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Metodologia de
execução, supervisão
e acompanhamento
de processos culturais
               Claudia Taddei
Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados   Foto: Jerry Uelsmann
processo. ciclo de vida
• as fases de um ciclo de vida devem ser reconhecidas como referência para
  reconhecer o momento em que se encontra o projeto. Distinção entre
  pensar projeto por ‘etapas’

• funcionamento sistêmico (interdependências): uma estrutura de coisas
  que está organizada de tal forma que ao mexer em uma parte, você mexe no
  todo e traz reflexos ao outro

• criação artística: implica numa capacidade de transmutação de experiências
  e alimenta-se das condições que dão acesso ao sentir da beleza.

Foco no processo leva a...
  - ampliar a consciência do ambiente interno e externo
  - se deparar com questões fundamentais do projeto
  - contribuir com as relações entre as pessoas
  - valorizar a criação artística


                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados   Foto: Jerry Uelsmann
diálogo
   ------ comunicação pelo diálogo

                                                      equilíbrio entre dois interlocutores
      lógica do ‘e’
                                                      comunicação de duas vias
  eu venço + você vence                               fluxos compartilhados
      nenhum ganha
                                                      diversas formas de comunicar-se
        ambos / e

                                                     processo de amadurecimento e
                                                     transformação

comunicação não mecânica / entendimento das necessidades e vontades do outro


        comunicação                        lidando com                               relação com
         interpessoal                        conflitos                               stakeholders

                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
diálogo

------ comunicação pelo diálogo

‘O que nos constitui como seres humanos é a nossa existência no
conversar. Uma cultura desaparece quando tal rede de conversações deixa
de ser preservada.’                       Humberto Maturana


importância da comunicação na gestão cultural:
    • comunicação baseada no diálogo pressupõe o entendimento das
    necessidades e vontades individuais e do outro e facilita assim a
    interação e atuação cooperada;
    • expressa a habilidade orgânica (interpessoais / pessoais /
    conceituais) da gestão – num contexto de constante mudança, regula
    a qualidade dos relacionamentos;
    • é o veiculo principal para superar as dificuldades, grande parte de
    fundo relacional.


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processo dialógico
--- referência do processo colaborativo

Antonio Araújo

Entre estes elementos podemos citar: o ideal coletivo; projeto estético
definido; necessidade da manutenção de um núcleo estável de pessoas;
existência de comunhão e afetividade entre os membros do grupo;
necessidade da coletividade; desenvolvimento de pesquisas de linguagem;
tomada de decisões horizontalizada, e a presença de uma figura de diretor
menos forte; e, principalmente, a existência de um trabalho continuado que
se estenda além das montagens de espetáculos, configurando aquilo que
seria definido como um trabalho colaborativo.

Luis Alberto de Abreu
A trajetória do processo colaborativo, como de resto em qualquer processo
criativo, vai do abstrato ao concreto e do subjetivo ao objetivo, da intuição e
do material informe presente no criador até o material objetivo e
comunicável.
                           Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
processo dialógico
--- analogia com a realização cultural


transformar ideia em projeto (projetar) idear, desenhar, traçar

          projeto em recurso (viabilizar) exequível, possibilitar realização

                     recurso em realização (realizar) concretizar, o que foi feito

                                realização em sucesso (visualizar) tornar visível, ver imagem


                                                                                   Qual é a medida do sucesso?

                                                                                  Qual parâmetro de avaliação?




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processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo


 importância da ‘cena’ / elemento concreto
                                                                                 eficiência

         passos da construção coletiva
                                                                  principios norteadores

 reformulação constante
                                                  processo de múltiplas interferências

     crítica como método
                                                                                horizontalidade
                   preservação das funções
                                                                               grau de amadurecimento
   participação do público
                                                                                        do grupo


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processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo


Importância da ‘cena’ / elemento concerto
•Uma idéia clara tem um peso significativamente maior do que uma
sensação difusa e; que uma imagem nítida, perfeitamente comunicável, tem
valor maior do que do que uma idéia ou uma sensação

Eficiência
•Criadores acreditam que é uma forma de criação eficiente, rica e satisfatória
para alcançar resultados artísticos.
•Um sistema de criação polifônico que possa servir como base e objeto de
estudo para outros grupos e pessoas interessadas




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processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo

 Princípios norteadores
•Importante para balizar o caminho percorrido, evitando cair no subjetivismo
vazio, e abrir uma reflexão teórica sobre uma prática
•Princípios norteadores, diferente de regras, são fundamentais para lidar com
elementos imponderáveis naturais a criação artística
 Processo dialógico / múltiplas interferências
•É um modus operandi baseado na confrontação e no surgimento de novas
idéias, sugestões e críticas
•Uma relação criativa baseada em múltiplas interferências
•Fomenta o impulso criativo dos indivíduos dentro do grupo + preserva a
permeabilidade das idéias
•A interferência na criação alheia é um momento extremamente delicado;
momento de maior foco de tensão + riqueza do trabalho



                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo

Crítica como método no processo dialógico
•A crítica é interferência mais aguda e necessária e deve se dar de forma
especial
•Um olhar crítico sobre o próprio trabalho e sobre o trabalho do companheiro
é fundamental para o desenvolvimento do processo
•A crítica no processo colaborativo tem de ser feita em "perspectiva", ou
seja, conhecer e levar em consideração o objetivo que o ‘criador’ procura
alcançar, afastando-se da simples avaliação de resultados
•O crítico além de discuti-lo e aprofunda-lo, deve trazer propostas para
solucionar o problema.

Horizontalidade
•Busca prescindir de qualquer hierarquia pré-estabelecida
•Todos colocam experiência, conhecimento e talento a serviço da
construção coletiva


                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo

Preservação das funções
•É necessário preservar as funções de cada artista. De um lado existe
total liberdade de criação e interferência, mas de outro é vedado a um
‘criador’ assumir as funções do outro
•A responsabilidade de cada um alcança não só sua área específica de
criação, mas também colabora na área do parceiro.

Grau de amadurecimento do grupo
•Como promover o livre trânsito da criação entre os participantes sem
eliminar a demarcação dos territórios de criação? Qual limite de
interferência no trabalho alheio?
•A maneira como essa interferência se dá vai depender do grau de
amadurecimento do grupo e da confiança entre os envolvidos no
processo



                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
processo dialógico
--- elementos do processo colaborativo

Participação do público
•Re-introdução do público como valor a ser considerado num processo de
‘criação artística’
•O público é o fio que o conduz ao universo de sua própria cultura
•A cultura, o tempo e o espaço histórico tornam-se lastro do fazer
artístico, recupera o contexto cultural.

Reformulações constantes
•Só uma nova ‘cena’ tem o poder de refutar a ‘cena’ anterior, tudo deve
ser testado em ‘cena’, sejam idéias, propostas ou simples sugestões
•A ‘cena’ tem o poder de modificar o canovaccio/roteiro mestre, aprofundar
o tema ou até provocar uma revisão na abordagem do assunto
escolhido




                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
diálogo. transcendendo conflitos
--- situação de conflito

Situação atropelamento

3 abordagens possíveis:
1)Processo jurídico, sentença e pena, melhor sinalização no cruzamento
2)Construção de ponte para pedestres, uma rotatória, lombadas e
passagens de níveis
3)Debate com criticas ao capitalismo, aos carros, às pressões para
comprar, horários, etc

TRANSCEND
1)Não resolve conflito, apenas limpa
2)Aproximações diretas, aqui e agora. Ponte é transcendência; rotatória
reduz velocidade, é amigável, menos cara e oferece opções aos carros.
3)Funciona se conduzir a idéias concretas que sejam realizadas num
espaço de tempo razoável.
diálogo. transcendendo conflitos
--- método TRANSCEND

É liberal ao encorajar os pequenos passos
É marxista ao construir sobre a transcendência e a dialética da
contradição
É budista ao ter o atendimento das necessidades humanas básicas
como guia fundamental

ACORDO
Cria uma nova realidade
Deve ser reversível
Permitir liberdade de escolha
Requer criatividade, diálogo e negociação

SISTEMA ‘ambos-e’
Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados   Foto: Jerry Uelsmann
sustentabilidade

• pensar em sustentabilidade é pensar na continuidade e nos efeitos que
podem causados por uma determinada ação.
• fazer de forma sustentável é evitar ônus ao ambiente externo e a posteridade.
• ter conscientização das bases e potenciais: conceituais, técnicos,
estruturais e legais.
• renovar no sentido de trazer algo novo e recriar nos seguintes campos -
qualidade, motivação, a direção, a viabilidade, a capacidade e a legitimidade do
projeto
• buscar autonomia e recursividade, sobrevivendo dos próprios recursos
• atuar de forma colaborativa

requisitos básicos: ecologicamente correto; economicamente viável;
socialmente justo; e culturalmente aceito.




                          Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. aspectos

                         ambiências




     planejamento


                                                              recursos
                     Sustentabilidade




         avaliação
                                       parcerias




                              Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. ambiências
--- ambiências

 ambiência interna
• avaliar se há ambiente favorável ao desenvolvimento do projeto
• existe adequação entre os objetivos do projeto e da instituição
• projeto pode trazer mudanças na rotina da instituição
• garantir legitimidade interna e respaldo dos tomadores de decisão

ambiência externa
• projeto vai interferir numa realidade social?
• fundamental realizar pesquisas de campo, entrevistar moradores, envolver a
comunidade;
- Processo de legitimação junto aos envolvidos diretamente e indiretamente

Exemplo Pardinho




                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. recursos
--- recursos

Recursos: são todos os bens / insumos e serviços utilizados na realização das
atividades do projeto

• são o ‘nutriente’ do projeto, importância de estar bem dimensionado;
• saber quais são e onde encontra-los (fora ou dentro)
• identificar fontes possíveis para custear os recursos
• ter um ponto de partida realista para analisar a viabilidade econômica
• avaliar o que são custos diretos e indiretos
• dimensionar o tempo de trabalho empreendido e custo derivado
• o que avaliar nos fornecedores: entendimento da demanda / competência e
exigências técnicas / atendimento aos prazos / confiabilidade / flexibilidade na
negociação
Exemplo Tsunami




                          Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. parcerias
--- parcerias

Por que é interessante atuar em conjunto com o outro?
        - pode ser um meio eficiente de manter a sobrevivência do projeto
        - é interessante para ambos
        - compartilha desafios / visões / objetivos comuns
Pressupostos:
• consciência dos potenciais, necessidades e limites internos
• gerar benefícios mútuos (mantêm a autonomia e não cria dependência)
• ter visão compartilhada
• identificar a complementaridade das atividades
De que formas por se dar?
- troca de experiência
- acordos de cooperação técnicos
- oferta de serviços e recursos,
- beneficia todo o projeto ou atividade especifica



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sustentabilidade. planejamento
 --- planejamento

 • processo de planejamento envolve definir a rota, o caminho
 • ter a capacidade de simular uma situação futura
 • pressupõe autoconhecimento (reconhecer os próprios limites e potenciais) e
 conhecimento
 • planejar é essencialmente um processo sistemático
 • é um processo de formação dinâmica de juízo a respeito do futuro do projeto

 Caminho do conhecimento x Caminho da escolha




                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. planejamento

 --- notas sobre planejamento (pontos de referência)

         •identificar datas-chave
         •elaborar ‘check list’
         •pontos críticos: implementação do projeto, antecede ao evento
         •pontos estratégicos: planejamento, dimensionamento, pré-produção
         •pontos de revisão: transição entre fases – avaliação das precedências


 Exemplos vivenciados

 • é importante saber que planejar não é tudo
 • planejamento como processo de aprendizagem




                         Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
sustentabilidade. avaliação

--- avaliação

• ‘braço’ do gestor – deve ser pratica constante recorrente
• pode surgir em qualquer fase do projeto – aprimoramento continuo
• intervir nos seguintes níveis:
           - diagnosticar uma ação / situação
           - ampliar a efetividade de uma ação - qualidade
           - aumentar a confiança / comprometimento com empreendimento
• amplia o grau de integração entre os envolvidos - consciência sobre o
processo




                        Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
Referências bibliográficas:



•   Transcender e Transformar - uma introdução ao trabalho de conflitos; Johan Galtung

•   Gestão de projetos – uma abordagem global; Ralph Keelling; Ed Saraiva

•   Guia Brasileiro de Produção Cultural 2010-2011; Cristiane Olivieri e Edson Natale; Ed SESCSP

•   Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizado; Antonio Luiz de Paula e Silva;

    Global Editora

•   ‘Amar e Brincar’ e ‘Árvore do Conhecimento’; Humberto Maturana

•   Pesquisa internet – texto:

Luís Alberto de Abreu

    http://www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/FreeComponent9545content77392.shtml




Obrigada pela presença!                                  claudia@comtato.com.br
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Apresentação claudia taddei

  • 1. Metodologia de execução, supervisão e acompanhamento de processos culturais Claudia Taddei
  • 2. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados Foto: Jerry Uelsmann
  • 3. processo. ciclo de vida • as fases de um ciclo de vida devem ser reconhecidas como referência para reconhecer o momento em que se encontra o projeto. Distinção entre pensar projeto por ‘etapas’ • funcionamento sistêmico (interdependências): uma estrutura de coisas que está organizada de tal forma que ao mexer em uma parte, você mexe no todo e traz reflexos ao outro • criação artística: implica numa capacidade de transmutação de experiências e alimenta-se das condições que dão acesso ao sentir da beleza. Foco no processo leva a... - ampliar a consciência do ambiente interno e externo - se deparar com questões fundamentais do projeto - contribuir com as relações entre as pessoas - valorizar a criação artística Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 4. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados Foto: Jerry Uelsmann
  • 5. diálogo ------ comunicação pelo diálogo equilíbrio entre dois interlocutores lógica do ‘e’ comunicação de duas vias eu venço + você vence fluxos compartilhados nenhum ganha diversas formas de comunicar-se ambos / e processo de amadurecimento e transformação comunicação não mecânica / entendimento das necessidades e vontades do outro comunicação lidando com relação com interpessoal conflitos stakeholders Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 6. diálogo ------ comunicação pelo diálogo ‘O que nos constitui como seres humanos é a nossa existência no conversar. Uma cultura desaparece quando tal rede de conversações deixa de ser preservada.’ Humberto Maturana importância da comunicação na gestão cultural: • comunicação baseada no diálogo pressupõe o entendimento das necessidades e vontades individuais e do outro e facilita assim a interação e atuação cooperada; • expressa a habilidade orgânica (interpessoais / pessoais / conceituais) da gestão – num contexto de constante mudança, regula a qualidade dos relacionamentos; • é o veiculo principal para superar as dificuldades, grande parte de fundo relacional. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 7. processo dialógico --- referência do processo colaborativo Antonio Araújo Entre estes elementos podemos citar: o ideal coletivo; projeto estético definido; necessidade da manutenção de um núcleo estável de pessoas; existência de comunhão e afetividade entre os membros do grupo; necessidade da coletividade; desenvolvimento de pesquisas de linguagem; tomada de decisões horizontalizada, e a presença de uma figura de diretor menos forte; e, principalmente, a existência de um trabalho continuado que se estenda além das montagens de espetáculos, configurando aquilo que seria definido como um trabalho colaborativo. Luis Alberto de Abreu A trajetória do processo colaborativo, como de resto em qualquer processo criativo, vai do abstrato ao concreto e do subjetivo ao objetivo, da intuição e do material informe presente no criador até o material objetivo e comunicável. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 8. processo dialógico --- analogia com a realização cultural transformar ideia em projeto (projetar) idear, desenhar, traçar projeto em recurso (viabilizar) exequível, possibilitar realização recurso em realização (realizar) concretizar, o que foi feito realização em sucesso (visualizar) tornar visível, ver imagem Qual é a medida do sucesso? Qual parâmetro de avaliação? Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 9. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo importância da ‘cena’ / elemento concreto eficiência passos da construção coletiva principios norteadores reformulação constante processo de múltiplas interferências crítica como método horizontalidade preservação das funções grau de amadurecimento participação do público do grupo Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 10. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo Importância da ‘cena’ / elemento concerto •Uma idéia clara tem um peso significativamente maior do que uma sensação difusa e; que uma imagem nítida, perfeitamente comunicável, tem valor maior do que do que uma idéia ou uma sensação Eficiência •Criadores acreditam que é uma forma de criação eficiente, rica e satisfatória para alcançar resultados artísticos. •Um sistema de criação polifônico que possa servir como base e objeto de estudo para outros grupos e pessoas interessadas Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 11. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo Princípios norteadores •Importante para balizar o caminho percorrido, evitando cair no subjetivismo vazio, e abrir uma reflexão teórica sobre uma prática •Princípios norteadores, diferente de regras, são fundamentais para lidar com elementos imponderáveis naturais a criação artística Processo dialógico / múltiplas interferências •É um modus operandi baseado na confrontação e no surgimento de novas idéias, sugestões e críticas •Uma relação criativa baseada em múltiplas interferências •Fomenta o impulso criativo dos indivíduos dentro do grupo + preserva a permeabilidade das idéias •A interferência na criação alheia é um momento extremamente delicado; momento de maior foco de tensão + riqueza do trabalho Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 12. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo Crítica como método no processo dialógico •A crítica é interferência mais aguda e necessária e deve se dar de forma especial •Um olhar crítico sobre o próprio trabalho e sobre o trabalho do companheiro é fundamental para o desenvolvimento do processo •A crítica no processo colaborativo tem de ser feita em "perspectiva", ou seja, conhecer e levar em consideração o objetivo que o ‘criador’ procura alcançar, afastando-se da simples avaliação de resultados •O crítico além de discuti-lo e aprofunda-lo, deve trazer propostas para solucionar o problema. Horizontalidade •Busca prescindir de qualquer hierarquia pré-estabelecida •Todos colocam experiência, conhecimento e talento a serviço da construção coletiva Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 13. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo Preservação das funções •É necessário preservar as funções de cada artista. De um lado existe total liberdade de criação e interferência, mas de outro é vedado a um ‘criador’ assumir as funções do outro •A responsabilidade de cada um alcança não só sua área específica de criação, mas também colabora na área do parceiro. Grau de amadurecimento do grupo •Como promover o livre trânsito da criação entre os participantes sem eliminar a demarcação dos territórios de criação? Qual limite de interferência no trabalho alheio? •A maneira como essa interferência se dá vai depender do grau de amadurecimento do grupo e da confiança entre os envolvidos no processo Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 14. processo dialógico --- elementos do processo colaborativo Participação do público •Re-introdução do público como valor a ser considerado num processo de ‘criação artística’ •O público é o fio que o conduz ao universo de sua própria cultura •A cultura, o tempo e o espaço histórico tornam-se lastro do fazer artístico, recupera o contexto cultural. Reformulações constantes •Só uma nova ‘cena’ tem o poder de refutar a ‘cena’ anterior, tudo deve ser testado em ‘cena’, sejam idéias, propostas ou simples sugestões •A ‘cena’ tem o poder de modificar o canovaccio/roteiro mestre, aprofundar o tema ou até provocar uma revisão na abordagem do assunto escolhido Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 15. diálogo. transcendendo conflitos --- situação de conflito Situação atropelamento 3 abordagens possíveis: 1)Processo jurídico, sentença e pena, melhor sinalização no cruzamento 2)Construção de ponte para pedestres, uma rotatória, lombadas e passagens de níveis 3)Debate com criticas ao capitalismo, aos carros, às pressões para comprar, horários, etc TRANSCEND 1)Não resolve conflito, apenas limpa 2)Aproximações diretas, aqui e agora. Ponte é transcendência; rotatória reduz velocidade, é amigável, menos cara e oferece opções aos carros. 3)Funciona se conduzir a idéias concretas que sejam realizadas num espaço de tempo razoável.
  • 16. diálogo. transcendendo conflitos --- método TRANSCEND É liberal ao encorajar os pequenos passos É marxista ao construir sobre a transcendência e a dialética da contradição É budista ao ter o atendimento das necessidades humanas básicas como guia fundamental ACORDO Cria uma nova realidade Deve ser reversível Permitir liberdade de escolha Requer criatividade, diálogo e negociação SISTEMA ‘ambos-e’
  • 17. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados Foto: Jerry Uelsmann
  • 18. sustentabilidade • pensar em sustentabilidade é pensar na continuidade e nos efeitos que podem causados por uma determinada ação. • fazer de forma sustentável é evitar ônus ao ambiente externo e a posteridade. • ter conscientização das bases e potenciais: conceituais, técnicos, estruturais e legais. • renovar no sentido de trazer algo novo e recriar nos seguintes campos - qualidade, motivação, a direção, a viabilidade, a capacidade e a legitimidade do projeto • buscar autonomia e recursividade, sobrevivendo dos próprios recursos • atuar de forma colaborativa requisitos básicos: ecologicamente correto; economicamente viável; socialmente justo; e culturalmente aceito. Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 19. sustentabilidade. aspectos ambiências planejamento recursos Sustentabilidade avaliação parcerias Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 20. sustentabilidade. ambiências --- ambiências ambiência interna • avaliar se há ambiente favorável ao desenvolvimento do projeto • existe adequação entre os objetivos do projeto e da instituição • projeto pode trazer mudanças na rotina da instituição • garantir legitimidade interna e respaldo dos tomadores de decisão ambiência externa • projeto vai interferir numa realidade social? • fundamental realizar pesquisas de campo, entrevistar moradores, envolver a comunidade; - Processo de legitimação junto aos envolvidos diretamente e indiretamente Exemplo Pardinho Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 21. sustentabilidade. recursos --- recursos Recursos: são todos os bens / insumos e serviços utilizados na realização das atividades do projeto • são o ‘nutriente’ do projeto, importância de estar bem dimensionado; • saber quais são e onde encontra-los (fora ou dentro) • identificar fontes possíveis para custear os recursos • ter um ponto de partida realista para analisar a viabilidade econômica • avaliar o que são custos diretos e indiretos • dimensionar o tempo de trabalho empreendido e custo derivado • o que avaliar nos fornecedores: entendimento da demanda / competência e exigências técnicas / atendimento aos prazos / confiabilidade / flexibilidade na negociação Exemplo Tsunami Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 22. sustentabilidade. parcerias --- parcerias Por que é interessante atuar em conjunto com o outro? - pode ser um meio eficiente de manter a sobrevivência do projeto - é interessante para ambos - compartilha desafios / visões / objetivos comuns Pressupostos: • consciência dos potenciais, necessidades e limites internos • gerar benefícios mútuos (mantêm a autonomia e não cria dependência) • ter visão compartilhada • identificar a complementaridade das atividades De que formas por se dar? - troca de experiência - acordos de cooperação técnicos - oferta de serviços e recursos, - beneficia todo o projeto ou atividade especifica Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 23. sustentabilidade. planejamento --- planejamento • processo de planejamento envolve definir a rota, o caminho • ter a capacidade de simular uma situação futura • pressupõe autoconhecimento (reconhecer os próprios limites e potenciais) e conhecimento • planejar é essencialmente um processo sistemático • é um processo de formação dinâmica de juízo a respeito do futuro do projeto Caminho do conhecimento x Caminho da escolha Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 24. sustentabilidade. planejamento --- notas sobre planejamento (pontos de referência) •identificar datas-chave •elaborar ‘check list’ •pontos críticos: implementação do projeto, antecede ao evento •pontos estratégicos: planejamento, dimensionamento, pré-produção •pontos de revisão: transição entre fases – avaliação das precedências Exemplos vivenciados • é importante saber que planejar não é tudo • planejamento como processo de aprendizagem Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 25. sustentabilidade. avaliação --- avaliação • ‘braço’ do gestor – deve ser pratica constante recorrente • pode surgir em qualquer fase do projeto – aprimoramento continuo • intervir nos seguintes níveis: - diagnosticar uma ação / situação - ampliar a efetividade de uma ação - qualidade - aumentar a confiança / comprometimento com empreendimento • amplia o grau de integração entre os envolvidos - consciência sobre o processo Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados
  • 26. Referências bibliográficas: • Transcender e Transformar - uma introdução ao trabalho de conflitos; Johan Galtung • Gestão de projetos – uma abordagem global; Ralph Keelling; Ed Saraiva • Guia Brasileiro de Produção Cultural 2010-2011; Cristiane Olivieri e Edson Natale; Ed SESCSP • Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizado; Antonio Luiz de Paula e Silva; Global Editora • ‘Amar e Brincar’ e ‘Árvore do Conhecimento’; Humberto Maturana • Pesquisa internet – texto: Luís Alberto de Abreu http://www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/FreeComponent9545content77392.shtml Obrigada pela presença! claudia@comtato.com.br Copyright © Claudia Taddei – todos os direitos reservados