3. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A palavra Mesopotâmia
significa “entre rios”.
Assim era conhecida a
região localizada entre
os rios Tigre e
Eufrates, que nascem
nas montanhas da
Armênia e, depois de
atravessarem o
território do atual
Iraque, desembocam
no Golfo Pérsico.
A Mesopotâmia fazia
parte da região
denominada Crescente
Fértil , englobando
uma área que se
estendia até o Egito.
Ganhou essa
denominação pela
fertilidade e pelo
formato, semelhante ao
4. Na região em que viveram os POVOS QUE HABITARAM:
povos mesopotâmicos situam-se
hoje o Iraque, a Síria, a Turquia e
o Kuwait. SUMÉRIOS.
Atualmente a principal riqueza da ACÁDIOS.
região é o petróleo. BABILÔNIOS.
ASSÍRIOS.
CALDEUS
5. POVO PERÍOD CARACTERÍSTICAS
O
Sumério 3.500 a Origem desconhecida, chegaram à região por volta do 4º.
s 2.340 Milênio a.C., se estabeleceram nas ricas planícies próximas
a.C. do Golfo Pérsico. Prováveis inventores da roda, usada nos
veículos e na fabricação de vasos de cerâmica, criaram uma
das mais antigas escritas, a cuneiforme. Cidades:
Ur, Nipur, Lagash, Eridu.
Acádios 2.340 a Viviam no norte das cidades sumérias, formaram o I Império
2.000 Mesopotâmico, absorveram a cultura suméria. Principais
a.C. cidades: Agadê e Sippar.
Babilôni 2.000 a Invadiram e dominaram a Mesopotâmia e sob o comando do
os ou 1.550 rei Hamurábi (Código de Hamurabi), formaram um Estado
Amorrita a.C. unificado, fundando o I Império Babilônico.
s
Cassitas 1.550 a Invadiram a região com exércitos poderosos e melhoraram
1.300 as técnicas agrícolas e introduziram o cavalo na região.
a.C.
Assírios 1.300 a Provenientes de Assur, eram guerreiros, possuíam uma
6. SOCIEDADE
Era rigidamente hierarquizada. Estando assim
dividida:
No topo da pirâmide estava o rei= representante dos
deuses, cujos atos e autoridade eram quase
inquestionáveis.
Abaixo vinham os sacerdotes, nobres e chefes
militares. (ocupavam altos cargos e possuíam
influência política.
Camada intermediária: fiscais, escribas e
comerciantes.
Trabalhadores livres: camponeses e artesãos.,
7. ECONOMIA
A base da economia era agricultura e pecuária,
complementada pelo comércio.
Cultivavam trigo, cevada, gergelim e legumes.
Criavam carneiros, ovelhas, bois, jumentos e mais
tarde cavalos.
Geralmente a família trabalhava junta e as que
possuíam condições contratavam pessoas para
auxiliar nos trabalhos e as mais abastadas compravam
escravos.
Boa parte da produção destinava-se à alimentação dos
moradores das cidades.
Nas cidades havia vários profissionais como
carpinteiros, artesãos, escultores, que geralmente
trabalhavam nas oficinas de artesanato.
Mantinham relações comerciais com outros povos e
8. RELIGIÃO
Eram politeístas e cada cidade possuía seu deus
protetor no templo principal. Acreditavam em gênios
protetores, heróis e demônios.
Os deuses mesopotâmicos eram ao mesmo tempo
entidades do bem e do mal, exigentes e
temíveis, adotavam represálias contra aqueles que
não cumpriam suas obrigações. Essa crença
originou o mito do dilúvio.
Acreditavam que os mortos iam para junto de
Nergal, “deus do reino de onde não se
volta”, cujos domínios eram guardados pelos
demônios causadores de doenças.
Os zigurates eram os locais de morada dos deuses
quando estes vinham à Terra.
Os principais deuses mesopotâmicos eram: Marduk
(Babilônia), Enki (deus das águas, Enil (deus do ar e
do destino), Shamash (deus do sol e da
9.
10. A CULTURA MESOPOTÂMICA
Astronomia- elaboraram cartas
astronômicas, diferenciavam estrelas de
planetas, fixaram os doze signos do zodíaco, criaram
um calendário lunar de doze meses (seis de 30
dias, seis de 29 dias) ao qual de tempos em tempos
acrescentavam um mês extraordinário, uma ampulheta
para medir o tempo e um engenhoso sistema de pesos
e medidas.
Na matemática: resolviam complexos problemas de
geometria, aritmética e elaboraram o conceito de que
um mesmo algarismo pode ter diferentes
valores, conforme o lugar que ocupa no número.
Contribuições mais significativas: semana de 7 dias
(cada dia dedicado aos 5 planetas conhecidos por eles
11. A escrita mesopotâmica inventada pelos
sumérios era chamada cuneiforme e seus
sinais eram talhados com um estilete em
placas de argila, compunha-se de 350
caracteres. Devido ao intercâmbio comercial
essa escrita acabou sendo adotada por quase
todos os povos da Ásia Ocidental.
12.
13. LOCALIZAÇÃO FENÍCIOS
GEOGRÁFICA
A Fenícia estava localizada na
costa oriental do Mediterrâneo.
Compreendia uma estreita faixa de
terra de cerca de 200 quilômetros
de comprimento e 40 quilômetros
de largura, estava localizada em
uma região entre as montanhas do
atual Líbano e do Mar
Mediterrâneo.
Seu território corresponde
atualmente aos territórios do
Líbano e Síria.
Os Fenícios de origem semita,
desenvolveram sua civilização
entre os séculos X e V a.C.
Os fenícios se destacaram nas
navegações, formando uma
14. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Na política, a Fenícia vivia
em regime de monarquia. O
rei era denominado Sufeta.
No entanto, ao contrário de
outras regiões, os reis
governavam assessorados
por um conselho de
comerciantes.
Os fenícios não tinham um
governo centralizado. Eram
divididos em cidades-
estado.
As principais cidades-
estado fenícias eram Biblos,
Tiro, Sídon e Beritos.
15. ECONOMIA
SOCIEDADE
comércio marítimo, construção
A sociedade fenícia naval, produção têxtil e
era estamental , ou metalurgia, pirataria.
seja, não havia Por causa do aumento
mobilidade social. populacional, os fenícios criaram
Era constituída de colônias em boa parte do Mar
sacerdotes, Mediterrâneo.
aristocratas, As principais colônias fundadas
comerciantes, homens foram Cartago , no norte da África, e
livres e escravos. Cádiz , na Espanha.
16. TROCAS CULTURAIS
Uma das mais importantes contribuições fenícias para
as sociedades atuais foi a criação de um alfabeto
fonético composto por 22 consoantes por volta de
1.500 a.C.
Esse alfabeto foi aperfeiçoado pelos gregos que
transformaram algumas consoantes em vogais, sendo
adotado depois pelos romanos que o transformou e
assumiu a forma atual.
Eles se especializavam na metalurgia e por isso eram
peritos em fundir, moldar e cinzelar objetos em ouro ou
prata. Havia artesões excelentes em esculturas de
madeira e de marfim. Modelavam também objetos de
vidro e teciam lã e linho.
Nos dias dos reis Davi e Salomão, ficaram famosos
como talhadores de pedras para construções e como
17. RELIGIÃO
Cada cidade-estado tinha seus deuses oficiais, o
Baal (senhor) e a Baalat (senhora), portanto era
politeísta.
Existia um clero hierarquizado, os cultos eram ao ar
livre e faziam sacrifícios de animais e de crianças em
seus altares.
Acreditavam na vida além-túmulo e chegaram a
mumificar cadáveres.
Eles praticavam uma religião muito degradada, que
envolvia entre outros deuses: Baal que representava
o sol ou o deus da fertilidade; Astartéia que
representava a lua ou a fecundidade; e Dagon que
era o deus do trigo.
20. LOCALIZAÇÃO
OS PERSAS
GEOGRÁFICA
A Antiga Pérsia situava-se
a leste da Mesopotâmia,
no Planalto do Irã, entre o
Mar Cáspio e o Golfo
Pérsico, possuindo
poucas terras férteis.
A partir de 2.000 a.C., o
território foi sendo
ocupado pelos medos
que se estabeleceram ao
norte e os persas ao sul.
21. AS ATIVIDADES ECONÔMICAS
As condições naturais não favoreciam o desenvolvimento
econômico dos iranianos.
Os desertos cobriam mais da metade do território,
restando poucas terras férteis no interior do planalto.
Suas principais riquezas eram os minérios como: ferro,
chumbo, ouro, prata e mármore.
Através de canais traziam água das montanhas para os
vales onde cultivavam legumes e cereais (aveia, cevada,
legumes e centeio)
Os camponeses eram forçados a trabalhar gratuitamente
nas obras públicas e pagavam tributos em espécie para os
nobres e o Estado.
Graças ao sistema de estradas, à liberdade comercial e à
padronização da moeda, as capitais do Império tornaram-
se centros de atração de caravanas que se estendia da
22. HISTORIA POLITICA
Os medos estavam divididos em tribos e foram
unificadas por Déjoas por volta do século VIII a.C.,
possuindo um exército ágil e organizado submetendo
os povos vizinhos inclusive os persas, cobrando-lhes
pesados tributos.
Essa situação prolongou-se até 550 a.C., ano em que
o príncipe persa Ciro (559-529) liderou uma rebelião
contra os medos, foi aceito como imperador de todos
os povos da planície iraniana.
23. CIRO, O GRANDE (559-529
a.C.)
Ciro inaugurou a dinastia
Aquemênida.
Ciro tratou com liberalidade os
povos vencidos, respeitando
suas crenças e governando
com justiça.
Sua capital era
Pasárgada, onde construiu
belíssimos palácios.
Com Ciro teve início o
expansionismo persa para
obter riquezas e resolver
problemas causados pelo
24. Em 546 a.C. Ciro conquistou o Reino da Lídia, em
539 a.C., conquistou a Babilônia.
Uma das características da política de Ciro era a
tolerância religiosa e respeito às leis, à língua dos
povos dominados, que dessa forma conquistavam
certa autonomia, mas eram obrigados a pagar
tributos, fornecer homens para o exército persa e
eram excluídos dos empregos públicos.
Morreu em 529 a.C. em combate contra os cita.
25. Seu filho e sucessor Cambises
(530-525 a.C.) continuou sua
política
expansionista, ampliando o
território; conquistou o Egito em
525 a.C.
Devido a uma revolta teve de
retornar à Pérsia, sendo
assassinado.
Dario I sucedeu-o e o Império
atingiu o apogeu. Ele criou um
sistema de
correios, uniformizou o sistema
de pesos e medidas, criou uma
moeda padrão: o dárico (ouro
e prata), dividiu o Império em
vinte províncias chamadas
satrápias e nomeou pessoas
de confiança para governá-las
e cobrar impostos, os
sátrapas.
O sátrapa era auxiliado por um
26. Para evitar traições ou golpes políticos, o rei enviava
para as províncias inspetores secretos conhecidos
como “olhos e ouvidos do rei”, que faziam
relatórios secretos que eram enviados ao rei.
Construiu diversas estradas para facilitar as
comunicações, o comércio e o deslocamento do
exército persa no interior do Império.
A principal estrada era a Estrada Real que ligava a
cidade de Susa à Sardes, na atual Turquia e tinha
24.000 km e a cada 20 km, pontos de parada com
instalações para pousada e troca de cavalos.
27. A OGANIZAÇÃO SOCIAL
Família real.
A sociedade estava Nobres e sacerdotes
dividida em (donos e terras)
classes, com pouca Alta oficialidade do
exército.
mobilidade social, era
Magos (especialistas em
enorme o contraste tradições e crenças)
entre a riqueza das Camadas médias
classes dominantes e a (comerciantes)
miséria em que viviam Camadas populares (
a maior parte da trabalhadores
população. assalariados, pequenos
comerciantes, agricultores
Estava dividida assim: livres e artesãos).
Escravos.
28. A RELIGIÃO PERSA
Primitivamente, os persas
eram politeístas adorando
deuses como Mitras (Sol),
Mah (Lua) e Zam (Terra).
As crenças religiosas eram
rudimentares, marcadas pela
magia e o sacrifício de
animais.
Por volta do século VII a.C.,
um profeta de nome
Zoroastro ou Zarastutra
introduziu entre os persas
uma religião dualista
chamada zoroastrismo,
pois acreditava-se em dois
deuses: o do Bem (Ormuz
ou Aura-Mazda) identificado
com as coisas do espírito, e
o deus do mal (Arimã) que
reinava no mundo material.
29. Há uma luta permanente entre Arimã e Ormuz e
embora os dois tenham poderes equivalentes, no dia
do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimã
ao abismo.
Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos serão
julgados, os justos ganharão o céu e os injustos
serão atirados ao fogo do inferno.
A doutrina de Zoroastro está contida no livro Zend
Avesta, creem na vinda de um Messias, no juízo
final, no livre arbítrio, na existência do céu e do
inferno.
Muitas dessas crenças foram incorporados ao
Judaísmo, Cristianismo e ao Islamismo.
O corpo era considerado impuro e a morte
representava uma vitória para Arimã, não era
enterrado, era colocado em altas torres onde era
devorado pelos abutres, e quando eram enterrados,
o corpo era coberto com cera para não contaminar a
30. O DECLÍNIO DO IMPÉRIO
O grande sonho de Dario era conquistar a Grécia, mas
foi derrotado em 490 a.C., ao tentar invadi-la na
batalha de Maratona.
Em 480 a.C. seu filho e sucessor Xerxes, que também
tentou submeter os gregos foi derrotado na Batalha de
Salamina; essas campanhas receberam o nome de
Guerras Greco-Pérsicas.
Em 479 a.C., os persas foram definitivamente
derrotados na Batalha de Platéia.
A partir daí os imperadores tiveram dificuldades para
manter o controle sobre os seus domínios.
Os sucessivos fracassos militares frente aos gregos, e
as rebeliões dos vários povos dominados, assinalaram
a decadência e os últimos reis da dinastia Aquemênida
governaram num clima de intrigas, conspirações e
revoltas, tornando-se incapazes de manter a unidade
imperial.
31.
32. LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA ORIGEM DO POVO
A Palestina ocupava uma faixa de terra
entre o deserto da Síria e o Mar De origem semita, eram
Mediterrâneo. nômades, ocuparam a
A área dessa região era pequena (27mil Palestina por volta de 1.800
km²) equivalente ao tamanho do estado a.C.
de Alagoas.
A região ficou conhecida
como: Palestina, Canaã e
Israel.
33. EVOLUÇÃO POLITICA
Patriarcas
Juízes
Reis
Patriarcas foram os líderes políticos e religiosos originais do povo
hebreu.
O primeiro patriarca foi Abraão , que, aproximadamente em 2000
a.C., saiu de Ur, na Mesopotâmia, e emigrou com sua família para
Canaã.
Lá durante muito tempo, os hebreus se dedicaram à agricultura e
ao pastoreio naquelas terras.
Porém, um período de fome e seca fez os hebreus emigrarem
para o Egito, por volta de 1700 a.C. que estava sobre o domínio
dos hicsos.
Quando os egípcios expulsaram os hicsos por volta de 1575
a.C., os hebreus foram submetidos a trabalhos forçados como
fabricar tijolos e arar os campos por 400 anos.
Por volta de 1.300 a.C. saíram do Egito liderados por Moisés num
episódio conhecido como ÊXODO.
34. Juízes
Foram líderes políticos e religiosos que governaram
os hebreus entre 1.250 a.C. a 1.025 a.C., sendo
responsáveis por lutarem contra os povos que viviam
na Palestina.
Josué , que sucedeu Moisés, foi o primeiro Juiz.
Liderou a vitória sobre outros povos, conquistando a
cidade de Jericó .
Sansão, ficou famoso pela sua força física, lutou contra os
filisteus e o profeta Samuel
A conquista do território e centralização da autoridade criaram
condições para a formação da monarquia israelita. Por volta de
1010 a.C., Samuel designou Saul como rei de Israel.
35. REIS
Saul, o primeiro rei de Israel, morreu após breve reinado. Para
substituí-lo, foi escolhido Davi, o jovem pastor que, segundo a
tradição, havia vencido o gigante Golias. Esse soberano
derrotou os cananeus e conquistou a cidade de Jerusalém, que
se tornou a capital dos hebreus.
Davi foi sucedido por Salomão, que reinou durante 42 anos.
Ele construiu uma grande obra arquitetônica: o templo de
Jerusalém, o mais sagrado santuário do povo hebreu.
Os enormes gastos da corte e os pesados impostos cobrados
pelo rei geraram grande insatisfação entre as 12 tribos. A morte
de Salomão, em 926 a.C, provocou a divisão da monarquia em
dois reinos: Israel e Judá.
36. DIVISÃO DAS TRIBOS
Com a morte de Salomão,
em 930 a.C. o povo se
dividiu em dois:
01- Dez tribos no norte
formaram o Reino de
Israel, capital na Samaria.
Foi conquistado pelos
assírios no século VII a.C.
02- Duas tribos no sul
formaram o Reino de Judá,
capital em Jerusalém. O
reino foi conquistado pelos
caldeus no século VI a.C.,
o templo destruído, e os
judeus foram deportados
para a Babilônia.
37. LEGADO CULTURAL
A contribuição mais significativa dos hebreus para a humanidade está
no campo religioso.
Eles desenvolveram uma religião baseada na crença em um só
Deus, tornando-se um dos poucos povos monoteístas de sua época.
Seu Deus era uma divindade invisível e onipotente.
A pintura e a escultura foram artes pouco desenvolvidas entre os
hebreus. Isso se deveu aos preceitos religiosos que proibiam a
adoração de imagens e a reprodução da figura humana. Por causa da
importância da Bíblia judaica como era obra religiosa e literária, os
hebreus ficaram conhecidos como o povo do livro.
O monoteísmo judaico influenciou o aparecimento de outras
importantes religiões monoteístas e constituiu-se a base de
fundamentação do cristianismo e do islamismo.
Portanto, podemos considerar a religião como mais importante
legado dos hebreus às sociedades contemporâneas.
38. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM
HISTÓRIA NOVO ENSINO MÉDIO –
COLEÇÃO NOVO OLHAR HISTÓRIA – MARCO
PELLEGRINI
IMAGENS GOOGLE