3. Conjunto de concepções, valores e práticas - sociais e
culturais estabelecidos - que se consensuam associados
(direta ou indiretamente) ao “ser”, “sentir”, “pensar”,
“formatar”, “praticar” e “agir”, que são divididos em dois
pólos distintos:
MASCULINO e FEMININO
Portanto, gênero é uma construção social na qual se desliga da
natureza humana.
4. Identidade de Gênero diz respeito a qual gênero
nos identificamos, seja ele masculino ou
feminino. A identidade de gênero não
necessariamente corresponde a natureza
humana. De forma que há pessoas que são
mulheres, mas possuem pênis; há pessoas que
são homens, mas possuem vagina.
5. • Se uma pessoa tem identidade de gênero feminina
(mulher) e se atrai por alguém com identidade de
gênero feminina, logo, ela é homossexual.
• Se uma pessoa tem identidade de gênero feminina
(mulher) e se atrai por alguém do gênero masculino,
logo, ela é heterossexual.
• Se uma pessoa tem identidade de gênero feminina
(mulher) e se atrai por pessoas dos gêneros
masculino e feminino, logo, ela é bissexual.
6. • Se uma pessoa tem identidade de gênero
masculina (homem) e se atrai por alguém com
identidade de gênero masculina, logo, ela é
homossexual.
• Se uma pessoa tem identidade de gênero
masculina (homem) e se atrai por alguém do
gênero feminino, logo, ela é heterossexual.
• Se uma pessoa tem identidade de gênero
masculina (homem) e se atrai por pessoas dos
gêneros masculino e feminino, logo, ela é
bissexual.
7. Cisgêneras são todas as pessoas que possuem
identidade e papel de gênero correspondentes com
o que foi registrado quando do nascimento.
Cisgêneras ou cis são as pessoas que possuem
identidade de gênero em conformidade com o
genital, de acordo com as regras sociais.
8. A travesti não se aceita como homem e nem como
mulher, ela não se enquadra nós dois gêneros, sendo
assim abrindo margem para um terceiro gênero. Apesar
da travesti não se enquadrar nem como homem e nem
como mulher, a identidade de gênero dela é feminino,
portanto não existe "o" travesti e sim a travesti, pois o
gênero ali expressado é feminino. Apesar disso há
travestis que se vêem como mulheres. Sobre isso é a
medicina que diz que travesti é quem não quer fazer a
cirurgia de designação sexual e usa o pênis, quando
trans não usam pênis/vagina e querem a cirurgia.
9. Transexual é uma pessoa que quando
nasceu foi registrada de um gênero
diferente daquele com o qual se
identifica.
10. A incompreensão sobre Identidade de Gênero (seu devido valor na
sexualidade humana e suas possíveis expressões a partir de seu
estabelecimento) e a real significação vivencial da
Transexualidade e Travestilidade, sempre ocasionou um violento
processo de exclusão social de pessoas que vivenciam a
Travestilidade e pessoas que vivenciam a Transexualidade:
•
•
•
•
•
Problemática relacional familiar;
Evasão escolar – baixa escolaridade;
Despreparo técnico e profissional;
Discriminação no mercado de trabalho;
Vulnerabilização e violência, tanto social quanto institucional.
11. A transfobia refere-se à discriminação contra as pessoas transgêneras (o
que inclui travestis e transexuais). Seja intencional ou não, a transfobia
pode causar severas consequências para quem sofre esta discriminação.
As Pessoas transsexuais também podem ser alvo da homofobia, tal como
as pessoas homossexuais podem ser alvo de transfobia, por parte de
pessoas que incorretamente não distinguem identidade de género de
orientação sexual.
Como outras formas de discriminação, o comportamento discriminatório ou
intolerante pode ser direto (desde formas fisicamente violentas até
recusas em comunicar com a pessoa em causa) ou indireto (como
recusar-se a garantir que pessoas transsexuais sejam tratadas da mesma
forma que as pessoas cissexuais).
12. Nome social é o nome pelo qual as pessoas travestis e
transexuais são reconhecidas, identificadas e
denominadas na sua comunidade e meio social. É o nome
pelo qual as pessoas trans são identificadas em seu meio
social e mais importante: é o nome pelo qual elas QUEREM
e EXIGEM serem chamadas, onde implica a aprovação de
lei de identidade de gênero. Uma vez que usam-se dizer de
forma TRANSFÓBICA que o nome civil é o nome
verdadeiro, e o nome social é o nome falso ou nome de
guerra.
13. • GUIMARAES, Maria de Fátima. Trajetória dos feminismos:
introdução a abordagem de gênero. In: BRASIL, Presidência
da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Marcadas a Ferro. Brasília: Secretaria de Políticas para as
Mulheres, 2005.
• ANDRADE, Daniela. Transexualismo da Depressão, disponível
em: https://www.facebook.com/transpatologico. Acessado em
23 de maio de 2013.
• BECHARA, Evanildo. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio
de Janeiro: Editora Fronteira, 2009.