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SÍNDROME NEFRÓTICA
SÍNDROME NEFRÍTICA
Síndrome nefrítica
Focal
Difusa – propedêutica
e importância clínica
maiores
Síndrome nefrótica
CAUSAS:
DOENÇAS RENAIS
GLOMERULARES
CAUSAS:
DOENÇAS RENAIS GLOMERULARES
Haraldsson et al, Physiol Rev 88: 451-487, 2008
Proteinúria >3,5 g/24 h f
Hipoalbuminemia <3g/dl
Edema
(Sintoma predominante)
SÍNDROME NEFRÓTICA – Definição:
Síndrome Nefrótica
Síndrome Nefrótica (Underfill
hypotesis)
Síndrome Nefrótica (Overfill
hypothesis)
Síndrome Nefrótica (Metabolismo
lipídico)
Síndrome Nefrótica (Alterações da
coagulação)
Edemas, desde facial até
anasarca
Sintomas da doença de base
Sintomas de insuficiência
renal crônica
Tromboembolismo Venoso
Síndrome nefrótica – Manifestações
História clínica variada
Manifestações clínicas:
-Edema periférico ou
anasarca -Nictúria
-Dispnéia
(Edema pulmonar/derrame
pleural/ascite)
-Aumento de peso p/edema
-TVP,TEP, Trombose
arterial -Aumento de
infecções -Semiologia
mínima (só edema)
Sintomas da doença de base
Síndrome nefrótica – Manifestações
Síndrome Nefrótica - Outras
expressões
 Suscetibilidade aumentada a infecções -
-↓Ig e componentes do sistema complemento
 Desnutrição proteica
 ↓Níveis de Tiroxina – perda de TBG (thyroxin binding globulin)
 Anemia microcítica hipocrómica resistente ao ferro -
-perda de transferrina
 Alterações imprevisíveis da farmacocinética de
substâncias que circulam ligados a proteínas
(Ex.: hipocalcemia relativa ligada à
hipoalbuminemia )
Laboratório:
Urina: Proteinúria > 3,5 g/ 24 h
Lipidúria
Sangue:
Albumina < 3g/dl
Proteínas totais <6 g/dl
Outros
testes conforme suspeita inicial:
Hemograma, U, C, Eletrólitos, Colesterol,
Triglicérides, TGO,TGP, GGT, Igs,
Sorologia HCV, HBC, HIV, Eletroforese
prots. Complemento, ANA, ANCA, Anti
MembBGl
Imagem: RX tórax / Ultrassonografia renal/
SÍNDROME NEFRÓTICA –
Exames complementares de diagnóstico
Síndrome Nefrótica - Etiologia
Lesões glomerulares primárias
 Lesão mínima
 Lesões glomerulares (membranosa, proliferativa, mesangial,
glomeruloesclerose focal e segmentar…)
Lesões glomerulares secundárias
 Doenças sistêmicas (diabetes, Lupus, amiloidose...)
 Doenças infecciosas (hepatite B e C, HIV, Malária...)
 Neoplasias (leucemias, linfoma, pulmão...)
 Fármacos (ouro, penicilina, captopril...)
 Nefrite hereditária
 Outras (pericardite...)
Doença por Lesão Mínima (Lesão
Nil)
Em ME – lesão dos pedicelos que apoiam os podócitos epiteliais com
enfraquecimento das membranas com fendas e poros.
Responsável por 80% dos casos de SN indivíduos com menos de 16 anos e
15% dos adultos.
Fig. A – Glomérulo normal.
Fig. B – Lesão Mínima.
Doença por Lesão Mínima (Lesão
Nil)
 Incidência máxima entre os 6-8 anos de idade.
Às vezes ocorre após uma infecção respiratória ou
imunização profilática de rotina.
 Maioria dos casos é idiopática.
 Glomérulo normal em MO.
 Não se observa deposição de complexos imunes.
 Inicio súbito de edema e SN acompanhada por sedimento urinário
acelular.
 Hematúria microscópica em 20-30% dos casos.
 Hipertensão e disfunção renal são muito raras.
 Excelente resposta à corticoterapia (prednisona).
Glomerulonefrite
Gl. membranosa Gl. Membrano-
proliferativa.
A imunoflurescência demonstra depósitos granulosos difusos de IgG e C3 e a
microscopia eletrônica revela tipicamente depósitos subepiteliais eletro-densos.
Responsável por 30% de SN em adultos. Causa mais comum em idosos.
Glomerulonefrite Membranosa
 Incidência máxima entre os 30-50 anos de idade.
 Proporção homens mulheres de 2:1
 Caracterizada pelo espessamento difuso da Membrana
Basal Gomerular.
 Pode ser: idiopática – 75%
secundária – 25%: - fármacos (penicilina, captopril);
- neoplasias (carcinoma do pulmão);
- LES;
- infecções (malária, VHB crônica);
- distúrbios metabólicos (DM)
 Remissão espontânea e completa em até 40% dos
doentes.
 Causa isolada mais comum de IRC.
 Nefropatia por aumento da TFG e hipertensão glomerular.
 Há espessamento da membrana basal e expansão do
mesângio.
Microalbuminúria (30-300mg/24h)
Proteinúria
Doença renal
em estadio
terminal
Diagnóstico da
diabetes
10-15 anos
Fatores de risco
mantidos:
•Glicemia não
controlada
•HTA não controlada
•HT glomerular
•Hiperfiltração
•Tabagismo
Nefropatia diabética
Amiloidose
Caracterizada pelo acúmulo nos tecidos de proteínas
fibrosas que podem por em causa funções vitais.
Amiloidose
 Os glomérulos são afetados em 75-90% dos doentes.
 A amiloidose renal é causada normalmente pelos tipos
AL (amiloidose primária) e AA (amiloidose secundária).
 A evidência mais comum é a proteinúria nefrótica.
 Hipertensão presente em 20-25% dos caos.
 Diagnóstico é definido quando o doente se submete a
biopsia (depósitos de amilóide).
Biopsia Renal
 Indicações para a realização de biopsia
renal em crianças:
Início antes de 1 ano de idade ou após os 10 anos.
Alterações clínico-laboratoriais que sugerem outro diagnóstico.
Ausência de resposta clínica ao fim de 28 dias de prednisona.
Dependência de esteróides.
Desenvolvimento de resistências aos esteróides.
Alteração do curso clínico (ex.: desenvolvimento de características
de glomerulonefrite).
Antes de iniciar terapêutica citotóxica .
Síndrome Nefrótica -
Tratamento
 Monitorizar valores de uréia, creatinina e eletrólitos; PA;
 Dieta hipossalina e hipoproteica;
 Restrição hídrica.
 Tratamento dos sintomas:
- HTA – Diuréticos, β-bloqueadores, IECAS, antagonistas Ca, ARAII
- Proteinúria – IECAS ou ARAII
- Edemas – furosemida, albumina e diuréticos
- Hiperlipidemia – restrição calórica, estatinas
- Tromboembolismo – varfarina, DAC (profilaxia em acamados com
heparina)
 Tratar doença causal quando possível…
Síndrome Nefrótica -
Prognóstico
 Depende de: etiologia, idade e tipo de lesão renal observada
no exame ao microscópio do tecido obtido por biopsia.
 Os sintomas podem desaparecer completamente quando a
síndrome é provocada por uma perturbação que se pode
tratar (infecção, etiologia medicamentosa).
 Geralmente é bom se a perturbação subjacente responder
aos corticosteróides.
 As crianças com S. Nefrótica congênita quase nunca
sobrevivem para além do 1ºano, embora algumas tenham
sobrevivido graças à diálise e ao transplante renal.
Síndromes nefrótica/nefrítica avançadas =
Urêmica
Neurológica Central
• Sonolência, coma
• Alteração ativ. cognitiva
• Perda memória
•Tremores, mioclonias
•Convulsão
• desorientação, confusão
• Apnéia do sono
Cardiovascular
• Aterosclerose acelerada
• Miocardiopatia
• Pericardite
Hematológica
• Anemia
• Quimiotaxia neutrofílica
• Alt. função linfócitos
• Diátese hemorrágica
• Disfunção plaquetária
Neurológica Periférica
• Neuropatia sensomotora
• Disestesias
• Soluço
• Pernas inquietas
• Fadiga muscular
Oftálmica
• Calcificações conjuntivais
• Calcificações corneais
Endocrinológica
• Hiperparatireoidismo secundário
• Intolerância aos carbohidratos
• Resistência insulínica
• Dislipemias
• Metab. tirocino periférico alterado
• Atrofia testicular
• Disfunção ovariana
• Amenorréia, dismenorréia
Pulmonar
• Edema pulmonar
• Pneumonite
• Pleurite fibrinosa
Gastrintestinal
• Anorexia, náuseas e vômitos
• Estomatite, gengivite
• Parotidite
• Gastrite, duodenite, úlcera pética
Dermatológica
• Prurido
• Calcificação distrófica
• Alt. pigmentação
• Cabelo seco, quebradiço
Síndrome
Nefrítica
Síndrome Nefrítica - Definição
 Lesão glomerular do tipo inflamatório, caracterizada por
início abrupto de:
Síndrome Nefrítica-
Manifestações
Hematúria Microscópica ou macroscópica; Eritrócitos dismórficos
Cilindrúria Matriz proteica + eritrócitos/ leucócitos
Proteinúria
< 3.5 g/24h
Albumina (> 50%) + proteínas de elevado peso molecular (IgM, IgG)
HAS Devido ao ↑volemia, como consequência da ↓TFG e ↑reabsorção de
água e sódio (estimulação do sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona)
Edema Por ↑P hidrostática e ↓P oncótica intravascular; menos marcado que
ns síndrome. nefrótica
Oligúria Por obstrução do lúmen dos capilares glomerulares, o que causa ↓fluxo
sanguíneo renal e ↓da Taxa de Filtração Glomerular
Uremia A inflamação a nível glomerular leva a ↓coeficiente de filtração
glomerular, o que causa ↑ureia sérica e ↓clearance de creatinina
Leucocitúri
a
Por perda de seletividade da Membrana Basal Glomerular e infiltração
leucocitária
Dimorfismo eritrocitário:
Alteração na morfologia das
hemácias no sedimento urinário
Glomerulares – origem renal, com
alterações na cor, forma, volume e
conteúdo de hemoglobina
Não-glomerulares –
Origem urológica
Hemácias isomórficas
Parecidas com as do sangue
SÍNDROME NEFRÍTICA – Manifestações
Síndrome Nefrítica -
Mecanismos
Inflamação Glomerular
Edema / Obstrução
Glomerular
Alteração da
permeabilidade capilar
glomerular
↓ Coeficiente de filtração
glomerular (superfície)
Retenção de H2O e Na
↑ P hidrostática LEC
HAS
↑ UREIA
↑ CREATININA
EDEMA OLIGÚRIA HEMATÚRIA PROTEINÚRIA
SÍNDROME NEFRÍTICA FOCAL OU
LEVE:
Lesão glomerular afetando menos que 50%
dos glomérulos, na microscopia ótica de
biopsia renal
Hematúria dismórfica
Proteinúria <3,5 g nas 24 h
Expressão clínica mínima
Síndrome Nefrítica - Etiologia
 Lesões Glomerulares Primárias
 Nefropatia por IgA
 Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial
 Glomerulonefrite Membranoproliferativa
 Lesões Glomerulares Secundárias
 Doenças Infecciosas
 Glomerulonefrite Pós-estreptocócica
 Glomerulonefrite associada a endocardite
 Doenças Sistêmicas
 Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
 Vasculite de pequenos vasos
 Microangiopatia trombótica
 Síndrome de Goodpasture
S. Nefrítica - Diagnóstico
 História Clínica
 Manifestações Clínicas
 Exames Laboratoriais
Urina:
• Hematúria
• Leucocitúria
• Proteinúria (<3,5 g/24h)
Sangue:
• Azotemia/Uremia – BUN > 28mg/dL
• Marcadores Sorológicos
 Complemento (C3, C4)
 TASO
 IgA
 ANCA, ANA, Anti-MBG
 Biopsia Renal “gold standard”
 Microscopia com imunofluorescência
 Sorologia
S. Nefrítica - Tratamento
 Tratamento dos sintomas:
 HTA- Diuréticos, β-bloqueadores, IECAS,
antagonistas Ca2+
, ARAs II
 Proteinúria- IECAS, ARAs II
 Edemas- Furosemida, Albumina e Diuréticos
 Dieta hipossalina e hipoproteica
 Tratamento da Doença de Base
 GN Pós-estreptocócica, GN associada a endocardite-
Antibioterapia
 GN por doenças auto-imunes- Corticoterapia,
Ciclofosfamida ou Azatioprina, Ciclosporina
S. Nefrítica - Prognóstico
 Em geral, a recuperação é total (85-95% nas crianças).
 A evolução para Insuficiência Renal é possível.
 A evolução para S. nefrítica rapidamente progressiva
ocorre em 1% das crianças e 10% dos adultos.
 Nas crianças, a probabilidade de desenvolver HAS
posteriormente é superior relativamente aos adultos.
Síndromes nefrótica/nefrítica avançadas =
Urêmica
Neurológica Central
• Sonolência, coma
• Alteração ativ. cognitiva
• Perda memória
•Tremores, mioclonias
•Convulsão
• desorientação, confusão
• Apnéia do sono
Cardiovascular
• Aterosclerose acelerada
• Miocardiopatia
• Pericardite
Hematológica
• Anemia
• Quimiotaxia neutrofílica
• Alt. função linfócitos
• Diátesis hemorrágica
• Disfunção plaquetária
Neurológica Periférica
• Neuropatia sensomotora
• Disestesias
• Soluço
• Pernas inquietas
• Fadiga muscular
Oftámica
• Calcificações conjuntival
• Calcificações corneal
Endocrinológica
• Hiperparatireoidismo secundário
• Intolerância aos carbohidratos
• Resistência insulínica
• Dislipemias
• Metab. tirocino periférico alterado
• Atrofia testicular
• Disfunção ovariana
• Amenorréia, dismenorréia
Pulmonar
• Edema pulmonar
• Pneumonite
• Pleurite fibrinosa
Gastrintestinal
• Anorexia, náuseas e vômitos
• Estomatite, gengivite
• Parotidite
• Gastrite, duodenite, úlcera pética
Dermatológica
• Prurido
• Calcificação distrófica
• Alt. pigmentação
• Cabelo seco, quebradiço
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
Primárias
 Nefropatia porIgA
 Predominante no sexo ♂
 Incidência máxima entre 20- 30 anos
 Deposição de IgA1 no mesângio + hipercelularidade
mesangial
 Apresenta-se sob 2 formas:
 Doença de Berger – forma primária (limitada aos rins)
 Púrpura de Henoch- Schonlein – forma sistêmica
(exantema petequial nos membros, artropatia, dor
abdominal e glomerulonefrite)
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
Primárias
 Nefropatia porIgA
 Episódios recorrentes de hematúria macroscópica,
durante ou imediatamente após uma IR superior
(crianças)
 Hematúria microscópica sintomática (adultos)
 Dx por Biopsia Renal
 Tx: Prednisona, Ciclofosfamida ou Azatioprina
 Prognóstico: raramente evolui para IRA e GNRP
IRC e HAS persistente em < 10% dos
doentes
Síndrome Nefrítica – Lesões
Glomerulares Primárias
 Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial
 Hipercelularidade e depósitos imunes mesangiais (IgM,
C1q e C3)
 Proteinúria + Hematúria
 Pode acontecer na: Nefropatia por IgA
Malária por P. falciparum
GN pós-infecciosa em fase de resolução
Nefrite lúpica classe II
 Dx por Biopsia Renal em <15% dos doentes
 Tx: IECAS, Esteróides e agentes citotóxicos
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár
 Glomerulonefrite Membranoproliferativa
 Espessamento da MBG + alterações proliferativas
mesangiais
 Proteinúria, hematúria e piúria (30% dos doentes)
 ↓C3 (70% dos doentes)
 Tx: IECAS, esteróides
 Prognóstico: doença em estadio terminal 10 anos após Dx
(50%)
IRC após 20 anos (90% casos)
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár
Glomerulonefrite Membranoproliferativa
Tipo I (mais comum)
Idiopática
Endocardite Bacteriana Subaguda
Lúpus Eritematoso Sistémico
Hepatite C + Crioglobulinémia
Crioglobulinémia mista
Hepatite B
Neoplasia: pulmão, mama e ovário (germinal)
• O tipo mais proliferativo
• Na biopsia renal: proliferação mesangial com
segmentação lobular
• Depósitos subendoteliais com ↓C3 típicos
Tipo II (doença comdepósitos densos)
Idiopática
Associada ao factor nefrítico C3
Lipodistrofia Parcial
• ↓C3, espessamento denso da MBG, com
fitas de depósitos densos e C3
• Tufo glomerular com aspecto lobular,
depósitos mesangiais raros e subendoteliais
geralmente ausentes
Tipo III
Idiopática
Deficiência do receptor do complemento
• O tipo menos proliferativo
• Frequentemente de natureza focal
• Deposição mesangial rara
• Depósitos subepiteliais ao longo de
segmentos alongados da MBG
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias
 Glomerulonefrite Pós-estreptocócica
 Crianças 2-14 anos (10% doentes >40 anos), ♂
 1-4 semanas após infecção estreptocócica da pele ou
faringe por estirpes nefritogénicas (M, tipo 1, 2, 4, 12, 18,
25, 49, 55, 57, 60)
 Depósitos granulares subepiteliais de IgG, IgM e C3 e na
MBG
 Em MO: - hiperplasia epitelial e endotelial
- Edema
- Infiltrado inflamatório
- Obstrução glomerular com hipercelularidade
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Glomerulonefrite Pós-estreptocócica
 Hematúria, piúria, cilindros hemáticos, edema,
hipertensão, IR oligúrica
 CH50↓, C3↓e C4 normal (1ª semana)
 Crioglobulinas e imunocomplexos circulantes (60-70%
casos), ANCAs anti-MPO + (10% casos), Factor
reumatóide + (30-40% casos)
 ↑TASO (30% casos); ↑Ac anti-DNAase (70% casos)
 Tx: antibioterapia
 Prognóstico: muito bom, raramente causa DRT (1-3%
casos)
resolução completa dentro de 3-6 semanas
(crianças)
proteinúria persistente e/ou comprometimento
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Glomerulonefrite associada a endocardite
 Complicação de endocardite bacteriana subaguda
 Causa hemorragias sub-capsulares
 Biópsia Renal: proliferação focal ao redor dos focos de
necrose, com depósitos imunes mesangiais,
subendoteliais e subepiteliais de IgG, IgM e C3
 Hematúria, piúria, ligeira proteinúria, anemia
normocítica, ↑F. reumatóides
 Tx: Antibioterapia 4-6 semanas
 Bom prognóstico
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Nefrite Lúpica
 Deposição de imunocomplexos circulantes
 Proteinúria, hematúria, hipertensão, IR variável,
cilindros hemáticos
 Ac. Anti-dsDNA
 CH50↓(infecção aguda)
 Tx: esteróides, ciclofosfamida ou micofenolato mofetil
(2-6 meses doses de manutenção)
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Nefrite Lúpica
Classe I Deposição mesangial
mínima
Histologia normal com depósitos
mesangiais
Classe II Proliferação mesangial Hipercelularidade mesangial com
expansão da matriz
Classe III Nefrite focal Lesões focais e segmentares com
proliferação ou fibrose e depósitos
imunes subendoteliais focais
Classe IV Nefrite difusa Lesões proliferativas globais e difusas e
depósitos imunes subendoteliais
difusos; ↑ac anti-DNA, ↓
Complementémia, hematúria,
cilindros hemáticos, proteinúria,
hipertensão
Classe V Nefrite membranosa Depósitos imunes subepiteliais e MB
espessadas; complicações
trombóticas
Nefrite esclerótica >90% glomérulos esclerosados e DRT
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Vasculite dos pequenos vasos induzida porANCA
 Granulomatose de Wagener Ac. Anti-PR3
Glomerulonefrite necrosante segmentar
sem depósitos imunes, com granulomas na biópsia
 Poliangiite microscópica
Não apresenta granulomas na biópsia
 Síndrome de Churg-Strauss
Glomerulonefrite necrosante segmentar
Na biópsia ausência de eosinófilos ou granulomas
Ac. Anti-MPO
Glomerulonefrite Pauci-imune
S. Nefrítica – Lesões Glomerulares
secundárias
 Síndrome de Goodpasture (Hemorragia pulmonar +
Glomerulonefrite)
 ♂ > 30 anos, ♀ 70-80 anos
 Ac. Anti- MBG (epítopos no colágeno tipo IV)
 Hemoptises, febre, dispnéia, hematúria, ausência de hipertensão arterial
 Velocidade de instalação muito rápida
 Necrose focal ou segmentar
 Dx por Biopsia Renal
 Tx: plasmaferese ou imunoabsorção
Metilprednisolona, Ciclofosfamida (3-4 meses), Azatioprina
 Prognóstico mau se: crescentes e fibrose em fase avançada
creatininemia > 5-6mg/dl
oligúria ou necessidade de diálise precoce

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Sindromes nefrotico nefritica

  • 2. Síndrome nefrítica Focal Difusa – propedêutica e importância clínica maiores Síndrome nefrótica CAUSAS: DOENÇAS RENAIS GLOMERULARES
  • 3. CAUSAS: DOENÇAS RENAIS GLOMERULARES Haraldsson et al, Physiol Rev 88: 451-487, 2008
  • 4. Proteinúria >3,5 g/24 h f Hipoalbuminemia <3g/dl Edema (Sintoma predominante) SÍNDROME NEFRÓTICA – Definição:
  • 10. Edemas, desde facial até anasarca Sintomas da doença de base Sintomas de insuficiência renal crônica Tromboembolismo Venoso Síndrome nefrótica – Manifestações
  • 11. História clínica variada Manifestações clínicas: -Edema periférico ou anasarca -Nictúria -Dispnéia (Edema pulmonar/derrame pleural/ascite) -Aumento de peso p/edema -TVP,TEP, Trombose arterial -Aumento de infecções -Semiologia mínima (só edema) Sintomas da doença de base Síndrome nefrótica – Manifestações
  • 12. Síndrome Nefrótica - Outras expressões  Suscetibilidade aumentada a infecções - -↓Ig e componentes do sistema complemento  Desnutrição proteica  ↓Níveis de Tiroxina – perda de TBG (thyroxin binding globulin)  Anemia microcítica hipocrómica resistente ao ferro - -perda de transferrina  Alterações imprevisíveis da farmacocinética de substâncias que circulam ligados a proteínas (Ex.: hipocalcemia relativa ligada à hipoalbuminemia )
  • 13. Laboratório: Urina: Proteinúria > 3,5 g/ 24 h Lipidúria Sangue: Albumina < 3g/dl Proteínas totais <6 g/dl Outros testes conforme suspeita inicial: Hemograma, U, C, Eletrólitos, Colesterol, Triglicérides, TGO,TGP, GGT, Igs, Sorologia HCV, HBC, HIV, Eletroforese prots. Complemento, ANA, ANCA, Anti MembBGl Imagem: RX tórax / Ultrassonografia renal/ SÍNDROME NEFRÓTICA – Exames complementares de diagnóstico
  • 14. Síndrome Nefrótica - Etiologia Lesões glomerulares primárias  Lesão mínima  Lesões glomerulares (membranosa, proliferativa, mesangial, glomeruloesclerose focal e segmentar…) Lesões glomerulares secundárias  Doenças sistêmicas (diabetes, Lupus, amiloidose...)  Doenças infecciosas (hepatite B e C, HIV, Malária...)  Neoplasias (leucemias, linfoma, pulmão...)  Fármacos (ouro, penicilina, captopril...)  Nefrite hereditária  Outras (pericardite...)
  • 15. Doença por Lesão Mínima (Lesão Nil) Em ME – lesão dos pedicelos que apoiam os podócitos epiteliais com enfraquecimento das membranas com fendas e poros. Responsável por 80% dos casos de SN indivíduos com menos de 16 anos e 15% dos adultos. Fig. A – Glomérulo normal. Fig. B – Lesão Mínima.
  • 16. Doença por Lesão Mínima (Lesão Nil)  Incidência máxima entre os 6-8 anos de idade. Às vezes ocorre após uma infecção respiratória ou imunização profilática de rotina.  Maioria dos casos é idiopática.  Glomérulo normal em MO.  Não se observa deposição de complexos imunes.  Inicio súbito de edema e SN acompanhada por sedimento urinário acelular.  Hematúria microscópica em 20-30% dos casos.  Hipertensão e disfunção renal são muito raras.  Excelente resposta à corticoterapia (prednisona).
  • 17. Glomerulonefrite Gl. membranosa Gl. Membrano- proliferativa. A imunoflurescência demonstra depósitos granulosos difusos de IgG e C3 e a microscopia eletrônica revela tipicamente depósitos subepiteliais eletro-densos. Responsável por 30% de SN em adultos. Causa mais comum em idosos.
  • 18. Glomerulonefrite Membranosa  Incidência máxima entre os 30-50 anos de idade.  Proporção homens mulheres de 2:1  Caracterizada pelo espessamento difuso da Membrana Basal Gomerular.  Pode ser: idiopática – 75% secundária – 25%: - fármacos (penicilina, captopril); - neoplasias (carcinoma do pulmão); - LES; - infecções (malária, VHB crônica); - distúrbios metabólicos (DM)  Remissão espontânea e completa em até 40% dos doentes.
  • 19.  Causa isolada mais comum de IRC.  Nefropatia por aumento da TFG e hipertensão glomerular.  Há espessamento da membrana basal e expansão do mesângio. Microalbuminúria (30-300mg/24h) Proteinúria Doença renal em estadio terminal Diagnóstico da diabetes 10-15 anos Fatores de risco mantidos: •Glicemia não controlada •HTA não controlada •HT glomerular •Hiperfiltração •Tabagismo Nefropatia diabética
  • 20. Amiloidose Caracterizada pelo acúmulo nos tecidos de proteínas fibrosas que podem por em causa funções vitais.
  • 21. Amiloidose  Os glomérulos são afetados em 75-90% dos doentes.  A amiloidose renal é causada normalmente pelos tipos AL (amiloidose primária) e AA (amiloidose secundária).  A evidência mais comum é a proteinúria nefrótica.  Hipertensão presente em 20-25% dos caos.  Diagnóstico é definido quando o doente se submete a biopsia (depósitos de amilóide).
  • 22. Biopsia Renal  Indicações para a realização de biopsia renal em crianças: Início antes de 1 ano de idade ou após os 10 anos. Alterações clínico-laboratoriais que sugerem outro diagnóstico. Ausência de resposta clínica ao fim de 28 dias de prednisona. Dependência de esteróides. Desenvolvimento de resistências aos esteróides. Alteração do curso clínico (ex.: desenvolvimento de características de glomerulonefrite). Antes de iniciar terapêutica citotóxica .
  • 23. Síndrome Nefrótica - Tratamento  Monitorizar valores de uréia, creatinina e eletrólitos; PA;  Dieta hipossalina e hipoproteica;  Restrição hídrica.  Tratamento dos sintomas: - HTA – Diuréticos, β-bloqueadores, IECAS, antagonistas Ca, ARAII - Proteinúria – IECAS ou ARAII - Edemas – furosemida, albumina e diuréticos - Hiperlipidemia – restrição calórica, estatinas - Tromboembolismo – varfarina, DAC (profilaxia em acamados com heparina)  Tratar doença causal quando possível…
  • 24. Síndrome Nefrótica - Prognóstico  Depende de: etiologia, idade e tipo de lesão renal observada no exame ao microscópio do tecido obtido por biopsia.  Os sintomas podem desaparecer completamente quando a síndrome é provocada por uma perturbação que se pode tratar (infecção, etiologia medicamentosa).  Geralmente é bom se a perturbação subjacente responder aos corticosteróides.  As crianças com S. Nefrótica congênita quase nunca sobrevivem para além do 1ºano, embora algumas tenham sobrevivido graças à diálise e ao transplante renal.
  • 25. Síndromes nefrótica/nefrítica avançadas = Urêmica Neurológica Central • Sonolência, coma • Alteração ativ. cognitiva • Perda memória •Tremores, mioclonias •Convulsão • desorientação, confusão • Apnéia do sono Cardiovascular • Aterosclerose acelerada • Miocardiopatia • Pericardite Hematológica • Anemia • Quimiotaxia neutrofílica • Alt. função linfócitos • Diátese hemorrágica • Disfunção plaquetária Neurológica Periférica • Neuropatia sensomotora • Disestesias • Soluço • Pernas inquietas • Fadiga muscular Oftálmica • Calcificações conjuntivais • Calcificações corneais Endocrinológica • Hiperparatireoidismo secundário • Intolerância aos carbohidratos • Resistência insulínica • Dislipemias • Metab. tirocino periférico alterado • Atrofia testicular • Disfunção ovariana • Amenorréia, dismenorréia Pulmonar • Edema pulmonar • Pneumonite • Pleurite fibrinosa Gastrintestinal • Anorexia, náuseas e vômitos • Estomatite, gengivite • Parotidite • Gastrite, duodenite, úlcera pética Dermatológica • Prurido • Calcificação distrófica • Alt. pigmentação • Cabelo seco, quebradiço
  • 27. Síndrome Nefrítica - Definição  Lesão glomerular do tipo inflamatório, caracterizada por início abrupto de:
  • 28. Síndrome Nefrítica- Manifestações Hematúria Microscópica ou macroscópica; Eritrócitos dismórficos Cilindrúria Matriz proteica + eritrócitos/ leucócitos Proteinúria < 3.5 g/24h Albumina (> 50%) + proteínas de elevado peso molecular (IgM, IgG) HAS Devido ao ↑volemia, como consequência da ↓TFG e ↑reabsorção de água e sódio (estimulação do sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona) Edema Por ↑P hidrostática e ↓P oncótica intravascular; menos marcado que ns síndrome. nefrótica Oligúria Por obstrução do lúmen dos capilares glomerulares, o que causa ↓fluxo sanguíneo renal e ↓da Taxa de Filtração Glomerular Uremia A inflamação a nível glomerular leva a ↓coeficiente de filtração glomerular, o que causa ↑ureia sérica e ↓clearance de creatinina Leucocitúri a Por perda de seletividade da Membrana Basal Glomerular e infiltração leucocitária
  • 29. Dimorfismo eritrocitário: Alteração na morfologia das hemácias no sedimento urinário Glomerulares – origem renal, com alterações na cor, forma, volume e conteúdo de hemoglobina Não-glomerulares – Origem urológica Hemácias isomórficas Parecidas com as do sangue SÍNDROME NEFRÍTICA – Manifestações
  • 30. Síndrome Nefrítica - Mecanismos Inflamação Glomerular Edema / Obstrução Glomerular Alteração da permeabilidade capilar glomerular ↓ Coeficiente de filtração glomerular (superfície) Retenção de H2O e Na ↑ P hidrostática LEC HAS ↑ UREIA ↑ CREATININA EDEMA OLIGÚRIA HEMATÚRIA PROTEINÚRIA
  • 31. SÍNDROME NEFRÍTICA FOCAL OU LEVE: Lesão glomerular afetando menos que 50% dos glomérulos, na microscopia ótica de biopsia renal Hematúria dismórfica Proteinúria <3,5 g nas 24 h Expressão clínica mínima
  • 32. Síndrome Nefrítica - Etiologia  Lesões Glomerulares Primárias  Nefropatia por IgA  Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial  Glomerulonefrite Membranoproliferativa  Lesões Glomerulares Secundárias  Doenças Infecciosas  Glomerulonefrite Pós-estreptocócica  Glomerulonefrite associada a endocardite  Doenças Sistêmicas  Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)  Vasculite de pequenos vasos  Microangiopatia trombótica  Síndrome de Goodpasture
  • 33. S. Nefrítica - Diagnóstico  História Clínica  Manifestações Clínicas  Exames Laboratoriais Urina: • Hematúria • Leucocitúria • Proteinúria (<3,5 g/24h) Sangue: • Azotemia/Uremia – BUN > 28mg/dL • Marcadores Sorológicos  Complemento (C3, C4)  TASO  IgA  ANCA, ANA, Anti-MBG  Biopsia Renal “gold standard”  Microscopia com imunofluorescência  Sorologia
  • 34. S. Nefrítica - Tratamento  Tratamento dos sintomas:  HTA- Diuréticos, β-bloqueadores, IECAS, antagonistas Ca2+ , ARAs II  Proteinúria- IECAS, ARAs II  Edemas- Furosemida, Albumina e Diuréticos  Dieta hipossalina e hipoproteica  Tratamento da Doença de Base  GN Pós-estreptocócica, GN associada a endocardite- Antibioterapia  GN por doenças auto-imunes- Corticoterapia, Ciclofosfamida ou Azatioprina, Ciclosporina
  • 35. S. Nefrítica - Prognóstico  Em geral, a recuperação é total (85-95% nas crianças).  A evolução para Insuficiência Renal é possível.  A evolução para S. nefrítica rapidamente progressiva ocorre em 1% das crianças e 10% dos adultos.  Nas crianças, a probabilidade de desenvolver HAS posteriormente é superior relativamente aos adultos.
  • 36. Síndromes nefrótica/nefrítica avançadas = Urêmica Neurológica Central • Sonolência, coma • Alteração ativ. cognitiva • Perda memória •Tremores, mioclonias •Convulsão • desorientação, confusão • Apnéia do sono Cardiovascular • Aterosclerose acelerada • Miocardiopatia • Pericardite Hematológica • Anemia • Quimiotaxia neutrofílica • Alt. função linfócitos • Diátesis hemorrágica • Disfunção plaquetária Neurológica Periférica • Neuropatia sensomotora • Disestesias • Soluço • Pernas inquietas • Fadiga muscular Oftámica • Calcificações conjuntival • Calcificações corneal Endocrinológica • Hiperparatireoidismo secundário • Intolerância aos carbohidratos • Resistência insulínica • Dislipemias • Metab. tirocino periférico alterado • Atrofia testicular • Disfunção ovariana • Amenorréia, dismenorréia Pulmonar • Edema pulmonar • Pneumonite • Pleurite fibrinosa Gastrintestinal • Anorexia, náuseas e vômitos • Estomatite, gengivite • Parotidite • Gastrite, duodenite, úlcera pética Dermatológica • Prurido • Calcificação distrófica • Alt. pigmentação • Cabelo seco, quebradiço
  • 37. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primárias  Nefropatia porIgA  Predominante no sexo ♂  Incidência máxima entre 20- 30 anos  Deposição de IgA1 no mesângio + hipercelularidade mesangial  Apresenta-se sob 2 formas:  Doença de Berger – forma primária (limitada aos rins)  Púrpura de Henoch- Schonlein – forma sistêmica (exantema petequial nos membros, artropatia, dor abdominal e glomerulonefrite)
  • 38. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primárias  Nefropatia porIgA  Episódios recorrentes de hematúria macroscópica, durante ou imediatamente após uma IR superior (crianças)  Hematúria microscópica sintomática (adultos)  Dx por Biopsia Renal  Tx: Prednisona, Ciclofosfamida ou Azatioprina  Prognóstico: raramente evolui para IRA e GNRP IRC e HAS persistente em < 10% dos doentes
  • 39. Síndrome Nefrítica – Lesões Glomerulares Primárias  Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial  Hipercelularidade e depósitos imunes mesangiais (IgM, C1q e C3)  Proteinúria + Hematúria  Pode acontecer na: Nefropatia por IgA Malária por P. falciparum GN pós-infecciosa em fase de resolução Nefrite lúpica classe II  Dx por Biopsia Renal em <15% dos doentes  Tx: IECAS, Esteróides e agentes citotóxicos
  • 40. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár  Glomerulonefrite Membranoproliferativa  Espessamento da MBG + alterações proliferativas mesangiais  Proteinúria, hematúria e piúria (30% dos doentes)  ↓C3 (70% dos doentes)  Tx: IECAS, esteróides  Prognóstico: doença em estadio terminal 10 anos após Dx (50%) IRC após 20 anos (90% casos)
  • 41. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár
  • 42. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares Primár Glomerulonefrite Membranoproliferativa Tipo I (mais comum) Idiopática Endocardite Bacteriana Subaguda Lúpus Eritematoso Sistémico Hepatite C + Crioglobulinémia Crioglobulinémia mista Hepatite B Neoplasia: pulmão, mama e ovário (germinal) • O tipo mais proliferativo • Na biopsia renal: proliferação mesangial com segmentação lobular • Depósitos subendoteliais com ↓C3 típicos Tipo II (doença comdepósitos densos) Idiopática Associada ao factor nefrítico C3 Lipodistrofia Parcial • ↓C3, espessamento denso da MBG, com fitas de depósitos densos e C3 • Tufo glomerular com aspecto lobular, depósitos mesangiais raros e subendoteliais geralmente ausentes Tipo III Idiopática Deficiência do receptor do complemento • O tipo menos proliferativo • Frequentemente de natureza focal • Deposição mesangial rara • Depósitos subepiteliais ao longo de segmentos alongados da MBG
  • 43. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Glomerulonefrite Pós-estreptocócica  Crianças 2-14 anos (10% doentes >40 anos), ♂  1-4 semanas após infecção estreptocócica da pele ou faringe por estirpes nefritogénicas (M, tipo 1, 2, 4, 12, 18, 25, 49, 55, 57, 60)  Depósitos granulares subepiteliais de IgG, IgM e C3 e na MBG  Em MO: - hiperplasia epitelial e endotelial - Edema - Infiltrado inflamatório - Obstrução glomerular com hipercelularidade
  • 44. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Glomerulonefrite Pós-estreptocócica  Hematúria, piúria, cilindros hemáticos, edema, hipertensão, IR oligúrica  CH50↓, C3↓e C4 normal (1ª semana)  Crioglobulinas e imunocomplexos circulantes (60-70% casos), ANCAs anti-MPO + (10% casos), Factor reumatóide + (30-40% casos)  ↑TASO (30% casos); ↑Ac anti-DNAase (70% casos)  Tx: antibioterapia  Prognóstico: muito bom, raramente causa DRT (1-3% casos) resolução completa dentro de 3-6 semanas (crianças) proteinúria persistente e/ou comprometimento
  • 45. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Glomerulonefrite associada a endocardite  Complicação de endocardite bacteriana subaguda  Causa hemorragias sub-capsulares  Biópsia Renal: proliferação focal ao redor dos focos de necrose, com depósitos imunes mesangiais, subendoteliais e subepiteliais de IgG, IgM e C3  Hematúria, piúria, ligeira proteinúria, anemia normocítica, ↑F. reumatóides  Tx: Antibioterapia 4-6 semanas  Bom prognóstico
  • 46. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Nefrite Lúpica  Deposição de imunocomplexos circulantes  Proteinúria, hematúria, hipertensão, IR variável, cilindros hemáticos  Ac. Anti-dsDNA  CH50↓(infecção aguda)  Tx: esteróides, ciclofosfamida ou micofenolato mofetil (2-6 meses doses de manutenção)
  • 47. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Nefrite Lúpica Classe I Deposição mesangial mínima Histologia normal com depósitos mesangiais Classe II Proliferação mesangial Hipercelularidade mesangial com expansão da matriz Classe III Nefrite focal Lesões focais e segmentares com proliferação ou fibrose e depósitos imunes subendoteliais focais Classe IV Nefrite difusa Lesões proliferativas globais e difusas e depósitos imunes subendoteliais difusos; ↑ac anti-DNA, ↓ Complementémia, hematúria, cilindros hemáticos, proteinúria, hipertensão Classe V Nefrite membranosa Depósitos imunes subepiteliais e MB espessadas; complicações trombóticas Nefrite esclerótica >90% glomérulos esclerosados e DRT
  • 48. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Vasculite dos pequenos vasos induzida porANCA  Granulomatose de Wagener Ac. Anti-PR3 Glomerulonefrite necrosante segmentar sem depósitos imunes, com granulomas na biópsia  Poliangiite microscópica Não apresenta granulomas na biópsia  Síndrome de Churg-Strauss Glomerulonefrite necrosante segmentar Na biópsia ausência de eosinófilos ou granulomas Ac. Anti-MPO Glomerulonefrite Pauci-imune
  • 49. S. Nefrítica – Lesões Glomerulares secundárias  Síndrome de Goodpasture (Hemorragia pulmonar + Glomerulonefrite)  ♂ > 30 anos, ♀ 70-80 anos  Ac. Anti- MBG (epítopos no colágeno tipo IV)  Hemoptises, febre, dispnéia, hematúria, ausência de hipertensão arterial  Velocidade de instalação muito rápida  Necrose focal ou segmentar  Dx por Biopsia Renal  Tx: plasmaferese ou imunoabsorção Metilprednisolona, Ciclofosfamida (3-4 meses), Azatioprina  Prognóstico mau se: crescentes e fibrose em fase avançada creatininemia > 5-6mg/dl oligúria ou necessidade de diálise precoce

Hinweis der Redaktion

  1. Complexo clínico caracterizado por diversas manifestações renais e extra-renais Se não for feito o diagnóstico e realizado o tratamento apropriado, algumas destas sindromes acabarão lesionando progressivamente um número suficiente de glomérulos a ponto de acarretar uma queda na TFG, produzindo insuficiência renal.
  2. A permeabilidade é determinada não apenas pelo tamanho, mas tb pela carga da molécula. Em geral, moléculas negativamnete carregadas podem passar com muito menos facilidade que as mol. Carregadas positivamente ou neutras. Isso ocorre devido às cargas negativas fixas que dificultam a passagem de partículas negativamente carregadas. Diminuição da volemia leva a estimulação do eixo renina-angiotensina-aldosterona e SNS, bem como a libertação de ADH e peptidp natriuretico atrial, promovendo a retançao renal de agua e Na, restabelecendo assim o volume intravascular e provocando maior extravasamento de liquido pa o intersticio. O edema inicialmente é intermitente, principalmente na regiao periorbital (manha) e nos membros inferiores (noite). Com o aumento da retenção de agua e Na o edema pode tornar-se permanente e estender-se a outras regioes (ascite, derrame pleural) A hiperlipidemia pode acelarar a aterosclerose e a progressão da doença renal Hipercoagulabilidade tem uma origem multifactorial, sendo causada por aumento da perda urinária de anti-trombina III, alterações dos niveis e/ou actividade das proteinas C e S, hiperfibrinogenemia, comprometimento da fibrinolise e agregação plaquetaria aumentada. Em consequencia dessas perturbações, os doentes podem sofrer trombose arterial ou venosa periferica, trombose da veia renal (muito comum) e embolia pulmonar. Hipercoagulabilidade Perda urinária de ATIII ↑ síntese hepática de fibrinogénio ↑ viscosidade do sangue  agregação plaquetária Podem ser observados cilindros lipidicos
  3. A permeabilidade é determinada não apenas pelo tamanho, mas tb pela carga da molécula. Em geral, moléculas negativamnete carregadas podem passar com muito menos facilidade que as mol. Carregadas positivamente ou neutras. Isso ocorre devido às cargas negativas fixas que dificultam a passagem de partículas negativamente carregadas. Diminuição da volemia leva a estimulação do eixo renina-angiotensina-aldosterona e SNS, bem como a libertação de ADH e peptidp natriuretico atrial, promovendo a retançao renal de agua e Na, restabelecendo assim o volume intravascular e provocando maior extravasamento de liquido pa o intersticio. O edema inicialmente é intermitente, principalmente na regiao periorbital (manha) e nos membros inferiores (noite). Com o aumento da retenção de agua e Na o edema pode tornar-se permanente e estender-se a outras regioes (ascite, derrame pleural) A hiperlipidemia pode acelarar a aterosclerose e a progressão da doença renal Hipercoagulabilidade tem uma origem multifactorial, sendo causada por aumento da perda urinária de anti-trombina III, alterações dos niveis e/ou actividade das proteinas C e S, hiperfibrinogenemia, comprometimento da fibrinolise e agregação plaquetaria aumentada. Em consequencia dessas perturbações, os doentes podem sofrer trombose arterial ou venosa periferica, trombose da veia renal (muito comum) e embolia pulmonar. Hipercoagulabilidade Perda urinária de ATIII ↑ síntese hepática de fibrinogénio ↑ viscosidade do sangue  agregação plaquetária Podem ser observados cilindros lipidicos
  4. A permeabilidade é determinada não apenas pelo tamanho, mas tb pela carga da molécula. Em geral, moléculas negativamnete carregadas podem passar com muito menos facilidade que as mol. Carregadas positivamente ou neutras. Isso ocorre devido às cargas negativas fixas que dificultam a passagem de partículas negativamente carregadas. Diminuição da volemia leva a estimulação do eixo renina-angiotensina-aldosterona e SNS, bem como a libertação de ADH e peptidp natriuretico atrial, promovendo a retançao renal de agua e Na, restabelecendo assim o volume intravascular e provocando maior extravasamento de liquido pa o intersticio. O edema inicialmente é intermitente, principalmente na regiao periorbital (manha) e nos membros inferiores (noite). Com o aumento da retenção de agua e Na o edema pode tornar-se permanente e estender-se a outras regioes (ascite, derrame pleural) A hiperlipidemia pode acelarar a aterosclerose e a progressão da doença renal Hipercoagulabilidade tem uma origem multifactorial, sendo causada por aumento da perda urinária de anti-trombina III, alterações dos niveis e/ou actividade das proteinas C e S, hiperfibrinogenemia, comprometimento da fibrinolise e agregação plaquetaria aumentada. Em consequencia dessas perturbações, os doentes podem sofrer trombose arterial ou venosa periferica, trombose da veia renal (muito comum) e embolia pulmonar. Hipercoagulabilidade Perda urinária de ATIII ↑ síntese hepática de fibrinogénio ↑ viscosidade do sangue  agregação plaquetária Podem ser observados cilindros lipidicos
  5. A permeabilidade é determinada não apenas pelo tamanho, mas tb pela carga da molécula. Em geral, moléculas negativamnete carregadas podem passar com muito menos facilidade que as mol. Carregadas positivamente ou neutras. Isso ocorre devido às cargas negativas fixas que dificultam a passagem de partículas negativamente carregadas. Diminuição da volemia leva a estimulação do eixo renina-angiotensina-aldosterona e SNS, bem como a libertação de ADH e peptidp natriuretico atrial, promovendo a retançao renal de agua e Na, restabelecendo assim o volume intravascular e provocando maior extravasamento de liquido pa o intersticio. O edema inicialmente é intermitente, principalmente na regiao periorbital (manha) e nos membros inferiores (noite). Com o aumento da retenção de agua e Na o edema pode tornar-se permanente e estender-se a outras regioes (ascite, derrame pleural) A hiperlipidemia pode acelarar a aterosclerose e a progressão da doença renal Hipercoagulabilidade tem uma origem multifactorial, sendo causada por aumento da perda urinária de anti-trombina III, alterações dos niveis e/ou actividade das proteinas C e S, hiperfibrinogenemia, comprometimento da fibrinolise e agregação plaquetaria aumentada. Em consequencia dessas perturbações, os doentes podem sofrer trombose arterial ou venosa periferica, trombose da veia renal (muito comum) e embolia pulmonar. Hipercoagulabilidade Perda urinária de ATIII ↑ síntese hepática de fibrinogénio ↑ viscosidade do sangue  agregação plaquetária Podem ser observados cilindros lipidicos
  6. Primárias – mais prevalentes em crianças Secundarias a doenças generalizadas – mais prevalentes em adultos
  7. Manifesta-se habitualmente como uma doença renal primária, mas pode estar associada a várias outras condições, incluindo a doença de hodgkin, alergias ou uso de agentes anti-inflamatórios não-esteroides É negativa para depósitos pela microcopia imunoflurescente ou, ocasionalmente, mostra pequenas quantidades de IgM no mesangio. A maioria concorda que existe um citocina circulante, talvez relacionada com uma resposta à célula T que altera a carga dos capilares e a integridade dos podócitos. – hipotese sugerida pela ocorrencia de alergias precedentes, imunidade de mediação celular alterada durante as infeções virais e uma alta frequencia de remissoes com os esteroides. 30% das crianças conseguem uma remissao espontanea, porem actuamente todas são tratadas com esteroides. 90 – 95% Crianças conseguem uma remissao completa em 8 semanas de terapia esteroide e 80 – 85% dos adultos apenas em 20 a 24 semanas Maior risco de recidiva apos redução rapida dos esteroides em todos os grupos
  8. Membranosa: espessamento da parede dos capilares glomerulares, envovendo a membrana basal Proliferativa: aumento do nº de células no glomérulo (hiperplasia das células glomerulares ou infiltração de células inflamatórias). Membranoproliferativa: espessamento da parede capilar e alterações proliferativas glomerulares. Crescente: presença de células (células mononucleares e hiperplasia das células do epitélio glomerular na cápsula de Bowman). G Membranosa  caracterizada por espessamento difuso da parede capilar e acumulo de depositos electrodensos contendo Igs ao longo do lado subepitelial da membrana basal. O espessamento uniforme da membrana basal dos capilares perifericos é observado pela microscopia optica do material da biopsia renal. Esse espessamento deve ser diferenciado daquele observado no diabetes e na amiloidose.
  9. Rara na infância Alem do tratamento do edema, da dislipidemia e da HTA, recomenda-se a inibição do sistema R-A-A. A terapia com agentes imunossupressores tb é recomendada.
  10. Doenças por deposição glomerular: Discrasias dos plasmocitos que produzem um excesso de Ig de cadeias leves que se acumulam nos glomerulos e nos tubulos renais acumulo de fragmentos proteicos sericos de amiloide As fibrilhas de amiloides AL e AA podem ser identificadas c vermelho congo ou c mais detalhe com ME
  11. Amiloide L (AL) – Cadeias leves de Ig – cerca de 75% pertencem à classe lambda  10% desses pacientes sofrem de mieloma obvio com lesoes osseas liticas e infiltrado da medula óssea com &amp;gt; 30% dos plasmócitos Amiloide A (AA) – fragementos proteicos sericos de amiloide A, um reagente da fase aguda cuja função fisiologica é desconhecida. O tratamento da A primaria não é particularmente efectivo, o transplante de celulas-tronco hematopoieticas autologas podem retardar a evolução da doenças em 30% dos pacientes. A A secundaria tb é inexorável, a menos que a doença primária possa ser controlada.
  12. A biopsia renal foi pratica habitual em todas as crianças com S nefrotico até aos anos setenta. Desde então, dada a elevada probabilidade de se tratar de lesoes minimas, preconiza-se o inicio de cortocoides, dispensando-se a realização prévia de biopsia, em crianças entre os 1-10 anos de idade, sabendo que cerca de 90% responderá a terapeutica.
  13. Quando é provocada pelo Lupus eritematoso sistémico, por uma amiloidose ou pela diabetes, o tratamento é principalmente sintomático mais que curativo
  14. Para além destas manif tb se pode verificar piúria e cilíndros hemáticos.
  15. Hematúria: a inflamação glomerular resulta na alteração da permeabilidade da MB, com perda da sua selectividade..leva a eliminação de um nº aumentado de eritrocitos. &amp;gt;2 eritrocitos por campo. Hematurias de origem glomerular eritrocitos dismorficos, devido a microtraumatismos sofridos durante a passagem pela parede capilar glomerular e pelas variações vosmóticas e ionicas a q são submetidos durante o seu transito pelo nefrónio. Cilindrúria: moldes do lúmen dos túbulos encontrados no sedimento urinário. Eritrocitários, leucocitários, hialinos. HTA: agravada pela estimulação do eixo RAA devido à vasoconstrição da arteriola aferente, cm resposta a lesao e a diminuição da perfiusao glomerular. Oligúria: as alterações estruturais que ocorrem (infiltração linfocitária, proliferação de celulas glomerulares, expansao da membrana basal) condicionam uma obstrução..e ainda agravada por vaso constrição intrarenal e contracção das celulas mesangiais.
  16. as alterações estruturais que ocorrem (infiltração linfocitária, proliferação de celulas glomerulares, expansao da membrana basal) condicionam uma obstrução..
  17. Primarias- processo patologico restrito ao rim, as manif sistemicas são consequencia directa da disfunção glomerular Secundarias: resultam de uma doença multissistemica
  18. O diagnostico e feito com base nas manifestações clínicas ex.: Predominio da deterioração rapida e persistente da funçao renal . GNRP (vasculites, s de goodpasteur) Sindrome nefritico agudo, c recuperação espontanea e graus variaveis de IR  GN pos-estreptococica S. Nefritico agudo associado a doença sistemica  Purpura de SH, LED S nefritico evoluindo de forma arrastada GNMP idiopatica Alterações urinarias inespecificas  nefropatia por IgA Para diagnostico diferencial recorre-se a microscopia de imunofluorescencia para identificar os 3 padroes principais de depositos de Ig: depositos granulosos espalhados de Ig  GN por imunocomplexos; deposito linear de Ig ao longo da MBG  Doença por anti.MBG; escassez ou ausencia de ig  GN paucimune. O DD tb se pode basear na serologia (C3, Ac anti-MBG, ANCA). Qd o s. nefrotico e causado por d sistemica n requer biopsia renal pa estabelecer o diagnostico, ex: GN pos-infecciosa, doença por ac anti-MBG…Mas o diagnostico etiologico pode ser equivocado s baseado apenas em dados clínico-laboratoriais.
  19. POR IMAGEM!!!! Das mais comuns em todo o mundo! Semelhança com a purpura de HS- sintomas sistemicos mais proeminentes, idade mais jovem &amp;lt;20 anos, infecção precedente e queixas abdominais. Deposição de IgA no mesangio, mas sem inflamação glomerular nem disfunçao renal tb acontece na d. hepática cronica, d. de crohn, adenocarcinoma gastrointestinal, bronquiectasia obstrutiva cronica, pneumonia intersticial idiopática, dermatite herpetiforme, micose fungoide, hanseníase, espondilite anquilosante e s. de sjogren. Lesoes histologicas: GN difusa proliferativa, esclerose segmentar, necrose segmentar com formação de crescentes celulares (raramente, podento avançar para GNRP)
  20. Tx: IECAS, AMIGDALECTOMIA, esteroides..com GNRP  esteroides, agentes citotoxicos e plasmaferese.
  21. So hematuria evoluçao benigna; ocasionalmente evolui para IR conforme a proteinuria tb.
  22. Tb designada de mesangiocapilar ou lobular Doença idiopática manifesta-se habitualmente na infãncia ou no inicio da vida adulta Microscopia Óptica O exame histológico mostra cortical renal com 12 glomérulos. Todos apresentam espessamento difuso das alças capilares, com duplicações segmentares da membrana basal e presença de depósitos intra- membranosos eosinofílicos. Observa-se ainda discreta proliferação de células mesangiais, com expansão da matriz. Imunofluorescência: Fragmento de cortical renal com sete glomérulos. Observam-se depósitos granulares de fator C3 do complemento (3+/3+), distribuídos sobre a membrana basal dos capilares glomerulares. Glomerulonefrite Membrano-proliferativa tipo II.(Doença do Depósito Denso).
  23. Tb designada de mesangiocapilar ou lobular Doença idiopática manifesta-se habitualmente na infãncia ou no inicio da vida adulta Microscopia Óptica O exame histológico mostra cortical renal com 12 glomérulos. Todos apresentam espessamento difuso das alças capilares, com duplicações segmentares da membrana basal e presença de depósitos intra- membranosos eosinofílicos. Observa-se ainda discreta proliferação de células mesangiais, com expansão da matriz. Imunofluorescência: Fragmento de cortical renal com sete glomérulos. Observam-se depósitos granulares de fator C3 do complemento (3+/3+), distribuídos sobre a membrana basal dos capilares glomerulares. Glomerulonefrite Membrano-proliferativa tipo II.(Doença do Depósito Denso).
  24. Baixos niveis de c3 tipicos, mas em 50% dos casos, C3 tem niveis normais e ocasionais depositosmesangiais. Tipo II e III são idiopaticas. Sintomas sistemicos de fadiga e mal-estar, mais comuns em crianças com tipo I ou com um quadro nefritico agudo com GNRP e 1 deterioração acelerada da função renal (em ate 25% dod doentes)
  25. Mais comum nos homens. Devido a impetigo manifesta-se entre 2-6 semanas apos a infeccao cutanea; por faringite estreptococica manifesta-se dentro de 1-3 semanas.
  26. Sintomas sistemicos cefaleias, mal-estar, anorexia, dor no flanco em 50% dos casos..cm a dor no flanco, q se deve a distensão da capsula renal. Proteinúria na faixa nefrotica em 5% das crianças e 20% dos adultos. % de casos em q a cultura para S. e positiva varia mt (10-70%). TASO, anti-DNAase e anti-hialuronidase. Raramente requer biopsia. Morte precoce e rara nas crianças mas ocorre nos idosos.
  27. Particularmente em doentes n tratados por periodo prolongado, que possuem culturas de sangue negaticvas, ou sofrem de endocardite do lado direito. Incomum na endocardite aguda pois leva 10-14 dias para que ocorra lesão mediada por imunocomplexos. Enfartes embólicos ou abcessos septicos. Pode tb ocorrer em doentes com shunts ventriculoatriais, ventriculoperitoneais, infeccoes pulmonares, intra-abdominais, pelvicas ou cutaneas e proteses vasculares infectadas  hematuria microscopica, proteinúria, IRA, hemoculturas + normalmente, diminuiçaõ dos niveis sericos de complemento, aumnto da PCR, dos f. reumatoides, ac. Anti-nucleares e criogloblulinas. Pode dar GNMP, GNPD, GNMP e ocasionalmente, GNRP.
  28. Mais grave em raparigas adolescentes afro-americanas Lesao mediada pelo complemento, infiltração leucocitaria, activação dos factores pro-coagulantes e libertação de citocinas. Tb podera ocorrer formação de imunocomplexos in situ. Numa minoria, ac. Anti-fosfolipidos pode causar microangiopatia trombotica. Proteinuria (mais comum) Biopsia único metodo confiavel para identificar as variantes morfologicas.
  29. Tipo IV:metade tem proteinuria na faixa nefrotica; s biopsia com crescentes  GNRP.tratamento: altas doses esteroides com ciclofosfamida ou micofenolato mofetil. Tipo V: predisposta a trombose da veia renal.Tx: esteroides + imunossupressores.IECAS.reavalisr com frequencia pois a lesao pode evoluir para a classe seguinte. Dialise, transplante LES apos instalação da IR tende a ficar quiescente, talvez pelos efeitosimunossupressores da ureia.
  30. GN paucimune com pcos imunocomplexos nos pequenos vasos e capilares glomerulares Tx: plasmaferese, metilprednisona, ciclofosfamida (esta ate um ano para diminuir risco de recidiva. G. De Wagener- febre, rinorreia purulenta, ulceras nasais, dor sinusal, poliartralgias/artrite, tosse, hemopttise, falta de ar, hematuriamicroscopica e 0,5-1g/dia proteinuria. Poliangite microscopica: raramente com doença pulmonar significativaou sinusite destrutiva. Semelhante a d.de wagener mas na biopsia n s encontram granulomas. Sindrome de churg-strauss: vasculite de peq vasos associada a eosinofilia periferica, purpura cutanea, mononeurite, asma e rinite alergica. Hipergamaglobulinemia, aumento de IgE serica, factores reumatoide spositivos. Inflamação pulmonar precede em alguns casos as manifestações sistemicas.
  31. rins de dimensões normais Biopsia renal para confirmar diagnostico e determinar prognostico Evolui para a formaçao de crescentes no espaço de bowman, nefrite intersticial com fibrose e atrofia tubular 10-15% com ANCA + (ANTI-MPO) s doença menos grave  8-10 tratamento com plasmaferese, prednisolona oral e ciclofosfamisa nas primeiras duas semanas Transplante– devemos esperar 6 meses e ate q não sejam identificados ac sericos.