4. Espécies e Populações:
Introdução
1) A biodiversidade depende do número de
espécies numa área;
2) Nossa capacidade para estimar abundancia
ou papeis ecológicos depende de nossa
capacidade de identificar a espécie;
3) A avaliação dos critérios de conservação e
suas prioridades dependem diretamente do
conhecimento preciso de espécies e
populações; e
4) O uso prático do biodiversidade depende da
capacidade de identificar a espécie e
entender sua biologia.
8. O problema de espécies. O que
constitua uma espécie?
Mayr (2001) “Até agora não existe
unanimidade da definição de uma
espécie”.
Problema principal:
Conceito de espécies e conceito de taxon.
Conceito de espécie = o significado da
espécie in natureza e seu papel na casa
da natureza.
Taxon de espécie = um objeto zoológico ou
botânico.
9. O Conceito de Espécie Biológica
O conceito da espécie biológica é uma maneira de definir o que é
uma espécie e emprega como o critério principal do conceito
do isolamento reprodutivo
Uma espécie biológica é uma "… população ou grupo de populações
cujos membros tem o potencial de cruzar com outros na
natureza e produzir proles viáveis e férteis, mas que não
podem cruzar com membros de outra espécie… ou seja é
isolada geneticamente de outras populações."
Cada espécie é limitada por barreiras reprodutivas que mantém
sua integridade como uma espécie por não permitir o
cruzamento com outras espécies
No zoológico ou no laboratório híbridas podem ser produzidas
entre espécies que não cruzem na natureza. Porém, isso não
derruba o conceito da espécie biológica.
10. O Conceito de Espécie Biológica
As espécies são grupos de
indivíduos que cruzam, ou
potencialmente podem cruzar,
formando populações naturais que
estão isoladas reprodutivamente
de outros grupos.
11. O que uma espécie?
Uma espécie consiste de
populações de indivíduos
– capazes de cruzamento
– compartindo informação
genética
– Com características
Genoma – código guardado nos
filamentos do DNA que é
copiado na divisão celular e
juntado na reprodução
Acido D e-oxy-ribo- n ucleico: qualquer de vários ácidos nucleicos
que formam a base molecular da herdaria,especialmente localizadas
no nucleo celular, e formam um hélice dobre
12. O Conceito de Espécie Biológica
Premissas:
– Características
comuns
– Compatíveis
geneticamente
– Cruzam em condições
naturais
– Reprodução sexual
13. O Conceito de Espécie Biológica
O processo de isolamento reprodutivo
forma a base do conceito
Precisa existir algum tipo de mecanismo
que previne a reprodução, ou que
promove o isolamento reprodutivo
14. As espécies existem
como Populações
O estudo de espécies não pode ser
separado do estudo de populações
Os processos evolutivos operam ao
nível da população
A diversidade genética é dividida
em populações
15. O Conceito de Espécie Biológica
Uma espécie é uma
população ou grupo
de populações com
membros
integrantes com o
potencial de
acasalar e produzir
proles viáveis, mas
que não podem
produzir proles
viáveis com outras
espécies
16. As espécies existem
como Populações
População = um grupo de indivíduos de
uma espécie numa área geográfica
particular em um tempo específico.
Todos os indivíduos numa população
terão os mesmos requerimentos
bióticos e abióticos, ou ocupam o
mesmo nicho ecológico
17. As espécies existem
como Populações
Os indivíduos de uma espécie carregam
uma diversidade genética entre
gerações
Os indivíduos existem em populações e
acasalam dentro dessas populações, ou
entre populações da mesma espécie
Se a reprodução entre populações não
existe, pode ocorrer a especiação
18. As espécies existem
como Populações
A conservação de uma espécie implica a
proteção de populações viáveis
As populações viáveis têm diversidade
genética suficiente e números de
indivíduos suficientes para reproduzir
e sobreviver no tempo
19. As espécies existem
como Populações
Podemos medir:
-abundancia (o número de indivíduos)
-densidade (o número de indivíduos por
unidade de área o volume)
-dispersão (o espaçamento dos indivíduos)
-razão sexual (proporção de machos as
fêmeas)
-distribuição etária
-taxas de natalidade e mortalidade
-diversidade genética
20. O que é uma espécie?
Uma espécie é um grupo de
indivíduos que diferem em um ou
mais atributo e não cruzam
extensivamente in natureza ainda
se coocorrem.
21. O que é uma espécie?
Nossa definição será: Uma espécie é um grupo de indivíduos
capazes de cruzar entre eles e produzir proles férteis de
um grupo de populações naturais que cruzam entre eles e é
isolado reprodutivamente de outros grupo
•
•
Isso é o conceito
de uma espécie
biológica. Como
qualquer tentativa
de definir o que é
uma espécie,
também tem
muitos problemas.
Não é fácil de ser
aplicado
22. O Conceito de Espécie Biológica
Dois tipos de mecanismos de isolamento:
1) Prevenir o acasalamento entre os
membros de espécies distintas
ou
2) Prevenir proles férteis se acontece
o acasalamento.
23. Espécie: um grupo de indivíduos
que aparentemente são iguais
para um observador experto
O teste da espécie é que os indivíduos membros cruzam
entre eles, diretamente ou por meio de intermediários,
para produzir proles viáveis.
O processo de determinação da espécie é a identificação
biológica.
– A identificação correta pode ser traçada ao
espécime tipo usado para descrever a espécie.
– O espécime tipo é depositado num museu pelo autor
da descrição da espécie.
24. Problemas do Conceito de Espécie Biológica
Para organismos que reproduzem assexuadamente,
como bactéria, o que constitua uma espécie?
25. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Geralmente é
impossível
saber se os
organismos
fosseis
tinham a
capacidade
de cruzar
26. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Geralmente é
impossível
comparar os
genes de
espécies
fosseis
diferentes
27. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Não pode ser usado
com organismos que
reproduzem de
forma assexuada
exclusivamente
– Procariontes
– Amoeba e outras
protistas
– Alguns animais,
fungos e plantas
28. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Como testar
cruzamentos em
condições naturais?
Um veado do pantanal
pode cruzar com
veados das pampas?
30. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Algumas espécies tem
aparências
diferentes com
comportamentos
diferentes
Essas espécies podem
cruzar e produzir
proles viáveis
ferteis
31. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Transferência vertical de
genes
Pais filhos
Transferência horizontal
de genes
Indivíduo indivíduo
Não pai filho
36. Transferência Horizontal
de Genes
E. coli 0157:H7
recebe um gene
da toxina Shiga
de Shigella
Por isso, existe uma
diferencia
genética de 25%
ou mais entre as
cepas de E. coli
37. Transferência Horizontal
de Genes
Como norma geral uma
diferencia genética
de 25% significa
espécies diferentes
Porem os genomas de
chimpanzés e
humanos diferem
somente por 1.2%
38. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Difícil de aplicar a grupos nos quais a
reprodução sexual ocorre nunca ou
raramente, como bactéria e muitas plantas
com a reprodução assexuada
Grupos nos quais não existem barreiras
reprodutivas entre espécies próximas, como
em muitas plantas
Como obter que os indivíduos se cruzam para
acertar se proles viáveis são produzidas?
39. Problemas do Conceito de
Espécie Biológica
Difícil observar os limites da reprodução
em áreas geográficas extensas
Não se aplica no tempo, como no caso
de fosseis
Impossível determinar para toda
espécie, devido ao financiamento
limitado
40. Conceito de Espécie Biológica:
Isolamento Reprodutivo
Existem barreiras que
separam espécies que
não permitem a produção
de proles viáveis
41. Conceito de Espécie Biológica:
Isolamento Reprodutivo
Separação temporal de atividades de
acasalamento
Comportamentos específicos de acasalamento
Sistemas de reconhecimento
Barreiras físicas
Separação de nicho entre espécies com
parentesco elevado
42. Conceito de Espécie Biológica:
Isolamento Reprodutivo
Sistemas de reconhecimento molecular
(incompatibilidade do pólen e estigma)
Fracasso da divisão celular (mitose) se
ocorre a fertilização cruzada
Infertilidade da prole:
43. Conceito de Espécie Biológica:
Isolamento Reprodutivo
Pode evoluir devido a outras razões.
como o melhor uso de recursos na
repartição temporal ou
diferenciação de nicho ecológico,
mas resultam na produção de uma
barreira a reprodução entre duas
populações que resulta na
especiação
44. Conceito de Espécie Biológica:
Isolamento Reprodutivo
Mecanismos pre-zigótenos
– Antes da fertilização
Mecanismos pós-zigótenos
– Após a fertilização
57. Quantas espécies existem?
Não temos a mínima idéia, somente chutes.
Quase 2 milhões de espécies já foram descritas.
Estimativas do número de espécies existentes variam
de 4 milhões à 100 milhões (com 10 a 15 milhões
sendo a estimativa superior para a maioria dos
cientistas).
58. Por que um nome científico?
A parte menos científica da biologia.
Por que?
O que é uma espécie?
Implicitamente se refere ao conceito de
espécie morfológica
59. O que tem um nome ?
A taxonomia pode não refletir as
relações genéticas verdadeiras, ou
seja, a variação entre as
populações pode ficar escondida
ou ser sobressaltada.
60. O que tem um nome ?
Uso de chaves dicotomias e guias de campo, o
consulta de acervos de museus, e consultas
com expertos
61. O que tem um nome ?
A onça da Florida, Puma concolor coryi,
era classificada como uma subespécie
da onça, Puma concolor
O tamanho populacional genética
resultou em anormalidades genéticas
Outra subespécie de onça foi
introduzida do Texas para um
programa de recuperação populacional
62. O que tem um nome ?
A subespécie de onça da Florida ainda
deve ser considerada distinta?
Se muda a classificação, como muda seu
status na lista vermelha?
63. Lista das espécies em mais risco de extinção!
Na listagem da Federação Mundial da Vida
Silvestre, as espécies que sofrem maiores
riscos de extinção são:
10 – Isurus paucus
9 – Pyrrhura molinae
64. Lista das espécies em mais risco de extinção!
8 – Swietenia macrophylla
7 – Eretmochelys imbricata
65. Lista das espécies em
mais risco de extinção!
6 – Macrocheyls temminicki 5 – Hydrastis
canadenses
67. Lista das espécies em mais risco de extinção!
2 – Ailuropoda melanoleuca
1 -Diceros bicornis
68. Gênero: um grupo de espécies
com parentesco elevado
Os nomes científicos são da forma: Gênero
espécie,
– Por exemplo Homo sapiens (nós), Acanthaster planci
(estrela do mar), Atta sexdens (a saúva limão) .
– Nomes de Gêneros e espécies provem do Latim ou
Grego
O nome de uma espécie deve incluir o ano e o
autor da descrição original: Crassostrea gigas
(Thunberg, 1793) (ostra japonesa).
– Cuidado com itálico e (parêntese): têm sentido.
– Os nomes científicos são constantes; os nomes
comuns variam com cultura, local e linguagem.
69. A Indexação Taxonômica das Espécies
Insetos nas sementes de macucu (Aldina latiflora) antes e depois da
dispersão
Insetos nas sementes do macucu Aldina latiflora (Leguminosae) antes e
depois da dispersão
Influência de variáveis ambientais sobre a migração e extensão da área de
forrageamento de uma colônia de Eciton burchelli (Ecitonini) na Amazônia
central
Influência de variáveis ambientais sobre a migração e extensão da área de
forrageamento de uma colônia da formiga-de-correição Eciton burchelli
(Formicidae: Ecitonini) na Amazônia central
Padrão de distribuição dos machos do capitão da mata no dossel e subdossel
• Padrão de distribuição dos machos do capitão da mata Lipaugus vociferans
(Aves: Cotingidae) no dossel e sub-dossel
70. A Indexação Taxonômica das Espécies
Ocorrência
e
impacto
de
“erva
passarinho”
(Psittacanthus sp.: Loranthaceae) sobre Cecropia spp.
na várzea da Amazônia Central
• Ocorrência e efeito da erva-de-passarinho Psittacanthus sp.
(Loranthaceae) sobre espécies de Cecropia (Moraceae) na várzea da
Amazônia Central
Efeito da inundação sobre a estrutura da população
adulta do açaizeiro Euterpe precatoria Mart.
(Arecaceae) em uma floresta de terra firme da
Amazônia central
• Efeito da inundação sobre a estrutura da população adulta do açaizeiro
Euterpe precatoria (Arecaceae) em uma floresta de terra firme da
Amazônia central
71. Classificando a Diversidade da Vida
Por que fazer?
Uma razão intrínseca é que os sistemas modernos de
classificação nós informa quem tem parentesco com
quem e como todos nos evoluímos.
72. Classificando a Diversidade da Vida
Por que classificar?
Uma razão prática é que
se queremos preservar
um ambiente compatível
com a vida humana,
precisamos saber o que
existe.
74. O Sistema
Hierárquico de
Líneo de
Classificação
O Sistema Hierárquico de Líneo de Classificação
Reino
Animalia
Filo
Cordata
Classe
Mamalia
Ordem
Carnivora
Familia
Felidae
Genro
Felis
Espécie
Felis domestica
75. Árvores filogenéticas
A diversificação da vida é resultado de numerosos
eventos de especiação durante a existência da vida
na Terra.
A historia evolutiva da divergência e demonstrada
por meio de diagramas conhecidos como árvores
filogenéticas.
Similar as genealogias familiares, esses
demonstram relações entre os organismos.
77. Hipótese de Escalação de Geerat Vermeij:
Compressão de MEET como a MacroEvolução de Predadores e Presas
A macro-evolução é direcional. No tempo, as
espécies com requerimentos elevados de
energia em geral, e os predadores de topo com
mais recursos para modelar e obter presas
substituem as espécies metabolicamente
menos intensas e menos especializadas.
Evolution and Escalantion, Geerat Vermeij,
1995;
“Inequality and the Directionality of
History,” GJ Vermeij, American
Naturalist, 153(3) 1999;
Directionality in the History of Life,” AH
Knoll e RK Bambach, Paleobiology, 26(4)
2000.
78. Caderneta de Darwin –
Primeira árvore filogenética
Ernst Haeckel
A árvore da vida
Século 19
81. Outros Conceitos de Espécies
Conceito paleontológico de espécies
• Espécies fosseis
82. Conceitos alternativos de
espécies
O conceito da espécie ecológica
-As espécies se definam pelo seu uso dos recursos
ambientais ou seu nicho ecológico. Por exemplo as
espécies podem ser definidas pelo seu recurso alimentar
como borboletas com certas flores.
-Preenchimento de nichos ecológicos. Competição para
recursos
84. Conceitos alternativos de
espécies
Conceito da espécie pluralística
-Os fatores que são mais importantes para a
manutenção de indivíduos como uma espécie variam.
Entre esses fatores são o isolamento reprodutivo, ou
seja não estando na mesma área e não podem se
reproduzir.
86. Conceitos alternativos de
espécies
Conceito da espécie genealógica ou filogenética
-Reconhece que as espécies são conjuntos de
indivíduos com historias genéticas únicas. Essa ideia
se baseia frequentemente na analise molecular, como
as sequencias de DNA.
•o menor cluster de indivíduos possível de ser
diagnosticado [ou seja, o cluster de indivíduos que é
distinto de outros clusters] e dentro do qual existe um
padrão parental de ancestrais e descendentes
87. Conceitos alternativos
de espécies
Conceito da espécie morfológica
as espécies são os grupos menores que
persistentemente e consistentemente são distintos, e
podem ser distinguidos por formas ordinárias. Ou
“uma espécie é uma comunidade, ou um número de
comunidades relacionadas, cujas características
morfológicas distintivas são, na opinião de um
sistemático competente, suficientemente definidas
para atribuir a elas uma nome de espécies" O que é
registrada em museus!
As espécies se caracterizam por um conjunto único de
atributos estruturais. Ainda constitua o conceito
mais usado pelos taxonomistas.
88. O Conceito de Espécie
Morfológica
Grupo de indivíduos
que compartilham
características
comuns
Usado em:
• Fosseis
• Exclusivamente
assexuada
• Método tradicional
para organismos
sexuados
90. O que acontece com os
fosseis?
O paleontólogo precisa ter cuidado de …
– Registrar informações sobre os sedimentos
onde foram encontrados os fosseis
– O método comparativo precisa ser usado
para responder…
Como o novo fóssil compare com esqueletos
modernos além de outros fosseis existentes?
91. Como Classificamos os
Organismos?
Idealmente, uma classificação se baseia nas relações evolutivas
entre os organismos.
A relação evolutiva entre os organismos é sua filogenia.
A cladística é o método
de classificação a base
da procura de filogenias
(de determinar a relação
evolutiva).
A cladística procede ao
comparar os atributos
compartilhados
ancestrais e derivados
entre conjuntos de
organismos.
92. Árvores filogenéticas
•As árvores são construídas após analise dos
padrões de similaridade entre os organismos
atuais.
•.
Figure 5.4
94. Quanto maior o
número de
atributos
derivados
compartilhados
por um par de
espécies, maior
seu grau de
parentesco.
Quanto maior
o grau de
parentesco,
mais próximo
fica o
ancestral
comum mais
recente.
Hippidium and other genera
Neohipparion
Equus
Fig. 1.12 (TE Art)
Styohipparion
Nannipus
Pliohippus
Hipparion
Hypohippus
Megahippus
Merychippus
Archaeohippus Callipus
Anchitherium Hypohippus
Parahippus
Miohippus
Mesohippus
Paleotherium
Epihippus
Cada nódulo indica
um ancestral comum
Atributos
derivados
Propalaeotherium
Orohippus
Pachynolophus
Hyracotherium
95. É crítico (e frequentemente difícil)
distinguir a Homologia da Analogia
As estruturas homologas, como a asa do morcego e o braço da gorila,
são similares porque são derivadas por modificação de uma estrutura
ancestral compartilhada.
Homologia: Atributos comuns em espécies diferentes resultantes
de uma descendência ancestral comum.
morcego
Ossos da asa
Ossos do
Homology is the key to establishing phylogenies. braço
gorila
96. Homologia versus Analogia
Analogia é a similaridade devido a evolução convergente..
A analogia confundida por homologia confunda a filogenia.
Analogia: Atributos de função similar e estrutura superficial similar que não
têm uma descendência ancestral comum.
cavalo
litopterno
Pé de um dedo
Pé de um dedo
97. Resultados de Análise Cladística As Vezes Difere
de Esquemas Clássicas de Classificação
Qual par tem mais parentesco? Lagarto / crocodilo ou
ave / crocodilo?
Relação clássica dos Tetrapodes
A análise cladística indica que o
par ave / crocodilo tem mais
parentesco do que lagarto /
crocodilo..
98. Outro Conjunto de Analogias Criadas pela Evolução Convergente
Ocotillo do
Deserto de
Chihuahua
Allauidia de
Madagascar
100. Taxonomia vulgar da
onça Puma concolor
Tem vários nomes, mas todos referem a mesma
espécie, as vezes para variações geográficas:
Onça
Suçuarana
Puma
Cougar
Leão de Montanha
Mountain Lion
Wildcat
101. Taxonomia de subespécies da
onça Puma concolor
A diferenciação populacional refletia
–
–
–
Descrições das subespécies?
Barreiras físicas ou ecológicas?
Distancia geográfica entre as populações?
Os níveis da variação genética são iguais em
cada população?
A estrutura populacional e variação genética
refletia
– Migrações históricas, dispersões, e ou
engarrafamentos?
104. Taxonomia de
subespécies da
onça Puma
concolor
-agrupamento
Geográfico dos
indivíduos
~ Seis grupos
identificados
2 métodos de
distancia
concordam
105. Taxonomia de subespécies da
onça Puma concolor
Extinção e re-colonização possível na
América do Norte (Pleistoceno?)
Dados moleculares não apóiam 32 subespécies, mas 6 grupos
A onça é panmictica dentro dos 6
grupos
106. Taxonomia da
onça Puma concolor
Restrições
Principais ao
Fluxo gênico:
-Rio Amazônia
-Rio Paraná
-Rio Negro
-Andes?
107. Taxonomia de subespécies da
onça Puma concolor
Estimativas do Registro de Fosseis
e Molecular
Os fosseis mais velhos da América do
Norte e Sul têm ~250,000 anos
De marcadores de mtDNA, a onça tem
~390,000 anos
De marcadores de micro-satélite a onça
tem ~230,000 anos
108. Taxonomia de subespécies da
onça Puma concolor
Inferência Histórica
As onças atuais originaram no altiplano
brasileiro (haplotipos ancestrais)
Dispersão a América do Norte após a
origem no Brasil
Dois eventos de radiação históricos
(movimento)
109. Taxonomia da
onça Pantera concolor
-Ancestral a onça cruza
a ponte terrestre há
~2-3 Maa
-a onça originou no
altiplano brasileiro há
~300,000 anos
110. Taxonomia de
subespécies da
onça Puma concolor
2 radiações históricas
principais
-uma com distribuição
local
-uma que ocorreu a uma
Amplitude maior
111. Taxonomia de subespécies da
onça Puma concolor
Engarrafamentos Genéticos
Nível de subespécies
– Pouca variação global na América do Norte
Nível da população
– A onça da Florida não tem variação em
8/10 micro-satélites
– A península de Olimpia e a ilha de
Vancouver, não tem variação em 5/10 dos
micro- satélites
112. Conclusões
Problemas ecológicos, como o sucesso reprodutivo,
sobrevivência, tamanho populacional e persistência
populacional podem e devem ser examinados por
maneiras evolutivas e genéticas
O sucesso ecológico de populações está relacionado a
sua variabilidade genética
– A variabilidade genética tende a ser perdida em
populações pequenas
– A viabilidade e reduzida em populações pequenas
113. Não me interessa a origem da vida, mas
sim a origem de espécies!
Evolução
pela
Seleção
Natural