O documento discute o conflito na Irlanda do Norte e o "Muro da Vergonha" em Belfast que divide as comunidades católicas e protestantes. O conflito dura há 30 anos devido às divisões religiosas e políticas entre nacionalistas católicos e unionistas protestantes. O muro provoca uma ausência de conflito direto, mas mantém as comunidades separadas e a tensão alta.
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Revista geografia 2013
1. GEOGRAFIAS
JUNHO DE 2013
“O nascimento do mundo, Miró”
(UMA PARTILHA DE REFLEXÕES EM TORNO DE
QUESTÕES GEOGRÁFICAS...)
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA MARIA DA
FEIRA
ALUNOS DE GEOGRAFIA 2012‐2013 da ESCOLA SECUNDÁRIA de SANTA MARIA DA FEIRA
2. 2
EDITORIAL
A GEOGRAFIA…
Essa ciência intrometida….
Estuda-se tudo em Geografia, os Geógrafos parecem enciclopédias…
Os aprendizes de geógrafos insistem em compreender este mundo e para isso os seus
professores tentam pô-los a pensar…ao pensar, exprimir, escrever os seus pensamentos e
raciocínios. É o que apresentamos aqui, neste ano de nova revista de Geografia. Os nossos
pensamentos ou o pensamento de outros que também refletem sobre estes problemas. Não é
fácil percebermos este mundo. Para nós portugueses tem sido difícil…Para nós jovens tem sido
um mistério cada vez mais indesvendável, também pelos anúncios de um futuro incerto.
Através dos vários programas que estudamos, desde o 7º ao 12ºano quer em Geografia quer em
Área de Integração nos Cursos Profissionais, vamos conhecendo melhor a realidade, vamos
despertando para novos problemas e parece que à medida que conhecemos mais, novos
problemas se levantam. Será isso aprender?
Os artigos que fomos escrevendo ou que fomos seleccionando ficam aqui, como um testemunho
que deixamos da nossa passagem pela escola ou da nossa passagem por cada ano de escola.
Esperamos que leiam e fiquem a pensar…
3.
DAMOS NOTA …
De um artigo de JOANA AMARAL CARDOSO em 07/05/2013 no Jornal Público, por ser o
trabalho do fotógrafo, um trabalho eminentemente geográfico.
“Nona edição do mais importante prémio de fotografia português premeia trabalho do artista
brasileiro sobre a Natureza das Coisas.
Três anos de internacionalização do mais importante prémio de fotografia português (com um
valor de 40 mil euros), segundo vencedor estrangeiro, o fotógrafo brasileiro Pedro Motta e as
suas versões da paisagem, que levantam perguntas, que obrigam a vários olhares e que, para o
júri, é uma obra que “estabelece um diálogo entre diferentes expressões artísticas, pela
aproximação destas a uma linguagem fotográfica autónoma”, é o prémio BESPhoto 2013.
Motta sucede assim ao moçambicano Mauro Pinto, premiado em 2012 depois de o prémio se ter
aberto a artistas estrangeiros de língua portuguesa em 2011. A decisão do júri sobre a série
inédita Natureza das Coisas foi unânime, destacando os seus três membros – Geoff Dyer,
escritor britânico, o professor, escritor e crítico belga radicado em Nova Iorque Luc Sante e a
crítica de arte espanhola Rosa Olivares – “a forma como o artista desenvolve a percepção do
real e do falso através da adivinha, da sugestão e do imprevisto, na utilização da paisagem
enquanto género tradicional da história da arte”.
Para Pedro Motta, que falou ao PÚBLICO na noite desta terça-feira após o anúncio do vencedor
no Museu Berardo, “a parte mais interessante do trabalho” é mesmo atingir o espectador.
Provocar? “Provocar não sei, mas sugerir algumas coisas é o papel do artista, sugerir maneiras
de convivência nesse espaço de convívio que, no meu caso, é a paisagem.”
Nomeado por um júri composto por Agnaldo Farias, do Instituto Tomie Ohtake (Brasil), Delfim
Sardo, curador, crítico e professor português, e Bisi Silva, curadora e fundadora/diretora do
Centro de Arte Contemporânea de Lagos, na Nigéria, pela série Campo Fértil - um trabalho
sobre o homem e a paisagem -, construiu Natureza das Coisas como o inédito com que se
mostrou ao júri de premiação.
E eis Natureza das Coisas como o primeiro embate dos visitantes na exposição que desde 17 de
Abril mostra no Museu Berardo, em Lisboa, os quatro finalistas do BesPhoto 2013 – com Filipe
Branquinho (Moçambique), Albano da Silva Pereira (Portugal) e Sofia Borges (Brasil) – e
reflecte sobre o contraste da paisagem brasileira, natureza luxuriante e sulcos de urbanização.
São fotos e desenhos manipulados digitalmente, um testemunho de como a paisagem muda e se
desloca hoje e também um retorno do artista nascido em 1977 em Belo Horizonte ao Desenho
da sua licenciatura.
A manipulação é importante para criar relações de “estranhamento” entre as pessoas e os
espaços que fotografa, diz ao PÚBLICO, “ora é mais sugestiva ou mais agressiva”. A dúvida
que ela provoca “é um elemento que percorre o meu trabalho, se é ou não real, se é ou não
verdade, a realidade existe, a gente sequer existe”, enuncia o fotógrafo, evoluindo de paralelos
para perguntas.
4. 4
Pedro Motta vive e trabalha em Belo Horizonte e expôs individualmente no Brasil e no
estrangeiro, integrando também várias mostras colectivas.”
Eis aqui duas fotos que consideramos muito interessantes:
5.
6.
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7.
Belfast – O muro da vergonha
Na capital da Irlanda do Norte há imensos conflitos entre os nacionalistas católicos e o lado
unionista protestante. Os nacionalistas católicos (republicanos) pretendiam a unificação da
Irlanda do Norte com a Republica da Irlanda, os unionistas querem fazer parte do Reino Unido,
daí o confronto entre ambos.
A Irlanda do Norte não concordava com o seu estatuto no Reino Unido, memória nacionalista
por parte da maioria unionista.
O objetivo do IRA era acabar com o controlo de Inglaterra na Irlanda e tornar-se a um só país,
independente. O governo questionava-se que estatuto deveria adquirir a Irlanda do Norte e como
governá-la.
Em 1972, após o Domingo Sangrento (Bloody Sunday), temeu-se que houvesse uma guerra
civil devido à gravidade dos confrontos.
Gil Couto 12ºB
O muro da vergonha provoca não
uma sensação de paz mas uma
ausência de conflito, começando
por ser feito de arame, hoje em dia
é um muro feito de cimento e
betão, uma maneira de evitar
conflitos entre civis.
Apesar da unificação do poder, o
governo toma decisões de acordo
com a sua ideologia, é pelo mesmo
que o muro ainda está de pé.
8. 8
CAXEMIRA
Origem do conflito
Os conflitos da região da Caxemira, iniciaram-se no final da colonização britânica, em 1947
logo após a II Guerra, quando todo o subcontinente indiano que até então era dominado pela
Inglaterra, foi dividido em dois países, a Índia e o Paquistão.
A divisão deu-se através da união de regiões, de maioria muçulmana, constituindo o Paquistão;
e da união de regiões, de maioria hindu, constituindo a Índia.
Segundo uma resolução da ONU datada de 1947, a população local deveria decidir a situação
política da Caxemira por meio de um plebiscito acerca da independência do território. Tal
plebiscito, porém, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à Índia, o que contrariou as
pretensões do Paquistão e da população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de
1947 a 1948.
O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão
(Caxemira Livre e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira).
Em 1962, a China conquista um trecho de Jammu e Caxemira (Aksai Chin); no ano seguinte, o
Paquistão cede aos chineses uma faixa dos Territórios do Norte.
Um novo conflito, em 1965, não traz modificações territoriais. Esta situação fez eclodir o
conflito que dura há mais de 50 anos.
Na década de 90 o conflito serve como justificação para a militarização da fronteira e para a
corrida ao armamento. Índia e Paquistão realizaram testes nucleares em 1998 e, em abril de
1999, chegando à beira da guerra total.
Outra razão do conflito de Caxemira é a disputa pelos recursos naturais, nomeadamente pela
água, isto porque Caxemira é a fonte de vários rios e afluentes do rio Indo. Os rios nº 2 e 3
fluem basicamente no Paquistão, enquanto que os rios nº4, 5 e 6, irrigam o norte da Índia. Deste
modo é criado o Tratado de Água do Indo, em 1960 resolvendo a maioria dos litígios
respeitantes à partilha da água.
Localiza-se a norte do subcontinente indiano,
englobando as regiões de Jammu e Ladakh e
faz fronteira com a China a nordeste.
9.
Argumentos apresentados pelos países para a manutenção do conflito na região da
Caxemira
Posição da Índia
Defende que as suas opiniões eram as da população de Caxemira da época;
Considera que é irrelevante, uma disputa de fronteira;
As minorias estão bem integradas;
Acusa os chineses de oferecer suporte no treino de soldados paquistaneses;
Apresenta relatórios de organizações de direitos humanos que condenam o Paquistão pela falta
de liberdade cívica na Caxemira sob administração paquistanesa;
Afirma que o Paquistão é a fonte do problema por ter criado campos de treino terroristas.
Posição do Paquistão
Caxemira quer ser independente, ou ser parte do Paquistão
Critica o uso da força durante protestos em Caxemira, administrada pela Índia.
Ponto de vista da China
Não aceita os limites do Principado de Jammu e Caxemira, no norte da Aksai Chin e do
Karakoram, propostos pelos britânicos;
Qual a posição da comunidade internacional?
Apesar da tensão na Caxemira sempre ter servido de justificação para a Índia e o Paquistão
militarizarem as suas fronteiras e aplicarem recursos financeiros ao desenvolvimento de
tecnologias bélicas, a gravidade do conflito foi historicamente negligenciada por outras nações.
As agressões mútuas só passaram a ser acompanhadas com mais atenção pela comunidade
internacional a partir de 1998, quando os dois países construíram bombas atómicas.
Quais são as novas ações internacionais?
Sob o comando da ONU, em 2001 houve encontro diplomático entre representantes indianos e
paquistaneses e também a retirada de tropas da Caxemira em 2004. Em março de 2006, após 30
anos de boicote, o governo dos Estados Unidos reconheceu a Índia como potência nuclear e
ratificou um acordo de cooperação nuclear para uso civil com o país. Em relação ao Paquistão, o
governo americano reforçou as políticas militares para diminuir as influências talibãs vindas do
Afeganistão.
A resolução do conflito está difícil de se concretizar.
Inês Fonseca e Maria João 12ºA
11.
DOCUMENTÁRIO “11ª HORA” (Visualizado nas aulas de Área de Integração)
Eu achei este documentário bastante interessante e, na minha opinião, toda a gente deveria ver
documentários como este para se sensibilizarem e mudarem as suas atitudes.
A Natureza e a sociedade humana são dois grandes sistemas da Terra, mas, a sociedade só olha
pelos seus interesses e não se preocupa com as consequências catastróficas que causa na
Natureza.
Tudo o que fazemos causa impacto na Natureza, não se pode estar separado dela. As ações da
sociedade são bastantes negativas na atualidade, a Revolução Industrial e uso de combustíveis
fosseis como principal fonte de energia estão a destruir o nosso planeta, a torná-lo cada vez mais
quente, a poluir os oceanos, a derreter as calotes polares e a causar a extinção de várias espécies.
Está na altura da sociedade tomar consciência destes danos e mudar as coisas! As energias
renováveis deviam ser do uso obrigatório, proibindo, simultaneamente, a utilização de
combustíveis fósseis. A energia solar é um recurso ilimitado, então, na minha opinião, devíamos
aproveitá-lo.
Porque usar carvão se temos o Sol? Porque acabar com o mundo se temos outra hipótese?
Porque preparar a morte do ser humano se podemos continuar a viver?
O ser humano precisa da Natureza para viver e a Natureza precisa que o ser humano mude!
Daniela Pereira Nadais
Número 6 10ºQ
Curso Técnico de Organização de Eventos
12. 12
COMENTÁRIO AO VÍDEO “OFFER”
O vídeo “Offer” alerta-nos para a diferença entre a qualidade de vida existente em alguns países.
Nos países desenvolvidos as pessoas têm muitas das vezes quase tudo o que é preciso para
serem felizes, serem saudáveis,…muitas das vezes temos até objetos desnecessários, e nem
assim vemos como a nossa vida é tão boa. Enquanto, na maior parte dos países em
desenvolvimento, as pessoas não têm qualidade de vida nenhuma (muitas das vezes não têm
nada para comer, nem unidades de saúde para cuidar da saúde de cada um). Estas pessoas, sim,
têm razão para se sentirem tristes e acharem que as suas vidas não passam de um conjunto de
sofrimento; mas muitas das vezes consegue ver um lado positivo da vida e arranjam sempre
razões para viver, enquanto nós, que tudo temos, só sabemos lamentar-nos da vida mesmo
sabendo que existem pessoas com muito menos que nós. Então, porque não ajudar, a fazer com
que o nosso planeta, tenha apenas um “mundo”, aquele em que todas as pessoas sabem o que é
ter qualidade de vida? Será que não ajudamos por medo que fiquemos mal também ou porque
somos egoístas e não queremos que os outros sejam felizes? A verdade é que todos nós
gostaríamos de ajudar mas nem sempre é fácil dar o primeiro passo.
Mas eu acredito que haverá um dia em que nós “acordaremos” e veremos que o melhor
é sermos todos iguais, todos termos os mesmos direitos e a mesma qualidade de vida. Assim
sendo, poderemos viver em união com as outras pessoas e não haverá guerra nem
desigualdades.
Maria João Santos Nunes
9ºB
13.
PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS/Impactos locais diferentes
Aquecimento global:
O aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto
da superfície da Terra, causado pelas emissões de gases do efeito estufa, e pela amplificação do
efeito de estufa.
Depleção da Camada de ozono:
O “Buraco na Camada de Ozono” é uma redução da concentração de ozono estratosférico, a
grandes altitudes, sobre os pólos.
Biodiversidade:
A Biodiversidade é a variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro
das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos
e de microrganismos e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas.
Perturbações ou a origem dos fenómenos acima descritos constituem problemas ambientais
globais com impactos locais muito diferentes. Fomos á procura de situações concretas e
expusemo-las nas aulas.
O Brasil é o quinto maior país do mundo em área descontínua: 1,7% das terras são emersas e
ocupa 47% da América do Sul. Está localizado na porção centro-oriental do continente sul-
americano com o litoral banhado pelo oceano Atlântico. A capital de Brasil é Brasília.
Amazónia
A Amazónia estende-se muito para além da bacia do rio Amazonas. Cerca de 60por cento da
Amazónia está no brasil, os restantes 40 por cento distribuem-se pelos países vizinhos. A
Amazónia para além de uma floresta densa e homogénea é também uma região dotada de
grande biodiversidade de ecossistemas específicos de fauna e fora.
Os interesses económicos de forma geral têm conduzido madeireiros, fazendeiros e empresas
poderosas a uma destruição criminosa da floresta amazónica com implicações locais ao nível
dos povos indígenas e globais, pelo facto de a Amazónia ser a principal fonte de oxigénio do
planeta.
14. 14
Problemas Ambientais:
Os principais problemas de ordem rural e urbana, são:
- A perda de biodiversidade devido á consequente desflorestação e queimadas da Floresta
Amazónica;
- A degradação e esgotamento dos solos decorrente das técnicas de produção agrícolas;
- A escassez de água pelo mau uso e administração das bacias hidrográficas;
- Contaminação dos lenções de água por esgoto sanitário;
- A Poluição do ar nos grandes centros urbanos.
Soluções para os Problemas ambientais do Brasil:
Muitas das soluções para os problemas ambientais do brasil passam:
-Pelo alerta e divulgação às comunidades Brasileiras da extinção de certas espécies para a
proteção da biodiversidade, como por exemplo o mogno (árvore nativa da Amazónia);
-O desenvolvimento de projetos por parte da Greenpeace com os municípios brasileiros de
forma a que estes assumam compromissos com a preservação da floresta amazónica;
-Ao cessar da construção de acessibilidades e a redução do incremento do sector agroindustrial
na Amazónia;
-A utilização de Energias Renováveis de forma a diminuir a quantidade de CO2 libertado nas
grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo;
-E a reabilitação de lixeiras incontroladas, levando assim a população e a administração pública
a assimilar um novo conceito cultural de tratamento dos resíduos urbanos.
Cidade de Curitiba:
A cidade de Curitiba no Brasil faz parte do estado de Paraná é um exemplo que as grandes
cidades dos outros países devem seguir, sendo esta uma solução viável aos Problemas
Ambientais e a Sustentabilidade das gerações futuras.
Curitiba está localizada em plena Mata Atlântica, um dos biomas mais devastados do Brasil. No
entanto, a cidade ainda consegue manter uma grande quantidade de áreas verdes tendo.
Segundo a Organização das Nações Unidas, Curitiba possui um índice cinco vezes maior de
área verde por habitantes recomendáveis. Tais áreas são compostas, fundamentalmente, por
parques e bosques municipais a proteger parte das florestas perto de rios locais.
Há também na cidade uma grande variedade de praças associadas a vias públicas habitualmente
bem arborizadas. No ano de 2007 a cidade ocupou o terceiro lugar numa lista das "15 Cidades
Verdes" do mundo, de acordo com o sítio estadunidense Grist. Curitiba é a segunda capital
brasileira em arborização e qualidade de vida.
15.
E agora…
Moçambique fica na costa sudeste de África, faz fronteira a Norte com a Tanzânia, a Oeste,
com o Zimbabué, Zâmbia e Malawi, a Sul, com a África do Sul e a Suazilândia, e a Este com o
Oceano Índico. A sua capital é Maputo.
Problemas ambientais:
Os principais problemas ambientais de Moçambique são:
- A pressão sobre uso dos recursos naturais resultante da migração de populações;
- O abate indiscriminado da fauna e tráfico de marfim observados maioritariamente durante o
período da guerra civil;
- Exploração excessiva de madeira para fins comerceia;
- Disponibilidade limitada e com qualidade de água devido á não existência de redes sanitárias;
- Poluição industrial e degradação da qualidade do ar.
Soluções dos problemas ambientais em Moçambique:
Moçambique adota políticas contra os problemas ambientais visando:
-A prevenção e o controlo da poluição;
-A integração dos objetivos ambientais nas políticas sectoriais;
-A Promoção e a integração dos valores do ambiente nas políticas e programas educacionais;
-A garantia do aproveitamento racional dos recursos naturais com salvaguarda da sua
capacidade de renovação, da estabilidade ecológica e dos direitos das gerações vindouras;
Parque da Gorongosa:
A combinação de características únicas suporta uma das mais densas populações de vida
selvagem de toda a África, incluindo carnívoros, herbívoros e cerca de 500 espécies de pássaros.
Mas os números de grandes mamíferos foram reduzidos devido á caça e trafico desses animais,
para mais de 95% e os ecossistemas foram amplamente afetados pelos trinta anos de guerra civil
em Moçambique.
O Parque Nacional da Gorongosa é uma área
de conservação situada na zona limite sul do
Grande Vale do Rift Africano, no coração da
zona centro de Moçambique.
O Parque tem 4000 km² e inclui o vale e parte
dos planaltos circundantes. Os rios que
nascem no Monte Gorongosa atingem 1863
metros de altura que irrigam a planície.
16. 16
A Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project é uma organização não lucrativa dos E.U.A.,
que se associou ao Governo de Moçambique para proteger e restaurar o ecossistema do Parque
Nacional da Gorongosa e para desenvolver uma indústria de ecoturismo para beneficiar as
comunidades locais.
Soraia, Gil Couto, Diogo Baptista, 12º A
17.
UM ACESSO DESIGUAL AO DESENVOLVIMENTO?
O processo de globalização, pela sua complexidade e multiplicidade, afeta as áreas do planeta
de forma desigual, criando clivagens e fraturas, o que contribui para o acentuar de
desigualdades. Apesar do crescimento da riqueza mundial ter sido muito acelerado nos últimos
tempos, só um certo número de países e uma pequena percentagem da população mundial
beneficiaram deste crescimento. Ao nível das necessidades básicas, os contrastes entre países
são uma realidade.
Nos países em desenvolvimento, como é o caso de Cabo Verde, são consideradas necessidades
básicas a alimentação, a saúde, a habitação e a educação, pois apresentam uma qualidade de
vida baixa.
Já nos países desenvolvidos, como os EUA, a satisfação das necessidades básicas fez evoluir
este conceito, surgindo novas necessidades, qualidade de emprego, de ambiente, informação,
cultura, tecnologia, entre outros. Comparativamente a Cabo Verde, os EUA apresentam uma
qualidade de vida mais alta.
Para Cabo Verde atingir os níveis de desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida das
populações é importante não só que os rendimentos aumentem mas também que a distribuição
dos rendimentos seja mais equilibrada; melhorem os serviços de saúde, a assistência médica e
sanitária; toda a população tenha acesso a água potável; melhorem os níveis de alfabetização e
de escolarização; a alimentação seja adequada; toda a população tenha direito a habitação e os
empregos sejam duradouros.
18. 18
Emprego e exclusão social
Também, as politica dos governos devem promover a qualidade do crescimento económico. O
crescimento económico só pode ser considerado benéfico se garantir o pleno emprego e
distribuir equitativamente o recursos. Ter um emprego, não constitui apenas o principal recurso
com que conta a maioria das pessoas para sustentar as suas necessidades materiais, como
também lhes permite plena integração social. Por isso, a maior parte dos países reconhece o
direito ao trabalho como um dos direitos fundamentais dos cidadãos.
O desemprego na população ativa mais jovem contribui para aumentar a pobreza, atrasar o
início da vida familiar, fomentar um sentimento de marginalização, exclusão e frustração de
quem se encontra em inicio de vida.
A exclusão social está diretamente relacionada com a pobreza que é consequência da falta de
emprego. Estes fatores levam à exclusão de um determinado grupo ou indivíduo, ou seja, a
problemas socias que levam por sua vez à descriminação ou ao isolamento. Estes grupos
excluídos ou que sofrem de exclusão social, precisam assim de uma estratégia ou política de
inserção de modo a que se possam integrar e ser aceitos pela sociedade que os rodeia.
Medidas para atenuar a exclusão social podem ser: promover oportunidades para que as pessoas
possam encontrar um trabalho, criação de condições nos países menos desenvolvidos para fixar
a população mais qualificada, atribuição de microcrédito, ou seja, pequenos empréstimos para
estimular o auto-emprego e contribuir para o desenvolvimento local.
19.
Pobreza e saúde
A pobreza pode ser definida como falta de recursos económicos ou bens e serviços essenciais.
Nos países em desenvolvimento como Cabo Verde, a pobreza mede-se através da fome, do
analfabetismo, das epidemias, da ausência de serviços de saúde e da falta de acesso a água
potável.
Nos países desenvolvidos como os EUA, devido à resolução destes aspetos quase na totalidade,
a pobreza assume a forma de exclusão social.
As Nações Unidas em 1997 criaram o Índice de Pobreza Humana, para distinguir as situações
de pobreza presentes nos países em desenvolvimento das verificadas nos países industrializados.
Relativamente à saúde, no caso dos EUA a maioria da população abaixo dos 65 anos tem um
seguro de saúde atribuído por algum dos seus familiares empregados, outros fazem seguros
próprios enquanto o resto não tem seguro.
Dos 17 países com maiores rendimentos estudados pelo Instituto Nacional de Saúde em 2013,
os Estados Unidos tinham a maior ou quase a maior taxa de mortalidade infantil, doenças de
coração e pulmões, infeções sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, homicídios e
incapacidades físicas.
Fome e má nutrição
Em Cabo Verde a fome não é um fenómeno de massa pelo que verdadeiramente se deve falar de
insegurança alimentar e não de fome. A dependência alimentar é elevada considerando que a
base produtiva do país consegue garantir, quando muito, 20% das necessidades em bens
alimentares essenciais. Assim, o país é obrigado a exportar grande parte dos bens alimentares.
A má nutrição em crianças cabo-verdianas menores de 5 anos afeta 14,5% da população; a
população rural é ligeiramente mais afetada. 6,4% da população a nível nacional sofre com má
nutrição.
Nos EUA pelo menos 12 milhões de crianças estão à beira da fome mais de três milhões e meio
de crianças com menos de cinco anos passam fome, numa percentagem equivalente a 17% (uma
em cada seis) das crianças norte americanas até cinco anos.
Contrariamente, nos EUA o grande problema não é a má nutrição mas sim a obesidade, causada
pela ingestão de fast-food e pelo sedentarismo, que são consequência do desenvolvimento.
Maria Miguel Correia, Maria João, Marisa e Inês Fonseca 12ºA
20. 20
E agora mais por cá….
No dia 11 de abril de 2013, os alunos das turmas I, J, K, e L do 11º ano da Escola
Secundária de Santa Maria da Feira, partiram da sua escola rumo à cidade do Porto, numa visita
de estudo organizada pela turma (participante) K e pelas professoras Ana Luísa Oliveira, Anaíde
Costa e Maria José Santos. Partiram assim da escola pelas 9:30h, após um atraso do meio de
transporte utilizado – o autocarro. A viagem decorreu ainda com a companhia das professoras
Rosa João, Rosário Amorim e Celina Lamas.
Após este atraso e devido ao mau tempo que se fez sentir, a visita não começou no local
previsto. Iniciando-se então, a visita na Estação do Metro da Trindade, e visitando-se,
posteriormente, a Avenida dos Aliados, a Rua Santa Catarina, o Mercado do Bolhão, a Torre
dos Clérigos, o Centro Português de Fotografia – com a visita à exposição 12-12-12 -, a casa de
Almeida Garrett, o Passeio da Virtudes e ainda o Jardim da Cordoaria.
Apesar de esta visita de estudo ter sido organizada primeiramente no âmbito da
disciplina de Geografia, com o tema “As áreas urbanas”, esta teve um intuito interdisciplinar,
abordando assim também temas referentes às disciplinas de História e Português.
Relativamente à disciplina de Geografia que tinha como tema “A organização das áreas
urbanas”, mais propriamente as áreas terciárias e as áreas residenciais, podemos colocar
questões relativamente à organização da cidade, às atividades nela existentes e à renda locativa.
Podemos também questionar-nos acerca dos problemas das cidades e discutir medidas para os
resolver. Acima de tudo, devemos reconhecer o Porto como a segunda área metropolitana do
país e desse tema surge então a importância que esta cidade tem para o estudo dos temas acima
referidos.
No que diz respeito à disciplina de História, o tema era “O legado do liberalismo na
primeira metade do século XIX”, mais especificamente relativo à vida de Almeida Garrett.
Podemos abordar-nos acerca das revoluções liberais e da mentalidade e dos comportamentos
que acompanharam estas, da implantação do liberalismo em Portugal, entre outros.
Já sobre a disciplina de Português, podemos referir como tema de estudo a vida de
Almeida Garrett, pois foi nesta mesma cidade que nasceu e viveu os seus primeiros anos de
vida. Também referente à vida de Almeida Garrett e utilizando o facto de os temas debatidos na
visita estarem interligados, podemos referir o facto de este ter tido um importante papel nas
revoluções liberais, temas discutidos na disciplina de História.
Assim sendo, o nosso grupo tinha como expectativas da visita de estudo, obter mais
conhecimentos da globalidade da história da cidade, desde personagens históricas que por lá
passaram aos acontecimentos mais marcantes. Esperávamos, ainda, ter um dia de bom tempo
para que pudéssemos desfrutar das paisagens e de todos os locais que estavam previstos serem
visitados. Tínhamos, então, como objetivo obter um grande proveito da viagem, bem como
aproveitar a experiência diferente que iríamos ter.
Desta feita e apesar de não ser o previsto, a visita iniciou-se na Trindade com uma
pequena visita pelo Metro, que culminou com uma palestra apresentada pelo Diretos do
Gabinete de Projetos do mesmo, Manuel Paulo Teixeira. Esta mesma palestra teve como
objetivo demonstrar a funcionalidade do Metro e da cidade do Porto.
21.
Após o fim da mesma, já fora do edifício, dirigimo-nos para a Rua Santa Catarina,
passando por diversos edifícios de importante relevo para a cidade do Porto, como a Câmara
Municipal e a Praça da Liberdade. Logo de seguida foi dada aos alunos tempo livre onde
puderam percorrer a cidade segundo a sua vontade.
O ponto de encontro de todo o grupo foi junto do Centro Comercial Via Santa Catarina,
pelas 14:15h. Deste local, partimos para o Centro Português de Fotografia, sendo que pelo
percurso passamos por diversos locais emblemáticos da cidade como a Torre dos Clérigos e
pelo Mercado do Bolhão, adquirindo cada vez mais conhecimentos sobre a cidade e sobre estes
Pelas 15:00h, entramos no Centro Português de Fotografia, onde fomos recebidos para
efetuarmos uma visita pela exposição 12-12-12, que nos possibilitou perceber as diferenças
vividas pelos diversos grupos sociais e o contraste das vidas destas durante o ano de 2012.
Após isto, perto das 15:45h, percorremos um percurso circundante ao Centro de
Fotografia, passando pela casa onde Almeida Garrett habitou, dirigimo-nos até ao Passeio das
Virtudes, onde desfrutamos de uma bela vista para o Rio Douro. Por fim dirigimo-nos para o
Jardim da Cordoaria, onde terminámos a nossa visita pela cidade do Porto.
No fim da visita, constatamos alguns dos aspetos importantes a frisar, como a palestra
na Estação do Metro da Trindade que nos permitiu ter uma visão diferente daquilo que o Metro
pode disponibilizar à população da Área Metropolitana do Porto bem como o funcionamento
desta cidade. Deu ainda para se perceber, com um olhar mais aprofundado, as necessidades que
se pretenderam extinguir com a criação do Metro. No global, esta palestra forneceu-nos uma
nova perspetiva deste meio de transporte – o metro.
Também se deve salientar a exposição a que tivemos a acesso no Centro Português de
Fotografia, 12-12-12, que permitiu que presenciássemos, através da fotografia, a atual situação
que a maior parte da população portuguesa atravessou ao longo do ano de 2012.
O fato de podermos circular pelas variadas ruas da cidade e de contactar de perto com a
vida urbana, permitiu ainda um olhar novo sob a forma de viver da população da cidade do
Porto, o que se tornou um aspeto importante de apontar sobre a visita de estudo.
Relativamente às expectativas que tínhamos sobre a visita, apercebemo-nos de que
grande problema que impossibilitou a satisfação completa, foi o mau tempo que se fez sentir da
parte da manhã e o facto de o autocarro se ter atrasado. Isto fez com que muitas atividades não
fossem realizadas a cem por cento. Mas isso não fez com que a visita se tornasse menos
interessante, já que os responsáveis conseguiram motivar os alunos de outras formas e tornar a
visita cativante.
É importante, ainda, relatar a forma como achamos que o ambiente entre turmas e
professores foi vivido; que na nossa opinião muito bom, visto ter existido convívio entre todas
as turmas e, inclusive, com os professores. Podemos constatar que já no autocarro a visita
prometia ser animada e de convivência.
Em relação à forma como fomos recebidos no Metro é de afirmar que foi bastante
acolhedora e de grande amabilidade dos responsáveis do mesmo. No que diz respeito ao Centro
Português de Fotografia, achamos que poderia ter sido melhor acompanhados. Mas de resto, a
forma como fomos acolhidos, foi bastante positiva.