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Ecologia de Populações
Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com




      A Seleção Sexual
Ecologia Darwiniana




Historias naturais




Seleção Natural      e      Seleção Sexual
A Seleção Natural e a Seleção Sexual

Se um organismo não reproduz, está morto
geneticamente.
Um atributo que aumenta a probabilidade do
sucesso reprodutivo de um indivíduo é adaptivo e
tem maior probabilidade de ser selecionado e
repassado a próxima geração
                     Mas
Darwin observou que alguns atributos aparentam
ser desvantajosos a sobrevivência, como os
chifres de um veado, ou o rabo de um pavão real
dificultam o escape da predação. Por isso
Darwin propus:
A Seleção Natural versus A Seleção Sexual
Seleção Natural versus Seleção Sexual

Utilitária, funcional   Vistosa, elaborada
Resolve um problema     Impressiona um
                        público
Sensível                Trivial
Econômica               Cara
Fixa                    Trocável
Construtivaa            Destrutiva
Tediosa                 Excitante
Seleção Sexual
Charles Darwin distinguiu entre os
atributos usados para sobreviver e aqueles
usados para adquirem pares sexuais.
1871: The Descent of Man and Selection
in Relation to Sex
Seleção Sexual

Darwin reconheceu que os indivíduos
diferem no seu sucesso reprodutivo. Ele
chamou isso a seleção sexual
A Seleção Sexual é o sucesso
reprodutivo diferencial devido a
variação entre indivíduos no sucesso de
copulas
Em termos evolutivos, se não copula e
deixa filhotes, isso equivale a morte
Seleção Sexual
Darwin postulou que a seleção sexual
seria uma força que atua em oposição a
seleção natural
A seleção sexual opera somente pelas
diferencias entre os indivíduos na sua
capacidade de adquirir pares
reprodutivos
A seleção sexual vira uma força forte
quando o sistema de copula é a poliginia
Darwin (1871, p. 256):
“Estamos, porém,
somente preocupados
com esse tipo de
seleção, que eu chamo a
seleção sexual. Essa
depende da vantagem
que certos indivíduos têm
em relação a outros do
mesmo sexo e espécie,
em relação exclusiva a
reprodução.”
Exemplos de fenômenos problemáticos
 para a teoria da Seleção Natural

Rabo do Quetzal
Canto de bem-te-vê
Chifres em veados
Dimorfismo Sexual em várias espécies
Exposição de cortejo de Frango da mata
Seleção Sexual

•Se um atributo resulta num
aumento da probabilidade de
reprodução será selecionado.
•Os chifres grandes de um veado
aumentam a probabilidade de
ganhar uma luta com outro macho
e o macho dominante depois tem
acesso as fêmeas
Darwin (1871) descreveu dois padrões:

Competição entre machos    Escolha pela Fêmea
Os machos competem e as fêmeas
           escolhem
Os machos competem e as fêmeas
           escolhem
Machos de mariposas Atlas competem pela
   detecção dos feromônios da fêmea.
Competição entre Machos
Andersson, 1994 “Sexual Selection”
5 áreas fundamentais da competição
entre machos
–   Brigas
–   Rivalidade Cansativa
–   Conflitos
–   Competição de Espermatoides
–   Escolha do par (Escolha pela Fêmea)
Tipos de competição entre machos

Intra-sexual – onde os machos
monopolizam diretamente o acesso as
fêmeas –
– Machos brigam entre eles.
– A fêmea copula com o ganhador
Inter-sexual –Onde os machos não
podem controlar o acesso as fêmeas –
– O macho expõe a fêmea
– A fêmea escolha
Três tipos de competição intra-sexual entre
                 machos


                Combate

       Competição das Espermas

               Infanticida
Armamentos
Lutas
Competição Intra-sexual - Combate




      Tamanho corporal grande
              armas
            ferradura
Os machos competem e as fêmeas
           escolhem
Agressão entre machos
Um único macho dominante controla várias
               fêmeas
Mirounga
angustirostris
Competição entre machos (intra-sexual)

Baseada na Escolha pela Fêmea
A Escolha pela Fêmea resulta em
exposições elaboradas dos machos
Ocorre quando os machos não podem
monopolizar o acesso as fêmeas
As fêmeas são altamente seletivas
nessas situações
A Seleção Sexual

  Uma panorama
Sumário do tópico
Darwin e sua adição a Seleção Natural
– Problemas com a Seleção Natural
– Definição e idéia
– Homem
Estudo contemporâneo da Seleção
Sexual
– Foco nas vantagens da escolha do par
– Tipos de estudos
Tópicos Contemporâneos
Vaga-lumes
Coloração em aves
Anatomia dos órgãos reprodutivos
Competição de Espermas
Competição de Pólen
Resistência a Doenças
Seleção Sexual
  Competição inter-sexual (para acesso)
       - competição para territórios
       - competição de espermas
       - infanticida
       - mimetismo de fêmeas dos machos sub-adultos e
copulas roubadas
O Estudo Contemporâneo da Seleção
             Sexual
 Enfoca principalmente nas preferências,
 Trata as preferências como adaptivas,
 Procura a vantagem seletiva da
 preferência,
 E existem várias possibilidades.
A Seleção Sexual
É uma parte significante da biologia e
ecologia evolutiva contemporânea
É interessante e cria controvérsia
É o sujeito de estudos empíricos e
teóricos que prosseguem
Seleção Sexual Darwiniana




Escolha pela fêmea   Competição entre machos
‘Em relação a reprodução...’
Sendo mais visto, mais atrativo, ou mais
charmoso a sexo oposto, assim ganhando
a vantagem da copula
– Seleção Inter-sexual, escolha pela ‘fêmea’
Ganhando na competição com outros
membros do mesmo sexo em contestos
que determinam o sucesso da copula
– Seleção Intra-sexual, competição do
  ‘macho’
Os Critérios de Darwin
Idade: juvenil versus adulto
Sexo: macho versus fêmea
Estação: estação reprodutiva versus
anual
Uso: exposição especial durante o
cortège?
O entendimento de fatos surpreendentes
Propaganda Sexual

Muitos animais fazem propaganda de seu sexo
e sua disponibilidade de copular por meio dos
comportamentos.
Rituais de cortejo
– Freqüentemente bem elaborados, incorporando
  períodos de retirada, e jogos de sedução.
Por que essa alteração entre ‘sim’ e ‘não’?
Propaganda Sexual
Cada animal tem razão para se aproximar a
outro,
Mas cada um tem razão sentir perigo do outro
– A aproximação e amorosa ou agressiva?
Essa tensão entre atração e perigo precisa
ser resolvida
– Táticas alternativas de aproximação e afastamento
  provavelmente servem para avaliar a intenção do
  outro animal.
O entendimento de fatos
    surpreendentes

                 Para de se mostrar
                 e fala algo inteligente
A seleção sexual
    -
        - muitas espécies exibem dimorfismo sexual, seja pelo
morfologia ou comportamento. Por que? Se mostra adaptação,
que precisa ser avaliado, então diferenças existem nas pressões
seletivas
        -Alguns atributos aparentam ser CAROS a sobrevivência.
Darwin (1871) descreveu como a plumagem de aves deve reduzir a
sobrevivência. Para ser ADAPTIVO (aumentar o sucesso
reprodutivo), esse CUSTO precisa ser COMPENSADO por um
aumento desproporcional de um dos componentes de aptidão –
provavelmente o NÚMERO de proles.
        - Isso é afeitado pelo acesso a pares, número de pares,
número de proles, e a qualidade das proles.
        - Essas diferenças precisam variar ENTRE SEXOS para
explicar o dimorfismo... Limitando acesso ao par do sexo oposto.
Dimorfismo Sexual
O segundo livro de Darwin, The Descent of Man and
Selection in Relation to Sex, foi dedicado a esse
fenômeno:

   Como os atributos envolvidos na exposição do
macho ou na competição persistem na face da
seleção natural?

   - A seleção natural não deve eliminar os
indivíduos com coloração chamativa (pela predação),
ou aqueles que gastam mal a energia com rabos
grandes ou estruturas corporais difíceis de
construir?
Testando as Teorias
Pavão real em grupos cativos, mas livres
para andar
Rabos menores = mortalidade maior por
raposas
Maior área dos falsos olhos no rabo,
prole com maior probabilidade de
sobrevivência
A Seleção Sexual
A resposta de Darwin: uma forma especial de pressão
seletiva existe, que tende a maximizar o sucesso
reprodutivo: a seleção sexual

A seleção natural torna uma população mais adaptada
a seu ambiente, mas a seleção sexual não faz isso

      - torna um sexo mais exitoso na copula com o
outro sexo

     - aumenta o aptidão pelo aumento do sucesso
reprodutivo

     -
Em resumo,
Darwin inventou a seleção sexual para
acomodar certos fatos dentro de seu
esquema, parcialmente como uma defesa
contra as teorias não biológicas
Ele estabeleceu que existe uma escolha
por fêmeas mas não falou por que
Começamos com a premissa do que a
seleção funciona, e queremos saber por
que existe escolha
A Forca da Seleção Sexual
Determina o ponto de equilíbrio entre o
beneficio de reprodução e os custos de
sobrevivência, e assim determina o grau
de elaboração do atributo

Depende da variância do sucesso
reprodutivo, e é mais forte onde a
variância é maior
O que origina as diferencias no sucesso
    reprodutivo entre os machos?

Machos – competição entre machos
Escolha pela fêmea
Resultados Evolutivos da Competição
entre Machos para Parceiros Sexuais
Dimorfismo sexual de tamanho
Armamentos dos machos
Lutas
Maduração tardia dos machos
Aumento na taxa de mortalidade masculina
Competição entre espermas
Copulas forçadas
Infanticida por machos
Ênfase de comportamento na copula
Seleção Intra-sexual
INTRA quer dizer dentro. Nesse caso se aplica
a genro.

Em qualquer população, existe menos
fêmeas receptivas do que machos. Assim os
machos precisam competir para as fêmeas.
A seleção intra-sexual refere a competição
para pares entre (usualmente) os machos.
Após uma guerra, quando existe um
escassez de homens, a seleção intra-sexual
ocorre nas mulheres. As mais ‘aptas’ têm
maior probabilidade de encontrar um par
Exemplos da seleção intra-sexual

Salão Coho: 2 formas, pequenas e grandes.
Pequenas – se esconde nas pedras e fertiliza os
ovos da fêmea sem ser vistas por outros salmões.
Grandes – luta com outros machos para
oportunidade de fertilizar. Porque as duas formas
persistem demonstra que ambas as estratégias
funcionam.
Competição por espermas: se a fêmea copula com
2 machos, a copula mais recente tem espermas com
vantagem.
Componentes da Seleção Sexual
Atributos sexuais primários – o
encantamento
Atributos sexuais secundários
   competição entre machos - armas
Escolha pela fêmea--ornamentos
A seleção sexual e o Homem
Fêmeas, vistas por Machos        Machos, vistos por Fêmeas




                                           fêmea
                macho
                                      chimpanzé
            chimpanzé



                                 Homem
       Mulher

         orangotango              orangotango
                        gorila
                                                gorila

        Diamond, 1992
Comportamentos enraizados nos genes
Muitos comportamentos tem raízes genéticas
 – Que também são herdados pela prole.
Se esses comportamentos contribuem ao
sucesso reprodutivo –
 – Os animais com esses comportamentos terão mais
   proles
 – Uma proporção maior da próxima geração herdara
   os genes que codificam o comportamento
Comportamentos enraizados nos genes

Dessa forma a seleção natural
resultará na evolução do
comportamento do animal como no
caso da anatomia do animal
Exemplos da Seleção sexual por
          Comportamento
Sapos: os machos mais fortes ocupam os
 locais melhores dos poços. As fêmeas
 escolham macho com local melhor. Isso
 garanta a oferta de alimento da prole

Aves: rituais de cortejo envolvem o
 macho que proporciona alimento a
 fêmea. O macho ajuda criar a prole, e
 por isso pode ser demonstrando sua
 capacidade de coletar alimento.
Os comportamentos de copula aumentam o sucesso
reprodutivo
  – Existem vários tipos de sistemas de copula
    nos animais
        Promíscuos: nenhuma ligação forte entre os
        pares de machos e fêmeas
        Monógamos: um macho com uma fêmea
        Polígamos: individuo de um sexo copula com
        vários indivíduos do outro sexo
– As necessidades das proles e a certeza da
  paternidade ajudam explicar as diferencias
  nos sistemas de copula e de cuidado parental
     Os jovens necessitados geralmente têm
     parentes monógamos (como muitos
     pássaros)
     A copula e o nascimento estão separados
     no tempo que pode resultar no cuidado
     parental dos machos (como em vários
     peixes)
O comportamento social e a
          reprodução
Quais comportamentos têm mais
probabilidade de serem moldados pela
evolução?
– Comportamentos sociais
Em especial aqueles associados com o
processo central da evolução
– Reprodução
O comportamento de copula freqüentemente
envolve rituais elaborados de cortejo
  – Em várias espécies, os rituais de cortejo
     confirmam que os indivíduos são:
        Da mesma espécie
        Do sexo oposto
        Estão fisicamente apto para copular
        Não representam uma ameaça
– Os rituais de cortejo são atividades
  de grupo em algumas espécies
    Membros de um ou ambos sexos
    escolhem pares de um grupo de
    candidatos
Experiência Social e Escolha de
            Parceiro
Dugatkin (1998), Beh. Ecol. 323-327.
Fêmeas da peixe (Poecilia reticulata)
escolham cruzar com machos que têm
coloração mais laranja (seleção sexual).
Use machos que diferem em coloração
por 40%.
Efeito da Experiência Social

Fêmea observa macho apagado corteja
outra fêmea por 5 minutes, 10 minutos,
dois períodos de 5 minutos, e sozinho
por 10 minutos (grupo de controle)
“Cultura” supera os genes nas condições
de exposição de 10 e depois de 5 minutos
com a fêmea mostrando preferência do
macho “apagado” sobre o macho com
maior coloração.
Hipótese do investimento parental
Bateman 1948, Trivers 1972

       O tamanho das gametas é uma diferença
fundamental em sexos opostos na maioria das espécies
     Nas espécies ansiogamas (gametas de tamanhos
diferentes), a fêmea produz poucas gametas grandes e os
machos produzem quantidades grandes de gametas
pequenas.
     Por isso, a fêmea investe mais energia em cada
gameta. Assim, o sucesso reprodutivo da fêmea é
limitado pelo número de ovos que ela pode produzir e
proles criadas. Porém, o sucesso reprodutivo do macho é
limitado ao acesso de pares. Por isso, existe uma
variância maior do sucesso reprodutivo nos machos, e por
isso a seleção da aquisição de pares deve ser maior nos
machos.
Assimetrias no jogo de sexo começam com gametas.

                    Anisogamia
                 Gametas de tamanhos diferentes
      O sexo com a gameta maior é fêmea por definição
  As fêmeas começam com investimentos maiores por
  gameta. Freqüentemente, especialmente em
  mamíferos, as fêmeas continuam com mais
  investimento parental por prole
O viés no investimento parental cria um viés na razão sexual,
  com menos investidores grandes disponíveis em qualquer
momento para a copula
   (com fêmeas fazendo cuidado parental, as fêmeas férteis
são escassas)
 Se um sexo tem muito investimento parental por prole
          - seleção para o esforço parental
          - exigente na copula

 O sexo com um investimento parental baixo por prole
         -seleção para o esforço de copula
         -menos exigente na copula
Investimento Parental
Definição de Trivers: qualquer investimento pelo qual os
    pais aumentam a probabilidade da sobrevivência da
    prole aos custos da produção de mais proles,

As fêmeas têm investido mais na prole do que os machos
Exemplos,
1.  Nutrientes no ovo.
2. Retenção de ovos no corpo.
3. Proporcionando o embrião com alimento via a
    placenta.
4. Construção de ninhos para abrigar ovos e proles.
5. Alimentação e defesa contra predadores.
6. Ensino conhecimentos relevantes a sobrevivência.
Princípio de Bateman:
Quando um sexo investe muito mais do que o outro sexo,
   os membros do último competem entre eles para copular com o primeiro.’

                                                 Há uma seleção mais
                            Moscas de fruta
                                                  forte sobre os
   número médio de proles




                                                machos- disponíveis ?
                 120




                                                  do que nas
                                                fêmeas - exigentes ?
                                                 Para copular mais de
                                                 Uma vez.


                                                   Numa espécie sexual diplóide, em cada geração a
                                                   metade dos cromossomas vem dos machos e metade
 0




                              0  1     2    3      das fêmeas.
                              número de pares      Nenhum sexo ganha a ‘briga dos
                                                   sexos.’
   Se um macho tem mais proles, outros machos têm menos,
     porque é um jogo de soma zero com o sexo masculino;
   Os machos não têm mais proles na média
     se todos os ovos tivessem sido fertilizados, mas uma variância maior.
3

        Investimento de Machos e Fêmeas

A gravidez requer esforço.
Quando o investimento feminino é elevado, a
  competição entre machos é feroz.
É da interesse da fêmea encontrar um macho
  que investirá na prole dela.
Assim o comportamento de cortejo precisa
  ser um bom indicador do comportamento de
  investimento.
Wiggins e Morris: aves – quantidade de alimento dado
  a fêmea durante o cortejo é um bom indicador da
  quantidade de alimento que darão aos filhotes
Sucesso Reprodutivo das Fêmeas




   Determinado pelo número de ovos que
   ela produz ou gravidezes que ele terá
   Não determinado pelo número de
   machos com quem ela copula
Sucesso Reprodutivo dos Machos




Mais provável ser limitado pelo
número de fêmeas que copulam com
ele
Não pelo número de espermas que ele
produz
Sexual cannibalism and sperm competition in the golden orb-web spider, Nephila
plumipes (Araneoidea): female and male perspectives. Schneider JM, Elgar MA.
2001. Behavioral Ecology 12:547-552.
Abstract: Os sistemas de copula freqüentemente são moldados por conflitos obre
os interesses reprodutivas entre machos e fêmeas. O canibalismo sexual pode
ser uma manifestação dramática desses conflitos.
O canibalismo pode ser de interesse para ambos os sexos quando as fêmeas
consumem os machos para melhorar sua fecundidade e os machos se sacrificam
para aumentar seu sucesso na fertilização.
… na aranha de teia orbículo, N. plumipes , 60% dos machos não sobrevivem a
copula. … machos que copulam com fêmeas já copuladas aumentam o seu sucesso de
fertilização ao serem canibalizados. Os machos canibalizados geralmente copulam
por mais tempo, mas copulas mais compridas correspondem ao aumento da
paternidade somente em fêmeas que já
copularam. … o conflito entre os sexos
Difere entre fêmeas virgens e não virgens.
As fêmeas sempre devem canibalizar o
macho, mas o macho somente têm
ganho quando copula com uma fêmea não
virgem. As freqüências de canibalismo
não diferem entre copulas com fêmeas
virgens e não virgens.
Tácticos do Macho para Obter Copulas

Procura Persistente
Hierarquia de dominância: Elefante do
sul
Focos — dimorfismo sexual. Estratégias
alternativas para focos não dominantes
Chimpanzés, gorilas, e other primatas
formam alianças
Machos e Fêmeas
Machos e fêmeas: estratégias
reprodutivas diferentes e riscos
reprodutivos diferentes.
Machos competem para acesso as
fêmeas.
As fêmeas escolham o macho segundo
atributos anatômicos: simetria bilateral,
comportamentos de cortejo, ninhos,
dinheiro.
Padrões de Relação Sexual

Evitar o incesto tem uma base biológico.
– Incesto  aumento da probabilidade de
  ocorrência de 2 genes recessivos 
  atributo ruim.
– Quanto mais tempo as crianças de sexos
  opostos conviveram, menor a probabilidade
  existe para a atração entre eles.
– Lorde Byron: quase não conhecia sua meia
  irmã e tinha relações sexuais com ela.
Seleção Sexual
   - um desvio das previsões do modelo da seleção natural.




                            macho
         Número de proles




                                        fêmea




                       Número de pares
  Hipótese do Investimento Parental
  Testes (Jones 2002)
     - Salamandras: número de proles correlaciona com o número de
pares nos machos mas não para as fêmeas
Isso resulta em diferencias grandes nos
fatores que afeita o sucesso
reprodutivo dos machos versus as
fêmeas
Número de machos
Por isso
 O acesso as fêmeas será
 um fator limitante ao




                                                     Número de fêmeas
 macho, mas o acesso aos
 machos não será
 limitante as fêmeas
 (exemplo: Taricha                          Número de pares                        Número de filhotes
 granulosa)
 Resulta na assimetria
 dos limites de aptidão
                           Número de filhotes
 dos dois sexos ….
 Que resulta em
 comportamentos de
 copula diferentes nos
 dois sexos.
                                                                        Número de pares
Amblyrhynchus cristatus
                   Galapagos
A fêmea realiza um investimento enorme na
produção e criação dos filhotes (20% da massa
corporal incorporado nos ovos) escava o ninho,
enterra os ovos e cuida o ninho
Os machos não fazem nada
Em Amblyrhynchus cristatus, o macho monopoliza a
fêmea ao formar territórios onde as fêmeas
procuram alimento e tomam sol
As fêmeas não são
 exigentes
Territórios ocupam poucos
                         metros quadrados. Aqui os
                         machos dos territórios 59 e
                         65 tiveram mais sucesso
                         reprodutivo. Os melhores
                         territórios são próximos ao
                         mar


Os machos brigam
para os territórios, e
o ganhador fica com
todas as fêmeas no
território
Quanto maior o macho de Amblyrhynchus
cristatus, mais provável ganhar um território bom
  O tamanho corporal grande tem desvantagens
  nas Galapagos porque requer muito energia
  para manter um tamanho corporal maior
  Mas as forças seletivas sempre funcionam
  contra o tamanho corporal maior
  Os machos ficam grandes porque os maiores
  machos conseguem mais fêmeas e assim
  repassam seus genes para o tamanho
  A Seleção Sexual funciona oposta a Seleção
  Natural na escolha de atributos que permitam
  uma maior probabilidade de copular nos
  machos
A Seleção Inter-sexual
Quando os machos não podem monopolizar
territórios ou fêmeas
      - as fêmeas são capazes de “escolher” entre
os machos (?)

Isso introduz uma forma distinta de pressão
evolutiva: machos versus fêmeas numa batalha
continua, cada um procurando maximizar suas
metas reprodutivas diferentes

Muitos aspetos desse conflito não são de
“escolha,” mas dependem de uma empurra-empurra
evolutiva contínua
Diversidade nos Papeis dos Sexos


    Reversão do Papel Sexual
Em algumas espécies o macho proporciona
todo o cuidado parental
 A fêmea põe seus ovos diretamente na bolsa
 do macho e o macho proporciona os ovos
 com oxigênio e
 nutrientes até eclodir




                        Nesses cacos o acesso as bolsas
                        do macho limita o sucesso
                        reprodutivo da fêmea
                        As fêmeas devem competir
                        entre elas e os machos devem
                        ser exigentes
Syngnathidae
Em Nerophis ophidon as fêmeas são
maiores e têm listras de azul obscuro e
dobras da pele na barriga que se expõem
aos machos
As dobras da pele somente aparecem
durante a época reprodutiva
No cativeiro as fêmeas somente
desenvolvem dobras da pele na
presença de machos
Pesquisas demonstram que os machos preferem
fêmeas maiores com dobras maiores de pele

 Fêmeas não demonstram
 qualquer tendência de
 discriminar entre os machos
 Alguns efeitos da reversão
 do sexo também aparecem
 em outras espécies
Mas existem exceções




                                 Número de fêmeas Número de machos
 Syngnathidae
 O macho cria os ovos ao
 eclodir em suas bolsas onde a
 fêmea põe os ovos.
 Por isso, o macho investe
 mais e o sucesso reprodutivo                                        Número de pares   Número de filhotes
 da fêmea é limitado pela
 disponibilidade de bolsas dos


                                            Número de filhotes
 machos.




                                                                            Número de pares
Machos e Fêmeas
Reversão do papel do sexo: cavalos marinhos
(Hippocampus)
– Os machos ficam grávidos e pariram
– As fêmeas produzem ovos que depositam dentro do
  cavidade do macho, onde ele fertiliza os ovos.
– A bolsa fecha por ~10 dias, e depois abre e os filhotes
  saem.
– Nesse tempo, a fêmea produz mais ovos que depois
  deposita.
– Repetição ~ 12 vezes por estação  centrares de
  filhotes!
– Porem, a fêmea realiza um investimento maior: os
  nutrientes come da gema do ovo.
Quando os machos ficam grávidos
Peixe anjo
Procura-se um par
Primeiro
– Encontre um par!
Requer que o animal faz propaganda de sua
disponibilidade e seu sexo
– Assim os machos são vistos pelas fêmeas e vice
  versa
Muitos animais tem estruturas anatômicas
com funções que aparentemente somente
são para propaganda sexual…
Procura-se um par
Procura-se um par
Atributos humanos possivelmente relacionados a
               seleção sexual


  Diferencias Raciais
  – Cor da pele
  – Cor e textura do cabelo
  Diferencias de Genro
  – físicas
  – psicológicas
  Analogia a moda de roupas e estilos
  de vida
Procura-se um par

No Homem, a propaganda estrutural
das diferencias sexuais são menos
desenvolvidas.
– A mulher ao lado é uma exceção a regra!
Para alguns pesquisadores, os seios da
fêmea evoluíram para o propósito de
sinalizar
– Ao começar andar parado e perder nossa
  dependência do olfato, o membros de nossa
  espécie precisaram outras formas de
  mostrar seu sexo.
Por que a vantagem na reprodução resulta
               no exagero?
‘Ganhos Desproporcionais’
Nossa similaridade aos alvos da
propaganda
Efeitos ao Nível da População ...

Incluem a poligamia, poliandria e leks
O que ela quer?
Freqüentemente os animais
  escolham pares ao
  selecionar para sinais
  grandes ou propaganda cara:          “Sinto João mas já
     “Sinais de status”                Encontrei algum com
                                  a plumagem mais brilhante."
Os sinais de status sinalizam:
  riqueza e/ou saúde
‘Bens a serem entregues:
Genes bons – benefício indireto
Ajuda boa - benefício direto


  O aptidão do sinalizador
  depende da sobrevivência e
  da reprodução

  O custo de sobrevivência da
  Propaganda
  É compensada pelos
  benefícios
  reprodutivos da copula
Por que escolha ele?
A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ pelas Fêmeas



                            Macho com
                            chelicera
                            grande

             pavão

Os machos tem atributos importantes na exposição de cortejo (cor,
rabo, garras) mas as fêmeas não têm
   - a energia do macho é gasto em aparentar sexy para atrair a fêmea
   - as fêmeas investem energia na produção de proles grandes e
saudáveis
Atributos Usados na Escolha do Par
Canto
– Funciona como atributo
  arbitrário no modelo fora do
  controle
– A taxa de canto pode refletir a
  qualidade do macho devido a
  energia e tempo gasto para
  cantar
– O repertorio do canto pode
  refletir idade, experiência,
  dominância ou a capacidade de
  aprender ou cantar, todos os
  quais podem indicar a qualidade
  do macho
Exposições Visuais
– Danças, outras exposições funcionam como
  atributos fora de controle
– O esforço de exposição pode ser um
  indicador de condição
Plumas também podem ser indicadores
de qualidade
                    Ele é suficiente atrativo
                    para mim? (ele
                    proporciona recursos
                    suficientes)
Outros Ornamentos
 Pharomachrus
 sp. da floresta tropical
 do Mexico
 Centrocercus
 urophasianus




 Não o corno do besouro
 (Scarabaeidae)
Seleção Sexual
Fêmeas escolham machos baseados nas
características de sua escolha
Coloração, ornamentos e outros
caracteres “vistosos”
Caracteres geralmente desvantagem na
sobrevivência, mas aumentam o aptidão
reprodutivo
A Seleção Sexual =




   Escolha feminina
Dimorfismo Sexual
Em muitas espécies, os machos e as fêmeas se diferem
muito na aparência ou comportamento: dimorfismo
sexual
O princípio da desvantagem
Amotz Zahavi (1975): o rabo do pavão
real é um sinal do macho de boa
qualidade, porque somente os machos
de boa qualidade podem bancar os
custos da aparência tão cara
A idéia foi amplamente criticada. A
idéia tradicional foi do que o rabo
ajuda os machos atraírem pares ao
ficarem mais visíveis.
Em 1990 Alan Grafen demonstrou
teoricamente as condições possíveis
para que a idéia funciona. As pesquisas
empíricas posteriores demonstraram
que o rabo na realidade é uma
desvantagem ao macho. Ecologia de Populações   115
Dimorfismo Sexual
 Machos e fêmeas da mesma
 espécie parecem ser diferentes
 Não tem sentido a luz da
 seleção natural
 As pressões da seleção natural
 se aplicam de forma igual aos
 machos e as fêmeas, então
 porque ambos os sexos não são
 selecionados de forma igual?
A seleção sexual pode resultar em diferenças
     secundárias grandes entre os sexos

Os machos e as fêmeas são diferentes não somente nos
órgãos reprodutivos, mas geralmente em atributos
secundários que não se associam diretamente com a
reprodução.
 – Essas diferenças, dimorfismo sexual, podem incluir
   diferenças de tamanho, coloração, atributos
   exagerados ou grandes, ou outros adornos.
 – Geralmente os machos são maiores e fazem mais
   propaganda, pelo menos nos vertebrados.
A seleção intra-sexual para dominância e acesso em um sexo resulta
               no dimorfismo sexual dentro da espécie
              O dimorfismo de tamanho no Homem sugere algo sobre os sistemas
              De copula ancestrais?




Comparando o dimorfismo do Homem (1.1) aos padrões das primatas
sugere que o Homem evoluiu a dominância e sistema de copula sob a
poliginia
  As parasitas como um custo de viabilidade da seleção sexual em populações naturais de
  mamíferos. … existe uma associação robusta entre o parasitismo com viés para machos e o
  grau de seleção sexual, medida por o sistema de copula (monógamo ou poligino) e o grau de
  dimorfismo de tamanho.
O dimorfismo sexual é um produto da seleção
sexual.
A seleção intra-sexual é uma
competição direta entre os indivíduos de
um sexo, geralmente machos, para
atrair pares do sexo oposto.
– A competição pode ser física entre os
  indivíduos.
    Os indivíduos mais fortes ganham status.
– Mais comumente manifestações ritualizadas
  inibem os competidores mais fracos e
  determinar a dominância.
A seleção inter-sexual ou escolha do par
ocorre quando os membros de um sexo,
geralmente as fêmeas, são exigentes na
escolha dos indivíduos do outro sexo.
– Os machos com os atributos mais masculinos
  são mais atrativos as fêmeas.
– Mas, esses atributos podem não ser
  adaptativos se aumentam o riscos ecológicos.
Porém, ainda se esses atributos
exagerados tem custos, os indivíduos que
os tem terão maior sucesso reprodutivo se
ajudam atrair o par do outro sexo.
– Cada vez que uma fêmea escolha um macho a
  base de seu comportamento ou aparência, ela
  repassa os alelos que produziram a escolha
  dela
– Ela também permite que o macho com aquele
  fenótipo repassar seus genes.
As bases da escolha pela fêmea provavelmente não é
estética.
 – As pesquisas atuais examinam a hipótese de que as
   fêmeas usam as propagandas sexuais dos machos para
   medir a saúde geral dos machos.
 – Os indivíduos com infecções ou outros problemas
   provavelmente não fazem boa propaganda.
 – Esses indivíduos não tem boa probabilidade de atrair
   muitas fêmeas.
 – Para a fêmea que escolha um macho saudável, ainda se
   a inclinação do macho é somente anterior aos sinais
   visuais, o benefício é uma probabilidade maior de
   deixar proles saudáveis.
O caso das aves da arena
Construa estrutura com capricha e com
capacidades artísticas
Fêmea visita e inspeciona e o macho
baila e canta
Fêmeas saem, voltam após uma semana,
e realizam outra inspeção
Finalmente escolha um macho apto e
entra a arena para mostrar que é
receptiva
Escolha pelas Fêmeas sem benefícios
             materiais
Teoria do parceiro saudável
Machos que demonstram sinais de saúde
boa não infectam a fêmea
Macho do ave de arena: Macho sem
parasitas construía melhor arena
Escolha pelas Fêmeas sem benefícios
              materiais
Hipóteses de Genes Bons: Anders Moller
 (1990) Evolution, 771-784.
 Andorinha: coloração e comprimento
 das plumas do rabo determina escolha
 do parceiro
 Carga de parasitas relacionada a
 coloração e comprimento do rabo
Por que o Comprimento do Rabo?

Parasitas reduzem aptidão
Resistência aos ácaros herdada,
correlações com carga de ácaros
(cuidado dos proles de outro)
Filhos próprios, ninho própria .57
Filhos próprios, ninho de outro .48
Filhos de outro, ninho própria -.14
Comprimento do rabo refeita
parasitismo anterior
Experimento
 Comprimento do rabo maior ou menor
(ou testemunho sem mudança)
Rabo comprido cruza em 3 dias, rabo
cortado em 13 dias, testemunho em 7
dias.
Apóia hipóteses de genes bons.
Escolha pelas Fêmeas sem Benefícios
             Materiais
Teoria de Seleção Corrida Livre
Fêmeas escolham macho sexualmente
atrativo para ter “filhos sexy”
Fêmeas assim garantem que suas filhas
terão preferências da mãe
Especiação em aves de arena
Populações separadas da mesma espécie
Preferências para forma da arena muda
entre as fêmeas
Cruzamento entre as duas populações
inibido
Comportamento baseado no isolamento
pode resultar em isolamento fisiológico
ou genético
Parceiros machos e fêmeas
Machos que constroem boas arenas e
bailam bem têm vantagem
Fêmeas precisam somente um ou dois
machos
Resulta em maior variância no número de
parceiros para machos
As fêmeas copulam com um ou dois
      machos geralmente
   Número de fêmeas




                      Número de pares
Alguns machos têm muitos parceiras
mas outros tem poucas ou nenhuma
As Fêmeas Escolham bem?
Arenas boas correlacionadas com
tamanho corporal maior e saúde do
macho
Outros marcadores da qualidade do
macho também são usados
Sinal               Indicador de

                  Qualidade do ninho         Carga de exo-
                                             parasitas
   Ninho
                 Número de decorações
                                             Parasitas do
                                             sangue
            Intensidade de UV da bunda

                                             Tamanho
Aparência
            Asa converta intensidade da UV   corporal
do macho

                                             Crescimento de
                 Cor geral das plumas
                                             plumas
Teoria da Seleção de Espantar
Uma mutação masculina que toma
vantagem do vicio sensório pre-
existente da fêmea
Algumas fêmeas resistem o ornamento,
de modo que os machos se desenvolvem
um mais exagerado
Uma corrida de armas leva a formação
de um caráter “não útil”
Seleção de viabilidade sobre o sistema sensorial feminino




                 Atração feminina para um               Exploração
                 atributo masculino ausente             Sensorial
                                                        Inicial


              A mutação produz um atributo
              rudimentares de sinalização



                   Aptidão da fêmea cai


 Exageração da                          Limiar de copula da
 Sinalização do macho                   Fêmea aumenta


                 Atração do macho cai
Viés na Escolha de Macho pela
           Fêmea
Recursos proporcionados por machos

Cuidado Parental dos machos

Qualidade do macho (genes bons)
Viés do Receptor na Escolha por Fêmeas
Evidencias de viés sensorial pré-existente (“viés do
receptor”):

(1) Dicas de forrageio:
      - as fêmeas de Gasterosteus aculeatus preferem objetos vermelhos
ao forragear, e também preferem machos com pescoços e barrigas
vermelhos
      - as fêmeas de Ptilonorhynchus violaceus são
atraídas a objetos alimentares similares em cor
 aos artefatos usados por machos em exposições

(2) As fêmeas de Poecilia latipinna preferem
machos com mais área superficial

(3) Evitar predadores: as fêmeas de Achroia grisella evitam o sonar dos
morcegos, mais são atraídas as freqüências altas
de vibração dos machos
(4)atração geral a simetria
As Fêmeas podem escolher
Não adaptivamente: devido de viés sensorial,
ou reconhecimento da espécie.
Adaptivamente direta: for razões da
capacidade de fertilização, fecundidade,
nutrição, capacidade parental, qualidade do
território, para evitar doenças venerais,
status social das proles
Adaptivamente por meio de genes bons:
devido a atratividade herdada dos filhos, ou
mais ‘qualidade’ geral.
Dimorfismo sexual do tamanho:
        exemplos dos Primatas

Humano        Poliginia facultativa   1.1

Gorila        Poliginia, 1            1.5

Orangotango Poliginia, solitária      2.0

Gibão         Monogamia               1.02

Chimpanzé     Poliginia, muitos       1.3

Bonobo        Poliginia, muitos       1.2
Machos e Fêmeas
Nas babuínos os machos e fêmeas competem para
atenção.
Machos são maiores do que as fêmeas, e
competem entre eles
Inchações sexuais de fêmeas
Dicas de Aptidão: escolha da fêmea por
                    machos
As fêmeas de Papio hamadryas produzem inchações sexuais
durante a ovulação
-Também divulga seu valor
-reprodutivo, como previsto na
-teoria da “sinalização honesta”
  - fêmeas com inchações maiores
atingiram a maturidade reprodutiva
 a idade mais jovem, tiveram mais
filhotes, e mais filhotes que sobreviveram
Resultado: os machos gastam mais esforço brigando por, e
mais tempo limpando as fêmeas com inchações maiores
 assim, um atributo feminino é usado como dica confiável da
alocação masculina do esforço reprodutivo
-(Domb e Pagel 2001, Nature 410:204-206)
A Seleção Intra-sexual
Os machos competem por territórios, controle das
  fêmeas, ou oportunidades de copular; as fêmeas ficam
  com o ganhador

(1)Combate é um tipo comum da competição pré-
  copula, resultando na evolução de
   atributos masculinos para brigar
   - chifre do veado
   - tamanho corporal em Conolophus subcristatus
  - os machos que são maiores do que o tamanho
  ideal tendem não sobreviver muito, mas têm mais
  filhotes durante sua vida, devido a fato que
  conseguem territórios maiores e melhores
A Seleção Intra-sexual
Os machos competem por territórios, controle das
fêmeas, ou oportunidades de copular; as fêmeas ficam
com o ganhador

(2) A competição de espermas é uma forma da
competição pós-copula
   - ejaculados maiores quando há competição para as
fêmeas
        - pode ser desencadeado pelo cheiro de machos
competidores próximos
        - pode ser modulado dependendo da avaliação do
macho da promiscuidade da fêmea
   - tipos múltiplos de esperma: atacantes, zagas e
matadores
   - caso extremo: seqüestro testicular em Hemiptera
Competição entre Espermas
Bellis, M. e Baker, R. 1995. Human sperm competition:
copulation, masturbation and infidelity. London: Chapman
& Hall

  Estudaram pares usando camisinhas cada vez
  que copularam
  Imediatamente após a copula, o conteúdo da
  camisinha foi fixado e entregue ao laboratório
  no próximo dia
  No laboratório, o volume e número de
  espermas foram medidos
  Com cada amostra o par registrou:
   – Tempo desde a copula anterior
   – Porcentagem de tempo junto durante o intervalo
Bellis, M. e Baker, R. 1995. Previsão

  O número de espermas ejaculadas deve
  variar com a probabilidade da
  competição entre espermas
  O número de espermas ejaculadas não
  deve variar com o tempo desde a copula
  anterior
Bellis, M. e Baker, R. 1995. Resultados

Número de espermas ejaculadas
independente do volume
Tempo desde a última ejaculação foi um
indicador fraco do número de espermas
ejaculadas
Número de espermas ejaculadas variou
positivamente com a massa corporal da
fêmea
Número de espermas ejaculadas variou
inversamente com o porcentagem de
tempo junto desde a última ejaculação
Bellis, M. e Baker, R. 1995
Hirundo rústica
O macho e a fêmea constroem junto o ninho e
ambos alimentam os filhotes
Porque ambos cuidam os filhotes para
equivaler o investimento parental, mas outros
fatores sugerem que exibem a seleção sexual
não é uma espécie monógama
o dimorfismo sexual sugere que a fêmea
escolha o macho
A qualidade dos parentes potencias pode
variar
A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas




Moller (1988 estudou a escolha por fêmeas em Hirundo rústica
        - machos com rabos compridos
        - hipótese: as fêmeas preferem os machos com rabos mais
compridos
        - assim, a seleção sexual força a evolução desse atributo
de exposição masculina
A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas
                                                        Dados de Moller (1988):
          Número de machos




                                                        Distribuição do
                                                        comprimento do rabo em
                                                        Hirundo rustica
Número de fêmeas




                             Comprimento do rabo (mm)
A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas
Experimento:

Manipulou o comprimento do rabo de 44 machos,
divididos em 4 grupos de 11

 Rabo cortado: cortou 2 cm das plumas do rabo

 Controle 1: cortou 2 cm das plumas do rabo, colou de
volta (controle para colar)

 Controle 2: capturou e marcou aves, sem tocar plumas

 Rabo alongado: colou 2 cm cortado dos rabos cortados
aos rabos desse grupo de aves
Número de machos



                                                   Tratamento do rabo cortado:
                                                   cortou 2 cm das plumas do rabo
Número de fêmeas




                        Comprimento do rabo (mm)
Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado   Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado
                                                                                   Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado
   Tratamento do Rabo                       Tratamento do Rabo                      Tratamento do Rabo
Período pré-copula                         % de ninhadas                                 Número de
                                             adicionais                                    proles

     Resultado: machos com rabos alongados:
                   (1) conseguirem pares mais rapidamente
                   (2) freqüentemente produziram 2 ninhadas
                   (3) tinham a maior número de proles
Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado   Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado   Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado

   Tratamento do Rabo                      Tratamento do Rabo                        Tratamento do Rabo
Período pré-copula                          % de ninhadas                                Número de
                                              adicionais                                   proles


Conclusão: as fêmeas escolham machos a base do
comprimento do rabo, o que pode indicar o aptidão
relativo do macho
..mas, existe uma explicação alternativa consistente
com os dados?
Os machos usam o comprimento do rabo
  para atrair as fêmeas.
Os machos com rabos          Expõe o rabo no vôo as fêmeas
alongados atraírem mais     após do que ele estabelece um
                            território e construa um ninho
fêmeas e copularam mais
rapidamente. Quanto
maior o rabo maior a
diferencia.
Se a fêmea copulou com
um macho de rabo corto,
geralmente procurou
copular com outros machos
Os machos com rabos mais
compridos tinham mais
chance de copular com
mais de uma fêmea
Andersson (1982)
Os machos de Hirundo rustica tem
  plumas compridas no rabo, até
  de 50 cm de comprimento.

Os rabos de alguns machos foram
  cortadas, e extensões foram
  colocadas nos rabos de outros
  machos.
Dados de Andersson (1982):
                                                        Escolha por fêmea do
                                                        comprimento do rabo
Número médio de ninhos por macho




                                                        Experimento: manipular o
                                                        comprimento do rabo por 25 cm

                                                        Resultados: machos alargados
                                                        tinham mais ninhos no seu
                                                        território; machos com rabos
                                                        cortados tinham menos ninhos
                                                        Conclusão: os atributos do macho
                                                        são favorecidos na escolha por
                                                        fêmea, e podem ter evoluídos em
                                                        resposta a essa preferência
                                   Tratamento do Rabo
Mas dentro a amplitude
                                                        natural do tamanho de rabos:
Número médio de ninhos por macho




                                                        “..os rabos adultos de sete
                                                        machos territoriais tinham
                                                        um comprimento médio de
                                                        49.6 cm… Não houve
                                                        correlação significativa entre
                                                        o comprimento do rabo do
                                                        macho e o número de ninhos
                                                        no território antes do
                                                        experimento.”


                                   Tratamento do Rabo
…e para rabos curtos:
                                                        - As fêmeas preferem os
                                                        machos com rabos alargados,
Número médio de ninhos por macho




                                                        indicando que essa preferência
                                                        existia nas fêmeas antes da
                                                        evolução do rabo comprido no
                                                        macho (viés do receptor)


                                                              Pryke SR, Andersson S
                                                        (2002) Proc Royal Soc London
                                                        B 269: 2141-2146



                                   Tratamento do Rabo
HILL GE. 1991.
Plumage coloration is a sexually selected indicator
of male quality. NATURE 350: 337-339


Na ave, Carpodacus mexicanus, a coloração
das plumas masculinas é uma função do
consumo de carotenóides. …


 … machos artificialmente mais             % revistos                            58     50  65
brilhantes formaram pares mais             % com par                             100   > 60 > 27
rapidamente do que machos                  Dias até par                           12    < 20 < 28
controles.



                                           isitas alimentares / hora
Entre os machos não manipulados, a
coloração das plumas foi correlacionada                                                       s




                                                                                                    Plumas do filho
com a atração do ninho e a sobrevivência
invernal.                                                                          s
                                                                                   s
                                                                             s
Adicionalmente, houve uma correlação                                     s
                                                                        s
positiva entre a coloração dos pais e
seus filhos: “filhos sexy”                                             apagado              brilhante
Sistemas sociais versus genéticos:

Burley et al. 1996. Sexual selection and extrapair fertilization
in a socially monogamous passerine, the zebra finch ...




                                                                   macho



                                                                           fêmea
Behav. Ecol. 7:218-226.
Abstract:
… o porcentagem de filhotes criados por machos que não
eram os pais genéticos … como determinado pela DNA …

… eram de 16% e 40% para machos com bandas vermelhas
    e verdes {as fêmeas gostam de machos com bandas
   vermelhas}
… proporcionalmente diretamente a taxa da participação
da fêmea em copulas fora do par não forcadas …
Resultados sugerem que …
Os machos não atrativos ganham aptidão por via de um investimento parental
elevado, ... Os machos atrativos se beneficiam por um investimento parental menor
e aumento da alocação nas copulas fora do par.
Gill et al. 1999. Male attractiveness and differential testosterone investment in
zebra finch eggs. SCIENCE 286: 126-128.
 … as aves femininas depositam teores maiores de testosterona … nos ovos quando
        cruzadas com machos mais atrativos {bandas vermelhas versus verdes}
{ Hunt et al. 1997. Preferência para vermelho perdida se a luz UV filtrada }
Escolha por Fêmeas Baseada em Dicas
                 de Aptidão
Premissa de muitos estudos: todo atributo exagerado
informa as fêmeas quais machos são os mais aptos
   - pode ser ou não: alguns atributos pode
sobrecarregar o sistema sensorial da fêmea,
promovendo decisões erradas de copula e não indicando
o aptidão do macho
    - outros atributos podem ser indicadores mais
confiáveis do aptidão do macho, e as fêmeas que
preferem esses atributos produzirão filhotes mais
aptos
   - combinação: falhas em atributos grandes de
exposição podem indicar uma falta de resistência do
macho as parasitas, assim informando algo útil a fêmea
Escolha por Fêmea Baseada em Dicas
     de Aptidão: Hyla versicolor
 Os machos se expõem com canto. O
 comprimento e a velocidade do canto são
 relevantes a escolha da fêmea
 Quando os machos escutam outros machos
 cantando próximo aumentam a velocidade e
 comprimento do canto
 As fêmeas procuram um macho cantando mais
 longe implicando uma forte seleção
Escolha por Fêmea Baseada em Dicas de
        Aptidão : Hyla versicolor
Exemplo: fêmeas de Hyla versicolor preferem machos
que produzem cantos mais compridos e mais rápidos.
Esses machos têm aptidões superiores?

Experimento: fertilizar os ovos com
Esperma de machos que cantam mais
E de machos que cantam menos
- Aptidão dos filhotes julgado por critérios de:
   a rapidez de crescimento e maturação, tamanho
corporal, sobrevivência
Resultados: machos que cantaram mais tinham mais
filhotes que tinham a mesma ou mais aptidão do que
filhotes de machos que cantaram menos
Resultados Experimentais: Hyla
                versicolor
Caixas de som foram
usados para tocar cantos
75% das fêmeas
preferiam cantos
compridos, ainda quando
cantos mais curtos
tinham mais volume
72% das fêmeas foram
além da caixa de som mais
próxima a caixa de som
com o canto mais
comprido
A Escolha por Fêmeas pode Operar após
                 a Copula
- galinhas podem ser forçadas copular com machos
“inferiores” (socialmente menos dominantes)
    - porém, quando isso ocorre, podem atrair
competidores dominantes para deslocar a esperma de
seu rival
   - também pode ejetar seletivamente a esperma de
machos inferiores

- As fêmeas do pato põem ovos maiores após a copula
com machos preferidos
    - nenhum efeito da paternidade sobre a condição
dos filhotes
Padrões de Relação Sexual
Relações sociais e sexuais não sempre são iguais.
Monogamia: ligação de par pode durar por uma
estação reprodutiva ou a vida.
– Peixe anjo: Machos pequenos que fundem parcialmente
  com a fêmea maior para o resto da vida!!
– Fornecem espermatoides quando necessário.
Escolha pela Fêmea: Monogamia
A escolha de par baseada na qualidade do
território
A escolha do par baseada no provisionamento do
macho
– A alimentação durante o cortejo é um indicador
A escolha do par baseada na qualidade do macho
Copulas com outros baseadas na qualidade do
macho
Padrões de Relação Sexual
Poligamia, um indivíduo estabelece uma relação
com vários indivíduos do sexo oposto.
Poliginia refere ao arranjo de “harém” no qual um
macho solitário têm várias fêmeas; o arranjo
oposto é a poliandria — uma fêmea solitária com
um harém de machos.
A Forca da Seleção Sexual
Mais forte na poliginia de dominância de
machos
– Os superiores 5-10% dos machos fazem 90%+
  das copulas
Poliginia intermédia de defesa de recursos
– Machos de Agelaius phoeniceus podem ter 15
  fêmeas, comparado a 0 a 1 nos machos não
  dominantes
Mais fraco na monogamia
– As vezes não fraca devido a copulas fora do
  par
A Importância Relativa Varia com
     o Sistema de Copula
A poliginia de defesa de recursos –
recursos primários (também a
poliandria de defesa de recursos)
Monogamia – os três são importantes
A poliginia de dominância do macho –
somente a qualidade do macho (a
qualidade da fêmea para a escolha de
macho na poliandria de acesso feminino)
Copulas fora do par
A equação da evolução do sistema de copula
se aplica ao comportamento do macho,
gasta de esforço depende da probabilidade
de sucesso (p), e efeito de cuidado
reduzido do ninho (x-y)
Segurança de Fertilidade para a fêmea
Permite que a fêmea copular a base da
qualidade do macho quando a ligação de
pares se baseia nos recursos e cuidado
parental do macho
Padrões de Relação Sexual
Promiscuidade: procura de copulas fora de
uma relação estabelecida.
Mais comum nos machos.
As fêmeas também podem ser promiscuas:
– Aumentar o número total de filhotes
– Obter espermatoides de melhor qualidade
– Proteger os filhotes do macho dominante novo
Padrões de Relação Sexual

Ratos de Praieira:
monógamos sociais
durante a vida
Mas não
necessariamente
monógamos
sexualmente
Teste de Paternidade
O retorno da promiscuidade em moscas de fruta
A Resposta do Macho a Promiscuidade da
               Fêmea
 Vigia da fêmea: macho pode ficar
 próximo a fêmea quando ela é fértil.
 Competição dos Espermatoides
 – Algumas espécies podem retirar alguns
   espermatoides de uma copula previa
 – Testes grandes  ejaculados grandes,
   muitos espermatoides
     As fêmeas de chimpanzé copulam até 1000
     vezes por gravidez; gorilas, somente 30 vezes.
     Os testes do chimpanzé relativamente maior >
     gorilas.
Competição de Espermatozóides
A copula pode não
ser suficiente para
garantir o aptidão.
Dunnock macho
percebe que sua
fêmea está próxima
a outro macho, ele
bica a cloaca da
fêmea para induzir a
ejeção de
espermatozóides
Mais Competição de Espermatozóides

  Tubarões administram um “banho de
  poder” antes de depositar os
  espermatozóides
  Tamanho do testes varia
  proporcionalmente a massa corporal e o
  grau de competição de espermatozóides
  Escolha da fêmea criptica:
  armazenamento de espermatozóides e
  uso seletivo
Competição de Espermatozóides em
            Lêmures
Radespiel et al., Sperm competition in
grey mouse lemurs (Microcebus murinus)
Anim. Beh. 2002, 259-268.
Primata noturna pequena
Hierarquias de dominância em ambos
machos e fêmeas
Fêmeas dominantes sobre machos
Noite de Copula
Fêmeas permite
copulas somente na
noite da concepção.
Se não são receptivas
Macho dominante
obtive 11 copulas,
macho subordinado
obtive 1.
Seleção de Espermatozóides pelas
             Fêmeas
Análise de DNA revela pais dominantes
54.5%, pais submissivos 45.5%
Machos mais jovens (provavelmente
subordinados) eram pais de 70%
Razão: Evitar mais velhos porque pode
ser o pai.
Vigilância da Parceira
Prever a competição de
espermatozóides
Fluidos na fluido seminal
Agressão física contra competidor
Canto de advertência
Copula prolongada
Competição e Conflito
Competição de espermatozóides em
moscas de fruta: Males fluido seminal do
macho mata o espermatozóides de outro
macho
danifica a fêmea, encurtando sua vida
Macho não se importa porque ele não vai
cruzar com ela novamente
Experimento de Cruzamento
Criar moscas de fruto monógamas
Machos que não produzem
espermatozóides deletérios terão mais
sucesso porque somente tem um par
Após 30 gerações mate a fêmea da
linhagem criado com um macho “normal”
Ela pediu sua defesa contra a toxina
Males' evolutionary responses to experimental removal of sexual selection.
 Pitnick et al. 2001. Proc Royal Society Of London B 268:1071-1080.
 Abstract:
 avaliamos a influencia da … seleção sexual sobre os atributos
 reprodutivos masculinos na espécie natural promiscua, D. melanogaster.
 A seleção sexual foi retirada em duas populações replicas por meio do
 cruzamento monógamo com a seleção aleatória de pares sexuais ou retida nas
 testemunhas poliandras.
 O cruzamento monógamo elimina … a competição para pares, a discriminação de
 pares, a competição entre espermas, a escolha de fêmeas crípticas e, por isso, o
 conflito sexual.
 Os níveis de divergência entre linhagens na produção de espermas e os atributos
 de aptidão masculino foram quantificados após de 38 a 81 gerações de seleção. …

Machos monógamos evoluíram um tamanho corporal menor e o tamanho dos
testículos e o número de espermas dentro dos testículos foram reduzidos
desproporcionalmente.
… o aptidão dos machos monógamos e seus pares reprodutivos foi maior sob a
reprodução num contexto não competitivo: as fêmeas que cruzaram uma vez com
machos monógamos produziram prole a uma taxa mais rápida e produzirem um
número total maior de proles sobreviventes do que as fêmeas cruzadas com
machos testemunhos. Os resultados indicam que a seleção sexual favorece o
aumento do número de espermas em D. melanogaster e … favorece alguns
atributos masculinos que conferem um custo direto a fecundidade das fêmeas.
Copulas são caras para machos.

Cordts R, Partridge L. 1996. Courtship reduces longevity of
male Drosophila melanogaster. ANIM. BEHAV. 52: 269-278.
  … o cortejo sozinho foi suficiente para reduzir a longevidade do
  macho. A copula e a produção de fluido seminal e espermas, porém,
  não apresentaram custos …
           p (ainda vivos)




 Tentativas de copulas podem ser indicadores de uma taxa metabólica alterada
 ou status hormonal {stress?} que torna os machos mais suscetíveis a morte.
A copula pode ser cara para a fêmea

          Chapman et al. 1995.
          Cost of mating in
          Drosophila-melanogaster
          females is mediated by
           male accessory-gland products
          NATURE 373: 241-244.
Abstract:
As fêmeas de Drosophila melanogaster com taxas elevadas de copula
geneticamente ou ambientalmente morrem a idades mais jovens.
Esse custo de copula não é atribuído a recepção de esperma.
Os produtos do fluido seminal das células principais da glândula acessória do
macho são responsáveis para o custo da copula nas fêmeas, e que um exposição a
esses produtos aumenta a taxa da mortalidade feminina.

Esses produtos também estão envolvidos
    no aumento da taxa de postura de ovos,
    na redução da receptividade feminina a copulas posteriores, e
    na retirada ou destruição de esperma de pares anteriores.
O custo da copula as fêmeas pode representar o efeito secundário do conflito
evolutivo entre machos {‘sêmen tóxico!’}.
                { o jogo da copula não é bom para a espécie!}
Cruzamentos Múltiplos com Machos
            Políginos




                Replica
Intra-sexual- Competição de
           Espermas
Ocorre com a fertilização interna
onde uma fêmea copula com mais de
um macho dentro de um curto período
de tempo numa corrida ao ovo
Os animais nessa situação tipicamente
têm ejaculados maiores com mais
espermas do que machos que não
participam nesse tipo de competição
Outras estratégias desenvolvidos
devido a competição entre espermas

 Copula prolongada
 Tampas copulatórias
 Aplicação de feromônios a fêmea para
 reduzir sua atratividade a outros
 machos
 Retirada dos espermatoides
 depositados anteriormente por outro
 macho
Competição entre Espermatoides

Os porcos são campeões!!
– Cada ejaculado têm mais do que um litro,
  com 750 BILHÕES de espermatoides!!
    Homem: 350 Milhões de espermatoides.
– O pênis do macho: suficiente comprido para
  depositar os espermatoides diretamente no
  útero da fêmea.
Padrões de Relação Sexual

O comportamento altruístico pode
aumentar o aptidão incluso como na
seleção de parentesco.
O sexo não reprodutivo pode ocorrer
para formar alianças ou pare resolver
conflitos.
Conflitos Alternativos
Quando compense ser covarde
Os competidores pobres evitam conflitos
diretos com o uso de comportamentos
alternativos
Adaptações que promovem
–   Comportamentos de decepção
–   Hermafroditas
–   Anões
–   Coerção e copulas forçadas
–   Infanticida
Copula coerciva não forçada em besouros
         de moscas escorpiões
Copulas frente a frente são raras nos mamíferos
A receptividade sexual e o ciclo ovariano
     num bonobo e um chimpanzé
Estratégias Alternativas de Copula

Shine et al. Transvestite garter snakes,
Anim. Beh. 2000, 349-359.
Machos mimetizem fêmeas ao emergir
do inverno e produzem lipídeos
femininos
Cobras Travestis

Fêmeas falsas atraim machos a bola de
copulas:
Intensidade de resposta
0: sem interesse
1: sacam língua rapidamente
2: empoar mandíbula
3: corrigem corpo
Resultados
Fêmea falsa e fêmea verdadeira capazes
induzir as respostas
Experimento de esfregar fêmeas falsas
a fêmeas e testando a resposta sexual
de outros machos.
 Somente fêmeas falsas elícita a
resposta o seja é mais do que os lipídeos
Por que acontece esse fenômeno?


Confunde outros machos (dura somente
de 24 a 48 horas)
Não gasta tempo a tão quando não está
preparado sexualmente
Competição reduzida quando preparado
Machos agressivos entre eles, mas não
as fêmeas
Quando os machos escolhem?

Shine et al., Garter snake male mate
choice, Anim. Beh. 2001, 1133-1141.
Machos têm número limitado de
espermatozóides quando emergem e
precisam escolher bem (espermatozóides
não se renovam)
Copula Assortativa por tamanho:
Comprimento total menor do que 45 cm.=
pequeno, 45-55cm.=médio, maior do que
55cm = grande
Cruzamento Assortativo
Experimento em arena com 3 fêmeas,
S, M ou L e 6 machos, 2 de cada
tamanho.
Machos cortejam fêmeas maiores,
menos os machos pequenos.
Espermatozóides limitados implicam que
os machos precisam maximizar o seu uso
Seleção Sexual nas plantas
A Seleção Sexual Em Plantas

As plantas freqüentemente tem dimorfismo
sexual
O parente da semente (fêmea) realiza um
investimento reprodutivo muito maior do que o
doador de pólen.
A copula envolve a polinização de sucesso
Sucesso de copula = acesso aos polinizadores
Os princípios da seleção sexual prevê que o
sucesso dos doadores de pólen é mais limitado
pelo acesso aos polinizadores do que no parente
da semente (fêmea)
Rabanete silvestre
auto-incompatível
Flores brancas e amarelas; branca é
dominante
População estudada: 8 WW (branca) e 8 ww
(amarela) plantas
Monitoramento de visitas de polinizadores a
cada cor da flor. ¾ das visitas foram a flores
amarelas.
Medido do sucesso reprodutivo da função
masculina e feminina
Interação Pólen e Estigma
Resultados – Sucesso da Fêmea


Para as fêmeas um contagem simples do
número de plantas que produziram frutos
com sementes.
Essencialmente todas as plantas
produziram sementes.
Resultados – sucesso do macho
A medida do sucesso do macho é mais difícil
Impossível fazer por plantas individuais
Precisa criar as sementes produzidas pelo
parente amarelo de sementes e determinar
quantos flores brancas e quantas flores
amarelas
Por que?
Porque se o parente amarelo (recessivo) for
polinizado pelo pólen amarelo produziria
plantas amarelas, mas se por pólen branco
produziria plantas brancas
Resultados
O sucesso reprodutivo dos parentes da semente
amarela pode ser usado como uma estimativa do
sucesso reprodutivo relativo de ambos os pais.
 – O fato que as sementes são produzidas (e o
   número de sementes produzidas) dá o sucesso
   reprodutivo das fêmeas.
 – O número de proles amarelas versus brancas
   indica o sucesso reprodutivo dos machos.



         O que aconteceu?
•Porém, as plantas com flores amarelas
obtiveram 75% das visitas dos polinizadores
 Se o sucesso reprodutivo do macho é limitado pelas
 visitas dos polinizadores então as plantas com
 flores amarelas devem receber ¾ do sucesso
 reprodutivo, porque recebem ¾ das visitas.
 ¾ das sementes produziram plantas de flores
 amarelas. O sucesso do macho foi relacionado
 diretamente ao acesso aos polinizadores e onde
 colocara o pólen.
 Mas o parente da semente (fêmeas) tem sucesso
 iguais na produção de sementes sem importância
 qual macho proporciona o pólen
 Por isso, o sucesso reprodutivo dos machos é mais
 limitado pelo acesso aos polinizadores do que para
 as fêmeas
Se esse raciocínio vale….

 Previsão: as plantas dioecias terão
 flores dimorficas e que ??? as flores
 masculinas devem ser mais vistosas e
 fazer o necessário para atrair
 polinizadores e assegurar que seu pólen
 terá sucesso.

•Muitos estudos confirmam essa previsão
Nas espécies polinizadas pelo vento ….



 O tamanho das partes da flor protegem as
 partes reprodutivas, quanto maior as
 partes reprodutivas, maior o perianto
 (sépalas + pétalas)
 Mas, para a polinização por animais existe
 uma variedade de estratégias …..
Os machos têm periantos maiores e mais
vistosos ainda que suas estruturas reprodutivas
são muito menores do que as da fêmea

  Os machos também seem to have stronger
  odores mais fortes e mais flores por
  inflorescência
  As flores maiores são visitadas
  preferencialmente por abelhas e borboletas.
  As flores maiores serão visitadas primeiro e
  seu pólen terá a vantagem inicial para formar
  um túbulo de pólen no pistil da flor que poliniza.
  Além disso, as fêmeas tipicamente recebem 4
  vezes a quantidade de pólen necessário para
  produzir sementes com sucesso
A orquídea enganosa
As flores masculinas treinam as abelhas
machos não visitar outras flores
masculinas
A orquídea também assegura que
nenhum outro pólen chegando a mesma
flor feminina depois será capaz de
polinizar
Como fazem isso?
As orquídeas do gênero Catasetum são
dimorficas
Machos produzem pólen numa polinaria que é
retido por um mecanismo de gatilho
Quando a abelha aciona o gatilho, a polinaria tira e
fica grudada a costa da abelha
Após o tiro a abelha evita outras flores masculinas
Quando a abelha visita a flor feminina, a flor é
menor e retira a polinaria da abelha
E depois fica sobre a estigma receptiva
Em resposta a estigma encha e fecha qualquer
outra polinização
Resumo
Machos  muitos gametas pequenas 
dependem da fêmea para gametas grandes
A fêmea escolha o par macho ótimo
A determinação do sexo: temperatura,
fatores sociais, cromossomos
– Sexo homogametico = condição de praxe
Sry  testes  T  masculização do cérebro
e genitália externa
Outros genes sobre Y  outros aspectos
Resumo
Monogamia freqüentemente promove a
sobrevivência dos filhotes
– Monogamia social versus monogamia sexual
Ambos machos e fêmeas podem ser
promíscuos.
Resposta do macho à promiscuidade da fêmea:
– Vigia do par
– Competição de espermatoides
Evitar o incesto tem base biológico.
A copula pode ter uma função não reprodutiva.
Referencias
Andersson, M (1994) Sexual Selection.
Princeton University Press
C. Darwin (1871) The Descent of Man and
Selection in Relation to Sex. Republicado em
1981 pelo Princeton University Press.
Dawkins, MS (1995) Unravelling Animal
Behaviour, 2nd edn. Capitulo 6.
Krebs, JR e Davies, NB (1993) An introduction
to Behavioural Ecology, 3rd edn. Blackwell
Scientific.
Ridley, M (1996) Evolution, 2nd edn. Blackwell
Science. Section 11.4. (pp 296-307)

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Ecologia Populacional e Seleção Sexual Darwiniana

  • 1. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com A Seleção Sexual
  • 3. A Seleção Natural e a Seleção Sexual Se um organismo não reproduz, está morto geneticamente. Um atributo que aumenta a probabilidade do sucesso reprodutivo de um indivíduo é adaptivo e tem maior probabilidade de ser selecionado e repassado a próxima geração Mas Darwin observou que alguns atributos aparentam ser desvantajosos a sobrevivência, como os chifres de um veado, ou o rabo de um pavão real dificultam o escape da predação. Por isso Darwin propus:
  • 4.
  • 5. A Seleção Natural versus A Seleção Sexual
  • 6. Seleção Natural versus Seleção Sexual Utilitária, funcional Vistosa, elaborada Resolve um problema Impressiona um público Sensível Trivial Econômica Cara Fixa Trocável Construtivaa Destrutiva Tediosa Excitante
  • 7. Seleção Sexual Charles Darwin distinguiu entre os atributos usados para sobreviver e aqueles usados para adquirem pares sexuais. 1871: The Descent of Man and Selection in Relation to Sex
  • 8. Seleção Sexual Darwin reconheceu que os indivíduos diferem no seu sucesso reprodutivo. Ele chamou isso a seleção sexual A Seleção Sexual é o sucesso reprodutivo diferencial devido a variação entre indivíduos no sucesso de copulas Em termos evolutivos, se não copula e deixa filhotes, isso equivale a morte
  • 9. Seleção Sexual Darwin postulou que a seleção sexual seria uma força que atua em oposição a seleção natural A seleção sexual opera somente pelas diferencias entre os indivíduos na sua capacidade de adquirir pares reprodutivos A seleção sexual vira uma força forte quando o sistema de copula é a poliginia
  • 10. Darwin (1871, p. 256): “Estamos, porém, somente preocupados com esse tipo de seleção, que eu chamo a seleção sexual. Essa depende da vantagem que certos indivíduos têm em relação a outros do mesmo sexo e espécie, em relação exclusiva a reprodução.”
  • 11. Exemplos de fenômenos problemáticos para a teoria da Seleção Natural Rabo do Quetzal Canto de bem-te-vê Chifres em veados Dimorfismo Sexual em várias espécies Exposição de cortejo de Frango da mata
  • 12. Seleção Sexual •Se um atributo resulta num aumento da probabilidade de reprodução será selecionado. •Os chifres grandes de um veado aumentam a probabilidade de ganhar uma luta com outro macho e o macho dominante depois tem acesso as fêmeas
  • 13. Darwin (1871) descreveu dois padrões: Competição entre machos Escolha pela Fêmea
  • 14. Os machos competem e as fêmeas escolhem
  • 15. Os machos competem e as fêmeas escolhem
  • 16. Machos de mariposas Atlas competem pela detecção dos feromônios da fêmea.
  • 17. Competição entre Machos Andersson, 1994 “Sexual Selection” 5 áreas fundamentais da competição entre machos – Brigas – Rivalidade Cansativa – Conflitos – Competição de Espermatoides – Escolha do par (Escolha pela Fêmea)
  • 18. Tipos de competição entre machos Intra-sexual – onde os machos monopolizam diretamente o acesso as fêmeas – – Machos brigam entre eles. – A fêmea copula com o ganhador Inter-sexual –Onde os machos não podem controlar o acesso as fêmeas – – O macho expõe a fêmea – A fêmea escolha
  • 19. Três tipos de competição intra-sexual entre machos Combate Competição das Espermas Infanticida
  • 21. Lutas
  • 22. Competição Intra-sexual - Combate Tamanho corporal grande armas ferradura
  • 23. Os machos competem e as fêmeas escolhem
  • 25. Um único macho dominante controla várias fêmeas
  • 27. Competição entre machos (intra-sexual) Baseada na Escolha pela Fêmea A Escolha pela Fêmea resulta em exposições elaboradas dos machos Ocorre quando os machos não podem monopolizar o acesso as fêmeas As fêmeas são altamente seletivas nessas situações
  • 28. A Seleção Sexual Uma panorama
  • 29. Sumário do tópico Darwin e sua adição a Seleção Natural – Problemas com a Seleção Natural – Definição e idéia – Homem Estudo contemporâneo da Seleção Sexual – Foco nas vantagens da escolha do par – Tipos de estudos
  • 30. Tópicos Contemporâneos Vaga-lumes Coloração em aves Anatomia dos órgãos reprodutivos Competição de Espermas Competição de Pólen Resistência a Doenças
  • 31. Seleção Sexual Competição inter-sexual (para acesso) - competição para territórios - competição de espermas - infanticida - mimetismo de fêmeas dos machos sub-adultos e copulas roubadas
  • 32. O Estudo Contemporâneo da Seleção Sexual Enfoca principalmente nas preferências, Trata as preferências como adaptivas, Procura a vantagem seletiva da preferência, E existem várias possibilidades.
  • 33. A Seleção Sexual É uma parte significante da biologia e ecologia evolutiva contemporânea É interessante e cria controvérsia É o sujeito de estudos empíricos e teóricos que prosseguem
  • 34. Seleção Sexual Darwiniana Escolha pela fêmea Competição entre machos
  • 35. ‘Em relação a reprodução...’ Sendo mais visto, mais atrativo, ou mais charmoso a sexo oposto, assim ganhando a vantagem da copula – Seleção Inter-sexual, escolha pela ‘fêmea’ Ganhando na competição com outros membros do mesmo sexo em contestos que determinam o sucesso da copula – Seleção Intra-sexual, competição do ‘macho’
  • 36. Os Critérios de Darwin Idade: juvenil versus adulto Sexo: macho versus fêmea Estação: estação reprodutiva versus anual Uso: exposição especial durante o cortège?
  • 37. O entendimento de fatos surpreendentes
  • 38. Propaganda Sexual Muitos animais fazem propaganda de seu sexo e sua disponibilidade de copular por meio dos comportamentos. Rituais de cortejo – Freqüentemente bem elaborados, incorporando períodos de retirada, e jogos de sedução. Por que essa alteração entre ‘sim’ e ‘não’?
  • 39. Propaganda Sexual Cada animal tem razão para se aproximar a outro, Mas cada um tem razão sentir perigo do outro – A aproximação e amorosa ou agressiva? Essa tensão entre atração e perigo precisa ser resolvida – Táticas alternativas de aproximação e afastamento provavelmente servem para avaliar a intenção do outro animal.
  • 40. O entendimento de fatos surpreendentes Para de se mostrar e fala algo inteligente
  • 41. A seleção sexual - - muitas espécies exibem dimorfismo sexual, seja pelo morfologia ou comportamento. Por que? Se mostra adaptação, que precisa ser avaliado, então diferenças existem nas pressões seletivas -Alguns atributos aparentam ser CAROS a sobrevivência. Darwin (1871) descreveu como a plumagem de aves deve reduzir a sobrevivência. Para ser ADAPTIVO (aumentar o sucesso reprodutivo), esse CUSTO precisa ser COMPENSADO por um aumento desproporcional de um dos componentes de aptidão – provavelmente o NÚMERO de proles. - Isso é afeitado pelo acesso a pares, número de pares, número de proles, e a qualidade das proles. - Essas diferenças precisam variar ENTRE SEXOS para explicar o dimorfismo... Limitando acesso ao par do sexo oposto.
  • 42. Dimorfismo Sexual O segundo livro de Darwin, The Descent of Man and Selection in Relation to Sex, foi dedicado a esse fenômeno: Como os atributos envolvidos na exposição do macho ou na competição persistem na face da seleção natural? - A seleção natural não deve eliminar os indivíduos com coloração chamativa (pela predação), ou aqueles que gastam mal a energia com rabos grandes ou estruturas corporais difíceis de construir?
  • 43. Testando as Teorias Pavão real em grupos cativos, mas livres para andar Rabos menores = mortalidade maior por raposas Maior área dos falsos olhos no rabo, prole com maior probabilidade de sobrevivência
  • 44.
  • 45.
  • 46. A Seleção Sexual A resposta de Darwin: uma forma especial de pressão seletiva existe, que tende a maximizar o sucesso reprodutivo: a seleção sexual A seleção natural torna uma população mais adaptada a seu ambiente, mas a seleção sexual não faz isso - torna um sexo mais exitoso na copula com o outro sexo - aumenta o aptidão pelo aumento do sucesso reprodutivo -
  • 47. Em resumo, Darwin inventou a seleção sexual para acomodar certos fatos dentro de seu esquema, parcialmente como uma defesa contra as teorias não biológicas Ele estabeleceu que existe uma escolha por fêmeas mas não falou por que Começamos com a premissa do que a seleção funciona, e queremos saber por que existe escolha
  • 48. A Forca da Seleção Sexual Determina o ponto de equilíbrio entre o beneficio de reprodução e os custos de sobrevivência, e assim determina o grau de elaboração do atributo Depende da variância do sucesso reprodutivo, e é mais forte onde a variância é maior
  • 49. O que origina as diferencias no sucesso reprodutivo entre os machos? Machos – competição entre machos Escolha pela fêmea
  • 50. Resultados Evolutivos da Competição entre Machos para Parceiros Sexuais Dimorfismo sexual de tamanho Armamentos dos machos Lutas Maduração tardia dos machos Aumento na taxa de mortalidade masculina Competição entre espermas Copulas forçadas Infanticida por machos Ênfase de comportamento na copula
  • 51. Seleção Intra-sexual INTRA quer dizer dentro. Nesse caso se aplica a genro. Em qualquer população, existe menos fêmeas receptivas do que machos. Assim os machos precisam competir para as fêmeas. A seleção intra-sexual refere a competição para pares entre (usualmente) os machos. Após uma guerra, quando existe um escassez de homens, a seleção intra-sexual ocorre nas mulheres. As mais ‘aptas’ têm maior probabilidade de encontrar um par
  • 52. Exemplos da seleção intra-sexual Salão Coho: 2 formas, pequenas e grandes. Pequenas – se esconde nas pedras e fertiliza os ovos da fêmea sem ser vistas por outros salmões. Grandes – luta com outros machos para oportunidade de fertilizar. Porque as duas formas persistem demonstra que ambas as estratégias funcionam. Competição por espermas: se a fêmea copula com 2 machos, a copula mais recente tem espermas com vantagem.
  • 53. Componentes da Seleção Sexual Atributos sexuais primários – o encantamento Atributos sexuais secundários competição entre machos - armas Escolha pela fêmea--ornamentos
  • 54. A seleção sexual e o Homem Fêmeas, vistas por Machos Machos, vistos por Fêmeas fêmea macho chimpanzé chimpanzé Homem Mulher orangotango orangotango gorila gorila Diamond, 1992
  • 55. Comportamentos enraizados nos genes Muitos comportamentos tem raízes genéticas – Que também são herdados pela prole. Se esses comportamentos contribuem ao sucesso reprodutivo – – Os animais com esses comportamentos terão mais proles – Uma proporção maior da próxima geração herdara os genes que codificam o comportamento
  • 56. Comportamentos enraizados nos genes Dessa forma a seleção natural resultará na evolução do comportamento do animal como no caso da anatomia do animal
  • 57. Exemplos da Seleção sexual por Comportamento Sapos: os machos mais fortes ocupam os locais melhores dos poços. As fêmeas escolham macho com local melhor. Isso garanta a oferta de alimento da prole Aves: rituais de cortejo envolvem o macho que proporciona alimento a fêmea. O macho ajuda criar a prole, e por isso pode ser demonstrando sua capacidade de coletar alimento.
  • 58. Os comportamentos de copula aumentam o sucesso reprodutivo – Existem vários tipos de sistemas de copula nos animais Promíscuos: nenhuma ligação forte entre os pares de machos e fêmeas Monógamos: um macho com uma fêmea Polígamos: individuo de um sexo copula com vários indivíduos do outro sexo
  • 59. – As necessidades das proles e a certeza da paternidade ajudam explicar as diferencias nos sistemas de copula e de cuidado parental Os jovens necessitados geralmente têm parentes monógamos (como muitos pássaros) A copula e o nascimento estão separados no tempo que pode resultar no cuidado parental dos machos (como em vários peixes)
  • 60.
  • 61. O comportamento social e a reprodução Quais comportamentos têm mais probabilidade de serem moldados pela evolução? – Comportamentos sociais Em especial aqueles associados com o processo central da evolução – Reprodução
  • 62. O comportamento de copula freqüentemente envolve rituais elaborados de cortejo – Em várias espécies, os rituais de cortejo confirmam que os indivíduos são: Da mesma espécie Do sexo oposto Estão fisicamente apto para copular Não representam uma ameaça
  • 63.
  • 64. – Os rituais de cortejo são atividades de grupo em algumas espécies Membros de um ou ambos sexos escolhem pares de um grupo de candidatos
  • 65.
  • 66. Experiência Social e Escolha de Parceiro Dugatkin (1998), Beh. Ecol. 323-327. Fêmeas da peixe (Poecilia reticulata) escolham cruzar com machos que têm coloração mais laranja (seleção sexual). Use machos que diferem em coloração por 40%.
  • 67. Efeito da Experiência Social Fêmea observa macho apagado corteja outra fêmea por 5 minutes, 10 minutos, dois períodos de 5 minutos, e sozinho por 10 minutos (grupo de controle) “Cultura” supera os genes nas condições de exposição de 10 e depois de 5 minutos com a fêmea mostrando preferência do macho “apagado” sobre o macho com maior coloração.
  • 68. Hipótese do investimento parental Bateman 1948, Trivers 1972 O tamanho das gametas é uma diferença fundamental em sexos opostos na maioria das espécies Nas espécies ansiogamas (gametas de tamanhos diferentes), a fêmea produz poucas gametas grandes e os machos produzem quantidades grandes de gametas pequenas. Por isso, a fêmea investe mais energia em cada gameta. Assim, o sucesso reprodutivo da fêmea é limitado pelo número de ovos que ela pode produzir e proles criadas. Porém, o sucesso reprodutivo do macho é limitado ao acesso de pares. Por isso, existe uma variância maior do sucesso reprodutivo nos machos, e por isso a seleção da aquisição de pares deve ser maior nos machos.
  • 69. Assimetrias no jogo de sexo começam com gametas. Anisogamia Gametas de tamanhos diferentes O sexo com a gameta maior é fêmea por definição As fêmeas começam com investimentos maiores por gameta. Freqüentemente, especialmente em mamíferos, as fêmeas continuam com mais investimento parental por prole O viés no investimento parental cria um viés na razão sexual, com menos investidores grandes disponíveis em qualquer momento para a copula (com fêmeas fazendo cuidado parental, as fêmeas férteis são escassas) Se um sexo tem muito investimento parental por prole - seleção para o esforço parental - exigente na copula O sexo com um investimento parental baixo por prole -seleção para o esforço de copula -menos exigente na copula
  • 70. Investimento Parental Definição de Trivers: qualquer investimento pelo qual os pais aumentam a probabilidade da sobrevivência da prole aos custos da produção de mais proles, As fêmeas têm investido mais na prole do que os machos Exemplos, 1. Nutrientes no ovo. 2. Retenção de ovos no corpo. 3. Proporcionando o embrião com alimento via a placenta. 4. Construção de ninhos para abrigar ovos e proles. 5. Alimentação e defesa contra predadores. 6. Ensino conhecimentos relevantes a sobrevivência.
  • 71. Princípio de Bateman: Quando um sexo investe muito mais do que o outro sexo, os membros do último competem entre eles para copular com o primeiro.’ Há uma seleção mais Moscas de fruta forte sobre os número médio de proles machos- disponíveis ? 120 do que nas fêmeas - exigentes ? Para copular mais de Uma vez. Numa espécie sexual diplóide, em cada geração a metade dos cromossomas vem dos machos e metade 0 0 1 2 3 das fêmeas. número de pares Nenhum sexo ganha a ‘briga dos sexos.’ Se um macho tem mais proles, outros machos têm menos, porque é um jogo de soma zero com o sexo masculino; Os machos não têm mais proles na média se todos os ovos tivessem sido fertilizados, mas uma variância maior.
  • 72. 3 Investimento de Machos e Fêmeas A gravidez requer esforço. Quando o investimento feminino é elevado, a competição entre machos é feroz. É da interesse da fêmea encontrar um macho que investirá na prole dela. Assim o comportamento de cortejo precisa ser um bom indicador do comportamento de investimento. Wiggins e Morris: aves – quantidade de alimento dado a fêmea durante o cortejo é um bom indicador da quantidade de alimento que darão aos filhotes
  • 73.
  • 74. Sucesso Reprodutivo das Fêmeas Determinado pelo número de ovos que ela produz ou gravidezes que ele terá Não determinado pelo número de machos com quem ela copula
  • 75. Sucesso Reprodutivo dos Machos Mais provável ser limitado pelo número de fêmeas que copulam com ele Não pelo número de espermas que ele produz
  • 76. Sexual cannibalism and sperm competition in the golden orb-web spider, Nephila plumipes (Araneoidea): female and male perspectives. Schneider JM, Elgar MA. 2001. Behavioral Ecology 12:547-552. Abstract: Os sistemas de copula freqüentemente são moldados por conflitos obre os interesses reprodutivas entre machos e fêmeas. O canibalismo sexual pode ser uma manifestação dramática desses conflitos. O canibalismo pode ser de interesse para ambos os sexos quando as fêmeas consumem os machos para melhorar sua fecundidade e os machos se sacrificam para aumentar seu sucesso na fertilização. … na aranha de teia orbículo, N. plumipes , 60% dos machos não sobrevivem a copula. … machos que copulam com fêmeas já copuladas aumentam o seu sucesso de fertilização ao serem canibalizados. Os machos canibalizados geralmente copulam por mais tempo, mas copulas mais compridas correspondem ao aumento da paternidade somente em fêmeas que já copularam. … o conflito entre os sexos Difere entre fêmeas virgens e não virgens. As fêmeas sempre devem canibalizar o macho, mas o macho somente têm ganho quando copula com uma fêmea não virgem. As freqüências de canibalismo não diferem entre copulas com fêmeas virgens e não virgens.
  • 77. Tácticos do Macho para Obter Copulas Procura Persistente Hierarquia de dominância: Elefante do sul Focos — dimorfismo sexual. Estratégias alternativas para focos não dominantes Chimpanzés, gorilas, e other primatas formam alianças
  • 78. Machos e Fêmeas Machos e fêmeas: estratégias reprodutivas diferentes e riscos reprodutivos diferentes. Machos competem para acesso as fêmeas. As fêmeas escolham o macho segundo atributos anatômicos: simetria bilateral, comportamentos de cortejo, ninhos, dinheiro.
  • 79. Padrões de Relação Sexual Evitar o incesto tem uma base biológico. – Incesto  aumento da probabilidade de ocorrência de 2 genes recessivos  atributo ruim. – Quanto mais tempo as crianças de sexos opostos conviveram, menor a probabilidade existe para a atração entre eles. – Lorde Byron: quase não conhecia sua meia irmã e tinha relações sexuais com ela.
  • 80. Seleção Sexual - um desvio das previsões do modelo da seleção natural. macho Número de proles fêmea Número de pares Hipótese do Investimento Parental Testes (Jones 2002) - Salamandras: número de proles correlaciona com o número de pares nos machos mas não para as fêmeas
  • 81. Isso resulta em diferencias grandes nos fatores que afeita o sucesso reprodutivo dos machos versus as fêmeas
  • 82. Número de machos Por isso O acesso as fêmeas será um fator limitante ao Número de fêmeas macho, mas o acesso aos machos não será limitante as fêmeas (exemplo: Taricha Número de pares Número de filhotes granulosa) Resulta na assimetria dos limites de aptidão Número de filhotes dos dois sexos …. Que resulta em comportamentos de copula diferentes nos dois sexos. Número de pares
  • 83. Amblyrhynchus cristatus Galapagos A fêmea realiza um investimento enorme na produção e criação dos filhotes (20% da massa corporal incorporado nos ovos) escava o ninho, enterra os ovos e cuida o ninho Os machos não fazem nada Em Amblyrhynchus cristatus, o macho monopoliza a fêmea ao formar territórios onde as fêmeas procuram alimento e tomam sol As fêmeas não são exigentes
  • 84. Territórios ocupam poucos metros quadrados. Aqui os machos dos territórios 59 e 65 tiveram mais sucesso reprodutivo. Os melhores territórios são próximos ao mar Os machos brigam para os territórios, e o ganhador fica com todas as fêmeas no território
  • 85. Quanto maior o macho de Amblyrhynchus cristatus, mais provável ganhar um território bom O tamanho corporal grande tem desvantagens nas Galapagos porque requer muito energia para manter um tamanho corporal maior Mas as forças seletivas sempre funcionam contra o tamanho corporal maior Os machos ficam grandes porque os maiores machos conseguem mais fêmeas e assim repassam seus genes para o tamanho A Seleção Sexual funciona oposta a Seleção Natural na escolha de atributos que permitam uma maior probabilidade de copular nos machos
  • 86. A Seleção Inter-sexual Quando os machos não podem monopolizar territórios ou fêmeas - as fêmeas são capazes de “escolher” entre os machos (?) Isso introduz uma forma distinta de pressão evolutiva: machos versus fêmeas numa batalha continua, cada um procurando maximizar suas metas reprodutivas diferentes Muitos aspetos desse conflito não são de “escolha,” mas dependem de uma empurra-empurra evolutiva contínua
  • 87. Diversidade nos Papeis dos Sexos Reversão do Papel Sexual
  • 88. Em algumas espécies o macho proporciona todo o cuidado parental A fêmea põe seus ovos diretamente na bolsa do macho e o macho proporciona os ovos com oxigênio e nutrientes até eclodir Nesses cacos o acesso as bolsas do macho limita o sucesso reprodutivo da fêmea As fêmeas devem competir entre elas e os machos devem ser exigentes
  • 89. Syngnathidae Em Nerophis ophidon as fêmeas são maiores e têm listras de azul obscuro e dobras da pele na barriga que se expõem aos machos As dobras da pele somente aparecem durante a época reprodutiva No cativeiro as fêmeas somente desenvolvem dobras da pele na presença de machos
  • 90. Pesquisas demonstram que os machos preferem fêmeas maiores com dobras maiores de pele Fêmeas não demonstram qualquer tendência de discriminar entre os machos Alguns efeitos da reversão do sexo também aparecem em outras espécies
  • 91. Mas existem exceções Número de fêmeas Número de machos Syngnathidae O macho cria os ovos ao eclodir em suas bolsas onde a fêmea põe os ovos. Por isso, o macho investe mais e o sucesso reprodutivo Número de pares Número de filhotes da fêmea é limitado pela disponibilidade de bolsas dos Número de filhotes machos. Número de pares
  • 92. Machos e Fêmeas Reversão do papel do sexo: cavalos marinhos (Hippocampus) – Os machos ficam grávidos e pariram – As fêmeas produzem ovos que depositam dentro do cavidade do macho, onde ele fertiliza os ovos. – A bolsa fecha por ~10 dias, e depois abre e os filhotes saem. – Nesse tempo, a fêmea produz mais ovos que depois deposita. – Repetição ~ 12 vezes por estação  centrares de filhotes! – Porem, a fêmea realiza um investimento maior: os nutrientes come da gema do ovo.
  • 93. Quando os machos ficam grávidos
  • 95. Procura-se um par Primeiro – Encontre um par! Requer que o animal faz propaganda de sua disponibilidade e seu sexo – Assim os machos são vistos pelas fêmeas e vice versa Muitos animais tem estruturas anatômicas com funções que aparentemente somente são para propaganda sexual…
  • 98. Atributos humanos possivelmente relacionados a seleção sexual Diferencias Raciais – Cor da pele – Cor e textura do cabelo Diferencias de Genro – físicas – psicológicas Analogia a moda de roupas e estilos de vida
  • 99. Procura-se um par No Homem, a propaganda estrutural das diferencias sexuais são menos desenvolvidas. – A mulher ao lado é uma exceção a regra! Para alguns pesquisadores, os seios da fêmea evoluíram para o propósito de sinalizar – Ao começar andar parado e perder nossa dependência do olfato, o membros de nossa espécie precisaram outras formas de mostrar seu sexo.
  • 100. Por que a vantagem na reprodução resulta no exagero? ‘Ganhos Desproporcionais’ Nossa similaridade aos alvos da propaganda
  • 101. Efeitos ao Nível da População ... Incluem a poligamia, poliandria e leks
  • 102. O que ela quer?
  • 103. Freqüentemente os animais escolham pares ao selecionar para sinais grandes ou propaganda cara: “Sinto João mas já “Sinais de status” Encontrei algum com a plumagem mais brilhante." Os sinais de status sinalizam: riqueza e/ou saúde ‘Bens a serem entregues: Genes bons – benefício indireto Ajuda boa - benefício direto O aptidão do sinalizador depende da sobrevivência e da reprodução O custo de sobrevivência da Propaganda É compensada pelos benefícios reprodutivos da copula
  • 104.
  • 106. A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ pelas Fêmeas Macho com chelicera grande pavão Os machos tem atributos importantes na exposição de cortejo (cor, rabo, garras) mas as fêmeas não têm - a energia do macho é gasto em aparentar sexy para atrair a fêmea - as fêmeas investem energia na produção de proles grandes e saudáveis
  • 107. Atributos Usados na Escolha do Par Canto – Funciona como atributo arbitrário no modelo fora do controle – A taxa de canto pode refletir a qualidade do macho devido a energia e tempo gasto para cantar – O repertorio do canto pode refletir idade, experiência, dominância ou a capacidade de aprender ou cantar, todos os quais podem indicar a qualidade do macho
  • 108. Exposições Visuais – Danças, outras exposições funcionam como atributos fora de controle – O esforço de exposição pode ser um indicador de condição
  • 109. Plumas também podem ser indicadores de qualidade Ele é suficiente atrativo para mim? (ele proporciona recursos suficientes)
  • 110. Outros Ornamentos Pharomachrus sp. da floresta tropical do Mexico Centrocercus urophasianus Não o corno do besouro (Scarabaeidae)
  • 111.
  • 112. Seleção Sexual Fêmeas escolham machos baseados nas características de sua escolha Coloração, ornamentos e outros caracteres “vistosos” Caracteres geralmente desvantagem na sobrevivência, mas aumentam o aptidão reprodutivo
  • 113. A Seleção Sexual = Escolha feminina
  • 114. Dimorfismo Sexual Em muitas espécies, os machos e as fêmeas se diferem muito na aparência ou comportamento: dimorfismo sexual
  • 115. O princípio da desvantagem Amotz Zahavi (1975): o rabo do pavão real é um sinal do macho de boa qualidade, porque somente os machos de boa qualidade podem bancar os custos da aparência tão cara A idéia foi amplamente criticada. A idéia tradicional foi do que o rabo ajuda os machos atraírem pares ao ficarem mais visíveis. Em 1990 Alan Grafen demonstrou teoricamente as condições possíveis para que a idéia funciona. As pesquisas empíricas posteriores demonstraram que o rabo na realidade é uma desvantagem ao macho. Ecologia de Populações 115
  • 116. Dimorfismo Sexual Machos e fêmeas da mesma espécie parecem ser diferentes Não tem sentido a luz da seleção natural As pressões da seleção natural se aplicam de forma igual aos machos e as fêmeas, então porque ambos os sexos não são selecionados de forma igual?
  • 117. A seleção sexual pode resultar em diferenças secundárias grandes entre os sexos Os machos e as fêmeas são diferentes não somente nos órgãos reprodutivos, mas geralmente em atributos secundários que não se associam diretamente com a reprodução. – Essas diferenças, dimorfismo sexual, podem incluir diferenças de tamanho, coloração, atributos exagerados ou grandes, ou outros adornos. – Geralmente os machos são maiores e fazem mais propaganda, pelo menos nos vertebrados.
  • 118. A seleção intra-sexual para dominância e acesso em um sexo resulta no dimorfismo sexual dentro da espécie O dimorfismo de tamanho no Homem sugere algo sobre os sistemas De copula ancestrais? Comparando o dimorfismo do Homem (1.1) aos padrões das primatas sugere que o Homem evoluiu a dominância e sistema de copula sob a poliginia As parasitas como um custo de viabilidade da seleção sexual em populações naturais de mamíferos. … existe uma associação robusta entre o parasitismo com viés para machos e o grau de seleção sexual, medida por o sistema de copula (monógamo ou poligino) e o grau de dimorfismo de tamanho.
  • 119. O dimorfismo sexual é um produto da seleção sexual. A seleção intra-sexual é uma competição direta entre os indivíduos de um sexo, geralmente machos, para atrair pares do sexo oposto. – A competição pode ser física entre os indivíduos. Os indivíduos mais fortes ganham status. – Mais comumente manifestações ritualizadas inibem os competidores mais fracos e determinar a dominância.
  • 120. A seleção inter-sexual ou escolha do par ocorre quando os membros de um sexo, geralmente as fêmeas, são exigentes na escolha dos indivíduos do outro sexo. – Os machos com os atributos mais masculinos são mais atrativos as fêmeas. – Mas, esses atributos podem não ser adaptativos se aumentam o riscos ecológicos.
  • 121. Porém, ainda se esses atributos exagerados tem custos, os indivíduos que os tem terão maior sucesso reprodutivo se ajudam atrair o par do outro sexo. – Cada vez que uma fêmea escolha um macho a base de seu comportamento ou aparência, ela repassa os alelos que produziram a escolha dela – Ela também permite que o macho com aquele fenótipo repassar seus genes.
  • 122. As bases da escolha pela fêmea provavelmente não é estética. – As pesquisas atuais examinam a hipótese de que as fêmeas usam as propagandas sexuais dos machos para medir a saúde geral dos machos. – Os indivíduos com infecções ou outros problemas provavelmente não fazem boa propaganda. – Esses indivíduos não tem boa probabilidade de atrair muitas fêmeas. – Para a fêmea que escolha um macho saudável, ainda se a inclinação do macho é somente anterior aos sinais visuais, o benefício é uma probabilidade maior de deixar proles saudáveis.
  • 123.
  • 124. O caso das aves da arena Construa estrutura com capricha e com capacidades artísticas Fêmea visita e inspeciona e o macho baila e canta Fêmeas saem, voltam após uma semana, e realizam outra inspeção Finalmente escolha um macho apto e entra a arena para mostrar que é receptiva
  • 125.
  • 126. Escolha pelas Fêmeas sem benefícios materiais Teoria do parceiro saudável Machos que demonstram sinais de saúde boa não infectam a fêmea Macho do ave de arena: Macho sem parasitas construía melhor arena
  • 127. Escolha pelas Fêmeas sem benefícios materiais Hipóteses de Genes Bons: Anders Moller (1990) Evolution, 771-784. Andorinha: coloração e comprimento das plumas do rabo determina escolha do parceiro Carga de parasitas relacionada a coloração e comprimento do rabo
  • 128. Por que o Comprimento do Rabo? Parasitas reduzem aptidão Resistência aos ácaros herdada, correlações com carga de ácaros (cuidado dos proles de outro) Filhos próprios, ninho própria .57 Filhos próprios, ninho de outro .48 Filhos de outro, ninho própria -.14 Comprimento do rabo refeita parasitismo anterior
  • 129. Experimento Comprimento do rabo maior ou menor (ou testemunho sem mudança) Rabo comprido cruza em 3 dias, rabo cortado em 13 dias, testemunho em 7 dias. Apóia hipóteses de genes bons.
  • 130. Escolha pelas Fêmeas sem Benefícios Materiais Teoria de Seleção Corrida Livre Fêmeas escolham macho sexualmente atrativo para ter “filhos sexy” Fêmeas assim garantem que suas filhas terão preferências da mãe
  • 131.
  • 132. Especiação em aves de arena Populações separadas da mesma espécie Preferências para forma da arena muda entre as fêmeas Cruzamento entre as duas populações inibido Comportamento baseado no isolamento pode resultar em isolamento fisiológico ou genético
  • 133.
  • 134. Parceiros machos e fêmeas Machos que constroem boas arenas e bailam bem têm vantagem Fêmeas precisam somente um ou dois machos Resulta em maior variância no número de parceiros para machos
  • 135. As fêmeas copulam com um ou dois machos geralmente Número de fêmeas Número de pares
  • 136. Alguns machos têm muitos parceiras mas outros tem poucas ou nenhuma
  • 137. As Fêmeas Escolham bem? Arenas boas correlacionadas com tamanho corporal maior e saúde do macho Outros marcadores da qualidade do macho também são usados
  • 138. Sinal Indicador de Qualidade do ninho Carga de exo- parasitas Ninho Número de decorações Parasitas do sangue Intensidade de UV da bunda Tamanho Aparência Asa converta intensidade da UV corporal do macho Crescimento de Cor geral das plumas plumas
  • 139. Teoria da Seleção de Espantar Uma mutação masculina que toma vantagem do vicio sensório pre- existente da fêmea Algumas fêmeas resistem o ornamento, de modo que os machos se desenvolvem um mais exagerado Uma corrida de armas leva a formação de um caráter “não útil”
  • 140. Seleção de viabilidade sobre o sistema sensorial feminino Atração feminina para um Exploração atributo masculino ausente Sensorial Inicial A mutação produz um atributo rudimentares de sinalização Aptidão da fêmea cai Exageração da Limiar de copula da Sinalização do macho Fêmea aumenta Atração do macho cai
  • 141. Viés na Escolha de Macho pela Fêmea Recursos proporcionados por machos Cuidado Parental dos machos Qualidade do macho (genes bons)
  • 142. Viés do Receptor na Escolha por Fêmeas Evidencias de viés sensorial pré-existente (“viés do receptor”): (1) Dicas de forrageio: - as fêmeas de Gasterosteus aculeatus preferem objetos vermelhos ao forragear, e também preferem machos com pescoços e barrigas vermelhos - as fêmeas de Ptilonorhynchus violaceus são atraídas a objetos alimentares similares em cor aos artefatos usados por machos em exposições (2) As fêmeas de Poecilia latipinna preferem machos com mais área superficial (3) Evitar predadores: as fêmeas de Achroia grisella evitam o sonar dos morcegos, mais são atraídas as freqüências altas de vibração dos machos (4)atração geral a simetria
  • 143. As Fêmeas podem escolher Não adaptivamente: devido de viés sensorial, ou reconhecimento da espécie. Adaptivamente direta: for razões da capacidade de fertilização, fecundidade, nutrição, capacidade parental, qualidade do território, para evitar doenças venerais, status social das proles Adaptivamente por meio de genes bons: devido a atratividade herdada dos filhos, ou mais ‘qualidade’ geral.
  • 144. Dimorfismo sexual do tamanho: exemplos dos Primatas Humano Poliginia facultativa 1.1 Gorila Poliginia, 1 1.5 Orangotango Poliginia, solitária 2.0 Gibão Monogamia 1.02 Chimpanzé Poliginia, muitos 1.3 Bonobo Poliginia, muitos 1.2
  • 145. Machos e Fêmeas Nas babuínos os machos e fêmeas competem para atenção. Machos são maiores do que as fêmeas, e competem entre eles
  • 147. Dicas de Aptidão: escolha da fêmea por machos As fêmeas de Papio hamadryas produzem inchações sexuais durante a ovulação -Também divulga seu valor -reprodutivo, como previsto na -teoria da “sinalização honesta” - fêmeas com inchações maiores atingiram a maturidade reprodutiva a idade mais jovem, tiveram mais filhotes, e mais filhotes que sobreviveram Resultado: os machos gastam mais esforço brigando por, e mais tempo limpando as fêmeas com inchações maiores assim, um atributo feminino é usado como dica confiável da alocação masculina do esforço reprodutivo -(Domb e Pagel 2001, Nature 410:204-206)
  • 148. A Seleção Intra-sexual Os machos competem por territórios, controle das fêmeas, ou oportunidades de copular; as fêmeas ficam com o ganhador (1)Combate é um tipo comum da competição pré- copula, resultando na evolução de atributos masculinos para brigar - chifre do veado - tamanho corporal em Conolophus subcristatus - os machos que são maiores do que o tamanho ideal tendem não sobreviver muito, mas têm mais filhotes durante sua vida, devido a fato que conseguem territórios maiores e melhores
  • 149. A Seleção Intra-sexual Os machos competem por territórios, controle das fêmeas, ou oportunidades de copular; as fêmeas ficam com o ganhador (2) A competição de espermas é uma forma da competição pós-copula - ejaculados maiores quando há competição para as fêmeas - pode ser desencadeado pelo cheiro de machos competidores próximos - pode ser modulado dependendo da avaliação do macho da promiscuidade da fêmea - tipos múltiplos de esperma: atacantes, zagas e matadores - caso extremo: seqüestro testicular em Hemiptera
  • 151. Bellis, M. e Baker, R. 1995. Human sperm competition: copulation, masturbation and infidelity. London: Chapman & Hall Estudaram pares usando camisinhas cada vez que copularam Imediatamente após a copula, o conteúdo da camisinha foi fixado e entregue ao laboratório no próximo dia No laboratório, o volume e número de espermas foram medidos Com cada amostra o par registrou: – Tempo desde a copula anterior – Porcentagem de tempo junto durante o intervalo
  • 152. Bellis, M. e Baker, R. 1995. Previsão O número de espermas ejaculadas deve variar com a probabilidade da competição entre espermas O número de espermas ejaculadas não deve variar com o tempo desde a copula anterior
  • 153. Bellis, M. e Baker, R. 1995. Resultados Número de espermas ejaculadas independente do volume Tempo desde a última ejaculação foi um indicador fraco do número de espermas ejaculadas Número de espermas ejaculadas variou positivamente com a massa corporal da fêmea Número de espermas ejaculadas variou inversamente com o porcentagem de tempo junto desde a última ejaculação
  • 154. Bellis, M. e Baker, R. 1995
  • 155. Hirundo rústica O macho e a fêmea constroem junto o ninho e ambos alimentam os filhotes Porque ambos cuidam os filhotes para equivaler o investimento parental, mas outros fatores sugerem que exibem a seleção sexual não é uma espécie monógama o dimorfismo sexual sugere que a fêmea escolha o macho A qualidade dos parentes potencias pode variar
  • 156. A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas Moller (1988 estudou a escolha por fêmeas em Hirundo rústica - machos com rabos compridos - hipótese: as fêmeas preferem os machos com rabos mais compridos - assim, a seleção sexual força a evolução desse atributo de exposição masculina
  • 157. A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas Dados de Moller (1988): Número de machos Distribuição do comprimento do rabo em Hirundo rustica Número de fêmeas Comprimento do rabo (mm)
  • 158. A Seleção Sexual e a ‘Escolha’ por Fêmeas Experimento: Manipulou o comprimento do rabo de 44 machos, divididos em 4 grupos de 11  Rabo cortado: cortou 2 cm das plumas do rabo  Controle 1: cortou 2 cm das plumas do rabo, colou de volta (controle para colar)  Controle 2: capturou e marcou aves, sem tocar plumas  Rabo alongado: colou 2 cm cortado dos rabos cortados aos rabos desse grupo de aves
  • 159. Número de machos Tratamento do rabo cortado: cortou 2 cm das plumas do rabo Número de fêmeas Comprimento do rabo (mm)
  • 160. Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Tratamento do Rabo Tratamento do Rabo Tratamento do Rabo Período pré-copula % de ninhadas Número de adicionais proles Resultado: machos com rabos alongados: (1) conseguirem pares mais rapidamente (2) freqüentemente produziram 2 ninhadas (3) tinham a maior número de proles
  • 161. Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Cortado Controle 1 Controle 2 Alongado Tratamento do Rabo Tratamento do Rabo Tratamento do Rabo Período pré-copula % de ninhadas Número de adicionais proles Conclusão: as fêmeas escolham machos a base do comprimento do rabo, o que pode indicar o aptidão relativo do macho ..mas, existe uma explicação alternativa consistente com os dados?
  • 162. Os machos usam o comprimento do rabo para atrair as fêmeas. Os machos com rabos Expõe o rabo no vôo as fêmeas alongados atraírem mais após do que ele estabelece um território e construa um ninho fêmeas e copularam mais rapidamente. Quanto maior o rabo maior a diferencia. Se a fêmea copulou com um macho de rabo corto, geralmente procurou copular com outros machos Os machos com rabos mais compridos tinham mais chance de copular com mais de uma fêmea
  • 163. Andersson (1982) Os machos de Hirundo rustica tem plumas compridas no rabo, até de 50 cm de comprimento. Os rabos de alguns machos foram cortadas, e extensões foram colocadas nos rabos de outros machos.
  • 164. Dados de Andersson (1982): Escolha por fêmea do comprimento do rabo Número médio de ninhos por macho Experimento: manipular o comprimento do rabo por 25 cm Resultados: machos alargados tinham mais ninhos no seu território; machos com rabos cortados tinham menos ninhos Conclusão: os atributos do macho são favorecidos na escolha por fêmea, e podem ter evoluídos em resposta a essa preferência Tratamento do Rabo
  • 165. Mas dentro a amplitude natural do tamanho de rabos: Número médio de ninhos por macho “..os rabos adultos de sete machos territoriais tinham um comprimento médio de 49.6 cm… Não houve correlação significativa entre o comprimento do rabo do macho e o número de ninhos no território antes do experimento.” Tratamento do Rabo
  • 166. …e para rabos curtos: - As fêmeas preferem os machos com rabos alargados, Número médio de ninhos por macho indicando que essa preferência existia nas fêmeas antes da evolução do rabo comprido no macho (viés do receptor) Pryke SR, Andersson S (2002) Proc Royal Soc London B 269: 2141-2146 Tratamento do Rabo
  • 167. HILL GE. 1991. Plumage coloration is a sexually selected indicator of male quality. NATURE 350: 337-339 Na ave, Carpodacus mexicanus, a coloração das plumas masculinas é uma função do consumo de carotenóides. … … machos artificialmente mais % revistos 58  50  65 brilhantes formaram pares mais % com par 100 > 60 > 27 rapidamente do que machos Dias até par 12 < 20 < 28 controles. isitas alimentares / hora Entre os machos não manipulados, a coloração das plumas foi correlacionada s Plumas do filho com a atração do ninho e a sobrevivência invernal. s s s Adicionalmente, houve uma correlação s s positiva entre a coloração dos pais e seus filhos: “filhos sexy” apagado brilhante
  • 168. Sistemas sociais versus genéticos: Burley et al. 1996. Sexual selection and extrapair fertilization in a socially monogamous passerine, the zebra finch ... macho fêmea Behav. Ecol. 7:218-226. Abstract: … o porcentagem de filhotes criados por machos que não eram os pais genéticos … como determinado pela DNA … … eram de 16% e 40% para machos com bandas vermelhas e verdes {as fêmeas gostam de machos com bandas vermelhas} … proporcionalmente diretamente a taxa da participação da fêmea em copulas fora do par não forcadas … Resultados sugerem que … Os machos não atrativos ganham aptidão por via de um investimento parental elevado, ... Os machos atrativos se beneficiam por um investimento parental menor e aumento da alocação nas copulas fora do par. Gill et al. 1999. Male attractiveness and differential testosterone investment in zebra finch eggs. SCIENCE 286: 126-128. … as aves femininas depositam teores maiores de testosterona … nos ovos quando cruzadas com machos mais atrativos {bandas vermelhas versus verdes} { Hunt et al. 1997. Preferência para vermelho perdida se a luz UV filtrada }
  • 169. Escolha por Fêmeas Baseada em Dicas de Aptidão Premissa de muitos estudos: todo atributo exagerado informa as fêmeas quais machos são os mais aptos - pode ser ou não: alguns atributos pode sobrecarregar o sistema sensorial da fêmea, promovendo decisões erradas de copula e não indicando o aptidão do macho - outros atributos podem ser indicadores mais confiáveis do aptidão do macho, e as fêmeas que preferem esses atributos produzirão filhotes mais aptos - combinação: falhas em atributos grandes de exposição podem indicar uma falta de resistência do macho as parasitas, assim informando algo útil a fêmea
  • 170. Escolha por Fêmea Baseada em Dicas de Aptidão: Hyla versicolor Os machos se expõem com canto. O comprimento e a velocidade do canto são relevantes a escolha da fêmea Quando os machos escutam outros machos cantando próximo aumentam a velocidade e comprimento do canto As fêmeas procuram um macho cantando mais longe implicando uma forte seleção
  • 171. Escolha por Fêmea Baseada em Dicas de Aptidão : Hyla versicolor Exemplo: fêmeas de Hyla versicolor preferem machos que produzem cantos mais compridos e mais rápidos. Esses machos têm aptidões superiores? Experimento: fertilizar os ovos com Esperma de machos que cantam mais E de machos que cantam menos - Aptidão dos filhotes julgado por critérios de: a rapidez de crescimento e maturação, tamanho corporal, sobrevivência Resultados: machos que cantaram mais tinham mais filhotes que tinham a mesma ou mais aptidão do que filhotes de machos que cantaram menos
  • 172. Resultados Experimentais: Hyla versicolor Caixas de som foram usados para tocar cantos 75% das fêmeas preferiam cantos compridos, ainda quando cantos mais curtos tinham mais volume 72% das fêmeas foram além da caixa de som mais próxima a caixa de som com o canto mais comprido
  • 173.
  • 174. A Escolha por Fêmeas pode Operar após a Copula - galinhas podem ser forçadas copular com machos “inferiores” (socialmente menos dominantes) - porém, quando isso ocorre, podem atrair competidores dominantes para deslocar a esperma de seu rival - também pode ejetar seletivamente a esperma de machos inferiores - As fêmeas do pato põem ovos maiores após a copula com machos preferidos - nenhum efeito da paternidade sobre a condição dos filhotes
  • 175. Padrões de Relação Sexual Relações sociais e sexuais não sempre são iguais. Monogamia: ligação de par pode durar por uma estação reprodutiva ou a vida. – Peixe anjo: Machos pequenos que fundem parcialmente com a fêmea maior para o resto da vida!! – Fornecem espermatoides quando necessário.
  • 176. Escolha pela Fêmea: Monogamia A escolha de par baseada na qualidade do território A escolha do par baseada no provisionamento do macho – A alimentação durante o cortejo é um indicador A escolha do par baseada na qualidade do macho Copulas com outros baseadas na qualidade do macho
  • 177. Padrões de Relação Sexual Poligamia, um indivíduo estabelece uma relação com vários indivíduos do sexo oposto. Poliginia refere ao arranjo de “harém” no qual um macho solitário têm várias fêmeas; o arranjo oposto é a poliandria — uma fêmea solitária com um harém de machos.
  • 178. A Forca da Seleção Sexual Mais forte na poliginia de dominância de machos – Os superiores 5-10% dos machos fazem 90%+ das copulas Poliginia intermédia de defesa de recursos – Machos de Agelaius phoeniceus podem ter 15 fêmeas, comparado a 0 a 1 nos machos não dominantes Mais fraco na monogamia – As vezes não fraca devido a copulas fora do par
  • 179. A Importância Relativa Varia com o Sistema de Copula A poliginia de defesa de recursos – recursos primários (também a poliandria de defesa de recursos) Monogamia – os três são importantes A poliginia de dominância do macho – somente a qualidade do macho (a qualidade da fêmea para a escolha de macho na poliandria de acesso feminino)
  • 180. Copulas fora do par A equação da evolução do sistema de copula se aplica ao comportamento do macho, gasta de esforço depende da probabilidade de sucesso (p), e efeito de cuidado reduzido do ninho (x-y) Segurança de Fertilidade para a fêmea Permite que a fêmea copular a base da qualidade do macho quando a ligação de pares se baseia nos recursos e cuidado parental do macho
  • 181. Padrões de Relação Sexual Promiscuidade: procura de copulas fora de uma relação estabelecida. Mais comum nos machos. As fêmeas também podem ser promiscuas: – Aumentar o número total de filhotes – Obter espermatoides de melhor qualidade – Proteger os filhotes do macho dominante novo
  • 182. Padrões de Relação Sexual Ratos de Praieira: monógamos sociais durante a vida Mas não necessariamente monógamos sexualmente
  • 184. O retorno da promiscuidade em moscas de fruta
  • 185. A Resposta do Macho a Promiscuidade da Fêmea Vigia da fêmea: macho pode ficar próximo a fêmea quando ela é fértil. Competição dos Espermatoides – Algumas espécies podem retirar alguns espermatoides de uma copula previa – Testes grandes  ejaculados grandes, muitos espermatoides As fêmeas de chimpanzé copulam até 1000 vezes por gravidez; gorilas, somente 30 vezes. Os testes do chimpanzé relativamente maior > gorilas.
  • 186. Competição de Espermatozóides A copula pode não ser suficiente para garantir o aptidão. Dunnock macho percebe que sua fêmea está próxima a outro macho, ele bica a cloaca da fêmea para induzir a ejeção de espermatozóides
  • 187. Mais Competição de Espermatozóides Tubarões administram um “banho de poder” antes de depositar os espermatozóides Tamanho do testes varia proporcionalmente a massa corporal e o grau de competição de espermatozóides Escolha da fêmea criptica: armazenamento de espermatozóides e uso seletivo
  • 188.
  • 189. Competição de Espermatozóides em Lêmures Radespiel et al., Sperm competition in grey mouse lemurs (Microcebus murinus) Anim. Beh. 2002, 259-268. Primata noturna pequena Hierarquias de dominância em ambos machos e fêmeas Fêmeas dominantes sobre machos
  • 190. Noite de Copula Fêmeas permite copulas somente na noite da concepção. Se não são receptivas Macho dominante obtive 11 copulas, macho subordinado obtive 1.
  • 191. Seleção de Espermatozóides pelas Fêmeas Análise de DNA revela pais dominantes 54.5%, pais submissivos 45.5% Machos mais jovens (provavelmente subordinados) eram pais de 70% Razão: Evitar mais velhos porque pode ser o pai.
  • 192. Vigilância da Parceira Prever a competição de espermatozóides Fluidos na fluido seminal Agressão física contra competidor Canto de advertência Copula prolongada
  • 193. Competição e Conflito Competição de espermatozóides em moscas de fruta: Males fluido seminal do macho mata o espermatozóides de outro macho danifica a fêmea, encurtando sua vida Macho não se importa porque ele não vai cruzar com ela novamente
  • 194. Experimento de Cruzamento Criar moscas de fruto monógamas Machos que não produzem espermatozóides deletérios terão mais sucesso porque somente tem um par Após 30 gerações mate a fêmea da linhagem criado com um macho “normal” Ela pediu sua defesa contra a toxina
  • 195. Males' evolutionary responses to experimental removal of sexual selection. Pitnick et al. 2001. Proc Royal Society Of London B 268:1071-1080. Abstract: avaliamos a influencia da … seleção sexual sobre os atributos reprodutivos masculinos na espécie natural promiscua, D. melanogaster. A seleção sexual foi retirada em duas populações replicas por meio do cruzamento monógamo com a seleção aleatória de pares sexuais ou retida nas testemunhas poliandras. O cruzamento monógamo elimina … a competição para pares, a discriminação de pares, a competição entre espermas, a escolha de fêmeas crípticas e, por isso, o conflito sexual. Os níveis de divergência entre linhagens na produção de espermas e os atributos de aptidão masculino foram quantificados após de 38 a 81 gerações de seleção. … Machos monógamos evoluíram um tamanho corporal menor e o tamanho dos testículos e o número de espermas dentro dos testículos foram reduzidos desproporcionalmente. … o aptidão dos machos monógamos e seus pares reprodutivos foi maior sob a reprodução num contexto não competitivo: as fêmeas que cruzaram uma vez com machos monógamos produziram prole a uma taxa mais rápida e produzirem um número total maior de proles sobreviventes do que as fêmeas cruzadas com machos testemunhos. Os resultados indicam que a seleção sexual favorece o aumento do número de espermas em D. melanogaster e … favorece alguns atributos masculinos que conferem um custo direto a fecundidade das fêmeas.
  • 196. Copulas são caras para machos. Cordts R, Partridge L. 1996. Courtship reduces longevity of male Drosophila melanogaster. ANIM. BEHAV. 52: 269-278. … o cortejo sozinho foi suficiente para reduzir a longevidade do macho. A copula e a produção de fluido seminal e espermas, porém, não apresentaram custos … p (ainda vivos) Tentativas de copulas podem ser indicadores de uma taxa metabólica alterada ou status hormonal {stress?} que torna os machos mais suscetíveis a morte.
  • 197. A copula pode ser cara para a fêmea Chapman et al. 1995. Cost of mating in Drosophila-melanogaster females is mediated by male accessory-gland products NATURE 373: 241-244. Abstract: As fêmeas de Drosophila melanogaster com taxas elevadas de copula geneticamente ou ambientalmente morrem a idades mais jovens. Esse custo de copula não é atribuído a recepção de esperma. Os produtos do fluido seminal das células principais da glândula acessória do macho são responsáveis para o custo da copula nas fêmeas, e que um exposição a esses produtos aumenta a taxa da mortalidade feminina. Esses produtos também estão envolvidos no aumento da taxa de postura de ovos, na redução da receptividade feminina a copulas posteriores, e na retirada ou destruição de esperma de pares anteriores. O custo da copula as fêmeas pode representar o efeito secundário do conflito evolutivo entre machos {‘sêmen tóxico!’}. { o jogo da copula não é bom para a espécie!}
  • 198. Cruzamentos Múltiplos com Machos Políginos Replica
  • 199. Intra-sexual- Competição de Espermas Ocorre com a fertilização interna onde uma fêmea copula com mais de um macho dentro de um curto período de tempo numa corrida ao ovo Os animais nessa situação tipicamente têm ejaculados maiores com mais espermas do que machos que não participam nesse tipo de competição
  • 200. Outras estratégias desenvolvidos devido a competição entre espermas Copula prolongada Tampas copulatórias Aplicação de feromônios a fêmea para reduzir sua atratividade a outros machos Retirada dos espermatoides depositados anteriormente por outro macho
  • 201. Competição entre Espermatoides Os porcos são campeões!! – Cada ejaculado têm mais do que um litro, com 750 BILHÕES de espermatoides!! Homem: 350 Milhões de espermatoides. – O pênis do macho: suficiente comprido para depositar os espermatoides diretamente no útero da fêmea.
  • 202. Padrões de Relação Sexual O comportamento altruístico pode aumentar o aptidão incluso como na seleção de parentesco. O sexo não reprodutivo pode ocorrer para formar alianças ou pare resolver conflitos.
  • 203. Conflitos Alternativos Quando compense ser covarde Os competidores pobres evitam conflitos diretos com o uso de comportamentos alternativos Adaptações que promovem – Comportamentos de decepção – Hermafroditas – Anões – Coerção e copulas forçadas – Infanticida
  • 204. Copula coerciva não forçada em besouros de moscas escorpiões
  • 205. Copulas frente a frente são raras nos mamíferos
  • 206. A receptividade sexual e o ciclo ovariano num bonobo e um chimpanzé
  • 207. Estratégias Alternativas de Copula Shine et al. Transvestite garter snakes, Anim. Beh. 2000, 349-359. Machos mimetizem fêmeas ao emergir do inverno e produzem lipídeos femininos
  • 208. Cobras Travestis Fêmeas falsas atraim machos a bola de copulas: Intensidade de resposta 0: sem interesse 1: sacam língua rapidamente 2: empoar mandíbula 3: corrigem corpo
  • 209. Resultados Fêmea falsa e fêmea verdadeira capazes induzir as respostas Experimento de esfregar fêmeas falsas a fêmeas e testando a resposta sexual de outros machos. Somente fêmeas falsas elícita a resposta o seja é mais do que os lipídeos
  • 210. Por que acontece esse fenômeno? Confunde outros machos (dura somente de 24 a 48 horas) Não gasta tempo a tão quando não está preparado sexualmente Competição reduzida quando preparado Machos agressivos entre eles, mas não as fêmeas
  • 211. Quando os machos escolhem? Shine et al., Garter snake male mate choice, Anim. Beh. 2001, 1133-1141. Machos têm número limitado de espermatozóides quando emergem e precisam escolher bem (espermatozóides não se renovam) Copula Assortativa por tamanho: Comprimento total menor do que 45 cm.= pequeno, 45-55cm.=médio, maior do que 55cm = grande
  • 212. Cruzamento Assortativo Experimento em arena com 3 fêmeas, S, M ou L e 6 machos, 2 de cada tamanho. Machos cortejam fêmeas maiores, menos os machos pequenos. Espermatozóides limitados implicam que os machos precisam maximizar o seu uso
  • 214. A Seleção Sexual Em Plantas As plantas freqüentemente tem dimorfismo sexual O parente da semente (fêmea) realiza um investimento reprodutivo muito maior do que o doador de pólen. A copula envolve a polinização de sucesso Sucesso de copula = acesso aos polinizadores Os princípios da seleção sexual prevê que o sucesso dos doadores de pólen é mais limitado pelo acesso aos polinizadores do que no parente da semente (fêmea)
  • 215. Rabanete silvestre auto-incompatível Flores brancas e amarelas; branca é dominante População estudada: 8 WW (branca) e 8 ww (amarela) plantas Monitoramento de visitas de polinizadores a cada cor da flor. ¾ das visitas foram a flores amarelas. Medido do sucesso reprodutivo da função masculina e feminina
  • 217. Resultados – Sucesso da Fêmea Para as fêmeas um contagem simples do número de plantas que produziram frutos com sementes. Essencialmente todas as plantas produziram sementes.
  • 218. Resultados – sucesso do macho A medida do sucesso do macho é mais difícil Impossível fazer por plantas individuais Precisa criar as sementes produzidas pelo parente amarelo de sementes e determinar quantos flores brancas e quantas flores amarelas Por que? Porque se o parente amarelo (recessivo) for polinizado pelo pólen amarelo produziria plantas amarelas, mas se por pólen branco produziria plantas brancas
  • 219. Resultados O sucesso reprodutivo dos parentes da semente amarela pode ser usado como uma estimativa do sucesso reprodutivo relativo de ambos os pais. – O fato que as sementes são produzidas (e o número de sementes produzidas) dá o sucesso reprodutivo das fêmeas. – O número de proles amarelas versus brancas indica o sucesso reprodutivo dos machos. O que aconteceu?
  • 220. •Porém, as plantas com flores amarelas obtiveram 75% das visitas dos polinizadores Se o sucesso reprodutivo do macho é limitado pelas visitas dos polinizadores então as plantas com flores amarelas devem receber ¾ do sucesso reprodutivo, porque recebem ¾ das visitas. ¾ das sementes produziram plantas de flores amarelas. O sucesso do macho foi relacionado diretamente ao acesso aos polinizadores e onde colocara o pólen. Mas o parente da semente (fêmeas) tem sucesso iguais na produção de sementes sem importância qual macho proporciona o pólen Por isso, o sucesso reprodutivo dos machos é mais limitado pelo acesso aos polinizadores do que para as fêmeas
  • 221. Se esse raciocínio vale…. Previsão: as plantas dioecias terão flores dimorficas e que ??? as flores masculinas devem ser mais vistosas e fazer o necessário para atrair polinizadores e assegurar que seu pólen terá sucesso. •Muitos estudos confirmam essa previsão
  • 222. Nas espécies polinizadas pelo vento …. O tamanho das partes da flor protegem as partes reprodutivas, quanto maior as partes reprodutivas, maior o perianto (sépalas + pétalas) Mas, para a polinização por animais existe uma variedade de estratégias …..
  • 223. Os machos têm periantos maiores e mais vistosos ainda que suas estruturas reprodutivas são muito menores do que as da fêmea Os machos também seem to have stronger odores mais fortes e mais flores por inflorescência As flores maiores são visitadas preferencialmente por abelhas e borboletas. As flores maiores serão visitadas primeiro e seu pólen terá a vantagem inicial para formar um túbulo de pólen no pistil da flor que poliniza. Além disso, as fêmeas tipicamente recebem 4 vezes a quantidade de pólen necessário para produzir sementes com sucesso
  • 224. A orquídea enganosa As flores masculinas treinam as abelhas machos não visitar outras flores masculinas A orquídea também assegura que nenhum outro pólen chegando a mesma flor feminina depois será capaz de polinizar Como fazem isso?
  • 225. As orquídeas do gênero Catasetum são dimorficas Machos produzem pólen numa polinaria que é retido por um mecanismo de gatilho Quando a abelha aciona o gatilho, a polinaria tira e fica grudada a costa da abelha Após o tiro a abelha evita outras flores masculinas Quando a abelha visita a flor feminina, a flor é menor e retira a polinaria da abelha E depois fica sobre a estigma receptiva Em resposta a estigma encha e fecha qualquer outra polinização
  • 226. Resumo Machos  muitos gametas pequenas  dependem da fêmea para gametas grandes A fêmea escolha o par macho ótimo A determinação do sexo: temperatura, fatores sociais, cromossomos – Sexo homogametico = condição de praxe Sry  testes  T  masculização do cérebro e genitália externa Outros genes sobre Y  outros aspectos
  • 227. Resumo Monogamia freqüentemente promove a sobrevivência dos filhotes – Monogamia social versus monogamia sexual Ambos machos e fêmeas podem ser promíscuos. Resposta do macho à promiscuidade da fêmea: – Vigia do par – Competição de espermatoides Evitar o incesto tem base biológico. A copula pode ter uma função não reprodutiva.
  • 228. Referencias Andersson, M (1994) Sexual Selection. Princeton University Press C. Darwin (1871) The Descent of Man and Selection in Relation to Sex. Republicado em 1981 pelo Princeton University Press. Dawkins, MS (1995) Unravelling Animal Behaviour, 2nd edn. Capitulo 6. Krebs, JR e Davies, NB (1993) An introduction to Behavioural Ecology, 3rd edn. Blackwell Scientific. Ridley, M (1996) Evolution, 2nd edn. Blackwell Science. Section 11.4. (pp 296-307)