1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 30/03/2015
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CNC pede ao governo cancelamento de venda de café antes da colheita
Thomson Reuters
30/03/2015
Roberto Samora
Reuters - O Conselho Nacional do Café
(CNC) informou na sexta-feira que pediu o
cancelamento de um leilão de estoques
públicos do produto previsto para esta
semana, argumentando que a operação
antes da entrada da nova safra não
favorece o setor.
"Essa medida se faz necessária... porque
a realização de leilões no período que
precede o ingresso dos cafés da nova
safra é extremamente negativa, pois dá a
falsa impressão ao mercado de que temos
um grande estoque de café", afirmou o presidente-executivo do CNC, Silas Brasileiro (foto:
divulgação CNC).
O representante dos produtores ressaltou que, ao contrário da impressão que pode ser passada com
a realização do leilão, "o estoque brasileiro de passagem será, provavelmente, o menor de todos os
tempos de nossa história cafeeira".
O Brasil teve, na temporada passada, uma de suas piores safras dos últimos anos, segundo o CNC,
por conta da seca histórica de 2014 e das altas temperaturas. Ao mesmo tempo, as exportações de
café do Brasil no ano passado foram recordes, com produtores aproveitando os preços altos para
comercializar o produto.
Segundo Brasileiro, o CNC e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) são
contrários à oferta do produto no momento atual, na iminência da chegada da safra, e fizeram contato
na quinta-feira com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e com o secretário interino de Produção e
Agroenergia, Luciano Carvalho, solicitando o cancelamento do pregão.
Procurado, o Ministério da Agricultura não comentou o assunto imediatamente.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não encontrou nenhum comprador para a oferta
no leilão da semana passada, de 40,8 mil sacas de 60 kg, com boa parte de lotes da safra 2002/03. A
estatal remarcou o certame para o dia 1º de abril.
"O CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA entendem que esse resultado foi o esperado, já que
o leilão foi definido sem a participação do setor privado da cafeicultura...", afirmou.
Segundo Brasileiro, o governo cometeu "um equívoco" ao autorizar a Conab a realizar o leilão, não
apenas pelo prazo determinado, mas pelos preços iniciais que foram estabelecidos, em patamares
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iguais ou superiores aos registrados no mercado físico atualmente.
"Recordamos que os cafés ofertados são de safras antigas, próprios para consumo, porém
desmerecidos, alguns 'esbranquiçados', por exemplo", acrescentou o CNC.
Cooxupé mantém Carlos Paulino como presidente; lucro é de R$ 130 mi em 2014
Agência Estado
30/03/2015
Suzana Inhesta
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), no sul de Minas, em Assembleia Geral Ordinária
(AGO) realizada na tarde da última sexta-feira (27), manteve
Carlos Alberto Paulino da Costa (foto à esq.: divulgação)
como presidente da cooperativa para o quadriênio 2015-
2019, além do vice-presidente, Carlos Augusto Rodrigues de
Melo (foto à dir.: divulgação). Paulino e Melo, juntamente
com Osvaldo Bachião Filho, também foram escolhidos pelos
conselhos para dirigirem a SMC Comercial Exportadora de
Café S/A, empresa controlada pela Cooxupé que comercializa cafés finos, especiais e certificados.
Ainda na reunião, foram apresentados os resultados financeiros da cooperativa em 2014. No ano
passado, a Cooxupé faturou R$ 2,544 bilhões, valor antecipado por Paulino na ocasião da Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri), organizada pela cooperativa, no último dia
19. Já as sobras (lucro) da cooperativa ficaram em R$ 130 milhões no ano passado.
"Com muito esforço e diante de todas as dificuldades que o setor cafeeiro encontra, conseguimos
realizar uma boa gestão para que a Cooxupé mantenha sua solidez e credibilidade frente aos
mercados nacional e internacional", disse Paulino, em nota. "É um resultado bastante satisfatório que
nos dá a oportunidade de continuarmos nosso trabalho junto ao agronegócio brasileiro", completou.
Faturamento da Cooxupé sobe a R$ 2,5 bi em 2014 e deve atingir R$ 2,9 bi neste ano
Thomson Reuters
30/03/2015
Roberto Samora
Reuters - A Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do mundo, faturou 2,5
bilhões de reais em 2014, crescimento de 31,5 por cento ante 2013, repercutindo o
aumento dos preços da commodity e do volume comercializado, após os
cooperados desovarem estoques num ano em que a safra brasileira foi afetada por
uma das piores secas da história.
"O produtor está muito competente na comercialização da safra. Em 2013, o preço
estava baixo e ele fez o possível para segurar o produto. Quando em 2014 teve a
recuperação de preços por causa da seca, ele desovou os estoques", afirmou à Reuters presidente
da cooperativa com sede em Guaxupé (MT), Carlos Paulino da Costa.
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Para 2015, a Cooxupé estima que o faturamento poderá atingir 2,9 bilhões de reais, alta de 400
milhões de reais ante 2014.
O lucro da cooperativa em 2014 foi de 139 milhões de reais, um salto de 360 por cento em relação ao
lucro de 30 milhões de reais de 2013, disse Costa, após a aprovação dos resultados nesta sexta-
feira, em Assembleia Geral Ordinária.
O volume comercializado atingiu 5 milhões de sacas em 2014, superando com folga 2013, disse
Costa, que não dispunha de dados comparativos.
O preço recebido pelos produtores disparou quase 50 por cento no ano passado, em meio à quebra
de safra brasileira. Segundo a Cooxupé, o preço médio do café vendido foi de 426 reais por saca,
ante 286 reais em 2013.
"O produtor não está tão capitalizado, mas ele não está tão devedor, com essa recuperação de
preços, ele não se capitalizou mas ele conseguiu pagar as dívidas de 2012 e 2013", afirmou.
MAIOR FATURAMENTO EM 2015
A expectativa de maior receita neste ano se deve em parte ao faturamento de vendas realizadas no
ano passado, a preços mais altos, que deve ingressar no caixa apenas neste ano. Além disso,
segundo o presidente da cooperativa, o dólar mais forte no Brasil está compensando em reais a
queda dos preços do café no mercado internacional.
O clima mais favorável em 2015 em relação a 2014 também é outro fator a ser considerado.
As chuvas em fevereiro e março foram boas para a granação do café da próxima safra, cuja colheita
começa em maio e junho, disse Costa.
"Mas não vai aumentar o número de grãos, as chuvas melhoraram o aspecto das lavouras, pode ter
um fruto mais pesado", disse ele, observando que a quebra da safra do ano passado se deu,
especialmente, pelo reduzido tamanho dos grãos, em função da seca.
A previsão é que a produção de grãos arábica da região da Cooxupé deverá ficar estagnada em 4,6
milhões de sacas na comparação com a temporada 2014.
Costa disse que apenas em abril será possível saber com exatidão o tamanho da safra brasileira e
não quis fazer novos prognósticos.
Pesquisadores criam gel que retém a água em períodos de estiagem
Correio Braziliense
30/03/2015
Marcelo da Fonseca
Link original: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/03/30/interna_ciencia_saude,477511/hidrogel-contra-a-seca.shtml
A ciência pode ser uma aliada poderosa na busca por soluções para a falta de chuvas. Com a
redução das precipitações registradas nos últimos anos, crescem nos centros de pesquisa e nas
universidades estudos para otimizar o uso da água.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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Um desses trabalhos é desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais, e
pode representar avanço significativo para a agricultura, setor que mais consome o líquido no Brasil.
A tecnologia foi batizada de polímero hidrorretentor
(foto: UFLA Divulgação) e tem obtido resultados
positivos no plantio do café e na economia hídrica.
Trata-se de um gel que, adicionado às mudas,
serve como uma reserva de água em períodos de
estiagem, melhorando a qualidade do solo e
garantindo altos níveis de produtividade nas
lavouras, mesmo com a redução das chuvas.
Os cafeicultores sabem muito bem que as chuvas
são insubstituíveis, mas esperam contar em breve
com uma ferramenta a mais para o sucesso da
colheita caso a água das chuvas não venha na
medida certa.
No ano passado, em algumas regiões de Minas Gerais, maior estado produtor de café, houve perdas
de até 30% da safra cafeeira, afetada pela baixa umidade e pela seca prolongada. O problema atingiu
também outras unidades da Federação, reduzindo as colheitas para índices registrados na década de
1960.
Devido à má distribuição de chuvas que tem ocorrido na maioria das áreas cafeeiras, há necessidade
de se buscar tecnologia alternativa para manter a umidade no solo, evitando altos índices de
replantio, o que eleva consideravelmente o custo de produção.
Também no caso de lavouras adultas, técnicas que proporcionem um fornecimento de água mais
bem distribuído podem evitar grandes perdas, como a que ocorreu na safra de 2014, explica o
professor de agricultura da Ufla Rubens José Guimarães, responsável pela pesquisa.
Os estudos com os polímeros que retêm água têm sido feitos para vários tipos de culturas. Segundo
o pesquisador, nas plantações de eucalipto, os resultados foram positivos, e alguns produtores rurais
no Brasil já começam a adotar a tecnologia.
No café, foram encontrados efeitos positivos, desde a formação da muda até a implantação da
lavoura. Observou-se que o uso de polímero tem permitido a reposição de água no solo, de forma
mais espaçada, sem que as plantas apresentem sintomas de estresse hídrico.
Cafeicultores em Minas já usam o polímero, porém, para a utilização em larga escala, são
necessários estudos que possam garantir um sistema eficiente e econômico, explica Guimarães.
A expectativa é que, com a conclusão dos trabalhos na universidade, o método seja mais difundido
entre os cafeicultores nos próximos dois anos.
Nutrientes — O desenvolvimento dos polímeros à base de hidrogéis, além de ajudar a otimizar de
forma sustentável a disponibilidade de água para a planta, melhora também a dissolução de
nutrientes essenciais para o crescimento das mudas e a drenagem do solo. Os mais usados são os
classificados como sintéticos, mas existem também polímeros floculantes, que são utilizados em
fraldas e outros artigos sanitários.
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A opção pelo uso de géis como armazenadores de água baseia-se na facilidade que as plantas têm
de extrair a água do polímero. Isso foi evidenciado em trabalhos que destacaram crescimento das
raízes por dentro dos grânulos do polímero hidratado, promovendo maior superfície de contato entre
as raízes, a água e os nutrientes, conta Guimarães.
O sucesso da técnica, no entanto, depende também das condições do solo e das características da
região em que é adotada. As propriedades físico-químicas do solo, ou mesmo condições climáticas
locais, podem estar relacionadas à eficiência dos polímeros hidrorretentores, o que também demanda
novos trabalhos e pesquisas, diz o pesquisador.
Ele ressalta que, apesar de as novas tecnologias permitirem a ampliação das áreas para o cultivo do
produto, não é somente a disponibilidade de água que define uma região como apta ao cultivo do
café, uma vez que são levados em conta a temperatura local e outros fatores.
O estudo de polímeros voltados para a agricultura desenvolvido na Ufla tem apoio do Consórcio
Pesquisa Café, que reúne várias instituições de pesquisa e é coordenado pela Embrapa. O uso de
polímero tem permitido a reposição de água no solo, de forma mais espaçada, sem que as plantas
apresentem sintomas de estresse hídrico.
CMN reajusta taxa de juros do Moderfrota
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
30/03/2015
Inez De Podestà
Os juros da linha de financiamento do Moderfrota terão suas taxas reajustadas a partir de 1º de abril.
Os agricultores com renda bruta anual de até R$ 90 milhões, que pagavam taxa de 4,5%, passarão a
pagar 7,5% ao ano. Para rendas superiores, os juros aumentaram de 6% para 9% ao ano. A medida
foi aprovada em resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião realizada nessa
quinta-feira (26).
“Ajuste em termos de juros é normal devido ao aumento dos juros gerais no
país, mas não faltarão recursos para implementar a safra agrícola”,
comentou a ministra Kátia Abreu.
O Moderfrota, que financia máquinas e implemento agrícolas, segue agora
em consonância com as taxas de juros definidas no Programa de
Sustentação de Investimento (PSI - Bens de Capital), de apoio ao setor
industrial.
Aos produtores rurais com operações protocoladas no Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até 27 de março e processo
de contratação não concluído, foi concedido prazo até 10 de abril para a
formalização das operações com as taxas de juros anteriores.
Pulverizadores autopropelidos – O CMN também decidiu incluir pulverizadores autopropelidos,
montados ou de arrasto, com tanques acima de 2 mil litros e barras de 18 metros ou mais, entre os
novos itens financiáveis pelo Moderfrota. Até então, o financiamento desses itens eram permitidos
somente para equipamentos usados.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Ministra elogia desempenho da agropecuária no PIB em 2014
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
30/03/2015
Priscilla Mendes
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Kátia Abreu (foto: reprodução Facebook) elogiou
nesta sexta-feira (27) o desempenho da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em
2014. O setor avançou 0,4% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Em 2014, assistimos a uma das piores secas da história. Ainda assim, a agropecuária cresceu”,
destacou a ministra. “Para 2015, esperamos um avanço ainda maior. Somos otimistas em relação à
agropecuária brasileira, que continua cumprindo sua trajetória de crescimento sustentável e
respondendo à altura do que a economia precisa”.
O PIB do país avançou 0,1% em 2014, alavancado principalmente pela agricultura (0,4%) e pelos
serviços (0,7%). De acordo com o IBGE, a variação positiva da agropecuária decorreu do crescimento
da produção de culturas importantes, como a soja (5,8%) e a mandioca (8,8%).