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ANITA MALFATTI
Anita Malfatti. “Academia (Torso de Homem)”, 1912/13. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Meu irmão Alexandre”, 1914. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “A boba”, 1915/16. Óleo sobre tela
Anita Malfatti. “O farol”, 1915. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “O homem amarelo”, 1916. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Mario Andrade I”, 1921/22. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Fernanda de Castro”, 1922. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Veneza”, 1924. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Pirineus”, 1926. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “La rentrée”, 1927. Óleo sobre tela.
Anita Malfatti. “Paisagem de Ouro Preto”, 1948. Óleo sobre tela.
MANUEL BANDEIRA
Manuel Bandeira 
Enfunando os papos, Saem da penumbra Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. 
Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: 
- "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" -- "Foi!" -- "Não foi!". 
O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. 
Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. 
O meu verso é bom Frumento sem joio Faço rimas com Consoantes de apoio. 
Vai por cinqüenta anos 
Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma. 
Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia Mas há artes poéticas . 
Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei" - "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!" 
Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - "A grande arte é como Lavor de joalheiro. 
Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo." 
Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), 
Falam pelas tripas: - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". 
Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; 
Lá, fugindo ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é 
Que soluças tu, Transido de frio, Sapo cururu Da beira do rio... 
1918
DI CAVALCANTI
Di Cavalcanti. “Ilustrações de Fatoches da Meia-Noite”, 1922.
Di Cavalcanti. “O beijo”, 1923. Têmpera sobre tela.
Di Cavalcanti. “Samba”, 1925. Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “Devaneio”, 1927. Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “Retrato de Maria”, 1927. Crayon e aquarela sobre cartão.
Di Cavalcanti. “Vaso de flores”, 1929. 
Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “Mangue”, 1929. 
Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. Sem título [Cena de café - concerto], 1934. 
Nanquim e lápiz de cor sobre papel.
Di Cavalcanti. “Nascimento de Vênus”, 1940. Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “Cais”, 1952/54. Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “O grande carnaval”, 1953. Óleo sobre tela.
Di Cavalcanti. “Duas mulatas de vestidos coloridos”, 1962. Óleo sobre tela.
MENOTTI DEL PICCHIA
Germinal 
1 
Nuvens voam pelo ar como bandos de garças, Artista boêmio, o sol, mescla na cordilheira pinceladas esparsas de ouro fosco. Num mastro, apruma-se a bandeira de São João, desfraldando o seu alvo losango. 
Juca Mulato cisma. A sonolência vence-o 
Vem, na tarde que expira e na voz de um curiango, o narcótico do ar parado, esse veneno que há no ventre da treva e na alma do silêncio. Um sorriso ilumina o seu rosto moreno. 
No piquete relincha um poldro; um galo álacre tatala a asa triunfal, ergue a crista de lacre, clarina a recolher entre varas de cerdos e mexem-se ruivos bois processionais e lerdos e, num magote escuro, a manada se abisma na treva. 
Anoiteceu. 
Juca Mulato cisma.
Menotti del Picchia. “No País das Formigas”, publicado em 1939.
Anita Malfatti. “Capa – O Homem e a morte”, publicado em 1968.
TARSILA DO AMARAL
Tarsila do Amaral. “Retrato de Oswald de Andrade”, 1922. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “A Cuca”, 1924. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Auto - retrato”, 1924. Óleo sobre papel – tela.
Tarsila do Amaral. “Carnaval em Madureira”, 1924. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “O mamoeiro”, 1925. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “A família”, 1925. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Religião brasileira”, 1927. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Abaporu”, 1928. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Cartão Postal”, 1929. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Antropofagia”, 1929. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “Operários”, 1933. Óleo sobre tela.
Tarsila do Amaral. “2ª classe”, 1933. Óleo sobre tela.
OSWALD DE ANDRADE
MANIFESTOS DE OSWALD DE ANDRADE 
Manifesto Antropófago  deglutir a cultura 
Manifesto Pau – Brasil  avesso ao pedantismo
Quando o português chegou 
Debaixo de uma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português 
Oswald de Andrade
ANÁLISE LITERÁRIA 
Verso livre, ausência de pontuação, o contrataste da natureza européia (frio, chuva) com a natureza tropical (marcada pelo sol). O português tenta vestir o índio de valores repressivos, porém, este despe o português com uma locução interjetiva: 
QUE PENA ! 
Voltaire Schilling
Anita Malfati. “Os Condenados”, publicado em 1922/24
GRAÇA ARANHA 
Ao meu querido e genial Villa - Lobos. 
30 junho 1923 
Graça Aranha
VICTOR BRECHERET 
Brecheret. “O Índio e a Suaçuapara”, 1951.
Brecheret. “Cristo”, 1920.
MONUMENTO ÀS BANDEIRAS 
Maquete da obra RECUSADA . A execução da obra foi realizada somente anos depois.
Brecheret. “Monumento às Bandeiras”, 1932 (início).
Brecheret. “Depois do Banho”, 1945.
Brecheret. “Monumento Duque de Caxias”, 1960.
HEITOR VILLA - LOBOS
Villa-Lobos foi um dos mais importantes e atuantes participantes da Semana de Arte Moderna de 1922. Ele apresentou uma série de três espetáculos. Mostrou ao público paulista as seguintes obras: no dia 13, a "Segunda Sonata", o "Segundo Trio" e a "Valsa mística" (simples coletânea), o "Rondante" (simples coletânea), "A Fiandeira" e "Danças Africanas"; no dia 15, "O Ginete do Pierrozinho", "Festim Pagão", "Solidão", "Cascavel" e "Terceiro Quarteto"; no dia 17, "Terceiro Trio", "Historietas: a) Lune de Octobre, b)Voilà la Vie, c)Je Vis San Retard, Car vite s'écoule la vie", "Segunda Sonata", "Camponesa cantadeira" (suíte floral), "Num Berço Encantado" (simples coletânaea),"Dança Infernal" e "Quatuor" (com coro feminino). Villa-Lobos não foi o único compositor moderno interpretado na Semana de Arte Moderna.
500 Cruzados
MARIO DE ANDRADE
MACUNAÍMA – 1928 
Romance que reúne lendas e mitos indígenas para compor a história do ‘herói sem nenhum caráter’ que nasceu na floresta amazônica, era um sujeito malandro e preguiçoso em busca dos prazeres da vida. 
Ao longo da narrativa o índio negro vira branco, vira inseto, vira peixe e até mesmo um pato, tudo isso dependendo das circunstâncias. 
Personagem surrealista.
CONTINUIDADE… 
Porteriormente responsável por cargos ligados à CULTURA , criou a Lei que organizou o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). 
Em 1936 Mario de Andrade a Manuel Bandeira indicaram Rodrigo Melo Franco de Andrade (advogado) para organizar e dirigir o SPHAN, futuro IPHAN. O Ministro da Educação e da Saúde na data era Gustavo Capanema.
CONTINUIDADE… 
SPAM 
Sociedade Pró Arte Moderna 
- Nasceu de modo espontâneo, em 1932, seguindo a trilha aberta pela Semana de Arte Moderna, tem a finalidade de ampliar os espaços da arte. 
- Alberto da Veiga Guignard teve obras de sua autoria expostas na 1ª e na 2ª exposição da Sociedade.
Da esquerda para a direita: Cândido Portinari, Antônio Bento, Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco de Andrade, 1936.
A IMPORTÂNCIA ESTÉTICA 
A semana significa um atestado de óbito da arte dominante. O academicismo, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroaram – se por inteiro. 
Mario de Andrade diz mais tarde que faltou aos modernistas de 22 um maior empenho social, uma maior impregnação com a angústia do tempo. A renovação estética estava acima de outras preocupações. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado, e se instaura o império da experimentação, algo de indispensável para a fundação de uma arte VERDADEIRAMENTE NACIONAL.
80 ANOS DEPOIS (2002) 
-Programação tímida para comemoração dos 80 anos da Semana. 
- Itaú Cultural celebra a Semana 22 com mostras na internet. 
- MAM/SP faz exposições e debates. 
- Obras de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral vão ao MAC. 
- Curtas (cinema) apresentam quem foram os modernistas no centro cultural de SP. 
- CCBB/RJ (Centro CulturalBanco do Brasil) revive a programação da Semana de 22.
CONCLUINDO 
A semana de arte moderna é o ápice do individualismo do artista, ponto este que começa a ser explorado desde o romantismo. Além deste ponto auge é importante salientar que as estéticas modernas começam a explorar o questionamento do que é a arte e de como ela pode ser produzida, resultando nas mais diversas estéticas que surgiram no século XX.

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  • 12. Anita Malfatti. “La rentrée”, 1927. Óleo sobre tela.
  • 13. Anita Malfatti. “Paisagem de Ouro Preto”, 1948. Óleo sobre tela.
  • 15. Manuel Bandeira Enfunando os papos, Saem da penumbra Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" -- "Foi!" -- "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia Mas há artes poéticas . Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei" - "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!" Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - "A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo." Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas: - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!". Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; Lá, fugindo ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo cururu Da beira do rio... 1918
  • 17. Di Cavalcanti. “Ilustrações de Fatoches da Meia-Noite”, 1922.
  • 18. Di Cavalcanti. “O beijo”, 1923. Têmpera sobre tela.
  • 19. Di Cavalcanti. “Samba”, 1925. Óleo sobre tela.
  • 20. Di Cavalcanti. “Devaneio”, 1927. Óleo sobre tela.
  • 21. Di Cavalcanti. “Retrato de Maria”, 1927. Crayon e aquarela sobre cartão.
  • 22. Di Cavalcanti. “Vaso de flores”, 1929. Óleo sobre tela.
  • 23. Di Cavalcanti. “Mangue”, 1929. Óleo sobre tela.
  • 24. Di Cavalcanti. Sem título [Cena de café - concerto], 1934. Nanquim e lápiz de cor sobre papel.
  • 25. Di Cavalcanti. “Nascimento de Vênus”, 1940. Óleo sobre tela.
  • 26. Di Cavalcanti. “Cais”, 1952/54. Óleo sobre tela.
  • 27. Di Cavalcanti. “O grande carnaval”, 1953. Óleo sobre tela.
  • 28. Di Cavalcanti. “Duas mulatas de vestidos coloridos”, 1962. Óleo sobre tela.
  • 30. Germinal 1 Nuvens voam pelo ar como bandos de garças, Artista boêmio, o sol, mescla na cordilheira pinceladas esparsas de ouro fosco. Num mastro, apruma-se a bandeira de São João, desfraldando o seu alvo losango. Juca Mulato cisma. A sonolência vence-o Vem, na tarde que expira e na voz de um curiango, o narcótico do ar parado, esse veneno que há no ventre da treva e na alma do silêncio. Um sorriso ilumina o seu rosto moreno. No piquete relincha um poldro; um galo álacre tatala a asa triunfal, ergue a crista de lacre, clarina a recolher entre varas de cerdos e mexem-se ruivos bois processionais e lerdos e, num magote escuro, a manada se abisma na treva. Anoiteceu. Juca Mulato cisma.
  • 31. Menotti del Picchia. “No País das Formigas”, publicado em 1939.
  • 32. Anita Malfatti. “Capa – O Homem e a morte”, publicado em 1968.
  • 34. Tarsila do Amaral. “Retrato de Oswald de Andrade”, 1922. Óleo sobre tela.
  • 35. Tarsila do Amaral. “A Cuca”, 1924. Óleo sobre tela.
  • 36. Tarsila do Amaral. “Auto - retrato”, 1924. Óleo sobre papel – tela.
  • 37. Tarsila do Amaral. “Carnaval em Madureira”, 1924. Óleo sobre tela.
  • 38. Tarsila do Amaral. “O mamoeiro”, 1925. Óleo sobre tela.
  • 39. Tarsila do Amaral. “A família”, 1925. Óleo sobre tela.
  • 40. Tarsila do Amaral. “Religião brasileira”, 1927. Óleo sobre tela.
  • 41. Tarsila do Amaral. “Abaporu”, 1928. Óleo sobre tela.
  • 42. Tarsila do Amaral. “Cartão Postal”, 1929. Óleo sobre tela.
  • 43. Tarsila do Amaral. “Antropofagia”, 1929. Óleo sobre tela.
  • 44. Tarsila do Amaral. “Operários”, 1933. Óleo sobre tela.
  • 45. Tarsila do Amaral. “2ª classe”, 1933. Óleo sobre tela.
  • 47. MANIFESTOS DE OSWALD DE ANDRADE Manifesto Antropófago  deglutir a cultura Manifesto Pau – Brasil  avesso ao pedantismo
  • 48. Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português Oswald de Andrade
  • 49. ANÁLISE LITERÁRIA Verso livre, ausência de pontuação, o contrataste da natureza européia (frio, chuva) com a natureza tropical (marcada pelo sol). O português tenta vestir o índio de valores repressivos, porém, este despe o português com uma locução interjetiva: QUE PENA ! Voltaire Schilling
  • 50. Anita Malfati. “Os Condenados”, publicado em 1922/24
  • 51. GRAÇA ARANHA Ao meu querido e genial Villa - Lobos. 30 junho 1923 Graça Aranha
  • 52. VICTOR BRECHERET Brecheret. “O Índio e a Suaçuapara”, 1951.
  • 54. MONUMENTO ÀS BANDEIRAS Maquete da obra RECUSADA . A execução da obra foi realizada somente anos depois.
  • 55. Brecheret. “Monumento às Bandeiras”, 1932 (início).
  • 56. Brecheret. “Depois do Banho”, 1945.
  • 57. Brecheret. “Monumento Duque de Caxias”, 1960.
  • 58. HEITOR VILLA - LOBOS
  • 59. Villa-Lobos foi um dos mais importantes e atuantes participantes da Semana de Arte Moderna de 1922. Ele apresentou uma série de três espetáculos. Mostrou ao público paulista as seguintes obras: no dia 13, a "Segunda Sonata", o "Segundo Trio" e a "Valsa mística" (simples coletânea), o "Rondante" (simples coletânea), "A Fiandeira" e "Danças Africanas"; no dia 15, "O Ginete do Pierrozinho", "Festim Pagão", "Solidão", "Cascavel" e "Terceiro Quarteto"; no dia 17, "Terceiro Trio", "Historietas: a) Lune de Octobre, b)Voilà la Vie, c)Je Vis San Retard, Car vite s'écoule la vie", "Segunda Sonata", "Camponesa cantadeira" (suíte floral), "Num Berço Encantado" (simples coletânaea),"Dança Infernal" e "Quatuor" (com coro feminino). Villa-Lobos não foi o único compositor moderno interpretado na Semana de Arte Moderna.
  • 62. MACUNAÍMA – 1928 Romance que reúne lendas e mitos indígenas para compor a história do ‘herói sem nenhum caráter’ que nasceu na floresta amazônica, era um sujeito malandro e preguiçoso em busca dos prazeres da vida. Ao longo da narrativa o índio negro vira branco, vira inseto, vira peixe e até mesmo um pato, tudo isso dependendo das circunstâncias. Personagem surrealista.
  • 63. CONTINUIDADE… Porteriormente responsável por cargos ligados à CULTURA , criou a Lei que organizou o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Em 1936 Mario de Andrade a Manuel Bandeira indicaram Rodrigo Melo Franco de Andrade (advogado) para organizar e dirigir o SPHAN, futuro IPHAN. O Ministro da Educação e da Saúde na data era Gustavo Capanema.
  • 64. CONTINUIDADE… SPAM Sociedade Pró Arte Moderna - Nasceu de modo espontâneo, em 1932, seguindo a trilha aberta pela Semana de Arte Moderna, tem a finalidade de ampliar os espaços da arte. - Alberto da Veiga Guignard teve obras de sua autoria expostas na 1ª e na 2ª exposição da Sociedade.
  • 65. Da esquerda para a direita: Cândido Portinari, Antônio Bento, Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco de Andrade, 1936.
  • 66. A IMPORTÂNCIA ESTÉTICA A semana significa um atestado de óbito da arte dominante. O academicismo, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroaram – se por inteiro. Mario de Andrade diz mais tarde que faltou aos modernistas de 22 um maior empenho social, uma maior impregnação com a angústia do tempo. A renovação estética estava acima de outras preocupações. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado, e se instaura o império da experimentação, algo de indispensável para a fundação de uma arte VERDADEIRAMENTE NACIONAL.
  • 67. 80 ANOS DEPOIS (2002) -Programação tímida para comemoração dos 80 anos da Semana. - Itaú Cultural celebra a Semana 22 com mostras na internet. - MAM/SP faz exposições e debates. - Obras de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral vão ao MAC. - Curtas (cinema) apresentam quem foram os modernistas no centro cultural de SP. - CCBB/RJ (Centro CulturalBanco do Brasil) revive a programação da Semana de 22.
  • 68. CONCLUINDO A semana de arte moderna é o ápice do individualismo do artista, ponto este que começa a ser explorado desde o romantismo. Além deste ponto auge é importante salientar que as estéticas modernas começam a explorar o questionamento do que é a arte e de como ela pode ser produzida, resultando nas mais diversas estéticas que surgiram no século XX.