5. TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
As bases teóricas da teoria histórico-social apoiam-se
em Vygotsky e seguidores. Nessa orientação, a aprendizagem
resulta da interação do sujeito-objeto, em que a ação do
sujeito sobre o meio é socialmente mediada, atribuindo-se
peso significativo à cultura e às relações sociais. A atividade
do sujeito supõe a ação entre sujeitos, no sentido de uma
relação do sujeito com o outro, com seus parceiros.
6. Mais especificamente, as funções mentais superiores
(linguagem, atenção voluntária, memória, abstração,
percepção, de comparar, diferenciar, etc.) são ações
interiorizadas de socialmente mediado, a partir da cultura
constituída. Esta abordagem está focada na estrutura do
funcionamento cognitivo em suas interações com as
mediações culturais. (Daniels, 2003). Nos últimos anos,
dentro dessa mesma orientação, tem se destacado a
teoria histórico-cultural da atividade.
7. Professora Rosa Maria Antônio comentou em sua
dissertação sobre um dos textos sobre as teorias pedagógicas
de Libânio:
“A escola é chamada a rever o ensino que oferece, mais especificamente,
a espécie de que vem promovendo, a fim de adequá-los não só ás
exigências do mercado de trabalho, mas à convivência com as novas
tecnologias, que invadem todos os recôndidos da vida”.
8. E na mesma dissertação continuou:
“o professor tem o papel explícito de interferir na zona de desenvolvimento
proximal dos alunos, provocando os avanços que não ocorreriam
espontaneamente. [...]A intervenção do professor é fundamental para
a promoção do desenvolvimento do indivíduo”. Desta forma, o ensino
precisa ser organizado com procedimentos adequados, de maneira tal, que
possibilite aprendizagens significativas as quais promovam
o desenvolvimento das funções psíquicas dos educandos”.
9. Cibercultura é:
“A cultura que surgiu, ou surge, a partir do uso da rede de
computadores através da comunicação através de computadores,
a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico. É
também o estudo de vários fenômenos sociais associados
à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como
as comunidades on-line, jogos de multi-usuários, jogos sociais,
mídias sociais, realidade aumentada, mensagens de texto,1 e
inclui questões relacionadas à identidade, privacidade e
formação de rede.”
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura
11. A RELAÇÃO DA CIBERCULTURA COM A
PEDAGOGIA
Ligando a teoria histórico cultural com a cibercultura,
podemos encontrar várias ligações entre as duas
vertentes, apesar do espaço de tempo que os distanciam.
Com abertura de novas informações e novos caminhos, as
possibilidades oferecidas para que a mediação da
aprendizagem e conhecimento do aluno aconteçam, fazem
com que seja da melhor forma possível. O professor como
mediador do conhecimento deve possuir estratégias que
possam tornar esse meio tranquilo e natural.
12. Lynn Rosalina e Jamile Borges, em seu texto sobre cibercultura e educação
comentam:
“A escola é o fórum onde as discussões acontecem por excelência, é a
instituição que complementa a educação do indivíduo e o orienta ou forma
para uma
vida social e política ativa, consciente e responsável. Como em qualquer
época de
mudança na história do planeta, a escola deve adaptar-se, estruturando-se e
instrumentalizando-se para formar o indivíduo desse novo mundo,
modificando a sua
visão, suas metas e objetivos, sua missão e buscando atender a demanda
desse novo
contexto social”
13. Por natureza de concepção, a escola já é um grande fórum onde
os alunos são participantes ativos, ondem devem ter espaço
para liberar suas e ideias e receber novas também.
Assim sendo, a cibercultura mesmo antes de ser criada já estava
presente na educação, porém com sua existência, agora de fato,
essa participação passou a ser mundial, onde os acessos a
conhecimentos e informações são muito maiores e livres.
A educação enfrenta o desafio de se renovar, usar novos
métodos para alcançar um público tão conectado e com acesso
a todo tipo de informação, conhecimento e linguagem.
14. Rosa Maria, ainda em sua dissertação comentou:
“A Instrumentalização é o momento em que os alunos se apropriam dos
instrumentos teóricos e práticos, ou seja, do conhecimento socialmente
produzido e sistematizado. Para isso, cabe ao professor, neste terceiro
passo, planejar as ações e
selecionar os procedimentos técnicos mais adequados com vistas à
efetivação do processo de aprendizagem e à construção do conhecimento
científico.
15. “Por isso, o trabalho do professor como mediador consiste em
dinamizar,
através das ações previstas e dos recursos selecionados, os
processos mentais dos
para que se apropriem dos conteúdos científicos em suas
diversas dimensões,
buscando alcançar os objetivos propostos”.
Portanto, para o professor o mundo globalizado oferece
ferramentas como jogos online, programas que permitem a
interação entre o abstrato e o concreto, cálculos de números
que poderiam ser considerados complexos, representações de
formas, projeções, além de auxiliar no conhecimento
histórico e cultural dos conteúdos propostos por nós
educadores.
17. ANTÔNIO, Professora PDE Rosa Maria. Teoria Histórico-
Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica: O Desafio do Método
dialético na Didática - Secretaria de Estado da Educação
Superintendência da Educação Programa de
Desenvolvimento Educacional Universidade Estadual de
Maringá, 2008 .