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Novas atualidades no uso de
Podas
Gabriel Reis Lacerda - Eng Agr. Fundação Procafé
André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé
Influência da área vertical das
plantas após podas
O uso de podas cíclicas deve ser programado com
aplicação de técnicas que potencialize a melhor
combinação técnico/ econômica para cada situação
1º ponto: A época da poda é determinante na bienalidade
de produção pós poda;
Poda julho:
Poda
dezembro:
Influência da área vertical das
plantas após podas
O uso de podas cíclicas deve ser programado com
aplicação de técnicas que potencialize a melhor
combinação técnico/ econômica para cada situação
2º ponto: A altura do decote é determinante nas primeiras
safras após a poda;
Decote
alto:
Decote
baixo:
Obs. Com poda julho / ag
DECOTE a 1,4 m
Julho 2009
DECOTE a 2,0 m
Julho 2009
-28% em três safras
Influência da área vertical das
plantas após podas
O uso de podas cíclicas deve ser programado com
aplicação de técnicas que potencialize a melhor
combinação técnico/ econômica para cada situação
3º ponto: Quando interagimos altura de decote x época da
poda outros cenários e respostas começam a surgir;
X
• espaçamento entre linhas
• espaçamento entre plantas
• arquitetura da plantas
• vigor (responsividade a poda)
•Clima
• Manejo Fitossanitário
As tendências de cenários variam e ficam confusas
podendo frustrar um planejamento
Influência da área vertical das
plantas após podas
O uso de podas cíclicas deve ser programado com
aplicação de técnicas que potencialize a melhor
combinação técnico/ econômica para cada situação
3º ponto: Quando interagimos altura de decote x época da
poda outros cenários e respostas começam a surgir;
X
• espaçamento entre linhas
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• arquitetura da plantas
• vigor (responsividade a poda)
• Clima
• Manejo Fitossanitário
Porém, a oportunidade de conhecermos estes fatores
reduz a chance de erro em um planejamento
Desbrota após o
esqueletamento
Os resultados aplicados nos experimentos que dão base
para os manuais de recomendações técnicas indicam
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mil hastes por hectare
Ex: 4 m x 1 m = 2500 plantas 3 brotos = 7500 hastes / ha
4 brotos = 10000 hastes/ ha
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contradições de casos
Desbrota após o
esqueletamento
Maior dificuldade encontrada na operação da poda é o
custo e a disponibilidade de mão de obra
Em torno de 20 centados por planta por operação
(300 plantas homem / dia em lavoura 3x1)
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 Mundo Novo IAC 379/19Mundo Novo IAC 379/19
 Espaçamento 4,0 x 1,0mEspaçamento 4,0 x 1,0m
 2.500 plantas por hectare2.500 plantas por hectare
 Delineamento experimental DICDelineamento experimental DIC
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 4 Repetições4 Repetições
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Tratamentos conduzidos com 20.000 hastes por hectare e sem desbrota
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Produção sacas / ha
2012 2013 2014 MÉDIA
Esqueletamento com decote 55,9 17,4 28,0 33,8
Esqueletamento sem decote 80,6 4,3 52,6 45,8
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CONTATO
gabriel@fundacaoprocafe.com.br
andre@fundacaoprocafe.com.br
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Novas atualidades no uso de podas

  • 1. Novas atualidades no uso de Podas Gabriel Reis Lacerda - Eng Agr. Fundação Procafé André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé
  • 2. Influência da área vertical das plantas após podas O uso de podas cíclicas deve ser programado com aplicação de técnicas que potencialize a melhor combinação técnico/ econômica para cada situação 1º ponto: A época da poda é determinante na bienalidade de produção pós poda; Poda julho: Poda dezembro:
  • 3. Influência da área vertical das plantas após podas O uso de podas cíclicas deve ser programado com aplicação de técnicas que potencialize a melhor combinação técnico/ econômica para cada situação 2º ponto: A altura do decote é determinante nas primeiras safras após a poda; Decote alto: Decote baixo: Obs. Com poda julho / ag
  • 4. DECOTE a 1,4 m Julho 2009 DECOTE a 2,0 m Julho 2009 -28% em três safras
  • 5. Influência da área vertical das plantas após podas O uso de podas cíclicas deve ser programado com aplicação de técnicas que potencialize a melhor combinação técnico/ econômica para cada situação 3º ponto: Quando interagimos altura de decote x época da poda outros cenários e respostas começam a surgir; X • espaçamento entre linhas • espaçamento entre plantas • arquitetura da plantas • vigor (responsividade a poda) •Clima • Manejo Fitossanitário As tendências de cenários variam e ficam confusas podendo frustrar um planejamento
  • 6. Influência da área vertical das plantas após podas O uso de podas cíclicas deve ser programado com aplicação de técnicas que potencialize a melhor combinação técnico/ econômica para cada situação 3º ponto: Quando interagimos altura de decote x época da poda outros cenários e respostas começam a surgir; X • espaçamento entre linhas • espaçamento entre plantas • arquitetura da plantas • vigor (responsividade a poda) • Clima • Manejo Fitossanitário Porém, a oportunidade de conhecermos estes fatores reduz a chance de erro em um planejamento
  • 7. Desbrota após o esqueletamento Os resultados aplicados nos experimentos que dão base para os manuais de recomendações técnicas indicam melhores respostas produtivas mantendo-se de 7 a 10 mil hastes por hectare Ex: 4 m x 1 m = 2500 plantas 3 brotos = 7500 hastes / ha 4 brotos = 10000 hastes/ ha 3,5 m x 0,6 m = 4760 plantas 2 brotos = 9500 hastes / ha Resultados de pesquisas e práticos com variações e contradições de casos
  • 8. Desbrota após o esqueletamento Maior dificuldade encontrada na operação da poda é o custo e a disponibilidade de mão de obra Em torno de 20 centados por planta por operação (300 plantas homem / dia em lavoura 3x1) Em torno de dez serviços/ dia / ha Rendimento operacional é muito variável em função da arquitetura da planta e da quantidade de brotos a ser eliminada Ex: Lavoura antiga em espaçamento 3 x 1 m
  • 9. Experimento colhido em 2014  Mundo Novo IAC 379/19Mundo Novo IAC 379/19  Espaçamento 4,0 x 1,0mEspaçamento 4,0 x 1,0m  2.500 plantas por hectare2.500 plantas por hectare  Delineamento experimental DICDelineamento experimental DIC  6 Tratamentos6 Tratamentos  4 Repetições4 Repetições  Lavoura podada em setembro 2012Lavoura podada em setembro 2012  Decotada a 1,7m de alturaDecotada a 1,7m de altura  Manejo nutricional e fitossanitário semelhante paraManejo nutricional e fitossanitário semelhante para todos os tratamentostodos os tratamentos
  • 10. Experimento colhido em 2014 TRATAMENTOS hastes / ha sacas / ha Desbrota total 0 66 Condução c/ 2 hastes 5.000 65 Condução com 4 hastes 10.000 69 Condução com 8 hastes 20.000 50 Sem desbrota - 44 C/ desbrota química - 47
  • 11. Experimento colhido em 2014 DESBOTA TOTAL • Ramos mais grossos; • Rosetas mais cheias; • Saia mais bem vegetada;
  • 12. Experimento colhido em 2014 Tratamentos com desbrota 5.000 a 10.000 hastes por hectare • Produção significativa na brotação • Rosetas cheias, incidência de insolação • Saia bem desenvolvida
  • 13. Experimento colhido em 2014 Tratamentos com desbrota 5.000 a 10.000 hastes por hectare
  • 14. Experimento colhido em 2014 Tratamentos com 20.000 hastes e sem desbrota • Excesso de brotos na parte superior ao corte •Perda de produção nas brotações superiores • Rosetas ralas • Saia com pouca vegetação
  • 15. Como estão as plantas para 2015? Tratamento conduzido com desbrota total Área vertical das próximas safras limitada Decote mais alto possível Safra zero a cada dois anos
  • 16. Como estão as plantas para 2015? Tratamentos conduzidos com 5.000 a 10.000 hastes por hectare
  • 17. Como estão as plantas para 2015? Tratamentos conduzidos com 20.000 hastes por hectare e sem desbrota
  • 18. E se não fizer o decote? TRATAMENTOS Produção sacas / ha 2012 2013 2014 MÉDIA Esqueletamento com decote 55,9 17,4 28,0 33,8 Esqueletamento sem decote 80,6 4,3 52,6 45,8 Somente decote 62,5 25,3 36,2 41,3 Tetemunha 87,2 10,5 64,1 53,9 Condição da planta: • Plantas saindo de carga alta • Baixa estatura das plantas (em torno 2,2 m) • tronco ortotrópico fino na região do decote = brotações mais sensíveis e fracas
  • 19. CONTATO gabriel@fundacaoprocafe.com.br andre@fundacaoprocafe.com.br (35)3214 1411 Agradecimentos Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades Quando achamos que já chegamos paramos de avançar. (Mark W. Baker)