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ANTIGUIDADE ORIENTAL




    IMPÉRIO BIZANTINO




1º Ano–Ensino Médio


Profª. – Fatima Freitas
O IMPÉRIO BIZANTINO
 O Império Bizantino ou Império Romano do
  Oriente, cuja capital era Constantinopla,
  hoje, Istambul (atual Turquia), teve sua
  origem em 395, quando o imperador
  Teodósio dividiu o Império Romano em
  duas partes.
 Ao contrário do ocidente, o Império do
  Oriente resisitiu aos ataques bárbaros,
  sobrevivendo como Império independente
  até 1453, quando caiu sob o domínio dos
  turcos otomanos.
 Em decorrência da posição geográfica,
  sua cultura foi uma mescla de

elementos orientais e ocidentais.
 A língua grega, o respeito ao
   imperador e a religião cristã eram
   reflexos da cultura helenística.
 Por outro lado, a interferência do
   estado na economia, a subordinação
   da Igreja ao Estado e o aparecimento
   de heresias marcaram a influência da
   cultura oriental sobre o povo bizantino.
A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO
 À frente do Estado estava o
  imperador ou basileu, que tinha
  poder absoluto e teocrático
  (representante de Deus na terra).
 O imperador era ao mesmo tempo
  chefe político e religioso, acreditando-
  se inspirado e assistido por Deus.
 A subordinação da Igreja ao estado
  denomina-se cesaropapismo.
 O imperador nomeava os governadores das
  províncias, os prefeitos e seus auxiliares
  diretos (ministros do tesouro, da guerra, de
  rebanhos e serviços de comunicação),
  geralmente oriundos da nobreza.
 Uma das maiores preocupações
  administrativas era a cobrança de tributos, o
  que resultava no sucesso das campanhas
  militares.
 Como a aristocracia se opunha à severidade
  na arrecadação dos impostos, ocorriam
  constantes conflitos entre os proprietários de
  terras e o imperador.
 O imperador vivia rodeado de nobres e chefes
  militares, o que era uma fonte contínua de
  intrigas e revoltas palacianas, a corte vivia no
  luxo.
O GOVERNO DE JUSTINIANO (527 –
 565) – auge do Império

a)Expansão do império: um de seus objetivos
  era recuperar as terras e reconstruir o antigo
  Império Romano, por isso realizou campanhas
  militares no norte da África, na Itália e na
  península Ibérica.
 No norte da África, um exército de 15.000
  homens, comandados pelo general Belisário
  (533) enfrentou e derrotou os vândalos, que
  dominavam a região.
 Na Itália, em 534, os bizantinos conseguiram
  derrotar o reino dos Ostrogodos
  e, posteriormente, tomaram o sul da Península
  Ibérica que estava nas mãos dos visigodos.
b)O Direito: a maior realização de Justiniano foi a
  revisão e codificação do Direito Romano, onde ele
  convocou o principais juristas bizantinos, que sob
  a orientação de Triboniano, publicaram o Corpus
  Júris Civilis (Código de Direito Civil), que era
  dividido em quatro partes:
 Código, reunião das leis romanas publicadas
  desde o governo de Adriano;
 Digesto, compilação dos trabalhos de
  jurisprudência;
 Novelas, os decretos de Justiniano e seus
  sucessores;
 Institutas, espécie de manual de Direito para
  uso dos estudiosos.
c)A Revolta de Nika: foi uma revolta de grande
  parte da população de Constantinopla, que
  estava descontente com os pesados tributos e
  a forma agressiva como eles eram cobrados. A
  revolta teve início no hipódromo da cidade e
  após oito dias de luta, os rebeldes foram
  derrotados pelo general Belisário, que matou
  mais de trinta mil pessoas.
d)A realização de inúmeras construções públicas,
  entre elas a Igreja de santa Sofia.
e)Preocupado em aumentara a segurança do
  Império e exaltar sua imagem, Justiniano
  mandou construir numerosas fortalezas,
  estradas, pontes, hospitais, banhos públicos e
  centenas de igrejas.
e)Compilação pelos sábios bizantinos obras históricas,
   filosóficas e literárias criados pelos gregos e
   romanos.

 Escreveram enciclopédias que continham
  importantes conhecimentos em diversos campos da
  ciência.
 Guardadas e conservadas nos mosteiros bizantinos,
  essas obras exerceram grande influência sobre a
  história e a cultura do ocidente.
 Após o governo de Justiniano, as fronteiras do
  Império começaram a ser ameaçadas por vários
  povos bárbaros.
 Em 1453, os turcos otomanos tomaram
  Constantinopla, pondo fim ao Império Bizantino.
EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO
(JUSTINIANO)
Constantinopla no século XI
A ECONOMIA BIZANTINA

 Devido a posição geográfica de sua capital, tiveram como
  base de sua economia o comércio, com importantíssimas
  rotas comerciais entre Oriente e Ocidente.
 Comercializavam especiarias (cravo, canela, pimenta-do-
  reino, gengibre, noz moscada e açúcar), artigos de luxo
  (tecidos finos, jóias, imagens religiosas, perfumes, couro,
  peles, pedras preciosas, tapetes, vinhos e objetos de arte),
  eram armazenadas em Constantinopla e, posteriormente
  distribuídas na Europa por comerciantes italianos.
 Havia intervenção do estado na economia, impondo
  regulamentos ao comércio e à indústria (dedicada
  especialmente aos artigos de luxo) e reservado para si o
  monopólio da cunhagem de moedas.
A SOCIEDADE

 Existiam grandes disparidades sociais com o
  predomínio do imperador e sua corte. Ela estava
  assim dividida:
 Elite: banqueiros, grandes mercadores, donos de
  oficinas, grandes proprietários de terra e altos
  funcionários públicos;
 Camadas intermediárias: pequenos
  comerciantes, artesãos funcionários subalternos e
  rendeiros;
 Camadas pobres: trabalhadores urbanos, servos;
 Escravos: pequena quantidade usados nas
  construções de grandes obras públicas e nos
  serviços domésticos.
A RELIGIÃO
 A religião dominante era a cristã, mesclando elementos
  orientais e ocidentais.
 O imperador era considerado sucessor dos apóstolos, a
  forma de governo era teocrática e despótica.
 Devido á submissão da Igreja ao estado e a interferência
  dos imperadores nos assuntos religiosos gerou sérios
  problemas entre os imperadores e os papas.
 Em 726, o imperador Leão III, proibiu a adoração de
  imagens sagradas, os ícones e determinou sua
  destruição, a referida heresia ficou conhecida como
  Iconoclasta.
 Os monges reagiram, organizando várias manifestações
  contra o governo, em resposta, o imperador ordenou a
  destruição de centenas de pinturas e esculturas
  religiosas.O papa condenou energicamente a destruição
  dos ícones.
O CISMA DO ORIENTE
 A partir daí as divergências entre o
  papado e o patriarcado acabaram por
  provocar em 1054, a separação
  definitiva das duas Igrejas, que
  recebeu o nome de Cisma do Oriente,
  surgindo assim a Igreja Católica
  Apostólica Romana liderada pelo papa
  e a Igreja católica Ortodoxa, liderada
  pelo patriarca de Constantinopla.
A CULTURA
 Foi influenciada pela cultura grega e oriental, sendo ó
  grego a língua predominante.
 Na produção literária, mantiveram o elo de ligação
  com a cultura grega, pois mantiveram a poesia e a
  retórica, o cristianismo também deixou marcas de
  religiosidade na literatura.
 Na pintura, os ícones em metal, madeira ou em
  mosaicos, são apreciadas até os nossos dias, como
  relíquias da humanidade.
 Na escultura, destacam-se estatuetas de marfim de
  cunho religioso.
 Na arquitetura, suas obras caracterizam-se pela
  riqueza e ornamentação e pelo predomínio de cúpulas
  nas construções, o que lhes dão o caráter suntuoso.
CATEDRAL DE SANTA SOFIA
Imperador Justiniano   –   Imperatriz Teodora e sua corte
Página de um saltério (livro de cânticos) -
Nossa senhora do Perpétuo Socorro – séc. XV
Cúpula da Igreja de Santa Sofia –
Mosaico representando Cristo
Mosaicos representando Cristo
Jesus curando um cego   –   Ícone da Virgem Maria e Jesus
Decadência do Império Bizantino
  Após a morte de Justiniano em 565, o Império entrou num
   processo de decadência, interrompido apenas por poucas
   décadas de prosperidade. Entre as razões de seu declínio
   citamos:
a) Enorme gastos militares para defender as fronteiras,
   constantemente ameaçadas por germanos, persas e
   árabes;
b) As violentas disputas pelo poder entre civis e militares;
c) A intolerância religiosa e a incompetência de vários de
   seus governantes;
   O final político do império ocorreu em 1453, quando os
   turcos otomanos comandados pelo sultão Maomé II
   dirigiram um ataque fulminante e Constantinopla,
   vencendo sua resistência com balas de canhão,
   armamento moderníssimo naquela época.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 História Global – Gilberto Cotrim
 História Novo Olhar – Marco Pellegrini
 História e Vida Nelson Piletti e
  Claudino Piletti
 Portal São Francisco
 Imagens Google

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Bizantinos

  • 1. ANTIGUIDADE ORIENTAL IMPÉRIO BIZANTINO 1º Ano–Ensino Médio Profª. – Fatima Freitas
  • 2. O IMPÉRIO BIZANTINO  O Império Bizantino ou Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla, hoje, Istambul (atual Turquia), teve sua origem em 395, quando o imperador Teodósio dividiu o Império Romano em duas partes.  Ao contrário do ocidente, o Império do Oriente resisitiu aos ataques bárbaros, sobrevivendo como Império independente até 1453, quando caiu sob o domínio dos turcos otomanos.
  • 3.
  • 4.  Em decorrência da posição geográfica, sua cultura foi uma mescla de elementos orientais e ocidentais.  A língua grega, o respeito ao imperador e a religião cristã eram reflexos da cultura helenística.  Por outro lado, a interferência do estado na economia, a subordinação da Igreja ao Estado e o aparecimento de heresias marcaram a influência da cultura oriental sobre o povo bizantino.
  • 5. A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO  À frente do Estado estava o imperador ou basileu, que tinha poder absoluto e teocrático (representante de Deus na terra).  O imperador era ao mesmo tempo chefe político e religioso, acreditando- se inspirado e assistido por Deus.  A subordinação da Igreja ao estado denomina-se cesaropapismo.
  • 6.  O imperador nomeava os governadores das províncias, os prefeitos e seus auxiliares diretos (ministros do tesouro, da guerra, de rebanhos e serviços de comunicação), geralmente oriundos da nobreza.  Uma das maiores preocupações administrativas era a cobrança de tributos, o que resultava no sucesso das campanhas militares.  Como a aristocracia se opunha à severidade na arrecadação dos impostos, ocorriam constantes conflitos entre os proprietários de terras e o imperador.  O imperador vivia rodeado de nobres e chefes militares, o que era uma fonte contínua de intrigas e revoltas palacianas, a corte vivia no luxo.
  • 7. O GOVERNO DE JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império a)Expansão do império: um de seus objetivos era recuperar as terras e reconstruir o antigo Império Romano, por isso realizou campanhas militares no norte da África, na Itália e na península Ibérica.  No norte da África, um exército de 15.000 homens, comandados pelo general Belisário (533) enfrentou e derrotou os vândalos, que dominavam a região.  Na Itália, em 534, os bizantinos conseguiram derrotar o reino dos Ostrogodos e, posteriormente, tomaram o sul da Península Ibérica que estava nas mãos dos visigodos.
  • 8. b)O Direito: a maior realização de Justiniano foi a revisão e codificação do Direito Romano, onde ele convocou o principais juristas bizantinos, que sob a orientação de Triboniano, publicaram o Corpus Júris Civilis (Código de Direito Civil), que era dividido em quatro partes:  Código, reunião das leis romanas publicadas desde o governo de Adriano;  Digesto, compilação dos trabalhos de jurisprudência;  Novelas, os decretos de Justiniano e seus sucessores;  Institutas, espécie de manual de Direito para uso dos estudiosos.
  • 9. c)A Revolta de Nika: foi uma revolta de grande parte da população de Constantinopla, que estava descontente com os pesados tributos e a forma agressiva como eles eram cobrados. A revolta teve início no hipódromo da cidade e após oito dias de luta, os rebeldes foram derrotados pelo general Belisário, que matou mais de trinta mil pessoas. d)A realização de inúmeras construções públicas, entre elas a Igreja de santa Sofia. e)Preocupado em aumentara a segurança do Império e exaltar sua imagem, Justiniano mandou construir numerosas fortalezas, estradas, pontes, hospitais, banhos públicos e centenas de igrejas.
  • 10. e)Compilação pelos sábios bizantinos obras históricas, filosóficas e literárias criados pelos gregos e romanos.  Escreveram enciclopédias que continham importantes conhecimentos em diversos campos da ciência.  Guardadas e conservadas nos mosteiros bizantinos, essas obras exerceram grande influência sobre a história e a cultura do ocidente.  Após o governo de Justiniano, as fronteiras do Império começaram a ser ameaçadas por vários povos bárbaros.  Em 1453, os turcos otomanos tomaram Constantinopla, pondo fim ao Império Bizantino.
  • 11. EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
  • 12.
  • 14. A ECONOMIA BIZANTINA  Devido a posição geográfica de sua capital, tiveram como base de sua economia o comércio, com importantíssimas rotas comerciais entre Oriente e Ocidente.  Comercializavam especiarias (cravo, canela, pimenta-do- reino, gengibre, noz moscada e açúcar), artigos de luxo (tecidos finos, jóias, imagens religiosas, perfumes, couro, peles, pedras preciosas, tapetes, vinhos e objetos de arte), eram armazenadas em Constantinopla e, posteriormente distribuídas na Europa por comerciantes italianos.  Havia intervenção do estado na economia, impondo regulamentos ao comércio e à indústria (dedicada especialmente aos artigos de luxo) e reservado para si o monopólio da cunhagem de moedas.
  • 15. A SOCIEDADE  Existiam grandes disparidades sociais com o predomínio do imperador e sua corte. Ela estava assim dividida:  Elite: banqueiros, grandes mercadores, donos de oficinas, grandes proprietários de terra e altos funcionários públicos;  Camadas intermediárias: pequenos comerciantes, artesãos funcionários subalternos e rendeiros;  Camadas pobres: trabalhadores urbanos, servos;  Escravos: pequena quantidade usados nas construções de grandes obras públicas e nos serviços domésticos.
  • 16. A RELIGIÃO  A religião dominante era a cristã, mesclando elementos orientais e ocidentais.  O imperador era considerado sucessor dos apóstolos, a forma de governo era teocrática e despótica.  Devido á submissão da Igreja ao estado e a interferência dos imperadores nos assuntos religiosos gerou sérios problemas entre os imperadores e os papas.  Em 726, o imperador Leão III, proibiu a adoração de imagens sagradas, os ícones e determinou sua destruição, a referida heresia ficou conhecida como Iconoclasta.  Os monges reagiram, organizando várias manifestações contra o governo, em resposta, o imperador ordenou a destruição de centenas de pinturas e esculturas religiosas.O papa condenou energicamente a destruição dos ícones.
  • 17. O CISMA DO ORIENTE  A partir daí as divergências entre o papado e o patriarcado acabaram por provocar em 1054, a separação definitiva das duas Igrejas, que recebeu o nome de Cisma do Oriente, surgindo assim a Igreja Católica Apostólica Romana liderada pelo papa e a Igreja católica Ortodoxa, liderada pelo patriarca de Constantinopla.
  • 18. A CULTURA  Foi influenciada pela cultura grega e oriental, sendo ó grego a língua predominante.  Na produção literária, mantiveram o elo de ligação com a cultura grega, pois mantiveram a poesia e a retórica, o cristianismo também deixou marcas de religiosidade na literatura.  Na pintura, os ícones em metal, madeira ou em mosaicos, são apreciadas até os nossos dias, como relíquias da humanidade.  Na escultura, destacam-se estatuetas de marfim de cunho religioso.  Na arquitetura, suas obras caracterizam-se pela riqueza e ornamentação e pelo predomínio de cúpulas nas construções, o que lhes dão o caráter suntuoso.
  • 19.
  • 21. Imperador Justiniano – Imperatriz Teodora e sua corte
  • 22. Página de um saltério (livro de cânticos) - Nossa senhora do Perpétuo Socorro – séc. XV
  • 23. Cúpula da Igreja de Santa Sofia – Mosaico representando Cristo
  • 25. Jesus curando um cego – Ícone da Virgem Maria e Jesus
  • 26. Decadência do Império Bizantino  Após a morte de Justiniano em 565, o Império entrou num processo de decadência, interrompido apenas por poucas décadas de prosperidade. Entre as razões de seu declínio citamos: a) Enorme gastos militares para defender as fronteiras, constantemente ameaçadas por germanos, persas e árabes; b) As violentas disputas pelo poder entre civis e militares; c) A intolerância religiosa e a incompetência de vários de seus governantes; O final político do império ocorreu em 1453, quando os turcos otomanos comandados pelo sultão Maomé II dirigiram um ataque fulminante e Constantinopla, vencendo sua resistência com balas de canhão, armamento moderníssimo naquela época.
  • 27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  História Global – Gilberto Cotrim  História Novo Olhar – Marco Pellegrini  História e Vida Nelson Piletti e Claudino Piletti  Portal São Francisco  Imagens Google