2. OEm um período de globalização e
elevada competitividade, em que as
exigências de mercado ditam as regras
e condutas de produção, o setor
agrícola tem procurado acompanhar
esse ritmo de mudanças e adequar-se
aos novos modelos e tendências,
apostando na valorização de seus
produtos, tanto em âmbito nacional,
quanto internacional.
2
3. 1- DEFINIÇÃO
2- AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
3- CERTIFICAÇÃO NO
AGRONEGÓCIO
4- EXIGÊNCIA DO MERCADO
COMPRADOR
5- PARA TER SUCESSO NO
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO 3
5. OÉ um conjunto de atividades
realizadas por uma organização de
terceira parte (organização
independente) para atestar e declarar
que um produto, serviço, pessoa ou
sistema está em conformidade com
os requisitos técnicos especificados.
5
7. OAs organizações de terceira parte
são normalmente denominadas
Organismos de Certificação (OC), ou
Organismos de Certificação
Credenciados (OCC), quando são
credenciadas por um organismo de
credenciamento.
7
9. A certificação demonstra a seus clientes,
concorrentes, fornecedores, funcionários
e investidores que sua organização utiliza
as melhores práticas . Alguns dos
benefícios da certificação :
•Vantagem Competitiva;
• Melhoria da satisfação do cliente;
• Operações com menos burocracia e
redução de perda;
9
10. Atrair novos investimentos,
melhoria da reputação da marca e
remoção de barreiras comerciais;
Evolução da comunicação interna
Melhoria no desempenho do
negócio e gerenciamento dos
riscos
Redução de gastos 10
29. É um instrumento de
mercado que procura
oferecer garantias a respeito
da qualidade de um produto
ou de seu processo
produtivo.
29
30. OA certificação acaba diferenciando
produtos e produtores perante os
consumidores e a sociedade.
OE esta diferenciação pode gerar
agregação de valor ao produto
certificado , bem como ao seu produtor,
especialmente em mercados mais
exigentes ou esclarecidos
30
31. OA certificação é usada há muito tempo
na produção agropecuária, inclusive
definindo características especiais ou
a própria origem do produto, como e o
caso dos queijos europeus, vinhos e
até certas carnes preparadas, como o
presunto, por exemplo.
31
32. OMas, a partir dos anos 80/90, a
questão ambiental passou a ter maior
visibilidade, e surgiram ,então, os
sistemas de certificação ambiental ,
social ou socioambiental, que
ganharam relevo onde quer que
houvesse uso intenso de recursos
naturais ou mão de obra: o objetivo
era não degradar os recursos naturais
e respeitar os direitos humanos.
32
33. OAs primeiras certificações
foram para madeira, cacau
e café, mas, hoje, já
existem sistemas para
cana- de- açúcar, pecuária,
pesca, laranja e muitos
outros setores.
33
34. Custa dinheiro ???
OÉ claro que a certificação custa
dinheiro; o produtor tem que fazer
investimentos, pagar os custos de
auditoria e se adaptar as normas de
certificação.
OPortanto, o produtor precisa ter
vantagens financeiras para fazer esse
gasto.
OIsso esta garantido?
34
35. ONem sempre. Para funcionar, a
certificação tem que ser
voluntaria: não há uma lei a
seguir o produtor é que resolve
se faz ou não.
35
36. OCertificação não é panaceia. Mas,
além de qualificar o produtor (sendo
assim um instrumento de mercado),
ajuda a melhorar a gestão, uma vez
que exige mais organização,
planejamento, melhor uso dos
insumos, reduzindo custos.
36
37. OSistemas de certificação
modernos incluem, também ,
melhores praticas de produção,
conservação ambiental,
relacionamento com os
trabalhadores da fazenda ou da
agroindústria, cooperativa etc.
37
38. Opalavra-chave para que tudo
isso funcione é credibilidade, o
que implica transparência nas
regras do jogo, independência
dos certificadores, legitimidade
do sistema e respeitabilidade
internacional.
38
39. Certificadoras Brasileiras...
OPortanto, as certificadoras brasileiras não
podem virar as costas para o mundo,
como se fossem as donas da verdade.
Elas podem até servir assim para o
consumo interno, mas, para o comercio
internacional, é preciso que entremos nos
sistemas mundiais de certificação
também, e que influamos neles.
39
40. OIsso significa que precisamos de
instituições fortes, bem estruturadas,
tanto do lado dos empresários ,quanto
da sociedade civil. Se existem
diferenças entre os produtores dos
países do Norte e do Sul, também
existem diferenças entre as suas
instituições– como sindicatos,
cooperativas, além de ONGs – e,
principalmente, entre os certificadores.
40
41. Tendência ....
OCertificação é uma tendência, mas
temos que inserir nossos modelos
nos padrões globais, sem engolir
regras que sejam impostas de fora
para dentro: devemos criar
sistemas de certificação que se
apliquem a nossa realidade.
O Roberto Rodrigues
O Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e embaixador
O da FAO para o Ano Internacional do Cooperativismo
O Agroanalysis Abril de 2013
41
42. Treinamento e capacitação
podem acelerar o processo de
certificação?
OSão fundamentais para um produtor
conquistar a certificação. É necessário
capacidade para entender o funcionamento
de um sistema de certificação, as suas
regras e normas, assim como para
implantar as eventuais mudanças de
praticas de gestão, produção, conservação
ou trabalhistas para se adequar as
exigências de certificação. 42
43. OTambém e necessário preparo para
entrar em cadeias produtivas , fazer
negócios e ter relações comerciais
mais sofisticadas.
43
44. Mas, os pequenos e médios
produtores...
OTem mais dificuldade para construir
esta capacidade internamente e o
apoio externo e fundamental. Isso deve
vir das cooperativas , entidades
publicas de extensão e assistência
técnica, ONGs e organizações de apoio
a pequenos e médios negócios, como o
SEBRAE.
44
45. MARCA X CERTIFICAÇÃO
OApesar das similaridades,
existem diferenças entre
marcas e certificações. A
marca representa
características distintas do
produto. A certificação, por
outro lado, se foca no
processo de produção. 45
46. VIABILIDADE
OSegundo a FGV
OCultura do café – prêmio de R$ 10,00 –
produção de 700 sc
OÁrea de 35 há - com média de 20 sc
/há.
OAssim, até pequenos produtores
conseguem recuperar os custos
da certificação já no primeiro ano. 46
47. O . Com o tempo e o aumento da oferta
de produtores certificados, esta se
torna requisito de acesso ao mercado e
perde-se esse diferencial inicial.
Restam apenas os benefícios de
acesso ao mercado-alvo (quantidade
de vendas), e a redução dos custos de
produção.
47
48. COMO CERTIFICAR?
ONeste cenário em que a
certificação começa a
incorpora-se ao dia a dia de
produtores, empresas e
consumidores, qual o
caminho das pedras para
obtê-la? 48
49. O1 passo- , o produtor precisa
conhecer os critérios da
certificação que deseja e quais as
vantagens que ela trará para o seu
negócio.
O2 passo- implementar os
procedimentos na fazenda,
atividades e processos. 49
50. O3 passo: o produtor precisa contratar
uma empresa de auditoria, que irá
endossar ou não o processo de
certificação.
O4 passo: – AUDITORIAS PERIÓDICAS.
“Se o produtor não se sujeitar à
fiscalização recorrente, o selo pode ser
suspenso ou até mesmo cassado.”
50
51. OSob a perspectiva do consumo, estudo do
instituto Akatu revela que 37% das pessoas
estão dispostas a pagar até 25% a mais por
produtos ambientalmente amigáveis.
“Isso mostra que o consumidor já dá
preferência para produtos certificados,
como, por exemplo, o que carregam selos
de responsabilidade sócio- ambiental. 51
52. OO primeiro é o entendimento do que
representa cada selo. Segundo Amaral,
existem inúmeros selos e cada um tem o
seu valor, dependendo dos seus
objetivos. “Produtores e consumidores
devem escolher aqueles que melhor se
encaixem em suas expectativas. É
importante entender e escolher”,
O .
52
53. OO outro desafio é consolidar
a demanda pelos produtos
certificados. Como muitos
produtos agrícolas são
insumos para outros
produtos, é importante notar
que a indústria alimentícia e
transformadora também deve
estar incluída nesse
processo 53
54. EXIGÊNCIAS DO MERCADO AQUECEM
ASSESSORIA DE CERTIFICAÇÕES
OA atividade de assessoria na obtenção
de certificações vive um momento
bastante otimista devido às novas
exigências do mercado por produtos
com garantia de qualidade, de
procedência e de respeito aos aspectos
de sustentabilidade.
54
55. OA busca de selos e
certificações por parte dos
produtores é um reflexo das
exigências dos clientes que
estão dispostos a pagar mais
por produtos e serviços que
tenham além da qualidade,
elementos que valorizem o
local onde são produzidos e
as comunidades envolvidas. 55
57. SEGURANÇA
ALIMENTAR
DESAFIOS DA NOVA
LEGISLAÇÃO AMERICANA
Outubro de 2013 – Agronalysis Daniel Ramos
Doutorando em Direito Internacional pela USP
e Sorbonne e advogado no L.O. Baptista
Advogados
OO AUMENTO da dependência na
importação de alimentos aumenta
também a preocupação com a segurança
alimentar.
57
58. OÉ nesse contexto que os EUA
publicaram,em janeiro de 2011, o
Food Safety Modernization Act
(FSMA), com o objetivo de
modificar completamente seu
sistema de controle para
segurança alimentar.
58
59. OCom base no FSMA, a
Autoridade Sanitária Americana
(FDA) pretende dividir o encargo
da fiscalização com produtores
e importadores, além de delegar
parte de suas atribuições de
controle para terceiros.
59
60. O Assim sendo, alguns pontos chamam a
atenção por seu potencial violador às regras
da OMC:
O 1. Caso alguma propriedade produtora no
Brasil recuse-se a receber os representantes
da FDA para verificação in loco, suas
exportações poderão ser impedidas de
acessar o mercado americano.
O A priori, a medida, que já está em vigor,
parece ser contrária ao princípio de
embasamento científico das restrições à
importação. 60
61. O2. Diversos novos encargos serão
criados para a empresa americana
que pretenda importar alimentos,
passando o importador a ser
responsável por aferir potenciais
perigos na cadeia produtiva do
alimento, inclusive devendo, em
alguns casos, efetuar auditorias
nas propriedades de seus
fornecedores estrangeiros.
61
62. OEssas obrigações e responsabilidades
gerarão o custos significativos para as
empresas americanas, que podem preferir
adquirir produtos americanos – dado que os
custos da fiscalização sobre os produtos
nacionais são incorridos pela própria FDA..
62
63. OA participação e supervisão ativa do
setor do agronegócio brasileiro são
indispensáveis para evitar que a
implementação do FSMA inviabilize o
acesso de produtos brasileiros ao
mercado americano.
63
64. UNIÃO EUROPEIA
Rastreabilidade Alimentar: pilar
fundamental da política de segurança
alimentar da UE
Posteriormente às consequências
políticas e ao abalo da confiança dos
consumidores e da indústria alimentar
causados pela Encefalopatia
Espongiforme Bovina (BSE), mais
conhecida por “Doença das vacas
loucas”, a crise dos anos 90, a UE
embarcou numa grande restruturação da
sua política e regulação da segurança
alimentar. A rastreabilidade dos alimentos
64
65. O que se entende por rastreabilidade
alimentar?
OA rastreabilidade é a capacidade para
localizar qualquer alimento, ração,
animal ou substância que será utilizada
para consumo através de todas as fases
de produção, processamento e
distribuição.1 No caso de qualquer
incidente, a rastreabilidade permite a
identificação e a retirada do mercado do
alimento que não se encontra conforme.
65
66. O A estratégia da UE em matéria de segurança dos
alimentos:
engloba a segurança dos alimentos, a saúde e o
bem-estar dos animais e a fitossanidade assegura
a rastreabilidade dos alimentos desde a
exploração agrícola até à mesa do consumidor,
mesmo quando atravessam fronteiras internas da
UE, de forma a evitar obstáculos ao comércio e
garantir uma oferta variada de alimentos prevê
normas muito rigorosas aplicáveis tanto aos
alimentos produzidos na UE como aos alimentos
importados
66
67. O Todos os alimentos, quer sejam produzidos
localmente, quer sejam importados, devem
respeitar normas rigorosas da UE.
O A estratégia da UE no que respeita à segurança
dos alimentos baseia-se em três elementos
fundamentais:
uma legislação exaustiva em matéria de
segurança dos alimentos destinados ao
consumo humano ou animal, bem como de
higiene alimentar pareceres científicos sólidos
nos quais se fundamentam as decisões execução
e controle 67
71. 71
Renato José de Melo
Email:
renatofrankelin@yahoo.com.br
www.4consultoria.com
Hinweis der Redaktion
We still have an area of more than 100 mio ha to explore. This means that expand our activities 2 times without touching a single ha from cattle. That also means that we can multiply by 5 our current soy area !!!