Impacto da publicidade de alimentos no consumo infantil
1. Universidade de Brasília Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição O impacto da publicidade de alimentos noconsumo infantil ElisabettaRecine Renata A. Monteiro FRENTE PELA REGULAÇÃO DA PUBLICIDADE DE ALIMENTOS
8. Estratégias de marketing voltadas ao público infantil e que promovem sua identificação.(Halpern, 2003; Monteiro, 2009) Introdução Comportamento do consumidor infantil
9. Monitoramento da mídia visando à prática da alimentação saudávelProjeto PropagaNUT/UnB 4 Canais de televisão aberto e a cabo. Caracterizar o mercado publicitário de alimentos (o que é veiculado, quando, onde, como...) Amostra 1 ano: 14/08/2006 – 13/08/2007 (52 semanas). 4.160h: 20h/canal/semana
28. Aspectos psicossociais determinantes do consumo de alimentos Monteiro, 2009 Objetivo Verificar como ocorre a influência dos aspectos psicossociais e situacionais sobre o consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Sujeitos 250 crianças de 8 a 12 anos (escolaprivada DF) – formaçãodaidentidade Instrumento Escalas de atitudes e normas a respeito dos alimentossaudáveis e nãosaudáveis e hábitos de consumo.
34. Além da freqüência da publicidade – tem o destaque de valores humanos que a criança se identifica
35.
Notas do Editor
RevistasRecreio e Turmada Monica
Com o objetivo identificar e descrever os produtos, as estratégias de persuasão e os valores humanos apresentados na mídia impressa destinada ao público infanto-juvenil, foram captadas 58 revistas mensais (Capricho, Atrevidinha e Mundo Estranho) destinadas à pre-adolescentes e adolescentes e feita uma análise descritiva do conteúdo de peças publicitárias das revistas. Foram considerados os patrocínios, os prêmios, eventos e as propagandas relacionadas aos alimentos para a análise.
Das peçasanalisadas, as quetinhamrelação com a alimentação 68,7% tinham o objetivo de reforçodamarca e se repetiamemváriasedições, comoestratégia de persuasão. 96,3% delasnãotinhamrelação com a atividadefísica, possivelmentenãocontribuindopara o estímulo à atividadefísica. 73,3% eramprodutosprontos, estimulando o consumo de industrializados, quepodecontribuirpara o aumento do excesso de peso naadolescência e 25,3% das propagandas tinham um apelocomportamental, entãoo adolescente em todo o seu contexto de necessidade de aceitação é estimulado ao consumo de produtos e comportamentos alimentares considerados aceitos pela sociedade . Conclusão as propagandas emrevistasdestinadas à pré-adolescentes e adolescentesnãoestimulamhábitos de vidasaudáveis e podemcontribuirpara um aumento do excesso de peso.