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1. APRESENTAÇÃO




          O   Grupo   Escolar   Professor   Pedro   Paulo   Philippi   foi   criado   pelo   decreto   nº   371   em 
19/06/1972.   Em  27/04/1973, pelo  decreto nº 160 em  27/04/1973, passou de Escola  Básica   para 
Escola Articulada e, em seguida, Escola Básica Integrada. A escola integrada atendia os alunos das 
Escolas   Victor Meirelles,  Francisco de  Paula  Seára e  Nilton Kucker em  suas  oficinas  de  aulas 
práticas.   Por   ser   uma   Escola   que   oferecia   oficinas   equipadas,   tornou­se   uma   escola   centro­
irradiadora   da   13ª   UCRE.   Esta   abreviação   refere­se   à   Unidade   de   Coordenação   Regional   de 
Educação, nomenclatura dada ao que hoje conhecemos por GERED (Gerência de Educação).

          No   ano   de   1985,   passou   a   atender   seus   alunos   por   período   integral   onde   os   mesmos 
permaneciam na escola, no horário das 7h30 às 17h30, era oferecido lanche, almoço e recreações.

          Estes alunos possuíam aulas normais no período regular e no outro desenvolviam suas 
habilidades e aulas de reforço, com professores habilitados e capacitados na área de ensino. Com o 
término do projeto de escola integral em 1991, nova denominação foi dada à Escola, passando a 
chamar­se Escola de Educação Básica Prof.º Pedro Paulo Philippi, no ano 2000. Nesta caminhada 
histórica, alguns dos educadores ocuparam o cargo de diretores, no qual passamos a apresentá­los a 
seguir, pelo respectivo nome e período de gestão:

     •   Maria Pedrini – 1972 a 1980

     •   Odete Ramos Gomes – 1980 a 1981

     •   Isolete T. dos Santos – 1982 (In memorian)

     •   Olga Maria B. Zanella – 1983 a 1984

     •   Claudete Ogliari –1985

     •   Elisabeth Caldeira e Fernando A. Athaíde – 1986 a 1990

     •   Felício A. Pavan – 1991 a 1992

     •   Ailton Limas Patrício – 1993

     •   Verônica Heidmann – 1994 

     •   Glicério O. Rodrigues – 1995 a 1998

     •   Salete R. Bortolotto – 1999

     •   Jucineide Victorino – 2000
•   Pedra C. Noldin – 2001 a 2002

    •   Glóris Carolina Belli – 2003 a 2009.

    •   Elizabet Panca – 2009 a 2010

    •   Eliane Assini de Souza ­2011 a 2014

            Em 2005, com o objetivo de conhecer melhor a comunidade, a EEB Pedro Paulo Philippi 
realizou um diagnóstico, por meio de um questionário, que apresentou uma amostra composta de 
noventa (90) alunos, pertencentes a: 2ª, 4ª, 6ª e 7ª séries, entre 9 e 14 anos. E, sessenta e cinco (65) 
famílias.

            Devido à localização central da UE no município de Itajaí,a escola atende do Centro e de 
vários bairros como Fazenda, Dom Bosco e, principalmente, do Bairro Nossa Senhora das Graças, 
popularmente chamado Matadouro, que se instalou nos arredores do Presídio Central com parentes 
dos presidiários, vindos principalmente de outras cidades.

            É uma comunidade escolar carente, cuja renda familiar não ultrapassa um salário mínimo e 
que traz consigo as marcas da violência característica do local em que está localizada.

            Muitos alunos vivem sob a responsabilidade de parentes (avós, tios, etc). Gostam de vir 
para escola, são assíduos, mas não demonstram muito interesse pelo estudo, nem possuem hábito de 
estudo em casa. O acompanhamento e auxílio dos pais ou responsáveis deixam a desejar. 

            Grande maioria dos alunos, no contra turno freqüentam o Parque Dom Bosco, Lar Fabiano 
de Cristo e Lar Padre Jacó, que oferecem cursos e atividades gratuitos. 

        Referente ao quadro geral de alunos de 2006, 2007 e 2008, a escola apresenta:


            Total 
                                                                                                    Reprovados 
            geral 
  Ano                Masculinos   Femininos   Aprovados   Reprovados   Desistentes   Transferidos   por 
            de 
                                                                                                    freqüência
            turmas


 2006        21         256         239         304          83            24            81             3


 2007        26         276         247         349          88            35            47             4


 2008        24         265         272         402           61           23            43             8
2009


 2010


 2011



             3. Estratégias de Avaliação




                                            2. PAPEL DA ESCOLA




          A ideia de que toda pedagogia é política, assim como toda atividade política é pedagógica, 
ganhou considerável espaço em nossa sociedade, sobretudo a partir dos anos 60, uma vez que o voto 
­   expressão   simbólica   máxima   da   cidadania   ­   era   restrito   aos   alfabetizados.   Nada   melhor   para 
expressar essa equivalência entre as atividades políticas de um professor e caráter pedagógico da 
ação política dos cidadãos  do que o slogan difundido e consagrado de que todo educador é um
educando e todo educando é um educador.

        A escola na sua função específica, não sendo neutra e estática, sofreu no decorrer de sua
evolução histórica e cronológica um processo de transformação pela interferência de diferentes
tendências que se caracterizam pelo momento histórico político no qual se desenvolveram.

        É nesta perspectiva que a Escola de Educação Básica Pedro Paulo Philippi situa seu projeto
político pedagógico amparando-se pela concepção de que “educação é em si a totalidade do
contexto no qual está inserida” (Proposta Curricular de SC, 1998, p. 3). Nesse sentido o PPP se
norteará pelos princípios democráticos entendidos pelas mudanças nos âmbitos: estruturais e
organizacionais como um todo.

        Os princípios norteadores deste PPP são os seguintes:

        Objetivo Geral:

        -Desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos, levando-os a questionar a realidade através
da ampliação dos conhecimentos com vistas a uma maior integração na sociedade de maneira ativa
e interativa.
Sendo assim, serão priorizados, para que se cumpra a MISSÃO  da escola de Educação
Básica Prof. Pedro Paulo Philippi :

        - formar o aluno visando à sua identidade cidadã e a melhoria na sua qualidade de vida;

    •   articular a construção do conhecimento;

    •   investir em conhecimento e valores éticos, morais e sociais;

    •   respeitar a diversidade e a inclusão de raças, cor, credo;

    •   resgatar o papel do professor no processo educativo, como mediador das práticas sociais, por
        meio do repensar a sua própria prática pedagógica.

        Desse modo, a comunidade educativa da EEB Prof. Pedro Paulo Philippi denuncia que há
necessidades emergentes a serem desveladas no cotidiano curricular, pois ao se pensar formas de
dinamizar um currículo voltado para as necessidades reais dos alunos, faz-se necessária a reflexão
sobre o papel do professor, a saber:

    •   Um professor, que além de informar, deverá comprometer-se com a formação integral do
        aluno;

    •   Ser um motivador e servir como exemplo de informação, ou seja, atualizar-se, informar-se,
        ser pesquisador constante da sua prática, curioso para poder mediar os conhecimentos, com
        clareza e, ao mesmo tempo, não perder o rigor da cientificidade daquilo que está ensinando.

        Assim sendo, todos os segmentos da instituição escolar (especialistas, professores, direção e
alunos) serão responsáveis por ações que refletirão as intenções educativas, ao mesmo tempo em
que segmentos da sociedade também prestarão ajuda no intuito de possibilitar encaminhamentos
para amenizar, principalmente, dificuldades de aprendizagem ou atendimento especializado que, por
ventura, não estarão ao total alcance dos professores, em sala de aula. No decorrer do texto,
portanto, elucidaremos melhor estes aspectos, a saber - ações de intervenção:

           Para alunos:

                 •   SAED

    •   Intérprete (LIBRAS) nas salas do Ensino Fundamental, quando se fizer necessário.

    •   Grupo de especialistas (OE e SE) junto a professores readaptados, direção, APP e Conselho
        Deliberativo, para prestar atendimento aos pais, professores e alunos nas dificuldades
        pedagógicas (defasagem de alunos, aquisição de material didático-pedagógico, material de
        expediente, organização de eventos, passeios de estudo, eventos, atendimento na biblioteca,
        vídeo-escola, projetos pedagógicos, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, homenagens cívicas, entre outras atividades cotidianas).

      •   Reforço escolar de Matemática, aulas de capoeira e aulas de música ministradas por 
          estagiários universitários.

                                        3. PROPOSTA CURRICULAR



          A escola,urgentemente, necessita assumir a função social que lhe compete e, nesse contexto,
a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi no intuito de melhor exemplificar essa questão, a fim de torná-
la mais clara e evidente, elenca os seguintes compromissos:

      •   A instituição deverá trabalhar seus conteúdos não somente na forma de informar e instruir,
          mas formar, preparar para a vida;

      •   Buscar a formação integral do educando e a formação da cidadania;

      •   Motivar o aluno para a busca de sua independência, autonomia, pressuposto indispensável
          para atender ao processo de mudança contínua da sociedade globalizada.

          Portanto, a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, considerará o diagnóstico de sua realidade
escolar (evidenciado, em parte, na introdução deste documento) e apoiar-se-á, principalmente, nos
três objetivos específicos interligados, contemplados pela proposta Curricular de Santa
Catarina. .............PAG.7 do PPP

          Ao se pontuar teoricamente, questões referentes à organização curricular da EEB Prof. Pedro
Paulo Philippi, será demonstrado como se pensa a dimensão dos conteúdos escolares, com base na
matriz curricular e, no decorrer da apresentação, como se dá a adequação da mesma ao contexto
educativo, a partir da organização dos planos de ensino de cada disciplina conteúdos, metodologia,
avaliação.1



    3.1. AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: inclusão da criança de seis anos no
    Ensino Fundamental.



           O objetivo de ampliar o período de escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da
criança de seis anos de idade ao ensino fundamental consiste em possibilitar a essas crianças um
tempo maior de convívio escolar.

           Atender as crianças a partir dos seis anos de idade no ensino obrigatório é uma forma de
1
assegurar o cumprimento de um direito da criança que se encontra nessa faixa etária que, caso
contrário, possivelmente permaneceria à margem do processo de escolarização nessa faixa etária.

         A proposta curricular do 1º ano/série do ensino fundamental de nove anos não deve ser
ingenuamente, compreendida como uma simples adequação dos conteúdos trabalhados no 1º
ano/série do ensino fundamental de oito anos, somados à proposta desenvolvida com as crianças de
seis anos, até então, atendidas no último ano da educação infantil. Faz-se necessário elaborar uma
nova proposta curricular coerente com as especificidades não só da criança de 6 anos, mas também
das demais crianças de 7, 8, 9 e 10 anos de idade, que se encontram na infância, que compõe os
cinco anos iniciais do ensino fundamental. Consequentemente, espera-se, desse modo, que essa re-
elaboração, reflexão e atitude curricular não se limitem aos anos iniciais, mas que se estenda aos
anos finais dessa etapa de ensino, pois a adolescência é um ciclo de vida que, também, está inserido
no ensino obrigatório.



 3.2. ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO



       O processo de alfabetização é comumente abordado através de uma perspectiva técnica e
considerada apenas como um processo individual de aquisição.

       A alfabetização inicial,via escolarização tem como função conhecer o nível de
desenvolvimento de seus alfabetizandos para, a partir daí, ir ao encontro dos níveis de
desenvolvimento que ainda não foram alcançados por eles. Oportuno se torna evidenciar que, não se
trata aqui do alfabetizador ter uma postura espontaneísta. Portanto, faz-se necessário possibilitar ao
sujeito que aprende, através da ação pedagógica, a re-elaboração, reconstrução da escrita como
objeto cultural, construído pelos homens ao longo da história e, em movimento dialético.

       Esclarecemos que a representação simbólica deste período de alfabetização dar-se-á por
meio da escrita das letras em caixa alta. Esta necessidade está contextualizada pela leitura de mundo
que os educandos já trazem do seu meio social e que a escola, para ser coerente com esta realidade,
não pode romper.

       Isso exige de cada um de nós, envolvidos no projeto, uma mudança de postura frente à
questão de aquisição da leitura e da escrita e, acreditamos que nossos alunos, são capazes de
interagir na busca da construção de uma concepção sócio-interacionista de alfabetização. 

       3.3. LÍNGUA PORTUGUESA

       A Escola precisa trabalhar um conjunto de conhecimentos necessários para que o aluno
possa fazer uso competente da língua e, com isso, ter acesso às diferentes áreas do saber humano.
Deve, portanto, o professor em sua prática pedagógica, desenvolver a capacidade de ler textos, os
mais diversos, de falar e de escrever com clareza, com nível argumentativo, correção gramatical de
acordo com o padrão culto. No entanto, sabemos que a clientela atendida por esta instituição já
possui um vocabulário real, que corresponde às situações do cotidiano em que estão inseridos. E, de
que, é desta linguagem que precisamos partir e fazer comparações para ascender ao nível desse
padrão culto que se almeja atingir.

        Nossa prática pedagógica contempla não é somente informar, mas, sobretudo, despertar no
aluno a capacidade de pensar, ouvir, ler, falar e escrever a linguagem do mundo, marcada por um
jogo de intenções e representações.



        3.4. MATEMÁTICA

        Esta disciplina deve ser um instrumento de libertação, proporcionando ao educando
possibilidades diversas de interagir com o cotidiano, modificando-o de acordo com as necessidades
da sociedade que vive.

        Convém enfatizar que a Matemática faz parte do currículo, pois ele é o resultado de uma
produção humana que levou milhares de anos para ser sistematizada e classificada como ciência
exata, por isso, faz-se necessário levar em consideração alguns aspectos importantes quando se
pretende estabelecer um rol de conteúdos e sugestões metodológicas para a abordagem dos mesmos,
tais como: números, álgebras, medidas e estatísticas e geometria.

        A proposta de educação matemática fomentada pela EEB profº Pedro Paulo Philippi, tem o
compromisso com a formação integral do aluno e o exercício da cidadania.



        3.5. HISTÓRIA

          Tem como finalidade levar ao questionamento da vida atual, mediante o estabelecimento 
de  relações   com sociedades, práticas  e representações  ocorridas no passado, para que se possa 
refletir e mudar cotidianamente as ações.

          O   Ensino   de   História   na   Escola   Básica   “Professor   Pedro   Paulo   Philippi”,   possibilita 
abordagens temáticas, que encaminham para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso 
contexto   social,   que   envolvem   saúde,   trabalho,   meio­ambiente,   sexualidade,   pluralidade   cultura, 
ética, relação de gênero, melhor e novos paradigmas, memória e identidade.
Assim,   a   história   como   Ciência   Social,   é   um   referencial   crítico   para   o   reencontro   da 
integridade do humano, no vivido. 



           3.6. GEOGRAFIA 

           Ciência   que   estuda   aquilo   que   é   marcado   no   território   que   expressa   o   espaço   como 
resultado das lutas, das disputas, do jogo de interesses e do poder dos povos, das sociedades e dos 
homens.

           A Escola de Educação Básica “Professor Pedro Paulo Philippi”, no seu cotidiano, pretende 
trabalhar a Geografia de forma crítica, uma vez que ela é dinâmica. O professor deve agir como 
mediador   entre   a   produção   cultural   e   o   sujeito,   facilitando   o   entendimento   de   fatores   sociais, 
políticos, naturais e econômicos, oportunizando a apropriação do saber, não de forma isolada, mas 
buscando uma visão global, contextualizada.



           3.7. CIÊNCIAS

        Entender a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e 
suas transformações é meta a que se propõe o ensino de Ciências no Ensino Fundamental. 

           Desta forma, a prática pedagógica será desenvolvida de maneira contextualizada, a fim de 
que   o   educando   não   apenas   reconheça   os   recursos   oferecidos   pelo   meio   natural,   que   só   são 
aproveitados através do trabalho do homem, do seu esforço e de sua energia transformadora, mas 
também que desperte nesse aluno uma consciência ecológica de preservação e sustentabilidade.



        3.8. ARTES

           A   Arte   é   uma   disciplina   que   gera   conhecimento,   valoriza   os   aspectos   estéticos, 
psicológicos, sociais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar.

        Portanto, é responsabilidade da escola mediar a aquisição de conhecimentos que favoreçam 
o   estabelecimento   de   relações   com   a   Arte   produzida   nas   regiões,   no   país   ou   no   mundo, 
compreendendo   criticamente   também   aquelas   produzidas   pela   mídia   para   democratizar   o 
conhecimento e ampliar as possibilidades conscientes e sociais do nosso aluno.
3.9. EDUCAÇÃO FÍSICA

           Disciplina   que,   significativamente,   ligada   aos   conceitos   de   movimento/corporeidade, 
ginástica,   jogo,   dança   e   esporte,   será   ministrada   com   o   objetivo   de   aproveitar   a   prática   das 
atividades físicas como espaço pedagógico que interligará o movimento corporal às necessidades 
materiais   e   espirituais,trabalhando   as   ideias,   sentimentos,   valores   e   emoções   com   múltiplas 
intencionalidades, pois é sabido que o indivíduo só se humaniza no convívio com outros seres 
humanos e que nessa relação interpessoal ele aprende a colaborar, repartir, ceder, expor suas ideias e 
compartilhar suas experiências.



           3.10. LÍNGUA ESTRANGEIRA

           É fundamental no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso, ­ o 
Inglês – o reconhecimento de língua como prática social, isto é, o domínio das diversas estratégias 
discursivas,   permitindo   ao   indivíduo   interagir   nas   diversas   relações   sociais   a   que   é   exposto 
cotidianamente.

           3.11. ENSINO RELIGIOSO

        É   uma   disciplina   que   contribui   para   o   crescimento   espiritual;   por   isso   o   professor,   ao 
trabalhar os conteúdos, deve se lembrar de não associa­lo às próprias crenças religiosas, afastando a 
discriminação e levando para a sala de aula o entendimento e respeito aos diversos cultos, tradições, 
rituais, celebrações, textos ou símbolos sagrados existentes. 



           4 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO­APRENDIZAGEM

           A   avaliação   é   parte   integrante   do   processo   ensino­aprendizagem   e   busca   investigar   o 
referencial   que   o   aluno   traz   para   a   sala   de   aula,   com   o   compromisso   de   sua   ampliar   o 
conhecimento,identificando   os   sucessos   e   prováveis   dificuldades   nesse   processo.   Desse   modo, 
pensa­se   que   essa   investigação   durante   o   processo   visa   à   ação   imediata   do   professor,   como 
mediador,   tentando   sanar   as   dificuldades   do   aluno   e   promovendo   a   efetiva   apropriação   do 
conhecimento.

           Os   instrumentos   de   avaliação   devem   incorporar,   além   dos   aspectos   cognitivos,   outras 
dimensões   (cultural, social, biológica  e afetiva), que fazem parte do processo de formação   dos 
educandos. É uma prática contínua, considerando o processo de ensino­aprendizagem e os aspectos 
atitudinais   demonstrados   pelo   aluno   e   professor.   Tomar­se­á   como   base   para   a   avaliação,   a 
identificação das diferentes formas de apropriação de conceitos científicos elaborados pelo aluno e a 
qualidade  da   mediação desenvolvida pelo  professor, pois  entende­se que nesta caminhada  tanto 
aluno   como   professor  é avaliado,  em  termos   de redimensionar  sua  metodologia  e  repensar   sua 
prática,constantemente.

                 Para   o   aluno,   caberá   o   direito   de   conhecer   tanto   os   critérios   avaliativos,   como   os 
instrumentos que serão utilizados pelo professor para garantir sua apropriação de conhecimentos nas 
diferentes áreas do saber.



                 4.1. Registro numérico da avaliação da aprendizagem



                 De  acordo com a Resolução 158/2008 a avaliação do rendimento do aluno deverá  ser 
registrada no diário de classe do professor, incluídos os procedimentos avaliativos de recuperação de 
estudos e de dependência, sempre que houver. 

A sistemática de avaliação e o registro do seu resultado serão bimestrais. O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de um (1) a dez (10), com 
fração de 0,5.



Nas primeiras, segundas, terceiras, quartas e quintas séries do Ensino Fundamental, o registro da avaliação será descritivo, no decorrer do ano letivo, e transformado em  
valores numéricos quando o aluno se transferir. 



Nas primeiras e segundas séries será registrada apenas a frequência anual e, se o aluno atingir o mínimo estabelecido em Lei, automaticamente o Sistema registrará AP. 



             Será oportunizado exame final para os alunos que atingirem média anual igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7). 


Para os alunos que ficarem em exame, será aplicada a seguinte fórmula:
Média das notas bimestrais x 1,7 + Nota do exame x 1,3= Soma de pontos igual ou maior que 
14.


                 4.2. A Recuperação de Estudos

             A   EEB   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi,   prevê   no   seu   Projeto   Político   Pedagógico,   em 
consonância com a resolução 158/2008, a recuperação de estudos, esta entendida como um processo 
didático pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar 
deficiências ao longo do processo ensino­aprendizagem, sempre que for diagnosticado o rendimento 
do aluno inferior a sete (7), antes da publicação das notas.
4.3. Dependência de Estudos

         A partir de agosto de 2010, não mais serão oferecidas dependências aos alunos das séries 
finais de Ensino Fundamental e Médio.

         Aquele que obtiver como resultado final, após exame,soma inferior a 14 pontos, estará 
reprovado.

                                      5. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA



       A E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, em sua dimensão administrativa está composta pelos
seguintes segmentos: Direção, Conselho Deliberativo, Associação de Pais e Professores (APP),
especialistas (SE ,OE e ATP), corpo docente (professores e readaptados), corpo discente, biblioteca,
secretaria, vídeo-escola, agentes de serviços gerais, serviço terceirizado (CASVIG), Conselho de
Classe,Alimentação terceirizada sob responsabilidade da COAN.



                            5.1. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA



         A   E.E.B.   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi   atende   alunos   de   1ª   a   8ª   séries   do   Ensino 
Fundamental, com promoção por séries e anuais respaldada na Lei 9394/96 e Lei complementar 
170/98 e, conforme orientação da SED.



         5.1.1. Nível de Ensino

         O Ensino Fundamental de 1ª a 8ª séries será oferecido, de acordo com a demanda, nos 
períodos matutino e vespertino, e obedecerá ao número de alunos, em sala, conforme normativa de 
matrícula, vinda da SED.



         5.1.2. Matrícula

         O plano de matrícula será elaborado, anualmente, pela SED.

         A direção da Unidade Escolar será responsável pela divulgação do período e dos critérios 
para a efetivação da matrícula.

         A partir do ato da matrícula, o aluno, o pai ou responsável, tomarão conhecimento dos 
dispositivos contidos no P.P.P. 

          Para a matrícula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá apresentar certidão de 
nascimento, comprovante de residência, fotocópia da carteira de vacina e atender o estabelecido na 
Legislação em vigor.

          Será respeitado o zoneamento, mas caso a mãe/pai ou responsável pelo aluno, apresente 
comprovante do local de trabalho, próximo à escola, a matrícula será efetuada (salvo se não houver 
mais vagas).

          Constatada a irregularidade no documento do aluno, referente à série que esteja cursando, 
a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos casos cuja documentação 
encontre­se em tramitação no poder judiciário ou Conselho Tutelar.

          Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação da matrícula será efetuada mediante 
confirmação dos pais e ou responsáveis.

    •   Username class="mandatory"* username available 
    •   Password class="mandatory"* password is valid 
    •   Email class="mandatory"* email is valid 
            •           value="1"   name="user[terms_of_use]"   id="signup_user_terms_of_use" 
                class="checkbox" type="checkbox"  I accept TOC & Privacy Policy 
            •          value="1"   name="user[email_subscription]"   id="user_email_subscription" 
                checked="checked"   class="checkbox"   type="checkbox"   Send   me   the   bi­monthly 
                newsletter. 
    •




    •   1ª série do Ensino Fundamental

        A matrícula de 1ª série ocorrerá para alunos de seis anos e para os alunos que completarem 
        esta idade até 30 de março do corrente ano. 



          5.1.3. Transferência

          A Unidade escolar aceitará transferência observadas as exigências e formalidades.

          A transferência far­se­á pelo Núcleo comum, fixado em âmbito nacional, observados os 
princípios e normas vigentes.
A transferência oriunda de países estrangeiros dar­se­á em conformidade com a legislação 
vigente.

            A divergência de currículo em relação às disciplinas, da parte diversificada, acrescentada 
pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência.



            5.1.4. Adaptação

            A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não há frequência e carga horária 
prevista.

            A adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série em que o 
aluno se matricule, e tem por finalidade, atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do 
novo currículo, e serão concluídos antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar.

            A adaptação far­se­á mediante a execução de trabalhos orientados  pelo professor, com 
acompanhamento dos especialistas em assuntos educacionais e direção da Unidade Escolar. 




5.2. DO REGIMENTO DISCIPLINAR
            O regime disciplinar para os componentes da organização escolar será decorrente das 
disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas estabelecidas neste Plano Político Pedagógico, 
no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na 
Consolidação das Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

            5.2.1. Do corpo discente

            Pela inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e conforme a 
gravidade ou reiteração das faltas e infrações, serão aplicadas aos alunos, as seguintes medidas 
disciplinares:

    •   Advertência verbal: 02 (duas). Serão executadas pelo professor e registrada no diário de 
        classe. Após essa medida o aluno será encaminhado ao SOE. 

    •   Advertência por escrito: 03 (três). A aplicação dessa medida será registrada na ficha do 
        aluno e no livro de ocorrência pelo SOE. 

    •   Exigência de comparecimento dos pais ou responsáveis após a segunda advertência por 
        escrito
•   Comunicação ao Conselho Tutelar. 

    •   Observação: Em casos de agressão de fato

        (tanto do agressor como do agredido), mesmo não tendo sido aplicada a advertência verbal e 
        escrita, será registrada a ocorrência no Conselho Tutelar.

        SUSPENSÃO??????????

6. DIMENSÃO FINANCEIRA

A EEB Pedro Paulo Philippi é mantida com recursos advindos da SED, recursos liberados pelo 
programa PDDE(Programa Dinheiro Direto na Escola), colaboração espontânea da APP.



6. DIMENSÃO FÍSICA


          A dimensão física desta UE compreende um terreno de 140 metros de comprimento, por 
70   metros   de  largura num total de 9.800m. Dentro dessa metragem, aproximadamente 30%  do 
espaço físico está à disposição do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), desde o ano de 
1996. Sendo assim, nos restam 70% que estão distribuídos em dois blocos. O primeiro (com dois 
pavimentos) contém 08 salas de aula medindo 7,35x 5,90 cada uma e quatro banheiros (04), sendo 
dois para alunos e dois para professores. 

          No segundo bloco, temos: 01 secretaria, com diretoria (anexo); 01 sala para informática; 01 
sala de vídeo; 01 Biblioteca/ Videoteca, medindo 11,68m x 5,07m ; 01 sala para os professores; 01 
cozinha com refeitório; 02 banheiros destinados aos alunos; 01 sala de Educação Física; 01 sala de 
Orientação Educacional; 01 quadra de esportes descoberta; 01 ginásio de esportes coberto, obra 
entregue no ano de 2005; 02 ­ Auto­labor – Existem dois laboratórios móveis para as aulas de Física 
e Química, disponíveis, sendo que um está ativado e outro desativado.



          7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

          7.1 Metas:

7.1.1 ­ Dimensão Física:

    •   Passarela do corredor final até o Ginásio de Esportes;

    •   Aumentar o muro que circunda a UE, para evitar o acesso dos vândalos.
•   Condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. 



  •    
      Responsáveis pelas ações
                              : Conselho Deliberativo, APP, direção, professores.



  7.1.2 – Dimensão Pedagógica:

  Ações:

  Cursos de Formação Continuada para professores de 1ª a 4ª série.

  Cursos de Formação Continuada para professores de 5ª a 8ª série.

  Ativação das salas de auto­labor.

  Responsáveis pelas ações: Conselho Deliberativo, APP, Direção, Especialistas e professores.

  Ações: Viabilização de projetos:

           1. Homenagem Cívica: professores regentes

           2. Projetos:

           2.1 – Projeto Leitura na Escola: Mª Margarete Martins Silva

           2.2 – Feira de Matemática: Sílvia dos Santos Silva

           2.3 – Projeto Afro­descendente: Mª Margarete Martins Silva

           2.4 – Projeto NEPRE: Lubélia Maria Pinto e Kátia Fernandes Soares

           2.5 – Projeto Educação Fiscal: Sílvia dos Santos Silva



           2.6 – Projeto Recreio Monitorado: Cláudia Christiane Agostinho de Souza

           2.7 – Campeonato Soletrando: Kátia Fernandes Soares

           3.0 ­ Campeonatos internos e externos nas modalidades de futsal e handbol masculino e 
           feminino: Sérgio B. Monfardini



9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AZANHA, J.M. Educação: alguns escritos. São Paulo, Nacional, 1987.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis:
Vozes, 1998.
FERNANDES, Francisco das Chagas. Política de Ampliação do Ensino Fundamental para Nove
Anos – Pela inclusão das crianças de seis anos de idade na educação obrigatória. MEC, 2007
NÓVOA, A Organizações escolares em análise. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
Proposta Curricular de Santa Catarina.
Estatuto da Criança e do adolescente. Itajaí, maio de 2002.
SANTA CATARINA. Fundação Catarinense de Educação Especial. Política para Educação de 
Surdos no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 2004. 33 p.

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PPP

  • 1. 1. APRESENTAÇÃO O   Grupo   Escolar   Professor   Pedro   Paulo   Philippi   foi   criado   pelo   decreto   nº   371   em  19/06/1972.   Em  27/04/1973, pelo  decreto nº 160 em  27/04/1973, passou de Escola  Básica   para  Escola Articulada e, em seguida, Escola Básica Integrada. A escola integrada atendia os alunos das  Escolas   Victor Meirelles,  Francisco de  Paula  Seára e  Nilton Kucker em  suas  oficinas  de  aulas  práticas.   Por   ser   uma   Escola   que   oferecia   oficinas   equipadas,   tornou­se   uma   escola   centro­ irradiadora   da   13ª   UCRE.   Esta   abreviação   refere­se   à   Unidade   de   Coordenação   Regional   de  Educação, nomenclatura dada ao que hoje conhecemos por GERED (Gerência de Educação). No   ano   de   1985,   passou   a   atender   seus   alunos   por   período   integral   onde   os   mesmos  permaneciam na escola, no horário das 7h30 às 17h30, era oferecido lanche, almoço e recreações. Estes alunos possuíam aulas normais no período regular e no outro desenvolviam suas  habilidades e aulas de reforço, com professores habilitados e capacitados na área de ensino. Com o  término do projeto de escola integral em 1991, nova denominação foi dada à Escola, passando a  chamar­se Escola de Educação Básica Prof.º Pedro Paulo Philippi, no ano 2000. Nesta caminhada  histórica, alguns dos educadores ocuparam o cargo de diretores, no qual passamos a apresentá­los a  seguir, pelo respectivo nome e período de gestão: • Maria Pedrini – 1972 a 1980 • Odete Ramos Gomes – 1980 a 1981 • Isolete T. dos Santos – 1982 (In memorian) • Olga Maria B. Zanella – 1983 a 1984 • Claudete Ogliari –1985 • Elisabeth Caldeira e Fernando A. Athaíde – 1986 a 1990 • Felício A. Pavan – 1991 a 1992 • Ailton Limas Patrício – 1993 • Verônica Heidmann – 1994  • Glicério O. Rodrigues – 1995 a 1998 • Salete R. Bortolotto – 1999 • Jucineide Victorino – 2000
  • 2. Pedra C. Noldin – 2001 a 2002 • Glóris Carolina Belli – 2003 a 2009. • Elizabet Panca – 2009 a 2010 • Eliane Assini de Souza ­2011 a 2014 Em 2005, com o objetivo de conhecer melhor a comunidade, a EEB Pedro Paulo Philippi  realizou um diagnóstico, por meio de um questionário, que apresentou uma amostra composta de  noventa (90) alunos, pertencentes a: 2ª, 4ª, 6ª e 7ª séries, entre 9 e 14 anos. E, sessenta e cinco (65)  famílias. Devido à localização central da UE no município de Itajaí,a escola atende do Centro e de  vários bairros como Fazenda, Dom Bosco e, principalmente, do Bairro Nossa Senhora das Graças,  popularmente chamado Matadouro, que se instalou nos arredores do Presídio Central com parentes  dos presidiários, vindos principalmente de outras cidades. É uma comunidade escolar carente, cuja renda familiar não ultrapassa um salário mínimo e  que traz consigo as marcas da violência característica do local em que está localizada. Muitos alunos vivem sob a responsabilidade de parentes (avós, tios, etc). Gostam de vir  para escola, são assíduos, mas não demonstram muito interesse pelo estudo, nem possuem hábito de  estudo em casa. O acompanhamento e auxílio dos pais ou responsáveis deixam a desejar.  Grande maioria dos alunos, no contra turno freqüentam o Parque Dom Bosco, Lar Fabiano  de Cristo e Lar Padre Jacó, que oferecem cursos e atividades gratuitos.  Referente ao quadro geral de alunos de 2006, 2007 e 2008, a escola apresenta: Total  Reprovados  geral  Ano Masculinos Femininos Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos por  de  freqüência turmas 2006 21 256 239 304 83 24 81 3 2007 26 276 247 349 88 35 47 4 2008 24 265 272 402 61 23 43 8
  • 3. 2009 2010 2011 3. Estratégias de Avaliação 2. PAPEL DA ESCOLA A ideia de que toda pedagogia é política, assim como toda atividade política é pedagógica,  ganhou considerável espaço em nossa sociedade, sobretudo a partir dos anos 60, uma vez que o voto  ­   expressão   simbólica   máxima   da   cidadania   ­   era   restrito   aos   alfabetizados.   Nada   melhor   para  expressar essa equivalência entre as atividades políticas de um professor e caráter pedagógico da  ação política dos cidadãos  do que o slogan difundido e consagrado de que todo educador é um educando e todo educando é um educador. A escola na sua função específica, não sendo neutra e estática, sofreu no decorrer de sua evolução histórica e cronológica um processo de transformação pela interferência de diferentes tendências que se caracterizam pelo momento histórico político no qual se desenvolveram. É nesta perspectiva que a Escola de Educação Básica Pedro Paulo Philippi situa seu projeto político pedagógico amparando-se pela concepção de que “educação é em si a totalidade do contexto no qual está inserida” (Proposta Curricular de SC, 1998, p. 3). Nesse sentido o PPP se norteará pelos princípios democráticos entendidos pelas mudanças nos âmbitos: estruturais e organizacionais como um todo. Os princípios norteadores deste PPP são os seguintes: Objetivo Geral: -Desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos, levando-os a questionar a realidade através da ampliação dos conhecimentos com vistas a uma maior integração na sociedade de maneira ativa e interativa.
  • 4. Sendo assim, serão priorizados, para que se cumpra a MISSÃO  da escola de Educação Básica Prof. Pedro Paulo Philippi : - formar o aluno visando à sua identidade cidadã e a melhoria na sua qualidade de vida; • articular a construção do conhecimento; • investir em conhecimento e valores éticos, morais e sociais; • respeitar a diversidade e a inclusão de raças, cor, credo; • resgatar o papel do professor no processo educativo, como mediador das práticas sociais, por meio do repensar a sua própria prática pedagógica. Desse modo, a comunidade educativa da EEB Prof. Pedro Paulo Philippi denuncia que há necessidades emergentes a serem desveladas no cotidiano curricular, pois ao se pensar formas de dinamizar um currículo voltado para as necessidades reais dos alunos, faz-se necessária a reflexão sobre o papel do professor, a saber: • Um professor, que além de informar, deverá comprometer-se com a formação integral do aluno; • Ser um motivador e servir como exemplo de informação, ou seja, atualizar-se, informar-se, ser pesquisador constante da sua prática, curioso para poder mediar os conhecimentos, com clareza e, ao mesmo tempo, não perder o rigor da cientificidade daquilo que está ensinando. Assim sendo, todos os segmentos da instituição escolar (especialistas, professores, direção e alunos) serão responsáveis por ações que refletirão as intenções educativas, ao mesmo tempo em que segmentos da sociedade também prestarão ajuda no intuito de possibilitar encaminhamentos para amenizar, principalmente, dificuldades de aprendizagem ou atendimento especializado que, por ventura, não estarão ao total alcance dos professores, em sala de aula. No decorrer do texto, portanto, elucidaremos melhor estes aspectos, a saber - ações de intervenção: Para alunos: • SAED • Intérprete (LIBRAS) nas salas do Ensino Fundamental, quando se fizer necessário. • Grupo de especialistas (OE e SE) junto a professores readaptados, direção, APP e Conselho Deliberativo, para prestar atendimento aos pais, professores e alunos nas dificuldades pedagógicas (defasagem de alunos, aquisição de material didático-pedagógico, material de expediente, organização de eventos, passeios de estudo, eventos, atendimento na biblioteca, vídeo-escola, projetos pedagógicos, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de
  • 5. classe, homenagens cívicas, entre outras atividades cotidianas). • Reforço escolar de Matemática, aulas de capoeira e aulas de música ministradas por  estagiários universitários. 3. PROPOSTA CURRICULAR A escola,urgentemente, necessita assumir a função social que lhe compete e, nesse contexto, a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi no intuito de melhor exemplificar essa questão, a fim de torná- la mais clara e evidente, elenca os seguintes compromissos: • A instituição deverá trabalhar seus conteúdos não somente na forma de informar e instruir, mas formar, preparar para a vida; • Buscar a formação integral do educando e a formação da cidadania; • Motivar o aluno para a busca de sua independência, autonomia, pressuposto indispensável para atender ao processo de mudança contínua da sociedade globalizada. Portanto, a E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, considerará o diagnóstico de sua realidade escolar (evidenciado, em parte, na introdução deste documento) e apoiar-se-á, principalmente, nos três objetivos específicos interligados, contemplados pela proposta Curricular de Santa Catarina. .............PAG.7 do PPP Ao se pontuar teoricamente, questões referentes à organização curricular da EEB Prof. Pedro Paulo Philippi, será demonstrado como se pensa a dimensão dos conteúdos escolares, com base na matriz curricular e, no decorrer da apresentação, como se dá a adequação da mesma ao contexto educativo, a partir da organização dos planos de ensino de cada disciplina conteúdos, metodologia, avaliação.1 3.1. AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental. O objetivo de ampliar o período de escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da criança de seis anos de idade ao ensino fundamental consiste em possibilitar a essas crianças um tempo maior de convívio escolar. Atender as crianças a partir dos seis anos de idade no ensino obrigatório é uma forma de 1
  • 6. assegurar o cumprimento de um direito da criança que se encontra nessa faixa etária que, caso contrário, possivelmente permaneceria à margem do processo de escolarização nessa faixa etária. A proposta curricular do 1º ano/série do ensino fundamental de nove anos não deve ser ingenuamente, compreendida como uma simples adequação dos conteúdos trabalhados no 1º ano/série do ensino fundamental de oito anos, somados à proposta desenvolvida com as crianças de seis anos, até então, atendidas no último ano da educação infantil. Faz-se necessário elaborar uma nova proposta curricular coerente com as especificidades não só da criança de 6 anos, mas também das demais crianças de 7, 8, 9 e 10 anos de idade, que se encontram na infância, que compõe os cinco anos iniciais do ensino fundamental. Consequentemente, espera-se, desse modo, que essa re- elaboração, reflexão e atitude curricular não se limitem aos anos iniciais, mas que se estenda aos anos finais dessa etapa de ensino, pois a adolescência é um ciclo de vida que, também, está inserido no ensino obrigatório. 3.2. ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO O processo de alfabetização é comumente abordado através de uma perspectiva técnica e considerada apenas como um processo individual de aquisição. A alfabetização inicial,via escolarização tem como função conhecer o nível de desenvolvimento de seus alfabetizandos para, a partir daí, ir ao encontro dos níveis de desenvolvimento que ainda não foram alcançados por eles. Oportuno se torna evidenciar que, não se trata aqui do alfabetizador ter uma postura espontaneísta. Portanto, faz-se necessário possibilitar ao sujeito que aprende, através da ação pedagógica, a re-elaboração, reconstrução da escrita como objeto cultural, construído pelos homens ao longo da história e, em movimento dialético. Esclarecemos que a representação simbólica deste período de alfabetização dar-se-á por meio da escrita das letras em caixa alta. Esta necessidade está contextualizada pela leitura de mundo que os educandos já trazem do seu meio social e que a escola, para ser coerente com esta realidade, não pode romper. Isso exige de cada um de nós, envolvidos no projeto, uma mudança de postura frente à questão de aquisição da leitura e da escrita e, acreditamos que nossos alunos, são capazes de interagir na busca da construção de uma concepção sócio-interacionista de alfabetização.  3.3. LÍNGUA PORTUGUESA A Escola precisa trabalhar um conjunto de conhecimentos necessários para que o aluno
  • 7. possa fazer uso competente da língua e, com isso, ter acesso às diferentes áreas do saber humano. Deve, portanto, o professor em sua prática pedagógica, desenvolver a capacidade de ler textos, os mais diversos, de falar e de escrever com clareza, com nível argumentativo, correção gramatical de acordo com o padrão culto. No entanto, sabemos que a clientela atendida por esta instituição já possui um vocabulário real, que corresponde às situações do cotidiano em que estão inseridos. E, de que, é desta linguagem que precisamos partir e fazer comparações para ascender ao nível desse padrão culto que se almeja atingir. Nossa prática pedagógica contempla não é somente informar, mas, sobretudo, despertar no aluno a capacidade de pensar, ouvir, ler, falar e escrever a linguagem do mundo, marcada por um jogo de intenções e representações. 3.4. MATEMÁTICA Esta disciplina deve ser um instrumento de libertação, proporcionando ao educando possibilidades diversas de interagir com o cotidiano, modificando-o de acordo com as necessidades da sociedade que vive. Convém enfatizar que a Matemática faz parte do currículo, pois ele é o resultado de uma produção humana que levou milhares de anos para ser sistematizada e classificada como ciência exata, por isso, faz-se necessário levar em consideração alguns aspectos importantes quando se pretende estabelecer um rol de conteúdos e sugestões metodológicas para a abordagem dos mesmos, tais como: números, álgebras, medidas e estatísticas e geometria. A proposta de educação matemática fomentada pela EEB profº Pedro Paulo Philippi, tem o compromisso com a formação integral do aluno e o exercício da cidadania. 3.5. HISTÓRIA Tem como finalidade levar ao questionamento da vida atual, mediante o estabelecimento  de  relações   com sociedades, práticas  e representações  ocorridas no passado, para que se possa  refletir e mudar cotidianamente as ações. O   Ensino   de   História   na   Escola   Básica   “Professor   Pedro   Paulo   Philippi”,   possibilita  abordagens temáticas, que encaminham para o estudo e a compreensão de temas atuais de nosso  contexto   social,   que   envolvem   saúde,   trabalho,   meio­ambiente,   sexualidade,   pluralidade   cultura,  ética, relação de gênero, melhor e novos paradigmas, memória e identidade.
  • 8. Assim,   a   história   como   Ciência   Social,   é   um   referencial   crítico   para   o   reencontro   da  integridade do humano, no vivido.  3.6. GEOGRAFIA  Ciência   que   estuda   aquilo   que   é   marcado   no   território   que   expressa   o   espaço   como  resultado das lutas, das disputas, do jogo de interesses e do poder dos povos, das sociedades e dos  homens. A Escola de Educação Básica “Professor Pedro Paulo Philippi”, no seu cotidiano, pretende  trabalhar a Geografia de forma crítica, uma vez que ela é dinâmica. O professor deve agir como  mediador   entre   a   produção   cultural   e   o   sujeito,   facilitando   o   entendimento   de   fatores   sociais,  políticos, naturais e econômicos, oportunizando a apropriação do saber, não de forma isolada, mas  buscando uma visão global, contextualizada. 3.7. CIÊNCIAS Entender a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e  suas transformações é meta a que se propõe o ensino de Ciências no Ensino Fundamental.  Desta forma, a prática pedagógica será desenvolvida de maneira contextualizada, a fim de  que   o   educando   não   apenas   reconheça   os   recursos   oferecidos   pelo   meio   natural,   que   só   são  aproveitados através do trabalho do homem, do seu esforço e de sua energia transformadora, mas  também que desperte nesse aluno uma consciência ecológica de preservação e sustentabilidade. 3.8. ARTES A   Arte   é   uma   disciplina   que   gera   conhecimento,   valoriza   os   aspectos   estéticos,  psicológicos, sociais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar. Portanto, é responsabilidade da escola mediar a aquisição de conhecimentos que favoreçam  o   estabelecimento   de   relações   com   a   Arte   produzida   nas   regiões,   no   país   ou   no   mundo,  compreendendo   criticamente   também   aquelas   produzidas   pela   mídia   para   democratizar   o  conhecimento e ampliar as possibilidades conscientes e sociais do nosso aluno.
  • 9. 3.9. EDUCAÇÃO FÍSICA Disciplina   que,   significativamente,   ligada   aos   conceitos   de   movimento/corporeidade,  ginástica,   jogo,   dança   e   esporte,   será   ministrada   com   o   objetivo   de   aproveitar   a   prática   das  atividades físicas como espaço pedagógico que interligará o movimento corporal às necessidades  materiais   e   espirituais,trabalhando   as   ideias,   sentimentos,   valores   e   emoções   com   múltiplas  intencionalidades, pois é sabido que o indivíduo só se humaniza no convívio com outros seres  humanos e que nessa relação interpessoal ele aprende a colaborar, repartir, ceder, expor suas ideias e  compartilhar suas experiências. 3.10. LÍNGUA ESTRANGEIRA É fundamental no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso, ­ o  Inglês – o reconhecimento de língua como prática social, isto é, o domínio das diversas estratégias  discursivas,   permitindo   ao   indivíduo   interagir   nas   diversas   relações   sociais   a   que   é   exposto  cotidianamente. 3.11. ENSINO RELIGIOSO É   uma   disciplina   que   contribui   para   o   crescimento   espiritual;   por   isso   o   professor,   ao  trabalhar os conteúdos, deve se lembrar de não associa­lo às próprias crenças religiosas, afastando a  discriminação e levando para a sala de aula o entendimento e respeito aos diversos cultos, tradições,  rituais, celebrações, textos ou símbolos sagrados existentes.  4 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO­APRENDIZAGEM A   avaliação   é   parte   integrante   do   processo   ensino­aprendizagem   e   busca   investigar   o  referencial   que   o   aluno   traz   para   a   sala   de   aula,   com   o   compromisso   de   sua   ampliar   o  conhecimento,identificando   os   sucessos   e   prováveis   dificuldades   nesse   processo.   Desse   modo,  pensa­se   que   essa   investigação   durante   o   processo   visa   à   ação   imediata   do   professor,   como  mediador,   tentando   sanar   as   dificuldades   do   aluno   e   promovendo   a   efetiva   apropriação   do  conhecimento. Os   instrumentos   de   avaliação   devem   incorporar,   além   dos   aspectos   cognitivos,   outras  dimensões   (cultural, social, biológica  e afetiva), que fazem parte do processo de formação   dos  educandos. É uma prática contínua, considerando o processo de ensino­aprendizagem e os aspectos 
  • 10. atitudinais   demonstrados   pelo   aluno   e   professor.   Tomar­se­á   como   base   para   a   avaliação,   a  identificação das diferentes formas de apropriação de conceitos científicos elaborados pelo aluno e a  qualidade  da   mediação desenvolvida pelo  professor, pois  entende­se que nesta caminhada  tanto  aluno   como   professor  é avaliado,  em  termos   de redimensionar  sua  metodologia  e  repensar   sua  prática,constantemente. Para   o   aluno,   caberá   o   direito   de   conhecer   tanto   os   critérios   avaliativos,   como   os  instrumentos que serão utilizados pelo professor para garantir sua apropriação de conhecimentos nas  diferentes áreas do saber. 4.1. Registro numérico da avaliação da aprendizagem De  acordo com a Resolução 158/2008 a avaliação do rendimento do aluno deverá  ser  registrada no diário de classe do professor, incluídos os procedimentos avaliativos de recuperação de  estudos e de dependência, sempre que houver.  A sistemática de avaliação e o registro do seu resultado serão bimestrais. O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de um (1) a dez (10), com  fração de 0,5. Nas primeiras, segundas, terceiras, quartas e quintas séries do Ensino Fundamental, o registro da avaliação será descritivo, no decorrer do ano letivo, e transformado em   valores numéricos quando o aluno se transferir.  Nas primeiras e segundas séries será registrada apenas a frequência anual e, se o aluno atingir o mínimo estabelecido em Lei, automaticamente o Sistema registrará AP.  Será oportunizado exame final para os alunos que atingirem média anual igual ou superior a três (3) e inferior a sete (7).  Para os alunos que ficarem em exame, será aplicada a seguinte fórmula: Média das notas bimestrais x 1,7 + Nota do exame x 1,3= Soma de pontos igual ou maior que  14. 4.2. A Recuperação de Estudos A   EEB   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi,   prevê   no   seu   Projeto   Político   Pedagógico,   em  consonância com a resolução 158/2008, a recuperação de estudos, esta entendida como um processo  didático pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno para superar  deficiências ao longo do processo ensino­aprendizagem, sempre que for diagnosticado o rendimento  do aluno inferior a sete (7), antes da publicação das notas.
  • 11. 4.3. Dependência de Estudos A partir de agosto de 2010, não mais serão oferecidas dependências aos alunos das séries  finais de Ensino Fundamental e Médio. Aquele que obtiver como resultado final, após exame,soma inferior a 14 pontos, estará  reprovado. 5. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA A E.E.B. Prof.º Pedro Paulo Philippi, em sua dimensão administrativa está composta pelos seguintes segmentos: Direção, Conselho Deliberativo, Associação de Pais e Professores (APP), especialistas (SE ,OE e ATP), corpo docente (professores e readaptados), corpo discente, biblioteca, secretaria, vídeo-escola, agentes de serviços gerais, serviço terceirizado (CASVIG), Conselho de Classe,Alimentação terceirizada sob responsabilidade da COAN. 5.1. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA A   E.E.B.   Prof.º   Pedro   Paulo   Philippi   atende   alunos   de   1ª   a   8ª   séries   do   Ensino  Fundamental, com promoção por séries e anuais respaldada na Lei 9394/96 e Lei complementar  170/98 e, conforme orientação da SED. 5.1.1. Nível de Ensino O Ensino Fundamental de 1ª a 8ª séries será oferecido, de acordo com a demanda, nos  períodos matutino e vespertino, e obedecerá ao número de alunos, em sala, conforme normativa de  matrícula, vinda da SED. 5.1.2. Matrícula O plano de matrícula será elaborado, anualmente, pela SED. A direção da Unidade Escolar será responsável pela divulgação do período e dos critérios  para a efetivação da matrícula. A partir do ato da matrícula, o aluno, o pai ou responsável, tomarão conhecimento dos 
  • 12. dispositivos contidos no P.P.P.  Para a matrícula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá apresentar certidão de  nascimento, comprovante de residência, fotocópia da carteira de vacina e atender o estabelecido na  Legislação em vigor. Será respeitado o zoneamento, mas caso a mãe/pai ou responsável pelo aluno, apresente  comprovante do local de trabalho, próximo à escola, a matrícula será efetuada (salvo se não houver  mais vagas). Constatada a irregularidade no documento do aluno, referente à série que esteja cursando,  a Unidade Escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos casos cuja documentação  encontre­se em tramitação no poder judiciário ou Conselho Tutelar. Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação da matrícula será efetuada mediante  confirmação dos pais e ou responsáveis. • Username class="mandatory"* username available  • Password class="mandatory"* password is valid  • Email class="mandatory"* email is valid  •      value="1"   name="user[terms_of_use]"   id="signup_user_terms_of_use"  class="checkbox" type="checkbox"  I accept TOC & Privacy Policy  •      value="1"   name="user[email_subscription]"   id="user_email_subscription"  checked="checked"   class="checkbox"   type="checkbox"   Send   me   the   bi­monthly  newsletter.  • • 1ª série do Ensino Fundamental A matrícula de 1ª série ocorrerá para alunos de seis anos e para os alunos que completarem  esta idade até 30 de março do corrente ano.  5.1.3. Transferência A Unidade escolar aceitará transferência observadas as exigências e formalidades. A transferência far­se­á pelo Núcleo comum, fixado em âmbito nacional, observados os  princípios e normas vigentes.
  • 13. A transferência oriunda de países estrangeiros dar­se­á em conformidade com a legislação  vigente. A divergência de currículo em relação às disciplinas, da parte diversificada, acrescentada  pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência. 5.1.4. Adaptação A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos, e não há frequência e carga horária  prevista. A adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais na série em que o  aluno se matricule, e tem por finalidade, atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do  novo currículo, e serão concluídos antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar. A adaptação far­se­á mediante a execução de trabalhos orientados  pelo professor, com  acompanhamento dos especialistas em assuntos educacionais e direção da Unidade Escolar.  5.2. DO REGIMENTO DISCIPLINAR O regime disciplinar para os componentes da organização escolar será decorrente das  disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas estabelecidas neste Plano Político Pedagógico,  no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na  Consolidação das Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente. 5.2.1. Do corpo discente Pela inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e conforme a  gravidade ou reiteração das faltas e infrações, serão aplicadas aos alunos, as seguintes medidas  disciplinares: • Advertência verbal: 02 (duas). Serão executadas pelo professor e registrada no diário de  classe. Após essa medida o aluno será encaminhado ao SOE.  • Advertência por escrito: 03 (três). A aplicação dessa medida será registrada na ficha do  aluno e no livro de ocorrência pelo SOE.  • Exigência de comparecimento dos pais ou responsáveis após a segunda advertência por  escrito
  • 14. Comunicação ao Conselho Tutelar.  • Observação: Em casos de agressão de fato (tanto do agressor como do agredido), mesmo não tendo sido aplicada a advertência verbal e  escrita, será registrada a ocorrência no Conselho Tutelar. SUSPENSÃO?????????? 6. DIMENSÃO FINANCEIRA A EEB Pedro Paulo Philippi é mantida com recursos advindos da SED, recursos liberados pelo  programa PDDE(Programa Dinheiro Direto na Escola), colaboração espontânea da APP. 6. DIMENSÃO FÍSICA A dimensão física desta UE compreende um terreno de 140 metros de comprimento, por  70   metros   de  largura num total de 9.800m. Dentro dessa metragem, aproximadamente 30%  do  espaço físico está à disposição do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), desde o ano de  1996. Sendo assim, nos restam 70% que estão distribuídos em dois blocos. O primeiro (com dois  pavimentos) contém 08 salas de aula medindo 7,35x 5,90 cada uma e quatro banheiros (04), sendo  dois para alunos e dois para professores.  No segundo bloco, temos: 01 secretaria, com diretoria (anexo); 01 sala para informática; 01  sala de vídeo; 01 Biblioteca/ Videoteca, medindo 11,68m x 5,07m ; 01 sala para os professores; 01  cozinha com refeitório; 02 banheiros destinados aos alunos; 01 sala de Educação Física; 01 sala de  Orientação Educacional; 01 quadra de esportes descoberta; 01 ginásio de esportes coberto, obra  entregue no ano de 2005; 02 ­ Auto­labor – Existem dois laboratórios móveis para as aulas de Física  e Química, disponíveis, sendo que um está ativado e outro desativado. 7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 7.1 Metas: 7.1.1 ­ Dimensão Física: • Passarela do corredor final até o Ginásio de Esportes; • Aumentar o muro que circunda a UE, para evitar o acesso dos vândalos.
  • 15. Condições de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.  •   Responsáveis pelas ações  : Conselho Deliberativo, APP, direção, professores. 7.1.2 – Dimensão Pedagógica: Ações: Cursos de Formação Continuada para professores de 1ª a 4ª série. Cursos de Formação Continuada para professores de 5ª a 8ª série. Ativação das salas de auto­labor. Responsáveis pelas ações: Conselho Deliberativo, APP, Direção, Especialistas e professores. Ações: Viabilização de projetos: 1. Homenagem Cívica: professores regentes 2. Projetos: 2.1 – Projeto Leitura na Escola: Mª Margarete Martins Silva 2.2 – Feira de Matemática: Sílvia dos Santos Silva 2.3 – Projeto Afro­descendente: Mª Margarete Martins Silva 2.4 – Projeto NEPRE: Lubélia Maria Pinto e Kátia Fernandes Soares 2.5 – Projeto Educação Fiscal: Sílvia dos Santos Silva 2.6 – Projeto Recreio Monitorado: Cláudia Christiane Agostinho de Souza 2.7 – Campeonato Soletrando: Kátia Fernandes Soares 3.0 ­ Campeonatos internos e externos nas modalidades de futsal e handbol masculino e  feminino: Sérgio B. Monfardini 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
  • 16. AZANHA, J.M. Educação: alguns escritos. São Paulo, Nacional, 1987. Estatuto da Criança e do Adolescente. CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, 1998. FERNANDES, Francisco das Chagas. Política de Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos – Pela inclusão das crianças de seis anos de idade na educação obrigatória. MEC, 2007 NÓVOA, A Organizações escolares em análise. Lisboa, Dom Quixote, 1992. Proposta Curricular de Santa Catarina. Estatuto da Criança e do adolescente. Itajaí, maio de 2002. SANTA CATARINA. Fundação Catarinense de Educação Especial. Política para Educação de  Surdos no Estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 2004. 33 p.