O documento descreve uma unidade de formação sobre equipamentos e sua influência cultural e comunicacional. A unidade inclui tarefas sobre classificação de equipamentos por importância, textos criativos sobre vida diária envolvendo equipamentos, e uma apresentação sobre a origem e evolução de um equipamento.
1. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – NÍVEL SECUNDÁRIO
CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO
EFA – NS – 2º Ano
UNIDADE DE FORMAÇÃO DE CLC 1 – Equipamentos – impactos culturais e comunicacionais
CURTA DURAÇÃO
-A Língua como factor de apropriação dos equipamentos e sistemas
técnicos;
CONTEÚDOS -Reflexos da evolução dos equipamentos e sistemas técnicos no perfil
comunicacional das relações interpessoais.
FORMADORA: Ana Carriço FORMANDO: António Ferreira DATA: 14/02/2012
Equipamentos
Tarefa A
Ordene de 1 a 16 os equipamentos de acordo com a importância que eles têm na sua vida diária e
na da sua família. (1 + importante; 16 – importante)
Justifique a sua resposta, explicando em que circunstâncias, por quem e durante quanto tempo
diária ou semanalmente esses equipamentos são utilizados.
(3) Máquina de lavar roupa Tarefa A
A sequência da minha escolha justifica-se da seguinte forma.
(6) Máquina de lavar loiça Em primeiro lugar, o frigorífico, por uma questão de
conservação dos alimentos e que é utilizado por todos em
(4) Telemóvel casa; depois o fogão para confecionar esses mesmos
alimentos (e outros que não necessitam de frigorífico); em 3º
(5) Televisão lugar a máquina de lavar roupa que é utilizada pela minha
mulher e que nos dias de hoje é imprescindível, tendo em
(8) Rádio conta a falta de tempo; de seguida o telemóvel porque hoje
em dia quem não tiver telemóvel tem problemas acrescidos
(15) Telefone fixo em relação à capacidade de contactar com os outros; a
televisão, pois é imprescindível face ao modo de vida que
(9) Aspirador existe; 6º lugar para a máquina da louça por uma questão de
comodidade; 7º para o micro-ondas pela mesma razão,
(7) Forno micro-ondas chegamos a casa à pressa e temos de comer à pressa, por
isso, aquecemos a comida à pressa; 8º para o rádio, uma
(14) Ar condicionado música faz sempre bem; aspirador em 9º, é mais prático, mais
rápido e mais limpo que uma vassoura; uma impressora dá
(1) Frigorífico sempre jeito, ainda para mais que a escola já não imprime
nada em nome do corte de despesas; 11º, painel solar de
(11) Painel solar de aquecimento de aquecimento de água por uma questão de economizar nas
Água energias não renováveis; 12º lugar, leitor de DVD, pois a
televisão por vezes cansa com os filmes que transmite; 13º,
(12) Leitor de DVD máquina fotográfica digital, sou um acérrimo defensor das
máquinas convencionais (manuais e com película) mas os
(13) Máquina fotográfica digital acontecimentos devem continuar a ser registados; 14º, ar
condicionado, é bom mas não gosto, para além disso é muito
(10) Impressora consumista; 15º, telefone fixo, já não faz muito sentido, o
telemóvel é que está a dar; e por último o GPS porque
(2) Fogão consigo prescindir dele pois tenho muito bom sentido de
orientação. Praticamente todos nós em casa lidamos com
(16) GPS todos os equipamentos.
2. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12
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CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO
EFA – NS – 2º Ano
Tarefa B
Com cerca de 400 palavras, elabore um texto criativo autobiográfico sobre a sua vida diária (real ou
imaginada) onde terá que incluir obrigatoriamente referência à utilização dos equipamentos acima
mencionados.
“ Querias”
TITITITITITITITITITI…….PAAAUUUUU (porrada no despertador para que se cale).
“Maldito despertador, nunca se esquece das 06:00 horas. Deixa-me ficar aqui só mais cinco
minutinhos”.
Ligo a televisão para ouvir as notícias do trânsito enquanto faço a barba e tomo um duche.
Aquele investimento no painel solar até que deu bastante jeito.
De seguida visto o meu melhor fato, ponho a minha gravata favorita, calço os sapatos bem
engraxados na véspera e vou tomar o pequeno-almoço que a empregada preparou. Café com leite
aquecido no micro-ondas, e umas belas torradas.
De seguida e já com o carro em andamento, ligo o rádio sempre na mesma estação e digito
no GPS a morada onde se vai realizar a reunião com os investidores chineses.
Qual não é o meu espanto e quando chego ao local, estão todos os chineses de máquina
fotográfica em punho a fotografar tudo o que vêem (com aqueles olhinhos em bico).
Toca o telemóvel e eu atendo. É o director geral a convidar todos os presentes a entrar para
a reunião. Esta decorre de forma a que no fim todos vão sair satisfeitos, aqui se aplica mediação e
negociação e o resultado é que vamos conseguir inverter a tendência. Em vez de importarmos
coisas da China, somos nós PORTUGUESES, a exportar os nossos equipamentos para a China (os
alemães vão ficar de queixo caído!).
É desta vez que vamos inundar o Oriente inteiro de máquinas de lavar roupa, máquinas de
lavar loiça, telefones fixos, aspiradores, ares condicionados, frigoríficos, leitores de DVD,
impressoras, fogões, tudo, tudo o que a empresa ANTONOLI fabrica, até nas muralhas da China
vamos pendurar frigoríficos. Vai ser lindo.
Portugal vai dizer de forma inequívoca aos senhores da TROIKA que consegue resolver os
seus problemas mais rapidamente do que aqueles senhores imaginavam. E eu vou, com as
comissões que irei receber, comprar uma ilha nas Caraíbas e gozar o sol até me fartar.
Titititititititititititititi………..paaaaaauuuuuuuuu.
“Maldito despertador,… o sonho estava a ser tão lindo.”
3. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12
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Tarefa C
Com cerca de 400 palavras, elabore um texto criativo autobiográfico sobre a vida diária de uma
personagem que tenha vivido numa época em que ainda não tinha sido inventado nenhum dos
equipamentos acima mencionados. Para o efeito, deverá fazer uma pesquisa na internet sobre a
época que escolheu, de modo a ser o mais rigoroso possível no que diz respeito às atividades
diárias da sua personagem.
“Sexta-feira, 22 de Julho de 1755. São dez horas da manhã, percorro uma das mil e uma
esquinas deste emaranhado de ruas e ruelas, becos e gavetos, vielas e travessas desta Lisboa
imunda, suja, porca, hedionda.
Ali vai uma desprezível mulher a vender o seu peixe podre a alguém mais podre que o
próprio peixe podre (se tivessem frigorifico seria melhor). Ali vai outra vender-se a ela própria, que é
a única coisa que lhe resta, já que não sabe fazer mais nada. Podia ganhar a vida a lavar roupa suja
(se tivesse uma máquina seria mais fácil).
E aquele ali, pobre diabo que, apesar de ter braços para trabalhar, encharca-se no vinho e
arrasta-se pelos cantos. VAI MAS É MONTAR PAINÉIS SOLARES Ó MALANDRO, ups, ainda não
inventaram isto.
E eu, Sebastião José de Carvalho e Melo, nascido em Pombal no ano de 1699 que, há custa
do meu suor, estudei e me fiz homem nos corredores da Universidade de Coimbra, … bolas que
aqueles corredores da Universidade são frios que gelam, se ao menos se arranjasse forma de
aquecer aquele ambiente! Que, durante onze anos fui embaixador de Portugal em Londres e Viena,
que desde 1750 sou o principal ministro desta “corte sem lei”, onde o rei nada reina… e aquele
papalvo do Mendonça Corte Real que não passa de um medíocre…só serve para moço de recados
e para tirar fotocópias… é pá espera lá, isto também não inventaram ainda.
Dirijo-me ao Palácio Real, (vou de charrete pois claro, puxada por dois ginetes, qualquer dia
hei-de ter uma charrete puxada por trezentos cavalos), para discutir com o Rei umas certas
situações. Se eu descubro quem anda a encher a cabeça do Rei.”
Marquês - Venho falar com D. José. O Rei espera-me.
Serviçal - Faça favor de entrar, senhor.
D. José I – Olá Sebastião. Venha, temos aqui uns assuntos para tratar.
Marquês – Com certeza Alteza, o que o Sr. desejar.
D. José I – Olhe Sebastião, estou preocupado com o rumo que os problemas do Brasil estão a
levar. Recebi há pouco uma delegação representativa dum grupo considerável de comerciantes de
lá, dizendo que estão muito apreensivos, e alguns até completamente arruinados, por causa do
rumo que os negócios estão a levar desde que foi criada a Companhia Grão Pará e Maranhão. Acho
que devíamos rever as linhas mestras que orientam a política de actuação da Companhia, não
acha? Já agora, devo ainda dizer que estão muito aborrecidos com os últimos fogões de lenha pois
estes têm problemas.
Marquês – Alteza, se me é permitido, tenho a dizer que sua Alteza tem toda a razão. Pedir-lhe-ei
ainda que me conceda a tarefa de rectificar toda essa situação.
D. José I – Muito bem Sebastião, só lhe peço que dê a maior brevidade a este assunto, já me é
muito difícil ter de escutar a minha mãe a dizer que no tempo de meu pai estes problemas jamais
aconteceriam.
Marquês - Com certeza Alteza, vou fazer tudo para resolver o problema o mais rápido possível.
D. José I – Obrigado Sebastião e adeus.
4. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12
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Marquês – Adeus Alteza, com sua permissão retiro-me.
“Desgraçados, vou saber um por um, quem teve coragem para assinar tal representação e,
quando isso acontecer, irão ver o que lhes irá acontecer”.
Marquês - Cocheiro, siga para casa, já é meio-dia e estou cheio de fome, pensar com a barriga
vazia não é lá muito saudável. E já agora, veja se descobre um caminho mais rápido em vez de
andar para aqui às voltas.
“Já almocei mas até estou com medo de ir aturar aquela “gentinha” dos generais. Ainda me
dá alguma congestão só de os ouvir. Depois vêm com a conversa que devíamos poupar, que
devíamos poupar. Qual poupar qual carapuça! Quero um exército forte, bem armado, bem
alimentado. Qualquer dia aqueles fidalgos de meia tigela dos Távoras e outros que tais ainda vêm
para aqui fazer o que lhes der na gana.
É noite. Estou cansado. Vou ficar a rever alguns documentos já que não há mais nada para
fazer. Tinha planeado ir à ópera, mas não vou. O Rei e a família vão lá estar e não estou com
paciência para o aturar. O mais certo seria voltar a falar do assunto do Brasil e a esse respeito já
tive a minha dose de hoje”.
Nota: Ao terminar as tarefas até aqui, deverá imprimir este guião e entregá-lo à
formadora para correção e avaliação.
Observações: _____________________________________________________________________________________
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Data de Correção: ________________ A Formadora: ___________________________
Tarefa D
Elabore uma apresentação em PowerPoint sobre a origem, o funcionamento e a evolução de um
equipamento da lista apresentada anteriormente.
O PowerPoint deverá ter entre 10 a 15 diapositivos (incluindo capa e fontes), imagens adequadas e,
caso seja possível, a inclusão de publicidade de várias épocas relativas ao equipamento em causa.
Não poderá ter mais do que 2 linhas de texto em cada diapositivo (excepto a capa e as fontes). A
apresentação oral não poderá ultrapassar os 10 minutos e será agendada oportunamente.
Quando terminar, deverá enviar o seu PowerPoint por email para a formadora.
Nota: de modo a que seja possível o envio, se adicionar vídeos, estes deverão ser incluídos apenas
através de links.
BOM TRABALHO!