CNC: Preços do café sobem com menor safra 2014/15 no Brasil
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 10/04/2014
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Cepea: indicador do café arábica avança com força pelo 4º mês seguido
Cepea/Esalq USP
10/04/2014
Os preços do arábica no físico brasileiro acumularam alta em março, pelo 4º mês
consecutivo. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor,
posto em São Paulo, teve média de R$ 437,24/saca de 60 kg em março, forte
aumento de 19,4% em relação ao mês anterior e a maior média desde fevereiro de
2012. A elevação interna esteve atrelada ao avanço nas cotações da variedade no
mercado externo, que foram sustentados, principalmente, pelos temores com
relação ao efeito do clima quente e seco deste ano na safra 2014/15 do Brasil. A média de todos os
contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) em março foi de 188,62 centavos de dólar por libra-
peso, expressiva alta de 22,2% em relação a fevereiro. O dólar teve média de R$ 2,326 no mês,
baixa de 2,3% na comparação com o anterior.
À espera da colheita, setor está atento ao desenvolvimento do café
A colheita de café arábica da
próxima safra brasileira (2014/15)
deve começar entre maio e junho.
Enquanto isso, agentes estão de
olho no desenvolvimento dos grãos
nos cafezais. A seca que castigou as
principais regiões produtoras,
sobretudo em janeiro e fevereiro,
causou muitos danos às lavouras e
tem resultado em má granação do
café.
Apesar das chuvas em março, o
volume ainda não foi suficiente para
recuperar totalmente a umidade do
solo e parte dos prejuízos é
irreversível, segundo indicações de
colaboradores do Cepea. Além disso,
as altas temperaturas ainda
persistiram em boa parte de março.
Apenas no Espírito Santo que as
lavouras de arábica e de robusta não
vinham sendo danificadas com a
falta de chuvas.
Além do clima quente e seco, alguns
produtores reduziram os
investimentos em tratos culturais,
principalmente com adubação, por
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conta dos baixos preços verificados no Brasil em praticamente todo o ano passado. Esses fatores
pesaram, e muito, no tamanho dos grãos e, consequentemente, na produtividade das lavouras, que
deve ficar abaixo da expectativa de agentes.
Outro fator que pode agravar ainda mais o cenário na temporada 2014/15 é a previsão de ocorrência
do El Niño no Brasil. Caso o fenômeno meteorológico se confirme, é possível que o volume de
chuvas seja elevado no meio deste ano, o que coincidiria com o período de colheita no Brasil. Além
de atrapalhar os trabalhos de campo, precipitações no momento da colheita podem prejudicar ainda
mais a qualidade dos grãos, que já está comprometida.
No Sul de Minas Gerais, agentes indicam que o desenvolvimento do café não foi adequado e a safra
deve ser marcada pela maior ocorrência de grãos chochos. O cenário esteve bastante irregular na
região mineira, dependendo do volume de chuvas observado na lavoura e também dos tratos
culturais realizados.
No Cerrado mineiro, os pés de café ficaram carregados, mas também com bastante grão chocho,
sem enchimento devido à falta de chuvas. Apenas as lavouras irrigadas que foram menos
prejudicadas. Alguns relatos de doenças, como a broca-do-café, agravam ainda mais a situação em
Minas Gerais. Em meados de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
decretou estado de emergência fitossanitária no estado, devido ao risco da infestação da praga
causadora da broca-do-café.
Na Zona da Mata mineira, alguns produtores de lavouras que registraram falta de chuva já colheram
alguns grãos no final de março, mas estes estiveram chochos e miúdos. Vale lembrar que a
bienalidade nesta praça mineira tem sido inversa às demais e que, portanto, será negativa em
2014/15, o que também influencia a menor produção.
Nas regiões paulistas da Mogiana e de Garça, colaboradores relataram que a safra também pode
apresentar café mal granado e com grãos chochos. Porém, o prejuízo em ambas as praças deve ser
menor que o observado no Sul de Minas. No Noroeste do Paraná, as lavouras estiveram
aparentemente bonitas, mas a geada em 2013 e a seca neste ano prejudicaram muito a vitalidade da
planta.
Cepea: cotações do café robusta avançam com força em março
Cepea/Esalq USP
10/04/2014
Apesar de os preços do robusta no físico brasileiro terem oscilado ao longo de março,
as cotações registraram nova alta considerável na média do mês. O Indicador
CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 263,25/saca de 60 kg
em março, considerável alta de 8% em relação ao mês anterior. Para o tipo 7/8 bica
corrida, a média foi de R$ 255,35/sc, expressivo avanço de 8,2% na mesma
comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. Apesar do aumento nos preços no Brasil, as
negociações não ganharam muito ritmo no mês. Isso porque boa parte dos vendedores esteve
retraída. No mercado internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext
Liffe) com vencimento em maio fechou a US$ 2.094/tonelada em 31 de março, alta de 2,5% na
comparação com 28 de fevereiro.
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Diferença de preço frente ao arábica pode elevar demanda por robusta
Os preços do café arábica e do
robusta têm avançado com força
desde o início deste ano. No entanto, a
valorização do arábica tem ocorrido
em maior intensidade que a do
robusta, elevando a diferença entre as
cotações dessas variedades. Em
março, o diferencial entre os preços
dos Indicadores CEPEA/ESALQ do
arábica tipo 6 bebida dura e do robusta
tipo 6 peneira 13 acima foi de 173,99
reais/saca, o maior desde janeiro de
2012. Com relação à diferença entre o
Indicador do arábica e o robusta tipo
7/8 bica corrida, a retirar no Espírito
Santo, em março, foi de 181,89
reais/saca.
Colaboradores do Cepea indicaram
que, caso o diferencial se mantenha
elevado, o interesse pelo robusta deve
aumentar, principalmente por parte das
torrefadoras nacionais. Com o preço
do robusta mais atrativo, a utilização
desta variedade nos blends tende a
crescer, enquanto a de arábica pode
ser revisada para baixo.
Alguns agentes apontam que até
mesmo a demanda internacional pelo
robusta brasileiro possa ser favorecida.
Vale lembrar que, em 2013, o cenário
era o oposto, já que, com os baixos preços do arábica, a demanda pelo robusta estava enfraquecida.
Em agosto de 2013, por exemplo, o diferencial entre os Indicadores foi de apenas 32,95 reais/saca, o
menor de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2001 para o robusta.
Com relação à safra 2014/15 de robusta, houve bom volume de negócios antecipados nos primeiros
meses deste ano. Produtores se interessaram por esta modalidade devido ao receio de que, após a
colheita, os preços recuassem. Esse temor, por sua vez, esteve atrelado ao fato de que a produção
de robusta capixaba deve ser volumosa, já que não foi fortemente afetada pelo clima. De fato, no
Espírito Santo, o clima foi mais favorável ao desenvolvimento dos grãos em relação ao observado
nas outras áreas de arábica, já que o volume de chuvas foi maior.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, em março, as lavouras estavam folhadas e
bastante carregadas, o que criou a expectativa de que a safra totalize volume superior ao estimado
anteriormente para esta região. Alguns cafeicultores do estado deram início à colheita de grãos
precoces, mas a quantidade ainda é bem restrita, limitando os negócios envolvendo os grãos da safra
2014/15 para entrega imediata. A expectativa de agentes locais é de que um maior volume comece a
ser colhido em meados de abril e se intensifique a partir de maio.
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Em algumas lavouras de Rondônia, a colheita da variedade já começou – no estado, as atividades
costumam ser um pouco mais adiantadas. No entanto, a chuva atrapalhou um pouco o avanço da
colheita até o final de março, limitando, de certa forma, a comercialização na praça rondoniense. Os
trabalhos de campo devem ganhar mais ritmo em meados de abril, segundo indicações de agentes
locais consultados pelo Cepea.
Cepea: menor safra brasileira impulsiona preços interno e externo
Cepea/Esalq USP
10/04/2014
Os valores domésticos e internacionais do café arábica têm subido com força nos
últimos dias, impulsionados pela estimativa de menor produção brasileira na safra
2014/15. Segundo dados do Conselho Nacional do Café (CNC), a temporada
2014/15 pode totalizar entre 40,1 e 43,3 milhões de sacas de 60 kg (arábica e
robusta), bem abaixo do esperado em dezembro/13 e 15,2% inferior à safra 2013/14,
que foi de 49,15 milhões de sacas, de acordo com a Conab. A menor produção se deve ao clima
quente e seco que castigou as principais regiões produtoras de café no início deste ano. Nessa
quarta-feira, 9, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital
paulista, fechou a R$ 447,57/saca de 60 kg, forte avanço de 13% no acumulado de abril. (Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Calor derruba a qualidade do café no sul de Minas Gerais
G1 Economia / Agronegócios
10/04/2014
Do Globo Rural
Produtores de café do sul de Minas Gerais tiveram que antecipar a colheita. Por causa do calor, os
grãos amadureceram mais cedo.
Em meio aos pés em Campo do Meio, o produtor Evânio Machado observa a colheita que teve de ser
antecipada de maio para este mês por causa da estiagem. Os grãos amadureceram antes do tempo
e acabaram não se desenvolvendo de maneira adequada.
Segundo os produtores, o prejuízo tem sido maior na plantação de até sete anos. Como a raiz do pé
de café é pequena, a planta não consegue absorver a água do subsolo e o resultado são grãos que
amadurecem mais rápido, com baixa qualidade e secos.
Trabalhando na panha de café há mais de 20 anos, Francisco de Assis Marques conta que nunca
colheu em abril.
Para o agrônomo da Fundação Procafé de Varginha, o problema vai se estender para a safra do ano
que vem. “As lavouras estão com crescimento reduzido e com condições fitossanitárias e nutricionais
debilitadas, com isso, prevemos que a safra de 2015 já está, em parte, comprometida”, diz.
A Fundação Procafé estima que essa será a menor safra dos últimos cinco anos.
Assista à reportagem do Globo Rural em: http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/v/calor-e-
estiagem-antecipam-a-colheita-do-cafe-no-sul-de-minas-gerais/3271631/
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Seca e Calor: agrônomos debatem e apresentam percepções sobre a safra de café
Rede Social do Café
10/04/2014
* Sérgio Parreiras Pereira
Entre os dias 2 e 4 de abril, cerca de 220 profissionais
ligados à cadeia produtiva do café se reuniram em Poços
de Caldas, para o tradicional encontro de integração
entre os Grupos Técnicos em Cafeicultura (GTEC’s Café)
promovido pela Syngenta. Com ênfase na evolução do
setor, a reunião objetivou a construção coletiva de um
diagnóstico da cafeicultura, com a apresentação dos
desafios, conquistas, do contexto atual da atividade e das
percepções sobre a próxima safra nas principais regiões
produtoras. Esse modelo é baseado na inteligência
coletiva, onde um universo de pessoas pode fornecer
informações mais próximas do contexto real do que a
percepção individual de cada ator.
O grande destaque desta edição da reunião de
integração foram os problemas climáticos ocorridos entre janeiro e março deste ano e seu impacto
sobre as próximas safras de café. Quando integrados, representantes do GTEC Sul de Minas, GTEC
Cerrados, GTEC Matas, GTEC Centro Oeste Paulista, GTEC Mogiana, GTEC Conilon e GTEC
Cooperativas tiveram a oportunidade de traçar um quadro ilustrativo da cafeicultura brasileira.
Pesquisadores, extensionistas consultores e profissionais ligados às cooperativas apresentaram
informações sobre a situação das lavouras, problemas fitossanitários, expectativa de novos plantios e
renovação das lavouras, percentual de podas e expectativas de investimentos, produção e
comercialização para a próxima safra.
Durante a reunião, a Rede Social do Café realizou um levantamento entre os participantes e foram
coletados 21 depoimentos sobre os impactos da seca e calor excessivo na produção brasileira de
café.
Cada um dos sete grupos (GTEC´s) realizou reunião isolada dos demais e, posteriormente, foi
apresentado o diagnóstico colaborativo regional da cafeicultura:
- GTEC Sul de Minas –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51341
- GTEC Cerrados –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51335
- GTEC Matas –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51339
- GTEC Centro Oeste Paulista –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51334
- GTEC Mogiana – http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51340
- GTEC Conilon –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51337
- GTEC Cooperativas –http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=51338
Ao final das apresentações, o percentual de redução de safra com relação a última estimativa da
CONAB foi de 17,6%, muito próximo dos 18% apresentado posteriormente em estudo encomendado
pelo Conselho Nacional do Café – CNC e realizado pela Fundação Procafé. Embora o método
proposto na reunião não tenha o rigor científico, a percepção dos especialistas sobre os impactos do
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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clima sobre a produção de café nas suas regiões de atuação mostrou-se uma eficiente ferramenta de
colaboração e de geração de conhecimento.
* Sérgio Parreiras Pereira é pesquisador cientifico do Instituto Agronômico – IAC e mediador da Rede
Social do Café.
Abic diz que indústria já reajusta preço do café
Agência Estado
10/04/2014
A indústria brasileira de café acompanha com apreensão a alta das cotações internacionais do grão.
O preço do produto nas prateleiras dos supermercados tem sido reajustado, mas não há risco de
desabastecimento, retração do consumo ou mesmo disparada dos índices de inflação, avalia o diretor
executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz.
O dirigente informou que as torrefadoras de Minas Gerais, maior Estado produtor de café, já
promoveram gradual reajuste de preços. O mesmo se verifica nesta semana em São Paulo, principal
centro consumidor da bebida. Em média, o preço do café deve subir de 10% a 15%, distribuído em
duas ou mais vezes, 'até que se estabeleça um novo nível de preço', explicou Nathan.
Ele ressaltou que os preços do café, desde a adoção do Plano Real, em 1994, acumulam reajuste de
quase 67%. No mesmo período, o valor da cesta básica já subiu aproximadamente 350%. Ou seja, os
preços do grão estão defasados, o que acaba prejudicando o desempenho financeiro das indústrias
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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torrefadoras. Mesmo com reajuste, disse Nathan, a expectativa é de crescimento do consumo interno,
da ordem de 2% a 4% este ano. Ele considera também que não há risco para a inflação, já que o café
tem peso relativamente baixo nos indicadores de preços.
O diretor executivo da Abic informou que, pelos cálculos dos produtores de café, não haverá
problema de abastecimento com o produto, considerando o estoque em cooperativas e do governo,
além da colheita que se inicia em breve. No entanto, a safra 2014 será inevitável menor do que as
projeções iniciais, por causa da estiagem no início deste ano.
Desde o início do ano, a cotação do contrato futuro de café arábica, na Bolsa de Nova York, acumula
valorização de cerca de 80%, principalmente por causa da quebra na produção brasileira, a maior do
mundo.
Uma 'explosão' dos preços do café, como a verificada atualmente, é o que causa preocupação à
cadeia produtiva. Cotações muito altas estimulam o plantio, provocando um novo ciclo de queda dos
preços. 'O problema é a volatilidade. O industrial fica sem saber se usa seus estoques ou compra da
'mão-para-boca', ou ainda se muda seu blend. O grau de incerteza é muito elevado', concluiu Nathan.
Cresce exportação de café do Brasil aos árabes
ANBA
10/04/2014
As exportações de café do Brasil para os países árabes cresceram 26% de janeiro a março deste ano
sobre igual período do ano passado. Nos três primeiros meses de 2013, o volume embarcado foi de
328,1 mil sacas de 60 quilos e nos mesmos meses deste ano foram enviadas 414,4 mil sacas para a
região, segundo informações divulgadas pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).
A participação das nações árabes no total das exportações de café do Brasil estava em 4% no
primeiro trimestre do ano passado e passou para 5% em igual período de 2014. A receita com as
vendas, no entanto, recuou na mesma comparação, de US$ 55 milhões para US$ 50 milhões.
Individualmente, nenhum país árabe figura entre os 10 maiores destinos do café brasileiro.
As exportações de café do Brasil como um todo cresceram 13,92% no primeiro trimestre deste ano
sobre iguais meses de 2013, de 7,3 milhões de sacas para 8,3 milhões de sacas. O maior destino foi
Estados Unidos, seguido de Alemanha e Itália.