SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 142
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Ecologia de Populações




Modelagem e seu papel na
 biologia e na ecologia
      Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
        popecologia@hotmail.com
           Ecologia de Populações - Modelagem   1
Raciocínio Quantitativo e
Qualitativo na Ecologia de
       Populações


Modelagem e seu papel na
 biologia e na ecologia

        Ecologia de Populações - Modelagem   2
Sumario do Tópico
O que o modelagem teórico?

Por que modelar?

O ciclo de modelagem

As técnicas de modelagem

             Ecologia de Populações - Modelagem   3
Metas do Tópico
Aprender apreciar a utilidade do modelagem
 biológico na evolução e ecologia
Obter entendimento conceitual dos problemas
 biológicos interessantes
Aprender usar plataformas de modelagem como:
 Mathematica para os modelos analíticos e
 Simile para o modelos a base da simulação
Demonstrar que com a ajuda de programas você
 não precisa ser matemático para modelar!!

              Ecologia de Populações - Modelagem   4
Metas do Tópico
Assegurar que se você encontrar modelos na
 literatura pode verificar os resultados ou
 ainda estender suas aplicações.

35% de todos os artigos de Evolution e Ecology
  usam os modelos matemáticos e 60% de todos
  os artigos da American Naturalist usam
  modelos matemáticos

O modelagem também é um ferramenta
 valorizada na industria
               Ecologia de Populações - Modelagem   5
Por que modelar?
Darwin: « A matemática parece
proporcionar algo com um sentido novo.”




              Ecologia de Populações - Modelagem   6
Por que modelar?
Para identificar os os mecanismos básicos
  possíveis envolvidos nos processos ecológicos
Para revelar e interpretar as contradições ou
  falta de consistência dos dados
Para assistir na confirmação ou rejeição das
  hipóteses
Para prever a performance do sistema sob
  condições ainda não testados
Para fornecer informação sobre os valores de
  parâmetros que experimentalmente não são
  acessíveis
Para formular hipóteses novos e estimular novas
  pesquisas       Ecologia de Populações - Modelagem   7
Por que modelar?
Um dos benefícios dos modelos matemáticos
 formais é sua capacidade de demonstrar se
 os mecanismos propostos ou as idéias verbais
 podem funcionar.

Os modelos teóricos podem também
 1) fazer previsões quantitativas úteis
 2) gerar novos entendimentos,
    como explicar fenômenos contra intuitivos
 3) sugerir outros experimentos que podem
 ajudar a discriminar entre teorias
 alternativas Ecologia de Populações - Modelagem   8
Para que serve modelos?
Soluções —Analíticas, numéricas e
  qualitativas
Interpretação —o que a solução significa
  em termos do problema original?
Previsões —o que o modelo sugere o que
  vai acontecer com mudança dos
  parâmetros?
Validação —os resultados são consistentes
  com as observações experimentais?

             Ecologia de Populações - Modelagem   9
Para que serve modelos?
Soulé (1987)
  – “modelos são ferramentas para pessoas que
    pensem, não muletas para pessoas que não
    pensem.”
Tipos diferentes de
                     modelos matemáticos:
                     Dinâmica de Bio-fluídos




Ecologia de Populações - Modelagem       11
Tipos diferentes de
                                     modelos
                                     matemáticos:

                                     Cosmológicos




Ecologia de Populações - Modelagem                  12
Modelagem faz Faz Diferença –
  Modelos Globais na Epidemia de SARS

Um modelo recente
 que prevê bem a
 disseminação de
 SARS foi
 desenvolvido por
 pesquisadores
 francesas e
 italianos

             Ecologia de Populações - Modelagem   13
O Modelagem Faz Diferencia
  na Ecologia de Populações

                                          Lince e lebre

                                          O ciclo de
                                            predador e
                                            presa foi
                                            previsto de um
                                            modelo
                                            matemático

          Ecologia de Populações - Modelagem              14
O Modelagem Faz Diferencia
  na Ecologia de Populações



Taxa de mudança da
população de lebres        =      nascimentos                   -            mortes
                     Depende de                     Depende de quantos lebres e
                     quantos lebres
                                                    quantos linces existem
Taxa de mudança      existem

da população de linces =          nascimentos -               mortes
                                                            Depende de
          Depende de quantos lebres e                       quantos linces
          quantos linces existem                            existem
                       Ecologia de Populações - Modelagem                      15
O que é um matemático?
                              Um matemático é
                              uma pessoa com os
                              olhos vendados
                              num quarto
                              obscuro
                              procurando um
                              gato preto que
                              não está presente.

                              Charles Darwin
       Ecologia de Populações - Modelagem      16
O que nós
percebemos…”




   Ecologia de Populações - Modelagem                      17
                                        The Wizard of Oz
Pode não relevar a causa
     ou o processo




        Ecologia de Populações - Modelagem                      18
                                             The Wizard of Oz
O que é um estatístico?
Um estatístico é uma
pessoa que pára num
balde de água
gelada, coloca sua
cabeça num forno e
diz “Na média, estou
bem."

K. Dunnigan



              Ecologia de Populações - Modelagem   19
Parcimônia
Definição – Economia do uso de um método para
  atingir uma meta.
…[usando] o número menor possível de
  parâmetros para uma representação adequada
  dos dados.”
                                Box e Jenkins (1970:17)

Por isso, tentamos ser econômicos no uso de
  parâmetros para explicar a variação dos
  dados.
O que o modelagem?
“A atividade de transladar um problema
  real na matemática para análise
  subseqüente”

 Edwards e Hamson, 1996




             Ecologia de Populações - Modelagem   22
O que é o Modelagem?
Um modelo matemático é a formulação em
 termos matemáticos das premissas
 associadas a um problema do mundo real

O modelagem matemático é o processo
 para derivar essa formulação



             Ecologia de Populações - Modelagem   23
A Técnica Convencional




      Ecologia de Populações - Modelagem   24
A Técnica Convencional
                 dE   M B          
                         M   S net   Decomp.  Comp.
                     P
                 dt   T           




“[Modelos]…proporcionam um antidoto ao sentido de
desamparo do que o mundo é complexo demais para
entender em qualquer forma geral” - Lou Gross


                          Ecologia de Populações - Modelagem   25
O que são os modelos matemáticos?


Modelagem matemática = construção de
 modelos matemáticos
Os modelos matemáticos requerem dados
 numéricos de boa qualidade
Os dados ecológicos são freqüentemente
 difíceis de obter (observação de largo
 prazo, experimentação com sistemas
 reais)

             Ecologia de Populações - Modelagem   26
O que são os modelos matemáticos?
 O uso dos métodos estatísticos para

       Resumir ou descrever uma coleção de dados
       biológicos
       Procurar padrões nos dados e permitam que
       inferências podem ser tiradas do processo
       ou população estudados

 O delineamento e aplicação de métodos para coleta,
 organização, indexação, armazenamento, e análise das
 seqüencias biológicas ([DNA e RNA] e proteínas)
       Análise computacional dos dados biológicos
Um campo acadêmico interdisciplinar que procura
modelar os processos biológicos naturais usando
técnicas e ferramentas matemáticos.
                  Ecologia de Populações - Modelagem    27
Razões para o aumento de
  interesse na modelagem
O uso de conjuntos ricos em dados, devido
 a revolução da genomica, que são quase
 impossíveis entender sem o uso de
 ferramentas analíticas,
O progresso recente no desenvolvimento
 de ferramentas matemáticas como a
 teoria de caos para ajudar entender os
 mecanismos complexos não lineares da
 biologia,
              Ecologia de Populações - Modelagem   28
Razões para o aumento de
  interesse na modelagem
O aumento do poder computacional que
 permite cálculos e simulações que
 precisam ser realizadas que
 anteriormente não era possível, e

Um aumento de interesse de
 experimentação in silico devido as
 complicações da pesquisa ambiental.

             Ecologia de Populações - Modelagem   29
Como os modelos são derivados?

        Começa com o problema
        Formule premissas simplificastes
         razoáveis
        Traduz o problema de palavras em
         frases matemáticas ou físicas reais
         de equilíbrio ou leis da com
         conservação
Taxa de                                             +       Mortes      -
mudança da                =           Nascimentos       -
população
                                                            Emigração
                                       Imigração            
                                                                            30
 Ecologia de Populações - Modelagem
O Processo de Modelagem
                                     O Modelo Matemático
Problemas de   Simplificação
Interesse                         Premissas

                               Formulação do
                               problema em
                                                         Axiomas
                               termos
         Retroalimentação      matemáticos
                               Soluções usando
                                                         Teoremas
                               técnicas
                               analíticas ou
                               numéricas
  Previsões                 Interpretação:
                            Solução no
                            Contexto original




                    Ecologia de Populações - Modelagem              31
O conhecimento ecológico inclua aspectos
 qualitativos e quantitativos

Esse conhecimento não é preciso ou
 completo, mas é qualitativo e fuzzy

Por isso o modelagem qualitativo pode ser
  usado para representar e avaliar esses
  conhecimentos
              Ecologia de Populações - Modelagem   32
A representação qualitativa:
- Captura o conhecimento comum sobre os
  sistemas ecológicos que depois usamos para
  derivar conclusões sem dados numéricos

- Permite o reuso ao construir bibliotecas da
  descrições de comportamento parcial

- Os modelos qualitativos proporcionam
  explicações causais do comportamento do
  sistema
                Ecologia de Populações - Modelagem   33
Modelos de distribuição de contatos para uma
população (a base do indivíduo, processo puro de
natalidade)

Premissas:

•Cada indivíduo na população produz proles pelo
Processo de Poisson com uma taxa de l.
•Proles deslocadas da mãe pelo vetor r escolhido
aleatoriamente de uma distribuição de probabilidade
f(r) de contatos.
  Tempo entre nascimentos (para o indivíduo) é
  aleatório i.i.d. Exp(l).
                           r
              Mãe                   Prole


                  Ecologia de Populações - Modelagem   34
Experimentos em Microcosmos
Populações experimentais pequenas, condições
altamente controladas

                                       Banco de sementes
                                       numa matriz de areia
                                          Inoculo primário
                                          (escolhido aleatoriamente)

                    Registrar dados no tempo posterior

                                               Plântulas com
                                               sintomas




                Ecologia de Populações - Modelagem             35
Modelos Heurísticos na Pesquisa:
 fracasso iterativo = aprendizagem


                                 Processos

Modelo Conceitual
                                            Formulações

 Rodadas que          Valores dos Parâmetros
 são
 inconclusivas
             Ecologia de Populações - Modelagem           36
O processo
    de
modelagem
O processo de modelagem
Pode ser visto como um “ciclo de modelagem”


O ponto de partida é a biologia e não a
 matemática


Usualmente a parte mais difícil do
 modelagem é a identificação de um
 problema interessante, não revolvendo as
 equações!!
              Ecologia de Populações - Modelagem   38
O ciclo de Modelagem



    Identifique o
    problema real




      Ecologia de Populações - Modelagem   39
O ciclo de Modelagem
Identifique o
problema real

O problema precisa ser interessante
 biologicamente e não trivial
Mas também precisa ser tratável: como
 falou o ganhador do Premio Nobel,
 Peter Medawar a ciência é a ‘arte do
 resolúvel’, e parte dessa arte é escolher
 o problema que será resolúvel.
                Ecologia de Populações - Modelagem   40
O ciclo de Modelagem
                                   Um dos usos comuns dos
Identifique o                      modelos é tentar explicar
problema real                      fenômenos difíceis

  Por exemplo, por que até 30% de todas as
  ninhadas são abandonadas por os dois pais
  em ume espécie de aves?
  Cada pai se beneficia ao deixar o outro
  cuidar das proles, o custo é que as vezes
  ambos os pais saem.
  No equilibro beneficio = custo.
  Com um modelo podemos explicar por que até
  30% dos ninhos são abandonados e por que a
  espécie tem esse sistema.


                    Ecologia de Populações - Modelagem         41
O listagem das
premissas e fatores
chaves não é trivial
      ou fácil!

      Ecologia de Populações - Modelagem   42
Abstrair seu problema!
                                              Geralmente nós
                                               não vivem sob
                                             essas condições...




Os experimentos examinam o mundo de forma
 simples
Os modelos podem também examinar o mundo dado
 certas premissas e podem incorporar os efeitos
 de um conjunto limitado de parâmetros
                Ecologia de Populações - Modelagem                43
“Ajuste” dos Parâmetros
                                        10.0


             Phyto Growth rate (db day-1)
                                            8.0


                                                                                                 24 h LL
                                            6.0
                                                                                                     Eppley
                -1
                   Gmax , d




                                                                                                 12 h LD
                                            4.0




                                            2.0




                                            0.0
                                                  0   5         10         15         20   25   30
                                                                                  o
                                                                    TEMPERATURE, C
                                                      Ecologia de Populações - Modelagem                      44
Mark Brush’s compilation
“Ajuste” dos Parâmetros
                       Resultados da Simulação de 4 modelos

                  Short
                  Olesen e Sand-Jensen
                 160

                  VEM
                 140

                  Zharova etal
                 120
(mgdw/gdw/dia)
  Crescimento




                                            TEMPO
                                Ecologia de Populações - Modelagem   45
Não crie um modelo complexo!
Sempre comece com o modelo mais simples possível.
O navalho de Ozcam
Filosofo lógico inglês do século 14
Guilherme de Ozcam
“Se duas explicações podem
explicar as observações, devemos
escolher a explicação que postula
menos entidades ou processos ou
que exige o número menor de
premissas independentes.”

      A solução mais simples é
         sempre a melhor!
                  Ecologia de Populações - Modelagem   47
Navalha de Ozcam

      Não deve
      aumentar, além
      do necessário, o
      número de
      entidades
      necessárias para
      explicar qualquer
      coisa
O ciclo de Modelagem
 Identifique o                 Listagem dos fatores
 problema real                      e premissas

Abstração: envolve fazer premissas simplificastes
que tornarão o problema resolúvel, com o risco
inerente obviamente, de simplificar o problema demais
e assim tornando a solução de valor menor. Também
pode envolver o descarte de parâmetros quais de
base a-priori você acha que não têm importância.

Formulação do modelo: define os variáveis (entidades
que mudam) e os parâmetros (quantidades que são
fixas) no modelo, define como eles estão limitados e
como eles interagem, escolhe uma escala do tempo e
se tratar ou não o tempoPopulações - Modelagem
                   Ecologia de como discreto ou contínuo 49
O ciclo de modelagem


     Passo 3:
Formule e resolve o
     problema
    matemático
       Ecologia de Populações - Modelagem   50
O ciclo de modelagem
Identifique o                         Listagem dos fatores
problema real                              e premissas



                                    Formule e resolva o
                                   problema matemático

 Geralmente é a
 parte mais fácil!
                Ecologia de Populações - Modelagem        51
Formule e resolva o
         problema matemático
Formulação: várias maneiras de proceder
 com tipos diferentes de modelos e
 métodos, cada um com sua vantagem e
 desvantagem
As duas técnicas principais: modelos
 analíticos ou simulações numéricas
A resolução do modelo: geralmente uma
 das partes mais fáceis do processo.
 Vários pacotes de computação existem
 para facilitar essa parte.
              Ecologia de Populações - Modelagem   52
Morris et al. 2002
dY2/dt = (q+kB)D
B = aD + bD2 +c
dY2/dt = r




                     Ecologia de Populações - Modelagem   53
Morris et al. 2002
dY2/dt = (q+kB)D
 B = aD + bD2 +c
   dY2/dt = r


   Ecologia de Populações - Modelagem   54
Stoiciometria
6CO2+ 24 H+ +24 e-  C6H12O6 + 6 H20
      2 H20  O2 + 4 H+ + 4 e-
      O2 + 4 H+ + 4 e-  2 H2O




     Alocação de Recursos
    CHO + NH4+  AA
     CHO  Lipídeos
   AA + CHO Clorofila
   AA + H2C-OH  Lignina
 Blocos fundamentais Brotos


      Ecologia de Populações - Modelagem   55
Morris et al. 2002
Stoiciometria +
                                   dY2/dt = (q+kB)D
                                   B = aD + bD2 +c        dY2/dt = r




      CO2                                      Shoots

                   Autotróficos
                                               Below
       DIN

                                                           Hetero-
                                               Detritus    troficos
     Labile
     DOM
                     Bactéria


     Refract.
      DOM



                Ecologia de Populações - Modelagem                     56
Morris et al. 2002
Primeiros
                                      dY2/dt = (q+kB)D
princípios                            B = aD + bD2 +c      dY2/dt = r




       CO2                                      Shoots


                       Autotróficos
                                                Below
        DIN

                                                             Hetero-
                                                Detritus     trophs
      Labile
      DOM
                      Bacteria


      Refract.
       DOM



                 Ecologia de Populações - Modelagem                     57
Optimização usando…
Primeiros                           Princípio de Entropia Máxima

princípios


       CO2                                      Shoots


                       Autotrophs
                                                Below
        DIN

                                                           Hetero-
                                                Detritus   trophs
      Labile
      DOM
                      Bacteria


      Refract.
       DOM



                 Ecologia de Populações - Modelagem                  58
Optimization using…
Primeiros                           Maximum Entropy Principle

princípios


       CO2                                      Shoots


                       Autotrophs
                                                Below
        DIN

                                                           Hetero-
                                                Detritus   trophs
      Labile
      DOM
                      Bacteria


      Refract.
       DOM



                 Ecologia de Populações - Modelagem                  59
Ecologia de Populações - Modelagem   60
O ciclo de modelagem
Identifique o                         Listagem dos fatores
problema real                              e premissas



                                    Formule e resolva o
                                   problema matemático



                                              Interprete a
                                           Solução matemática
                Ecologia de Populações - Modelagem              61
Interprete a
            Solução matemática


A resolução pode ser uma equação ou representada
  em vários gráficos
Como os parâmetros afeita os variáveis?
Análise de sensitividade: os resultados são
  robustos?
O que implicam ou sugerem os resultados?
O que nós informa que é novo e que não entendemos
  antes?
Quais previsões podem ser realizadas?

                 Ecologia de Populações - Modelagem   62
O ciclo de modelagem
Identifique o                         Listagem dos fatores
problema real                              e premissas



Compare com                         Formule e resolva o
o mundo real                       problema matemático



                                              Interprete a
                                           Solução matemática
                Ecologia de Populações - Modelagem              63
O ciclo de modelagem

Os resultados do modelo se ajustam aos
dados existentes? = validação do modelo
Freqüentemente, um modelo formal pode
sugerir parâmetros importantes que seriam
úteis serem medidos empiricamente
A validação completa do modelo pode ser
somente possível após mais pesquisa empírica




              Ecologia de Populações - Modelagem   64
O ciclo de modelagem


Se todo está bem:
     Publicar!

          Ou...
       Ecologia de Populações - Modelagem   65
O ciclo de modelagem
Identifique o                         Listagem dos fatores
problema real                              e premissas



Volta ao começo:
Quais fatores estão ausentes?
Quais processos foram simplificados
 demais?
Ou seja, o que há de errado?
                Ecologia de Populações - Modelagem      66
Revisão
Identifique o                          Listagem dos fatores
problema real                               e premissas



 Compare com                         Formule e resolva o
 o mundo real                       problema matemático



Publique e faz                                 Interprete a
previsões                                   Solução matemática
testáveis
                 Ecologia de Populações - Modelagem              67
Técnicas de
modelagem
As duás técnicas principais
      de modelagem
Analítica
  – Usa somente a matemática
  – Usualmente é determinística

Simulação numérica
  – Resolução numérica do
    problema ou simulação por
    computador
  – A estocasticidade está
    coberta automaticamente

               Ecologia de Populações - Modelagem   69
Modelos Analíticos
As vezes proporcionam resultados elegantes
Os resultados são mais simples de
 interpretar do que eles dos modelos de
 simulação
Requerem um maior nível de abstração do que
 a maioria dos modelos de simulação
Mais quanto maior as premissas de
 simplificação usadas, como por exemplo o
 tamanho populacional infinito sem
 estocasticidade e não espacialmente
 explícitos, mas vagos os resultdos
             Ecologia de Populações - Modelagem   70
Exemplo de um modelo analítico
Quando deve ocorrer brigas por um recurso?




Se ambos os indivíduos, ou jogadores, brigam,
 cada um deve receber a metade do recurso
 (V/2) mas também precisam pagar o custo da
 briga (C)
Se os dois não brigam, compartilham o recurso
 sem custo (cada recebe V/2)
                 Ecologia de Populações - Modelagem   71
Jogo de Gavião - Pombo
                                     Maynard Smith e Price 1973

 Gavião                                          Gavião




                                                   Gavião
Pombo


Pombo                                            Pombo



          Ecologia de Populações - Modelagem                      72
Solução usando a Teoria dos
           Jogos
Freqüência dos gaviões = p
Freqüência dos pombos = (1-p)
Aptidão do genótipo do gavião = aptidão de
  fundo + (1-p)*ganho da interação com o pombo
  [= V/2 + *ganho da interação com o gavião [=
  (V-C)/2]
Aptidão do genótipo do pombo = aptidão do
  fundo + (1-p)*ganho da interação com o pombo
  [= V/2]+ p*ganho da interação com o gavião [=
  0]


                Ecologia de Populações - Modelagem   73
Solução usando a Teoria
         dos Jogos
Estado evolutivo estável (EEE):
  mistura de equilíbrios
No EEE do jogo de gavião e pombo
  aptidão do gavião = aptidão do
  pombo                                              Maynard Smith
  (1-p)*V + p*(V-C)/2 = (1-p)*V/2
  que ocorre quando p = V/C
    = freqüência em equilíbrio de

     gaviões    Ecologia de Populações - Modelagem              74
Modelos de ótimo, como do tamanho da
           ninhada de Lack
Por que alguns pássaros têm ninhadas grandes e outros
ninhadas pequenas?

Hipótese: em cada espécie, os pais devem maximizar o
número de filhotes que sobrevivem. A sobrevivência é
determinada por quantos filhotes podem ser alimentados.



                                                   Número de filhotes
                                                                         s / c  0


                                                   sobreviventes
Filhotes




                                                                                 Tamanho ótimo da
                                                                                          ninhada

                     Probabilidade
                     de
                     sobrevivência
           Tamanho da ninhada c                                         Tamanho da ninhada c
                             Ecologia de Populações - Modelagem                               75
Equações diferenciais, de
  diferencia e de recorrência
A maioria dos modelos analíticos usam ou equações de
  recorrência ou equações diferenciais
As equações de recorrência: variável (n) no próximo passo
  temporal é escrita como uma função do variável mo
  tempo atual
  n(t+1) = “alguma função de n(t)“
Ou podemos calcular uma equação de diferencia
  Dn = n(t+1) - n(t) = “alguma função de n(t)"
  (tempo discreto)
Uma equação diferencial: taxa da mudança do variável no
  tempo
  d(n(t))/dt = “alguma função de n(t)"
  (tempo contínuo)
                   Ecologia de Populações - Modelagem   76
Equações de recorrência, de
diferencia e de diferenciais
Podem ser usados para modelar o aumento ou
  declínio da abundância de uma espécie no tempo

Resolvida rapidamente usando os sistemas de
  álgebra para o computador como Mathematica ou
  Maple

Não precisa ter medo porque o computador faz a
 maior parte do trabalho complicado!!

                 Ecologia de Populações - Modelagem   77
Sistemas de Álgebra para
           Computadores




  http://www.wolfram.com/                     http://www.maplesoft.com/


Outros sistemas menos poderosos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_computer_algebra_systems
                            Ecologia de Populações - Modelagem            78
Modelos de Simulação
Os modelos mais complexos podem ser
 resolvidos numericamente
Também podemos resolver as equações
 numericamente usando pacotes como
 Mathematica, Matlab ou ambientes gráficos
 como Stella ou Simile
Ou podemos simular o que acontece a
 população modelando explicitamente cada
 indivíduo (modelos a base do indivíduo), que
 automaticamente lida com a estocasticidade
               Ecologia de Populações - Modelagem   79
Uma Técnica Qualitativa a
    Dinâmica de Populações
 GARP (General Architecture for Reasoning about
                    Physics)

É uma maquina de raciocínio
Usa a técnica de modelagem composicional
Tem três módulos principais:
  - Cenários
  - Fragmentos de modelos
  - Regras de transição

                Ecologia de Populações - Modelagem   80
Arquitetura Básica da Maquina
    de Raciocínio Qualitativo
                                                    Gráfico do
Cenários                                             Comportamento


               Maquina de
Valores         Raciocínio
Iniciais        Qualitativo


Premissas


                                             Regras de Transição
             Biblioteca de
            Fragmentos de
                modelos

             Ecologia de Populações - Modelagem                    81
Exemplo: modelo espacialmente
          explícito
Os cooperadores: investem na cooperação
Os defletores: não investem na cooperação
mas têm benefícios
Interações são locais numa malha
(automação celular)
A natalidade é estocástica
O espaço pode freqüentemente estabilizar a
cooperação
     (Nowak e May 1992)

             Ecologia de Populações - Modelagem   82
Ambientes de modelagem gráfica
  Simile, Stella, Modelmaker etc...
                                         Todos têm uma
                                         interface gráfica para
                                         construir modelos mais
                                         complexos de diferencia
                                         ou diferencial :
                                         técnica da dinâmica de
                                         sistemas

                                         Simile permite modelos
                                         baseados no indivíduo.

           Ecologia de Populações - Modelagem                83
Quando usar modelos analíticos?

Diferentes modelos proporcionam
 entendimentos diferentes:
Os modelos analíticos
  – São rápidos de fazer e fáceis de entender
  – As vezes são simples demais
  – São bons para testar se uma
    idéia funciona
     conceitualmente

               Ecologia de Populações - Modelagem   84
Quando usar modelos de
          simulação?
Diferentes modelos proporcionam
  entendimentos diferentes:
Simulações
  – São mais complicadas de interpretar e mais difíceis
    para fazer gráficos dos resultados de toda a
    amplitude dos parâmetros
  – São mais apropriadas quando o modelo precisa ser
    real, como na pesca onde os modelos são usados
    para formular políticas
  – Também podem ser usados para testar os modelos
    analíticos
                 Ecologia de Populações - Modelagem   85
Usos típicos de modelos a
     base da simulação
Modelos complexos, altamente reais

Modelos espacialmente explícitos

Modelos de populações finitas
 (modelos estocásticos)

Modelos com várias espécies que
 interagem
             Ecologia de Populações - Modelagem   86
Plataformas de
           Simulação
Implementação tradicional de baixo nível:
 e.g. Basic, Fortran, C++
Interface gráfica de modelagem (“Dinâmica de
  Sistemas"): Stella, Modelmaker, Powersim,
 Vensim, Matlab/Simulink, Simile
Modelos a base do indivíduo: Swarm, Echo,
 XRaptor, Matlab/Simulink, Gecko, StarLogo,
 Simile
               Ecologia de Populações - Modelagem   87
Processos Básicos
Modelagem composicional => construção de fragmentos de
 modelos que representam as unidades elementares do
 comportamento

Equação Geral de Crescimento

           N(t+1)=N(t) + (B + I) - (D + E)

                N – número de indivíduos
                 B – taxa de natalidade
                D – taxa de mortalidade
                  I –taxa de imigração
                 E – taxa de emigração
                   Ecologia de Populações - Modelagem   88
Dependências Causais

Influencias diretas positivas e negativas
                 (Id+, Id-)

Influencias indiretas (proporcionais)
                     (P+, P-)



              Ecologia de Populações - Modelagem   89
Os Quatro Processos Básicos

Natalidade
             {Id+(N, B); P+(B, N)}
Mortalidade
             {Id-(N, D); P+(D, N)}
Imigração
                   {Id+(N, I)}
Emigração
             {Id-(N, E); P+(E, N)}

                Ecologia de Populações - Modelagem   90
Dependências Causais da
  Natalidade como Processo Básico


Limite
Superior?
                                                               Limite
                                                               Superior?
                              Id+
            Nascimento                             Número
                                                               Marco(s)
                                                (ou tamanho)
                                                               Intermediário
                                                               ?
   0                           P+
                                                               0

Espaço Q                                                           Espaço Q




                         Ecologia de Populações - Modelagem                   91
Espaços de Quantidade
Os espaços Q no GARP consistem de um
  conjunto ordenado de pontos e
  intervalos alternados
Os valores de quantidade são
  representados com pares de magnitude
  e derivado <mag, der>
Usualmente, N QS = {zero, normal,
  máximo)
Para B, D, I, E: QS = {zero, mais}
Para os derivados: QS = {-, 0, +}
             Ecologia de Populações - Modelagem   92
Marcos
É difícil determinar os valores de q para as
  magnitudes de quantidades nos modelos
  qualitativos de populações

Diferente da física, nos sistemas ecológicos não
  existem muitos marcos óbvios que caracterizam
  o comportamento qualitativo distinto.

A idéia da variação mínima necessária:
max – para um limite ao crescimento populacional
zero – para uma população extinta ou não
  existente
normal – para o tamanho entre os pontos
  extremos
                 Ecologia de Populações - Modelagem   93
Captura de Conhecimento
           Adicional
Distinção entre as situações nas quais a
 população existe (N > zero) ou não
 existe (N = zero) =>
Os processos de Natalidade, Mortalidade,
 e Emigração estão ativos quando o
 fragmento do modelo “população
 existente” está ativo; e não ficam ativos
 se o fragmento “população não
 existente” está ativo.

              Ecologia de Populações - Modelagem   94
Incorporação de Conhecimento
           Inicial

“população existente” => processo de
  imigração

“população não existente” => processo de
  colonização



              Ecologia de Populações - Modelagem   95
Processo de Crescimento

            Entrada = B + I
             Saída = D + E
     Crescimento = Entrada – Saída

Fragmento de crescimento populacional do
 modelo
{Id+(N, Crescimento); P+(Crescimento, N)}
         QS = {menos, zero, mais}

             Ecologia de Populações - Modelagem   96
Movimentos Migratórios

População fechada (I=E=0, dI=dE=0)

=> Fragmento do modelo premissa de
 população fechada

Se não acontece, existe uma população
 aberta

             Ecologia de Populações - Modelagem   97
Simulação do Comportamento
      de uma População
Cenário inicial:
  Objetos: entidade biológica (espécie) e
  população
  Quantidades :N, B, D, I, E, Entrada, Saída e
  Crescimento sem valores atribuídos - B = D

O simulador produz oito estágios iniciais
    {<zero,0>; <zero,+>; <normal,->; <normal,0>;
       <normal,+>; <max,->; <max,0>; <max,+>}
Mas, gera todas as transições possíveis entre
  estados
                 Ecologia de Populações - Modelagem   98
Simulação de comportamento de uma
população com valores iniciais não definidos




              Ecologia de Populações - Modelagem   99
Modelos qualitativos das interações
    entre as duas populações
Efeito da interação:                     {-, 0, +}

A mudança da população é (–) ou (+) quando
  muda no sentido oposto (mesmo) comparada a
  mudança da outra população

A população assume o valor de 0 se não sofre
  influencias

Exemplo: (A, B) é classificado como (+,-)
                Ecologia de Populações - Modelagem   100
Modelo básico das interações
    entre Duas Populações
Neutralismo (0, 0) – nenhuma interação,
  produto cruzado de todos os
  comportamentos possíveis de cada
  população
Comensalismo (0, +)
Predação (+, -)
Simbiose (+, +)
Competição (-, -)
              Ecologia de Populações - Modelagem   101
Modelo básico das interações
  entre duas populações




 (Premissa: as populações são fechadas)
             Ecologia de Populações - Modelagem   102
Definição dos tipos de interação
Define os efeitos do Efeito que representam a
 interação (ex., predação, “efeito” do predador
 da presa é o consumo da presa sobre o predador
 e a oferta)

Estabeleça as ligações de causa entre N, Efeito, B
  e D para ambas as populações
Define outras premissas entre N, Efeito, B e D
Representa condição de população não existente
  (ex., a população do predador não sobrevive
  quando a população da presa é extinta)
                 Ecologia de Populações - Modelagem   103
Exemplo: Simulação de Predação

Modelo da predação (+, -)
                        I=E
A oferta influencia a Natalidade e a
 Mortalidade
O consumo influencia somente a
 Mortalidade da presa
A população do predador não pode crescer
 além da população da presa
              Ecologia de Populações - Modelagem   104
Modelo Causal da Predação




       Ecologia de Populações - Modelagem   105
Simulação com o modelo de predação




 (Começando de N = <normal, ?> para ambas populações)



          •   Coexistência equilibrada – [2]
          •   População máxima – [1-(11)-10]
          •   População extinta – [4-(5)-6]
          •   Predador extinto – [3-(9/7)-8]
                    Ecologia de Populações - Modelagem   106
Os modelos não são explicações totais e
 nunca sozinhas podem proporcionar
 uma solução completa a um problema
 biológico ou ecológico.




             Ecologia de Populações - Modelagem   107
Quais são algumas limitações
  dos modelos matemáticos
Um modelo não é necessariamente ‘correto’

Os modelos não reais podem ajustar bem aos
 dados mas resultam em conclusões erradas

Os modelos simples são fáceis de usar, mas a
 complexidade é freqüentemente necessária

As simulações reais requerem vários
 parâmetros difíceis de ser obtidos
             Ecologia de Populações - Modelagem   108
Referencias recomendadas

        H. Kokko (2008)
        Modelling for Field
        Biologists.




                M. Bulmer
                (1994)
                Theoretical
                Evolutionary
                Ecology.

       Ecologia de Populações - Modelagem   109
Referencias recomendadas
                                      J.H. Vandermeer e D.E. Goldberg (2003)
                                            Population Ecology: First Principles.




D. Alstad (2000) Basic Populus Models of Ecology.
(see also Populus help file on CD)                   Ecologia de Populações - Modelagem
                                                                                     110
Referencias recomendadas

                      S.P. Otto e T. Day (2007) A Biologist's
                        Guide to Mathematical Modeling in
                              Ecology and Evolution.




       Ecologia de Populações - Modelagem                 111
Sempre terminamos com um
entendimento não perfeito do
          sistema


      Sempre!
  Terminamos com um modelo,
ou uma representação do sistema
O que aprendemos?
                                                    Diferentes modelos
O Modelagem não é                                   podem proporcionar
  Complicado!!!!!                                     entendimentos
                                                        Diferentes!




               Ecologia de Populações - Modelagem                        113
Authentic Inquiry
Learning science “as science is practiced”
  – Real questions with unknown answers
  – Important problems (often local)
  – Socially constructed through collaboration,
    argumentation, and critical evaluation by
    peers
Example of a Dynamic System




 Image source: http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/img/bilynxandhare.gif
Modeling

Physical models
- fish tank population growth

Conceptual models
- parthenogenetic guppy birth

Mathematical models
- coin-flipping simulation
National Science Ed Standards
Unifying Concepts and Processes
  STANDARD: As a result of activities in grades K-12, all
   students should develop understanding and abilities
   aligned with the following concepts and processes:
  – Systems, order, and organization
  – Evidence, models, and explanation
  – Constancy, change, and measurement
  – Evolution and equilibrium
Problem 1

Model how land use practices affect stream
flow in watersheds.

What variables should be included in a
mathematical model of such a system?
http://www.csc.noaa.gov/crs/lca/change_analysis.html
http://www.csc.noaa.gov/crs/lca/change_analysis.html
Homegrown Analysis
Your students can do land use analysis…
 Project GLOBE protocols:
        http://www.globe.gov/fsl/html/templ.cgi?measpage


Or get data from elsewhere…
 Environmental Literacy Council land use links:
     http://www.enviroliteracy.org/subcategory.php/26.html
Local agencies (e.g., planning, conservation,
 Cooperative Extension)
STELLA
Streamflow
   Model

  Trial 1:
 0,100,0,0
(100% Forest)
Rainfall graphical input
Student’s streamflow prediction
Results:
0,100,0,0
Trial 2: 50% Forest
Your prediction?
Trial 2 Output
Poll 2

Do you think that a simulation like
the streamflow model would be
useful in any of your classes?
Problem 2


Urban students may not
live in their watershed,
much see it.

How to introduce the
watershed concept?
Approach

Idea:

Begin with a physical
model (in this case, a
physical model of a
conceptual model!)
Building the Model
Problem 3


How do you keep a lake
from filling up with green
muck?
You’re the Watershed Manager
 Your job: Control eutrophication

 How?
   – Agricultural practices
   – Amount of land that is farmed
   – Human population growth
   – Wastewater treatment
Poll 3
You're a Watershed Manager. Your job is to
control eutrophication in a lake, and a local
fisherman is willing to help monitor your
progress from his boat, which he takes
fishing every Saturday. Which of the
following would be the simplest RELEVANT
variable to monitor?
Possible Outcomes to Monitor

     Algal density (cells / ml)
     Secchi depth (turbidity)
     Dissolved oxygen (D.O.) at the
     bottom of the lake
Management Interface
Results
Links
“Guide to Mostly Free Geospatial Data”
           http://libinfo.uark.edu/GIS/US.asp

isee Player or STELLA software
                 http://www.iseesystems.com

Environmental Inquiry Project
                         http://ei.cornell.edu

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Relatório de estágio romário milhomem da cruz técnico em agropecuária - ifm...
Relatório de estágio romário milhomem da cruz   técnico em agropecuária - ifm...Relatório de estágio romário milhomem da cruz   técnico em agropecuária - ifm...
Relatório de estágio romário milhomem da cruz técnico em agropecuária - ifm...Mário Cruz
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023FETAEP
 
Sistemas Agroflorestais
Sistemas AgroflorestaisSistemas Agroflorestais
Sistemas Agroflorestaiscineone
 
Tipos de variações
Tipos de variaçõesTipos de variações
Tipos de variaçõesUERGS
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaRobson de Aguiar
 
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdf
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdfAula SENAR - cadeias produtiva.pdf
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdfElizangelaPereiraLi
 
Aula 1 tratores agrícolas
Aula 1   tratores agrícolasAula 1   tratores agrícolas
Aula 1 tratores agrícolasPaski333
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesVivi Basilio
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaEvangela Gielow
 

Was ist angesagt? (20)

Relatório de estágio romário milhomem da cruz técnico em agropecuária - ifm...
Relatório de estágio romário milhomem da cruz   técnico em agropecuária - ifm...Relatório de estágio romário milhomem da cruz   técnico em agropecuária - ifm...
Relatório de estágio romário milhomem da cruz técnico em agropecuária - ifm...
 
Agrofloresta
AgroflorestaAgrofloresta
Agrofloresta
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Queimadas: causas, danos e prevenção
Queimadas: causas, danos e prevençãoQueimadas: causas, danos e prevenção
Queimadas: causas, danos e prevenção
 
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023
Cartilha de Orientação do PRONAF 2022/2023
 
Sistemas Agroflorestais
Sistemas AgroflorestaisSistemas Agroflorestais
Sistemas Agroflorestais
 
Tipos de variações
Tipos de variaçõesTipos de variações
Tipos de variações
 
Aula 6 compostagem
Aula 6 compostagemAula 6 compostagem
Aula 6 compostagem
 
Topografia basica
Topografia basicaTopografia basica
Topografia basica
 
Plano de curso agroecologia
Plano de curso agroecologiaPlano de curso agroecologia
Plano de curso agroecologia
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
 
Biomassa
BiomassaBiomassa
Biomassa
 
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdf
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdfAula SENAR - cadeias produtiva.pdf
Aula SENAR - cadeias produtiva.pdf
 
Aula 1 tratores agrícolas
Aula 1   tratores agrícolasAula 1   tratores agrícolas
Aula 1 tratores agrícolas
 
Agroecologia veterinária
Agroecologia veterináriaAgroecologia veterinária
Agroecologia veterinária
 
Introdução ao Agronegocio
Introdução ao AgronegocioIntrodução ao Agronegocio
Introdução ao Agronegocio
 
Indicadores de Saúde
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Indicadores de Saúde
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinocultura
 
Irrigação
IrrigaçãoIrrigação
Irrigação
 

Andere mochten auch

Modelagem - Aula 1
Modelagem - Aula 1Modelagem - Aula 1
Modelagem - Aula 1Joabe Amaral
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentável Agricultura sustentável
Agricultura sustentável Samanta Lacerda
 
Modelagem matemática na educação científica
Modelagem matemática na educação científicaModelagem matemática na educação científica
Modelagem matemática na educação científicaednilson73
 
Conceito de Multimédia
Conceito de MultimédiaConceito de Multimédia
Conceito de Multimédiagizinho
 
Programção i semana técnica integrada das ciências agrárias
Programção i semana técnica integrada das ciências agráriasProgramção i semana técnica integrada das ciências agrárias
Programção i semana técnica integrada das ciências agráriasSergio Pereira
 
Doenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaDoenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaRodrigo Caetano
 
Agrofisiologia do pimentão apresentação
Agrofisiologia do pimentão apresentaçãoAgrofisiologia do pimentão apresentação
Agrofisiologia do pimentão apresentaçãoErnane Nogueira Nunes
 
Seminario de agricultura x sustentabilidade
Seminario de agricultura x sustentabilidade Seminario de agricultura x sustentabilidade
Seminario de agricultura x sustentabilidade joaoaliardi
 
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Rural Pecuária
 
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]Luiz Paulo Fontes Rezende
 
Anatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácicaAnatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácicawellison nascimento
 
Pimentas
PimentasPimentas
Pimentaskeylogg
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentávelAgricultura sustentável
Agricultura sustentávelKelwin Souza
 

Andere mochten auch (20)

Modelagem - Aula 1
Modelagem - Aula 1Modelagem - Aula 1
Modelagem - Aula 1
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentável Agricultura sustentável
Agricultura sustentável
 
A Agricultura
A AgriculturaA Agricultura
A Agricultura
 
Modelagem matemática na educação científica
Modelagem matemática na educação científicaModelagem matemática na educação científica
Modelagem matemática na educação científica
 
Conceito de Multimédia
Conceito de MultimédiaConceito de Multimédia
Conceito de Multimédia
 
Programção i semana técnica integrada das ciências agrárias
Programção i semana técnica integrada das ciências agráriasProgramção i semana técnica integrada das ciências agrárias
Programção i semana técnica integrada das ciências agrárias
 
Doenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaDoenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufa
 
Melhoramento genético do pimentão
Melhoramento genético do pimentãoMelhoramento genético do pimentão
Melhoramento genético do pimentão
 
Agrofisiologia do pimentão apresentação
Agrofisiologia do pimentão apresentaçãoAgrofisiologia do pimentão apresentação
Agrofisiologia do pimentão apresentação
 
Seminario de agricultura x sustentabilidade
Seminario de agricultura x sustentabilidade Seminario de agricultura x sustentabilidade
Seminario de agricultura x sustentabilidade
 
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
 
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]
Custos de produçao aula-04-12-2012 [economia florestal]
 
Anatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácicaAnatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácica
 
Pimentas
PimentasPimentas
Pimentas
 
Conceitos básicos de Múltimedia
Conceitos básicos de MúltimediaConceitos básicos de Múltimedia
Conceitos básicos de Múltimedia
 
Topografia aula01
Topografia aula01Topografia aula01
Topografia aula01
 
Agricultura sustentável
Agricultura sustentávelAgricultura sustentável
Agricultura sustentável
 
Guia para cultivar tomate
Guia para cultivar tomateGuia para cultivar tomate
Guia para cultivar tomate
 
Agricultura de Precisão - Gerenciando Informações
Agricultura de Precisão - Gerenciando InformaçõesAgricultura de Precisão - Gerenciando Informações
Agricultura de Precisão - Gerenciando Informações
 
Agricultura de Precisão - UFCG Pombal
Agricultura de Precisão - UFCG PombalAgricultura de Precisão - UFCG Pombal
Agricultura de Precisão - UFCG Pombal
 

Ähnlich wie Modelagem

Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicos
Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicosInteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicos
Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicosAdriano Souza
 
Modelagem matematicaaplicadaecologia
Modelagem matematicaaplicadaecologiaModelagem matematicaaplicadaecologia
Modelagem matematicaaplicadaecologiaLuiz Carlos Araújo
 
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em BiologiaLeandro de Castro
 
Apresntação Genetica 09
Apresntação Genetica 09Apresntação Genetica 09
Apresntação Genetica 09nlemke
 
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoPalestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoEditora Moderna
 
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoPalestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoEditora Moderna
 
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações I
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações IMétodos Matemáticos em Biologia de Populações I
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações IRoberto Kraenkel
 
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambiental
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambientalProdutos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambiental
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambientalSilvia Ferreira
 
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...Carlos Alberto Monteiro
 

Ähnlich wie Modelagem (20)

Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicos
Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicosInteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicos
Inteligência artificial aplicada à construção de modelos ecológicos
 
Monografia jamisson
Monografia jamissonMonografia jamisson
Monografia jamisson
 
Convitepti
ConviteptiConvitepti
Convitepti
 
Sistemas complexos
Sistemas complexosSistemas complexos
Sistemas complexos
 
Modelagem matematicaaplicadaecologia
Modelagem matematicaaplicadaecologiaModelagem matematicaaplicadaecologia
Modelagem matematicaaplicadaecologia
 
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia
2006: Computação Bioinspirada - Novas Perspectivas para Pesquisa em Biologia
 
2008p2
2008p22008p2
2008p2
 
2008p2
2008p22008p2
2008p2
 
MATEMATICA
MATEMATICAMATEMATICA
MATEMATICA
 
Biofisica14
Biofisica14Biofisica14
Biofisica14
 
Intro heuristica
Intro heuristicaIntro heuristica
Intro heuristica
 
Apresntação Genetica 09
Apresntação Genetica 09Apresntação Genetica 09
Apresntação Genetica 09
 
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoPalestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
 
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidianoPalestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
Palestra ciencias naturais. aprendendo com o cotidiano
 
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações I
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações IMétodos Matemáticos em Biologia de Populações I
Métodos Matemáticos em Biologia de Populações I
 
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambiental
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambientalProdutos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambiental
Produtos interativos, mudança de comportamento e sustentabilidade ambiental
 
Aula carlos
Aula carlosAula carlos
Aula carlos
 
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...
O que dinâmica não linear nos pode ensinar sobre comunidades ...
 
Instituto Stela S&T#006, Visão sistêmica segundo Bunge
Instituto Stela S&T#006, Visão sistêmica segundo BungeInstituto Stela S&T#006, Visão sistêmica segundo Bunge
Instituto Stela S&T#006, Visão sistêmica segundo Bunge
 
Sistemas Sociais Complexos
Sistemas Sociais ComplexosSistemas Sociais Complexos
Sistemas Sociais Complexos
 

Mehr von unesp

Bacias
BaciasBacias
Baciasunesp
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentaçãounesp
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populaçõesunesp
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãounesp
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologiaunesp
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentounesp
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vidaunesp
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelhaunesp
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campounesp
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campounesp
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chavesunesp
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeunesp
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeunesp
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogounesp
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialunesp
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesunesp
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaunesp
 
Treino
TreinoTreino
Treinounesp
 

Mehr von unesp (20)

Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentação
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populações
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificação
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologia
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamento
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vida
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelha
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campo
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campo
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chaves
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividade
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidade
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogo
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populações
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisa
 
Treino
TreinoTreino
Treino
 

Kürzlich hochgeladen

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 

Modelagem

  • 1. Ecologia de Populações Modelagem e seu papel na biologia e na ecologia Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Ecologia de Populações - Modelagem 1
  • 2. Raciocínio Quantitativo e Qualitativo na Ecologia de Populações Modelagem e seu papel na biologia e na ecologia Ecologia de Populações - Modelagem 2
  • 3. Sumario do Tópico O que o modelagem teórico? Por que modelar? O ciclo de modelagem As técnicas de modelagem Ecologia de Populações - Modelagem 3
  • 4. Metas do Tópico Aprender apreciar a utilidade do modelagem biológico na evolução e ecologia Obter entendimento conceitual dos problemas biológicos interessantes Aprender usar plataformas de modelagem como: Mathematica para os modelos analíticos e Simile para o modelos a base da simulação Demonstrar que com a ajuda de programas você não precisa ser matemático para modelar!! Ecologia de Populações - Modelagem 4
  • 5. Metas do Tópico Assegurar que se você encontrar modelos na literatura pode verificar os resultados ou ainda estender suas aplicações. 35% de todos os artigos de Evolution e Ecology usam os modelos matemáticos e 60% de todos os artigos da American Naturalist usam modelos matemáticos O modelagem também é um ferramenta valorizada na industria Ecologia de Populações - Modelagem 5
  • 6. Por que modelar? Darwin: « A matemática parece proporcionar algo com um sentido novo.” Ecologia de Populações - Modelagem 6
  • 7. Por que modelar? Para identificar os os mecanismos básicos possíveis envolvidos nos processos ecológicos Para revelar e interpretar as contradições ou falta de consistência dos dados Para assistir na confirmação ou rejeição das hipóteses Para prever a performance do sistema sob condições ainda não testados Para fornecer informação sobre os valores de parâmetros que experimentalmente não são acessíveis Para formular hipóteses novos e estimular novas pesquisas Ecologia de Populações - Modelagem 7
  • 8. Por que modelar? Um dos benefícios dos modelos matemáticos formais é sua capacidade de demonstrar se os mecanismos propostos ou as idéias verbais podem funcionar. Os modelos teóricos podem também 1) fazer previsões quantitativas úteis 2) gerar novos entendimentos, como explicar fenômenos contra intuitivos 3) sugerir outros experimentos que podem ajudar a discriminar entre teorias alternativas Ecologia de Populações - Modelagem 8
  • 9. Para que serve modelos? Soluções —Analíticas, numéricas e qualitativas Interpretação —o que a solução significa em termos do problema original? Previsões —o que o modelo sugere o que vai acontecer com mudança dos parâmetros? Validação —os resultados são consistentes com as observações experimentais? Ecologia de Populações - Modelagem 9
  • 10. Para que serve modelos? Soulé (1987) – “modelos são ferramentas para pessoas que pensem, não muletas para pessoas que não pensem.”
  • 11. Tipos diferentes de modelos matemáticos: Dinâmica de Bio-fluídos Ecologia de Populações - Modelagem 11
  • 12. Tipos diferentes de modelos matemáticos: Cosmológicos Ecologia de Populações - Modelagem 12
  • 13. Modelagem faz Faz Diferença – Modelos Globais na Epidemia de SARS Um modelo recente que prevê bem a disseminação de SARS foi desenvolvido por pesquisadores francesas e italianos Ecologia de Populações - Modelagem 13
  • 14. O Modelagem Faz Diferencia na Ecologia de Populações Lince e lebre O ciclo de predador e presa foi previsto de um modelo matemático Ecologia de Populações - Modelagem 14
  • 15. O Modelagem Faz Diferencia na Ecologia de Populações Taxa de mudança da população de lebres = nascimentos - mortes Depende de Depende de quantos lebres e quantos lebres quantos linces existem Taxa de mudança existem da população de linces = nascimentos - mortes Depende de Depende de quantos lebres e quantos linces quantos linces existem existem Ecologia de Populações - Modelagem 15
  • 16. O que é um matemático? Um matemático é uma pessoa com os olhos vendados num quarto obscuro procurando um gato preto que não está presente. Charles Darwin Ecologia de Populações - Modelagem 16
  • 17. O que nós percebemos…” Ecologia de Populações - Modelagem 17 The Wizard of Oz
  • 18. Pode não relevar a causa ou o processo Ecologia de Populações - Modelagem 18 The Wizard of Oz
  • 19. O que é um estatístico? Um estatístico é uma pessoa que pára num balde de água gelada, coloca sua cabeça num forno e diz “Na média, estou bem." K. Dunnigan Ecologia de Populações - Modelagem 19
  • 20. Parcimônia Definição – Economia do uso de um método para atingir uma meta. …[usando] o número menor possível de parâmetros para uma representação adequada dos dados.” Box e Jenkins (1970:17) Por isso, tentamos ser econômicos no uso de parâmetros para explicar a variação dos dados.
  • 21. O que o modelagem? “A atividade de transladar um problema real na matemática para análise subseqüente” Edwards e Hamson, 1996 Ecologia de Populações - Modelagem 22
  • 22. O que é o Modelagem? Um modelo matemático é a formulação em termos matemáticos das premissas associadas a um problema do mundo real O modelagem matemático é o processo para derivar essa formulação Ecologia de Populações - Modelagem 23
  • 23. A Técnica Convencional Ecologia de Populações - Modelagem 24
  • 24. A Técnica Convencional dE   M B    M   S net   Decomp.  Comp.   P dt   T    “[Modelos]…proporcionam um antidoto ao sentido de desamparo do que o mundo é complexo demais para entender em qualquer forma geral” - Lou Gross Ecologia de Populações - Modelagem 25
  • 25. O que são os modelos matemáticos? Modelagem matemática = construção de modelos matemáticos Os modelos matemáticos requerem dados numéricos de boa qualidade Os dados ecológicos são freqüentemente difíceis de obter (observação de largo prazo, experimentação com sistemas reais) Ecologia de Populações - Modelagem 26
  • 26. O que são os modelos matemáticos? O uso dos métodos estatísticos para Resumir ou descrever uma coleção de dados biológicos Procurar padrões nos dados e permitam que inferências podem ser tiradas do processo ou população estudados O delineamento e aplicação de métodos para coleta, organização, indexação, armazenamento, e análise das seqüencias biológicas ([DNA e RNA] e proteínas) Análise computacional dos dados biológicos Um campo acadêmico interdisciplinar que procura modelar os processos biológicos naturais usando técnicas e ferramentas matemáticos. Ecologia de Populações - Modelagem 27
  • 27. Razões para o aumento de interesse na modelagem O uso de conjuntos ricos em dados, devido a revolução da genomica, que são quase impossíveis entender sem o uso de ferramentas analíticas, O progresso recente no desenvolvimento de ferramentas matemáticas como a teoria de caos para ajudar entender os mecanismos complexos não lineares da biologia, Ecologia de Populações - Modelagem 28
  • 28. Razões para o aumento de interesse na modelagem O aumento do poder computacional que permite cálculos e simulações que precisam ser realizadas que anteriormente não era possível, e Um aumento de interesse de experimentação in silico devido as complicações da pesquisa ambiental. Ecologia de Populações - Modelagem 29
  • 29. Como os modelos são derivados? Começa com o problema Formule premissas simplificastes razoáveis Traduz o problema de palavras em frases matemáticas ou físicas reais de equilíbrio ou leis da com conservação Taxa de + Mortes - mudança da = Nascimentos - população Emigração Imigração  30 Ecologia de Populações - Modelagem
  • 30. O Processo de Modelagem O Modelo Matemático Problemas de Simplificação Interesse Premissas Formulação do problema em Axiomas termos Retroalimentação matemáticos Soluções usando Teoremas técnicas analíticas ou numéricas Previsões Interpretação: Solução no Contexto original Ecologia de Populações - Modelagem 31
  • 31. O conhecimento ecológico inclua aspectos qualitativos e quantitativos Esse conhecimento não é preciso ou completo, mas é qualitativo e fuzzy Por isso o modelagem qualitativo pode ser usado para representar e avaliar esses conhecimentos Ecologia de Populações - Modelagem 32
  • 32. A representação qualitativa: - Captura o conhecimento comum sobre os sistemas ecológicos que depois usamos para derivar conclusões sem dados numéricos - Permite o reuso ao construir bibliotecas da descrições de comportamento parcial - Os modelos qualitativos proporcionam explicações causais do comportamento do sistema Ecologia de Populações - Modelagem 33
  • 33. Modelos de distribuição de contatos para uma população (a base do indivíduo, processo puro de natalidade) Premissas: •Cada indivíduo na população produz proles pelo Processo de Poisson com uma taxa de l. •Proles deslocadas da mãe pelo vetor r escolhido aleatoriamente de uma distribuição de probabilidade f(r) de contatos. Tempo entre nascimentos (para o indivíduo) é aleatório i.i.d. Exp(l). r Mãe Prole Ecologia de Populações - Modelagem 34
  • 34. Experimentos em Microcosmos Populações experimentais pequenas, condições altamente controladas Banco de sementes numa matriz de areia Inoculo primário (escolhido aleatoriamente) Registrar dados no tempo posterior Plântulas com sintomas Ecologia de Populações - Modelagem 35
  • 35. Modelos Heurísticos na Pesquisa: fracasso iterativo = aprendizagem Processos Modelo Conceitual Formulações Rodadas que Valores dos Parâmetros são inconclusivas Ecologia de Populações - Modelagem 36
  • 36. O processo de modelagem
  • 37. O processo de modelagem Pode ser visto como um “ciclo de modelagem” O ponto de partida é a biologia e não a matemática Usualmente a parte mais difícil do modelagem é a identificação de um problema interessante, não revolvendo as equações!! Ecologia de Populações - Modelagem 38
  • 38. O ciclo de Modelagem Identifique o problema real Ecologia de Populações - Modelagem 39
  • 39. O ciclo de Modelagem Identifique o problema real O problema precisa ser interessante biologicamente e não trivial Mas também precisa ser tratável: como falou o ganhador do Premio Nobel, Peter Medawar a ciência é a ‘arte do resolúvel’, e parte dessa arte é escolher o problema que será resolúvel. Ecologia de Populações - Modelagem 40
  • 40. O ciclo de Modelagem Um dos usos comuns dos Identifique o modelos é tentar explicar problema real fenômenos difíceis Por exemplo, por que até 30% de todas as ninhadas são abandonadas por os dois pais em ume espécie de aves? Cada pai se beneficia ao deixar o outro cuidar das proles, o custo é que as vezes ambos os pais saem. No equilibro beneficio = custo. Com um modelo podemos explicar por que até 30% dos ninhos são abandonados e por que a espécie tem esse sistema. Ecologia de Populações - Modelagem 41
  • 41. O listagem das premissas e fatores chaves não é trivial ou fácil! Ecologia de Populações - Modelagem 42
  • 42. Abstrair seu problema! Geralmente nós não vivem sob essas condições... Os experimentos examinam o mundo de forma simples Os modelos podem também examinar o mundo dado certas premissas e podem incorporar os efeitos de um conjunto limitado de parâmetros Ecologia de Populações - Modelagem 43
  • 43. “Ajuste” dos Parâmetros 10.0 Phyto Growth rate (db day-1) 8.0 24 h LL 6.0 Eppley -1 Gmax , d 12 h LD 4.0 2.0 0.0 0 5 10 15 20 25 30 o TEMPERATURE, C Ecologia de Populações - Modelagem 44 Mark Brush’s compilation
  • 44. “Ajuste” dos Parâmetros Resultados da Simulação de 4 modelos Short Olesen e Sand-Jensen 160 VEM 140 Zharova etal 120 (mgdw/gdw/dia) Crescimento TEMPO Ecologia de Populações - Modelagem 45
  • 45. Não crie um modelo complexo! Sempre comece com o modelo mais simples possível.
  • 46. O navalho de Ozcam Filosofo lógico inglês do século 14 Guilherme de Ozcam “Se duas explicações podem explicar as observações, devemos escolher a explicação que postula menos entidades ou processos ou que exige o número menor de premissas independentes.” A solução mais simples é sempre a melhor! Ecologia de Populações - Modelagem 47
  • 47. Navalha de Ozcam Não deve aumentar, além do necessário, o número de entidades necessárias para explicar qualquer coisa
  • 48. O ciclo de Modelagem Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Abstração: envolve fazer premissas simplificastes que tornarão o problema resolúvel, com o risco inerente obviamente, de simplificar o problema demais e assim tornando a solução de valor menor. Também pode envolver o descarte de parâmetros quais de base a-priori você acha que não têm importância. Formulação do modelo: define os variáveis (entidades que mudam) e os parâmetros (quantidades que são fixas) no modelo, define como eles estão limitados e como eles interagem, escolhe uma escala do tempo e se tratar ou não o tempoPopulações - Modelagem Ecologia de como discreto ou contínuo 49
  • 49. O ciclo de modelagem Passo 3: Formule e resolve o problema matemático Ecologia de Populações - Modelagem 50
  • 50. O ciclo de modelagem Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Formule e resolva o problema matemático Geralmente é a parte mais fácil! Ecologia de Populações - Modelagem 51
  • 51. Formule e resolva o problema matemático Formulação: várias maneiras de proceder com tipos diferentes de modelos e métodos, cada um com sua vantagem e desvantagem As duas técnicas principais: modelos analíticos ou simulações numéricas A resolução do modelo: geralmente uma das partes mais fáceis do processo. Vários pacotes de computação existem para facilitar essa parte. Ecologia de Populações - Modelagem 52
  • 52. Morris et al. 2002 dY2/dt = (q+kB)D B = aD + bD2 +c dY2/dt = r Ecologia de Populações - Modelagem 53
  • 53. Morris et al. 2002 dY2/dt = (q+kB)D B = aD + bD2 +c dY2/dt = r Ecologia de Populações - Modelagem 54
  • 54. Stoiciometria 6CO2+ 24 H+ +24 e-  C6H12O6 + 6 H20 2 H20  O2 + 4 H+ + 4 e- O2 + 4 H+ + 4 e-  2 H2O Alocação de Recursos CHO + NH4+  AA CHO  Lipídeos AA + CHO Clorofila AA + H2C-OH  Lignina Blocos fundamentais Brotos Ecologia de Populações - Modelagem 55
  • 55. Morris et al. 2002 Stoiciometria + dY2/dt = (q+kB)D B = aD + bD2 +c dY2/dt = r CO2 Shoots Autotróficos Below DIN Hetero- Detritus troficos Labile DOM Bactéria Refract. DOM Ecologia de Populações - Modelagem 56
  • 56. Morris et al. 2002 Primeiros dY2/dt = (q+kB)D princípios B = aD + bD2 +c dY2/dt = r CO2 Shoots Autotróficos Below DIN Hetero- Detritus trophs Labile DOM Bacteria Refract. DOM Ecologia de Populações - Modelagem 57
  • 57. Optimização usando… Primeiros Princípio de Entropia Máxima princípios CO2 Shoots Autotrophs Below DIN Hetero- Detritus trophs Labile DOM Bacteria Refract. DOM Ecologia de Populações - Modelagem 58
  • 58. Optimization using… Primeiros Maximum Entropy Principle princípios CO2 Shoots Autotrophs Below DIN Hetero- Detritus trophs Labile DOM Bacteria Refract. DOM Ecologia de Populações - Modelagem 59
  • 59. Ecologia de Populações - Modelagem 60
  • 60. O ciclo de modelagem Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Formule e resolva o problema matemático Interprete a Solução matemática Ecologia de Populações - Modelagem 61
  • 61. Interprete a Solução matemática A resolução pode ser uma equação ou representada em vários gráficos Como os parâmetros afeita os variáveis? Análise de sensitividade: os resultados são robustos? O que implicam ou sugerem os resultados? O que nós informa que é novo e que não entendemos antes? Quais previsões podem ser realizadas? Ecologia de Populações - Modelagem 62
  • 62. O ciclo de modelagem Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Compare com Formule e resolva o o mundo real problema matemático Interprete a Solução matemática Ecologia de Populações - Modelagem 63
  • 63. O ciclo de modelagem Os resultados do modelo se ajustam aos dados existentes? = validação do modelo Freqüentemente, um modelo formal pode sugerir parâmetros importantes que seriam úteis serem medidos empiricamente A validação completa do modelo pode ser somente possível após mais pesquisa empírica Ecologia de Populações - Modelagem 64
  • 64. O ciclo de modelagem Se todo está bem: Publicar! Ou... Ecologia de Populações - Modelagem 65
  • 65. O ciclo de modelagem Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Volta ao começo: Quais fatores estão ausentes? Quais processos foram simplificados demais? Ou seja, o que há de errado? Ecologia de Populações - Modelagem 66
  • 66. Revisão Identifique o Listagem dos fatores problema real e premissas Compare com Formule e resolva o o mundo real problema matemático Publique e faz Interprete a previsões Solução matemática testáveis Ecologia de Populações - Modelagem 67
  • 68. As duás técnicas principais de modelagem Analítica – Usa somente a matemática – Usualmente é determinística Simulação numérica – Resolução numérica do problema ou simulação por computador – A estocasticidade está coberta automaticamente Ecologia de Populações - Modelagem 69
  • 69. Modelos Analíticos As vezes proporcionam resultados elegantes Os resultados são mais simples de interpretar do que eles dos modelos de simulação Requerem um maior nível de abstração do que a maioria dos modelos de simulação Mais quanto maior as premissas de simplificação usadas, como por exemplo o tamanho populacional infinito sem estocasticidade e não espacialmente explícitos, mas vagos os resultdos Ecologia de Populações - Modelagem 70
  • 70. Exemplo de um modelo analítico Quando deve ocorrer brigas por um recurso? Se ambos os indivíduos, ou jogadores, brigam, cada um deve receber a metade do recurso (V/2) mas também precisam pagar o custo da briga (C) Se os dois não brigam, compartilham o recurso sem custo (cada recebe V/2) Ecologia de Populações - Modelagem 71
  • 71. Jogo de Gavião - Pombo Maynard Smith e Price 1973 Gavião Gavião Gavião Pombo Pombo Pombo Ecologia de Populações - Modelagem 72
  • 72. Solução usando a Teoria dos Jogos Freqüência dos gaviões = p Freqüência dos pombos = (1-p) Aptidão do genótipo do gavião = aptidão de fundo + (1-p)*ganho da interação com o pombo [= V/2 + *ganho da interação com o gavião [= (V-C)/2] Aptidão do genótipo do pombo = aptidão do fundo + (1-p)*ganho da interação com o pombo [= V/2]+ p*ganho da interação com o gavião [= 0] Ecologia de Populações - Modelagem 73
  • 73. Solução usando a Teoria dos Jogos Estado evolutivo estável (EEE): mistura de equilíbrios No EEE do jogo de gavião e pombo aptidão do gavião = aptidão do pombo Maynard Smith (1-p)*V + p*(V-C)/2 = (1-p)*V/2 que ocorre quando p = V/C = freqüência em equilíbrio de gaviões Ecologia de Populações - Modelagem 74
  • 74. Modelos de ótimo, como do tamanho da ninhada de Lack Por que alguns pássaros têm ninhadas grandes e outros ninhadas pequenas? Hipótese: em cada espécie, os pais devem maximizar o número de filhotes que sobrevivem. A sobrevivência é determinada por quantos filhotes podem ser alimentados. Número de filhotes s / c  0 sobreviventes Filhotes Tamanho ótimo da ninhada Probabilidade de sobrevivência Tamanho da ninhada c Tamanho da ninhada c Ecologia de Populações - Modelagem 75
  • 75. Equações diferenciais, de diferencia e de recorrência A maioria dos modelos analíticos usam ou equações de recorrência ou equações diferenciais As equações de recorrência: variável (n) no próximo passo temporal é escrita como uma função do variável mo tempo atual n(t+1) = “alguma função de n(t)“ Ou podemos calcular uma equação de diferencia Dn = n(t+1) - n(t) = “alguma função de n(t)" (tempo discreto) Uma equação diferencial: taxa da mudança do variável no tempo d(n(t))/dt = “alguma função de n(t)" (tempo contínuo) Ecologia de Populações - Modelagem 76
  • 76. Equações de recorrência, de diferencia e de diferenciais Podem ser usados para modelar o aumento ou declínio da abundância de uma espécie no tempo Resolvida rapidamente usando os sistemas de álgebra para o computador como Mathematica ou Maple Não precisa ter medo porque o computador faz a maior parte do trabalho complicado!! Ecologia de Populações - Modelagem 77
  • 77. Sistemas de Álgebra para Computadores http://www.wolfram.com/ http://www.maplesoft.com/ Outros sistemas menos poderosos: http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_computer_algebra_systems Ecologia de Populações - Modelagem 78
  • 78. Modelos de Simulação Os modelos mais complexos podem ser resolvidos numericamente Também podemos resolver as equações numericamente usando pacotes como Mathematica, Matlab ou ambientes gráficos como Stella ou Simile Ou podemos simular o que acontece a população modelando explicitamente cada indivíduo (modelos a base do indivíduo), que automaticamente lida com a estocasticidade Ecologia de Populações - Modelagem 79
  • 79. Uma Técnica Qualitativa a Dinâmica de Populações GARP (General Architecture for Reasoning about Physics) É uma maquina de raciocínio Usa a técnica de modelagem composicional Tem três módulos principais: - Cenários - Fragmentos de modelos - Regras de transição Ecologia de Populações - Modelagem 80
  • 80. Arquitetura Básica da Maquina de Raciocínio Qualitativo Gráfico do Cenários Comportamento Maquina de Valores Raciocínio Iniciais Qualitativo Premissas Regras de Transição Biblioteca de Fragmentos de modelos Ecologia de Populações - Modelagem 81
  • 81. Exemplo: modelo espacialmente explícito Os cooperadores: investem na cooperação Os defletores: não investem na cooperação mas têm benefícios Interações são locais numa malha (automação celular) A natalidade é estocástica O espaço pode freqüentemente estabilizar a cooperação (Nowak e May 1992) Ecologia de Populações - Modelagem 82
  • 82. Ambientes de modelagem gráfica Simile, Stella, Modelmaker etc... Todos têm uma interface gráfica para construir modelos mais complexos de diferencia ou diferencial : técnica da dinâmica de sistemas Simile permite modelos baseados no indivíduo. Ecologia de Populações - Modelagem 83
  • 83. Quando usar modelos analíticos? Diferentes modelos proporcionam entendimentos diferentes: Os modelos analíticos – São rápidos de fazer e fáceis de entender – As vezes são simples demais – São bons para testar se uma idéia funciona conceitualmente Ecologia de Populações - Modelagem 84
  • 84. Quando usar modelos de simulação? Diferentes modelos proporcionam entendimentos diferentes: Simulações – São mais complicadas de interpretar e mais difíceis para fazer gráficos dos resultados de toda a amplitude dos parâmetros – São mais apropriadas quando o modelo precisa ser real, como na pesca onde os modelos são usados para formular políticas – Também podem ser usados para testar os modelos analíticos Ecologia de Populações - Modelagem 85
  • 85. Usos típicos de modelos a base da simulação Modelos complexos, altamente reais Modelos espacialmente explícitos Modelos de populações finitas (modelos estocásticos) Modelos com várias espécies que interagem Ecologia de Populações - Modelagem 86
  • 86. Plataformas de Simulação Implementação tradicional de baixo nível: e.g. Basic, Fortran, C++ Interface gráfica de modelagem (“Dinâmica de Sistemas"): Stella, Modelmaker, Powersim, Vensim, Matlab/Simulink, Simile Modelos a base do indivíduo: Swarm, Echo, XRaptor, Matlab/Simulink, Gecko, StarLogo, Simile Ecologia de Populações - Modelagem 87
  • 87. Processos Básicos Modelagem composicional => construção de fragmentos de modelos que representam as unidades elementares do comportamento Equação Geral de Crescimento N(t+1)=N(t) + (B + I) - (D + E) N – número de indivíduos B – taxa de natalidade D – taxa de mortalidade I –taxa de imigração E – taxa de emigração Ecologia de Populações - Modelagem 88
  • 88. Dependências Causais Influencias diretas positivas e negativas (Id+, Id-) Influencias indiretas (proporcionais) (P+, P-) Ecologia de Populações - Modelagem 89
  • 89. Os Quatro Processos Básicos Natalidade {Id+(N, B); P+(B, N)} Mortalidade {Id-(N, D); P+(D, N)} Imigração {Id+(N, I)} Emigração {Id-(N, E); P+(E, N)} Ecologia de Populações - Modelagem 90
  • 90. Dependências Causais da Natalidade como Processo Básico Limite Superior? Limite Superior? Id+ Nascimento Número Marco(s) (ou tamanho) Intermediário ? 0 P+ 0 Espaço Q Espaço Q Ecologia de Populações - Modelagem 91
  • 91. Espaços de Quantidade Os espaços Q no GARP consistem de um conjunto ordenado de pontos e intervalos alternados Os valores de quantidade são representados com pares de magnitude e derivado <mag, der> Usualmente, N QS = {zero, normal, máximo) Para B, D, I, E: QS = {zero, mais} Para os derivados: QS = {-, 0, +} Ecologia de Populações - Modelagem 92
  • 92. Marcos É difícil determinar os valores de q para as magnitudes de quantidades nos modelos qualitativos de populações Diferente da física, nos sistemas ecológicos não existem muitos marcos óbvios que caracterizam o comportamento qualitativo distinto. A idéia da variação mínima necessária: max – para um limite ao crescimento populacional zero – para uma população extinta ou não existente normal – para o tamanho entre os pontos extremos Ecologia de Populações - Modelagem 93
  • 93. Captura de Conhecimento Adicional Distinção entre as situações nas quais a população existe (N > zero) ou não existe (N = zero) => Os processos de Natalidade, Mortalidade, e Emigração estão ativos quando o fragmento do modelo “população existente” está ativo; e não ficam ativos se o fragmento “população não existente” está ativo. Ecologia de Populações - Modelagem 94
  • 94. Incorporação de Conhecimento Inicial “população existente” => processo de imigração “população não existente” => processo de colonização Ecologia de Populações - Modelagem 95
  • 95. Processo de Crescimento Entrada = B + I Saída = D + E Crescimento = Entrada – Saída Fragmento de crescimento populacional do modelo {Id+(N, Crescimento); P+(Crescimento, N)} QS = {menos, zero, mais} Ecologia de Populações - Modelagem 96
  • 96. Movimentos Migratórios População fechada (I=E=0, dI=dE=0) => Fragmento do modelo premissa de população fechada Se não acontece, existe uma população aberta Ecologia de Populações - Modelagem 97
  • 97. Simulação do Comportamento de uma População Cenário inicial: Objetos: entidade biológica (espécie) e população Quantidades :N, B, D, I, E, Entrada, Saída e Crescimento sem valores atribuídos - B = D O simulador produz oito estágios iniciais {<zero,0>; <zero,+>; <normal,->; <normal,0>; <normal,+>; <max,->; <max,0>; <max,+>} Mas, gera todas as transições possíveis entre estados Ecologia de Populações - Modelagem 98
  • 98. Simulação de comportamento de uma população com valores iniciais não definidos Ecologia de Populações - Modelagem 99
  • 99. Modelos qualitativos das interações entre as duas populações Efeito da interação: {-, 0, +} A mudança da população é (–) ou (+) quando muda no sentido oposto (mesmo) comparada a mudança da outra população A população assume o valor de 0 se não sofre influencias Exemplo: (A, B) é classificado como (+,-) Ecologia de Populações - Modelagem 100
  • 100. Modelo básico das interações entre Duas Populações Neutralismo (0, 0) – nenhuma interação, produto cruzado de todos os comportamentos possíveis de cada população Comensalismo (0, +) Predação (+, -) Simbiose (+, +) Competição (-, -) Ecologia de Populações - Modelagem 101
  • 101. Modelo básico das interações entre duas populações (Premissa: as populações são fechadas) Ecologia de Populações - Modelagem 102
  • 102. Definição dos tipos de interação Define os efeitos do Efeito que representam a interação (ex., predação, “efeito” do predador da presa é o consumo da presa sobre o predador e a oferta) Estabeleça as ligações de causa entre N, Efeito, B e D para ambas as populações Define outras premissas entre N, Efeito, B e D Representa condição de população não existente (ex., a população do predador não sobrevive quando a população da presa é extinta) Ecologia de Populações - Modelagem 103
  • 103. Exemplo: Simulação de Predação Modelo da predação (+, -) I=E A oferta influencia a Natalidade e a Mortalidade O consumo influencia somente a Mortalidade da presa A população do predador não pode crescer além da população da presa Ecologia de Populações - Modelagem 104
  • 104. Modelo Causal da Predação Ecologia de Populações - Modelagem 105
  • 105. Simulação com o modelo de predação (Começando de N = <normal, ?> para ambas populações) • Coexistência equilibrada – [2] • População máxima – [1-(11)-10] • População extinta – [4-(5)-6] • Predador extinto – [3-(9/7)-8] Ecologia de Populações - Modelagem 106
  • 106. Os modelos não são explicações totais e nunca sozinhas podem proporcionar uma solução completa a um problema biológico ou ecológico. Ecologia de Populações - Modelagem 107
  • 107. Quais são algumas limitações dos modelos matemáticos Um modelo não é necessariamente ‘correto’ Os modelos não reais podem ajustar bem aos dados mas resultam em conclusões erradas Os modelos simples são fáceis de usar, mas a complexidade é freqüentemente necessária As simulações reais requerem vários parâmetros difíceis de ser obtidos Ecologia de Populações - Modelagem 108
  • 108. Referencias recomendadas H. Kokko (2008) Modelling for Field Biologists. M. Bulmer (1994) Theoretical Evolutionary Ecology. Ecologia de Populações - Modelagem 109
  • 109. Referencias recomendadas J.H. Vandermeer e D.E. Goldberg (2003) Population Ecology: First Principles. D. Alstad (2000) Basic Populus Models of Ecology. (see also Populus help file on CD) Ecologia de Populações - Modelagem 110
  • 110. Referencias recomendadas S.P. Otto e T. Day (2007) A Biologist's Guide to Mathematical Modeling in Ecology and Evolution. Ecologia de Populações - Modelagem 111
  • 111. Sempre terminamos com um entendimento não perfeito do sistema Sempre! Terminamos com um modelo, ou uma representação do sistema
  • 112. O que aprendemos? Diferentes modelos O Modelagem não é podem proporcionar Complicado!!!!! entendimentos Diferentes! Ecologia de Populações - Modelagem 113
  • 113. Authentic Inquiry Learning science “as science is practiced” – Real questions with unknown answers – Important problems (often local) – Socially constructed through collaboration, argumentation, and critical evaluation by peers
  • 114. Example of a Dynamic System Image source: http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/img/bilynxandhare.gif
  • 115. Modeling Physical models - fish tank population growth Conceptual models - parthenogenetic guppy birth Mathematical models - coin-flipping simulation
  • 116. National Science Ed Standards Unifying Concepts and Processes STANDARD: As a result of activities in grades K-12, all students should develop understanding and abilities aligned with the following concepts and processes: – Systems, order, and organization – Evidence, models, and explanation – Constancy, change, and measurement – Evolution and equilibrium
  • 117. Problem 1 Model how land use practices affect stream flow in watersheds. What variables should be included in a mathematical model of such a system?
  • 118.
  • 121.
  • 122. Homegrown Analysis Your students can do land use analysis… Project GLOBE protocols: http://www.globe.gov/fsl/html/templ.cgi?measpage Or get data from elsewhere… Environmental Literacy Council land use links: http://www.enviroliteracy.org/subcategory.php/26.html Local agencies (e.g., planning, conservation, Cooperative Extension)
  • 123. STELLA Streamflow Model Trial 1: 0,100,0,0 (100% Forest)
  • 127. Trial 2: 50% Forest
  • 130. Poll 2 Do you think that a simulation like the streamflow model would be useful in any of your classes?
  • 131. Problem 2 Urban students may not live in their watershed, much see it. How to introduce the watershed concept?
  • 132. Approach Idea: Begin with a physical model (in this case, a physical model of a conceptual model!)
  • 134.
  • 135. Problem 3 How do you keep a lake from filling up with green muck?
  • 136.
  • 137. You’re the Watershed Manager Your job: Control eutrophication How? – Agricultural practices – Amount of land that is farmed – Human population growth – Wastewater treatment
  • 138. Poll 3 You're a Watershed Manager. Your job is to control eutrophication in a lake, and a local fisherman is willing to help monitor your progress from his boat, which he takes fishing every Saturday. Which of the following would be the simplest RELEVANT variable to monitor?
  • 139. Possible Outcomes to Monitor Algal density (cells / ml) Secchi depth (turbidity) Dissolved oxygen (D.O.) at the bottom of the lake
  • 142. Links “Guide to Mostly Free Geospatial Data” http://libinfo.uark.edu/GIS/US.asp isee Player or STELLA software http://www.iseesystems.com Environmental Inquiry Project http://ei.cornell.edu