SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 153
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Ecologia de Populações



Ciclos Populacionais:Lince e Lebre



        Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
           popecologia@hotmail.com
Ciclos populacionais— A gralha sagrada da ecologia
•Tem uma historia longa sem consenso sobre os mecanismos.
•A meta é que o entendimento de ciclos populacionais proporcionaria o
entendimento de temas gerais de regulação e dinâmica populacional.
•Arcebispo de Uppsala, Sueca publicou dois trabalhos sobre as flutuações ciclicas
de roedores pequenas na metade do século 16.

•A partir de 1900, os biólogos analisaram registros da Hudson Bay Company,
incluindo do lince canadense.
Resumo: lebre e lince

Relações entre predadores e presas e o
modelo de mudança de fase: uma descrição
geral
O lince e o lebre: Atributos das espécies e
comportamento
A relação cíclica entre o lince e o lebre
Hipóteses diferentes sobre as causas
possíveis de padrões cíclicos de predador e
presa
Outras causas e efeitos possíveis
Conclusão e Resumo
Algumas perguntas fundamentais

 A pergunta básica da ecologia de
 populações é:
 – Quais fatores influenciam o tamanho e
   estabilidade de populações?
 Porque a maioria das espécies são
 consumidores e servem de recursos
 para outros consumidores, essa
 pergunta pode ser:
 – As populações são limitadas pelo o que
   comem ou pelo oCompany come elas?
                         que
             (c) 2001 by W. H. Freeman and
Lince e Lebre



Why do populations cycle?
Mais perguntas
Os predadores reduzem o tamanho da
população da presa além da capacidade de
suporte definida pelos recursos da presa?
– Essa pergunta segue dos interesses no manejo de
  pragas de culturas, populações de caça, e espécies
  em perigo de extinção
A dinâmica da interação entre predador e
presa causa oscilações populacionais?
– Essa pergunta segue das observações de ciclos de
  predadores e presas no campo

                (c) 2001 by W. H. Freeman and
                           Company
Um dos exemplos mais famosos da interação entre
predador e presa é entre o lince e o lebre na Canadá
Lebre
A presa: Lepus Americanus

 Pernas traseiras
 como sapatos de
 neve
 Noturno
 Pulos de 3m a 70 km
 por hora
 Massa de 2 kg
 quando maduro
 Dieta consiste folhas
 de plantas e árvores
(Marty, 1995)
Padrão de sobrevivência em lebres




•A sobrevivência começa declinar durante a fase de aumento do ciclo antes de
atingir a densidade máxima (como para a reprodução)
•Por isso, a sobrevivência e a reprodução máxima ocorrem cedo na fase de
•Aumento populacional
Padrão da produção reprodutiva em lebres
 Número de filhotes/fêmea




                                    Número de lebres/ha
Estudo de caso: ciclos de lebres
•Herbívoro não territorial das florestas boreais
com um ciclo de 10 anos

•Reprodução: 3 a 4 ninhadas por verão com um
tamanho médio de 5 filhotes por ninhada. Sempre
reproduzem primeiro a um ano de idade, e por isso
a idade da maturidade sexual é fixa.
•Produção reprodutiva alcança um pico cedo na fase
de aumento populacional e cai rapidamente quando a
população ainda aumenta, alcançando o ponto menor
durante a densidade pico ou 1 a 2 anos depois.




                                  Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of
                                  snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
A teia trófica do lebre




                   Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
Lince
As espécies de Lince



Lynx canadensis

                                                 Lynx pardinus




  Lynx lynx
                                                     Lynx rufus
              Maps and pictures from Big Cats Online (dialspace.dial.pipex.com/agarman/bco)
O predador: Lynx Canadensis;
             o lince
Pele valorosa
Visão melhor do que
outros sentidos
10 – 14 kg. de adulto
Caça principalmente
lebres mas também
come outras presas
                        One of Sixteen Lynx Kittens born in
                             Colorado Summer 2004
Características do Lince
O lince é marrão ou pode ser de cor de
cinza com pontos ligeiramente pretos. O
lince tem orelhas grandes com uma tufa
de pelos nos pontos. O lince tem pernas
compridas e patas grandes. O rabo é
curto com o fim com cor preto.
Habitat
O lince vive nas florestas de coníferas. O
 lince vive próximo a áreas rochosas, e
 áreas inundadas.


      Amplitude Geográfica
A amplitude geográfica do Lince estende
sobre a maior parte da Alaska e a parte
sul dos estados de Washington, Oregon,
Montana, Idaho e da Canadá.
O lince canadense
Comportamento
O lince é solitário e territorial.
As áreas vitais das fêmeas sobrepõem as
 áreas vitais dos machos. As áreas vitais
 das fêmeas podem sobrepor mas as
 áreas vitais dos machos não sobrepõem
Ciclo Vital do Lince
O lince reproduz entre fevereiro e março.
Geralmente as fêmeas pariam de um a seis
 filhotes.
Quando os filhotes caçam com a mãe e ao
 madurar caçam sozinhos.
Dieta do Lince
Quase 75% da dieta do lince se constitua
 de lebres. Se alimenta de roedores e
 aves, carcaças e as vezes animais
 maiores como veados ou caribou.
A teia trófica do Lince




                   Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
A genética é similar a
     ecologia?




                  Rueness et al., Nature (in press)
A ecologia e genética do
          lince
O padrão genética espacial resulta da dinamica
ecológica que depende das diferencias climáticas?




                            Rueness et al., Nature
Amostras
genéticas




            Rueness et al., Nature (in press)
Genética do lince


Os dados indicam que a diferenciação genética
depende da historia vital do lince que dispersa
durante a fase de queda quando a mortalidade é
mais alta
Genética do lince
                              Densidade



                                                           -
                                    100   105

                                                0
                                                     110


                                                    12
                                                                 115   120

                                                                             Anos
                                                         34
                                                              etc...
                       Anos                         emigração




Diferencia
relativa no
    Fst

                                                                              Proporção
                                                                              máxima de
                                                                              proles

                Dependência da fase da emigração

                                                                             Stenseth et al., (unpubl.)
Genética do lince




A Região Pacifica se distingue geneticamente da
Região Continental, e
A Região Continental se distingue da Região Atlântica
                                           Rueness et al.,
                                           Nature (in press)
Genética do lince
A diferenciação genética fica marcada entre
a Região Pacifica e a Região Continental
devido ao efeito das Montanhas Rochosas
                                         As diferencias
                                         genéticas entre
                                            a Região
                                         Continental e a
                                            Região
                                           Atlântica
                                          dependem da
                                           condição da
                                          neve afeita o
                                         lebre e o lince.
Ciclos populacionais— o gral sagrado da ecologia
•Historia comprida da pesquisa sem consenso dos mecanismos
•Meta é entender os ciclos populacionais para ter mais conhecimento aos
problemas gerais da regulação e dinâmica populacional.
•O bispo de Uppsala, Suécia publicou dois registros sobre as flutuações cíclicas de
roedores pequenas na metade do século 16.

•No começo do século de 1900, os biólogos analisaram os registros do comercio
de peles da Hudson’s Bay Company, incluindo aqueles do lince
    Número de linces (X 1000)




                                Ano
O lince e o lebre: quais
fatores causam as oscilações
   cíclicas populacionais?
1844 -- 1935




N.C. Stenseth
Science 1995
A dinâmica de populações de
             predador e presa
As populações reais de presa e seus predadores tendem demonstrar
ciclos de abundancia nos quais o pico da abundancia da presa precede o
pico na abundancia do predador.
 – O estudo clássico de Elton (1928) do lince e lebre ilustra os ciclos.
    O estudo foi baseado nos dados históricos usando o número de
    peles de lebres e linces vendidos a Hudson´s Bay Company.
Ciclos de Predadores e Presas
              A idéia de ciclos de densidade populacional é uma
                   idéia dominante da ecologia de populações.

Originalmente descrito por Elton e Nicholson (1942),
    o ciclo famoso de lince e lebre…
                                               Lebre
                                               Lince
 Número (X 1000)
Tudo começou com Charles
      Elton (1924, 1942)

... E até agora é o exemplo de
         texto padrão ...
Raven e Johnson 1996:
       Biology
Krebs 2001:
  Ecology
Futuyma 1998:
 Evolutionary
   Biology
Edelstein-Keshet
1988: Mathematical
 Models in Biology
A Hudson’s Bay Company proporciona o melhor conjunto de
   largo prazo sobre as populações de linces e lebres
Dados da
Companhia de
Hudson Bay
No começo do 1990, o lince
e o lebre foram caçados para
seu pele
Elton viu os gráficos das
caçados por ano do Hudson’s
Bay Fur Trading Company
Detectou um ciclo regular
de aproximadamente 10
anos.
Charles Elton        Estudou
  (ao lado direto)   organismos
                     vivos em
                     relação ao
                     ambiente
                     natural, ou
                     Ecologia
                     Começou seus
                     estudos em
                     Oxford em
                     1920 e morreu
                     em 1991
O trabalho clássico de Charles Elton1 iniciou a pesquisa científica de
 ciclos populacionais que continua até hoje em dia.

•Elton fundou o Bureau de
Populações Animais como
uma unidade dentro do
Departamento de Zoologia e
Anatomia Comparativa da
Universidade de Oxford.


•Elton escreveu o texto
famoso “Animal Ecology”.


Elton, C. 1924. Periodic fluctuations in number of
animals: their causes and effects. Br. J. Exp.
Biol. 2:119-163.
Elton foi nomeado assesor biológico
da Hudson Bay Fur Company


Elton examinou os registros de
números caçados do lince desde
1736 (300 anos)

 Os resultados de Elton foram
publicados em 1942
Os predadores e presas
                   tem uma dinâmica
                        oscilatória
                       sincronizada
                      na natureza?

 O exemplo mais famoso e mais estudado de ciclos populacionais é o
    caso do lince e o lebre na Canadá (Elton e Nicholson 1942)


 As populações de lince demonstram ciclos com maior abundancia ~
cada 10 anos. As populações de lince seguem as populações de lebre,
              com picos 1 a 2 anos após o pico do lebre
Ciclos de Predadores e Presas
  A idéia de ciclos de densidade populacional é uma
       idéia dominante da ecologia de populações.

Originalmente descrito por Elton e Nicholson (1942),
    o famoso ciclo de lince- lebre…
Número de peles (X 1000)
Vendas de peles são índices
 bons da abundancia real




                       Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
Exemplo de lebre e lince
O trabalho seminal de Charles Elton (1924), “Periodic
fluctuations in the numbers of animals: their causes and
effects”, British Journal of Experimental Biology, foi o
primeiro, de vários, trabalhos para analisar esse conjunto
de dados
Esses ciclos são regulares com periodicidade constante?
O que causa esses ciclos?
 – Interação entre predador e presa?
 – Interação de lebre e recurso? (lebres se alimentam
   das folhas de coníferas e outras espécies)
 – Ciclos de atividade solar?
 – O Homem (como caçador) interage com o predador e a
   presa?
O que causa as mudanças populacionais?


    Ao aumentar o número de lebres
    duas coisas acontecem:
      1. Falta de alimento para
      os lebres
      2. Aumento do número de
      linces (predação)
O número de linces aumenta
quando o número de lebres é
alto, mas se o alimento dos
lebres é faltante e a
predação é
elevada……………………..
…………a população de lebres
entra em colapso
A queda de números de lebres
resulta em 3 coisas …
(1) Alguns linces emigram a locais onde
tem mais alimento.
(2) Os linces comem outras presas
quando o número de lebres é baixo.
(3) Maior competição entre os linces.


UMA QUEDA na população de Lince
E depois…..
Menos lebres resulta num crescimento novo da
vegetação

+ os lebres precisam vigiar para poucos linces
for

+ Há mais vegetação para consumir

Por isso, o número de lebres começa aumentar

E o ciclo de predador e presa começa
               de novo
Ciclos populacionais
    Resultou na idéia:


                         Mais lebres (retardado)


Menos linces (retardado)         Mais presa para linces


      Menos lebres                  Mais linces (retardado)


   Essa idéia forma a base dos conceitos das interações
entre predadores e presas.
Oscilações das duas
                  populações no tempo
                           Lebre
                            Lebre         Lince




                                                       Linces (X 1000)
Lebres (X 1000)




                         Ano
                                    (Ecological Model, 2002)
Lebre


                                      Lince




                                              Linces (X 1000)
Lebres (X 1000)




                            Ano

             Os picos maiores sempre são da Presa
                           Por que?
Causas da Mudança Dinâmica de
            Fase
As populações do lebre aumentam e se
alimentam da vegetação
A vegetação produz compostas secundários de
defesa como resposta – ficam menos palatável
e com menos nutrição
Causa o declínio da população de lebres – que
também fazem canibalismo – e morrem em
números grandes
O lince continua se alimentar de lebres, mas
eventualmente acabam com a presa
O crescimento vegetal recupera lentamente e
                             (Ecological Model, 2002)
renova a população de lebres
Evidencias de observações de lebres
Alimento – no inverno consumem brotos
e ramos de de arbustos e plantulas.
– Uma população reduziu a biomassa alimentar
  de 530 kg/ha no fim de Novembro a 160
  kg/ha no fim de Março.
Predadores -Lince (predador
especialista clássico)
   Coiotes podem também ter papeis importantes.
– Predação pode representar entre 60 e 98%
  da mortalidade durante densidades de pico
Ciclos populacionais
O impacto da mortalidade dependente da densidade produz
curvas das populações do predador e presas no tempo:



Peles
recebidas
pela Hudson
Bay Company
de caçadores
no norte de
Canadá




  O trabalho original de lince e lebres de de MacLulich
  (1937) que estimulou o estudo de sistemas de predador e
  presas
Ciclos populacionais
                                   Lebre
                                   Lince
Essa porção do gráfico
demonstra como uma
relação simples recíproca e
retardada dependente da
densidade resultou na
preeminência da idéia




Porém, pouca coisa na biologia é tão simples!
Pesquisas recentes demonstram que outros fatores existem.
Ciclos populacionais
 Essa parte do gráfico demonstra uma
 desvio do padrão anterior que ocorreu
 entre 1845 e 1860.                        Hare
                                           Lynx
 Como? Por que?
Estudos recentes demonstram que os
aumentos de populações de lebres           ?      ?

causam impactos sobre populações de
plântulas, induzindo mudanças na química
das plantas que causam impactos
negativos sobre o crescimento e
sobrevivência do lebre.
Populações menores de lebres podem
ter resultando em populações menores
de linces devido a falta de alimento.
Mesmo?
Dinâmica de lebre e lince
 • padrão: o ciclo distinto de 10 anos (dados da caça)




• processos?: obscuros!   • hipótese: (1) vegetação e lebre (2) Libre e lince
                                         (3) Vegetação e lebre e lince

   (4) Atividade                                                lynx
   solar                    +



                                                                Sunspot
Ciclos de Predadores e Presas

Depois Sinclair (1993) encontrou uma correlação entre a
   atividade solar e crescimento das espécies lenhosas (de
   anéis de crescimento correlacionados com a caça do
   lebre) em fase com o ciclo do lebre.

Por isso, a atividade solar puxou todo o comportamento
     cíclico?
Dinâmica de lebre e lince
• padrão: o ciclo distinto de 10 anos
•(dados da caça)




                                            lynx
                                        +



                                            Sunspot
Ciclos de Abundancia de Lebres de
      Neve e seus Predadores
O lebre da neve (Lepus americanus) e
lince (Lynx canadensis).
– Registros extensivos de caça.
– Elton propus que os ciclos de abundancia são
  forçados pela variação da radiação solar.
– Keith propus algumas teorias de sobre-
  população:
    Dizimação por doença e parasitismo.
    Stress fisiológico a densidades altas.
    Fome devido a redução de alimento.
Ciclos de Predadores e Presas
Porem, Kieth et al. 1984 e Sinclair et al. 1988 descobriram
   que na realidade foi um ciclo de lebres e vegetação e os
            predadores somente seguiram o ciclo.
                                              Vegetação
 Biomassa Relativa no Outono




                                            Lebre




                                            Faisão




                                          Predadores
Outras Hipóteses: Caça
Caça:
 a caça do lince é um fator importante no
 aumento da população do lebre
 essa idéia vem da teoria de acima por
 embaixo




                          (MacLean, 1980)
Caça do lince
Qual efeito tem a
caça do lince sobre o
fluxo cíclico das
populações?
Mas muitos dos
linces caçados
teriam morrido de
qualquer jeito devido
ao processo de
embaixo para acima…
ou não?
Como podemos
testar essa idéia?
                    (Krebs)
Evidencia que a Caça Afeita
        populações
             Em 1982 a população do
             lince colapsou, mas em 1987
             as peles do lince tinham uma
             valor e demanda elevado
             Houve outro colapso em
             1992 após o aumento
             significante do custo da
             caça
             Ainda assim, linces sarados
             existirem durante o colapso
             populacional porque comem
             outras presas
Bo Deng
February 2006
    UNL
dH                               a1 H
     (b1  d1 ) H  m1 H 2            L
 dt                           1  ah1 H
dL         a1 H                           a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L2              T
dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L     L
dT         a2 L
                                                                            L’= 0
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L

 H --- população de lebre
L --- população de lince
T --- população de caçadores                                      H ’= 0
K(T) ---capacidade mediada pela caçador
 b3 --- razão de coleta a recrutamento
 d3 --- taxa per capita de recrutamento                0                            H
m3 --- taxa de falência                                    (b1 - d1 )/ m1
 h3 --- tempo de manuseio por captura


 Teorema: (Princípio de Equilíbrio de Enriquecimento)
      Para suficiente grande b1 / h0 – d1 suficientemente
               grande, o ponto de equilíbrio com a densidade maior do
               predador de topo e a maior densidade de predador é
               sempre estável.
dH                               a1 H
      (b1  d1 ) H  m1 H 2            L
  dt                           1  ah1 H
 dL
     b2
            a1 H
                    L  d 2 L  m2 L2 
                                           a2 L
                                                    T
                                                        L
 dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L                  L’= 0
 dT         a2 L
     b3             T  d 3T  m3T 2
 dt      1  a2 h2 L

  H --- população de lebre
                                                            H ’= 0
 L --- população de lince
 T --- população de caçadores
 K(T) ---capacidade mediada pela caçador
  b3 --- razão de coleta a recrutamento
  d3 --- taxa per capita de recrutamento
                                                        0               H
 m3 --- taxa de falência
  h3 --- tempo de manuseio por captura

Teorema: (Princípio da Eficiência do Equilíbrio)
     Para b3 / h2 – d3 suficiente grande, o ponto de equilíbrio
             maior positivo de densidade do predador de topo é
            sempre estável. Se não existem pontos de equilíbrio de
            densidade positiva do predador de topo, então o ponto
            de equilíbrio com a maior densidade de predador é
            estável para b2 / h1 – d2 suficientemente grande
dH                               a1 H               H    a1 H
     (b1  d1 ) H  m1 H 2             L  rH (1  )          L
 dt                           1  a1h1 H            K 1  a1h1 H
dL         a1 H
    b2            L  d 2 L  m2 L2
dt      1  a1h1 H

H --- População de lebres
L --- População de linces
r = b1 – d1 --- Taxa intrínseco per capita de
       crescimento de lebres
K = m1 / b1 – d1 --- Capacidade de suporte do lebre
mi --- Parâmetros da competição inter-específica
bi --- Razão de nascimentos a consumo
di --- Taxa natural Per Capita de Mortalidade
ai --- Taxa da probabilidade de encontro
hi --- Tempo de manuseio por presa
• 3d Model




dH                               a1 H
     (b1  d1 ) H  m1 H 2            L
 dt                           1  ah1 H
dL         a1 H                           a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L2              T
dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L
dT         a2 L
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L
H --- população de lebre
L --- população de lince
T --- população de caçador
 b3 --- razão da coleta de peles a
       Recrutamento
d3 --- taxa per capita de aposentar
m3 --- taxa de falência ou consolidação
h2 --- tempo de manuseio por presa
dH             H        a1 H
     rH (1        )          L
 dt           K (T ) 1  a1T1 H
dL         a1 H                          a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L 
                                   2
                                                  T
dt      1  a1h1 H                    1  a2 h2 L
dT         a2 L
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L
Premissa:
     Capacidade do lebre mediado pelo caçador
                 K
            K0




            0                       T
K = K (T ) = K0 (T + T0) / (T + T1)
dH             H        a1 H
     rH (1        )          L
 dt           K (T ) 1  a1T1 H
dL         a1 H                          a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L 
                                   2
                                                  T
dt      1  a1h1 H                    1  a2 h2 L
dT         a2 L
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L

H --- população de lebre
L --- população de lince
T --- população de caçadores
K(T) ---capacidade mediada pela caçador
 b3 --- razão de coleta a recrutamento
 d3 --- taxa per capita de recrutamento
m3 --- taxa de falência
 h3 --- tempo de manuseio por captura
K                                    K
  K0                                   K0


    0                      T             0                      T




Lebre e caçador oscilam em fase   Lebre e caçador oscilam NÃO em fase
• 3d Model




dH                               a1 H
     (b1  d1 ) H  m1 H 2            L
 dt                           1  ah1 H
dL         a1 H                           a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L2              T
dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L
dT         a2 L
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L
H --- População de lebres
L --- População de linces
T --- População de caçadores
b3 --- Razão de coleta de peles a
        recrutamento
d3 --- Taxa per capita de recrutamento
m3 --- Taxa de falência ou consolidação
h2 --- Tempo de manuseio por captura
dH             H        a1 H
                                       rH (1        )          L
                                   dt           K (T ) 1  a1T1 H
                                  dL         a1 H                           a2 L
                                      b2            L  d 2 L  m2 L2              T
                                  dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L
                                  dT         a2 L
                                      b3             T  d 3T  m3T 2
                                  dt      1  a2 h2 L
Premissa: a capacidade da lebre
     é regulada pelo caçador        H --- População de lebres
     K                              L --- População de linces
K0                                  T --- População de caçadores
                                    K(T) ---Capacidade regulada pelo caçador
                                     b3 --- Razão de coleta de peles a
                                   recrutamento
                                    d3 --- taxa per capita de recrutamento
0                           T       m3 --- taxa de falência
K = K (T ) = K0 (T + T0) / (T + T1) h3 --- tempo de manuseio por captura
dH             H        a1 H
     rH (1        )          L
 dt           K (T ) 1  a1T1 H
dL         a1 H                           a2 L
    b2            L  d 2 L  m2 L2              T
dt      1  a1h1 H                     1  a2 h2 L
dT         a2 L
    b3             T  d 3T  m3T 2
dt      1  a2 h2 L
O ciclo populacional de lince e lebre visto
          pelos ‘olhos' do lince
K                                     K
  K0                                    K0


    0                      T              0                       T




Lebre e caçador oscilam em fase   Lebre e caçador oscilam fora de fase
Testando a Hipótese da Caça
   Lince maduro mais importante para o
   crescimento populacional
   Criação de refúgios da caça desses
   linces
   Os refúgios sem caça:
   – Inibem as extinções locais
   – Aumentam a população de lince
   – Maximizam a caça ao largo prazo

(Hassel, 1998)
Qual é o papel do predador nas
 oscilações do predador e presa?
Krebs et al. (1996) pesquisa na Canadá ártica
– O alimento durante o inverno é importante: a
  qualidade do alimento declina quando sujeito a
  herbívoria intensa pelo lebre em densidades altas
– O estudo tentou examinar ambos os fatores mediante
  a retirada de predadores (usando cercas) e
  adicionando alimento (ração) durante um pico
  populacional e declínio subseqüente
Descrição da Dinâmica
O ciclo foi reconhecido por caçadores
há 100 anos
Ciclos populacionais de 10 anos
Mudou de 7 a 9 lebres por hectare em
1990 to 0 a 1 por hectare em 1991
No inverno após cada colapso resultou
numa queda de 30 a 3 linces por 100
km2
Continua morrer 2 anos após o declínio
do lebre                 (Marty, 1995)
Quais fatores devem ser manipulados num experimento?




                                          (de Chitty 1996)
Outras Hipóteses:Vegetação
                             Os lebres são
                             herbívoros eficientes de
     Vegetação:              inverno
           os lebres         Podem forragear em
     também se adaptam       ambientes invernais
                             severos
     as defesas químicas
                             Os lebres evitam
     das plantas no tempo,   produtos químicos das
     e assim o ciclo não     plantas devido ao
     sofre os efeitos da     aumento da população de
     falta de vegetação.     lebres
                             Os lebres diluem
                             qualquer produto
                             químico ingerido ao
                             comer uma variedade
(Marty, 1995)                ampla de outras plantas
Lebres - Papel da Disponibilidade
          de alimento
Vivem nas florestas boreais dominadas
por coníferas.
 – O crescimento denso de arbustos do sub-
   bosque.
No inverno, comem ramos e brotos de
arbustos e plântulas de coníferas.
 – Uma população reduziu a biomassa de
   alimento de 530 kg/ha no fim de novembro
   a 160 kg/ha ao fim de março
Crescimento produzido após a predação
severa pode aumentar os níveis de
defesa química das plantas.
Dinâmica de lebre e lince
                      O projeto Kluane
                 Experimento de escala grande de
                 delinhamento fatorial
                  (1) Blocos de contrle
                  (2) Blocos de adição de alimento
                  (3) Blocos de exclusão de
                  predadores
                  (4) 2+3 blocos

                  • monitoramento durante 15 anos
Dinâmica de lebre e lince                                       O projeto Kluane
                                  (-predação, + alimento)
Densidade de lebres




                                           (-predação)           • Resposta não
                                           (+alimento)           aditiva
                                               (controle)         10 vezes




                                                  ano       Vegetação, lince e lebre

                      • aumento do periodo do ciclo
                         … mas a adição de alimento e
                        exclusão de predadores
                        preveniu os lebres de não
                        terem ciclos. – Por que?
Evidencias Experimentais de
              Lebres
3 parcelas testemunhos, 6 parcelas
experimentais
– Adição de alimento (2) ou fertilizante (2) ou retirada
  de predadores (2)


A retirada de predadores e a adição de aimento
aumentaram a população de lebres
Experimento
Hipótese: a predação e disponibilidade de alimento, ou uma combinação de ambas controla o ciclo de
lince e lebre
Hipótese nula: o ciclo de lebre e lince não está controlado por esses fatores, ou uma combinação deles




                                                     Adição de alimento             Adição de alimento
                                    Sem linces                            Sem linces




Previsão: a predação de lebres em pelo menos uma parcela manipulada será maior do que nas parcelas
de testemunho
Previsão da hipótese nula: as populações de lebres serão iguais em todas as parcelas




                       Testemunho       Exclusão de      Adição de   Exclusão de
                                        predadores       alimento    Predadores + alimento
                                                 Conclusão?
Abundancia de lebres em resposta a tratamentos e
           controles (Krebs et al.)
Razão da
  densidade de
    lebres em
   tratamentos
versus controles
 para efeitos de
   tratamentos
   separados e
combinados; note
 o maior efeito é
dos tratamentos
 combinados (C)
Taxas de sobrevivência dos lebres maiores nos
             tratamentos combinados
Taxa de sobrevivência por ano




                                Testemunhos   Fertilizantes   Alimento   Exclusão de   Exclusão de
                                                                         predadores    predadores +
                                                                                       alimento
Experimento da adição de alimento natural

                                                       Testemunho

            Tamanho Populacional
                                                          Verão


                                                       Alimento




 •Concluiu que a escassez de alimento não explica o ciclo de lebres
Um modelo geral de
   vegetação, lebre e
       predador

Vegetação:    Vt+1= Vt Fv (Vp, Hp, ev)
Lebre:        Ht+1= Ht Fh (Vp, Hp, Pp, eh)
Predadores:          Pt+1= Pt Fp (Hp, Pp, ep)




                           Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
14_15.jpg
Evidencia dos efeitos de três níveis
                tróficos
O experimento de Krebs et al. (Lago Kluane, 1987-94)
Tratamento I            Tratamento II                 Tratamento III
Reduzir predadores      Adicionar alimento           Reduzir predadores
                                                     + adicionar alimento


2x aumento de lebres 2x aumento de lebres            10x aumento de lebres
 Populações de lebres forçadas por acima e por
 abaixo
Modelo estatístico
ht+1 = a0 + a1 ht + a2 ht-1 + a3 ht -2 + e Um processo da 3ª ordem
pt+1 = b0 + b1 pt + b2 pt-1 + e            Um processo da 2ª ordem
                                    Krebs et al., Science 1995; Stenseth, Science 1995
Dinâmica de lebre e lince perspectiva do lince
                           A




                                     Kluane indica que as
                                     interações entre lebres e
                                     linces são centrais.
                                      Nt = f(Nt-1,Nt-2,..., Nt-11)!...
                                      … dinamica não linear!

Dependência elevada (80%) da densidade de lebre
...
                                          f(Nt-1,Nt-2)
 densidade




    hare                                                 iaumento
                                   Nt =
                                         f(Nt-1,Nt-2)     diminua

             lynx
                         ano
Lebres – Papel de predadores
– Lince (predador especialista clássico)
    Coiotes também podem ter papel importante.
– predação pode explicar 60-98% da
  mortalidade durante densidades de pico.
Complementar:
– A população de lebre aumenta causando a
  oferta de alimento diminuir. Fome e perda
  de peso pode levar ao aumento da
  predação, todos que diminuam a população
  de lebres.
Hipótese da Predação
A predação foi a causa da mortalidade de 95% dos lebres com radio
transmissoras (linces, coiotes, gaviões, corujas).

Todos os predadores demonstraram mudanças numéricas fortes com um atraso
de 1 a 2 anos após o ciclo do lebre.


Os linces e coiotes mataram mais lebres por dia nas fases de pico e declínio que
durante a fase de aumento.
O experimento de exclusão de predadores em Yukon (“Experimento de
Kluane”) restringiu o acesso de predadores a duas áreas (1 km2 cada) usando
cercas elétricas.

 Alimento também foi adicionado a um dos tratamento de redução de
 predadores (mas as parcelas com cerca não foram replicadas, mas as parcelas
 de testemunho eram).
Taxa de sobrevivência após 30 dias            Hipótese da Predação
                                                                                                      Exclusão de predadores +
                                                                                                      alimento
                                                                                                      Exclusão de predadores
                                                                                                      Testemunhos
                                                                                                      Densidade de lebres




                                                                                      Lebres por ha
                                                            Ano


                                     •Retirada de predadores mamíferos aumentou as taxas de sobrevivência
                                     Mas, o alimento tinha um efeito menor
                                     •Não da para salientar qualquer espécie de predador, ou seja o ciclo não é
                                     sempre lince e lebre
Dinâmica de lebre e lince

      O que nós informa os
    resultados experimentais?

... E são consistentes com a análise
  Estatística das series temporais?
Ainda não sabemos o que empurre as mudanças da reprodução durante o cicloe.
Krebs et al sugeririam que a “Hipótese de Stress” na qual o stress crônico se
relaciona aos sinais dos predadores (odor, pegadas, tentativas fracassadas de
captura) e a densidade de predadores.

Mas, não existe explicação para a fase baixa que dura para 2 a 4 anos após
o declínio.

Porém, Krebs et al.
concluíram que o ciclo de
10 anos do lebre era o
resultado da interação
entre a predação e oferta
da alimentos. A predação é
o processo dominante, e os
efeitos do alimento são
indiretos. O ciclo é
causado pelo “tempo de
retorno” dos efeitos
diretos e indiretos da
predação”.
Causas hipotéticas do ciclo
As explicações dominantes envolvem três fatores principais: alimento, predação e
interações sociais, que podem agir sozinho ou em combinação.


•‘A hipótese do alimento têm dois variantes: quantidade e qualidade do alimento.

      A qualidade do alimente pode ser relacionada ao aumento dos compostos
      químicos secundários (taninos e resinas) por plantas em resposta a
      herbivoria dos lebres.
    Pouca evidencia existe que a quantidade de alimento é limitante.
    Somente 3% da mortalidade de lebres foi atribuída diretamente a fome .

      O experimento da adição de alimento (ração) resultou num aumento de 2 a
      2 vezes de densidade (principalmente por imigração) mas o ciclo de lebres
      não mudou.
     Second food addition experiment involved natural food (white spruce)



Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
Os Mecanismos Biológicos que afeitam
          os ciclos do sul
Clima - sazonalidade
– Sincronia ou não
  (Stenseth et al. 1999,2004)
     OAN
     Leste-oeste (estatísticas provinciais)
– Tempo provocado pela atividade solar (Sinclair et al.
  1993, Sinclair e Gosline 1997)
     Não explica a assíncrona oriental (efeito de NAO)
– A sazonalidade liga as fases (King e Schaffer 2001)
Hipótese: a sazonalidade mais fraca
reduz a força sazonal e provoca uma
oscilação de anos múltiplos
Ciclos de escala apropriada
                      Discriminando o sul
                      – Amplitude reduzida
                      – Mais periodicidades dos variáveis
                      – Menos sincronia
                      Compile dados de caça
                      – Alberta e BC
                           Registros da Hudson’s Bay
                           Company antes de 1950
                           Transectos Provinciais 1950 -
                           2006.
Caça de               Agregar os dados
lince em
transectos
                      Análise do gradiente latitudinal
1994-1999             usando métodos de series
Poole e Mowat 2001    temporais
Series Temporais do Lince
Series Temporais do Lince




                                               1920-1994




1820-1940




Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
Zoneamento ecológico
   ou climático?




                 N. C. Stenseth et al., Science 1999
Zoneamento ecológico
   ou climático?

                   Zoneamento
                    climático
Zoneamento ecológico
   ou climático?
 A divisão da Canadá por zonas climáticas




                            Stenseth et al., Science 1999
Dinâmica de lebre e lince


  Floresta aberta                   Continental
                                                       Atlantica
 Floresta fechada
                                Pacifica
 Floresta e Pastagem




              Ince e lebre: uma perspectiva espacial
Quando os linces e os lebres não
                  sincronizam: uma enigma antiga
Lebres (x 1000)




                                                     Linces (x 1000)
                                Ano
Sincronia Regional




                     Stenseth et al.,
                     (unpublished)
Sincronia espacial entre pares de
series temporais de linces
 Sincronia (correlação cruzada)




                                  Distancia
Quebra de ciclo em áreas locais




A caça de Linces no norte de Alberta (Parque
Nacional de Wood Buffalo) comparada com
Nordegg, Alberta .
   Boyce et al. 2005. Biological Conservation 126: 395.
   Mullen. 2006. M.S. Thesis, University of Alberta.
Quebra de ciclo em áreas regionais

    Resultados da análise espectral da series temporal do lince

                        Análise Espectral
                                                   Alberta e
Localidade   Anos       Pico   P    Período        Columbia
                                                   Britânica tem
                                                   ciclos
                                                   significantes
                                                   ao nível de
                                                   província

             Murray et al. Journal of Wildlife Management.
Sincronia 1897-1934

                               Pacifico        Continental                        Atlantico
                                  L2       L3     L5       L7               L11     L12             L14




                                                                                                               Sincronia de fase entre pares
                                    0         1      1        0                 0        0                0
                         L2
                               1.00
Correlação entre pares




                                                 0          0          0          -1          -1          -1
                         L3
                               0.75       1.00
                                                            0          0          -1          -1          -1
                         L5
                               0.78       0.80       1.00
                                                                       0          -1          -1          -2
                         L7
                               0.66       0.59       0.81       1.00
                                                                                  0           0           0
                         L11
                               0.75       0.60       0.48       0.50       1.00
                                                                                              0           0
                         L12
                               0.78       0.55       0.48       0.56       0.83        1.00
                                                                                                          0
                         L14
                               0.50       0.29       0.21       0.21       0.57        0.79        1.00

                                                                                                     Stenseth et al.,
Sincronia 1920-1994




                                                                                                                            Sincronia de fase entre pares
                               Pacifico                       Continental                               Atlantico
                                 L15        L16         L17      L18          L19         L20         L21       L22
                                      0           0         2         2             3           1         1         -1
                         L15
                               1.00
                                                  0          2          1           2           1          0           0
Correlação entre pares




                         L16
                               0.46       1.00
                                                             0          0           1           0          -1          -2
                         L17
                               0.40       0.30        1.00
                                                                        0           1           0          -1          -2
                         L18
                               0.69       0.19        0.53       1.00
                                                                                    0           0          -2          -2
                         L19
                               0.42       -0.17       0.29       0.71       1.00
                                                                                                0          -1          -1
                         L20
                               0.53       0.00        0.50       0.87       0.74        1.00
                                                                                                           0           0
                         L21
                               0.77       0.27        0.51       0.78       0.60        0.68        1.00
                                                                                                                       0
                         L22
                               0.70       0.36        0.37       0.49       0.36        0.38        0.71        1.00


                                                                                                           Stenseth et al.,
                                                                                                           (unpublished)
Quebra de ciclo em áreas regionais

    Resultados da análise espectral da series temporal do lince

                        Análise Espectral

Localidade   Anos       Pico   P    Período         Estados
                                                    vizinhos não
                                                    tem ciclos
                                                    significantes



             Murray et al. Journal of Wildlife Management.
Modelo de Predador e Presa
     com Dependência de Fase
         Lebres: Ht+1= Ht exp[ai,0 - ai,1xt - ai,2yt]
         Predadores: Pt+1= Pt exp[bi,0 - bi,1yt - bi,2xt]

         é equivalente a
         yt = (ai,0bi,2 + ai,1bi,0) + (2 - ai,1 - bi,1)yt-1
             + (ai,1 + bi,1 - ai,1bi,1 - ai,2bi,2 - 1)yt-2 + et
             Não linear Modelo de limiar
                                                              Superior                  Inferior
                                 da dependência
                                                  b2,2 yt-2




                                                                            b1,2 yt-2
                                 de fase




Stenseth et al.,                                                     yt-2                          yt-2
Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
Dependência da Fase
 Rochester, Alberta   Kluane Lake, Yukon




Dependência da Fase   Resposta funcional




                           Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
A não linearidade ocorre
devido as relações dependente
de fase entre o lebre e o lince
    Resposta funcional    A dependência da fase
                          pode ser atribuída as
                          condições variáveis do
                                  clima

                          … e a condição da neve
                            entra como um co-
                           variável significante
                              que produz uma
                            resposta funcional
                                  similar
… a condição da neve pode ser
um fator chave na estruturação
 da interação dinâmica entre o
         lince e o lebre




                           Source: Rudolfo's Usenet Animal Pictures Gallery
.. but most likely more than only
             the snow condition …


      ... Precisamos mais dados de tempo...
      ... A Oscilação do Atlântico Norte (OAN) pode
      ajudar ...




Stenseth et al. (2003) Studying climate effects on ecology through the use of climate indices: the North
Atlantic Oscillation, El Niño Southern Oscillation and beyond. Proc. R. Soc. Lond. B (in press)
Os modelos estatísticos das
     series temporais foram usados
       para gerar dados sinteticos

          br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr -ft + yr+er,t
            -      -              -                     -        yr,t-2  qr
 yr,t =
          br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr+t + yr+er,t
           +       +             +             f      +          yr,t-2  qr

yr,t = abundancia logarítmica na região r no ano t
ft    = força externa. ft = sin(2pwt)
er,t = ruído independente (no tempo e no espaço) N(0,1)



                                                                Stenseth et al.,
                                                                (unpublished)
Os modelos usados para
   gerar dados sintéticos
         br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr -ft + yr+er,t
           -      -              -                     -       yr,t-2  qr
yr,t =
         br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr+t + yr+er,t
          +       +             +             f      +         yr,t-2  qr

Valores dos parâmetros usados em cada região
Sincronia em dados sintéticos
 Observado 1897-1934
Observado 1920-1994

                                                            Pacifico       Continental       Atlântico




                                                                                                             Phase-synchrony between a pair of time-series
 Correlation between a pair of time-series




                                                                   0 (0)
                                                                                     0.67               0
                                             Pacifico                          1 (0) 1.60       0 (1)   0

                                                          0.54 (0.15)
                                                         0.73 0.25              0 (0) 0              -1.11
                                                                                      0
                                             Continental 0.57 (0.12)                          -1 (1) -1.20
                                                                           0.87 0.89
                                                                           0.65 (0.14)
                                                          0.68 -0.09       0.43 0.59            0 (0) 0
                                                                                                        0
                                             Atlântico    0.10 (0.12)      -0.04 (0.11)
                                                                                            0.87 0.91
                                                                                            0.48 (0.17)

                                                                                             Stenseth et al., (unpublished)
A influencia da dispersão e a
sazonalidade sobre a dinâmica
 de linces no oeste de Canadá
Os mecanismos biológicos que afeitam os
           ciclos austrais
 Dispersão do predador
 – Pulso do epicentro (Ranta et al. 1997)
 – As densidades de presa no sul são baixas
   demais para apoiar dinâmica cíclica
   (Steury e Murray 2004)

 – Poço populacional
 – Pulso de imigração da área central   (McKelvey et
   al. 2000)

 Hipótese: A dinâmica e persistência
 austrais dependem da dispersão
Causas do Ciclo
•As explicações envolvem três fatores principais — alimento, predação, e
interações sociais — que podem atuar em combinação ou sozinhos.

•A hipótese de alimento‘ tem duas formas: qualidade e quantidade do alimento.

      •A qualidade de alimento pode ser relacionado ao aumento de compostos
      secundários químicos das plantas (taninos e resinas) em resposta a
      herbívoria pelo lebre
    •Poucas evidencias sugerem que a qualidade total do alimento é limitante.
    •Somente 3% da mortalidade de lebres atribuído a fome diretamente .


     •Experimentos de suplemento de alimento (ração) resultaram num aumento
     de 2 a 3 vezes da densidade (principalmente pela imigração) mas o ciclo do
     lebre continua sem mudança.
      •Um segundo experimento de suplemento de alimento usou alimento natural




Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
Hipótese da Predação
•Causa da morte de 95% dos lebres com colares com rádio foi a predação (lince,
coiotes, falcões, corujas).
•Todos os predadores demonstraram uma resposta numérica retardada de 2 a 3
anos depois do ciclo de pico de lebres.

•Lince e coiote mataram mais lebres por dia na fase de pico e declínio que
durante a fase de aumento.

•Experimentos de exclusão de predadores no Yukon (“Experimento de Kluane”)
nos quais os predadores mamíferos foram excluídos usando cercas elétricas em
duas áreas (1 km2 cada).

•Alimento foi adicionado a um dos tratamentos de redução de predadores (os
tratamentos de cercas não foram replicados mas os testemunhos foram).
Conclusões do experimento de Krebs
      et al. de linces e lebres
Era possível estender o pico da abundancia
populacional de lebres, mas foi muito difícil
Tanto o suplemento de alimento como a redução
de presas afeita separadamente as populações
de lebres
Efeito de alimento e predadores tinham o
efeito somado maior, indicando uma interação
de alimento e predadores na extensão dos níveis
elevados de populações de lebres
Resumo: O lebre e o lince
   vem suas teias tróficas de
        forma distinta
•O lebre vê todos seus inimigos (sem importar da fonte da
mortalidade)
O lebre também vê todas as suas espécies alimentares (sem importar
o que consume)
•O lebre tem algum grau de auto-regulação populacional

Por isso, é um processo da terceira ordem.

O lince consume uma variedade grande de espécies de presas, mas
prefere o lebre
O lince tem um grau baixo de auto-regulação populacional

Por isso, é um processo da segunda ordem


                                             Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
A dinâmica do lince e do lebre visto do lince, sugere que o
padrão de flutuações climáticas leva a estruturação
ecológica e genética.
O padrão de flutuações climáticas também cria um
gradiente ambiental quase crítico que resulta na separação
genética (um processo de importância chave da
especiação).
Relações entre Predadores e Presas
 O Balance da Natureza…
   Presa regula o predador
   – estrutura depende da disponibilidade de presas e
     o conteúdo de nutrientes dos níveis tróficos
     inferiores
   Predador regula a presa
   – Lobo e alces
   – Estrutura de níveis tróficos
     inferiores depende do efeito do
     consumo a níveis tróficos maiores
(Hassel, 1998)
Acima para embaixo???
O lince é o fator principal do declínio da população
da presa de lebres?

NÃO! O lince continua reproduzir até acabar
com a presa
Se a predação por linces fosse a causa
principal, o fluxo não deve acontecer quando
há poucos linces, mas ocorre
Outros fatores são necessários
Então, o que produz o declínio original???
Embaixo para acima????
A oferta de vegetação a lebre controla a
população de linces?
  SIM!!! A dieta do lebre cai e os lebres morrem de
  fome, e
  os linces tem outras presas
Mas…o que acontece???
O lince é exigente e muitos morrem de fome
A falta de predadores induz o crescimento
vigoroso da vegetação
Mais vegetação e a falta de predadores
induz a população de lebres a crescer
Com mais presas e nutrição disponíveis, a
população de lince cresce e o ciclo começa de
                                             (Poole, 1994)
Resumo

 O lince vê o mundo de forma diferente do que o lebre:
       O lebre vê o mundo em três dimensões;
       O lince vê o mundo em duas dimensões
 O lince é regulado por um não linearidade no segundo
 tempo de retorno
       ou seja sua relação com o lebre

•A ecologia tem uma influencia forte do tempo (como as
condições de neve)
 A evolução e genética é regulado pelo tempo
Resumo:
A dinâmica cíclica do lince e o lebre é um
experimento clássico é um exemplo clássico da
relação tradicional de predador com presa.
O ciclo é mais provável resultado de uma
combinação de dominações de acima para
embaixo e de embaixo para acima.
Muitos fatores ambientais como a teia
trófica, adaptações da vegetação, caça e
preferência afeita o fluxo populacional em vez
dominar o ciclo
O que podemos concluir???
    O balance dos processos naturais é
delicado. Sofrem os efeitos de qualquer força
exercida sobre eles e refletia os círculos
concêntricos e cadeias de energia do
ambiente natural que são os alicerces.
Resumo: Lince e
      Lebre
A interação assimétrica entre a ecologia e o
clima
                CLIMA
              VARIABILIDADE
Resumo: Quebra de Ciclo
 Explicação da quebra do ciclo
 – Dispersão em populações pequenas
 – Hipótese da sazonalidade e manutenção do ciclo
 Conseqüências – fragmentação e mudança
 climática
 – Sazonalidade como força primária
      A mudança climática muda ciclos populacionais
 – Dispersão como força principal
      Mapas de habitat e dispersão identificam barreiras
      em habitats chaves
      Modelo modificado de uso humano de populações
      persistentes e conexões entre habitats
Resumo: Lince e Lebre
O modelo simples de Lotka e Volterra não funciona para explicar
tudo. O ciclo de lince e lebre é mais complexo do que sugerido pela
semelhança superficial as previsões dos modelos simples de Lotka e
Volterra
Existe uma sincronia ampla na America do Norte e em algumas ilhas
de Canadá onde não há linces, mas ainda assim existem ciclos nas
populações dos lebres
Análises detalhadas sugerem que as populações de lebre estão
limitadas pela disponibilidade de alimento e a predação (e.g., Keith
1983)
Os lebres rapidamente comem a quantidade de alimento
(principalmente brotos e ramos novas de arbustos e plântulas) alem
da qualidade do alimento (os lebres estimulam as defesas induzidas
das plantas)
A baixa disponibilidade de alimento contribuía a suscetibilidade a
predação pelo lince, alem pelos gaviões, corujas, coiotes, raposas, e
outros predadores.
 Ciclos de atividade solar e sua influencia sobre o tempo e as plantas
 alimentares também são candidatos bons
Referencias
Hassel, M.P. www.pnas.org. Vol. 95, Issue 18, 10661-10664,
   September 1, 1998.
Krebs, Charles J. www.esajournals.org. Ecology. Vol 79, no.4. Pp.
   1193-1208.
Launchbaugh. www.cnr.uidaho.edu. U of Idaho, Foraging Ecology.
   2004.
MacLean, Stephen. www.gi.alaska.edu. June 9, 1980.
Madler, Sylvia. www.sci.sdsu.edu. Biology 5th Edition. 1998.
Marty, Sid. lynx.uio.no/jon/lynx/cglynx1b.htm. Canadian Geographic
   Magazine, Sept./Oct. 1995.
Poole, Kim G. lynx.uio.no/lynx/nancy/news/cn20_04.htm. Cat News.
   Issue 20. Spring 1994.
Fim da aula

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Tabela de vida
Tabela de vidaTabela de vida
Tabela de vidaunesp
 
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivosAula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivosLucia Virginio
 
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdf
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdfSistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdf
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdfMary Holanda
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatórioAndreia Gomes
 
Ecologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesEcologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesRafael Nunes
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica UERGS
 
Ecologia- Enem compacto
Ecologia- Enem compactoEcologia- Enem compacto
Ecologia- Enem compactoemanuel
 
12 sistemática -
12   sistemática -12   sistemática -
12 sistemática -margaridabt
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introduçãoDalu Barreto
 
Xilema e floema
Xilema e floemaXilema e floema
Xilema e floema00367p
 
Cnidarios
CnidariosCnidarios
CnidariosURCA
 
Ameaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeAmeaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeEdnaldo Monteiro
 
Revisão ENEM IV - Ecologia
Revisão ENEM IV -  EcologiaRevisão ENEM IV -  Ecologia
Revisão ENEM IV - Ecologiaemanuel
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódicaRebeca Vale
 

Was ist angesagt? (20)

Tabela de vida
Tabela de vidaTabela de vida
Tabela de vida
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Ecologia de Populações
Ecologia de PopulaçõesEcologia de Populações
Ecologia de Populações
 
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivosAula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
Aula 1 biodiversidade e a classificação dos seres vivos
 
Filo chordata
Filo chordataFilo chordata
Filo chordata
 
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdf
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdfSistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdf
Sistemática Filogenética - Judd et al., 2008.pdf
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Ecologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e CondiçõesEcologia - Recursos e Condições
Ecologia - Recursos e Condições
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica
 
Herança Quantitativa
Herança QuantitativaHerança Quantitativa
Herança Quantitativa
 
Ecologia- Enem compacto
Ecologia- Enem compactoEcologia- Enem compacto
Ecologia- Enem compacto
 
12 sistemática -
12   sistemática -12   sistemática -
12 sistemática -
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
Vitaminas
VitaminasVitaminas
Vitaminas
 
Xilema e floema
Xilema e floemaXilema e floema
Xilema e floema
 
Cnidarios
CnidariosCnidarios
Cnidarios
 
Ameaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeAmeaças à Biodiversidade
Ameaças à Biodiversidade
 
Revisão ENEM IV - Ecologia
Revisão ENEM IV -  EcologiaRevisão ENEM IV -  Ecologia
Revisão ENEM IV - Ecologia
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódica
 
Aula chordados 2 peixes
Aula chordados 2 peixesAula chordados 2 peixes
Aula chordados 2 peixes
 

Andere mochten auch

Introdução a predação
Introdução a predaçãoIntrodução a predação
Introdução a predaçãounesp
 
Predação
PredaçãoPredação
Predaçãoclaufil
 
Enem - Questões de biologia
Enem -  Questões de biologia Enem -  Questões de biologia
Enem - Questões de biologia retimi
 
Evidencias da predação
Evidencias da predaçãoEvidencias da predação
Evidencias da predaçãounesp
 
Locomoção dos animais
Locomoção dos animaisLocomoção dos animais
Locomoção dos animaisJoaquim André
 
Slides relações ecológicas
Slides relações ecológicasSlides relações ecológicas
Slides relações ecológicasfamiliaestagio
 
Bilhete de identidade animais em vias de extinção 6
Bilhete de identidade   animais em vias de extinção 6Bilhete de identidade   animais em vias de extinção 6
Bilhete de identidade animais em vias de extinção 6Fátima Rocha
 
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02Leonardo Moreira
 
Bilhete de identidade dos animais
Bilhete de identidade dos animaisBilhete de identidade dos animais
Bilhete de identidade dos animaiscastrohelena
 
Locomocao animais 14-15
Locomocao animais 14-15Locomocao animais 14-15
Locomocao animais 14-157f14_15
 
A terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoA terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoMarília Pereira
 
Forma e revestimento do corpo dos animais
Forma e revestimento do corpo dos animaisForma e revestimento do corpo dos animais
Forma e revestimento do corpo dos animaisvera1974
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicasGMarques99
 
Diversidade nos animais variedade de formas e revestimento
Diversidade nos animais   variedade de formas e revestimentoDiversidade nos animais   variedade de formas e revestimento
Diversidade nos animais variedade de formas e revestimentoanacrmachado
 

Andere mochten auch (20)

Introdução a predação
Introdução a predaçãoIntrodução a predação
Introdução a predação
 
Predação
PredaçãoPredação
Predação
 
Enem - Questões de biologia
Enem -  Questões de biologia Enem -  Questões de biologia
Enem - Questões de biologia
 
Predação
PredaçãoPredação
Predação
 
Curso struts e hibernate
Curso struts e hibernateCurso struts e hibernate
Curso struts e hibernate
 
Evidencias da predação
Evidencias da predaçãoEvidencias da predação
Evidencias da predação
 
01 formas animais=cm
01 formas animais=cm01 formas animais=cm
01 formas animais=cm
 
SUCESSÃO ECOLÓGICA
SUCESSÃO ECOLÓGICASUCESSÃO ECOLÓGICA
SUCESSÃO ECOLÓGICA
 
Locomoção dos animais
Locomoção dos animaisLocomoção dos animais
Locomoção dos animais
 
5.3 locomoção
5.3   locomoção5.3   locomoção
5.3 locomoção
 
Slides relações ecológicas
Slides relações ecológicasSlides relações ecológicas
Slides relações ecológicas
 
Bilhete de identidade animais em vias de extinção 6
Bilhete de identidade   animais em vias de extinção 6Bilhete de identidade   animais em vias de extinção 6
Bilhete de identidade animais em vias de extinção 6
 
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02
Ap 5ganimaisemviasdeextino2009-2010-100622062504-phpapp02
 
Bilhete de identidade dos animais
Bilhete de identidade dos animaisBilhete de identidade dos animais
Bilhete de identidade dos animais
 
Locomocao animais 14-15
Locomocao animais 14-15Locomocao animais 14-15
Locomocao animais 14-15
 
A terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoA terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interação
 
Forma e revestimento do corpo dos animais
Forma e revestimento do corpo dos animaisForma e revestimento do corpo dos animais
Forma e revestimento do corpo dos animais
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Subsistemas
SubsistemasSubsistemas
Subsistemas
 
Diversidade nos animais variedade de formas e revestimento
Diversidade nos animais   variedade de formas e revestimentoDiversidade nos animais   variedade de formas e revestimento
Diversidade nos animais variedade de formas e revestimento
 

Ähnlich wie Lince e Lebre

3 s dinâmica de populações 21_11_2012
3 s dinâmica de populações 21_11_20123 s dinâmica de populações 21_11_2012
3 s dinâmica de populações 21_11_2012Ionara Urrutia Moura
 
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01Apostilamd 2-110608134456-phpapp01
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01carolinedousseau
 
Inês e sofia
Inês e sofiaInês e sofia
Inês e sofiacs
 
A origem das espécies charles darwin
A origem das espécies charles darwinA origem das espécies charles darwin
A origem das espécies charles darwinJorcenita Vieira
 
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarões
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesSeminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarões
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesIsis Campos Gonçalves
 
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do Algarve
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do AlgarveCensos de Biomassa - Cretácico Inferior do Algarve
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do AlgarveGrupodePaleontologia
 
Quando as manchas de habitat são realmente ilhas
Quando as manchas de habitat são realmente ilhasQuando as manchas de habitat são realmente ilhas
Quando as manchas de habitat são realmente ilhas- Arthur Verissimo
 
Amplitude Geográfica
Amplitude GeográficaAmplitude Geográfica
Amplitude Geográficaunesp
 
biodiversidade (1).pdf
biodiversidade (1).pdfbiodiversidade (1).pdf
biodiversidade (1).pdfPabloFirmino2
 
MetapopulaçõEs
MetapopulaçõEsMetapopulaçõEs
MetapopulaçõEsern
 
Teias tróficas e comunidades
Teias tróficas e comunidadesTeias tróficas e comunidades
Teias tróficas e comunidadesSalma Tavares WS
 
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres VivosOs NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivoslilisouza
 
Evolução biológica
Evolução biológicaEvolução biológica
Evolução biológicaCésar Milani
 

Ähnlich wie Lince e Lebre (20)

Biogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhasBiogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhas
 
3 s dinâmica de populações 21_11_2012
3 s dinâmica de populações 21_11_20123 s dinâmica de populações 21_11_2012
3 s dinâmica de populações 21_11_2012
 
ECOLOGIA conceitos.pptx
ECOLOGIA conceitos.pptxECOLOGIA conceitos.pptx
ECOLOGIA conceitos.pptx
 
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01Apostilamd 2-110608134456-phpapp01
Apostilamd 2-110608134456-phpapp01
 
Inês e sofia
Inês e sofiaInês e sofia
Inês e sofia
 
A origem das espécies charles darwin
A origem das espécies charles darwinA origem das espécies charles darwin
A origem das espécies charles darwin
 
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarões
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesSeminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarões
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarões
 
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do Algarve
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do AlgarveCensos de Biomassa - Cretácico Inferior do Algarve
Censos de Biomassa - Cretácico Inferior do Algarve
 
Quando as manchas de habitat são realmente ilhas
Quando as manchas de habitat são realmente ilhasQuando as manchas de habitat são realmente ilhas
Quando as manchas de habitat são realmente ilhas
 
Amplitude Geográfica
Amplitude GeográficaAmplitude Geográfica
Amplitude Geográfica
 
O mocho sábio 4º a e 4º b
O mocho sábio    4º a e 4º bO mocho sábio    4º a e 4º b
O mocho sábio 4º a e 4º b
 
biodiversidade (1).pdf
biodiversidade (1).pdfbiodiversidade (1).pdf
biodiversidade (1).pdf
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
MetapopulaçõEs
MetapopulaçõEsMetapopulaçõEs
MetapopulaçõEs
 
Teias tróficas e comunidades
Teias tróficas e comunidadesTeias tróficas e comunidades
Teias tróficas e comunidades
 
Aula -Biogeografia.pdf
Aula -Biogeografia.pdfAula -Biogeografia.pdf
Aula -Biogeografia.pdf
 
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres VivosOs NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
Os NíVeis De OrganizaçãO Dos Seres Vivos
 
Evolução humana 3B
Evolução humana 3BEvolução humana 3B
Evolução humana 3B
 
Enciclopédia do Cão
Enciclopédia do CãoEnciclopédia do Cão
Enciclopédia do Cão
 
Evolução biológica
Evolução biológicaEvolução biológica
Evolução biológica
 

Mehr von unesp

Bacias
BaciasBacias
Baciasunesp
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentaçãounesp
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populaçõesunesp
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãounesp
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologiaunesp
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentounesp
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vidaunesp
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelhaunesp
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campounesp
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campounesp
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chavesunesp
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeunesp
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeunesp
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogounesp
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialunesp
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesunesp
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaunesp
 
Treino
TreinoTreino
Treinounesp
 

Mehr von unesp (20)

Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentação
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populações
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificação
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologia
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamento
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vida
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelha
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campo
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campo
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chaves
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividade
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidade
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogo
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populações
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisa
 
Treino
TreinoTreino
Treino
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 

Lince e Lebre

  • 1. Ecologia de Populações Ciclos Populacionais:Lince e Lebre Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. Ciclos populacionais— A gralha sagrada da ecologia •Tem uma historia longa sem consenso sobre os mecanismos. •A meta é que o entendimento de ciclos populacionais proporcionaria o entendimento de temas gerais de regulação e dinâmica populacional. •Arcebispo de Uppsala, Sueca publicou dois trabalhos sobre as flutuações ciclicas de roedores pequenas na metade do século 16. •A partir de 1900, os biólogos analisaram registros da Hudson Bay Company, incluindo do lince canadense.
  • 3. Resumo: lebre e lince Relações entre predadores e presas e o modelo de mudança de fase: uma descrição geral O lince e o lebre: Atributos das espécies e comportamento A relação cíclica entre o lince e o lebre Hipóteses diferentes sobre as causas possíveis de padrões cíclicos de predador e presa Outras causas e efeitos possíveis Conclusão e Resumo
  • 4. Algumas perguntas fundamentais A pergunta básica da ecologia de populações é: – Quais fatores influenciam o tamanho e estabilidade de populações? Porque a maioria das espécies são consumidores e servem de recursos para outros consumidores, essa pergunta pode ser: – As populações são limitadas pelo o que comem ou pelo oCompany come elas? que (c) 2001 by W. H. Freeman and
  • 5. Lince e Lebre Why do populations cycle?
  • 6. Mais perguntas Os predadores reduzem o tamanho da população da presa além da capacidade de suporte definida pelos recursos da presa? – Essa pergunta segue dos interesses no manejo de pragas de culturas, populações de caça, e espécies em perigo de extinção A dinâmica da interação entre predador e presa causa oscilações populacionais? – Essa pergunta segue das observações de ciclos de predadores e presas no campo (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 7. Um dos exemplos mais famosos da interação entre predador e presa é entre o lince e o lebre na Canadá
  • 9. A presa: Lepus Americanus Pernas traseiras como sapatos de neve Noturno Pulos de 3m a 70 km por hora Massa de 2 kg quando maduro Dieta consiste folhas de plantas e árvores (Marty, 1995)
  • 10. Padrão de sobrevivência em lebres •A sobrevivência começa declinar durante a fase de aumento do ciclo antes de atingir a densidade máxima (como para a reprodução) •Por isso, a sobrevivência e a reprodução máxima ocorrem cedo na fase de •Aumento populacional
  • 11. Padrão da produção reprodutiva em lebres Número de filhotes/fêmea Número de lebres/ha
  • 12. Estudo de caso: ciclos de lebres •Herbívoro não territorial das florestas boreais com um ciclo de 10 anos •Reprodução: 3 a 4 ninhadas por verão com um tamanho médio de 5 filhotes por ninhada. Sempre reproduzem primeiro a um ano de idade, e por isso a idade da maturidade sexual é fixa. •Produção reprodutiva alcança um pico cedo na fase de aumento populacional e cai rapidamente quando a população ainda aumenta, alcançando o ponto menor durante a densidade pico ou 1 a 2 anos depois. Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
  • 13. A teia trófica do lebre Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
  • 14. Lince
  • 15. As espécies de Lince Lynx canadensis Lynx pardinus Lynx lynx Lynx rufus Maps and pictures from Big Cats Online (dialspace.dial.pipex.com/agarman/bco)
  • 16. O predador: Lynx Canadensis; o lince Pele valorosa Visão melhor do que outros sentidos 10 – 14 kg. de adulto Caça principalmente lebres mas também come outras presas One of Sixteen Lynx Kittens born in Colorado Summer 2004
  • 17. Características do Lince O lince é marrão ou pode ser de cor de cinza com pontos ligeiramente pretos. O lince tem orelhas grandes com uma tufa de pelos nos pontos. O lince tem pernas compridas e patas grandes. O rabo é curto com o fim com cor preto.
  • 18. Habitat O lince vive nas florestas de coníferas. O lince vive próximo a áreas rochosas, e áreas inundadas. Amplitude Geográfica A amplitude geográfica do Lince estende sobre a maior parte da Alaska e a parte sul dos estados de Washington, Oregon, Montana, Idaho e da Canadá.
  • 20. Comportamento O lince é solitário e territorial. As áreas vitais das fêmeas sobrepõem as áreas vitais dos machos. As áreas vitais das fêmeas podem sobrepor mas as áreas vitais dos machos não sobrepõem
  • 21. Ciclo Vital do Lince O lince reproduz entre fevereiro e março. Geralmente as fêmeas pariam de um a seis filhotes. Quando os filhotes caçam com a mãe e ao madurar caçam sozinhos.
  • 22. Dieta do Lince Quase 75% da dieta do lince se constitua de lebres. Se alimenta de roedores e aves, carcaças e as vezes animais maiores como veados ou caribou.
  • 23. A teia trófica do Lince Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
  • 24. A genética é similar a ecologia? Rueness et al., Nature (in press)
  • 25. A ecologia e genética do lince O padrão genética espacial resulta da dinamica ecológica que depende das diferencias climáticas? Rueness et al., Nature
  • 26. Amostras genéticas Rueness et al., Nature (in press)
  • 27. Genética do lince Os dados indicam que a diferenciação genética depende da historia vital do lince que dispersa durante a fase de queda quando a mortalidade é mais alta
  • 28. Genética do lince Densidade - 100 105 0 110 12 115 120 Anos 34 etc... Anos emigração Diferencia relativa no Fst Proporção máxima de proles Dependência da fase da emigração Stenseth et al., (unpubl.)
  • 29. Genética do lince A Região Pacifica se distingue geneticamente da Região Continental, e A Região Continental se distingue da Região Atlântica Rueness et al., Nature (in press)
  • 30. Genética do lince A diferenciação genética fica marcada entre a Região Pacifica e a Região Continental devido ao efeito das Montanhas Rochosas As diferencias genéticas entre a Região Continental e a Região Atlântica dependem da condição da neve afeita o lebre e o lince.
  • 31. Ciclos populacionais— o gral sagrado da ecologia •Historia comprida da pesquisa sem consenso dos mecanismos •Meta é entender os ciclos populacionais para ter mais conhecimento aos problemas gerais da regulação e dinâmica populacional. •O bispo de Uppsala, Suécia publicou dois registros sobre as flutuações cíclicas de roedores pequenas na metade do século 16. •No começo do século de 1900, os biólogos analisaram os registros do comercio de peles da Hudson’s Bay Company, incluindo aqueles do lince Número de linces (X 1000) Ano
  • 32. O lince e o lebre: quais fatores causam as oscilações cíclicas populacionais?
  • 33. 1844 -- 1935 N.C. Stenseth Science 1995
  • 34. A dinâmica de populações de predador e presa As populações reais de presa e seus predadores tendem demonstrar ciclos de abundancia nos quais o pico da abundancia da presa precede o pico na abundancia do predador. – O estudo clássico de Elton (1928) do lince e lebre ilustra os ciclos. O estudo foi baseado nos dados históricos usando o número de peles de lebres e linces vendidos a Hudson´s Bay Company.
  • 35. Ciclos de Predadores e Presas A idéia de ciclos de densidade populacional é uma idéia dominante da ecologia de populações. Originalmente descrito por Elton e Nicholson (1942), o ciclo famoso de lince e lebre… Lebre Lince Número (X 1000)
  • 36. Tudo começou com Charles Elton (1924, 1942) ... E até agora é o exemplo de texto padrão ...
  • 37. Raven e Johnson 1996: Biology
  • 38. Krebs 2001: Ecology
  • 41. A Hudson’s Bay Company proporciona o melhor conjunto de largo prazo sobre as populações de linces e lebres
  • 43. No começo do 1990, o lince e o lebre foram caçados para seu pele Elton viu os gráficos das caçados por ano do Hudson’s Bay Fur Trading Company Detectou um ciclo regular de aproximadamente 10 anos.
  • 44. Charles Elton Estudou (ao lado direto) organismos vivos em relação ao ambiente natural, ou Ecologia Começou seus estudos em Oxford em 1920 e morreu em 1991
  • 45. O trabalho clássico de Charles Elton1 iniciou a pesquisa científica de ciclos populacionais que continua até hoje em dia. •Elton fundou o Bureau de Populações Animais como uma unidade dentro do Departamento de Zoologia e Anatomia Comparativa da Universidade de Oxford. •Elton escreveu o texto famoso “Animal Ecology”. Elton, C. 1924. Periodic fluctuations in number of animals: their causes and effects. Br. J. Exp. Biol. 2:119-163.
  • 46. Elton foi nomeado assesor biológico da Hudson Bay Fur Company Elton examinou os registros de números caçados do lince desde 1736 (300 anos) Os resultados de Elton foram publicados em 1942
  • 47. Os predadores e presas tem uma dinâmica oscilatória sincronizada na natureza? O exemplo mais famoso e mais estudado de ciclos populacionais é o caso do lince e o lebre na Canadá (Elton e Nicholson 1942) As populações de lince demonstram ciclos com maior abundancia ~ cada 10 anos. As populações de lince seguem as populações de lebre, com picos 1 a 2 anos após o pico do lebre
  • 48. Ciclos de Predadores e Presas A idéia de ciclos de densidade populacional é uma idéia dominante da ecologia de populações. Originalmente descrito por Elton e Nicholson (1942), o famoso ciclo de lince- lebre…
  • 49. Número de peles (X 1000)
  • 50. Vendas de peles são índices bons da abundancia real Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
  • 51. Exemplo de lebre e lince O trabalho seminal de Charles Elton (1924), “Periodic fluctuations in the numbers of animals: their causes and effects”, British Journal of Experimental Biology, foi o primeiro, de vários, trabalhos para analisar esse conjunto de dados Esses ciclos são regulares com periodicidade constante? O que causa esses ciclos? – Interação entre predador e presa? – Interação de lebre e recurso? (lebres se alimentam das folhas de coníferas e outras espécies) – Ciclos de atividade solar? – O Homem (como caçador) interage com o predador e a presa?
  • 52. O que causa as mudanças populacionais? Ao aumentar o número de lebres duas coisas acontecem: 1. Falta de alimento para os lebres 2. Aumento do número de linces (predação)
  • 53. O número de linces aumenta quando o número de lebres é alto, mas se o alimento dos lebres é faltante e a predação é elevada…………………….. …………a população de lebres entra em colapso
  • 54. A queda de números de lebres resulta em 3 coisas … (1) Alguns linces emigram a locais onde tem mais alimento. (2) Os linces comem outras presas quando o número de lebres é baixo. (3) Maior competição entre os linces. UMA QUEDA na população de Lince
  • 55. E depois….. Menos lebres resulta num crescimento novo da vegetação + os lebres precisam vigiar para poucos linces for + Há mais vegetação para consumir Por isso, o número de lebres começa aumentar E o ciclo de predador e presa começa de novo
  • 56. Ciclos populacionais Resultou na idéia: Mais lebres (retardado) Menos linces (retardado) Mais presa para linces Menos lebres Mais linces (retardado) Essa idéia forma a base dos conceitos das interações entre predadores e presas.
  • 57. Oscilações das duas populações no tempo Lebre Lebre Lince Linces (X 1000) Lebres (X 1000) Ano (Ecological Model, 2002)
  • 58. Lebre Lince Linces (X 1000) Lebres (X 1000) Ano Os picos maiores sempre são da Presa Por que?
  • 59. Causas da Mudança Dinâmica de Fase As populações do lebre aumentam e se alimentam da vegetação A vegetação produz compostas secundários de defesa como resposta – ficam menos palatável e com menos nutrição Causa o declínio da população de lebres – que também fazem canibalismo – e morrem em números grandes O lince continua se alimentar de lebres, mas eventualmente acabam com a presa O crescimento vegetal recupera lentamente e (Ecological Model, 2002) renova a população de lebres
  • 60. Evidencias de observações de lebres Alimento – no inverno consumem brotos e ramos de de arbustos e plantulas. – Uma população reduziu a biomassa alimentar de 530 kg/ha no fim de Novembro a 160 kg/ha no fim de Março. Predadores -Lince (predador especialista clássico) Coiotes podem também ter papeis importantes. – Predação pode representar entre 60 e 98% da mortalidade durante densidades de pico
  • 61. Ciclos populacionais O impacto da mortalidade dependente da densidade produz curvas das populações do predador e presas no tempo: Peles recebidas pela Hudson Bay Company de caçadores no norte de Canadá O trabalho original de lince e lebres de de MacLulich (1937) que estimulou o estudo de sistemas de predador e presas
  • 62. Ciclos populacionais Lebre Lince Essa porção do gráfico demonstra como uma relação simples recíproca e retardada dependente da densidade resultou na preeminência da idéia Porém, pouca coisa na biologia é tão simples! Pesquisas recentes demonstram que outros fatores existem.
  • 63. Ciclos populacionais Essa parte do gráfico demonstra uma desvio do padrão anterior que ocorreu entre 1845 e 1860. Hare Lynx Como? Por que? Estudos recentes demonstram que os aumentos de populações de lebres ? ? causam impactos sobre populações de plântulas, induzindo mudanças na química das plantas que causam impactos negativos sobre o crescimento e sobrevivência do lebre. Populações menores de lebres podem ter resultando em populações menores de linces devido a falta de alimento. Mesmo?
  • 64. Dinâmica de lebre e lince • padrão: o ciclo distinto de 10 anos (dados da caça) • processos?: obscuros! • hipótese: (1) vegetação e lebre (2) Libre e lince (3) Vegetação e lebre e lince (4) Atividade lynx solar + Sunspot
  • 65. Ciclos de Predadores e Presas Depois Sinclair (1993) encontrou uma correlação entre a atividade solar e crescimento das espécies lenhosas (de anéis de crescimento correlacionados com a caça do lebre) em fase com o ciclo do lebre. Por isso, a atividade solar puxou todo o comportamento cíclico?
  • 66. Dinâmica de lebre e lince • padrão: o ciclo distinto de 10 anos •(dados da caça) lynx + Sunspot
  • 67. Ciclos de Abundancia de Lebres de Neve e seus Predadores O lebre da neve (Lepus americanus) e lince (Lynx canadensis). – Registros extensivos de caça. – Elton propus que os ciclos de abundancia são forçados pela variação da radiação solar. – Keith propus algumas teorias de sobre- população: Dizimação por doença e parasitismo. Stress fisiológico a densidades altas. Fome devido a redução de alimento.
  • 68. Ciclos de Predadores e Presas Porem, Kieth et al. 1984 e Sinclair et al. 1988 descobriram que na realidade foi um ciclo de lebres e vegetação e os predadores somente seguiram o ciclo. Vegetação Biomassa Relativa no Outono Lebre Faisão Predadores
  • 69. Outras Hipóteses: Caça Caça: a caça do lince é um fator importante no aumento da população do lebre essa idéia vem da teoria de acima por embaixo (MacLean, 1980)
  • 70. Caça do lince Qual efeito tem a caça do lince sobre o fluxo cíclico das populações? Mas muitos dos linces caçados teriam morrido de qualquer jeito devido ao processo de embaixo para acima… ou não? Como podemos testar essa idéia? (Krebs)
  • 71. Evidencia que a Caça Afeita populações Em 1982 a população do lince colapsou, mas em 1987 as peles do lince tinham uma valor e demanda elevado Houve outro colapso em 1992 após o aumento significante do custo da caça Ainda assim, linces sarados existirem durante o colapso populacional porque comem outras presas
  • 73. dH a1 H  (b1  d1 ) H  m1 H 2  L dt 1  ah1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L2  T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L L dT a2 L L’= 0  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L H --- população de lebre L --- população de lince T --- população de caçadores H ’= 0 K(T) ---capacidade mediada pela caçador b3 --- razão de coleta a recrutamento d3 --- taxa per capita de recrutamento 0 H m3 --- taxa de falência (b1 - d1 )/ m1 h3 --- tempo de manuseio por captura Teorema: (Princípio de Equilíbrio de Enriquecimento) Para suficiente grande b1 / h0 – d1 suficientemente grande, o ponto de equilíbrio com a densidade maior do predador de topo e a maior densidade de predador é sempre estável.
  • 74.
  • 75. dH a1 H  (b1  d1 ) H  m1 H 2  L dt 1  ah1 H dL  b2 a1 H L  d 2 L  m2 L2  a2 L T L dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L L’= 0 dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L H --- população de lebre H ’= 0 L --- população de lince T --- população de caçadores K(T) ---capacidade mediada pela caçador b3 --- razão de coleta a recrutamento d3 --- taxa per capita de recrutamento 0 H m3 --- taxa de falência h3 --- tempo de manuseio por captura Teorema: (Princípio da Eficiência do Equilíbrio) Para b3 / h2 – d3 suficiente grande, o ponto de equilíbrio maior positivo de densidade do predador de topo é sempre estável. Se não existem pontos de equilíbrio de densidade positiva do predador de topo, então o ponto de equilíbrio com a maior densidade de predador é estável para b2 / h1 – d2 suficientemente grande
  • 76.
  • 77. dH a1 H H a1 H  (b1  d1 ) H  m1 H 2  L  rH (1  )  L dt 1  a1h1 H K 1  a1h1 H dL a1 H  b2 L  d 2 L  m2 L2 dt 1  a1h1 H H --- População de lebres L --- População de linces r = b1 – d1 --- Taxa intrínseco per capita de crescimento de lebres K = m1 / b1 – d1 --- Capacidade de suporte do lebre mi --- Parâmetros da competição inter-específica bi --- Razão de nascimentos a consumo di --- Taxa natural Per Capita de Mortalidade ai --- Taxa da probabilidade de encontro hi --- Tempo de manuseio por presa
  • 78.
  • 79. • 3d Model dH a1 H  (b1  d1 ) H  m1 H 2  L dt 1  ah1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L2  T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L H --- população de lebre L --- população de lince T --- população de caçador b3 --- razão da coleta de peles a Recrutamento d3 --- taxa per capita de aposentar m3 --- taxa de falência ou consolidação h2 --- tempo de manuseio por presa
  • 80. dH H a1 H  rH (1  ) L dt K (T ) 1  a1T1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L  2 T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L Premissa: Capacidade do lebre mediado pelo caçador K K0 0 T K = K (T ) = K0 (T + T0) / (T + T1)
  • 81. dH H a1 H  rH (1  ) L dt K (T ) 1  a1T1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L  2 T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L H --- população de lebre L --- população de lince T --- população de caçadores K(T) ---capacidade mediada pela caçador b3 --- razão de coleta a recrutamento d3 --- taxa per capita de recrutamento m3 --- taxa de falência h3 --- tempo de manuseio por captura
  • 82. K K K0 K0 0 T 0 T Lebre e caçador oscilam em fase Lebre e caçador oscilam NÃO em fase
  • 83. • 3d Model dH a1 H  (b1  d1 ) H  m1 H 2  L dt 1  ah1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L2  T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L H --- População de lebres L --- População de linces T --- População de caçadores b3 --- Razão de coleta de peles a recrutamento d3 --- Taxa per capita de recrutamento m3 --- Taxa de falência ou consolidação h2 --- Tempo de manuseio por captura
  • 84. dH H a1 H  rH (1  ) L dt K (T ) 1  a1T1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L2  T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L Premissa: a capacidade da lebre é regulada pelo caçador H --- População de lebres K L --- População de linces K0 T --- População de caçadores K(T) ---Capacidade regulada pelo caçador b3 --- Razão de coleta de peles a recrutamento d3 --- taxa per capita de recrutamento 0 T m3 --- taxa de falência K = K (T ) = K0 (T + T0) / (T + T1) h3 --- tempo de manuseio por captura
  • 85. dH H a1 H  rH (1  ) L dt K (T ) 1  a1T1 H dL a1 H a2 L  b2 L  d 2 L  m2 L2  T dt 1  a1h1 H 1  a2 h2 L dT a2 L  b3 T  d 3T  m3T 2 dt 1  a2 h2 L
  • 86. O ciclo populacional de lince e lebre visto pelos ‘olhos' do lince
  • 87. K K K0 K0 0 T 0 T Lebre e caçador oscilam em fase Lebre e caçador oscilam fora de fase
  • 88. Testando a Hipótese da Caça Lince maduro mais importante para o crescimento populacional Criação de refúgios da caça desses linces Os refúgios sem caça: – Inibem as extinções locais – Aumentam a população de lince – Maximizam a caça ao largo prazo (Hassel, 1998)
  • 89. Qual é o papel do predador nas oscilações do predador e presa? Krebs et al. (1996) pesquisa na Canadá ártica – O alimento durante o inverno é importante: a qualidade do alimento declina quando sujeito a herbívoria intensa pelo lebre em densidades altas – O estudo tentou examinar ambos os fatores mediante a retirada de predadores (usando cercas) e adicionando alimento (ração) durante um pico populacional e declínio subseqüente
  • 90. Descrição da Dinâmica O ciclo foi reconhecido por caçadores há 100 anos Ciclos populacionais de 10 anos Mudou de 7 a 9 lebres por hectare em 1990 to 0 a 1 por hectare em 1991 No inverno após cada colapso resultou numa queda de 30 a 3 linces por 100 km2 Continua morrer 2 anos após o declínio do lebre (Marty, 1995)
  • 91. Quais fatores devem ser manipulados num experimento? (de Chitty 1996)
  • 92. Outras Hipóteses:Vegetação Os lebres são herbívoros eficientes de Vegetação: inverno os lebres Podem forragear em também se adaptam ambientes invernais severos as defesas químicas Os lebres evitam das plantas no tempo, produtos químicos das e assim o ciclo não plantas devido ao sofre os efeitos da aumento da população de falta de vegetação. lebres Os lebres diluem qualquer produto químico ingerido ao comer uma variedade (Marty, 1995) ampla de outras plantas
  • 93. Lebres - Papel da Disponibilidade de alimento Vivem nas florestas boreais dominadas por coníferas. – O crescimento denso de arbustos do sub- bosque. No inverno, comem ramos e brotos de arbustos e plântulas de coníferas. – Uma população reduziu a biomassa de alimento de 530 kg/ha no fim de novembro a 160 kg/ha ao fim de março Crescimento produzido após a predação severa pode aumentar os níveis de defesa química das plantas.
  • 94. Dinâmica de lebre e lince O projeto Kluane Experimento de escala grande de delinhamento fatorial (1) Blocos de contrle (2) Blocos de adição de alimento (3) Blocos de exclusão de predadores (4) 2+3 blocos • monitoramento durante 15 anos
  • 95. Dinâmica de lebre e lince O projeto Kluane (-predação, + alimento) Densidade de lebres (-predação) • Resposta não (+alimento) aditiva (controle) 10 vezes ano Vegetação, lince e lebre • aumento do periodo do ciclo … mas a adição de alimento e exclusão de predadores preveniu os lebres de não terem ciclos. – Por que?
  • 96. Evidencias Experimentais de Lebres 3 parcelas testemunhos, 6 parcelas experimentais – Adição de alimento (2) ou fertilizante (2) ou retirada de predadores (2) A retirada de predadores e a adição de aimento aumentaram a população de lebres
  • 97. Experimento Hipótese: a predação e disponibilidade de alimento, ou uma combinação de ambas controla o ciclo de lince e lebre Hipótese nula: o ciclo de lebre e lince não está controlado por esses fatores, ou uma combinação deles Adição de alimento Adição de alimento Sem linces Sem linces Previsão: a predação de lebres em pelo menos uma parcela manipulada será maior do que nas parcelas de testemunho Previsão da hipótese nula: as populações de lebres serão iguais em todas as parcelas Testemunho Exclusão de Adição de Exclusão de predadores alimento Predadores + alimento Conclusão?
  • 98. Abundancia de lebres em resposta a tratamentos e controles (Krebs et al.)
  • 99. Razão da densidade de lebres em tratamentos versus controles para efeitos de tratamentos separados e combinados; note o maior efeito é dos tratamentos combinados (C)
  • 100. Taxas de sobrevivência dos lebres maiores nos tratamentos combinados Taxa de sobrevivência por ano Testemunhos Fertilizantes Alimento Exclusão de Exclusão de predadores predadores + alimento
  • 101. Experimento da adição de alimento natural Testemunho Tamanho Populacional Verão Alimento •Concluiu que a escassez de alimento não explica o ciclo de lebres
  • 102. Um modelo geral de vegetação, lebre e predador Vegetação: Vt+1= Vt Fv (Vp, Hp, ev) Lebre: Ht+1= Ht Fh (Vp, Hp, Pp, eh) Predadores: Pt+1= Pt Fp (Hp, Pp, ep) Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
  • 104. Evidencia dos efeitos de três níveis tróficos O experimento de Krebs et al. (Lago Kluane, 1987-94) Tratamento I Tratamento II Tratamento III Reduzir predadores Adicionar alimento Reduzir predadores + adicionar alimento 2x aumento de lebres 2x aumento de lebres 10x aumento de lebres Populações de lebres forçadas por acima e por abaixo Modelo estatístico ht+1 = a0 + a1 ht + a2 ht-1 + a3 ht -2 + e Um processo da 3ª ordem pt+1 = b0 + b1 pt + b2 pt-1 + e Um processo da 2ª ordem Krebs et al., Science 1995; Stenseth, Science 1995
  • 105. Dinâmica de lebre e lince perspectiva do lince A Kluane indica que as interações entre lebres e linces são centrais. Nt = f(Nt-1,Nt-2,..., Nt-11)!... … dinamica não linear! Dependência elevada (80%) da densidade de lebre ... f(Nt-1,Nt-2) densidade hare iaumento Nt = f(Nt-1,Nt-2) diminua lynx ano
  • 106. Lebres – Papel de predadores – Lince (predador especialista clássico) Coiotes também podem ter papel importante. – predação pode explicar 60-98% da mortalidade durante densidades de pico. Complementar: – A população de lebre aumenta causando a oferta de alimento diminuir. Fome e perda de peso pode levar ao aumento da predação, todos que diminuam a população de lebres.
  • 107. Hipótese da Predação A predação foi a causa da mortalidade de 95% dos lebres com radio transmissoras (linces, coiotes, gaviões, corujas). Todos os predadores demonstraram mudanças numéricas fortes com um atraso de 1 a 2 anos após o ciclo do lebre. Os linces e coiotes mataram mais lebres por dia nas fases de pico e declínio que durante a fase de aumento. O experimento de exclusão de predadores em Yukon (“Experimento de Kluane”) restringiu o acesso de predadores a duas áreas (1 km2 cada) usando cercas elétricas. Alimento também foi adicionado a um dos tratamento de redução de predadores (mas as parcelas com cerca não foram replicadas, mas as parcelas de testemunho eram).
  • 108. Taxa de sobrevivência após 30 dias Hipótese da Predação Exclusão de predadores + alimento Exclusão de predadores Testemunhos Densidade de lebres Lebres por ha Ano •Retirada de predadores mamíferos aumentou as taxas de sobrevivência Mas, o alimento tinha um efeito menor •Não da para salientar qualquer espécie de predador, ou seja o ciclo não é sempre lince e lebre
  • 109. Dinâmica de lebre e lince O que nós informa os resultados experimentais? ... E são consistentes com a análise Estatística das series temporais?
  • 110. Ainda não sabemos o que empurre as mudanças da reprodução durante o cicloe. Krebs et al sugeririam que a “Hipótese de Stress” na qual o stress crônico se relaciona aos sinais dos predadores (odor, pegadas, tentativas fracassadas de captura) e a densidade de predadores. Mas, não existe explicação para a fase baixa que dura para 2 a 4 anos após o declínio. Porém, Krebs et al. concluíram que o ciclo de 10 anos do lebre era o resultado da interação entre a predação e oferta da alimentos. A predação é o processo dominante, e os efeitos do alimento são indiretos. O ciclo é causado pelo “tempo de retorno” dos efeitos diretos e indiretos da predação”.
  • 111. Causas hipotéticas do ciclo As explicações dominantes envolvem três fatores principais: alimento, predação e interações sociais, que podem agir sozinho ou em combinação. •‘A hipótese do alimento têm dois variantes: quantidade e qualidade do alimento. A qualidade do alimente pode ser relacionada ao aumento dos compostos químicos secundários (taninos e resinas) por plantas em resposta a herbivoria dos lebres. Pouca evidencia existe que a quantidade de alimento é limitante. Somente 3% da mortalidade de lebres foi atribuída diretamente a fome . O experimento da adição de alimento (ração) resultou num aumento de 2 a 2 vezes de densidade (principalmente por imigração) mas o ciclo de lebres não mudou. Second food addition experiment involved natural food (white spruce) Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
  • 112. Os Mecanismos Biológicos que afeitam os ciclos do sul Clima - sazonalidade – Sincronia ou não (Stenseth et al. 1999,2004) OAN Leste-oeste (estatísticas provinciais) – Tempo provocado pela atividade solar (Sinclair et al. 1993, Sinclair e Gosline 1997) Não explica a assíncrona oriental (efeito de NAO) – A sazonalidade liga as fases (King e Schaffer 2001) Hipótese: a sazonalidade mais fraca reduz a força sazonal e provoca uma oscilação de anos múltiplos
  • 113. Ciclos de escala apropriada Discriminando o sul – Amplitude reduzida – Mais periodicidades dos variáveis – Menos sincronia Compile dados de caça – Alberta e BC Registros da Hudson’s Bay Company antes de 1950 Transectos Provinciais 1950 - 2006. Caça de Agregar os dados lince em transectos Análise do gradiente latitudinal 1994-1999 usando métodos de series Poole e Mowat 2001 temporais
  • 115. Series Temporais do Lince 1920-1994 1820-1940 Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
  • 116. Zoneamento ecológico ou climático? N. C. Stenseth et al., Science 1999
  • 117. Zoneamento ecológico ou climático? Zoneamento climático
  • 118. Zoneamento ecológico ou climático? A divisão da Canadá por zonas climáticas Stenseth et al., Science 1999
  • 119. Dinâmica de lebre e lince Floresta aberta Continental Atlantica Floresta fechada Pacifica Floresta e Pastagem Ince e lebre: uma perspectiva espacial
  • 120. Quando os linces e os lebres não sincronizam: uma enigma antiga Lebres (x 1000) Linces (x 1000) Ano
  • 121. Sincronia Regional Stenseth et al., (unpublished)
  • 122. Sincronia espacial entre pares de series temporais de linces Sincronia (correlação cruzada) Distancia
  • 123. Quebra de ciclo em áreas locais A caça de Linces no norte de Alberta (Parque Nacional de Wood Buffalo) comparada com Nordegg, Alberta . Boyce et al. 2005. Biological Conservation 126: 395. Mullen. 2006. M.S. Thesis, University of Alberta.
  • 124. Quebra de ciclo em áreas regionais Resultados da análise espectral da series temporal do lince Análise Espectral Alberta e Localidade Anos Pico P Período Columbia Britânica tem ciclos significantes ao nível de província Murray et al. Journal of Wildlife Management.
  • 125. Sincronia 1897-1934 Pacifico Continental Atlantico L2 L3 L5 L7 L11 L12 L14 Sincronia de fase entre pares 0 1 1 0 0 0 0 L2 1.00 Correlação entre pares 0 0 0 -1 -1 -1 L3 0.75 1.00 0 0 -1 -1 -1 L5 0.78 0.80 1.00 0 -1 -1 -2 L7 0.66 0.59 0.81 1.00 0 0 0 L11 0.75 0.60 0.48 0.50 1.00 0 0 L12 0.78 0.55 0.48 0.56 0.83 1.00 0 L14 0.50 0.29 0.21 0.21 0.57 0.79 1.00 Stenseth et al.,
  • 126. Sincronia 1920-1994 Sincronia de fase entre pares Pacifico Continental Atlantico L15 L16 L17 L18 L19 L20 L21 L22 0 0 2 2 3 1 1 -1 L15 1.00 0 2 1 2 1 0 0 Correlação entre pares L16 0.46 1.00 0 0 1 0 -1 -2 L17 0.40 0.30 1.00 0 1 0 -1 -2 L18 0.69 0.19 0.53 1.00 0 0 -2 -2 L19 0.42 -0.17 0.29 0.71 1.00 0 -1 -1 L20 0.53 0.00 0.50 0.87 0.74 1.00 0 0 L21 0.77 0.27 0.51 0.78 0.60 0.68 1.00 0 L22 0.70 0.36 0.37 0.49 0.36 0.38 0.71 1.00 Stenseth et al., (unpublished)
  • 127. Quebra de ciclo em áreas regionais Resultados da análise espectral da series temporal do lince Análise Espectral Localidade Anos Pico P Período Estados vizinhos não tem ciclos significantes Murray et al. Journal of Wildlife Management.
  • 128. Modelo de Predador e Presa com Dependência de Fase Lebres: Ht+1= Ht exp[ai,0 - ai,1xt - ai,2yt] Predadores: Pt+1= Pt exp[bi,0 - bi,1yt - bi,2xt] é equivalente a yt = (ai,0bi,2 + ai,1bi,0) + (2 - ai,1 - bi,1)yt-1 + (ai,1 + bi,1 - ai,1bi,1 - ai,2bi,2 - 1)yt-2 + et Não linear Modelo de limiar Superior Inferior da dependência b2,2 yt-2 b1,2 yt-2 de fase Stenseth et al., yt-2 yt-2 Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
  • 129. Dependência da Fase Rochester, Alberta Kluane Lake, Yukon Dependência da Fase Resposta funcional Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1998
  • 130. A não linearidade ocorre devido as relações dependente de fase entre o lebre e o lince Resposta funcional A dependência da fase pode ser atribuída as condições variáveis do clima … e a condição da neve entra como um co- variável significante que produz uma resposta funcional similar
  • 131. … a condição da neve pode ser um fator chave na estruturação da interação dinâmica entre o lince e o lebre Source: Rudolfo's Usenet Animal Pictures Gallery
  • 132. .. but most likely more than only the snow condition … ... Precisamos mais dados de tempo... ... A Oscilação do Atlântico Norte (OAN) pode ajudar ... Stenseth et al. (2003) Studying climate effects on ecology through the use of climate indices: the North Atlantic Oscillation, El Niño Southern Oscillation and beyond. Proc. R. Soc. Lond. B (in press)
  • 133. Os modelos estatísticos das series temporais foram usados para gerar dados sinteticos br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr -ft + yr+er,t - - - - yr,t-2  qr yr,t = br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr+t + yr+er,t + + + f + yr,t-2  qr yr,t = abundancia logarítmica na região r no ano t ft = força externa. ft = sin(2pwt) er,t = ruído independente (no tempo e no espaço) N(0,1) Stenseth et al., (unpublished)
  • 134. Os modelos usados para gerar dados sintéticos br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr -ft + yr+er,t - - - - yr,t-2  qr yr,t = br,0 + br,1 yr,t-1 + br,2 yr,t-2 + jr+t + yr+er,t + + + f + yr,t-2  qr Valores dos parâmetros usados em cada região
  • 135. Sincronia em dados sintéticos Observado 1897-1934 Observado 1920-1994 Pacifico Continental Atlântico Phase-synchrony between a pair of time-series Correlation between a pair of time-series 0 (0) 0.67 0 Pacifico 1 (0) 1.60 0 (1) 0 0.54 (0.15) 0.73 0.25 0 (0) 0 -1.11 0 Continental 0.57 (0.12) -1 (1) -1.20 0.87 0.89 0.65 (0.14) 0.68 -0.09 0.43 0.59 0 (0) 0 0 Atlântico 0.10 (0.12) -0.04 (0.11) 0.87 0.91 0.48 (0.17) Stenseth et al., (unpublished)
  • 136. A influencia da dispersão e a sazonalidade sobre a dinâmica de linces no oeste de Canadá
  • 137. Os mecanismos biológicos que afeitam os ciclos austrais Dispersão do predador – Pulso do epicentro (Ranta et al. 1997) – As densidades de presa no sul são baixas demais para apoiar dinâmica cíclica (Steury e Murray 2004) – Poço populacional – Pulso de imigração da área central (McKelvey et al. 2000) Hipótese: A dinâmica e persistência austrais dependem da dispersão
  • 138. Causas do Ciclo •As explicações envolvem três fatores principais — alimento, predação, e interações sociais — que podem atuar em combinação ou sozinhos. •A hipótese de alimento‘ tem duas formas: qualidade e quantidade do alimento. •A qualidade de alimento pode ser relacionado ao aumento de compostos secundários químicos das plantas (taninos e resinas) em resposta a herbívoria pelo lebre •Poucas evidencias sugerem que a qualidade total do alimento é limitante. •Somente 3% da mortalidade de lebres atribuído a fome diretamente . •Experimentos de suplemento de alimento (ração) resultaram num aumento de 2 a 3 vezes da densidade (principalmente pela imigração) mas o ciclo do lebre continua sem mudança. •Um segundo experimento de suplemento de alimento usou alimento natural Krebs, CJ. et al. 2001. What drives the 10-year cycle of snowshoe hares? BioScience 51:25-35.
  • 139. Hipótese da Predação •Causa da morte de 95% dos lebres com colares com rádio foi a predação (lince, coiotes, falcões, corujas). •Todos os predadores demonstraram uma resposta numérica retardada de 2 a 3 anos depois do ciclo de pico de lebres. •Lince e coiote mataram mais lebres por dia na fase de pico e declínio que durante a fase de aumento. •Experimentos de exclusão de predadores no Yukon (“Experimento de Kluane”) nos quais os predadores mamíferos foram excluídos usando cercas elétricas em duas áreas (1 km2 cada). •Alimento foi adicionado a um dos tratamentos de redução de predadores (os tratamentos de cercas não foram replicados mas os testemunhos foram).
  • 140. Conclusões do experimento de Krebs et al. de linces e lebres Era possível estender o pico da abundancia populacional de lebres, mas foi muito difícil Tanto o suplemento de alimento como a redução de presas afeita separadamente as populações de lebres Efeito de alimento e predadores tinham o efeito somado maior, indicando uma interação de alimento e predadores na extensão dos níveis elevados de populações de lebres
  • 141. Resumo: O lebre e o lince vem suas teias tróficas de forma distinta •O lebre vê todos seus inimigos (sem importar da fonte da mortalidade) O lebre também vê todas as suas espécies alimentares (sem importar o que consume) •O lebre tem algum grau de auto-regulação populacional Por isso, é um processo da terceira ordem. O lince consume uma variedade grande de espécies de presas, mas prefere o lebre O lince tem um grau baixo de auto-regulação populacional Por isso, é um processo da segunda ordem Stenseth et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 1997
  • 142. A dinâmica do lince e do lebre visto do lince, sugere que o padrão de flutuações climáticas leva a estruturação ecológica e genética. O padrão de flutuações climáticas também cria um gradiente ambiental quase crítico que resulta na separação genética (um processo de importância chave da especiação).
  • 143. Relações entre Predadores e Presas O Balance da Natureza… Presa regula o predador – estrutura depende da disponibilidade de presas e o conteúdo de nutrientes dos níveis tróficos inferiores Predador regula a presa – Lobo e alces – Estrutura de níveis tróficos inferiores depende do efeito do consumo a níveis tróficos maiores (Hassel, 1998)
  • 144. Acima para embaixo??? O lince é o fator principal do declínio da população da presa de lebres? NÃO! O lince continua reproduzir até acabar com a presa Se a predação por linces fosse a causa principal, o fluxo não deve acontecer quando há poucos linces, mas ocorre Outros fatores são necessários Então, o que produz o declínio original???
  • 145. Embaixo para acima???? A oferta de vegetação a lebre controla a população de linces? SIM!!! A dieta do lebre cai e os lebres morrem de fome, e os linces tem outras presas Mas…o que acontece??? O lince é exigente e muitos morrem de fome A falta de predadores induz o crescimento vigoroso da vegetação Mais vegetação e a falta de predadores induz a população de lebres a crescer Com mais presas e nutrição disponíveis, a população de lince cresce e o ciclo começa de (Poole, 1994)
  • 146. Resumo O lince vê o mundo de forma diferente do que o lebre: O lebre vê o mundo em três dimensões; O lince vê o mundo em duas dimensões O lince é regulado por um não linearidade no segundo tempo de retorno ou seja sua relação com o lebre •A ecologia tem uma influencia forte do tempo (como as condições de neve) A evolução e genética é regulado pelo tempo
  • 147. Resumo: A dinâmica cíclica do lince e o lebre é um experimento clássico é um exemplo clássico da relação tradicional de predador com presa. O ciclo é mais provável resultado de uma combinação de dominações de acima para embaixo e de embaixo para acima. Muitos fatores ambientais como a teia trófica, adaptações da vegetação, caça e preferência afeita o fluxo populacional em vez dominar o ciclo
  • 148. O que podemos concluir??? O balance dos processos naturais é delicado. Sofrem os efeitos de qualquer força exercida sobre eles e refletia os círculos concêntricos e cadeias de energia do ambiente natural que são os alicerces.
  • 149. Resumo: Lince e Lebre A interação assimétrica entre a ecologia e o clima CLIMA VARIABILIDADE
  • 150. Resumo: Quebra de Ciclo Explicação da quebra do ciclo – Dispersão em populações pequenas – Hipótese da sazonalidade e manutenção do ciclo Conseqüências – fragmentação e mudança climática – Sazonalidade como força primária A mudança climática muda ciclos populacionais – Dispersão como força principal Mapas de habitat e dispersão identificam barreiras em habitats chaves Modelo modificado de uso humano de populações persistentes e conexões entre habitats
  • 151. Resumo: Lince e Lebre O modelo simples de Lotka e Volterra não funciona para explicar tudo. O ciclo de lince e lebre é mais complexo do que sugerido pela semelhança superficial as previsões dos modelos simples de Lotka e Volterra Existe uma sincronia ampla na America do Norte e em algumas ilhas de Canadá onde não há linces, mas ainda assim existem ciclos nas populações dos lebres Análises detalhadas sugerem que as populações de lebre estão limitadas pela disponibilidade de alimento e a predação (e.g., Keith 1983) Os lebres rapidamente comem a quantidade de alimento (principalmente brotos e ramos novas de arbustos e plântulas) alem da qualidade do alimento (os lebres estimulam as defesas induzidas das plantas) A baixa disponibilidade de alimento contribuía a suscetibilidade a predação pelo lince, alem pelos gaviões, corujas, coiotes, raposas, e outros predadores. Ciclos de atividade solar e sua influencia sobre o tempo e as plantas alimentares também são candidatos bons
  • 152. Referencias Hassel, M.P. www.pnas.org. Vol. 95, Issue 18, 10661-10664, September 1, 1998. Krebs, Charles J. www.esajournals.org. Ecology. Vol 79, no.4. Pp. 1193-1208. Launchbaugh. www.cnr.uidaho.edu. U of Idaho, Foraging Ecology. 2004. MacLean, Stephen. www.gi.alaska.edu. June 9, 1980. Madler, Sylvia. www.sci.sdsu.edu. Biology 5th Edition. 1998. Marty, Sid. lynx.uio.no/jon/lynx/cglynx1b.htm. Canadian Geographic Magazine, Sept./Oct. 1995. Poole, Kim G. lynx.uio.no/lynx/nancy/news/cn20_04.htm. Cat News. Issue 20. Spring 1994.