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Trançados Musculares - Aula 05 - Kiran Gorki Queiroz

Physiotherapist, Choreographer, Movement Researcher um Free lancer
23. Jan 2011
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  1. 23/1/2011 Trançados musculares: saúde corporal e o ensino do frevo Oficina: Projeto de pesquisa realizado através do FUNCULTURA Kiran Gorki Queiroz Recife, janeiro de 2011 Conteúdo abordado Teoria: » Desaquecimento; » Alongamento estático; » Lesões em bailarinos: » Quadril » Joelho » pé 1
  2. 23/1/2011 Desaquecimento • Pode ser definido como a realização de um conjunto de exercícios leves imediatamente após uma atividade para que o corpo tenha um período para se adaptar ao exercício no repouso (ALTER, 1996b). • A fase de volta à calma inclui exercícios de intensidades decrescentes, como caminhada ou trote mais lento, exercícios de calistenia e de alongamento (imprescindível nessa fase). Desaquecimento • Sem a fase de resfriamento o processo de recuperação é mais lento e incompleto, podendo vir a prejudicar desempenhos subseqüentes. O objetivo deste procedimento é facilitar o relaxamento e a recuperação muscular; reduzir progressivamente a atividade orgânica; facilitar a eliminação dos produtos residuais resultantes da atividade muscular. • Contribui com o retorno da freqüência cardíaca e da pressão arterial aos valores próximos ao de repouso. • Acelera o retorno venoso, facilita a dissipação de calor corporal, promove a remoção mais acelerada do ácido lático e a reposição dos substratos energéticos utilizados durante a prática do exercício. 2
  3. 23/1/2011 Alongamento Estático • Levar o segmento corporal até a posição desejada; • Forçar suavemente até uma leve sensação de estiramento; • Permanecer na posição mantendo uma respiração profunda; • Mínimo: 20 segundos • A medida que a posição é mantida, as estruturas mecânicas alongam gradualmente e neste período a plasticidade (deformação de longa duração) destas estruturas aumenta, desta forma, aumentando a amplitude de movimento. (Wyon M, Felton L, Galloway S.A. 2009). Alongamento Estático • Para desenvolver a flexibilidade, deve-se recorrer a exercícios que permitam ao indivíduo assumir posições em que as articulações envolvidas alcancem amplitudes maiores do que a que estão habituados, numa situação em que os músculos se mantenham de maneira estática por algum tempo. • Como norma geral essa posição deve ser assumida mediante a realização de movimentos suaves e lentos, mobilizando vagarosamente cada articulação em sua amplitude máxima de movimento (DOMINGUES, 1985), ou ainda procurando produzir, nos músculos submetidos ao processo de alongamento, gradativa e moderada sensação de desconforto ocasionada pelo seu maior estado de estensibilidade (GUEDES JR. 1998). 3
  4. 23/1/2011 Alongamento Estático • Quanto maior o tempo de permanência nos exercícios de alongamento, maior será seus efeitos. Muitas variações na quantidade de tempo foram propostas, podendo variar em até 60s. O mais comum entre todos os autores é que o alongamento varie de 10 a 30 segundos (FLECK & KRAEMER, 1999). • A realização de exercícios de alongamento, pós-treinamento, é importante para diminuir a dor muscular e como forma de recuperação para qualquer outro exercício a ser realizado naquele dia (PRENTICE, 1985; WALLACE 1985). Alongamento Estático • Deve-se ter cuidado com o alongamento estático após o exercício extenuante, pois os fusos musculares estão um pouco desensibilizados e o bailarino pode se lesionar sem perceber. 4
  5. 23/1/2011 Lesões • É de crença geral que movimentos de dança não são capazes de gerar força suficiente para causar lesões musculares como as vistas em atletas. (Koutedakis & Jamurtas, 2004). • Porem, bailarinos continuam a se lesionar, porque? Lesões • Sobrecarga de treinamento (fadiga), chãos inapropriados, coreografias muito difíceis, e aquecimentos mal feitos são os fatores que mais contribuem para o lesionamento de bailarinos. (Bejjani FJ. 1987). • Recentemente, níveis de aptidão física, em particular força muscular foram adicionados a esta lista. Uma pesquisa demonstrou uma estreita relação inversamente proporcional entre lesões na extremidades inferiores e força nos músculos da coxa. (Koutedakis Y, Pacy PJ, Carson RJ, et al. 1997). 5
  6. 23/1/2011 Lesões • Tem se apontado também para um problema que na maioria das vezes passa desapercebido, que o desequilíbrio de força entre músculos agonistas e antagonistas em um mesmo membro. (Bejjani FJ. 19887) • Alguns autores sugerem que treinamento para fortalecimento muscular extra aula de dança podem reduzir as lesões em bailarinos diminuindo assim o custo que isto pode causar. (Reid, DC. 1988; Khan K, Brown J, Way S, et al. 1995). Lesões • A lesão pode surgir por dois mecanismos: macrotraumatismos (entorse, pancada, contusão) e microtraumatismos que ocorrem a partir da repetição exaustiva de elementos técnicos da modalidade sem os adequados períodos de recuperação/repouso ou na execução incorreta de certos gestos. • Lesões relativamente pequenas que são ignoradas podem, com cargas ou insultos repetidos, progredir para lesões mais graves. Este tipo de mecanismo está na base do que se chamam as lesões por sobrecarga ou lesões por esforços repetidos. (OLIVEIRA, 2009, p. 34; WHITING e ZERNICKE 2001, p.108). 6
  7. 23/1/2011 Primeiros socorros • Proteção • Descanso • Gelo • Compressão • Elevação • Diagnóstico Propriocepção • Consciência de onde o corpo está posicionado no espaço e da relação espacial entre suas partes. • Sistema nervoso central ↔ sistema nervoso periférico. • Terminais nervosos informam constantemente ao SNC sobre as articulações (angulação, pressão, tração, dor, velocidade de movimento) e sobre os músculos (grau de estiramento, velocidade), tendões e ligamentos (grau de tensão, dor). • É importante exercitar o sistema proprioceptivo com intuito de evitar lesões. • Após o lesionamento é importante reabilitar estas estruturas e suas funções. 7
  8. 23/1/2011 Lesionamento da coluna em bailarinos • Lesões nas costas aparenta ter particularmente alta incidência em atletas envolvendo: 1. Carregamento de peso e altas forças compressivas 2. Torções forçadas 3. Atividades envolvendo hierextensão da coluna, tais como: natação competitiva (60%), trilha de campo (48%) e levantamento de peso (40%) [Aggrawld, Kaur and Kumar, 1979; Mutoh, 1978] Lesionamento da coluna em bailarinos • Bailarinos da Broadway  26% costas e pescoço em periodo de ensaio e 45% em época de temporada. (Evans, Evans, and Carvajal, 1996) • Bailarinos profisionais suécos (ballé clássico)  69% em 1989 e 82% em 1995 relataram dor nas costas em algum período dos 12 meses anteriores. (Ramel, Moritz, andJarnlo, 1999) • Lesões nas costas pode manter o bailarino Longe do trabalho por mais tempo Que outros tipos de lesão. Podendo se tornar crônico ou recorrente. 8
  9. 23/1/2011 Prevenção • Aquecimento adequado • Foco no uso correto dos mm. abdominais para estabilização • Desenvolver força nos extensores das costas e extremidades superiores • Desenvolver e manter flexibilidade adequada na coluna, quadril, e ombros. Lesões lombares em bailarinos • Algumas lesões frequentes do dorso são descritas, contudo é importante lembrar que o mesmo sintoma de dor lombar pode ser proveniente de várias causas diferentes incluindo: infecções, tumores, condições reumatológicas, anormalidades congênitas, doença de Scheuermann. E lesões agudas ou crônicas. • NÃO TRATE A SI MESMO!!!!!! 9
  10. 23/1/2011 Lesões lombares em bailarinos Distensões e contusões lombo-sacrais • lesões de tecidos moles podem ser causada basicamente por sobrecarga repetitiva (uso excessivo) ou por traumatismo no local direto. Nessas duas situações encontram-se lesões relacionadas às atividades ocupacionais e esportivas. • A primeira ocorre por esforço repetitivo que ocasiona microtramautismo de repetição, que excedem a capacidade da função do músculo, causando dor, fadiga e produção de edema; e na segunda encontram-se as contusões, distensões, e as entorses. • Alongamento excessivo dos extensores das costas, ligamentos da coluna ou ambos. • Sobrecarga de músculos cansados. Lesões lombares em bailarinos • Caracterizados por dor localizada que diminui com repouso e se agrava com atividade. • Espasmo muscular está normalmente presente em um ou ambos os lados da coluna. • Sintomas tendem a cessar rapidamente. • +/- 2 semanas de recuperação • 90% destes tipos de lesão estarão curadas em 2 meses. 10
  11. 23/1/2011 Lesões lombares em bailarinos Lombalgia de origem mecânica • Envolve uma dor localizada sem causa anatômica bem definida. • Normalmente associada com hiper-extensão lombar. • Comum em bailarinos jovens devido a desequilíbrio muscular. Lesões lombares em bailarinos • Espondilose e Espondilolistese • Espondilose alterações por envelhecimentos nos discos intervertebrais e articulações facetarias • Na espondilose lombar, a dor é sentida de um lado da região lombar e, às vezes, é pior de um lado que de outro. A dor piora com exercício físico e quando o indivíduo se curva, é amenizada com o repouso. • Hiperextensão combinada com rotação ou pressão. • Alta porcentagem em bailarinos quando comparados com a população normal  5% /32% (Seitsalo et al, 1997) 11
  12. 23/1/2011 Lesões lombares em bailarinos Espondilolistese (olisthesis=deslizamento) • Às vezes, uma vértebra se desloca para a frente sobre a de baixo em razão de uma franqueza nos arcos que apoiam a coluna vertebral. • Pode causar dor porque resulta em um alongamento excessivo dos nervos e dos ligamentos. • L4/L5 e L5/S1 mais freqüentes • Sintomas são exarcebados com hiper-extensão da coluna, principalmente quando sobre uma perna (arabesque). Dolorido direto sobre a coluna (em contraste com os músculos para vertebrais). • Dor pode irradiar para as nadegas e perna (ciática) Lesões lombares em bailarinos Reabilitação • Estudos sugerem que dor lombar terá melhora em 70% dos pacientes em 3 semanas independentemente do tratamento (White III and Panjabi, 1978) • Descanso relativo • Atividade suave como hidroterapia, caminhada, cinesioterapia, diminuirão a dor o espasmo muscular ajuda a restabelecer função fisiológica. 12
  13. 23/1/2011 Lesões lombares em bailarinos Reabilitação • Flexão da coluna tende a alongar a fáscia toracolombar, reduzir a lordose e diminuir forças de atrito, o que pode reduzir a dor em problemas como dor mecânica e espondilolisteses. • Também aumenta a distancia dos pedículos na região lombar e reduz a compressão das facetas articulares (spondilose síndrome da faceta articular). • Abdominais suaves • Evitar dormir sobre o estômago e uso de sapatos altos. Lesões lombares em bailarinos Reabilitação • Dores causada por hérnia de disco são agravadas por flexão da coluna e diminuídas por extensão. • Sentar com as pernas em um banco ↓ a dor. • Alongamento do iliopsoas. • Em dança deve-se evitar : saltos, levantamento, flexão lombar exagerada, extrema hiper-extensão. 13
  14. 23/1/2011 Lesões do quadril em bailarinos • Incidência baixa devido a estabilidade desta articulação; • Denomina-se "fratura por estresse" todas as fraturas ósseas ocorridas em conseqüência de uma sobrecarga de exercícios repetitivos, com a mesma intensidade, no mesmo local, promovendo um desgaste ósseo. • Fraturas por estresse: ramo púbico, colo do fêmur, corpo do fêmur  treinamento de alta intensidade, mudança para um chão duro, nutrição deficiente, osteoporose, rotação externa acima de 65 graus, coxa vara, fadiga muscular gerando perda de absorção de impacto. • Sintomas: dor na virilha, coxa ou joelho que piora com carga de peso; a dor pode aumentar no inicio da aula, melhorar um pouco no meio da aula e intensificar no final da aula. A dor aumenta com o passê e com pulos sobre a perna afetada; • De dois a 6 meses para recuperação. • Se não for tratada pode levar a uma fratura completa Lesões do quadril em bailarinos • Fratura do quadril  colo do fêmur  em bailarinas mais velhas (>45 anos); • Osteoartrite: sobrecarga pode danificar a cartilagem articular. Osteoartrite consiste em afinamento progressivo e desgaste da cartilagem articular do quadril associado com quadro inflamatório. • Sintomas: dor na virilha, parte lateral da coxa ou nádegas que é pior pela manhã e melhora com movimentos suaves. A dor aumenta significativamente com atividade vigorosa e melhora com descanso. Perca de amplitude de movimento, principalmente rotação interna. Encurtamento dos flexores do quadril (contraturas) pode acontecer. 14
  15. 23/1/2011 Lesões do quadril em bailarinos Distensão muscular • É uma das lesões esportivas mais comuns; • Os mm. mais comumente envolvidos são: Isquiotibiais, adutor longo, grácil, sartório, reto do fêmur e iliopsoas; • Mm. multiarticulares parecem ter uma predisposição à distensão (alongamento passivo, contração excêntrica); • A área envolvida tende a estar dolorida, e em alguns casos, edematosa; dor é geralmente provocada por alongamento ou contração forçada do m. envolvido. • Descanso, anti-inflamatório,fisioterapia, modificação das atividades, extra aquecimento, usar amplitude não dolorosa; • Em casos graves  interromper atividades Lesões do quadril em bailarinos Tendinite  iliopsoas • Síndrome do estalido do quadril  estalido interno do quadril (tendão do iliopsoas sobre a cabeça do fêmur) ou estalido externo do quadril trato iliotibial sobre a trocanter maior do fêmur); • Bursite trocantérica; • Síndrome do piriforme; • Disfunção e inflamação sacrilíaca. 15
  16. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos • Articulação entre dois ossos longos, larga, e rasa  vulnerabilidade ao estresse valgo e varo  possibilidade de lesão dos ligamentos e meniscos. • Alta incidência de lesões em bailarinos – 16.1% - 17.3% = bailarinos de ballet clássico – 14.5% - 18% = universitários de dança – 21.1% - bailarinos de moderno Prevenção de lesões do joelho em bailarinos • Dado que força do quadríceps em muitos bailarinos está abaixo do necessário e que este fator está fortemente ligado a incidência de lesões nas EEII, muitos bailarinos se beneficiariam com a inclusão de exercícios de força para o quadríceps e isquiotibiais nos seus programas de exercício. • Exercícios deveriam ser o mais funcional possível. • Equilíbrio adequado entre força e alongamento aliados a uma boa técnica. 16
  17. 23/1/2011 Prevenção de lesões do joelho em bailarinos • No âmbito da técnica: devido ao aumento do risco de lesões, as situações abaixo devem ser evitadas – Rotação excessiva da tíbia em relação ao fêmur (en dehor do pé); – Estabilização inadequada do “en dehor” (rotação externa do quadril); – Deixar o joelho cair para dentro em relação aos pés; – Uso excessivo do quadríceps (hiperestensão do joelho); – Excessiva pronação dos pés Lesões do joelho em bailarinos • Lesões ligamentares  ligs. São importantes para a estabilidade do joelho. Os lig. Mais lesionados em bailarinos são LCM e o LCA. Hiperflexibilidade generalizada predispõe lesões ligamentares. – Lesão do ligamento colateral medial – Lesão do ligamento cruzado anterior – Lesão do menisco – A tríade infeliz • Lesões do mecanismo extensor – Síndrome da dor patelo-femoral (Condromalácia patelar) – Joelho saltador – Doença de Osgood Schlatter 17
  18. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Lesão do ligamento colateral medial • resultam de uma força medial direta contra a parte lateral do joelho (força de deformação valga) que tende a abrir a parte interior do joelho  em dança: o bailarino cai sobre o outro; contato improvisação; desaceleração de pirueta; “en dehor” forçado do joelho em relação ao pé, rotação externa da tíbia • Sintomas: dor no aspecto medial do joelho; palpação local dolorosa, e edema. • Evitar 5ª posição, fortalecer quadríceps, evitar estresse valgo. Lesões do joelho em bailarinos Lesão do ligamento cruzado anterior • lesão grave; acontece com mais freqüência em esportes que envolvam desaceleração, torção, giro, e saltos. Mais freqüente em mulheres. • Pancada direta no aspecto lateral do joelho adicionado de rotação externa da perna, cair de um salto com joelho hiperextendido • Sintomas: joelho instável; sente-se um pop no momento da lesão; formação rápida de edema; • Lesões não graves: imobilização inicial, compressão, gelo, elevação do joelho e fortalecimento dos extensores e flexores do joelho (isométrico); reabilitação demorada. 18
  19. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Lesão do menisco » os meniscos foram desenhados para se mover com a tíbia em relação ao fêmur de forma coordenada. Se este mecanismo é comprometido o menisco pode ficar preso entre as superfícies articulares opostas provocando lesão por torque, compressão ou tração. O menisco pode ser separado, partido em pedaços ou afrouxado através ruptura de seu ponto de inserção. » Lesão do menisco medial ocorre 10 a 20 mais freqüentemente que no menisco lateral. » Um dos mecanismos de lesão meniscal mais freqüente é quando há extensão do joelho de uma posição flexionada, abduzida (estresse valgo) enquanto a perna está rodada externamente com o pé fixo no chão. » Em dança, acredita-se que o mecanismo opera cronicamente através de repetidos “en dhors “ forçados, desgastando ou separando o menisco. Lesões do joelho em bailarinos Lesão do menisco • Em casos de lesão meniscal aguda, uma sensação de “poping”ou ruptura é experienciada, seguida de dor intensa. • É comum sentir dor no aspecto medial do joelho, edema acontece geralmente devagar. • “Grand pliés” podem ser dolorosos; amplitude de movimento fica restrita. Apreensão diante do agachamento está geralmente presente. • Em dias ou semanas após a lesão inicial , travamento doloroso e instabilidade são sentidos em movimentos de giro, flexão, torção. Atrofia do quadríceps geralmente procede rapidamente. 19
  20. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Lesão do menisco • Tratamento inicial recomendado: limitar atividade, gelo, compressão, elevação e anti-inflamatório seguidos de fortalecimento do quadríceps. • Em casos graves procedimento cirúrgico é necessário (artroscopia). Lesões do joelho em bailarinos A tríade infeliz • (lig. Cruzado anterior + lig. Colateral medial + menisco medial)  O mecanismo para esta lesão ocorre quando uma força lateral (fora) é aplicada ao joelho quando o pé for fixo na terra e em rotação externa. • Lesão grave que exige atendimento especializado imediato 20
  21. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos • Lesões do mecanismo extensor  incluem o quadríceps, o tendão do quad. ou a patela. – Síndrome da dor patelo-femoral (Condromalácia patelar) – Joelho saltador – Doença de Osgood Schlatter Lesões do joelho em bailarinos Síndrome da dor patelo-femoral : • se refere a dor no aspecto anterior do joelho relacionada com a patela ou os retináculos associados a ele. Mais freqüente em homens que em mulheres. • Em casos onde o desgaste da grossa cartilagem da parte posterior da patela é a causa da dor, o problema é classificado de condromalácia patelar. • Dor patelo-femoral é mais freqüente em atividades que envolve alto impacto e flexão repetitiva. • Survey com 362 bailarinos pré-profissionais e profissionais mostrou 38% dos participantes com pelo menos 3 ou mais dos sintomas clássicos de dor patelo-femoral associado à bailarinos em algum período do seu treinamento. 21
  22. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Síndrome da dor patelo-femoral : • Fatores que tendem a aumentar a instabilidade da patela: genu recurvado, vasto medial fraco. • Fatores que tendem a interferir no alinhamento da patela: genu valgo, aumento do ângulo Q, trato iliotibial curto. • Sintomas: dor generalizada atrás e ao redor da patela e principalmente, medial à patela; dor ao flexionar o joelho (grand plié); dor após longos períodos sentado; dor ao descer escadas; fraqueza; edema e dor durante ou depois de atividades. Lesões do joelho em bailarinos Síndrome da dor patelo-femoral : • Tratamento inicial recomendado  fisioterapia, gelo após atividades, modificação das atividades, anti-inflamatório, fortalecimento do quadríceps, principalmente do vasto medial. • Movimentos de dança com alta carga compressiva tais como pliés, saltos, descidas, devem ser evitados ou modificados para a amplitude não dolorosa. 22
  23. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Joelho saltador: • é a ruptura ou inflamação dolorosa do tendão patelar (tendinite). É muito comum afetar pessoas que praticam esportes em geral, principalmente os atletas que saltam muito: saltadores (distância, altura, triplo), jogadores de basquetebol e voleibol, praticantes de aeróbica de alto impacto. É muito comum também nos períodos de crescimento (puberdade e pós-puberdade). • A tendinite vem acompanhada simultaneamente de inflamação da bainha (capa) que protege o tendão (tenossinovite) e comprometimento articular. Geralmente a inflamação da bainha é mais intensa que a dos tendões propriamente. Lesões do joelho em bailarinos Joelho saltador: • Sinais e sintomas: Dores durante os exercícios, pouco abaixo da patela; Dor e rigidez depois de práticas esportivas; Sensibilidade a toque e edema pouco abaixo da patela; Postura antálgica para se locomover; dor aparece ao começo da atividade , desaparece ou diminui sensilvemte com o aquecimento e reaparece depois das atividades. Dor aumenta com saltos e pode ser reproduzida com extensão do joelho contra resistência. Sensação de fraquesa pode estar presente. • Possíveis causas: Aumento excessivo da carga de exercícios; Mudanças bruscas de estilo; Trabalhar em pisos duros; Fraquesa do quadriceps • Tratamento: calor ou extra aquecimento antes das atividades, gelo depois das atividades, anti-inflamatório e fisioterapia. 23
  24. 23/1/2011 Lesões do joelho em bailarinos Doença de Osgood Schlatter : • Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular (e extra – articular), comum em adolescentes. Caracterizada por uma patologia inflamatória que ocorre na cartilagem e no osso da tíbia, devido ao esforço excessivo sobre o tendão patelar. • Tendo predomínio, no sexo masculino da faixa etária dos 10 aos 15 anos, praticantes de esportes especialmente os que incluem: grand-pliés, chutes, saltos e corridas. • Caracterizado por edema e dor sobre a tuberosidade tibial. • Recomenda-se gelo após as atividades e anti-inflamatórios. Os movimentos de dança devem ser modificados para sobrecarga no tendão (grand-pliés, fondu, e saltos). Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • O complexo calcanhar-pé é lugar de lesões mais frequente em bailarinos. • Ballet clássico - 38%, 42.4% e 48.5%; dança moderna 26.6%, 36%, e 38% de todas as lesões acontecem neste complexo. • Prevenção: – Executar exercícios suplementares para fortalecer os músculos do calcanhar-pé, – alongar frequentemente os flexores dorsais para melhorar absorção de choque e evitar pronação excessiva; – posicionar o peso do corpo sobre o eixo do pé e evitar excessiva inversão/eversão, manter rotação externa no quadril para prevenir pronação do pé, – usar profundidade adequada no plié para diminuir impacto proveniente de saltos. 24
  25. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Reabilitação de lesões do calcanhar-pé: – Recomendação inicial  gelo e anti-inflamatório; – Uso repetitivo de esteróides tem sido relacionado com enfraquecimento e ruptura dos tecidos moles; – Banhos de contraste, massagem, ultra-som, fonoforese, são geralmente usados para reduzir a dor e aumentar amplitude de movimento; – Tão logo os sintomas permitam, alongamento e exercícios para amplitude de movimento em amplitude não dolorosa devem ser iniciados. – Da mesma forma, tão logo sintomas permitam os exercícios para fortalecimento muscular serão adicionados, desenvolvendo de exercícios isolados para exercícios funcionais e exercícios proprioceptivos. – Hidroginástica e exercícios no reformer (pilates) podem ser usados enquanto o pé não poder receber carga de força compressiva total. – Exercícios proprioceptivos são de vital importância na reabilitação. – Por último, assim que sintomas permitam, movimentos de dança devem ser reintroduzidos no plano de exercícios. Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Entorce do tornozelo • lesão mais comum em bailarinos  envolve ligamentos no calcanhar e articulação subtalar  cerca de 85% dos entorces envolvem inversão do pé. • Tendem a correr em posição instável de relativa flaxão plantar, durante carga ou descarga do pé tais como retornando de um salto, caindo de um giro ou um passo mal calculado. • Grau I  torção leve envolvendo ruptura parcial do lig. Talofibular anterior e ocasionalmente o lig. Tibiofibular anterior com pouca ou nenhuma instabilidade resultante. • Grau II  geralmente ruptura completa do lig. Talofibular anterior com dano minimal do lig. Calcaneofibular. (mais comum em bailarinos) • Grau III  raros, ruptura completa dos ligamentos laterais resultando em compleat instabilidade do calcanhar. • Edema ocorre imediatamente (maléolo lateral) • Descanso, gelo, compressão, elevação. 25
  26. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Fascite plantar: • processo inflamatório que envolve a fascia plantar. É ela que impede que o pé desabe durante o marcha e, por suportar forças muito grandes, freqüentemente é acometida por pequenas rupturas junto à sua inserção no osso do calcanhar. • O sintoma principal é a dor, que caracteristicamente é pior nos primeiros passos, pela manhã ou após um curto período de repouso. • Causas: atividade por tempo prolongado envolvendo salto. • Gelo, alongamento do flexores plantar do pé, repouso, sola alcochoada, fortalecimento dos músculos intrínsecos e extrínsecos. • Um programa dos exercícios em casa para alongar o tendão de Aquiles e a fascia plantar são essenciais para a recuperação da lesão e diminuir a possibilidade do retorno. Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Tendinite • A tendinite é uma síndrome de excesso de uso em resposta a inflamação local devido a microtraumas repetidos que podem ocorrer devido a desequilíbrios musculares ou fadiga, alterações nos exercícios ou nas rotinas funcionais, erros de treinamento ou uma combinação de vários desses fatores. • O tendão de aquiles é coberto por um paratendão ao invés de bainha tendínea. • Estudo: (em corredores) pé cavo, pronação exacerbada, flexores plantar fracos e curtos (McCrory et al, 1999) • Solos duros aumentam a incidencia. • Sintomas: dor e inchaço na area logo acima do calcanhar, rigidez pela manhã, amplitude de movimento diminuida. Dor aumenta com relevés e saltos 26
  27. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Tratamento: reduzir a dor e inflamação com descanso, compressão, elevação e antiinflamatórios. Gelo também pode ser usado em lesões agudas. ultra-som para aquecer tecidos mais profundos e melhorar o fluxo sanguíneo. Iontoforese também pode ser usada. Alongamento suave e exercícios de fortalecimento são adicionados gradualmente. Massagem do tecido mole também pode ajudar. • Para prevenir a inflamação e reduzir sua gravidade e recorrência recomenda-se: – Realizar aquecimento e alongamento antes de atividades físicas. – Fortalecer a musculatura ao redor da articulação. – Fazer paradas freqüentes ao realizar atividades repetitivas. – Praticar boa postura corporal ao realizar atividades diárias. – Começar novos exercícios físicos lentamente. – Aumentar gradualmente a demanda física depois de várias sessões de exercícios bem tolerados. Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Tendinite do flexor longo do hálux (alta prevalência em bailarinos clássicos)  papel estabilizador contra eversão excessiva em ponta e meia-ponta. • Tendão passa trás do maleolo medial, região que pode inchar e ficar dolorida. Agrava-se com meia ponta (extensão/flexão do dedão) • Anti-inflamatório, massagem transversa profunda, massagem com gelo, alongamento e fortalecimento do FLH. • Evitar temporariamente o relevé ou trabalho de ponta. 27
  28. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Síndrome do Estresse Tibial Medial (Canelite) • é um distúrbio complexo e controverso que pode afetar qualquer atleta corredor. Ela é definida como uma dor e desconforto na perna causada por corrida repetitiva numa superfície dura ou por uso excessivo dos flexores do pé. • Causas - A STTM é periostite causada por tensão excessiva na borda medial da tíbia por fatores múltiplos: – Alterações biomecânicas – Aumentos súbitos na intensidade do treinamento e duração – Alterações no calçado e superfície de treinamento – Lesões de partes moles – Falta de alongamento (inelasticidade muscular) – Anormalidades na inserção muscular – Pronação anormal Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Apresentação clínica: – Dor contínua, progressiva e prolongada na metade distal na região póstero medial da tíbia. – A dor é aliviada com o repouso e piora com a atividade física. – Queda do desempenho como conseqüência ou limitação. – Dor na tíbia distal com ou sem leve edema (a área é mais difusa que a fratura por stress) – Pode haver dor com elevação dos dedos do pé ou pela flexão plantar resistida • Tratamento - A maioria STTM é de tratamento conservador. Faz-se necessário repouso relativo (dois a quatro meses), mantendo o condicionamento físico com atividades sem impacto e indolores como bicicleta e natação. • Medidas gerais devem ser tomadas como a diminuição da intensidade e duração do treino, além de mudar a superfície do terreno da corrida. Pode ser usado: antiinflamatórios, gelo, fisioterapia analgésica e alongamento do Aquiles. Alguns casos são necessários à utilização de órteses ou palmilha para correção da pronação. • O retorno as atividades deve ser gradual não se esquecendo do alongamento e condicionamento progressivo. 28
  29. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Síndrome compartimental crônica (perna) • A síndrome compartimental é caracterizada por dor na região anterior da perna durante e após a prática esportiva. Geralmente, a dor é bilateral, pode aumentar de acordo com a intensidade do exercício e cessar no repouso. Pode haver parestesia. • Durante o exercício o volume muscular pode aumentar até 20% e isso pode contribuir com a elevação da pressão intra- compartimental. Com isso, o fluxo sangüíneo para a musculatura é reduzido e o atleta tem dor. O diagnóstico pode ser feito através da medida da pressão intra-compartimental com um cateter. Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos Fraturas por estresse • Denomina-se "fratura por estresse" todas as fraturas ósseas ocorridas em conseqüência de uma sobrecarga de exercícios repetitivos, com a mesma intensidade, no mesmo local, promovendo um desgaste ósseo. • As fraturas por estresse começam como pequeníssimas fraturas - chamadas micrifraturas ou microtraumas. São de difícil visualização pois não aparecem no raio X convencional. Só são visíveis quando evoluem para fraturas maiores. • O primeiro sinal indicativo é a dor moderada a intensa, dependendo da articulação atingida, mas estas lesões demoram a serem diagnosticadas. • Em bailarinos o local mais comum são os metatarsos e dos metatarsos o mais comumente afetado é o 2º , em sua base. 29
  30. 23/1/2011 Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Em geral, nas fraturas por estresse, na fase inicial do tratamento, preconiza-se o uso de medidas fisioterapêuticas específicas para reduzir o quadro álgico : gelo, TENS, Ultra-som para acelerar a produção do tecido ósseo e o laser como cicatrizante, utilizando-se, também, os medicamentos anti-inflamatórios para reduzir a síntese das prostaglandinas, responsáveis por ativar as terminações nervosas livres, que levam a informação sensorial ao cérebro, aumentando a percepção da dor. Os exercícios de fortalecimento e alongamentos funcionais devem ser incluídos tão logo se tenha reduzido o quadro álgico e, assim, utiliza-se, os exercícios de membros inferiores, inicialmente em cadeia cinética fechada ( pés em contato com o solo ou o aparelho) e depois exercícios em cadeia cinética aberta ( pés fora do solo) . Lesões do calcanhar e do pé em bailarinos • Síndromes de impingimento anterior e posterior do calcanhar 30
  31. 23/1/2011 Referências Bibliográficas 1. WYION, Matthew. Stretching for Dance. The IADMS Bulletin for Teachers • Volume 2, Number 1, 2010. 2. SEFCOVIC, Nadia. CRITCHFIELD, Brenda. First Aid for Dancers. “International Association for Dance Medicine and Science, 2010. 3. ASTON, Glenna. Proprioception. The IADMS Bulletin for Teachers • Volume 2, Number 1, 2010. 4. CLIPPINGER, Karen Sue (2007). Dance Anatomy and Kinesiology. Human Kinetics, 2007. 5. CARVALHO, Jaciane. Borges, Gustavo A. Exercícios de Alongamento e suas Implicações no Treinamento de Força. Caderno de Educação Física, Estudos e Reflexões, v.3, n.2, p.67-78, 2001. 6. KISNER C, COLBY LA. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole; 2004. 7. FOX EL, BOWERS RW, FOSS ML. Bases fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 1991. 8. KOUTEDAKIS Y. e JAMURTAS A. The Dancer as a Performing Athlete: Physiological Considerations. Sports Med; 34 (10): 651-661. 2004. 9. www.DanceMedicine.org Obrigado pela atenção !!! 31
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