e lesões irreversíveis em órgãos de 1 a 3 minutos. Guyton & Hall, Fibrilação Ventricular em DII. Fonte: Guyton, Hall, 2011.
  • 9. Atividade Elétrica sem Pulso • Presença de qualquer atividade elétrica com ausência de pulso palpável em decorrência de contração cardíaca ineficaz. Souza, Chaves, Silva, 2015. Atividade Elétrica sem Pulso. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015.
  • 10. Assistolia • Cessação total de qualquer ritmo cardíaco, sendo o processo final das demais modalidades de PCR, pode ser reversível com atendimento adequado e rápido. Souza, Chaves, Silva, 2015. Assistolia. Fonte: Souza, Chaves, Silva, 2015. Protocolo de Linha Reta 1- Checar eletrodos 2- Aumentar o ganho do monitor 3- Checar duas derivações American Heart Association, 2015;
  • 11. Definição de RCP Conjunto de procedimentos realizados pós PCR objetivando manter artificialmente a circulação de sangue arterial no cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da circulação espontânea. American Heart Association, 2010. Para cada minuto sem RCP, a vítima de uma PCR perde de 7% a 10% de chance de sobreviver.
  • 12. Destaques Diretriz de 2015 • Separação da Cadeia de sobrevivência em Intra Hospitalar e Extra Hospitalar; • Revisão das melhores evidências sobre PCR com foco em RCP. • Times de resposta rápida e melhoria contínua da qualidade dos programas de ressuscitação. American Heart Association, 2010.
  • 13. Cadeias de Sobrevivência American Heart Association, 2015.
  • 14. Suporte Básico de Vida - Destaques • Reconhecimento rápido • Uso de celulares • Programas de acesso público à desfibrilação • Extra hospitalar – Inalterado • Sequência recomendada: C – A – B • Frequência, profundidade, retorno total do tórax, interrupções, evitar ventilação excessiva e considerar uso de Naloxona. • Dispositivos mecânicos para compressões torácicas. American Heart Association, 2015.
  • 15. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP Suporte Básico de Vida Avaliar responsividade, respiração e Gasping. NaloxonaDEA Ênfase na rápida Identificação Google Imagens, 2016. American Heart Association, 2015.
  • 16. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015; Socorrista sozinho?
  • 17. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015;
  • 18. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP C- CIRCULAÇÃO • Iniciar as compressões; • Frequência: 100 a 120/min; • Profundidade: mínimo 5cm e máximo 6cm; • Retorno total do tórax; • Minimizar interrupção das compressões. NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015;
  • 19. A- Abrir Via aérea B - Boa Respiração • Proporção de respirações: ▫ Básico: 2 respirações para 30 compressões. ▫ Avançado: 1 respiração a cada 6 segundos com via aérea avançada. • Tempo de ventilação: 1 segundo • Elevação visível do tórax • Evitar Excesso de Ventilação Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015;
  • 20. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Vias aéreas Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015; Pocket Mask Lenço Facial com válvula unidirecional Bolsa Válvula Máscara
  • 21. Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP DEA • Implantação de Programas Comunitários de DEAs para socorristas leigos; • Instruções automáticas; • Chocável: 1 choque + Compressões • Não chocável: Compressões Naloxona Suporte Básico de Vida Google Imagens, 2016.American Heart Association, 2015;
  • 22. • Pacientes com dependência de opioides, conhecida ou suspeitas, que não respondem, apresentam respiração anormal, mas têm pulso, é adequado que socorristas leigos devidamente treinados e profissionais de saúde capacitados para SBV, além da prestação de cuidados básicos, administrem Naloxona por via intramuscular (IM) ou intranasal (IN). Responsiv. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP DEA NaloxonaDEA Suporte Básico de Vida Avaliar e Ativar Iniciar RCP ADM Naloxona A pessoa responde? Sim? Estimule e reavalie Não? RCP + DEA American Heart Association, 2015.
  • 23. Suporte Básico de Vida American Heart Association, 2015.
  • 24. Suporte Básico de Vida American Heart Association, 2015.
  • 25. Cadeia de Sobrevivência IH American Heart Association, 2015. Respon. e Resp. Acionar Emerg. Iniciar RCP Desfibrilar Pós-PCRVig e Prev.
  • 26. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular
  • 27. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular x
  • 28. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular Vasopressina + Epinefrina Epinefrina Imediata • ETCO2 para previsão do fracasso da ressuscitação ▫ Considerar o teor de Dióxido de Carbono ao final da expiração de 10mmHg por capnografia após 20minutos de PCR. American Heart Association, 2015. • Vasopressores para ressuscitação
  • 29. • RCP Extracorpórea ▫ Estudos sugerem melhora da sobrevivência, com bons desfechos neurológicos. Considerar em paciente uma probabilidade razoavelmente alta de benefícios. • Tratamento medicamentoso pós-PCR: Lidocaína ▫ Não há respaldo para uso rotineiro de lidocaína após a PCR. Pode-se considerar o início ou a continuação imediatamente após a RCP. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular Lidocaína pós RCP FV/TVSP recorrente
  • 30. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular • Tratamento medicamentoso pós-PCR: ẞ-Bloqueadores ▫ Uso rotineiro sem evidências. Considerar o início ou continuação de ẞ-Bloqueador oral ou EV imediatamente após hospitalização causada por PCR devida a FV/TVSP. American Heart Association, 2015. Instabilidade Hemodinâmica Exacerbação de IC Bradiarritmias ATENÇÃO
  • 31. Desfibriladores 360 Joules 120 - 200 Joules Mais seguro para o paciente Menor risco de danos ao miocárdio Maior eficácia Google Imagens, 2016.
  • 32. Desfibriladores • Tratamento de escolha para vítimas em FV de curta duração e TVSP; • Choques com ondas bifásicas em configurações de energia comparáveis ou inferiores a choque monofásicos de 200J tem êxito equivalente ou maior para finalizar a FV; • 120 a 200J nos bifásicos e 360J no monofásico; • Pacientes com MC – afastar pelo menos 8 cm para não prejudicar análise de ritmo. (Leal, 2014) American Heart Association, 2015.
  • 33. Medicações • Vasopressina - Vasoconstrictor ▫ Removida do Algoritmo de PCR em adultos • Cloridrato de Epinefrina – Vasoconstrictor ▫ 1mg EV/IO em bolus • Amiodarona – Antiarrítmico 1ª escolha ▫ 300mg inicial + 150mg (20 min após dose inicial) • Lidocaína – Antiarrítmico ▫ 1,0 a 1,5 mg/Kg IV em bolus, podendo ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 0,5-0,75 mg/kg, até uma dose máxima de 3 mg/Kg. • Bicarbonato de sódio ▫ 1mEq/kg EV/IO American Heart Association, 2015.
  • 34. Via aérea Avançada • Via aérea supra glótica ou intubação endotraqueal; • Usar o2 a 100%; • Capinografia como forma de monitorização; • 1 respiração a cada 6 segundos. American Heart Association, 2010. Fonte: American Heart Association, 2010.
  • 35. Via aérea Avançada Google Imagens, 2016. Tubo endotraqueal Cânulas de Guedel Máscara Laríngea
  • 36. Cuidados Pós PCR • A angiografia coronária de emergência é recomendada para todos os pacientes que apresentem SST e para pacientes hemodinâmica ou eletricamente instáveis SSST, para os quais haja suspeita de lesão cardiovascular. • Controle direcionado de temperatura (32ºC e 36ºC) foram atualizadas com novas evidências que sugerem ser aceitável uma faixa de temperatura que deve ser atingida no período pós-PCR. American Heart Association, 2015.
  • 37. • Prognóstico pós-PCR: aguardar até 72 horas após retorno da normotermia. • Finalizado o controle direcionado de temperatura, o paciente pode apresentar febre e os dados sobre os danos são conflitantes, por isso sua prevenção é considerada benigna e, portanto, deve ser almejada. • A identificação e a correção da hipotensão são recomendadas no período imediatamente após a PCR. • Doação de órgãos: pós-PCR reanimados e posteriormente evoluem a óbito devem ser avaliados. Sem reanimação com morte cerebral são possíveis doadores renais e hepáticos. Cuidados Pós PCR American Heart Association, 2015.
  • 38. Atribuições da Enfermagem • Coordenar as ações e direcionar as atribuições da equipe de enfermagem; • Instalar o desfibrilador semi automático (DEA) e se indicado realizar a desfibrilação; • Preparar o desfibrilador convencional; • Instalar o monitor, no caso de não haver possibilidade ou necessidade de realizar a desfibrilação, ou quando a primeira desfibrilação não teve sucesso; • Auxiliar o médico nas manobras de RCP, assumindo a ventilação ou a compressão torácica; Hospital Sírio Libanês, 2016.
  • 39. Atribuições da Enfermagem • Aproximar o do carro de emergência e posicionar a tábua rígida; • Preparar de medicação; • Controlar o tempo de administração de cada medicamento; • Obter via de acesso venoso; • Providenciar ou auxiliar na obtenção de equipamentos e/ ou materiais necessários como, por exemplo, desfibrilador e ventiladores. • Ajudar no transporte do paciente após a reanimação. • Manter vigilância pós-PCR. Hospital Sírio Libanês, 2016.
  • 40. REFERÊNCIAS • AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2010. Destaques das diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2010. • AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2015. Destaques das diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2015. • HOSPITAL SÍRIO LIBÂNES. Protocolo de atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR). 2016. • LEAL, FRANCISMAR PRESTES. Ressuscitação Cardiopulmonar (e cerebral). RCP: Suporte Básico. Maringá-PR, 2014. • SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Análises e Emissão de Laudos Cardiográficos. 2009. • SOUZA, ABG; CHAVES, LD; SILVA, MCM. Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica: Teoria e prática. Martinari, 2015. Google Imagens, 2016.