Angélico Vieira era um ator e cantor português que ganhou fama ao participar da série "Morangos com Açúcar" e integrar a banda D'ZRT. Em 2011, ele faleceu em um acidente de carro a alta velocidade na auto-estrada A1, conduzindo um BMW sem seguro emprestado. A investigação concluiu que a causa do acidente foi o excesso de velocidade de 253km/h.
2. ANGÉLICO VIEIRA
Aos 21 anos trabalhou como modelo para a agência DXL Models. Frequentava o 3º
ano de gestão de empresas, quando surgiu a oportunidade de entrar para a série
“Morangos com Açúcar”, em que a sua personagem tinha o nome "David". Foi esta série
a sua rampa de lançamento para a banda D’ZRT, da qual fazia parte.
Depois de três anos, os quatro elementos decidiram que "é momento de terminar" e
assim aconteceu. Cada um seguiu com os seus trabalhos. Em 2008, após abandonar os
D'ZRT, treinou kung fu durante seis meses no templo de Shaolin, na China. Angélico
Vieira continuou ligado a música e lançou o seu primeiro álbum a solo com o nome
"Angélico" a 29 de Setembro de 2008. No mesmo dia do seu lançamento, o disco foi
anunciado como "disco de ouro".
3. ANGÉLICO VIEIRA
Angélico Vieira faleceu na consequência de um acidente de viação na madrugada de 25 de
Junho de 2011, ocorrido na auto-estrada A1, quilómetro 258,909, sentido norte-sul, perto de
Estarreja pelas 3h15. Deu entrada no Hospital Santo António, no Porto, com um traumatismo
crânio encefálico grave. O óbito foi declarado na noite de 28 de Junho.
Angélico Vieira conduzia um BMW 635 emprestado por um stand. O veículo não possuía
seguro.
A bordo seguiam mais três pessoas. Hélio Filipe foi projectado no momento da colisão, tendo
tido morte imediata e sendo ainda atropelado por um veículo que circulava na retaguarda. Hugo
Pinto e Armanda Leite, uma menor de 17 anos, foram também transportados para o hospital em
estado muito grave.
Um quarto ocupante sofreu apenas ferimentos ligeiros.
4. ANGÉLICO VIEIRA
Segundo o relatório da investigação da GNR, divulgado a 2 de Julho, a causa principal para
o acidente foi o excesso de velocidade pois o actor seguia a 253km/h, muito acima do limite
legal de 120km/h. O mesmo relatório nega a existência de qualquer rebentamento de pneu, ao
contrário do que foi inicialmente indicado por um dos ocupantes. Dois dos ocupantes, o que foi
projectado e a menor em estado muito grave, não usavam cinto de segurança.
O automóvel foi removido do local do acidente à revelia do elemento da GNR encarregado
da investigação do sinistro. A manobra foi efectuada quando o agente se afastou do local a fim
de procurar outros vestígios.
Segundo fontes da GNR, o veículo tinha tido um grave acidente em 9 de Julho de 2010 que
desfez a zona frontal e lateral direita do carro. Também segundo a mesma fonte o veículo não
teria os pneus de esvaziamento limitado recomendados pela marca, embora não haja referências
se esses factos tiveram ou não implicações no acidente