1. Cartografia
é a ciência da
representação gráfica da
superfície terrestre, tendo
como produto final o mapa
2. Ou seja, é a ciência que trata da
concepção, produção, difusão, utilização e
estudo dos mapas. Na cartografia, as
representações de área podem ser
acompanhadas de diversas informações, como
símbolos, cores, entre outros elementos. A
cartografia é essencial para o ensino da
Geografia e tornou-se muito importante na
educação contemporânea, tanto para as
pessoas atenderem às necessidades do seu
cotidiano quanto para estudarem o ambiente
em que vivem.
13. Projeções Cartográficas
Mercator: Sua projeção foi, por
séculos, utilizada na navegação (como o
nome original sugeria), fazendo com que
todas as cartas náuticas usadas até
então se tornassem obsoletas e, sendo
até hoje usada em muitos atlas
e, praticamente, em todos os mapas de
fusos horários.
14.
15. Mercator conseguira, utilizando 24 linhas
verticais (meridianos) e 12 horizontais
(paralelos) que iam se afastando umas
das outras conforme se aproximavam dos
pólos, representar todos os continentes
da terra em um mapa que podia ser
utilizado para traçar rotas através de
“curvas-traçado” (que ele chamava de
“loxódromo”) de maneira
surpreendentemente eficiente para a
época.
16. Mas, como toda projeção cartográfica, a
de Mercator possui uma distorção, só que
nos pólos. Devido à forma como são
representados, os continentes afastados
da linha do Equador
(Europa, Canadá, Groenlândia, etc.)
ficam maiores do que são na realidade.
Um exemplo comum utilizado, é a
Groenlândia que, na Projeção de
Mercator aparece maior que a América
do Sul, quando, na verdade, a América
do Sul é bem maior.
17. Projeção cilíndrica é uma forma de
projeção cartográfica (mapa)
desenhada sobre um plano que pode ser
comparado a um cilindro envolvendo
o globo terrestre (como se você coloca-
se uma folha de papel envolta do
globo, como um cilindro, e desenhasse
sobre ela). E eqüidistante, significa
“mesma distância” ou “igual distância”
(eqüi + distante).
18. Logo,a projeção cilíndrica equidistante,
é uma projeção cartográfica cilíndrica
que mantém algumas distâncias entre
um ponto e outro, no mapa, iguais as
verdadeiras, porém, em escala. Ou seja,
é um tipo de projeção onde se pretende
preservar a escala em algum local.
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20. Projeção azimutal ou plana é uma forma de
representação cartográfica que consiste na
tomada de um determinado ponto, seja uma
porção de terra ou de água, e a partir
deste, “esticar” ou “achatar” cada um dos
pontos do globo representados, mantendo-se
todas as áreas equidistantes do ponto inicial.
Não preserva a formas dos continentes nem
suas dimensões, mantendo porém, as mesmas
distâncias, sendo que as distorções desta
mesma projeção encontram-se nas áreas
periféricas. As deformações são pequenas
próximas ao centro, porém vão aumentando
com o gradual distanciamento deste.
21.
22. Escalas
A escala, em cartografia, é a
relação matemática entre as dimensões
do objeto no real e as do desenho que o
representa em um plano ou um mapa.
Constitui-se em um dos elementos
essenciais de um mapa, juntamente com
a legenda, a orientação, a legenda
(convenções cartográficas) e a fonte.
23. As escalas são expressas na forma
de proporção por uma fração, onde
o numerador indica o valor do
representado no plano e o denominador o
valor da realidade (exemplos: 1:1, 1:10,
1:500)
Uma escala 1:100 000 lê-se: escala um por
cem mil, o que significa dizer que a
superfície representada foi reduzida em 100
mil vezes. Nesse caso, 1 cm no mapa = 100
000 cm = 1 000 m = 1 km na realidade.
24. Tipos de Escalas
A escala pode ser apresentada de duas
maneiras distintas:
Escala gráfica (representada por um
gráfico); ou
Escala numérica (representada por
números)
Quanto ao tipo pode ser considerada:
Grande (no máximo 1:250.000);
Média (entre 1:250.000 a 1:1.000.000); ou
Pequena (a partir de 1:1.000.000).
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26. Curvas de Nível
Numa planta topográfica, uma curva de
nível caracteriza-se como uma linha
imaginária que une todos os pontos de
igual altitude de uma região representada. É
chamada de "curva" pois normalmente a
linha que resulta do estudo das altitudes de
um terreno são em geral manifestadas por
curvas.
Portanto, a curva de nível serve para
identificar e unir todos os pontos de igual
altitude de um certo lugar.
27. SIG e GPS
O primeiro SIG(ou GIS) foi criado na década
de 60 no Canadá com o intuito de possibilitar
a criação de um inventário de recursos
naturais. Mas, naquela época os programas
ainda eram muito difíceis de se utilizar, exigiam
mão de obra especializada, o que custava
caro, e ainda não havia programas
específicos para os variados tipos de
aplicação, logo, estes tinham que ser
desenvolvidos, tomando mais tempo e mais
dinheiro.
28. Desde a criação do primeiro sistema
simples para aplicação da cartografia por
meio de sistemas informatizados em
1950, até a recente massificação do
acesso à GIS (como o Google Earth), as
tecnologias para
captura, armazenamento, tratamento e
recuperação de informações
georreferenciadas tem melhorado cada
vez mais e possibilitado um leque cada vez
maior de aplicações.
29. Assim,podemos identificar três formas
principais de se utilizar um SIG: para
produção de mapas, como suporte para
a análise espacial de fenômenos, ou como
um banco de dados geográficos, com
funções de armazenamento e
recuperação de informação espacial.
30. O GPS, de início, era um projeto militar
dos EUA chamado de “NAVSTAR” e que
foi criado na década de 1960, mas que
só foi considerado completo em
1995, depois de 35 anos de trabalho que
custaram 10 bilhões de dólares aos cofres
americanos.
31. A revolução causada pelo GPS na geografia
é comparável (senão maior) a revolução da
descoberta do continente americano que
ampliou o mundo conhecido até então. Com
o GPS é possível estabelecer a posição
praticamente exata, com margem de erro
mínima de 1 metro, de qualquer ponto do
planeta a qualquer momento. Alguns
receptores super-acurados conseguem
chegar, depois de alguns dias,
a uma precisão de até
10 mm utilizando-se de técnicas
de processamento específicas!
32. O GPS, basicamente, funciona com uma
constelação de 24 satélites (NAVSTAR)
que orbitam a terra duas vezes por dia,
emitindo sinais de rádio a uma dada
freqüência para receptores localizados
na terra, que podem ser até portáteis
(como um “palm”).