A Cocatrel comemora 56 anos de atuação no setor cafeeiro de Minas Gerais. A safra de café 2017/2018 na região atendida pela Cocatrel está 80% colhida, com redução de 50% na produção em relação ao ano anterior devido à seca. A Dulcerrado prepara novidades como a Bike Dulcerrado para apresentar no III Festival de Gastronomia do Cerrado Mineiro entre os dias 21 e 23 de julho.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 20/07/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Cocatrel comemora 56 anos de existência
Ascom Cocatrel
20/07/2017
Na terça-feira (18), a Cocatrel
completou mais um ano de
atividade. São 56 anos atuando
no segmento cafeeiro e
proporcionando aos cooperados
o melhor em faturamento e
recebimento de café.
Atualmente, é uma das maiores
cooperativas de cafeicultores do
país, reunindo cerca de 5 mil
cooperados, em mais de 60
municípios do País.
Para o presidente da Cooperativa, Francisco Miranda, “é uma satisfação muito grande celebrar
esta data, em que a cooperativa colhe os muitos resultados de anos de dedicação. Hoje,
depois de muitas lutas, conquistamos a granelização em nossa safra e, além disso, estamos
cada vez mais modernizados. Eu percebo o sucesso que a cooperativa é hoje, e acredito que
um dos grandes resultados que eu colho é que este ano o cooperado pode ir tranquilo
depositar seu café, pois não haverá filas de espera. Eu, como engenheiro civil, participei muito
das modificações nos armazéns e tinha muito medo de estar no caminho errado, mas vejo que
fizemos o certo. Ainda temos muita estrada para percorrer, porque a vida não para, mas eu
tenho certeza que o início foi certo”.
Este último ano, a Cocatrel foi marcada por grandes conquistas e implementação de novas
técnicas e muito aprendizado nos armazéns. A cooperativa adquiriu o Armazém Paraíso, em
Três Pontas, com capacidade para 200 mil sacas e 50% da UCOM, em Varginha, com
capacidade para 350 mil sacas. Além disso, uma unidade de recebimento, em Ilicínea está em
pleno funcionamento e uma balança rodoviária foi instalada em Coqueiral e este ano o
armazém de lá também está recebendo a granel. Também foi adquirido novas empilhadeiras,
contando agora com 15 e ampliou a estrutura de recebimento em Três Pontas.
Começou o processo de exportação, com envio de lotes de cafés para os Estados Unidos,
Austrália e Itália, com eficiência, e ainda pretende continuar agindo para exportar com mais
constância, agregando valor não só aos cafés dos cooperados, como também à marca
Cocatrel.
Através do ICMS, repassa o valor de 1% das vendas de café aos cooperados e ainda
conseguiu renovar toda a frota de carros e caminhonetes da cooperativa.
No departamento de laticínios investiu na contratação de pessoal qualificado e está
reestruturando o layout da fábrica para adequação das normas de qualidade exigidas. Novos
mercados, para a entrada do leite pasteurizado e de todos os produtos de laticínios
comercializados pela Cocatrel, estão sendo conquistados.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Realiza-se duas feiras de negócios por ano, trazendo produtos com preços diferenciados e
iniciou as comercializações através do barter, (trocas de café). E já está marcada para
setembro a próxima feira de negócios com foco em insumos e defensivos.
A Cocatrel é integrante do programa 4C (Código Comum para a Comunidade Cafeeira), que dá
ênfase à prática agrícola orientada para a sustentabilidade e melhoria continua das
propriedades rurais. Além disso, as condições adequadas de armazenamento oferecidas pela
cooperativa seguem as normas de cadeia de custódia da UTZ Certified, garantindo a
rastreabilidade dos cafés certificados e especiais. Com base nos princípios do cooperativismo,
desenvolvemos projetos de responsabilidade social e ambiental.
Como ações de proteção ambiental, apoia a Central de Recebimento de Embalagens Vazias
de Agrotóxicos, localizada em Três Pontas e nos postos de recebimento de Carmo da
Cachoeira e Nepomuceno, mantém uma área de reflorestamento, com manejo sustentável para
seu consumo de lenha; e realiza o tratamento de efluentes de sua indústria de laticínios,
através de um projeto inovador, aberto à visitação, voltado para a educação ambiental.
E nesses 56 anos de cooperativa, só temos que parabenizar quem faz parte desta história,
vocês, cooperados e colaboradores. Sem a confiança e o esforço de cada um, nada disso seria
possível. Parabéns a todos.
Colheita de café na área da Cocatrel, no sul de Minas, está adiantada
Agência SAFRAS
20/07/2017
Lessandro Carvalho
A safra 2017 de café na região produtora de atuação da Cocatrel
(Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas), no sul de Minas
Gerais, está com 80% da colheita realizada. A afirmação é do engenheiro
agrônomo da Cocatrel, Roberto Felicore.
Segundo ele, os trabalhos estão bem adiantados em relação ao normal, já que usualmente
nesta época os trabalhos estariam em 50% a 60%. Felicore afirma que a colheita está
adiantada porque a safra está surpreendendo para baixo.
Ele observa que há uma diminuição na produção na região de cerca de 50% no comparativo
com o ano passado. "E a quebra da safra ainda está o dobro do que se esperava", diz. Felicore
coloca que a safra já é naturalmente menor dentro do ciclo bienal da cultura.
Além disso, choveu pouco entre janeiro e abril. Ele indica que as precipitações no período
foram de apenas 240 mm, quando apenas em janeiro normalmente chove mais de 400 mm.
"Isso atrapalhou o enchimento de grão e crescimento de vara", descreveu.
Não houve problemas com o frio sobre a região até agora. Nas últimas duas a três semanas,
as temperaturas mínimas têm ficado entre 11 e 12 graus, indica Felicore. Entretanto, a desfolha
está bem acima do normal com esse frio e tem ocorrido "muita ferrugem e phoma". A safra de
2018 pode ser bem prejudicada.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Café conilon inicia recuperação no ES
Valor Econômico
20/07/2017
Alda do Amaral Rocha
Perto de ser finalizada, a colheita de café conilon da safra 2017/18 no Espírito Santo deve ter
um crescimento de cerca de 20% em relação ao ciclo anterior, quando a produção foi
fortemente afetada pela seca. Agora as atenções se voltam para a próxima temporada, que
pode confirmar uma retomada mais alentada da colheita no Estado, que é o maior produtor da
espécie conilon do Brasil.
A colheita no Espírito Santo atingiu mais de 90% da produção prevista, segundo estimativas de
entidades locais. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
(Incaper) deve ir a campo em agosto para estimar a produção capixaba de conilon, mas a
expectativa é que se confirmem as 6 milhões de sacas esperadas até agora. Se o número se
concretizar, o avanço em relação ao ciclo 2016/17 será de 20%.
De acordo com Romário Ferrão, coordenador do Programa Cafeicultura do Incaper, a colheita
só não foi finalizada porque as variedades mais tardias ainda estão em maturação.
A Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), em São Gabriel da Palha, no norte
do Espírito Santo, já recebeu 596 mil sacas de café da safra 2017/18, segundo o gerente geral
Edimilson Calegari. A previsão da Cooabriel, principal cooperativa de conilon do Brasil, é
receber 700 mil sacas neste ciclo - na safra anterior, foram 600 mil sacas. "A colheita está um
pouco atrasada por causa das chuvas recentes", diz. A precipitação não é intensa, mas tem
caído durante dias seguidos.
Na projeção da Cooabriel, a produção no Estado deve crescer entre 10% e 20% sobre as 4,5
milhões de sacas estimadas em 2016/17. Calegari observa que deve haver avanço na
produção a despeito da redução das lavouras no Estado pois houve melhora no rendimento
dos cafezais. "Em 2016, não tivemos aquele calor absurdo de 2015", afirma. As altas
temperaturas e a falta de chuvas de então fizeram a produção de café no Espírito Santo ter
forte queda na safra 2015/16, o que levou produtores a erradicarem cafezais.
Além de menos calor no ano passado, volumes suficientes de chuvas entre novembro e
dezembro de 2016 no Estado também garantiram um bom desenvolvimento dos grãos colhidos
neste ciclo 2017/18, observou.
A estimativa do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV) para a safra cuja colheita está
sendo finalizada é mais otimista que as demais. De acordo com Jorge Luiz Nicchio, presidente
do CCCV, deve ficar entre 6 milhões e 6,5 milhões de sacas ante 5,5 milhões no ciclo
precedente.
Mas a projeção inicial do CCCV era de que pudesse alcançar até 7,5 milhões de sacas, diz. No
entanto, segundo ele, as plantas estavam muito "sofridas" após quase três anos de seca por
isso "não carregaram [de grãos] como poderiam".
Para a próxima safra, a 2018/19, a expectativa é que as plantas se recuperem, permitindo que
a produção de café conilon no Estado volte a crescer. Embora cauteloso, Romário Ferrão, do
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Incaper, afirma que se o clima continuar ajudando, será possível "repor parte da produção"
perdida nas safras 2015/16 e 2016/17. Segundo ele, a média de chuvas no Estado ficou acima
de 50 milímetros entre junho e julho, o que é benéfico para as plantas, mas ainda não o
suficiente para repor os reservatórios de água do Espírito Santo.
Calegari, da Cooabriel, também afirma que "se continuar chovendo bem, todo mês, é possível
ter uma safra boa" no Estado no próximo ciclo. "A planta vegetou bem, houve um bom
desenvolvimento dos ramos", diz.
O coordenador do Programa Cafeicultura do Incaper acrescenta que as plantas estão
"vigorosas" também porque a produção ainda foi baixa em 2017/18. Isso permitiu uma boa
vegetação.
A continuidade das chuvas também é fundamental para uma boa floração dos cafezais
capixabas. Algumas plantas precoces já estão florescendo neste mês, ma o pico deve ocorrer
em agosto.
Com a colheita perto do fim, o conilon está sob pressão. "Os preços devem ficar entre R$ 400 e
R$ 420 por saca até outubro, depois sobem", estima Nicchio, do CCCV.
O conteúdo original está disponível em link http://www.valor.com.br/agro/5046020/cafe-conilon-
inicia-recuperacao-no-
es?utm_source=WhatsApp&utm_medium=Social&utm_campaign=Compartilhar
Dulcerrado prepara novidades para o III Festival de Gastronomia do Cerrado Mineiro
Ascom Expocaccer
20/07/2017
Patrocínio aguarda, com grande expectativa, a
realização da terceira edição do Festival de
Gastronomia do Cerrado Mineiro entre os dias 21 e
23 de julho no Espaço Cultural. A Dulcerrado será
uma das expositoras e preparou novidades que
serão apresentadas neste evento.
Entre as novidades destaca-se a Bike Dulcerrado,
configurando-se como uma parada obrigatória para
aquele café que reúne todos os atributos para ser
especial: qualidade no sabor, boa conversa,
ambiente amistoso e informações que enaltecem o
principal produto de Patrocínio. A Bike será
apresentada pela primeira vez e, de acordo com a
gestora da Cafeteria, Poliana Gonçalves, a
expectativa é de que ela chame a atenção e atraia o público para degustar o Dulcerrado de
maneira diferente.
“A Bike é uma tendência no mundo do café e a Dulcerrado fez esta aquisição pensando na
possibilidade de levar o nosso café, com tudo aquilo que o faz especial, para ambientes além
da Cafeteria. A nossa proposta é ampliar o nosso alcance e continuar com o nosso propósito
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
de valorizar os cafés produzidos na Região do Cerrado Mineiro em eventos, ampliando o
alcance destes”, complementa.
Para saborear
Os sabores que serão apresentados também contemplam novidades, o Espresso na
Casquinha, segue a linha das tendências e promete agradar os visitantes do evento, uma vez
que é uma maneira inusitada de saborear o tradicional café espresso. Além da novidade, os
visitantes também poderão saborear delícias encontradas na Cafeteria Dulcerrado como
chocolate quente, tortas, Petit Gateu e Ice Ovomaltine.
Explorando a diversidade do café
Com foco em disseminar a diversidade e as
possibilidades que o café apresenta, a Dulcerrado
ministrará duas oficinas no evento. No dia 22,
sábado, de 12h às 14h, acontece a oficina: A arte da
Harmonização com café, e, no dia 23, domingo, no
mesmo horário, o tema será: O café como
ingrediente. As inscrições podem ser feitas na
Cafeteria Dulcerrado ao valor de R$ 50 reais cada
oficina.
“As oficinas auxiliarão os apreciadores do café
especial a potencializar o sabor da bebida,
combinando-a com os alimentos que intensifiquem
todos os atributos e ainda apresentando
combinações inusitadas, com vistas a tornar os
participantes mais do que apreciadores, mas também disseminadores do universo dos cafés
especiais”, avalia Poliana.
Exportação de café solúvel cai 12,4% no 1º semestre, segundo dados do Cecafé
Isto É
20/07/2017
Por Estadão Conteúdo
A exportação de café solúvel, extratos e concentrados alcançou
37.054 toneladas no primeiro semestre, equivalente a 1,606 milhão de
sacas de 60 kg. O resultado corresponde a uma queda de 12,4% em
comparação com o mesmo período do ano passado (1,834 milhão de
sacas). Os dados são do Conselho dos Exportadores de café do
Brasil (Cecafé), compilados pela Associação Brasileira da Indústria de
Café Solúvel (Abics).
Em compensação, a receita cambial no período subiu 10%, para US$
298,608 milhões. Conforme a Abics, a queda no volume exportado é
provocada principalmente pela perda de clientes. Contratos deixaram
de ser fechados a partir do segundo semestre de 2016, no auge da crise de preços e
abastecimento de conilon (robusta) para a indústria.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
“O momento atual inspira muita preocupação porque, muito embora a colheita de conilon esteja
próxima de 90% do total, persistem as dificuldades de aquisição de grandes volumes por parte
dos compradores”, informa a Abics, em relatório.
Mantido esse desempenho, a Abics projeta uma redução da exportação da ordem de 500 mil
sacas até o fim do ano, devolvendo ao café solúvel brasileiro o mesmo nível da exportação de
2014. “Esse cenário implica que será engolido todo o trabalho e todo o resultado positivo
alcançado em 2015 e 2016, quando se registrou 11% de crescimento após oito anos de
estagnação”, relata a Abics.
A associação destaca que a única linha de financiamento do Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira (Funcafé) utilizada pelo setor é destinada especificamente para capital de giro. No
Plano Agrícola e Pecuário 2017/18, o governo manteve a mesma taxa de juros de 11,5% ao
ano para essa linha, contrariando a expectativa da indústria, que aguardava juros menores, por
causa da queda da taxa Selic, que era de cerca de 14% no ano civil.
A Abics informa, ainda, que o setor se mobiliza com o governo para negociar e fechar acordos
tarifários com países que aplicam altas taxas na importação do produto nacional. O Brasil
exporta café solúvel para cerca de 120 países, mas o setor sofre com tarifas de importação em,
pelo menos, 75% desses destinos, com taxas que variam de 5% a 40%.
O setor definiu como prioridade 36 destinos, incluindo a União Europeia (UE), que aplica tarifa
acima de 5%. Também foi incluído o Japão, quarto maior destino do café solúvel nacional, que
aplica tarifa de 8,8%, além da Indonésia, sexto maior importador, que recentemente alterou sua
tarifa de 5% para 20%, entre outros países.
Cafés do Brasil geram receita cambial de US$ 5,64 bilhões no ano safra 2016/2017
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
20/07/2017
Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
As exportações dos Cafés do Brasil totalizaram 32,9 milhões de sacas de 60kg no período de
julho de 2016 a junho de 2017 e geraram receita cambial de US$ 5,64 bilhões, com preço
médio de US$ 171,48 por saca. Tais números representam aumentos de 5% na receita cambial
e de 13,4% no preço médio da saca, se comparados com o mesmo período anterior, quando a
receita cambial foi de US$ 5,37 bilhões e o preço médio de US$ 151,16. Com esses resultados,
o Brasil continua em primeiro lugar na exportação do café, além de ser também o primeiro na
exportação do açúcar, suco de laranja, carne de aves e soja, e, com isso, tem-se mantido como
terceiro exportador agrícola do mundo, atrás da União Europeia e Estados Unidos.
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, no seu Relatório mensal junho de
2017, analisando o desempenho do setor, apontou que desse volume das exportações de café
de 32,9 milhões de sacas, 28,9 milhões de sacas foram de arábica e 278 mil sacas de robusta.
Adicionalmente, a exportação de café solúvel totalizou 3,6 milhões de sacas e o Torrado &
Moído, aproximadamente, 29 mil sacas, no período de julho de 2016 a junho de 2017.
Especificamente em relação ao mês de junho deste ano, o total das exportações dos Cafés do
Brasil apresentou queda de 16,3%, registrando o volume de 2,051 milhões de sacas. E a
7. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
receita cambial alcançou US$ 341,8 milhões, cujo preço médio por saca foi de US$ 166,63,
representando aumento de 13,5% em comparação ao valor médio de junho de 2016.
Com relação ao primeiro semestre de 2017, o Relatório do Cecafé destaca que o Brasil
exportou 14,9 milhões de sacas, com decréscimo de 8,4% em comparação com o mesmo
período do ano passado. E que, apesar dessa redução, a receita cambial de janeiro a junho
deste ano foi de US$ 2,6 bilhões, com aumento de 8,2% em relação ao ano passado, que foi
de US$ 2,4 bilhões.
Cafés Diferenciados – O Relatório mensal junho de 2017, o qual está disponível na íntegra no
Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, também
demonstra que a exportação dos cafés diferenciados, os quais têm qualidade superior ou
algum tipo de certificado de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais, totalizou 4,9
milhões de sacas no ano safra 2016/2017. No acumulado do primeiro semestre de 2017, os
cafés diferenciados registraram volume de exportação equivalente a 2,2 milhões sacas. Os
EUA foram a nação que mais importou cafés diferenciados do Brasil com 397,742 mil sacas,
seguido pela Alemanha (317,377 sacas), Bélgica (297,197), Itália (211,084) e Japão (209,220).
Principais destinos – Os EUA mantiveram a liderança como o país que mais importou Cafés
do Brasil no ano safra 2016/2017, com 6,431 milhões de sacas, representando 19,5% do total.
A Alemanha, como segundo maior importador, totalizou cerca de 5,881 milhões de sacas, ou
seja, 17,9%. Em terceiro lugar no ranking de importação de café foi a Itália, com 2,990 milhões
(9,1%); em quarto, o Japão com 2,337 milhões sacas (7,1%); e, em quinto, a Bélgica, que
importou 1,957 milhões sacas (5,9% das exportações). Vale destacar ainda que nesse mesmo
período houve aumento das exportações de café para a Rússia (15,7%), Turquia (20,4%) e
França (15,7%).
Lavoura cafeeira terá receita de R$ 21,5 bilhões em 2017
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
20/07/2017
Lucas Tadeu Ferreira e Eduardo Aiache.
O Valor Bruto da Produção – VBP, calculado no mês de junho de 2017, apurou que o
faturamento bruto dos produtores brasileiros de café será de R$ 21,482 bilhões neste ano.
Desse total, o café arábica foi valorado em R$ 17,263 bilhões e o café conilon em R$ 4,219
bilhões. O VBP total de 2017, que foi estimado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – Mapa com base em 26 produtos agropecuários, atingirá R$ 536 bilhões, 4,3%
maior do que o alcançado no ano passado, que foi de R$ 514 bilhões.
No ranking desses 26 produtos, o café é o sétimo colocado e a soja ocupa o primeiro lugar,
com R$ 115,553 bilhões. A cana-de-açúcar, em segundo, com 73,736 bilhões; e na sequência
figuram bovinos - R$ 66,575 bilhões; milho - R$ 49,050 bilhões; frango - R$ 47,964 bilhões e,
em sexto, o leite - 28,014 bilhões.
O VBP é calculado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA/Mapa, tendo como
referência a produção anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
e os preços médios recebidos pelos produtores, com base nos dados da Fundação Getúlio
Vargas – FGV e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da
8. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Universidade de São Paulo – USP. O VBP de 2016 do café foi calculado em R$ 24,476 bilhões,
o de 2015 em R$ 20,312 bilhões, 2014 em R$ 20,386 bilhões, e, em 2013, R$ 16,756 bilhões.
Especificamente em relação às lavouras, de acordo com o VBP, as 20 principais culturas
atingiram R$ 367,6 bilhões, o que representou um aumento real de 9,8% em relação a 2016.
Destacam-se nas estimativas de 2017 o milho, café e soja, que representam cerca de 51% do
valor das lavouras. E, quanto à pecuária, estimada em R$ 168,4 bilhões, houve um recuo de
6%, também em relação ao ano anterior. As edições do VBP a partir de 2014 estão disponíveis
no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Analisando o VBP de 2017 como um todo vale destacar produtos agrícolas que tiveram
resultados mais expressivos em termos percentuais de crescimento em relação ao ano
anterior. Nesse caso, verifica-se que a mandioca teve 76,9% de aumento; o algodão herbáceo
- 72,5%; uva - 50,9%; cana de açúcar - 46,8%; amendoim - 36%; milho - 20,7%; laranja -
12,4%; tomate - 11,1%; arroz - 9,6%; suínos - 7,8%; pimenta do reino - 7,7% e leite - 4,7%.
Acesse o Observatório do Café e leia o VBP e confira a performance dos 26 produtos
agropecuários analisados.
Novacki: regras de conduta são importantes para aumentar presença do Brasil nas
prateleiras do mundo
Ascom Mapa
20/07/2017
Representantes de mais de uma dezena de entidades do agronegócio estiveram reunidas com
o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki,
em Brasília, para tratar da execução de programas de compliance nas empresas do setor. O
encontro, nessa terça-feira (19), foi mais um esforço para agilizar a implantação de regras de
conduta, contemplando ainda controles de sustentabilidade e de responsabilidade social.
A inciativa do Mapa, depois de evento que foi realizado em maio com o mesmo objetivo, serviu
para ajustar a parceria com o setor privado e apurar o andamento do assunto nas empresas.
“Esse é um passo importante para, no futuro, estarmos mais presentes nas prateleiras do
mundo”, disse Novacki, lembrando o interesse do setor público em ser facilitador do processo e
a preocupação com compradores internacionais, “que estão cada vez mais valorizando
condutas éticas”.
Uma das sugestões de Novacki foi de que as entidades façam gestão com as empresas para
que a implementação de compliance ande rapidamente. Entidades do segmento cafeeiro
decidiram fazer reunião própria para avançar com seu programa, no próximo dia 11, na sede
da Embrapa, em Brasília.
Legislação
O secretário reuniu palestrantes para falar das regras em vigor no mundo e no Brasil, que
atualizou a sua legislação, criando, por exemplo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras), em 1998, e editando, mais recentemente, em 2013, o Decreto nº 12.846, que visa
coibir a corrupção empresarial.
Na maioria dos países, as regras têm seguido a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) ou Lei
de Práticas Corruptas no Exterior, consolidada nos Estados Unidos após o ataque às torres
9. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 2001, e a fraude contábil da Enron, gigante
de energia norte-americana. A intenção era, especialmente, coibir a lavagem de dinheiro e o
financiamento do terrorismo.
O Mapa tem seu comitê de Compliance em funcionamento, elaborando, atualmente, plano
alinhado com a CGU (Controladoria Geral da União). Além disso, prepara para o ano que vem
um selo a ser concedido a empresas do agronegócio que se destacarem nessa área.
Sul de MG: produtores rurais têm redução média de 19,73% na renda no 1º semestre
G1 Sul de Minas
20/07/2017
Uma pesquisa feita pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal
de Lavras (Ufla-MG) aponta uma redução de 19,73% na renda média dos produtores do Sul de
Minas no 1º semestre deste ano. A pesquisa foi baseada no Índice de Preços Recebidos (IPR),
referente à venda de produtos agrícolas na região. Segundo o Professor Renato Elias Fontes,
do Departamento de Administração e Economia da Ufla, vários fatores influenciaram para a
queda da renda média do produtor.
“São vários fatores. O primeiro fator é que você teve um aumento da oferta do produto oriundo
de preços bons no passado, o ano de 2016 foi muito bom para a produção agrícola, você teve
preços históricos de milho, feijão, café. Isso reflete no aumento do investimento, no aumento da
área plantada desses produtos, no caso milho, feijão. Com isso, aumentando a oferta, cai aos
preços. Atrelado a isso, você tem um clima que correu bem e outro fator do lado da demanda, é
a questão econômica do país, que você teve um aumento do desemprego, uma inflação alta
que diminuiu o poder de compra do trabalhador, o que fez com que ele comprasse menos. O
aumento da oferta e menor demanda dos produtos fizeram com que os preços caíssem bem”,
disse o professor.
Focada no rendimento recebido pelo produtor rural, a pesquisa mostra que a saca de milho,
que estava cotada a R$ 38,80 no início do ano, teve uma queda de 43,2% em seu valor, e
agora é vendida a R$ 22. Já o café, principal produto agrícola do Sul de Minas, iniciou 2017
com sua saca de 60 Kg cotada a R$ 505. Agora, a saca é vendida a R$ 440, uma redução de
12,8%. Outro produto que registrou queda ao longo do semestre foi o leite, que conforme a
pesquisa, apresentou queda de 6,38%.
Na contramão, estão produtos de hortifrúti e hortaliças, que registraram altas significativas e
uma melhor remuneração para o produtor. Os destaques são o brócolis, que teve alta de
84,21%; o pimentão, cujo preço subiu 82,35% e a cenoura, que teve alta de 53,34%. Segundo
o professor, apesar da alta, a tendência é de que esses preços venham a cair nos próximos
meses.
“Como os ciclos das atividades são pequenos e a demanda permaneceu constante, então isso
fez com que os preços dessas hortaliças subissem em média . O preço estava muito ruim, isso
é um outro fator. Mas para o futuro, há uma tendência que os preços das hortaliças volte a cair
pela queda da demanda”, disse o professor.
Além da queda dos preços das hortaliças, o pesquisador diz que a tendência é a estabilização
dos valores dos demais produtos.
10. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
“Para as hortaliças e frutas há uma tendência de queda por causa do clima frio, você tem uma
diminuição do consumo, da demanda. Para esses outros produtos, milho, café, feijão, há uma
tendência de estabilização de preços. Em síntese é isso, há uma retração muito grande e isso
está afetando o produtor rural. Você tem o outro lado positivo, que a queda de preços dos
produtos agrícolas impacta positivamente para o consumidor”, completou Fontes.