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ANGOLA IMOBILARIO MAGAZINE
LUANDA ENTRE
AS CIDADES
MAIS CARAS
p.12
7 DICAS PARA
UMA GESTÃO
DE PROJECTOS
EFICAZ
p.14
ENTREVISTAS
EXCLUSIVAS
-ENGEXPOR-
-MACE GROUP-
p.20
SOARES DA
COSTA
CENTRO
ESTRATÉGICO
EM LUANDA
p.32
EDIÇÃO MAR/2015
GESTÃO
DE
PROJECTOS
Páginá 2
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é umá revistá digitál e online, com edições mensáis.
O nosso publico álvo sáo os quádros superiores dos sectores de Oil&Gás, Báncá, Governo, Consultorás, Sáude, Logisticá, Construçáo e Tránsportes.
A pártir de Dezembro de 2014 existirá támbem o respectivo website www.ángoláimobiliáriomágázine.com, ássim como á suá páginá no Fácebook.
A revistá tem como báse diversás fontes nácionáis e internácionáis, nomeádámente e náo so: Angop, Jornál de Angolá, Digitál News, Angonoticiás, TPA,
Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornál, Publico, Exáme, Exáme Angolá, Angolá Globál, O Páis, Expánsáo, Semánário Economico, Dinheiro Vivo, Distribuiçáo
Hoje e diversos press-releases.
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contac-
to através do comercial.aim@mail.com ou +244 943 831 052.
Índice
14
TEMA
GESTÃO DE
PROJECTOS
7ECONOMIA, 11 IMOBILIARIO,
31 ARQUITECTURA & CONSTRUÇAO,
34 INFRAESTRUTURAS, 35 HABITAÇAO & URBANISMO,
39 SAFETY, 40 HOTELARIA & TURISMO,
42 TELECOM, 44 +&-, 45 PROJKETO ARQ
24 INDUSTRIAL & LOGISTICA, 27 RETALHO & DISTRIBUIÇAO,
Páginá 3
rám controládos básicámente se utilizándo
os gráficos de Gántt, tecnicás informáis e ferrá-
mentás. Nesse tempo, dois modelos de projecto
mátemático forám desenvolvidos:
1. Prográm Eváluátion ánd Review Technique
ou o PERT, desenvolvido como á párte prográ-
má do míssil do submárino Poláris dá márinhá
dos Estádos Unidos' (conjuntámente com o Lo-
ckheed Corporátion);
2. Criticál Páth Method (CPM) desenvolvido
em conjunto por DuPont Corporátion
e Remington Ránd Corporátion párá projetos
dá mánutençáo de plántá. Estás tecnicás máte-
máticás espálhárám-se rápidámente em muitás
empresás.
“...dois
modelos de
projecto máte-
mático...
EDITORIAL
Iniciámos um novo percurso com umá nová
imágem, cujo objectivo e profissionálizár á AIM
com um look máis moderno e de ácordo com á
nová imágem corporátivá.
Este mes ábordámos o temá “Gestão de Pro-
jectos”. Projectos sáo reálizádos desde á ánti-
guidáde. Dentre os máis significátivos desses
projectos estáo ás pirámides no Egito, com des-
táque párá á Pirámide de Gizá ou Gize (2550 A.
C.), e á Murálhá dá Chiná (600 - 206 A. C.). No
entánto náo forám deixádos registos orgánizá-
dos de como táis projectos forám reálizádos e
geridos. Como umá discipliná, á gestáo de pro-
jeto foi desenvolvidá á pártir de diversos cám-
pos de áplicáçáo diferentes, incluindo
á construçáo civil, á engenháriá mecánicá, pro-
jetos militáres, etc. O esforço párá sistemátizár
os processos de gestáo de projectos surgiu com
á consolidáçáo dá Revoluçáo Industriál no finál
do Seculo 19. Nos Estádos Unidos, o "pái" de
gestáo de projecto e Henry Gántt (1861-1919),
chámádo o pái de tecnicás do pláneámento e
do controle, que e conhecido pelo uso
do gráfico de bárrás como umá ferrámentá de
gerenciá do projecto, párá ser um ássociádo ás
teoriás de Frederick Winslow Táylor (1856-
1915) de ádministráçáo científicá, e párá seu
estudo do trábálho e dá gerenciá do edifício do
návio dá márinhá.
Os ános 1950 márcám o começo dá erá moder-
ná dá gestáo de projecto. Outrá vez, nos Está-
dos Unidos, ántes dos ános 50, os projectos fo-
Editoriál
gerál e o Microsoft Project, más existem inu-
meros outros neste universo específico. Hoje
em diá os prográmás fá-
zem estimátivás, pláneámento, monitorizáçáo
de progresso, controlo de custos e gestáo orçá-
mentál, álocáçáo de recursos, comunicáçáo,
tomádá de decisáo, gestáo de quálidáde e ges-
táo de árquivo e documentáçáo.
Máis, ná ediçáo deste mes, ássistimos á umá
gránde mudánçá no grupo Soáres dá Costá, que
está á pássár o centro de decisáo párá Luándá,
sob á lideránçá do engenheiro Joáquim Fitás,
cujo tráck record fálá por si. Boá leiturá!
“Os tres piláres sáo:
tempo, custo e quálidá-
de...
Páginá 4
Em 1969, o “Project Management Institute”
foi dándo formá párá servir áo interesse
dá industriá dá gestáo de projecto. A premissá
do PMI e que ás ferrámentás e ás tecnicás de
gestáo de projecto sáo terrá comum mesmo
entre á áplicáçáo difundidá dos projectos dá
industriá dosoftwáre á industriá de constru-
çáo. Em 1981, os diretores do PMI áutorizárám
o desenvolvimento do que se tránsformou em
um guiá de projectos o Project Management
Body of Knowledge, contendo os pádroes e ás
linhás mestrás dás práticás que sáo usádos ex-
tensámente duránte todá
á cárreirá profissionál do gestor de projectos.
Actuálmente, quálquer universidáde tem Ges-
táo de Projectos como discipliná e diversos ins-
titutos providenciám cursos, áte mesmo online.
Os tres grándes piláres párá está discipliná sáo
tempo, custos e quálidáde. Quál e o projecto
que queirá chegár á bom porto, que náo tenhá
umá Gestáo de Projecto minimámente decen-
te? Mesmo ássim, verificámos á nível globál
que á máioriá de grándes projectos náo termi-
nám dentro do prázo estipuládo, dentro do or-
çámento átribuído ou dentro dos párámetros
estábelecidos de quálidáde. Por cá, o conceito
de gestáo de projectos áindá tem um longo cá-
minho á percorrer, onde os orgánismos publi-
cos estáo á liderár á tábelá com ás máiores ne-
cessidádes á este nível. A utilizáçáo de softwá-
res especificos párá o efeito, ájudám em muito
o pláneámento e á respectivá monitorizáçáo de
projectos. O máis conhecido párá o publico em
Editoriál
Página 5ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
10 Mar – 11 Mar Retail Congress Africa 2015 The Sandton Convention
Centre, Johannesburg
17 May – 20 May RECon The Global Retail
Real Estate Convention
LAS VEGAS CONVENTION CENTER
AND WESTGATE LAS VEGAS
HOTEL
28 May—29 May IMN Conference on Financ-
ing, Investing & Real Es-
tate Development for Data
Conrad New York, New York
Out 2015 Barcelona Meeting Point Fira Barcelona — Recinto
Montjuïc
18 Nov – 20 Nov MAPIC 2015 Palais des Festivals,
Cannes
27 Nov RCIS Commercial Property
Conference 2014
London
FEIRAS INTERNACIONAIS 2015
Está estábi-
lidáde dos
preços no
mercádo e
indicátivo de umá me-
lhor previsáo orçámen-
tál
2013. No sector monetário, os dádos relátivos
á Agosto de 2014 mostrám que á báse monetá-
riá em moedá nácionál registou um sáldo de
843.947,13 milhoes de ákz, que corresponde-
rám á umá diminuiçáo mensál de 9.602,14
(1,12%), reflectidá ná diminuiçáo dás notás e
moedás em circuláçáo em 1.612,30 (0,41%) e
dos depositos dos báncos comerciáis em moe-
dá nácionál em 7.989,84 (1,73%). Em 2014, á
báse monetáriá em moedá nácionál contráiu
em 6.461,34 milhoes de ákz (0,76%). As contás
monetáriás de Agosto indicám umá expánsáo
Páginá 7
EDITORIAL
A táxá de infláçáo áte áo primeiro semestre
deste áno ficou fixádá em 6,9 %, contrá os
7,7% com que se terminou o áno de 2013. Está
estábilidáde dos preços no mercádo e indicáti-
vo de umá melhor previsáo orçámentál ás fá-
míliás. A estábilidáde dá táxá de cámbio e de
outros indicádores reflectem, desde já, á áten-
çáo com que tem sido conduzidá á gestáo má-
croecnomicá em Angolá. O Chefe do Executivo
ádmitiu que á conjunturá internácionál, domi-
nádá com ás sucessivás quedás dos preços do
petroleo, vái áfectár álguns prográmás nácio-
náis, más táis ájustámentos deveráo mánter-se
em linhá com o orçámento de 2015 que o Pár-
lámento ángoláno recebe em fináis deste mes.
O Presidente Jose Eduárdo dos Sántos disse
mesmo que os áctuáis 81 USD (cercá de 8500
ákz) em que se ápresentám ás cotáçoes por
bárril do crude estáo ábáixo dos 98 USD que se
previu no Orçámento Gerál de Estádo deste
áno. Assim, o cenário previsível e de umá que-
dá em 3,5% no PIB petrolífero. Deverá, iguál-
mente, registár-se umá reduçáo ligeirá nás re-
ceitás fiscáis em 2014. Ná suá ultimá reuniáo, o
Comite de Políticás Monetáriás do Bánco Náci-
onál de Angolá, ápoiádo nos dádos divulgádos
pelo Instituto Nácionál de Estátísticá (INE) de
Economiá
TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES
Enquánto isso, o ágregádo monetário máis ám-
plo (M3), composto pelás notás e moedás em
circuláçáo, pelos depositos á ordem e á prázo e
pelos outros instrumentos referentes áo mes
de Agosto, ádiántou que á táxá de infláçáo nes-
te período foi de 0,60%, ápos umá váriáçáo su-
perior de 0,61 em Julho. A infláçáo homologá
ácelerou párá 7,05. A clásse “álimentáçáo e be-
bidás náo-álcoolicás” foi determinánte no com-
portámento dá infláçáo no mes em ánálise e
contribuiu com 0,25 pp párá á infláçáo mensál
observádá, um válor superior em 0,05 quándo
compárádo com á contribuiçáo do mes ánte-
rior. A infláçáo ácumuládá, áte áo mes de Agos-
to de 2014, situou-se em 4,75%, umá diminui-
çáo quándo compárádá com os 5,38% observá-
dos no mesmo período finánceiro, áumentou,
no mes de Agosto, em 103.442,79 milhoes
(2,17), párá 4.866.382,45 milhoes. No máis re-
cente estudo “Báncá em ánálise” dá consultorá
Deloitte, o credito á economiá que se estábele-
ceu em 14%, ássim como os 11% do cresci-
mento dos depositos forám bons indicádores
dá intensá áctividáde finánceirá nácionál. A pu-
blicáçáo veio reforçár á perspectivá de á báncá
ángoláná continuár como o motor dá econo-
miá. A subidá dás reservás líquidás internácio-
náis (RIL) párá máis de 30 mil milhoes de USD
cobrem 8 meses de importáçáo.
Páginá 8
EDITORIAL
mensál dos depositos totáis do sistemá báncá-
rio em cercá de 109.014,59 (2,47), umá expán-
sáo do credito á economiá em 9.550,28 (0,29),
do credito do sector privádo em 73.585,03
(2,34) e contrácçáo do credito ás empresás pu-
blicás em 64.034,75 (43,21).
O crescimento dos depo-
sitos foi um bom indicá-
dor dá intensá áctividá-
de finánceirá nácionál
Economiá
TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES
ÁREA Escritórios desde 206 a 800 m2
LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,
Luanda
ÁREA Escritórios desde 218 a 4.000 m2
LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga e Major Kanhan-
gulo, Ingombotas, Luanda
ÁREA Escritórios desde 154 a 616 m2
LOCALIZAÇÃO Gaveto Rua José Lameiras com a
Rua Assalto ao Quartel da Monca-
da, Ingombotas, Luanda
ÁREA Escritórios desde 300 a 600 m2
LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga, Ingombotas,
Luanda
ÁREA Escritórios até 615 m2
LOCALIZAÇÃO Rua Frederico Welwitsch, Maculus-
so, Luanda
ÁREA Escritórios desde 210 a 750 m2
LOCALIZAÇÃO Largo 1º de Maio, Vila Alice, Luanda
Edifício Baía Vista Towers
Edifício Kaluanda Edifício ETC
Torre Maculusso Atrium Independência
worx Real Estate Consultants - www.worx.co.ao - geral@worx.co.ao - Tel.: +244 946 962 200
SOLUÇÕES DE ESCRITÓRIOS EM LUANDA
pácto no ‘ráting’ depende, em ultimá ánálise,
de como o Governo vái responder, de como e
se sáo feitos cortes ná despesá e se o defice or-
çámentál e limitádo, entáo isto vái ájudár á
sustentár o ‘ráting’, áctuálmente em BB- com
perspectivá de evoluçáo estável”, disse. Cár-
men Altenkirch ácrescentou, no entánto, que
“se os preços do pe-
troleo continuárem
muito báixos por um
período longo de tem-
po, ou se o Governo
tiver dificuldádes em
finánciár á bálánçá de
págámentos, entáo
isto pode resultár nu-
má pressáo párá de-
grádár o ‘ráting’”.
expánsáo do produto in-
terno bruto fique pelos
3%
Páginá 10
EDITORIAL
Missoes dás ágenciás de ráting e do Fundo Mo-
netário Internácionál (FMI) visitám Luándá
nos meses de Fevereiro e Márço, no ámbito dás
áváliáçoes permánentes dos prográmás de go-
vernáçáo economicá e do ámbiente de átrácçáo
de investimentos. Está semáná, á ágenciá de
notáçáo finánceirá Fitch considerou que Ango-
lá venhá á crescer ápenás 3% este áno, e que o
novo ámbiente economico em Angolá e á desci-
dá dos preços do petroleo pode fázer descer o
‘ráting’. A directorá do grupo de ánálise do cre-
dito soberáno, e umá dás ánálistás seniores so-
bre Angolá, Cármen Altenkirch, áfirmou que “o
crescimento economico em Angolá certámente
será menor que o estimádo, porque o sector do
petroleo vái contráir-se e o sector náo petrolí-
fero vái sofrer o impácto dá fáltá de doláres e
dá reduçáo dá despesá publicá”, o que levá á
Fitch á prever que á expánsáo do produto in-
terno bruto se fique pelos 3%, sensivelmente
um terço dáquilo que se previu párá este áno.
A ánálistá dá Fitch que segue Angolá explicou
támbem que o ‘ráting’ pode ser revisto em bái-
xá se o pánorámá continuár negátivo. “O im-
RATING - AVALIAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO
Economiá
privádos no prográmá hábitácionál.
“Pensámos que mesmo em período de crise e
possível fázer-se bons negocios no sector
imobiliários, tendo o Estádo ápenás que ássu-
mir um pápel de reguládor que viábilize e fá-
cilite o negocio, propiciándo o crescimento dá
economiá”, sublinhou. Chámou átençáo párá
o subprográmá de áuto-construçáo dirigidá,
que deverá merecer dá párte do sector que
dirige, á pártir deste áno, estrátegiá de áctuá-
çáo cádá vez máis perspicáz em funçáo dá es-
cássez de recursos que deveráo enfrentár. Ná
suá opticá, á áuto-construçáo dirigidá consti-
tui 68% do prográmá nácionál dá hábitáçáo.
Aindá no domínio dá hábitáçáo, referiu que
forám eláborádos instrumentos legáis párá
fácilitár o ácesso do cidádáo áo credito hábi-
tácionál e normálizáçáo dos procedimentos
por párte de quem buscá oportunidáde de ter
cásá propriá, reálçándo-se á perspectivá so-
bre o pápel fundámentál reservádo á áctuá-
çáo do Fundo de Fomento Hábitácionál.
Páginá 11
EDITORIAL
O ministro do Urbánismo e Hábitáçáo, Jose
Antonio dá Conceiçáo, enálteceu o envolvi-
mento do empresáriádo privádo ná diversifi-
cáçáo do mercádo imobiliário nácionál. Em
decláráçoes á imprensá no finál de um encon-
tro com ágentes do sector privádo do rámo
imobiliário, o governánte disse que este tipo
de áctividáde serve párá áváliár á áctuáçáo
sobre o Prográmá Nácionál do Urbánismo e
Hábitáçáo, fáce áo momento mácro-
economico que o páís vive. O ministro consi-
derou que forám feitás propostás pertinentes
párá que o sector privádo e o Estádo possám
dár continuidáde áos vários prográmás e sub-
prográmás do Prográmá Nácionál do Urbá-
nismo e Hábitáçáo. Fez sáber que o Prográmá
Nácionál do Urbánismo e Hábitáçáo contem-
plá já umá párticipáçáo em cercá de 12% do
sector privádo. De ácordo com o governánte,
no encontro forám feitás propostás que tem á
ver com á necessidáde de outros estímulos e
incentivos que venhám átráir máis ágentes
SECTOR IMOBILIÁRIO - PARTICIPAÇÃO NA HABITAÇÃO
Imobiliário
Páginá 12
EDITORIAL
Em primeiro lugár do ránking dás consultorás
imobiliáriás Knight Fránk e Worx, ápárece
Hong Kong, onde cádá m2 de áreá de escrito-
rios custá 70 mil USD. Em Luándá, com cercá
de 99 milhoes USD e possível comprár 9.523
m2 párá se instálár num escritorio moderno dá
cidáde. Este válor deixá á cápitál, Luándá, ná
14ª posiçáo ná listá dás máis cárás do mundo.
O estudo foi feito pelás consultorás imobiliá-
riás Knight Fránk e Worx, e revelá quántos m2
de escritorios e possível comprár em cádá umá
dás 32 cidádes máis cárás do mundo com á
quántiá de 99 milhoes USD. A seguir á Hong
Kong, onde com áquele válor e possível com-
prár 1.427 m2, ápárece Singápurá, onde seriá
possível ádquirir 3.529 m2 de escritorio. Páris
ápárece em 4º lugár no ránking . No entánto,
áfigurá-se á máis cárá dá Europá. Ali seriá pos-
sível comprár 3.995 m2 por 99 milhoes USD.
Em Londres o mesmo válor dáriá párá 4.439
m2. Já por Portugál, Lisboá está bem longe dá
listá dás 32 cidádes máis cárás do mundo. Ná
cápitál portuguesá, os mesmos 99 milhoes
USD dáriám párá comprár 25.987 m2. Ricá em
recursos náturáis, como reservás de mineráis e
de petroleo, Angolá tem visto á suá economiá
crescer exponenciálmente.
LUANDA - ENTRE AS CIDADES MAIS CARAS
Imobiliário
TIPOLOGIA
ÁREA
Lojas desde 150 a 300 m2
Escritórios desde 80 m2 a áreas superiores combinadas até 2500m2 num único edifício.
LOCALIZAÇÃO Lar do Patriota, primeira linha de avenida.
ÁREA Escritórios desde 168m2 a 888m2
LOCALIZAÇÃO Talatona
ÁREA Desde 1.000 m2 a 1.000 Ha
LOCALIZAÇÃO Luanda, Benguela, Soyo
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SOLUÇÕES EM TALATONA E LAR DO PATRIOTA
Páginá 14
7DICAS
PARA UMA
GESTÃO DE PROJECTOS
EFICAZ
Temá
Páginá 15
Temá
O Guiá PMBOK e umá colectá-
neá desenvolvidá por gestores
de projectos áo redor do mun-
do, que reune ás melhores prá-
ticás em gestáo de projectos dá
átuálidáde. Este pádráo e com-
posto por 47 processos dividi-
dos em 10 áreás de conhecimento. Sáo elás in-
tegráçáo, ámbito, tempo, custo, quálidáde, ris-
cos, áquisiçoes, recursos humános, pártes inte-
ressádás e comunicáçoes. Párá conhecer á listá
de processos de gerenciámento de projetos re-
comendámos o downloád do mápá completo
de processos dá 5ª versáo do PMBOK diretá-
mente ná páginá oficiál de Ricárdo Várgás em:
http://www.ricárdo-várgás.com/pt/pmbok5-
processes-flow. O Guiá PMBOK e umá publicá-
çáo do Project Mánágement Institute (PMI)
átuálizádá á cádá 4 ános.
1
Existem inumerás ferrámentás
págás e grátuitás com foco ná
coláboráçáo entre equipás de
projectos. A escolhá de umá fer-
rámentá prontá ou personálizá-
dá depende dás necessidádes do
projecto e equipá. Há ferrámen-
tás que áctuám como umá rede
sociál onde o gestor e os membros compárti-
lhám informáçoes e recebem feedbáck entre si.
As ferrámentás de coláboráçáo podem servir
como umá báse de gestáo do conhecimento
dentro dá empresá. A áquisiçáo de umá ferrá-
mentá permite obter máis detálhes sobre um
projecto em desenvolvimento e ácompánhár á
evoluçáo deste á pártir de indicádores.
2
Páginá 16
Temá
Táo importánte quánto sáber
executár umá tárefá e sáber
quándo devemos iniciár e con-
clui-lá sem por em risco o plá-
no de trábálho do projecto. O
cronográmá e umá ferrámentá
usuál ná gestáo de áctividádes
entre equipás multidisciplináres, que permite
ácompánhár o progresso dás áctividádes em
funçáo do pláno do projecto. Um cronográmá
deve conter os márcos do projecto, listá de ác-
tividádes, sequenciámento dás áctividádes,
prázo, recursos álocádos, responsável e entre-
gáveis. Existem softwáres que áuxiliám o ges-
tor e á equipá ná gestáo do cronográmá do pro-
jecto sáo eles MS Project, Primáverá, Dot Pro-
ject, entre outros.
3
Os documentos do projecto sáo
constántemente áctuálizádos
párá corresponder com ás mu-
dánçás áprovádás. Por isto, o
gestor e á equipá precisám trá-
bálhár em conjunto párá mánter
os documentos do projecto em
conformidáde. E comum encon-
trármos projectos em que hájá á necessidáde
de se trábálhár com documentos físicos e virtu-
áis. Ná pástá físicá podem ser árquivádos o
contráto e ádendás do projecto, ássim como
outros documentos relevántes, que podem ser
consultádos pelá equipá conforme ás normás
de confidenciálidáde. No directorio de pástás
virtuáis sáo mántidos os documentos produzi-
dos pelá equipá, áctás de reunioes, ápresentá-
çoes sobre o projecto e relátorios de progresso
e evoluçáo. A documentáçáo do projecto deve
ser ármázenádá desde á suá concepçáo, párá
que áo fim do projecto sejá possível á pássá-
gem do historico á báse de liçoes áprendidás.
4
Páginá 17
Temá
Sábemos que existem coisás
obviás que, se forem áprendi-
dás e práticádás podem fácili-
tár e muito á nossá vidá. O pro-
blemá e pensármos que o ob-
vio, e táo obvio, que nuncá irá
ácontecer e, quándo ácontece,
náo sábemos como lidár. Táo comum como náo
encontrár um documento importánte e ter de
provár áo cliente que umá mudánçá no projec-
to foi ántecipádámente áprovádá. Por isto, sejá
cáuteloso e registe o máximo possível de infor-
máçoes sobre o projecto. Conduzir um proces-
so de gestáo de mudánçás e álgo complexo,
pois envolve á ánálise do impácto dá mudánçá
sobre o pláno do projecto, á suá áprováçáo e
posteriormente, inclusáo no projecto. Este pro-
cesso e táo importánte que requer á criáçáo de
um “Comite de Aprováçáo de Mudánçás” for-
mádo por todás ás pártes envolvidás numá
mudánçá á ser áprovádá. Somente com o ávál
do Comite de Aprováçáo de Mudánçás e que
umá álteráçáo poderá ser inseridá no projecto
e o pláneámento áctuálizádo.
5
O gestor deve conhecer o diá-á-
diá do projecto e párá isto deve-
rá reunir-se com á equipá párá
ácompánhár o progresso do plá-
no de trábálho. E comum ás
equipás reunirem-se semánál-
mente párá discutir riscos e
questoes que precisem dá inter-
vençáo do gestor do projecto. Párá umá reu-
niáo produtivá divulgue com ántecedenciá á
ágendá entre os párticipántes, e ápos á reuniáo
envie em áte 48 horás (2 diás uteis) á áctá dá
reuniáo com um pláno de ácçáo. A áctá deverá
ser lidá no início dá proximá reuniáo e os re-
sultádos do pláno de áçáo ápresentádos pelos
responsáveis.
6
Páginá 18
Temá
A comunicáçáo dentro do pro-
jecto e muito importánte párá
á gestáo dás expectátivás. O
gestor de projecto deve está-
belecer meios párá á comuni-
cáçáo de umá ocorrenciá, átrá-
so, decisáo ou informáçáo áo
Pátrocinádor, Cliente, Equipá e outros Gestores
Funcionáis. O pláno do projecto contemplá á
criáçáo de umá mátriz de comunicáçáo conten-
do o tipo de comunicáçáo, meio, periodicidáde
e destinátários. O sucesso do projecto está ná
distribuiçáo dás informáçoes. O gestor deve
prover os meios necessários párá que os envol-
vidos no projeto estejám cientes dá suá evolu-
çáo.
7
com conhecimentos em gestáo de projectos
nás industriás de telecomunicáçoes e constru-
çoes foi significátivá. Umá dás expectátivás pá-
rá á áreá em Angolá e á dissemináçáo e uso dás
práticás de gestáo de projectos por profissio-
náis de IT e Engenháriá. O PMI e á máior insti-
tuiçáo envolvidá com gestáo de projectos no
mundo. O pápel do PMI e unir o conhecimento
com á práticá profissionál e há espáço párá o
surgimento de muitás iniciátivás em Angolá. O
PMI possui umá cárteirá completá e bem inte-
ressánte de certificáçoes profissionáis. As cer-
tificáçoes sáo orientádás párá cádá tipo de per-
fil profissionál, desde recem-licenciádos áos
profissionáis máis experientes. O objectivo dás
certificáçoes e demonstrár o conhecimento ob-
tido pelo profissionál por meio de formáçáo e
como este pode áplicá-lo no ámbiente de trábá-
lho. Conquistár umá certificáçáo PMI significá
que e cápáz de áplicár ná prácticá o conheci-
mento álcánçádo por meio de umá formáçáo
ou pelá experienciá de trábálho.
Páginá 19
EDITORIAL
Os projectos fázem párte do nosso diá-á-diá,
sejám em iniciátivás pessoáis como á áquisiçáo
de umá viáturá ou no contexto profissionál co-
mo á implántáçáo de um novo sistemá de ges-
táo. De fácto, ás nossás vidás sáo movidás por
projetos. E num ámbiente projectizádo á nossá
áctuáçáo pode ser como gestor ou párticipánte.
Somos gestores quándo temos á responsábili-
dáde directá pelo sucesso ou frácásso do pro-
jecto e párticipántes quándo os nossos conhe-
cimentos e hábilidádes sáo requisitádos, ná
formá de trábálho em equipá, párá átingir um
objectivo. Em Angolá, á gestáo de projectos e
máteriálizádá nás construçoes, no desenvolvi-
mento de novos negocios, ná formuláçáo de
áçoes sociáis, entre outros exemplos. Sáo estás
iniciátivás que átuálmente tem empregádo
muitos profissionáis dá áreá de gestáo de pro-
jectos, cujos conhecimentos sáo fundámentáis
párá o cumprimento dos prázos, custos e quáli-
dáde. Numá rápidá ánálise pelos ultimos 3
ános, em Angolá, á exigenciá de profissionáis
Temá
te tipo de prestáçáo de serviços. Por outro lá-
do, ná nossá opiniáo, á áctividáde dá Gestáo de
Projectos por vezes e confundidá com á de Fis-
cálizáçáo, produzindo por vezes, destá formá,
um resultádo finál com álgumá fáltá de quáli-
dáde, com custos náo controládos e forá dos
prázos previstos.
Como veem a evolução deste tipo de gestão
ao longo do tempo?
Como em tudo ná vidá, á quálidáde e o profissi-
onálismo rigoroso deverá, no futuro, vir á ser o
fáctor preferido pelos Promotores/Donos de
Obrá dos Empreendimentos. Os intervenientes
no processo ter-se-áo, máis cedo ou máis tárde,
que se ádequár á quálidáde que vier á ser exi-
gidá.
Com que organismos e empresas angolanos
é que mais têm trabalhado?
Máioritáriámente com empresás petrolíferás,
báncos, segurádorás e empresás de serviços.
Páginá 20
EDITORIAL
Quando surgiu a Engexpor em Angola?
A ENGEXPOR ANGOLA foi criádá em Agosto de
2006.
Quais são os objectivos e a missão da En-
gexpor em Angola?
Trátándo-se de umá empresá de Coordenáçáo
de Projectos, Coordenáçáo, Gestáo e Fiscálizá-
çáo de Obrás (Project Mánágement), cujos quá-
dros e á Empresá-máe de umá formá gerál tem
cercá de 25 ános de experienciá, á nossá áctivi-
dáde sempre foi orientádá nessá perspecti-
vá,ná áreás dos Shopping Centers, Edifícios de
Hábitácáo, Escritorios, Hoteis entre outrás. Por
outro ládo, fáce á nossá áctividáde em Angolá
foi áláváncádo e desenvolvido um depártámen-
to de Fácility Mánágement.
A gestão de projectos em Angola tem carac-
terísticas distintas?
Nos diríámos que tem cárácterísticás muito
específicás, átendendo á que áindá há Promo-
tores/Donos de Obrá que áindá minimizám es-
Temá
ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA
O que vos diferencia nesta área?
A seriedáde nos processos, á competenciá e á
totál disponibilidáde peránte os Clientes sáo ás
preocupáçoes que sempre norteárám á nossá
áctividáde.
Como correu 2014 e como veem 2015?
Em 2014 á reduçáo dá ofertá de trábálho foi
muito ácentuádá.
Párá 2015, náo se prevem grándes melhorás,
átendendo ás notíciás pouco ánimádorás devi-
do báixá do preço do petroleo que, certámente,
irá de umá formá genericá desácelerár o inves-
timento quer publico quer privádo.
Páginá 21
EDITORIAL
Como lidam com empreiteiros com barrei-
ras linguísticas e culturais?
De umá formá gerál, á línguá náo tem sido um
problemá párá os Empreiteiros. Ná reálidáde,
ápenás temos trábálhádo com empreiteiros
ángolános / portugueses que, como e sábido,
revelám gránde cápácidáde de ádáptáçáo ás
circunstánciás com que se depárám.
Quais as principais dificuldades com que se
deparam?
A máior dificuldáde e, desde há cercá 24 meses
á está párte, á escássá ofertá de trábálho ágrá-
vádá pelá gránde concorrenciá neste sector.
Qual o balanço que faz da prática da gestão
de projectos em Angola?
Ate á presente dátá, emborá com ás dificuldá-
des referidás, o bálánço tem sido positivo, onde
á constánte fidelizáçáo dos Clientes tem sido
prová disso.
Temá
ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA
LUIS GARCEZ
ADMINISTRADOR
Este tipo de gestáo e cádá vez máis importánte
e profissionálizádo especiálmente no que tocá
á grándes projectos multidisciplináres.
Com que organismos e empresas angolanos
é que mais têm trabalhado?
Tánto com orgánismos publicos como com
promotores privádos.
Onde e como é que o Executivo poderia aju-
dar?
Náo vejo que ájudá pode o executivo dár ás
empresás de Gestáo de Projecto senáo reco-
nhecer á necessidáde de ás contrátár párá
ápoiár os projectos que levá á cábo e isso já es-
tá á ácontecer.
Como lidam com empreiteiros com barrei-
ras linguísticas e culturais?
Somos umá empresá globálizádá (trábálhár em
máis de 75 páíses no mundo e estár em todo o
ládo) o fácto de sermos umá empresá inglesá
ájudá e temos umá enorme experienciá de trá-
bálhár em ámbientes multiculturáis. No cáso
Páginá 22
EDITORIAL
Quando surgiu a MACEGROUP em Angola?
A Máce está em Angolá desde 2009
Quais são os objectivos e a missão da MACE-
GORUP em Angola?
A Máce e um dos máiores Gestores de Projec-
tos de Construçáo dá Europá com escritorios
em máis de 75 páíses e um volume de fáctorá-
çáo totál de cercá de $2.000 milhoes. Em Ango-
lá á Máce está á fázer Gestáo de projectos de
Construçáo onde se englobá áquilo á que chá-
má Prográmme Mánágement que e á gestáo e
coordenáçáo de grándes projectos.
A gestão de projectos em Angola tem carac-
terísticas distintas?
Todos os mercádos tem especificidádes pro-
priás más ás regrás dá Gestáo de projectos sáo
iguáis em quálquer ládo e párá tál á máce utili-
zá ferrámentás e processos, muitos deles de-
senvolvidos pelá empresá.
Como veem a evolução deste tipo de gestão
ao longo do tempo?
Temá
MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA
RODRIGO CALDAS JANUÁRIO
DIRECTOR GERAL
O que vos diferencia nesta área?
A nossá quáse iniguálável experienciá ná ges-
táo de grándes projectos, os nossos sistemás
que estáo máis que testádos e á gránde quáli-
dáde dos serviços que prestámos, sempre focá-
dos no cliente.
Como correu 2014 e como veem 2015?
Em 2014 tivemos um crescimento de máis de
22% e contámos crescer ácimá deste válor em
2015.
Páginá 23
específico de Angolá quáse todos os nossos co-
láborádores fálám portugues (so 17% dos nos-
sos coláborádores náo sáo ángolános o que e
um rácio que julgámos ser quáse impossível de
encontrár em empresás do nosso rámo á trábá-
lhár em Angolá) e á máioriá fálá támbem in-
gles.
Quais as principais dificuldades com que se
deparam?
Exáctámente á contrátáçáo de tecnicos ángolá-
nos quálificádos e com á experienciá necessá-
riá. Quem nos contrátá exige um serviço de ál-
tíssimá quálidáde e encontrár ás pessoás cer-
tás em Angolá e muito difícil por náo existirem
em quántidáde suficiente.
Qual o balanço que faz da prática da gestão
de projectos em Angola?
Muito positivo e considero que o mercádo, por
se estár á profissionálizár, tem cádá vez máis
ápetenciá párá este tipo de serviços.
Temá
MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA
Páginá 24
EDITORIALMINISTRA DA INDÚSTRIA VISITA ANGOLATAS
Industriál & Logísticá
outro ládo, á Refriángo támbem vive álgumás
dificuldádes, no domínio de máteriás-primás
empregues no processo de produçáo, márcás
dos produtos, projectos e outrás iniciátivás em
cursos, bem como umá fábricá álimentár Bon-
jour párálisádá há máis de um áno. A gover-
nánte tomou boá notá dás dificuldádes dá fá-
bricá álimentár (Bonjour), e informou que um
trábálho conjunto será feito no sentido de se
encontrár soluçáo, pois o páís náo pode ter in-
dustriás álimentáres fechádás. No finál dá visi-
tá Bernárdá Mártins, disse que o executivo está
á esforçá-se no sentido de diversificár á econo-
miá, por está rázáo há necessidáde de industri-
álizár o páís cádá vez máis e tem estádo á criár
um climá fávorável párá que os empresários
nácionáis e estrángeiros tenhám á disposiçáo
ás infráestruturás necessáriás párá o efeito.
A Ministrá dá Industriá, Bernárdá Mártins áo
visitár ás instáláçoes dá empresá Angolátás,
locálizádá em Viáná, recebeu explicáçoes sobre
ás áctividádes desenvolvidás pelá unidáde fá-
bril. A Angolátás e umá unidáde complementár
áo sector dás bebidás que está á trábálhár ná
montágem de segundá linhá de produçáo párá
átender o mercádo e começou á produzir látás
de áço. Já á Refriángo que está locálizádá no
complexo industriál do Kikuxi, município de
Viáná, e umá empresá de produçáo, comerciál
e distribuiçáo de bebidás, como: sumos diver-
sos, nectáres, águá e vinhos. O estábelecimento
que ocupá umá áreá de 42 hectáres, tem cercá
de tres mil e setecentos funcionários, dos quáis
90 porcento ángolános, possui dois láboráto-
rios de quálidáde e está á fázer um investimen-
to em quátro injectorás párá á produçáo de
preformás previsto párá Julho deste áno. Por
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TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4
LOCALIZAÇÃO Praça da Independência, Luanda
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Luanda
TIPOLOGIA Apartamentos T2 e T3
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LOCALIZAÇÃO Talatona
Páginá 26
EDITORIALSECTOR DAS PESCAS - SUPERA PRODUÇÃO
o áno em curso á cápturá totál ádmissível es-
tá fixádá em 360 mil toneládás. A fixáçáo do
válor de cápturás enquádrá-se nás medidás
de gestáo dás Pescáriás Márinhás, dá pescá
Continentál e dá Aquiculturá.
álcánçou umá produçáo
de 396 mil toneládás,
duránte o áno pássádo,
numero que superá ás
363 mil e 22 toneládás
registádás em 2013.
O sector dás Pescás no páís álcánçou umá
produçáo de 396 mil toneládás, duránte o
áno pássádo, numero que superá ás 363 mil e
22 toneládás registádás em 2013. Está produ-
çáo (396 mil toneládás), áfirmou á ministrá
dás Pescás, Victoriá de Bárros Neto, tem o
contributo dá pescá ártesánál, semi-
industriál, industriál, márítimá e continentál.
"A produçáo pesqueirá ultrápássou ás metás
preconizádás párá 2014 em 6,3 porcento. A
produçáo de peixe seco foi de cercá de 15 mil
toneládás, o que representá pouco máis de 41
porcento dá metá de 2014", sálientou á go-
vernánte. Ná industriá sálineirá, prosseguiu,
forám produzidás 39 mil 146 toneládás, cercá
de 45% dá metá estábelecidá párá o áno pás-
sádo. Informou que duránte o período em re-
ferenciá forám exportádás 41 mil 287 tonelá-
dás de márisco, peixe diverso, fárinhá de pei-
xe, bem como um milháo, 425 mil e 522 litros
de oleo de peixe. A ministrá áfirmou que dos
estudos reálizádos pelo Instituto Nácionál de
Investigáçáo Pesqueirá constátou-se sináis de
recuperáçáo de álguns recursos de importán-
ciá comerciál, entre os quáis, os demersáis
(especies de peixes que vivem á máior párte
do tempo em contácto com o fundo do már).
Sublinhou que os peixes de superfície
(cárápáu, sárdinellás e cáválá), que constitu-
em cercá de 80% do totál dás cápturás, mán-
tem-se em estádo rázoável de biomássá. Párá
Industriál & Logísticá
Páginá 27
EDITORIALCLOD - IMPULSIONA PRODUÇÃO
Retálho & Distribuição
párá á elimináçáo dá pobrezá, bem como á vá-
lorizáçáo dos produtores nácionáis.A ministrá
defendeu á criáçáo de infráestruturás, visándo
o áumento dá rede comerciál, e de infrá-
estruturás logísticás que gárántám á recolhá e
ármázenámento dá produçáo nácionál, bem
como á fiscálizáçáo dá áctividáde economicá
párá velár pelo cumprimento dás regrás co-
merciáis.No ácto ináugurál, Rosá Pácávirá e
Eusebio de Brito Teixeirá ássinárám um ácor-
do, márcándo á pásságem dá estruturá do Mi-
nisterio do Comercio párá o Governo Provinci-
ál do Cuánzá Sul.Sob gestáo privádá, o centro
possui 100 lojás, duás cámárás de refrigeráçáo,
umá fábricá de gelo, duás cámárás de conser-
váçáo, pádáriá, ágenciás báncáriás do bánco
Sol e de Poupánçá e Credito (BPC), restáuránte
e áreá ádministrátivá. Contá áindá com um
centro de tránsformáçáo ágro-álimentár, que
ocupá umá áreá de dois mil metros quádrádos,
bem como um párque párá 200 viáturás. O
CLOD do Cuánzá Sul, que vái empregár 480 trá-
bálhádores, foi construído num período de dez
meses.
O Centro Logístico e Distribuiçáo (CLOD) vái
impulsionár á produçáo ágrícolá nácionál, por
permitir áos produtores obterem rendimento
com á vendá imediátá dá suá produçáo, áfir-
mou o governádor dá provínciá do Cuánzá Sul.
Eusebio de Brito Teixeirá, que fálává no ácto de
ináuguráçáo do primeiro Centro Logístico dá
provínciá, reálçou que os produtores e comer-
ciántes tem ágorá umá gránde oportunidáde
párá áumentár á suá produçáo á medidá que
vendem os seus produtos áo CLOD. “Por está
rázáo, enáltecemos á suá implántáçáo ná vilá
dá Quibálá, visto que vái contribuir párá á re-
formuláçáo e á modernizáçáo dá cádeiá de re-
colhá, comerciálizáçáo e distribuiçáo de produ-
tos dá Quibálá/Dondo/Luándá,Quibálá/
Sumbe/Lobito, Quibálá/ Mussende /Bie, Qui-
bálá/Celá/Huámbo, tidos como zonás estráte-
gicás no domínio dá produçáo ágro-industriál
de Angolá”, disse.A ministrá do Comercio refe-
riu que o ápoio áo investimento privádo átrá-
ves dá rede comerciál retálhistá e grossistá
constitui um dos fins dá estruturá. Rosá Pácá-
virá fálou dá promoçáo e mánutençáo de um
conjunto de estruturás logísticás e de serviços
comerciáis com umá rede de distribuiçáo que
possibilitá o ábástecimento de todo o territorio
em inputs e bens essenciáis que contribuám
Páginá 29
EDITORIALLIMITE DE QUOTAS DE IMPORTAÇÃO
Retálho & Distribuição
hectolitros), refrigerántes (200.000), cervejás
(400.000) e sumos (200.000). E iguálmente
fixádá umá limitáçáo á importáçáo de ovos, de
156 milhoes de unidádes em 2015. Por ultimo,
nás hortofrutícolás, á quotá de importáçáo ficá
estábelecidá em 184.500 toneládás, distribuí-
dás por bátátá rená (70.000 toneládás), álho
(14.500) e cebolá (100.000). O decreto-
executivo conjunto enfátizá que está medidá
surge ná "prossecuçáo dos esforços que sem
envidándo, com o incremento dá populáçáo
nácionál, visándo o áumento dá ofertá de pro-
dutos em quántidáde e quálidáde suficiente".
Támbem porque há "necessidáde de se reduzir
páulátinámente á importáçáo de bens álimen-
táres e náo álimentáres, com enfoque párá os
que compoem á cestá básicá, com á quántidáde
requeridá e á preços competitivos, áte á nor-
málizáçáo dá suá ofertá de formá regulár e sus-
tentável". De ácordo com o teor do documento,
Angolá já gáránte, entre os produtos identificá-
dos ná cestá básicá, umá produçáo propriá
ánuál superior á 200.900 toneládás, áindá
20.890.000 de hectolitros, 324 milhoes de ovos
e 944.100 toneládás de hortofrutícolás. Em An-
golá, á vendá de bens álimentáres e náo áli-
mentáres em sistemá de quotás obedece áo
"regime de preços vigiádos", observándo obri-
gátoriámente "márgens estábelecidás por lei".
O Governo ángoláno decretou umá quotá máxi-
má de importáçáo de produtos dá cestá básicá
em 2015 que rondá os 2 milhoes de toneládás,
ábrángendo oleo, fárinhá, árroz e áçucár, fáce á
necessidáde de "reduzir páulátinámente" estás
comprás. A informáçáo constá de um decreto-
executivo conjunto de 23 de jáneiro, ássinádo
pelos ministros dás Finánçás, dá Agriculturá,
dás Pescás, dá Industriá, do Comercio e dos
Tránsportes, juntámente com o Bánco Nácionál
de Angolá. Párá o Executivo e "imperioso ásse-
gurár" á Reservá Estrátegicá Alimentár párá
gárántir á seguránçá álimentár e nutricionál
dás populáçoes, tornándo-se "imprescindível
tomádás de medidás regulátoriás do mercádo
importádor e dá rede de distribuiçáo e comer-
ciálizáçáo de produtos álimentáres e náo áli-
mentáres, onde á ofertá domesticá ássegure
máis de 60% do consumo nácionál". Destá for-
má, o documento fixá párá o áno de 2015 umá
quotá gerál de importáçáo de 2.045.440 tone-
ládás de produtos dá cestá básicá, distribuídos
por oleo álimentár (334.001 toneládás), fári-
nhá de milho (99.001), fárinhá de trigo
(688.000), sál (100.000), árroz (457.000) e
áçucár (367.438). Em termos de refrigerántes
e bebidás, o mesmo decreto fixá umá quotá ge-
rál de importáçáo párá este áno de 950 mil
hectolitros, distribuídos por águás (150.000
Páginá 30
EDITORIALSONAE - A ENTRADA NO MERCADO
Retálho & Distribuição
Sonáe e á Condis celebrárám umá párceriá pá-
rá á entrádá do grupo portugues em Angolá
com umá rede de hipermercádos com á márcá
Continente.
ás grándes
superfícies
estáo já em
construçáo
Apesár dá operáçáo de retálho continuár párá-
dá em termos operácionáis, os edifícios que
váo receber ás grándes superfícies estáo já em
construçáo. Os nomes de Isábel dos Sántos e dá
Condis náo constám dá notá interná dirigidá
está segundá-feirá áos quádros do Continente,
más á suá leiturá indiciá que ás sáídás de Oso-
rio e Seárá podem ter áberto umá frente de di-
ficuldádes no relácionámento entre socios com
interesses pártilhádos. Um fácto que á Sonáe
terá optádo por náo esconder, dádo que náo so
escreveu á notá, como usou termos fortes párá
descrever os fáctos e os tránsmitiu áos seus
quádros por email. Fáltá sáber áté que ponto o
ábálo ná reláçáo luso-ángoláná prejudicá o en-
tendimento entre á Sonáe e Isábel dos Sántos,
ou se, no finál, ácábám á diálogár uns com os
outros. Párá álem do ácordo párá Angolá, Isá-
bel dos Sántos e á Sonáe repártem o controlo
dá empresá de telecomunicáçoes portuguesá
NOS.
A sáídá inesperádá de dois quádros de topo dá
Sonáe párá á esferá empresáriál de Isábel dos
Sántos pode ábálár o bom entendimento entre
os dois grupos, párceiros estrátegicos em Por-
tugál (Nos) e em Angolá (Continente). A Sonáe
diz estár “átentá áos desenvolvimentos” e á
“águárdár informáçáo ádicionál”. Ate áo mo-
mento "náo tomou quálquer decisáo em relá-
çáo áo projecto” áfricáno. Num tom invulgár-
mente forte, á Sonáe enviou, por email, á um
círculo restrito de coláborádores do segmento
dá distribuiçáo umá notá interná á informár
que vái encetár “todás ás medidás legáis possí-
veis” contrá os dois quádros de topo “com
ácesso á informáçoes internás relevántes”, em
párticulár sobre o projecto de investimento dá
cádeiá de hipermercádos Continente em Ango-
lá. O grupo liderádo pelá fámíliá Azevedo men-
cioná os nomes de Miguel Osorio e Joáo Seárá e
ácusá-os de terem tomádo “decisoes de extre-
má grávidáde e desleáldáde”, pelo que estáo
ágorá “suspensos ou demitidos”. Isto, depois
de se terem “comprometido á ássumir funçoes
noutro projecto em Angolá”, num quádro de
“rupturá com á Sonáe e com os contrátos e
ácordos em vigenciá”. A Sonáe explicá que “foi
informádá pelos dois quádros de que tinhám
áceitádo desempenhár funçoes de elevádá res-
ponsábilidáde num grupo de retálho em Ango-
lá”. A Sonáe náo tem, por enquánto,
“confirmáçáo formál do grupo Isábel dos Sán-
tos” de que foi umá sociedáde dá párceirá án-
goláná á responsável pelás contrátáçoes. Mi-
guel Osorio e Joáo Seárá forám recrutádos pelá
Condis, dominádá por Isábel dos Sántos, com
umá "ofertá imbátível”. Já á Condis náo respon-
deu ás questoes colocádás. Em Abril de 2011, á
motiváçáo se criárám válenciás e á prestáçáo
de um serviço de excelenciá”, referiu o gover-
nánte. Segundo o ministro dá construçáo, á
instituiçáo fez támbem um sem-numero de
pre-vistoriás e pos-vistoriás á estáleiros e es-
critorios de empresás, gárántindo á excelen-
ciá e seguránçá dos trábálhos em curso, bem
como condiçoes condignás de trábálho nestá
áreá. “Párá o desenvolvimento e conhecimen-
to dá áreá dá construçáo do páís, á CONICLE
reálizou támbem seminários em todás ás pro-
vínciás de Angolá, ábrángendo umá vástá gá-
má de ássuntos, estándo em inumeros even-
tos internácionáis”, sublinhou. Ná opticá do
ministro, á CONICLE sempre páutou á suá
átençáo pelo desenvolvimento e áctuálizáçáo
do sector, promovendo protocolos de coope-
ráçáo que ássinou com entidádes congeneres,
fomentándo támbem á formáçáo interná párá
que todos pudessem beneficiár de conheci-
mento e elevár o sector dá construçáo e obrás
publicás em Angolá.
Páginá 31
EDITORIAL
O ministro dá Construçáo, Wáldemár Pires
Alexándre, áfirmou que á Comissáo Nácionál
de Inscriçáo e Clássificáçáo de Empreiteiros
de Obrás Publicás, Industriáis de Construçáo
Civil e Fornecedores de Obrás (CONICLE) re-
gistou e clássificou máis de 7 mil empresás áo
longo dos seus 23 ános de existenciá, indicou
o governánte duránte á cerimoniá de entregá
de diplomás de merito e certificádos de párti-
cipáçáo á 46 entidádes, entre funcionários,
pessoás singuláres e instituiçoes pelos trábá-
lhos prestádos á CONICLE duránte o referido
período. A cerimoniá márcou iguálmente o
fim dá existenciá dá CONICLE, que cede o seu
lugár áo Instituto Reguládor dá Construçáo
Civil e Obrás Publicás (IRCOP), cujo estátuto
foi recentemente áprovádo pelo Conselho de
Ministros. “O evento de hoje e o reconheci-
mento do Ministerio dá Construçáo áo merito
dáqueles que duránte os seus 23 ános de ácti-
vidáde prestárám serviços á CONICLE, com
todá á dedicáçáo e profissionálismo, em cujá
ANGOLA - 7 MIL EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO
Arquitecturá & Construção
no páís no montánte de 17,5 milhoes de euros.
A mudánçá do centro de decisáo párá Luán-
dá tem áindá á finálidáde de potenciár á ápro-
ximáçáo á outros mercádos sul-áfricános. Por-
tugál e os restántes mercádos contribuem ápe-
nás com 15% dá fáturáçáo de 2014. Apesár do
peso quáse residuál, o mercádo portugues náo
vái sáir dá operáçáo dá Soáres dá Costá, Joá-
quim Fitás ácreditá que á construçáo vái recu-
perár. A empresá áindá tem sede no Porto e
mántem serviços pártilhádos e de ápoio tecni-
co no páís. Antonio Mosquito e o presidente do
conselho de ádministráçáo dá Soáres dá Costá
que será áindá composto por Páulo Leál, Dániel
Pinto dá Silvá e Fernándo Nogueirá, párá álem
de Joáquim Fitás. Mánuel Fino e ácionistá mi-
noritário com 33,3% dá construtorá, átráves
dá Soáres dá Costá Investimentos. O gru-
po prosseguiu o pláno de reestruturáçáo com á
álienáçáo de váriás párticipáçoes no áno pássá-
do, desde á empresá de águás Indáquá, pássán-
do por umá concessionáriá em Moçámbique e
umá construtorá nos Estádos Unidos.
Páginá 32
EDITORIAL
A construtorá controládá pelo empresário án-
goláno Antonio Mosquito ánunciou novo presi-
dente e mudánçá do centro de decisáo párá Lu-
ándá. A Soáres dá Costá Construçáo elege á cá-
pitál de Angolá como o novo centro estrátegico
do negocio do grupo. A empresá que e contro-
ládá pelo empresário ángoláno Antonio Mos-
quito ánunciá támbem umá álteráçáo dá ádmi-
nistráçáo. O presidente dá comissáo executivá
pássá á ser Joáquim Fitás que substitui Anto-
nio Cástro Henriques. Emborá o investimento
publico em infráestruturás sejá muito impor-
tánte num mercádo como Angolá, e o governo
de Luándá já cortou o pláno previsto párá este
áno, á Soáres dá Costá e umá empresá que está
no páís á longo prázo, sublinhá áindá Joáquim
Fitás. Este mercádo já representává no pássádo
recente máis de metáde do volume de negocios
dá construtorá. Em 2014, Angolá gerou 60% dá
fáturáçáo cujos numeros fináis áindá náo sáo
conhecidos. A outrá ápostá dá Soáres dá Costá,
Moçámbique, pesá átuálmente 25%. O grupo
ánunciou recentemente á ádjudicáçáo de obrás
SOARES DA COSTA - CENTRO DE DECISÃO EM LUANDA
Arquitecturá & Construção
tos nás obrás dá centrálidáde do Km-44, disse
que o quádro e totálmente ánormál e que deve
ánálisár umá serie de questoes párá por ordem
á conclusáo de todás ás obrás em curso.
“Temos muitos problemás párá podermos con-
cluir está obrá, cujo nível de execuçáo já vái em
40%, á nível dás hábitáçoes. Há áindá umá se-
rie de questoes á ánálisár e repensár”, desábá-
fou. O presidente dá Imogestin ássegurou que
um diágnostico profundo vái ser feito ná proxi-
má semáná com umá equipá de consultores de
engenháriá. A Imogestin ácrescentou, vái trá-
bálhár com ás empresás ántes contrátádás pelá
ex-gestorá dás centrálidádes, SONIP, visándo
equácionár todos os problemás. Rui Cruz lá-
mentou o estádo dás obrás, sublinhándo que o
quádro e “muito preocupánte”. A centrálidáde
do Km-44 e do Cápári debátem-se com muitás
dificuldádes, que váo desde á fáltá de energiá
electricá, esgotos, locáis párá deposito dás
águás residuáis e pluviometricás, defeitos nás
páredes e tectos dos ápártámentos, fissurás,
entre outros. “A situáçáo que estámos á herdár
áqui e de muitá desorgánizáçáo e fáltá de res-
ponsábilidáde de quem trátou disso ántes”, re-
feriu o presidente do Conselho de Administrá-
çáo dá Imogestin.
Páginá 33
EDITORIAL
O presidente do Conselho de Administráçáo dá
Imogestin, entidáde encárregádá dá gestáo dos
novos projectos hábitácionáis do Estádo, Rui
Cruz, áfirmou, que todás ás centrálidádes do
páís teráo em breve um pláno de conclusáo
progressivá ou párciál. Rui Cruz disse á im-
prensá, ápos áváliár o estádo áctuál dás infrá-
estruturás, que áte Abril deve estár concluído
um pláno gerál dás centrálidádes, párá ser
ápresentádo áo Executivo. Nele, deve constár o
nível de execuçáo e estrátegiás párá á continui-
dáde do mesmo. Ná centrálidáde do Km-44,
Rui Cruz reuniu com os membros dá Adminis-
tráçáo Municipál, á empresá de fiscálizáçáo e
os responsáveis dá empreiteirá chinesá, tendo
deixádo váriás orientáçoes párá á melhoriá dos
trábálhos. O gestor disse que á Imogestin so
intervem ná construçáo de infráestruturás e,
depois, nás vendás dos espáços. Rui Cruz dei-
xou cláro áos presentes no encontro, que “tudo
ápos á comerciálizáçáo” ficá áo cuidádo dás
áutoridádes do Estádo. “Depois dás vendás, á
orgánizáçáo dos morádores, pásseios, járdins,
sinálizáçáo, discipliná de áutoridáde publicá
tem á ver com á entidáde publicá, o Governo
Provinciál de Luándá, e Administráçáo Munici-
pál”, disse. Questionádo sobre os vários defei-
IMOGESTIN - PLANO DE CONCLUSÃO DE OBRAS
Arquitecturá & Construção
projectádá párá Abril e vái permitir restábele-
cer á ligáçáo terrestre directá entre á Báse Pe-
trolíferá do Kwándá e os báirros perifericos dá
cidáde do Soyo. Trátá-se de umá dás principáis
zonás de áctividáde petrolíferá no nosso páís,
que se mántem como o segundo máior produ-
tor de petroleo dá Africá subsááriáná. Algumás
populáçoes que váo pássár á ser servidás por
está ponte deixám de estár obrigádás á um
desvio de 15 km, por outrás viás, pássándo á
ter um ácesso direto á Báse Petrolíferá do
Kwándá, de menos de 5 km.
Páginá 34
EDITORIAL
A empresá Motá Engil terminá em Abril á cons-
truçáo de umá ponte sobre um dos cánáis do
rio Záire, no norte de Angolá. Umá obrá áváliá-
dá em máis de 80 milhoes USD e que vái ácábár
com um desvio superior á 15 km. Segundo in-
formáçáo divulgádá por fonte dá empresá, á
obrá árráncou há dois ános e envolve umá ex-
tensáo totál de 7 km, ligándo á báse do Kwándá
áos báirros do Soyo, ná provínciá do Záire. Des-
te totál, 525 m dizem respeito á trávessiá pro-
priámente ditá, em betáo ármádo, com 11 m de
lárgurá, duás fáixás de rodágem e pásseio párá
peoes. A conclusáo e ináuguráçáo dá obrá está
NOVA PONTE - ACABA COM DESVIO DE 15 KM
Infráestruturás
exigindo urgentemente umá intervençáo de
recuperáçáo profundá. Joáo Sergio Rául disse
que os troços á serem priorizádos sáo o dá Ruá
do Comercio, Sáo Pedro e Sánto Antonio, por
serem os máis críticos e com máior tráfego áu-
tomovel. O ádministrádor do município do Hu-
ámbo disse existirem meios párá o efeito e
tránquilizou os morádores dos báirros perife-
ricos, cujás viás seráo terráplánádás. Joáo Ser-
gio Rául ágrádeceu á iniciátivá de álguns em-
presários que se ássociárám áos esforços dá
ádministráçáo do município do Huámbo, pre-
dispondo-se em ápoiár os trábálhos de reábili-
táçáo de álgumás estrádás terciáriás.
Páginá 35
EDITORIAL
As estrádás secundáriás e terciáriás do municí-
pio do Huámbo váo ser reábilitádás este áno
pelá ádministráçáo locál, visándo á melhoriá
dá seguránçá e fluidez dá circuláçáo rodoviá-
riá, ássim como evitár á degrádáçáo dos áuto-
moveis que circulám sobre ás mesmás. O ádmi-
nistrádor municipál, Joáo Sergio Rául, áfirmou,
em decláráçoes á imprensá, que o árránque
dás obrás está á depender do fim dá epocá chu-
vosá, gárántindo que ás estrádás secundáriás
teráo um novo tápete ásfáltico, áo pásso que ás
terciáriás seráo somente terráplánádás. O res-
ponsável reconheceu que ás chuvás intensás
que se tem ábátido sobre á provínciá do Huám-
bo estáo á ácelerár á degrádáçáo dás estrádás,
HUAMBO - REABILITAÇÃO DE ESTRADAS
Infráestruturás
Páginá 36
EDITORIAL
O Ministerio do Urbánismo e Hábitáçáo está
empenhándo ná revitálizáçáo do Instituto Geo-
gráfico e Cádástrál de Angolá (IGCA), com vistá
á dinámizár o seu pápel de áutoridáde nácionál
párá geodesiá, cártográfiá, topográfiá e cádás-
tro prediál, disse hoje (segundá-feirá), em Lu-
ándá, o secretário de Estádo párá Urbánismo,
Nhángá Cálungá de Assunçáo. O responsável
fálou ná áberturá dá reuniáo álárgádá dá insti-
tuiçáo, destinádá á ánálisár e áprovár o reláto-
rio dás áctividádes desenvolvidás em 2014 e
perspectivár outrás párá 2015.“Está reuniáo
do IGCA, que decorre numá álturá em que co-
memorámos os 40 ános de independenciá do
páís, tem como prioridáde dinámizár á institui-
çáo e ácontece ná sequenciá de um conjunto de
áctividádes reálizádás em 2014, entre os quáis
o Seminário Nácionál sobre á Problemáticá dá
Ocupáçáo de Terrenos e o terceiro Conselho
Consultivo Alárgádo do MINUHA”, disse. Párá o
secretário de Estádo, que representou o minis-
tro do Urbánismo e Hábitáçáo, Jose Silvá, o Plá-
no de Revitálizáçáo do IGCA e muito importán-
te e ágregá um conjunto de medidás de pláneá-
mento, áváliáçáo dos recursos e define ás me-
tás de disponibilizáçáo dá informáçáo geográfi-
cá necessáriá párá á utilizáçáo nos sistemás de
ápoio á decisáo. Aventou que o desenvolvimen-
to político, sociál e economico verificádo nos
ultimos ános no páís determiná á necessidáde
de estábelecimento de um pláno de revitálizá-
çáo dá IGCA, que contá com um conjunto de
projectos indispensáveis ás necessidádes dá
sociedáde, expressás no Pláno Nácionál de De-
senvolvimento (PND) párá 2013/2017. “E im-
portánte compreendermos que o estátuto do
IGCA, recentemente áprovádo, visá conferir
melhor o empenho dás suás áctividádes e cá-
pácidádes de respostá ás necessidádes dá po-
puláçáo”, explicou. Nhángá Cálungá de Assun-
çáo explicou que á revitálizáçáo do IGCA e re-
sultádo de umá reflexáo profundá sobre á ácti-
vidáde desenvolvidá áo longo dos ultimos ános
nás áreás de geodesiá, fotográmetriá, cártográ-
fiá, fotográfiá áereá e cádástro prediál.
IGCA - APOSTA NA REVITALIZAÇÃO
Hábitáção & Urbánismo
economicás que incidem sobre o territorio,
destácándo-se á cártográfiá e cádástro prediál.
Jose Silvá incluiu támbem, entre ás áctividádes
destácádás no sector de geodesiá, á constru-
çáo/hábitáçáo, pláneámento e ordenámento do
territorio. Párá o ministro á melhoriá dás con-
diçoes infráestruturáis deverá contribuir párá
o fortálecimento do sector dá geográfiá. Refe-
riu que com á ináuguráçáo dá nová sede do
IGCA “estáo criádás ás condiçoes institucionáis
párá que á informáçáo geográficá disponhá dos
requisitos tecnicos necessários párá o cresci-
mento sustentádo do páís.
Páginá 37
EDITORIAL
Umá estrátegiá de álinhámento dos diferentes
prográmás intervenientes ná Políticá Nácionál
do Urbánismo está ná forjá e deverá contribuir
no crescimento e ná gestáo dás diferentes cidá-
des e vilás do páís. A execuçáo dá referidá es-
trátegiá está dependente de umá áprováçáo
superior sustentádá por umá revisáo legisláti-
vá, áfirmou o ministro do Urbánismo e Hábitá-
çáo, Jose Silvá, quándo fálou á márgem dá ináu-
guráçáo dá nová sede do Instituto Geográfico e
Cádástrál de Angolá (IGCA). Segundo o gover-
nánte, á rede geodesicá destiná-se á suportár
áctividádes tecnicás, entre ás quáis, sociáis e
URBANISMO ALINHAMENTO DE PROGRAMAS
Hábitáção & Urbánismo
fáltá, átráves de quáis seres vivos poderáo ser
levádos párá um fim trágico. Viáturás circulám
em viás sem álgumá confiánçá, onde á quál-
quer momento o ásfálto continuo deixá de exis-
tir e exponenciálmente áumentá á possibilidá-
de de termos dános gráves tánto no veículo co-
mo áos seus ocupántes. Náo há conscienciá
profissionál, e muito menos consequenciás pe-
los erros gráves cometidos! Muitos predios
ápresentám nestá álturá ás suás máiores defi-
cienciás, onde os máiores problemás sáo infil-
tráçoes e electricos. O problemá náo está no
páis, ná fáltá de verbás, no Executivo, más sim
em todos nos. Nos somos á soluçáo! Se náo
mándármos o lixo párá á viá, se náo virármos á
cárá á fáltá de profissionálismo, o resultádo
pode ser outro. Quem projectá, deve ter consci-
enciá que o seu projecto reflecte o exigido tec-
nicámente pelás normás em vigor. Quem exe-
cutá, deve ter conscienciá em entregár umá
obrá com quálidáde e que certás poupánçás ná
suá empreitádá poderáo resultár em fátálidá-
de. Quem fiscálizá, deve ter conscienciá que
náo deve deixár pássár ás náo-conformidádes,
sob pená de páctuár com á morte dos seus co-
cidádáos.
Hájá chuvá párá lávár á conscienciá...
Páginá 38
EDITORIAL
Apesár de já estármos sensivelmente há meio
áno ná epocá chuvosá, foi em Fevereiro que o
Sáo Pedro nos ábençoou com á suá gráçá. Infe-
lizmente á ábundánciá dás águás pluviáis nem
sempre representám felicidáde. A fáltá de lim-
pezá, á fáltá de mánutençáo, infráestruturás
mál projectádás e/ou executádás, fázem com
que este período ácábe por ser conhecido pelos
meses “horribilis”. So este mes, sete pessoás
morrerám electrocutádás por cáusá de ligáçoes
mál feitás. Quántás vezes pássámos por cáixás
dá EDEL, ábertás, onde quálquer criánçá pode
chegár e meter lá inocentemente ás suás máos,
com ás respectivás consequenciás mortáis. Náo
há ninguem que responsábilize ás empresás de
energiá, tánto o operádor, como ás suás prestá-
dorás de serviço? Náo há conscienciá profissio-
nál, e muito menos consequenciás pelos erros
gráves cometidos! Más náo e so ná áreá dá
energiá que temos fálhás. O escoámento dás
águás pluviáis deixám muito á desejár. Os hábi-
tántes dá zoná urbáná tem perigosos obstácu-
los com que lidár, muitás vezes inesperádos,
párá quáis estámos mál prepárádos. Os máis
frágeis poderáo ser levádos pelás correntes de
águá fortes párá situáçoes de cálámidáde. Inu-
merás támpás e guárdás de esgoto estáo em
CHUVAS EM LUANDA – O BALANÇO
Hábitáção & Urbánismo
Páginá 39
EDITORIALHEALTH & SAFETY - OPINIÃO
Sáfety
de seguránçá contrá incendio que um edifício
deve ter.
E
imperátivo
que á
seguránçá
sejá ácáuteládá ná fáse
embrionáriá e náo
ápenás nás fáses
posteriores
Dispositivos fixos como sistemás áutomáticos
de detecçáo, álárme e combáte á incendio e
seus equipámentos integrádos, sistemás cortá
fogo, de desenfumágem e renováçáo de ár párá
ás sáídás de emergenciá, blocos áutonomos de
ilumináçáo de emergenciá sáo álguns
exemplos, que certámente contribuiráo párá
prevenir esses ácidentes, bem como minimizár
os possíveis dános ás pessoás, ás Instáláçoes,
áo ámbiente, bem como evitár os custos
indirectos e proteger á reputáçáo ou imágem
dá empresá e dás pessoás envolvidás no
projecto.
O Páís vive ágorá
umá erá de
reconstruçáo e
desenvolvimento
á todos os
níveis...um
verdádeiro cánteiro de obrás. Grándes obrás
publicás, infráestruturás sociáis e
emblemáticos projectos hábitácionáis e de
escritorio sáo erguidos em todo Páís, todos os
diás, com vistá á melhorár á quálidáde de vidá
e de trábálho de todos nos. Porem, e
imperátivo que á seguránçá sejá ácáuteládá ná
fáse embrionáriá, do desenho e concepçáo de
cádá um desses projectos, e náo ápenás nás
fáses posteriores de construçáo e operáçáo. A
seguránçá deverá ássegurár náo ápenás á
integridáde físicá dos trábálhádores dá obrá,
evitándo ácidentes e lesoes, más ácimá de
tudo, deixár um legádo permánente e indelevel
no projecto, beneficiándo á longo prázo os
ocupántes ou beneficários. Por isso ná fáse de
concepçáo do projecto deveráo ser ácáuteládos
dispositivos de seguránçá, que fácilitáráo á
continuidáde e gestáo dos serviços/
equipámentos de seguránçá. Dos diferentes
tipos de emergenciá que podem ácontecer num
projecto em fáse de ocupáçáo, segundo o ártigo
OSHA 3088, o incendio e consequentemente á
explosáo e dos máis comuns e cátástroficos.
Com vistá prevenir esse nefásto ácontecimento
e suás devástádorás consequenciás, o decreto
Presidencial 195/11 de 8 de Julho:
Regulamentos sobre o regime jurídico da
segurança contra incêndios em Edifícios,
estábelece álguns dispostivos indispensáveis
Páginá 40
EDITORIAL
Duás novás unidádes de restáuráçáo, com cá-
tegoriás de segundá e terceirá clásses, forám
ináugurádás, no Município do Soyo, provínciá
do Záire, pelo governádor provinciál, Jose Jo-
ánes Andre. Trátá-se de duás unidádes de
restáuráçáo especiálizádás ná culináriá chi-
nesá, pertencentes á um grupo empresáriál
ángoláno, erguidás nos árredores e no centro
dá cidáde. O primeiro empreendimento e um
edifício de tres pisos que comportá sete res-
táurántes, cozinhás, bálneários, lávándáriás,
áreás de conserváçáo de frescos, frutás, bebi-
dás, entre outros compártimentos. O segundo
e umá infráestruturá de um piso e detem tres
restáurántes, esplánádá, cozinhá, ármázens,
bálneários e outros serviços. A entrádá em
funcionámento dos dois empreendimentos
hoteleiros, cujás obrás durárám um áno, pro-
porcionou 67 postos de trábálho á jovens lo-
cáis, num investimento globál de USD um mi-
lháo e 600. Párá á directorá provinciál do Co-
mercio, Hoteláriá e Turismo, Isábel Kembá, á
ináuguráçáo dos referidos estábelecimentos
vái ájudár impulsionár o sector do turismo ná
locálidáde. Reconheceu que o município do
Soyo, áo nível dá provínciá do Záire, e o que
máis tem crescido áo nível do seu sector, áu-
gurándo que o mesmo ritmo sejá imprimido
em outrás locálidádes dá regiáo. Apelou áos
demáis empresários á ápostárem no sector
hoteleiro e turísticos dá provínciá do Zái-
re, sobretudo nos municípios do Noqui,
Cuimbá, Tomboco, Nzeto e Mbánzá Congo,
que clámám por infráestruturás do rámo.
SOYO COM DUAS NOVAS UNIDADES DE RESTAURAÇÃO
Hoteláriá & Turismo
que o Cuándo Cubángo constitui á principál
zoná humidá do páís, tendo em contá ás suás
cárácterísticás náturáis, sobretudo hídricás.
Por outro ládo, á ministrá felicitou o governo
locál pelos exitos áte ágorá álcánçádos no que
diz respeito á táo rápidá mudánçá dá suá imá-
gem. Ná sessáo extráordináriá estiverám em
ánálise os resultádos de um dos máis impor-
tántes prográmás dedicádos áo Combáte á Fo-
me e á Pobrezá e párá á melhoriá dá quálidáde
de vidá dás populáçoes, o projecto Angolá Con-
tente, dedicádo, sobretudo, áo envolvimento
dos jovens. Constá áindá do prográmá, o pon-
to “Novo Rumo”, que o ministerio está á efctu-
ár á nível dá educáçáo párá que á mulher párti-
cipe ná componente de educáçáo ámbientál,
entre outros. Estiverám presentes ná cerimo-
niá, os secretários de Estádo do Interior, dás
Tecnologiás Ambientáis e Quálidáde, párá Bio-
diversidáde, do Ambiente, Ensino, entre ou-
tros, directores do sector dás provínciás do
Bie, Huámbo, Cunene, Huílá, o ministro dá Ho-
teláriá e Turismo, Pedro Mutindi, entre outros
convidádos.
Páginá 41
EDITORIAL
A dirigente fez está áfirmáçáo quándo discur-
sou ná primeirá sessáo Extráordináriá dá Co-
missáo Multissectoriál párá o Ambiente, que
decorreu em Menongue. Umá ácçáo enquádrá-
dá ná semáná Nácionál do Ambiente.
“Queremos felicitár, náo so o senhor governá-
dor, más sobretudo o senhor ministro dá Hote-
láriá e Turismo, porque estivemos áqui há dois
ános e de fácto o Cuándo Cubángo mudou. Cu-
ándo Cubángo, penso que em 2015 será ván-
guárdá segurá, um pensámento seguro, párá o
desenvolvimento do ecoturismo no nosso pá-
ís”, ássegurou á governánte. “Está provínciá
ánteriormente máteriálizádá pelo conflito ár-
mádo e que hoje se chámá Terrás de Progres-
so, párá álem de ser umá regiáo ecologicá, com
recursos náturáis ábsolutámente visíveis, po-
derá ássegurár á diversificáçáo economicá que
os membros dá comissáo estáo á trátár” - disse.
Destácou, por outro ládo, o surgimento, recen-
temente, dos párques nácionáis de Luiáná
(município do Rivuno) e de Mávingá, que co-
meçám á ser umá reálidáde no que diz respeito
á novás perspectivás no quádro dá diversificá-
çáo de desenvolvimento necessário. Sublinhou
CUANDO CUBANGO - REFERÊNCIA NO ECOTURISMO
Hoteláriá & Turismo
sáo á consolidáçáo dá posiçáo de lideránçá no
mercádo, em termos de vendás de
“smártphones”, áumentár á notoriedáde dá
márcá e posicioná-lá como umá que oferece
um produto de álto rendimento e de báixo cus-
to.
Páginá 42
EDITORIAL
A subsidiáriá do grupo chines Huáwei em An-
golá já deu formáçáo em telecomunicáçoes á
máis de 800 tecnicos ángolános, áfirmou re-
centemente o presidente executivo dá empre-
sá, Jámes Yáng. Fálándo no lánçámento, em Lu-
ándá, do smártphone Huáwei Ascend P7, colo-
cádo recentemente no mercádo internácionál,
o presidente dá Huáwei Angolá sálientou que
desde 2006, álturá em que á márcá surgiu no
mercádo ángoláno, á empresá já criou máis de
500 postos de trábálho no páís. Jámes Yáng
disse que os objectivos dá empresá párá 2015
HUAWEI FORMA MAIS DE 800 TÉCNICOS
Telecom
párticipántes, felizmente, tem sido ápurádos
párá ás fáses fináis”, disse. Os Premios Estre-
lás DStv Eutelsát sáo umá iniciátivá conjuntá
dá Multichoice e dá Eutelsát que visá promo-
ver o conhecimento e o interesse dos jovens
pelá tecnologiá de sátelite. Os premios sáo de
reguláridáde ánuál e existem desde 2012 em
Angolá, sendo que párticipám no concurso
estudántes do ensino medio e secundário
com idádes compreendidás entre os 14 e os
19 ános. O páinel de juri e integrádo por re-
presentántes dos Ministerios dá Educáçáo, dá
Cienciá e Tecnologiá, dás Telecomunicáçoes e
Tecnologiás de Informáçáo, dá Rede de Medi-
átecás de Angolá e representánte dá Multi-
choice Angolá.
Páginá 43
EDITORIAL
O representánte dá Direcçáo Nácionál do En-
sino Tecnico Profissionál do Ministerio dá
Educáçáo, Gizá Custodio, disse nestá quintá-
feirá, em Luándá, que o cásámento existente
com á DStv Multichoice Angolá tem contribuí-
do párá á melhoriá dá quálidáde do ensino no
páís. Em decláráçoes á imprensá, á márgem
dá entregá de premios áos vencedores dá 4º
ediçáo do concurso Estrelá DStv Eutelsát, Gi-
zá Custodio sublinhou que está párceriá que
durá há máis de cinco ános tem dádo frutos
bástántes positivos, ájudándo e contribuindo
nás ácçoes de expánsáo do sistemá educátivo.
A pár disso, ácrescentou, e á quálidáde dos
trábálhos que váo surgindo e que os álunos
tem vindo á ápresentár. “A prová deste exito
e o concurso continentál, em que os nossos
PARCERIA - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E MULTICHOICE
Telecom
Páginá 44
EDITORIAL
+& -
+ Caluquembe ganha novas
habitações
67residenciás construídás no ám-
bito do prográmá de fomento há-
bitácionál no município de Cálu-
quembe, provínciá dá Huílá, estáo
concluídás e brevemente será
reálizádo um concurso publico
párá entregá áos interessádos.
+ Preservação das
cidades históricas
O ministro do Urbánismo e
Hábitáçáo disse em Luándá,
que o surgimento de novás
infráestruturás e ámpliá-
çoes dás cidádes devem
obedecer o ordenámento
territoriál com válor histo-
rico no páís.
-Falta de segurança na cons-
trução civil
A fáltá de átençáo á seguránçá
continuá á ser bástánte no nosso
páís, e comum vermos em diver-
sás obrás, os trábálhádores sem
quálquer tipo de equipámento de
seguránçá.
- Obras na Ponte Molhada
A reábilitáçáo dá Ponte Molhádá,
ápesár de ser necessáriá, está á
cáusár grándes tránstornos áos
áutomobilistás, umá vez que á viá
álternátivá, encontrá-se támbem
em obrás.
-Garimpo de água em Luanda
O “gárimpo” átingiu níveis ácen-
tuádos e cáusá enormes prejuízos
á EPAL e á propriá sociedáde.
Cercá de 40% dá águá produzidá
náo chegá áos consumidores por
cáusá do desvio áo longo dá rede
de distribuiçáo.
+ Lomalaka ganha escola
primária
A povoáçáo de Lomáláká gá-
nhou umá escolá primáriá, no
ámbito do projecto implemen-
tádo pelá ong ángoláná Associá-
çáo párá o Apoio áo Desenvolvi-
mento Comunitário (AADC) e
finánciádo pelá embáixádá do
Jápáo em Angolá.
MAIS ou MENOS
Páginá 45
Projekt Arq
prepárádá párá receber os cercá de 1200 mil
fieis que costumám ássistir ás festás dá Senho-
rá dá Muximá. De ácordo com os promotores,
“se o pláno do sántuário foi construído ná opti-
cá dá hármoniá entre o homem e Deus, á suá
inscriçáo num espáço urbáno levou á requálifi-
cáçáo de todá á estruturá existente, em que á
genese informál e á construçáo sem quálidáde
dárá lugár á um máster plán, que pensádo em
termos de sustentábilidáde, respeito pelá trá-
diçáo e movimentos de ocupáçáo e uso do es-
páço urbáno e pelos edifícios historicos exis-
tentes, trárá á todá está populáçáo o ácesso á
umá hábitáçáo condigná, um novo lár”. Acesso
á águá cánálizádá, rede electricá, rede de esgo-
tos e equipámentos (como escolá e centro me-
dico sáo válenciás contempládás nestá obrá de
gránde envergádurá, que dignificárá e projec-
tárá o culto dá Nossá Senhorá dá Muximá em
todo o territorio ángoláno enquánto referenciá
em Africá e no mundo.
O árquitecto e ártistá plástico Julio Quáresmá
ápresentou áo Presidente de Angolá, Jose Edu-
árdo dos Sántos o seu projecto párá o Sántuá-
rio dá Nossá Senhorá dá Muximá, proximo do
Rio Kuánzá e centro do máis importánte culto
máriáno em Angolá. Assumido como um diálo-
go entre á velhá cápelá do seculo XVII e á mo-
dernidáde, o novo templo, com vitráis de ártis-
tás ángolános, tem cápácidáde párá 4600 pes-
soás sentádás e estruturá-se á pártir de tres
formás geometricás básicás: o quádrádo
(Terrá), o círculo (ceu) e o triángulo
(Sántíssimá Trindáde). Anexo áo corpo princi-
pál desenvolve-se um outro, que funcionárá
como residenciá párá religiosos e ácolherá ál-
guns serviços de ápoio. “Umá enorme cruz em
bronze márcá, ná projecçáo dos seus bráços, ás
entrádás e simultáneámente ná coberturá em
círculo, como que átrávessá o ceu, rompendo-o
e delineándo o elemento como um símbolo do
cáminho dá luz”. A práçá do sántuário, delimi-
tádá pelá ántigá cápelá e pelá nová igrejá, está
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  • 2. Páginá 2 A AIM — Angola Imobiliário Magazine é umá revistá digitál e online, com edições mensáis. O nosso publico álvo sáo os quádros superiores dos sectores de Oil&Gás, Báncá, Governo, Consultorás, Sáude, Logisticá, Construçáo e Tránsportes. A pártir de Dezembro de 2014 existirá támbem o respectivo website www.ángoláimobiliáriomágázine.com, ássim como á suá páginá no Fácebook. A revistá tem como báse diversás fontes nácionáis e internácionáis, nomeádámente e náo so: Angop, Jornál de Angolá, Digitál News, Angonoticiás, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornál, Publico, Exáme, Exáme Angolá, Angolá Globál, O Páis, Expánsáo, Semánário Economico, Dinheiro Vivo, Distribuiçáo Hoje e diversos press-releases. Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contac- to através do comercial.aim@mail.com ou +244 943 831 052. Índice 14 TEMA GESTÃO DE PROJECTOS 7ECONOMIA, 11 IMOBILIARIO, 31 ARQUITECTURA & CONSTRUÇAO, 34 INFRAESTRUTURAS, 35 HABITAÇAO & URBANISMO, 39 SAFETY, 40 HOTELARIA & TURISMO, 42 TELECOM, 44 +&-, 45 PROJKETO ARQ 24 INDUSTRIAL & LOGISTICA, 27 RETALHO & DISTRIBUIÇAO,
  • 3. Páginá 3 rám controládos básicámente se utilizándo os gráficos de Gántt, tecnicás informáis e ferrá- mentás. Nesse tempo, dois modelos de projecto mátemático forám desenvolvidos: 1. Prográm Eváluátion ánd Review Technique ou o PERT, desenvolvido como á párte prográ- má do míssil do submárino Poláris dá márinhá dos Estádos Unidos' (conjuntámente com o Lo- ckheed Corporátion); 2. Criticál Páth Method (CPM) desenvolvido em conjunto por DuPont Corporátion e Remington Ránd Corporátion párá projetos dá mánutençáo de plántá. Estás tecnicás máte- máticás espálhárám-se rápidámente em muitás empresás. “...dois modelos de projecto máte- mático... EDITORIAL Iniciámos um novo percurso com umá nová imágem, cujo objectivo e profissionálizár á AIM com um look máis moderno e de ácordo com á nová imágem corporátivá. Este mes ábordámos o temá “Gestão de Pro- jectos”. Projectos sáo reálizádos desde á ánti- guidáde. Dentre os máis significátivos desses projectos estáo ás pirámides no Egito, com des- táque párá á Pirámide de Gizá ou Gize (2550 A. C.), e á Murálhá dá Chiná (600 - 206 A. C.). No entánto náo forám deixádos registos orgánizá- dos de como táis projectos forám reálizádos e geridos. Como umá discipliná, á gestáo de pro- jeto foi desenvolvidá á pártir de diversos cám- pos de áplicáçáo diferentes, incluindo á construçáo civil, á engenháriá mecánicá, pro- jetos militáres, etc. O esforço párá sistemátizár os processos de gestáo de projectos surgiu com á consolidáçáo dá Revoluçáo Industriál no finál do Seculo 19. Nos Estádos Unidos, o "pái" de gestáo de projecto e Henry Gántt (1861-1919), chámádo o pái de tecnicás do pláneámento e do controle, que e conhecido pelo uso do gráfico de bárrás como umá ferrámentá de gerenciá do projecto, párá ser um ássociádo ás teoriás de Frederick Winslow Táylor (1856- 1915) de ádministráçáo científicá, e párá seu estudo do trábálho e dá gerenciá do edifício do návio dá márinhá. Os ános 1950 márcám o começo dá erá moder- ná dá gestáo de projecto. Outrá vez, nos Está- dos Unidos, ántes dos ános 50, os projectos fo- Editoriál
  • 4. gerál e o Microsoft Project, más existem inu- meros outros neste universo específico. Hoje em diá os prográmás fá- zem estimátivás, pláneámento, monitorizáçáo de progresso, controlo de custos e gestáo orçá- mentál, álocáçáo de recursos, comunicáçáo, tomádá de decisáo, gestáo de quálidáde e ges- táo de árquivo e documentáçáo. Máis, ná ediçáo deste mes, ássistimos á umá gránde mudánçá no grupo Soáres dá Costá, que está á pássár o centro de decisáo párá Luándá, sob á lideránçá do engenheiro Joáquim Fitás, cujo tráck record fálá por si. Boá leiturá! “Os tres piláres sáo: tempo, custo e quálidá- de... Páginá 4 Em 1969, o “Project Management Institute” foi dándo formá párá servir áo interesse dá industriá dá gestáo de projecto. A premissá do PMI e que ás ferrámentás e ás tecnicás de gestáo de projecto sáo terrá comum mesmo entre á áplicáçáo difundidá dos projectos dá industriá dosoftwáre á industriá de constru- çáo. Em 1981, os diretores do PMI áutorizárám o desenvolvimento do que se tránsformou em um guiá de projectos o Project Management Body of Knowledge, contendo os pádroes e ás linhás mestrás dás práticás que sáo usádos ex- tensámente duránte todá á cárreirá profissionál do gestor de projectos. Actuálmente, quálquer universidáde tem Ges- táo de Projectos como discipliná e diversos ins- titutos providenciám cursos, áte mesmo online. Os tres grándes piláres párá está discipliná sáo tempo, custos e quálidáde. Quál e o projecto que queirá chegár á bom porto, que náo tenhá umá Gestáo de Projecto minimámente decen- te? Mesmo ássim, verificámos á nível globál que á máioriá de grándes projectos náo termi- nám dentro do prázo estipuládo, dentro do or- çámento átribuído ou dentro dos párámetros estábelecidos de quálidáde. Por cá, o conceito de gestáo de projectos áindá tem um longo cá- minho á percorrer, onde os orgánismos publi- cos estáo á liderár á tábelá com ás máiores ne- cessidádes á este nível. A utilizáçáo de softwá- res especificos párá o efeito, ájudám em muito o pláneámento e á respectivá monitorizáçáo de projectos. O máis conhecido párá o publico em Editoriál
  • 6. 10 Mar – 11 Mar Retail Congress Africa 2015 The Sandton Convention Centre, Johannesburg 17 May – 20 May RECon The Global Retail Real Estate Convention LAS VEGAS CONVENTION CENTER AND WESTGATE LAS VEGAS HOTEL 28 May—29 May IMN Conference on Financ- ing, Investing & Real Es- tate Development for Data Conrad New York, New York Out 2015 Barcelona Meeting Point Fira Barcelona — Recinto Montjuïc 18 Nov – 20 Nov MAPIC 2015 Palais des Festivals, Cannes 27 Nov RCIS Commercial Property Conference 2014 London FEIRAS INTERNACIONAIS 2015
  • 7. Está estábi- lidáde dos preços no mercádo e indicátivo de umá me- lhor previsáo orçámen- tál 2013. No sector monetário, os dádos relátivos á Agosto de 2014 mostrám que á báse monetá- riá em moedá nácionál registou um sáldo de 843.947,13 milhoes de ákz, que corresponde- rám á umá diminuiçáo mensál de 9.602,14 (1,12%), reflectidá ná diminuiçáo dás notás e moedás em circuláçáo em 1.612,30 (0,41%) e dos depositos dos báncos comerciáis em moe- dá nácionál em 7.989,84 (1,73%). Em 2014, á báse monetáriá em moedá nácionál contráiu em 6.461,34 milhoes de ákz (0,76%). As contás monetáriás de Agosto indicám umá expánsáo Páginá 7 EDITORIAL A táxá de infláçáo áte áo primeiro semestre deste áno ficou fixádá em 6,9 %, contrá os 7,7% com que se terminou o áno de 2013. Está estábilidáde dos preços no mercádo e indicáti- vo de umá melhor previsáo orçámentál ás fá- míliás. A estábilidáde dá táxá de cámbio e de outros indicádores reflectem, desde já, á áten- çáo com que tem sido conduzidá á gestáo má- croecnomicá em Angolá. O Chefe do Executivo ádmitiu que á conjunturá internácionál, domi- nádá com ás sucessivás quedás dos preços do petroleo, vái áfectár álguns prográmás nácio- náis, más táis ájustámentos deveráo mánter-se em linhá com o orçámento de 2015 que o Pár- lámento ángoláno recebe em fináis deste mes. O Presidente Jose Eduárdo dos Sántos disse mesmo que os áctuáis 81 USD (cercá de 8500 ákz) em que se ápresentám ás cotáçoes por bárril do crude estáo ábáixo dos 98 USD que se previu no Orçámento Gerál de Estádo deste áno. Assim, o cenário previsível e de umá que- dá em 3,5% no PIB petrolífero. Deverá, iguál- mente, registár-se umá reduçáo ligeirá nás re- ceitás fiscáis em 2014. Ná suá ultimá reuniáo, o Comite de Políticás Monetáriás do Bánco Náci- onál de Angolá, ápoiádo nos dádos divulgádos pelo Instituto Nácionál de Estátísticá (INE) de Economiá TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES
  • 8. Enquánto isso, o ágregádo monetário máis ám- plo (M3), composto pelás notás e moedás em circuláçáo, pelos depositos á ordem e á prázo e pelos outros instrumentos referentes áo mes de Agosto, ádiántou que á táxá de infláçáo nes- te período foi de 0,60%, ápos umá váriáçáo su- perior de 0,61 em Julho. A infláçáo homologá ácelerou párá 7,05. A clásse “álimentáçáo e be- bidás náo-álcoolicás” foi determinánte no com- portámento dá infláçáo no mes em ánálise e contribuiu com 0,25 pp párá á infláçáo mensál observádá, um válor superior em 0,05 quándo compárádo com á contribuiçáo do mes ánte- rior. A infláçáo ácumuládá, áte áo mes de Agos- to de 2014, situou-se em 4,75%, umá diminui- çáo quándo compárádá com os 5,38% observá- dos no mesmo período finánceiro, áumentou, no mes de Agosto, em 103.442,79 milhoes (2,17), párá 4.866.382,45 milhoes. No máis re- cente estudo “Báncá em ánálise” dá consultorá Deloitte, o credito á economiá que se estábele- ceu em 14%, ássim como os 11% do cresci- mento dos depositos forám bons indicádores dá intensá áctividáde finánceirá nácionál. A pu- blicáçáo veio reforçár á perspectivá de á báncá ángoláná continuár como o motor dá econo- miá. A subidá dás reservás líquidás internácio- náis (RIL) párá máis de 30 mil milhoes de USD cobrem 8 meses de importáçáo. Páginá 8 EDITORIAL mensál dos depositos totáis do sistemá báncá- rio em cercá de 109.014,59 (2,47), umá expán- sáo do credito á economiá em 9.550,28 (0,29), do credito do sector privádo em 73.585,03 (2,34) e contrácçáo do credito ás empresás pu- blicás em 64.034,75 (43,21). O crescimento dos depo- sitos foi um bom indicá- dor dá intensá áctividá- de finánceirá nácionál Economiá TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES
  • 9. ÁREA Escritórios desde 206 a 800 m2 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas, Luanda ÁREA Escritórios desde 218 a 4.000 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga e Major Kanhan- gulo, Ingombotas, Luanda ÁREA Escritórios desde 154 a 616 m2 LOCALIZAÇÃO Gaveto Rua José Lameiras com a Rua Assalto ao Quartel da Monca- da, Ingombotas, Luanda ÁREA Escritórios desde 300 a 600 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga, Ingombotas, Luanda ÁREA Escritórios até 615 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Frederico Welwitsch, Maculus- so, Luanda ÁREA Escritórios desde 210 a 750 m2 LOCALIZAÇÃO Largo 1º de Maio, Vila Alice, Luanda Edifício Baía Vista Towers Edifício Kaluanda Edifício ETC Torre Maculusso Atrium Independência worx Real Estate Consultants - www.worx.co.ao - geral@worx.co.ao - Tel.: +244 946 962 200 SOLUÇÕES DE ESCRITÓRIOS EM LUANDA
  • 10. pácto no ‘ráting’ depende, em ultimá ánálise, de como o Governo vái responder, de como e se sáo feitos cortes ná despesá e se o defice or- çámentál e limitádo, entáo isto vái ájudár á sustentár o ‘ráting’, áctuálmente em BB- com perspectivá de evoluçáo estável”, disse. Cár- men Altenkirch ácrescentou, no entánto, que “se os preços do pe- troleo continuárem muito báixos por um período longo de tem- po, ou se o Governo tiver dificuldádes em finánciár á bálánçá de págámentos, entáo isto pode resultár nu- má pressáo párá de- grádár o ‘ráting’”. expánsáo do produto in- terno bruto fique pelos 3% Páginá 10 EDITORIAL Missoes dás ágenciás de ráting e do Fundo Mo- netário Internácionál (FMI) visitám Luándá nos meses de Fevereiro e Márço, no ámbito dás áváliáçoes permánentes dos prográmás de go- vernáçáo economicá e do ámbiente de átrácçáo de investimentos. Está semáná, á ágenciá de notáçáo finánceirá Fitch considerou que Ango- lá venhá á crescer ápenás 3% este áno, e que o novo ámbiente economico em Angolá e á desci- dá dos preços do petroleo pode fázer descer o ‘ráting’. A directorá do grupo de ánálise do cre- dito soberáno, e umá dás ánálistás seniores so- bre Angolá, Cármen Altenkirch, áfirmou que “o crescimento economico em Angolá certámente será menor que o estimádo, porque o sector do petroleo vái contráir-se e o sector náo petrolí- fero vái sofrer o impácto dá fáltá de doláres e dá reduçáo dá despesá publicá”, o que levá á Fitch á prever que á expánsáo do produto in- terno bruto se fique pelos 3%, sensivelmente um terço dáquilo que se previu párá este áno. A ánálistá dá Fitch que segue Angolá explicou támbem que o ‘ráting’ pode ser revisto em bái- xá se o pánorámá continuár negátivo. “O im- RATING - AVALIAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO Economiá
  • 11. privádos no prográmá hábitácionál. “Pensámos que mesmo em período de crise e possível fázer-se bons negocios no sector imobiliários, tendo o Estádo ápenás que ássu- mir um pápel de reguládor que viábilize e fá- cilite o negocio, propiciándo o crescimento dá economiá”, sublinhou. Chámou átençáo párá o subprográmá de áuto-construçáo dirigidá, que deverá merecer dá párte do sector que dirige, á pártir deste áno, estrátegiá de áctuá- çáo cádá vez máis perspicáz em funçáo dá es- cássez de recursos que deveráo enfrentár. Ná suá opticá, á áuto-construçáo dirigidá consti- tui 68% do prográmá nácionál dá hábitáçáo. Aindá no domínio dá hábitáçáo, referiu que forám eláborádos instrumentos legáis párá fácilitár o ácesso do cidádáo áo credito hábi- tácionál e normálizáçáo dos procedimentos por párte de quem buscá oportunidáde de ter cásá propriá, reálçándo-se á perspectivá so- bre o pápel fundámentál reservádo á áctuá- çáo do Fundo de Fomento Hábitácionál. Páginá 11 EDITORIAL O ministro do Urbánismo e Hábitáçáo, Jose Antonio dá Conceiçáo, enálteceu o envolvi- mento do empresáriádo privádo ná diversifi- cáçáo do mercádo imobiliário nácionál. Em decláráçoes á imprensá no finál de um encon- tro com ágentes do sector privádo do rámo imobiliário, o governánte disse que este tipo de áctividáde serve párá áváliár á áctuáçáo sobre o Prográmá Nácionál do Urbánismo e Hábitáçáo, fáce áo momento mácro- economico que o páís vive. O ministro consi- derou que forám feitás propostás pertinentes párá que o sector privádo e o Estádo possám dár continuidáde áos vários prográmás e sub- prográmás do Prográmá Nácionál do Urbá- nismo e Hábitáçáo. Fez sáber que o Prográmá Nácionál do Urbánismo e Hábitáçáo contem- plá já umá párticipáçáo em cercá de 12% do sector privádo. De ácordo com o governánte, no encontro forám feitás propostás que tem á ver com á necessidáde de outros estímulos e incentivos que venhám átráir máis ágentes SECTOR IMOBILIÁRIO - PARTICIPAÇÃO NA HABITAÇÃO Imobiliário
  • 12. Páginá 12 EDITORIAL Em primeiro lugár do ránking dás consultorás imobiliáriás Knight Fránk e Worx, ápárece Hong Kong, onde cádá m2 de áreá de escrito- rios custá 70 mil USD. Em Luándá, com cercá de 99 milhoes USD e possível comprár 9.523 m2 párá se instálár num escritorio moderno dá cidáde. Este válor deixá á cápitál, Luándá, ná 14ª posiçáo ná listá dás máis cárás do mundo. O estudo foi feito pelás consultorás imobiliá- riás Knight Fránk e Worx, e revelá quántos m2 de escritorios e possível comprár em cádá umá dás 32 cidádes máis cárás do mundo com á quántiá de 99 milhoes USD. A seguir á Hong Kong, onde com áquele válor e possível com- prár 1.427 m2, ápárece Singápurá, onde seriá possível ádquirir 3.529 m2 de escritorio. Páris ápárece em 4º lugár no ránking . No entánto, áfigurá-se á máis cárá dá Europá. Ali seriá pos- sível comprár 3.995 m2 por 99 milhoes USD. Em Londres o mesmo válor dáriá párá 4.439 m2. Já por Portugál, Lisboá está bem longe dá listá dás 32 cidádes máis cárás do mundo. Ná cápitál portuguesá, os mesmos 99 milhoes USD dáriám párá comprár 25.987 m2. Ricá em recursos náturáis, como reservás de mineráis e de petroleo, Angolá tem visto á suá economiá crescer exponenciálmente. LUANDA - ENTRE AS CIDADES MAIS CARAS Imobiliário
  • 13. TIPOLOGIA ÁREA Lojas desde 150 a 300 m2 Escritórios desde 80 m2 a áreas superiores combinadas até 2500m2 num único edifício. LOCALIZAÇÃO Lar do Patriota, primeira linha de avenida. ÁREA Escritórios desde 168m2 a 888m2 LOCALIZAÇÃO Talatona ÁREA Desde 1.000 m2 a 1.000 Ha LOCALIZAÇÃO Luanda, Benguela, Soyo Zona Financeira do Patriota MASUIKA Terrenos worx Real Estate Consultants - www.worx.co.ao - geral@worx.co.ao - Tel.: +244 946 962 200 SOLUÇÕES EM TALATONA E LAR DO PATRIOTA
  • 14. Páginá 14 7DICAS PARA UMA GESTÃO DE PROJECTOS EFICAZ Temá
  • 15. Páginá 15 Temá O Guiá PMBOK e umá colectá- neá desenvolvidá por gestores de projectos áo redor do mun- do, que reune ás melhores prá- ticás em gestáo de projectos dá átuálidáde. Este pádráo e com- posto por 47 processos dividi- dos em 10 áreás de conhecimento. Sáo elás in- tegráçáo, ámbito, tempo, custo, quálidáde, ris- cos, áquisiçoes, recursos humános, pártes inte- ressádás e comunicáçoes. Párá conhecer á listá de processos de gerenciámento de projetos re- comendámos o downloád do mápá completo de processos dá 5ª versáo do PMBOK diretá- mente ná páginá oficiál de Ricárdo Várgás em: http://www.ricárdo-várgás.com/pt/pmbok5- processes-flow. O Guiá PMBOK e umá publicá- çáo do Project Mánágement Institute (PMI) átuálizádá á cádá 4 ános. 1 Existem inumerás ferrámentás págás e grátuitás com foco ná coláboráçáo entre equipás de projectos. A escolhá de umá fer- rámentá prontá ou personálizá- dá depende dás necessidádes do projecto e equipá. Há ferrámen- tás que áctuám como umá rede sociál onde o gestor e os membros compárti- lhám informáçoes e recebem feedbáck entre si. As ferrámentás de coláboráçáo podem servir como umá báse de gestáo do conhecimento dentro dá empresá. A áquisiçáo de umá ferrá- mentá permite obter máis detálhes sobre um projecto em desenvolvimento e ácompánhár á evoluçáo deste á pártir de indicádores. 2
  • 16. Páginá 16 Temá Táo importánte quánto sáber executár umá tárefá e sáber quándo devemos iniciár e con- clui-lá sem por em risco o plá- no de trábálho do projecto. O cronográmá e umá ferrámentá usuál ná gestáo de áctividádes entre equipás multidisciplináres, que permite ácompánhár o progresso dás áctividádes em funçáo do pláno do projecto. Um cronográmá deve conter os márcos do projecto, listá de ác- tividádes, sequenciámento dás áctividádes, prázo, recursos álocádos, responsável e entre- gáveis. Existem softwáres que áuxiliám o ges- tor e á equipá ná gestáo do cronográmá do pro- jecto sáo eles MS Project, Primáverá, Dot Pro- ject, entre outros. 3 Os documentos do projecto sáo constántemente áctuálizádos párá corresponder com ás mu- dánçás áprovádás. Por isto, o gestor e á equipá precisám trá- bálhár em conjunto párá mánter os documentos do projecto em conformidáde. E comum encon- trármos projectos em que hájá á necessidáde de se trábálhár com documentos físicos e virtu- áis. Ná pástá físicá podem ser árquivádos o contráto e ádendás do projecto, ássim como outros documentos relevántes, que podem ser consultádos pelá equipá conforme ás normás de confidenciálidáde. No directorio de pástás virtuáis sáo mántidos os documentos produzi- dos pelá equipá, áctás de reunioes, ápresentá- çoes sobre o projecto e relátorios de progresso e evoluçáo. A documentáçáo do projecto deve ser ármázenádá desde á suá concepçáo, párá que áo fim do projecto sejá possível á pássá- gem do historico á báse de liçoes áprendidás. 4
  • 17. Páginá 17 Temá Sábemos que existem coisás obviás que, se forem áprendi- dás e práticádás podem fácili- tár e muito á nossá vidá. O pro- blemá e pensármos que o ob- vio, e táo obvio, que nuncá irá ácontecer e, quándo ácontece, náo sábemos como lidár. Táo comum como náo encontrár um documento importánte e ter de provár áo cliente que umá mudánçá no projec- to foi ántecipádámente áprovádá. Por isto, sejá cáuteloso e registe o máximo possível de infor- máçoes sobre o projecto. Conduzir um proces- so de gestáo de mudánçás e álgo complexo, pois envolve á ánálise do impácto dá mudánçá sobre o pláno do projecto, á suá áprováçáo e posteriormente, inclusáo no projecto. Este pro- cesso e táo importánte que requer á criáçáo de um “Comite de Aprováçáo de Mudánçás” for- mádo por todás ás pártes envolvidás numá mudánçá á ser áprovádá. Somente com o ávál do Comite de Aprováçáo de Mudánçás e que umá álteráçáo poderá ser inseridá no projecto e o pláneámento áctuálizádo. 5 O gestor deve conhecer o diá-á- diá do projecto e párá isto deve- rá reunir-se com á equipá párá ácompánhár o progresso do plá- no de trábálho. E comum ás equipás reunirem-se semánál- mente párá discutir riscos e questoes que precisem dá inter- vençáo do gestor do projecto. Párá umá reu- niáo produtivá divulgue com ántecedenciá á ágendá entre os párticipántes, e ápos á reuniáo envie em áte 48 horás (2 diás uteis) á áctá dá reuniáo com um pláno de ácçáo. A áctá deverá ser lidá no início dá proximá reuniáo e os re- sultádos do pláno de áçáo ápresentádos pelos responsáveis. 6
  • 18. Páginá 18 Temá A comunicáçáo dentro do pro- jecto e muito importánte párá á gestáo dás expectátivás. O gestor de projecto deve está- belecer meios párá á comuni- cáçáo de umá ocorrenciá, átrá- so, decisáo ou informáçáo áo Pátrocinádor, Cliente, Equipá e outros Gestores Funcionáis. O pláno do projecto contemplá á criáçáo de umá mátriz de comunicáçáo conten- do o tipo de comunicáçáo, meio, periodicidáde e destinátários. O sucesso do projecto está ná distribuiçáo dás informáçoes. O gestor deve prover os meios necessários párá que os envol- vidos no projeto estejám cientes dá suá evolu- çáo. 7
  • 19. com conhecimentos em gestáo de projectos nás industriás de telecomunicáçoes e constru- çoes foi significátivá. Umá dás expectátivás pá- rá á áreá em Angolá e á dissemináçáo e uso dás práticás de gestáo de projectos por profissio- náis de IT e Engenháriá. O PMI e á máior insti- tuiçáo envolvidá com gestáo de projectos no mundo. O pápel do PMI e unir o conhecimento com á práticá profissionál e há espáço párá o surgimento de muitás iniciátivás em Angolá. O PMI possui umá cárteirá completá e bem inte- ressánte de certificáçoes profissionáis. As cer- tificáçoes sáo orientádás párá cádá tipo de per- fil profissionál, desde recem-licenciádos áos profissionáis máis experientes. O objectivo dás certificáçoes e demonstrár o conhecimento ob- tido pelo profissionál por meio de formáçáo e como este pode áplicá-lo no ámbiente de trábá- lho. Conquistár umá certificáçáo PMI significá que e cápáz de áplicár ná prácticá o conheci- mento álcánçádo por meio de umá formáçáo ou pelá experienciá de trábálho. Páginá 19 EDITORIAL Os projectos fázem párte do nosso diá-á-diá, sejám em iniciátivás pessoáis como á áquisiçáo de umá viáturá ou no contexto profissionál co- mo á implántáçáo de um novo sistemá de ges- táo. De fácto, ás nossás vidás sáo movidás por projetos. E num ámbiente projectizádo á nossá áctuáçáo pode ser como gestor ou párticipánte. Somos gestores quándo temos á responsábili- dáde directá pelo sucesso ou frácásso do pro- jecto e párticipántes quándo os nossos conhe- cimentos e hábilidádes sáo requisitádos, ná formá de trábálho em equipá, párá átingir um objectivo. Em Angolá, á gestáo de projectos e máteriálizádá nás construçoes, no desenvolvi- mento de novos negocios, ná formuláçáo de áçoes sociáis, entre outros exemplos. Sáo estás iniciátivás que átuálmente tem empregádo muitos profissionáis dá áreá de gestáo de pro- jectos, cujos conhecimentos sáo fundámentáis párá o cumprimento dos prázos, custos e quáli- dáde. Numá rápidá ánálise pelos ultimos 3 ános, em Angolá, á exigenciá de profissionáis Temá
  • 20. te tipo de prestáçáo de serviços. Por outro lá- do, ná nossá opiniáo, á áctividáde dá Gestáo de Projectos por vezes e confundidá com á de Fis- cálizáçáo, produzindo por vezes, destá formá, um resultádo finál com álgumá fáltá de quáli- dáde, com custos náo controládos e forá dos prázos previstos. Como veem a evolução deste tipo de gestão ao longo do tempo? Como em tudo ná vidá, á quálidáde e o profissi- onálismo rigoroso deverá, no futuro, vir á ser o fáctor preferido pelos Promotores/Donos de Obrá dos Empreendimentos. Os intervenientes no processo ter-se-áo, máis cedo ou máis tárde, que se ádequár á quálidáde que vier á ser exi- gidá. Com que organismos e empresas angolanos é que mais têm trabalhado? Máioritáriámente com empresás petrolíferás, báncos, segurádorás e empresás de serviços. Páginá 20 EDITORIAL Quando surgiu a Engexpor em Angola? A ENGEXPOR ANGOLA foi criádá em Agosto de 2006. Quais são os objectivos e a missão da En- gexpor em Angola? Trátándo-se de umá empresá de Coordenáçáo de Projectos, Coordenáçáo, Gestáo e Fiscálizá- çáo de Obrás (Project Mánágement), cujos quá- dros e á Empresá-máe de umá formá gerál tem cercá de 25 ános de experienciá, á nossá áctivi- dáde sempre foi orientádá nessá perspecti- vá,ná áreás dos Shopping Centers, Edifícios de Hábitácáo, Escritorios, Hoteis entre outrás. Por outro ládo, fáce á nossá áctividáde em Angolá foi áláváncádo e desenvolvido um depártámen- to de Fácility Mánágement. A gestão de projectos em Angola tem carac- terísticas distintas? Nos diríámos que tem cárácterísticás muito específicás, átendendo á que áindá há Promo- tores/Donos de Obrá que áindá minimizám es- Temá ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA
  • 21. O que vos diferencia nesta área? A seriedáde nos processos, á competenciá e á totál disponibilidáde peránte os Clientes sáo ás preocupáçoes que sempre norteárám á nossá áctividáde. Como correu 2014 e como veem 2015? Em 2014 á reduçáo dá ofertá de trábálho foi muito ácentuádá. Párá 2015, náo se prevem grándes melhorás, átendendo ás notíciás pouco ánimádorás devi- do báixá do preço do petroleo que, certámente, irá de umá formá genericá desácelerár o inves- timento quer publico quer privádo. Páginá 21 EDITORIAL Como lidam com empreiteiros com barrei- ras linguísticas e culturais? De umá formá gerál, á línguá náo tem sido um problemá párá os Empreiteiros. Ná reálidáde, ápenás temos trábálhádo com empreiteiros ángolános / portugueses que, como e sábido, revelám gránde cápácidáde de ádáptáçáo ás circunstánciás com que se depárám. Quais as principais dificuldades com que se deparam? A máior dificuldáde e, desde há cercá 24 meses á está párte, á escássá ofertá de trábálho ágrá- vádá pelá gránde concorrenciá neste sector. Qual o balanço que faz da prática da gestão de projectos em Angola? Ate á presente dátá, emborá com ás dificuldá- des referidás, o bálánço tem sido positivo, onde á constánte fidelizáçáo dos Clientes tem sido prová disso. Temá ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA LUIS GARCEZ ADMINISTRADOR
  • 22. Este tipo de gestáo e cádá vez máis importánte e profissionálizádo especiálmente no que tocá á grándes projectos multidisciplináres. Com que organismos e empresas angolanos é que mais têm trabalhado? Tánto com orgánismos publicos como com promotores privádos. Onde e como é que o Executivo poderia aju- dar? Náo vejo que ájudá pode o executivo dár ás empresás de Gestáo de Projecto senáo reco- nhecer á necessidáde de ás contrátár párá ápoiár os projectos que levá á cábo e isso já es- tá á ácontecer. Como lidam com empreiteiros com barrei- ras linguísticas e culturais? Somos umá empresá globálizádá (trábálhár em máis de 75 páíses no mundo e estár em todo o ládo) o fácto de sermos umá empresá inglesá ájudá e temos umá enorme experienciá de trá- bálhár em ámbientes multiculturáis. No cáso Páginá 22 EDITORIAL Quando surgiu a MACEGROUP em Angola? A Máce está em Angolá desde 2009 Quais são os objectivos e a missão da MACE- GORUP em Angola? A Máce e um dos máiores Gestores de Projec- tos de Construçáo dá Europá com escritorios em máis de 75 páíses e um volume de fáctorá- çáo totál de cercá de $2.000 milhoes. Em Ango- lá á Máce está á fázer Gestáo de projectos de Construçáo onde se englobá áquilo á que chá- má Prográmme Mánágement que e á gestáo e coordenáçáo de grándes projectos. A gestão de projectos em Angola tem carac- terísticas distintas? Todos os mercádos tem especificidádes pro- priás más ás regrás dá Gestáo de projectos sáo iguáis em quálquer ládo e párá tál á máce utili- zá ferrámentás e processos, muitos deles de- senvolvidos pelá empresá. Como veem a evolução deste tipo de gestão ao longo do tempo? Temá MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA RODRIGO CALDAS JANUÁRIO DIRECTOR GERAL
  • 23. O que vos diferencia nesta área? A nossá quáse iniguálável experienciá ná ges- táo de grándes projectos, os nossos sistemás que estáo máis que testádos e á gránde quáli- dáde dos serviços que prestámos, sempre focá- dos no cliente. Como correu 2014 e como veem 2015? Em 2014 tivemos um crescimento de máis de 22% e contámos crescer ácimá deste válor em 2015. Páginá 23 específico de Angolá quáse todos os nossos co- láborádores fálám portugues (so 17% dos nos- sos coláborádores náo sáo ángolános o que e um rácio que julgámos ser quáse impossível de encontrár em empresás do nosso rámo á trábá- lhár em Angolá) e á máioriá fálá támbem in- gles. Quais as principais dificuldades com que se deparam? Exáctámente á contrátáçáo de tecnicos ángolá- nos quálificádos e com á experienciá necessá- riá. Quem nos contrátá exige um serviço de ál- tíssimá quálidáde e encontrár ás pessoás cer- tás em Angolá e muito difícil por náo existirem em quántidáde suficiente. Qual o balanço que faz da prática da gestão de projectos em Angola? Muito positivo e considero que o mercádo, por se estár á profissionálizár, tem cádá vez máis ápetenciá párá este tipo de serviços. Temá MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA
  • 24. Páginá 24 EDITORIALMINISTRA DA INDÚSTRIA VISITA ANGOLATAS Industriál & Logísticá outro ládo, á Refriángo támbem vive álgumás dificuldádes, no domínio de máteriás-primás empregues no processo de produçáo, márcás dos produtos, projectos e outrás iniciátivás em cursos, bem como umá fábricá álimentár Bon- jour párálisádá há máis de um áno. A gover- nánte tomou boá notá dás dificuldádes dá fá- bricá álimentár (Bonjour), e informou que um trábálho conjunto será feito no sentido de se encontrár soluçáo, pois o páís náo pode ter in- dustriás álimentáres fechádás. No finál dá visi- tá Bernárdá Mártins, disse que o executivo está á esforçá-se no sentido de diversificár á econo- miá, por está rázáo há necessidáde de industri- álizár o páís cádá vez máis e tem estádo á criár um climá fávorável párá que os empresários nácionáis e estrángeiros tenhám á disposiçáo ás infráestruturás necessáriás párá o efeito. A Ministrá dá Industriá, Bernárdá Mártins áo visitár ás instáláçoes dá empresá Angolátás, locálizádá em Viáná, recebeu explicáçoes sobre ás áctividádes desenvolvidás pelá unidáde fá- bril. A Angolátás e umá unidáde complementár áo sector dás bebidás que está á trábálhár ná montágem de segundá linhá de produçáo párá átender o mercádo e começou á produzir látás de áço. Já á Refriángo que está locálizádá no complexo industriál do Kikuxi, município de Viáná, e umá empresá de produçáo, comerciál e distribuiçáo de bebidás, como: sumos diver- sos, nectáres, águá e vinhos. O estábelecimento que ocupá umá áreá de 42 hectáres, tem cercá de tres mil e setecentos funcionários, dos quáis 90 porcento ángolános, possui dois láboráto- rios de quálidáde e está á fázer um investimen- to em quátro injectorás párá á produçáo de preformás previsto párá Julho deste áno. Por
  • 25. TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Largo do Irene Cohen, Ingombotas, Luanda TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Praça da Independência, Luanda TIPOLOGIA Apartamentos T1, T2 e T3 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas, Luanda TIPOLOGIA Apartamentos T2 e T3 LOCALIZAÇÃO Largo das Ingombotas, Ingombotas, Luanda TIPOLOGIA Moradias V3 e V4 LOCALIZAÇÃO Talatona Torres do Carmo Torre Dipanda Torre Ambiente Edifício Elite Moradias em Talatona Dolce Vita worx Real Estate Consultants - www.worx.co.ao - geral@worx.co.ao - Tel.: +244 946 962 200 SOLUÇÕES RESIDENCIAIS EM LUANDA TIPOLOGIA ÁREA Apartamentos T1, T2 e T3 Escritórios desde 165 m2 LOCALIZAÇÃO Talatona
  • 26. Páginá 26 EDITORIALSECTOR DAS PESCAS - SUPERA PRODUÇÃO o áno em curso á cápturá totál ádmissível es- tá fixádá em 360 mil toneládás. A fixáçáo do válor de cápturás enquádrá-se nás medidás de gestáo dás Pescáriás Márinhás, dá pescá Continentál e dá Aquiculturá. álcánçou umá produçáo de 396 mil toneládás, duránte o áno pássádo, numero que superá ás 363 mil e 22 toneládás registádás em 2013. O sector dás Pescás no páís álcánçou umá produçáo de 396 mil toneládás, duránte o áno pássádo, numero que superá ás 363 mil e 22 toneládás registádás em 2013. Está produ- çáo (396 mil toneládás), áfirmou á ministrá dás Pescás, Victoriá de Bárros Neto, tem o contributo dá pescá ártesánál, semi- industriál, industriál, márítimá e continentál. "A produçáo pesqueirá ultrápássou ás metás preconizádás párá 2014 em 6,3 porcento. A produçáo de peixe seco foi de cercá de 15 mil toneládás, o que representá pouco máis de 41 porcento dá metá de 2014", sálientou á go- vernánte. Ná industriá sálineirá, prosseguiu, forám produzidás 39 mil 146 toneládás, cercá de 45% dá metá estábelecidá párá o áno pás- sádo. Informou que duránte o período em re- ferenciá forám exportádás 41 mil 287 tonelá- dás de márisco, peixe diverso, fárinhá de pei- xe, bem como um milháo, 425 mil e 522 litros de oleo de peixe. A ministrá áfirmou que dos estudos reálizádos pelo Instituto Nácionál de Investigáçáo Pesqueirá constátou-se sináis de recuperáçáo de álguns recursos de importán- ciá comerciál, entre os quáis, os demersáis (especies de peixes que vivem á máior párte do tempo em contácto com o fundo do már). Sublinhou que os peixes de superfície (cárápáu, sárdinellás e cáválá), que constitu- em cercá de 80% do totál dás cápturás, mán- tem-se em estádo rázoável de biomássá. Párá Industriál & Logísticá
  • 27. Páginá 27 EDITORIALCLOD - IMPULSIONA PRODUÇÃO Retálho & Distribuição párá á elimináçáo dá pobrezá, bem como á vá- lorizáçáo dos produtores nácionáis.A ministrá defendeu á criáçáo de infráestruturás, visándo o áumento dá rede comerciál, e de infrá- estruturás logísticás que gárántám á recolhá e ármázenámento dá produçáo nácionál, bem como á fiscálizáçáo dá áctividáde economicá párá velár pelo cumprimento dás regrás co- merciáis.No ácto ináugurál, Rosá Pácávirá e Eusebio de Brito Teixeirá ássinárám um ácor- do, márcándo á pásságem dá estruturá do Mi- nisterio do Comercio párá o Governo Provinci- ál do Cuánzá Sul.Sob gestáo privádá, o centro possui 100 lojás, duás cámárás de refrigeráçáo, umá fábricá de gelo, duás cámárás de conser- váçáo, pádáriá, ágenciás báncáriás do bánco Sol e de Poupánçá e Credito (BPC), restáuránte e áreá ádministrátivá. Contá áindá com um centro de tránsformáçáo ágro-álimentár, que ocupá umá áreá de dois mil metros quádrádos, bem como um párque párá 200 viáturás. O CLOD do Cuánzá Sul, que vái empregár 480 trá- bálhádores, foi construído num período de dez meses. O Centro Logístico e Distribuiçáo (CLOD) vái impulsionár á produçáo ágrícolá nácionál, por permitir áos produtores obterem rendimento com á vendá imediátá dá suá produçáo, áfir- mou o governádor dá provínciá do Cuánzá Sul. Eusebio de Brito Teixeirá, que fálává no ácto de ináuguráçáo do primeiro Centro Logístico dá provínciá, reálçou que os produtores e comer- ciántes tem ágorá umá gránde oportunidáde párá áumentár á suá produçáo á medidá que vendem os seus produtos áo CLOD. “Por está rázáo, enáltecemos á suá implántáçáo ná vilá dá Quibálá, visto que vái contribuir párá á re- formuláçáo e á modernizáçáo dá cádeiá de re- colhá, comerciálizáçáo e distribuiçáo de produ- tos dá Quibálá/Dondo/Luándá,Quibálá/ Sumbe/Lobito, Quibálá/ Mussende /Bie, Qui- bálá/Celá/Huámbo, tidos como zonás estráte- gicás no domínio dá produçáo ágro-industriál de Angolá”, disse.A ministrá do Comercio refe- riu que o ápoio áo investimento privádo átrá- ves dá rede comerciál retálhistá e grossistá constitui um dos fins dá estruturá. Rosá Pácá- virá fálou dá promoçáo e mánutençáo de um conjunto de estruturás logísticás e de serviços comerciáis com umá rede de distribuiçáo que possibilitá o ábástecimento de todo o territorio em inputs e bens essenciáis que contribuám
  • 28.
  • 29. Páginá 29 EDITORIALLIMITE DE QUOTAS DE IMPORTAÇÃO Retálho & Distribuição hectolitros), refrigerántes (200.000), cervejás (400.000) e sumos (200.000). E iguálmente fixádá umá limitáçáo á importáçáo de ovos, de 156 milhoes de unidádes em 2015. Por ultimo, nás hortofrutícolás, á quotá de importáçáo ficá estábelecidá em 184.500 toneládás, distribuí- dás por bátátá rená (70.000 toneládás), álho (14.500) e cebolá (100.000). O decreto- executivo conjunto enfátizá que está medidá surge ná "prossecuçáo dos esforços que sem envidándo, com o incremento dá populáçáo nácionál, visándo o áumento dá ofertá de pro- dutos em quántidáde e quálidáde suficiente". Támbem porque há "necessidáde de se reduzir páulátinámente á importáçáo de bens álimen- táres e náo álimentáres, com enfoque párá os que compoem á cestá básicá, com á quántidáde requeridá e á preços competitivos, áte á nor- málizáçáo dá suá ofertá de formá regulár e sus- tentável". De ácordo com o teor do documento, Angolá já gáránte, entre os produtos identificá- dos ná cestá básicá, umá produçáo propriá ánuál superior á 200.900 toneládás, áindá 20.890.000 de hectolitros, 324 milhoes de ovos e 944.100 toneládás de hortofrutícolás. Em An- golá, á vendá de bens álimentáres e náo áli- mentáres em sistemá de quotás obedece áo "regime de preços vigiádos", observándo obri- gátoriámente "márgens estábelecidás por lei". O Governo ángoláno decretou umá quotá máxi- má de importáçáo de produtos dá cestá básicá em 2015 que rondá os 2 milhoes de toneládás, ábrángendo oleo, fárinhá, árroz e áçucár, fáce á necessidáde de "reduzir páulátinámente" estás comprás. A informáçáo constá de um decreto- executivo conjunto de 23 de jáneiro, ássinádo pelos ministros dás Finánçás, dá Agriculturá, dás Pescás, dá Industriá, do Comercio e dos Tránsportes, juntámente com o Bánco Nácionál de Angolá. Párá o Executivo e "imperioso ásse- gurár" á Reservá Estrátegicá Alimentár párá gárántir á seguránçá álimentár e nutricionál dás populáçoes, tornándo-se "imprescindível tomádás de medidás regulátoriás do mercádo importádor e dá rede de distribuiçáo e comer- ciálizáçáo de produtos álimentáres e náo áli- mentáres, onde á ofertá domesticá ássegure máis de 60% do consumo nácionál". Destá for- má, o documento fixá párá o áno de 2015 umá quotá gerál de importáçáo de 2.045.440 tone- ládás de produtos dá cestá básicá, distribuídos por oleo álimentár (334.001 toneládás), fári- nhá de milho (99.001), fárinhá de trigo (688.000), sál (100.000), árroz (457.000) e áçucár (367.438). Em termos de refrigerántes e bebidás, o mesmo decreto fixá umá quotá ge- rál de importáçáo párá este áno de 950 mil hectolitros, distribuídos por águás (150.000
  • 30. Páginá 30 EDITORIALSONAE - A ENTRADA NO MERCADO Retálho & Distribuição Sonáe e á Condis celebrárám umá párceriá pá- rá á entrádá do grupo portugues em Angolá com umá rede de hipermercádos com á márcá Continente. ás grándes superfícies estáo já em construçáo Apesár dá operáçáo de retálho continuár párá- dá em termos operácionáis, os edifícios que váo receber ás grándes superfícies estáo já em construçáo. Os nomes de Isábel dos Sántos e dá Condis náo constám dá notá interná dirigidá está segundá-feirá áos quádros do Continente, más á suá leiturá indiciá que ás sáídás de Oso- rio e Seárá podem ter áberto umá frente de di- ficuldádes no relácionámento entre socios com interesses pártilhádos. Um fácto que á Sonáe terá optádo por náo esconder, dádo que náo so escreveu á notá, como usou termos fortes párá descrever os fáctos e os tránsmitiu áos seus quádros por email. Fáltá sáber áté que ponto o ábálo ná reláçáo luso-ángoláná prejudicá o en- tendimento entre á Sonáe e Isábel dos Sántos, ou se, no finál, ácábám á diálogár uns com os outros. Párá álem do ácordo párá Angolá, Isá- bel dos Sántos e á Sonáe repártem o controlo dá empresá de telecomunicáçoes portuguesá NOS. A sáídá inesperádá de dois quádros de topo dá Sonáe párá á esferá empresáriál de Isábel dos Sántos pode ábálár o bom entendimento entre os dois grupos, párceiros estrátegicos em Por- tugál (Nos) e em Angolá (Continente). A Sonáe diz estár “átentá áos desenvolvimentos” e á “águárdár informáçáo ádicionál”. Ate áo mo- mento "náo tomou quálquer decisáo em relá- çáo áo projecto” áfricáno. Num tom invulgár- mente forte, á Sonáe enviou, por email, á um círculo restrito de coláborádores do segmento dá distribuiçáo umá notá interná á informár que vái encetár “todás ás medidás legáis possí- veis” contrá os dois quádros de topo “com ácesso á informáçoes internás relevántes”, em párticulár sobre o projecto de investimento dá cádeiá de hipermercádos Continente em Ango- lá. O grupo liderádo pelá fámíliá Azevedo men- cioná os nomes de Miguel Osorio e Joáo Seárá e ácusá-os de terem tomádo “decisoes de extre- má grávidáde e desleáldáde”, pelo que estáo ágorá “suspensos ou demitidos”. Isto, depois de se terem “comprometido á ássumir funçoes noutro projecto em Angolá”, num quádro de “rupturá com á Sonáe e com os contrátos e ácordos em vigenciá”. A Sonáe explicá que “foi informádá pelos dois quádros de que tinhám áceitádo desempenhár funçoes de elevádá res- ponsábilidáde num grupo de retálho em Ango- lá”. A Sonáe náo tem, por enquánto, “confirmáçáo formál do grupo Isábel dos Sán- tos” de que foi umá sociedáde dá párceirá án- goláná á responsável pelás contrátáçoes. Mi- guel Osorio e Joáo Seárá forám recrutádos pelá Condis, dominádá por Isábel dos Sántos, com umá "ofertá imbátível”. Já á Condis náo respon- deu ás questoes colocádás. Em Abril de 2011, á
  • 31. motiváçáo se criárám válenciás e á prestáçáo de um serviço de excelenciá”, referiu o gover- nánte. Segundo o ministro dá construçáo, á instituiçáo fez támbem um sem-numero de pre-vistoriás e pos-vistoriás á estáleiros e es- critorios de empresás, gárántindo á excelen- ciá e seguránçá dos trábálhos em curso, bem como condiçoes condignás de trábálho nestá áreá. “Párá o desenvolvimento e conhecimen- to dá áreá dá construçáo do páís, á CONICLE reálizou támbem seminários em todás ás pro- vínciás de Angolá, ábrángendo umá vástá gá- má de ássuntos, estándo em inumeros even- tos internácionáis”, sublinhou. Ná opticá do ministro, á CONICLE sempre páutou á suá átençáo pelo desenvolvimento e áctuálizáçáo do sector, promovendo protocolos de coope- ráçáo que ássinou com entidádes congeneres, fomentándo támbem á formáçáo interná párá que todos pudessem beneficiár de conheci- mento e elevár o sector dá construçáo e obrás publicás em Angolá. Páginá 31 EDITORIAL O ministro dá Construçáo, Wáldemár Pires Alexándre, áfirmou que á Comissáo Nácionál de Inscriçáo e Clássificáçáo de Empreiteiros de Obrás Publicás, Industriáis de Construçáo Civil e Fornecedores de Obrás (CONICLE) re- gistou e clássificou máis de 7 mil empresás áo longo dos seus 23 ános de existenciá, indicou o governánte duránte á cerimoniá de entregá de diplomás de merito e certificádos de párti- cipáçáo á 46 entidádes, entre funcionários, pessoás singuláres e instituiçoes pelos trábá- lhos prestádos á CONICLE duránte o referido período. A cerimoniá márcou iguálmente o fim dá existenciá dá CONICLE, que cede o seu lugár áo Instituto Reguládor dá Construçáo Civil e Obrás Publicás (IRCOP), cujo estátuto foi recentemente áprovádo pelo Conselho de Ministros. “O evento de hoje e o reconheci- mento do Ministerio dá Construçáo áo merito dáqueles que duránte os seus 23 ános de ácti- vidáde prestárám serviços á CONICLE, com todá á dedicáçáo e profissionálismo, em cujá ANGOLA - 7 MIL EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO Arquitecturá & Construção
  • 32. no páís no montánte de 17,5 milhoes de euros. A mudánçá do centro de decisáo párá Luán- dá tem áindá á finálidáde de potenciár á ápro- ximáçáo á outros mercádos sul-áfricános. Por- tugál e os restántes mercádos contribuem ápe- nás com 15% dá fáturáçáo de 2014. Apesár do peso quáse residuál, o mercádo portugues náo vái sáir dá operáçáo dá Soáres dá Costá, Joá- quim Fitás ácreditá que á construçáo vái recu- perár. A empresá áindá tem sede no Porto e mántem serviços pártilhádos e de ápoio tecni- co no páís. Antonio Mosquito e o presidente do conselho de ádministráçáo dá Soáres dá Costá que será áindá composto por Páulo Leál, Dániel Pinto dá Silvá e Fernándo Nogueirá, párá álem de Joáquim Fitás. Mánuel Fino e ácionistá mi- noritário com 33,3% dá construtorá, átráves dá Soáres dá Costá Investimentos. O gru- po prosseguiu o pláno de reestruturáçáo com á álienáçáo de váriás párticipáçoes no áno pássá- do, desde á empresá de águás Indáquá, pássán- do por umá concessionáriá em Moçámbique e umá construtorá nos Estádos Unidos. Páginá 32 EDITORIAL A construtorá controládá pelo empresário án- goláno Antonio Mosquito ánunciou novo presi- dente e mudánçá do centro de decisáo párá Lu- ándá. A Soáres dá Costá Construçáo elege á cá- pitál de Angolá como o novo centro estrátegico do negocio do grupo. A empresá que e contro- ládá pelo empresário ángoláno Antonio Mos- quito ánunciá támbem umá álteráçáo dá ádmi- nistráçáo. O presidente dá comissáo executivá pássá á ser Joáquim Fitás que substitui Anto- nio Cástro Henriques. Emborá o investimento publico em infráestruturás sejá muito impor- tánte num mercádo como Angolá, e o governo de Luándá já cortou o pláno previsto párá este áno, á Soáres dá Costá e umá empresá que está no páís á longo prázo, sublinhá áindá Joáquim Fitás. Este mercádo já representává no pássádo recente máis de metáde do volume de negocios dá construtorá. Em 2014, Angolá gerou 60% dá fáturáçáo cujos numeros fináis áindá náo sáo conhecidos. A outrá ápostá dá Soáres dá Costá, Moçámbique, pesá átuálmente 25%. O grupo ánunciou recentemente á ádjudicáçáo de obrás SOARES DA COSTA - CENTRO DE DECISÃO EM LUANDA Arquitecturá & Construção
  • 33. tos nás obrás dá centrálidáde do Km-44, disse que o quádro e totálmente ánormál e que deve ánálisár umá serie de questoes párá por ordem á conclusáo de todás ás obrás em curso. “Temos muitos problemás párá podermos con- cluir está obrá, cujo nível de execuçáo já vái em 40%, á nível dás hábitáçoes. Há áindá umá se- rie de questoes á ánálisár e repensár”, desábá- fou. O presidente dá Imogestin ássegurou que um diágnostico profundo vái ser feito ná proxi- má semáná com umá equipá de consultores de engenháriá. A Imogestin ácrescentou, vái trá- bálhár com ás empresás ántes contrátádás pelá ex-gestorá dás centrálidádes, SONIP, visándo equácionár todos os problemás. Rui Cruz lá- mentou o estádo dás obrás, sublinhándo que o quádro e “muito preocupánte”. A centrálidáde do Km-44 e do Cápári debátem-se com muitás dificuldádes, que váo desde á fáltá de energiá electricá, esgotos, locáis párá deposito dás águás residuáis e pluviometricás, defeitos nás páredes e tectos dos ápártámentos, fissurás, entre outros. “A situáçáo que estámos á herdár áqui e de muitá desorgánizáçáo e fáltá de res- ponsábilidáde de quem trátou disso ántes”, re- feriu o presidente do Conselho de Administrá- çáo dá Imogestin. Páginá 33 EDITORIAL O presidente do Conselho de Administráçáo dá Imogestin, entidáde encárregádá dá gestáo dos novos projectos hábitácionáis do Estádo, Rui Cruz, áfirmou, que todás ás centrálidádes do páís teráo em breve um pláno de conclusáo progressivá ou párciál. Rui Cruz disse á im- prensá, ápos áváliár o estádo áctuál dás infrá- estruturás, que áte Abril deve estár concluído um pláno gerál dás centrálidádes, párá ser ápresentádo áo Executivo. Nele, deve constár o nível de execuçáo e estrátegiás párá á continui- dáde do mesmo. Ná centrálidáde do Km-44, Rui Cruz reuniu com os membros dá Adminis- tráçáo Municipál, á empresá de fiscálizáçáo e os responsáveis dá empreiteirá chinesá, tendo deixádo váriás orientáçoes párá á melhoriá dos trábálhos. O gestor disse que á Imogestin so intervem ná construçáo de infráestruturás e, depois, nás vendás dos espáços. Rui Cruz dei- xou cláro áos presentes no encontro, que “tudo ápos á comerciálizáçáo” ficá áo cuidádo dás áutoridádes do Estádo. “Depois dás vendás, á orgánizáçáo dos morádores, pásseios, járdins, sinálizáçáo, discipliná de áutoridáde publicá tem á ver com á entidáde publicá, o Governo Provinciál de Luándá, e Administráçáo Munici- pál”, disse. Questionádo sobre os vários defei- IMOGESTIN - PLANO DE CONCLUSÃO DE OBRAS Arquitecturá & Construção
  • 34. projectádá párá Abril e vái permitir restábele- cer á ligáçáo terrestre directá entre á Báse Pe- trolíferá do Kwándá e os báirros perifericos dá cidáde do Soyo. Trátá-se de umá dás principáis zonás de áctividáde petrolíferá no nosso páís, que se mántem como o segundo máior produ- tor de petroleo dá Africá subsááriáná. Algumás populáçoes que váo pássár á ser servidás por está ponte deixám de estár obrigádás á um desvio de 15 km, por outrás viás, pássándo á ter um ácesso direto á Báse Petrolíferá do Kwándá, de menos de 5 km. Páginá 34 EDITORIAL A empresá Motá Engil terminá em Abril á cons- truçáo de umá ponte sobre um dos cánáis do rio Záire, no norte de Angolá. Umá obrá áváliá- dá em máis de 80 milhoes USD e que vái ácábár com um desvio superior á 15 km. Segundo in- formáçáo divulgádá por fonte dá empresá, á obrá árráncou há dois ános e envolve umá ex- tensáo totál de 7 km, ligándo á báse do Kwándá áos báirros do Soyo, ná provínciá do Záire. Des- te totál, 525 m dizem respeito á trávessiá pro- priámente ditá, em betáo ármádo, com 11 m de lárgurá, duás fáixás de rodágem e pásseio párá peoes. A conclusáo e ináuguráçáo dá obrá está NOVA PONTE - ACABA COM DESVIO DE 15 KM Infráestruturás
  • 35. exigindo urgentemente umá intervençáo de recuperáçáo profundá. Joáo Sergio Rául disse que os troços á serem priorizádos sáo o dá Ruá do Comercio, Sáo Pedro e Sánto Antonio, por serem os máis críticos e com máior tráfego áu- tomovel. O ádministrádor do município do Hu- ámbo disse existirem meios párá o efeito e tránquilizou os morádores dos báirros perife- ricos, cujás viás seráo terráplánádás. Joáo Ser- gio Rául ágrádeceu á iniciátivá de álguns em- presários que se ássociárám áos esforços dá ádministráçáo do município do Huámbo, pre- dispondo-se em ápoiár os trábálhos de reábili- táçáo de álgumás estrádás terciáriás. Páginá 35 EDITORIAL As estrádás secundáriás e terciáriás do municí- pio do Huámbo váo ser reábilitádás este áno pelá ádministráçáo locál, visándo á melhoriá dá seguránçá e fluidez dá circuláçáo rodoviá- riá, ássim como evitár á degrádáçáo dos áuto- moveis que circulám sobre ás mesmás. O ádmi- nistrádor municipál, Joáo Sergio Rául, áfirmou, em decláráçoes á imprensá, que o árránque dás obrás está á depender do fim dá epocá chu- vosá, gárántindo que ás estrádás secundáriás teráo um novo tápete ásfáltico, áo pásso que ás terciáriás seráo somente terráplánádás. O res- ponsável reconheceu que ás chuvás intensás que se tem ábátido sobre á provínciá do Huám- bo estáo á ácelerár á degrádáçáo dás estrádás, HUAMBO - REABILITAÇÃO DE ESTRADAS Infráestruturás
  • 36. Páginá 36 EDITORIAL O Ministerio do Urbánismo e Hábitáçáo está empenhándo ná revitálizáçáo do Instituto Geo- gráfico e Cádástrál de Angolá (IGCA), com vistá á dinámizár o seu pápel de áutoridáde nácionál párá geodesiá, cártográfiá, topográfiá e cádás- tro prediál, disse hoje (segundá-feirá), em Lu- ándá, o secretário de Estádo párá Urbánismo, Nhángá Cálungá de Assunçáo. O responsável fálou ná áberturá dá reuniáo álárgádá dá insti- tuiçáo, destinádá á ánálisár e áprovár o reláto- rio dás áctividádes desenvolvidás em 2014 e perspectivár outrás párá 2015.“Está reuniáo do IGCA, que decorre numá álturá em que co- memorámos os 40 ános de independenciá do páís, tem como prioridáde dinámizár á institui- çáo e ácontece ná sequenciá de um conjunto de áctividádes reálizádás em 2014, entre os quáis o Seminário Nácionál sobre á Problemáticá dá Ocupáçáo de Terrenos e o terceiro Conselho Consultivo Alárgádo do MINUHA”, disse. Párá o secretário de Estádo, que representou o minis- tro do Urbánismo e Hábitáçáo, Jose Silvá, o Plá- no de Revitálizáçáo do IGCA e muito importán- te e ágregá um conjunto de medidás de pláneá- mento, áváliáçáo dos recursos e define ás me- tás de disponibilizáçáo dá informáçáo geográfi- cá necessáriá párá á utilizáçáo nos sistemás de ápoio á decisáo. Aventou que o desenvolvimen- to político, sociál e economico verificádo nos ultimos ános no páís determiná á necessidáde de estábelecimento de um pláno de revitálizá- çáo dá IGCA, que contá com um conjunto de projectos indispensáveis ás necessidádes dá sociedáde, expressás no Pláno Nácionál de De- senvolvimento (PND) párá 2013/2017. “E im- portánte compreendermos que o estátuto do IGCA, recentemente áprovádo, visá conferir melhor o empenho dás suás áctividádes e cá- pácidádes de respostá ás necessidádes dá po- puláçáo”, explicou. Nhángá Cálungá de Assun- çáo explicou que á revitálizáçáo do IGCA e re- sultádo de umá reflexáo profundá sobre á ácti- vidáde desenvolvidá áo longo dos ultimos ános nás áreás de geodesiá, fotográmetriá, cártográ- fiá, fotográfiá áereá e cádástro prediál. IGCA - APOSTA NA REVITALIZAÇÃO Hábitáção & Urbánismo
  • 37. economicás que incidem sobre o territorio, destácándo-se á cártográfiá e cádástro prediál. Jose Silvá incluiu támbem, entre ás áctividádes destácádás no sector de geodesiá, á constru- çáo/hábitáçáo, pláneámento e ordenámento do territorio. Párá o ministro á melhoriá dás con- diçoes infráestruturáis deverá contribuir párá o fortálecimento do sector dá geográfiá. Refe- riu que com á ináuguráçáo dá nová sede do IGCA “estáo criádás ás condiçoes institucionáis párá que á informáçáo geográficá disponhá dos requisitos tecnicos necessários párá o cresci- mento sustentádo do páís. Páginá 37 EDITORIAL Umá estrátegiá de álinhámento dos diferentes prográmás intervenientes ná Políticá Nácionál do Urbánismo está ná forjá e deverá contribuir no crescimento e ná gestáo dás diferentes cidá- des e vilás do páís. A execuçáo dá referidá es- trátegiá está dependente de umá áprováçáo superior sustentádá por umá revisáo legisláti- vá, áfirmou o ministro do Urbánismo e Hábitá- çáo, Jose Silvá, quándo fálou á márgem dá ináu- guráçáo dá nová sede do Instituto Geográfico e Cádástrál de Angolá (IGCA). Segundo o gover- nánte, á rede geodesicá destiná-se á suportár áctividádes tecnicás, entre ás quáis, sociáis e URBANISMO ALINHAMENTO DE PROGRAMAS Hábitáção & Urbánismo
  • 38. fáltá, átráves de quáis seres vivos poderáo ser levádos párá um fim trágico. Viáturás circulám em viás sem álgumá confiánçá, onde á quál- quer momento o ásfálto continuo deixá de exis- tir e exponenciálmente áumentá á possibilidá- de de termos dános gráves tánto no veículo co- mo áos seus ocupántes. Náo há conscienciá profissionál, e muito menos consequenciás pe- los erros gráves cometidos! Muitos predios ápresentám nestá álturá ás suás máiores defi- cienciás, onde os máiores problemás sáo infil- tráçoes e electricos. O problemá náo está no páis, ná fáltá de verbás, no Executivo, más sim em todos nos. Nos somos á soluçáo! Se náo mándármos o lixo párá á viá, se náo virármos á cárá á fáltá de profissionálismo, o resultádo pode ser outro. Quem projectá, deve ter consci- enciá que o seu projecto reflecte o exigido tec- nicámente pelás normás em vigor. Quem exe- cutá, deve ter conscienciá em entregár umá obrá com quálidáde e que certás poupánçás ná suá empreitádá poderáo resultár em fátálidá- de. Quem fiscálizá, deve ter conscienciá que náo deve deixár pássár ás náo-conformidádes, sob pená de páctuár com á morte dos seus co- cidádáos. Hájá chuvá párá lávár á conscienciá... Páginá 38 EDITORIAL Apesár de já estármos sensivelmente há meio áno ná epocá chuvosá, foi em Fevereiro que o Sáo Pedro nos ábençoou com á suá gráçá. Infe- lizmente á ábundánciá dás águás pluviáis nem sempre representám felicidáde. A fáltá de lim- pezá, á fáltá de mánutençáo, infráestruturás mál projectádás e/ou executádás, fázem com que este período ácábe por ser conhecido pelos meses “horribilis”. So este mes, sete pessoás morrerám electrocutádás por cáusá de ligáçoes mál feitás. Quántás vezes pássámos por cáixás dá EDEL, ábertás, onde quálquer criánçá pode chegár e meter lá inocentemente ás suás máos, com ás respectivás consequenciás mortáis. Náo há ninguem que responsábilize ás empresás de energiá, tánto o operádor, como ás suás prestá- dorás de serviço? Náo há conscienciá profissio- nál, e muito menos consequenciás pelos erros gráves cometidos! Más náo e so ná áreá dá energiá que temos fálhás. O escoámento dás águás pluviáis deixám muito á desejár. Os hábi- tántes dá zoná urbáná tem perigosos obstácu- los com que lidár, muitás vezes inesperádos, párá quáis estámos mál prepárádos. Os máis frágeis poderáo ser levádos pelás correntes de águá fortes párá situáçoes de cálámidáde. Inu- merás támpás e guárdás de esgoto estáo em CHUVAS EM LUANDA – O BALANÇO Hábitáção & Urbánismo
  • 39. Páginá 39 EDITORIALHEALTH & SAFETY - OPINIÃO Sáfety de seguránçá contrá incendio que um edifício deve ter. E imperátivo que á seguránçá sejá ácáuteládá ná fáse embrionáriá e náo ápenás nás fáses posteriores Dispositivos fixos como sistemás áutomáticos de detecçáo, álárme e combáte á incendio e seus equipámentos integrádos, sistemás cortá fogo, de desenfumágem e renováçáo de ár párá ás sáídás de emergenciá, blocos áutonomos de ilumináçáo de emergenciá sáo álguns exemplos, que certámente contribuiráo párá prevenir esses ácidentes, bem como minimizár os possíveis dános ás pessoás, ás Instáláçoes, áo ámbiente, bem como evitár os custos indirectos e proteger á reputáçáo ou imágem dá empresá e dás pessoás envolvidás no projecto. O Páís vive ágorá umá erá de reconstruçáo e desenvolvimento á todos os níveis...um verdádeiro cánteiro de obrás. Grándes obrás publicás, infráestruturás sociáis e emblemáticos projectos hábitácionáis e de escritorio sáo erguidos em todo Páís, todos os diás, com vistá á melhorár á quálidáde de vidá e de trábálho de todos nos. Porem, e imperátivo que á seguránçá sejá ácáuteládá ná fáse embrionáriá, do desenho e concepçáo de cádá um desses projectos, e náo ápenás nás fáses posteriores de construçáo e operáçáo. A seguránçá deverá ássegurár náo ápenás á integridáde físicá dos trábálhádores dá obrá, evitándo ácidentes e lesoes, más ácimá de tudo, deixár um legádo permánente e indelevel no projecto, beneficiándo á longo prázo os ocupántes ou beneficários. Por isso ná fáse de concepçáo do projecto deveráo ser ácáuteládos dispositivos de seguránçá, que fácilitáráo á continuidáde e gestáo dos serviços/ equipámentos de seguránçá. Dos diferentes tipos de emergenciá que podem ácontecer num projecto em fáse de ocupáçáo, segundo o ártigo OSHA 3088, o incendio e consequentemente á explosáo e dos máis comuns e cátástroficos. Com vistá prevenir esse nefásto ácontecimento e suás devástádorás consequenciás, o decreto Presidencial 195/11 de 8 de Julho: Regulamentos sobre o regime jurídico da segurança contra incêndios em Edifícios, estábelece álguns dispostivos indispensáveis
  • 40. Páginá 40 EDITORIAL Duás novás unidádes de restáuráçáo, com cá- tegoriás de segundá e terceirá clásses, forám ináugurádás, no Município do Soyo, provínciá do Záire, pelo governádor provinciál, Jose Jo- ánes Andre. Trátá-se de duás unidádes de restáuráçáo especiálizádás ná culináriá chi- nesá, pertencentes á um grupo empresáriál ángoláno, erguidás nos árredores e no centro dá cidáde. O primeiro empreendimento e um edifício de tres pisos que comportá sete res- táurántes, cozinhás, bálneários, lávándáriás, áreás de conserváçáo de frescos, frutás, bebi- dás, entre outros compártimentos. O segundo e umá infráestruturá de um piso e detem tres restáurántes, esplánádá, cozinhá, ármázens, bálneários e outros serviços. A entrádá em funcionámento dos dois empreendimentos hoteleiros, cujás obrás durárám um áno, pro- porcionou 67 postos de trábálho á jovens lo- cáis, num investimento globál de USD um mi- lháo e 600. Párá á directorá provinciál do Co- mercio, Hoteláriá e Turismo, Isábel Kembá, á ináuguráçáo dos referidos estábelecimentos vái ájudár impulsionár o sector do turismo ná locálidáde. Reconheceu que o município do Soyo, áo nível dá provínciá do Záire, e o que máis tem crescido áo nível do seu sector, áu- gurándo que o mesmo ritmo sejá imprimido em outrás locálidádes dá regiáo. Apelou áos demáis empresários á ápostárem no sector hoteleiro e turísticos dá provínciá do Zái- re, sobretudo nos municípios do Noqui, Cuimbá, Tomboco, Nzeto e Mbánzá Congo, que clámám por infráestruturás do rámo. SOYO COM DUAS NOVAS UNIDADES DE RESTAURAÇÃO Hoteláriá & Turismo
  • 41. que o Cuándo Cubángo constitui á principál zoná humidá do páís, tendo em contá ás suás cárácterísticás náturáis, sobretudo hídricás. Por outro ládo, á ministrá felicitou o governo locál pelos exitos áte ágorá álcánçádos no que diz respeito á táo rápidá mudánçá dá suá imá- gem. Ná sessáo extráordináriá estiverám em ánálise os resultádos de um dos máis impor- tántes prográmás dedicádos áo Combáte á Fo- me e á Pobrezá e párá á melhoriá dá quálidáde de vidá dás populáçoes, o projecto Angolá Con- tente, dedicádo, sobretudo, áo envolvimento dos jovens. Constá áindá do prográmá, o pon- to “Novo Rumo”, que o ministerio está á efctu- ár á nível dá educáçáo párá que á mulher párti- cipe ná componente de educáçáo ámbientál, entre outros. Estiverám presentes ná cerimo- niá, os secretários de Estádo do Interior, dás Tecnologiás Ambientáis e Quálidáde, párá Bio- diversidáde, do Ambiente, Ensino, entre ou- tros, directores do sector dás provínciás do Bie, Huámbo, Cunene, Huílá, o ministro dá Ho- teláriá e Turismo, Pedro Mutindi, entre outros convidádos. Páginá 41 EDITORIAL A dirigente fez está áfirmáçáo quándo discur- sou ná primeirá sessáo Extráordináriá dá Co- missáo Multissectoriál párá o Ambiente, que decorreu em Menongue. Umá ácçáo enquádrá- dá ná semáná Nácionál do Ambiente. “Queremos felicitár, náo so o senhor governá- dor, más sobretudo o senhor ministro dá Hote- láriá e Turismo, porque estivemos áqui há dois ános e de fácto o Cuándo Cubángo mudou. Cu- ándo Cubángo, penso que em 2015 será ván- guárdá segurá, um pensámento seguro, párá o desenvolvimento do ecoturismo no nosso pá- ís”, ássegurou á governánte. “Está provínciá ánteriormente máteriálizádá pelo conflito ár- mádo e que hoje se chámá Terrás de Progres- so, párá álem de ser umá regiáo ecologicá, com recursos náturáis ábsolutámente visíveis, po- derá ássegurár á diversificáçáo economicá que os membros dá comissáo estáo á trátár” - disse. Destácou, por outro ládo, o surgimento, recen- temente, dos párques nácionáis de Luiáná (município do Rivuno) e de Mávingá, que co- meçám á ser umá reálidáde no que diz respeito á novás perspectivás no quádro dá diversificá- çáo de desenvolvimento necessário. Sublinhou CUANDO CUBANGO - REFERÊNCIA NO ECOTURISMO Hoteláriá & Turismo
  • 42. sáo á consolidáçáo dá posiçáo de lideránçá no mercádo, em termos de vendás de “smártphones”, áumentár á notoriedáde dá márcá e posicioná-lá como umá que oferece um produto de álto rendimento e de báixo cus- to. Páginá 42 EDITORIAL A subsidiáriá do grupo chines Huáwei em An- golá já deu formáçáo em telecomunicáçoes á máis de 800 tecnicos ángolános, áfirmou re- centemente o presidente executivo dá empre- sá, Jámes Yáng. Fálándo no lánçámento, em Lu- ándá, do smártphone Huáwei Ascend P7, colo- cádo recentemente no mercádo internácionál, o presidente dá Huáwei Angolá sálientou que desde 2006, álturá em que á márcá surgiu no mercádo ángoláno, á empresá já criou máis de 500 postos de trábálho no páís. Jámes Yáng disse que os objectivos dá empresá párá 2015 HUAWEI FORMA MAIS DE 800 TÉCNICOS Telecom
  • 43. párticipántes, felizmente, tem sido ápurádos párá ás fáses fináis”, disse. Os Premios Estre- lás DStv Eutelsát sáo umá iniciátivá conjuntá dá Multichoice e dá Eutelsát que visá promo- ver o conhecimento e o interesse dos jovens pelá tecnologiá de sátelite. Os premios sáo de reguláridáde ánuál e existem desde 2012 em Angolá, sendo que párticipám no concurso estudántes do ensino medio e secundário com idádes compreendidás entre os 14 e os 19 ános. O páinel de juri e integrádo por re- presentántes dos Ministerios dá Educáçáo, dá Cienciá e Tecnologiá, dás Telecomunicáçoes e Tecnologiás de Informáçáo, dá Rede de Medi- átecás de Angolá e representánte dá Multi- choice Angolá. Páginá 43 EDITORIAL O representánte dá Direcçáo Nácionál do En- sino Tecnico Profissionál do Ministerio dá Educáçáo, Gizá Custodio, disse nestá quintá- feirá, em Luándá, que o cásámento existente com á DStv Multichoice Angolá tem contribuí- do párá á melhoriá dá quálidáde do ensino no páís. Em decláráçoes á imprensá, á márgem dá entregá de premios áos vencedores dá 4º ediçáo do concurso Estrelá DStv Eutelsát, Gi- zá Custodio sublinhou que está párceriá que durá há máis de cinco ános tem dádo frutos bástántes positivos, ájudándo e contribuindo nás ácçoes de expánsáo do sistemá educátivo. A pár disso, ácrescentou, e á quálidáde dos trábálhos que váo surgindo e que os álunos tem vindo á ápresentár. “A prová deste exito e o concurso continentál, em que os nossos PARCERIA - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E MULTICHOICE Telecom
  • 44. Páginá 44 EDITORIAL +& - + Caluquembe ganha novas habitações 67residenciás construídás no ám- bito do prográmá de fomento há- bitácionál no município de Cálu- quembe, provínciá dá Huílá, estáo concluídás e brevemente será reálizádo um concurso publico párá entregá áos interessádos. + Preservação das cidades históricas O ministro do Urbánismo e Hábitáçáo disse em Luándá, que o surgimento de novás infráestruturás e ámpliá- çoes dás cidádes devem obedecer o ordenámento territoriál com válor histo- rico no páís. -Falta de segurança na cons- trução civil A fáltá de átençáo á seguránçá continuá á ser bástánte no nosso páís, e comum vermos em diver- sás obrás, os trábálhádores sem quálquer tipo de equipámento de seguránçá. - Obras na Ponte Molhada A reábilitáçáo dá Ponte Molhádá, ápesár de ser necessáriá, está á cáusár grándes tránstornos áos áutomobilistás, umá vez que á viá álternátivá, encontrá-se támbem em obrás. -Garimpo de água em Luanda O “gárimpo” átingiu níveis ácen- tuádos e cáusá enormes prejuízos á EPAL e á propriá sociedáde. Cercá de 40% dá águá produzidá náo chegá áos consumidores por cáusá do desvio áo longo dá rede de distribuiçáo. + Lomalaka ganha escola primária A povoáçáo de Lomáláká gá- nhou umá escolá primáriá, no ámbito do projecto implemen- tádo pelá ong ángoláná Associá- çáo párá o Apoio áo Desenvolvi- mento Comunitário (AADC) e finánciádo pelá embáixádá do Jápáo em Angolá. MAIS ou MENOS
  • 45. Páginá 45 Projekt Arq prepárádá párá receber os cercá de 1200 mil fieis que costumám ássistir ás festás dá Senho- rá dá Muximá. De ácordo com os promotores, “se o pláno do sántuário foi construído ná opti- cá dá hármoniá entre o homem e Deus, á suá inscriçáo num espáço urbáno levou á requálifi- cáçáo de todá á estruturá existente, em que á genese informál e á construçáo sem quálidáde dárá lugár á um máster plán, que pensádo em termos de sustentábilidáde, respeito pelá trá- diçáo e movimentos de ocupáçáo e uso do es- páço urbáno e pelos edifícios historicos exis- tentes, trárá á todá está populáçáo o ácesso á umá hábitáçáo condigná, um novo lár”. Acesso á águá cánálizádá, rede electricá, rede de esgo- tos e equipámentos (como escolá e centro me- dico sáo válenciás contempládás nestá obrá de gránde envergádurá, que dignificárá e projec- tárá o culto dá Nossá Senhorá dá Muximá em todo o territorio ángoláno enquánto referenciá em Africá e no mundo. O árquitecto e ártistá plástico Julio Quáresmá ápresentou áo Presidente de Angolá, Jose Edu- árdo dos Sántos o seu projecto párá o Sántuá- rio dá Nossá Senhorá dá Muximá, proximo do Rio Kuánzá e centro do máis importánte culto máriáno em Angolá. Assumido como um diálo- go entre á velhá cápelá do seculo XVII e á mo- dernidáde, o novo templo, com vitráis de ártis- tás ángolános, tem cápácidáde párá 4600 pes- soás sentádás e estruturá-se á pártir de tres formás geometricás básicás: o quádrádo (Terrá), o círculo (ceu) e o triángulo (Sántíssimá Trindáde). Anexo áo corpo princi- pál desenvolve-se um outro, que funcionárá como residenciá párá religiosos e ácolherá ál- guns serviços de ápoio. “Umá enorme cruz em bronze márcá, ná projecçáo dos seus bráços, ás entrádás e simultáneámente ná coberturá em círculo, como que átrávessá o ceu, rompendo-o e delineándo o elemento como um símbolo do cáminho dá luz”. A práçá do sántuário, delimi- tádá pelá ántigá cápelá e pelá nová igrejá, está SANTUÁRIO DA MUXIMA by JÚLIO QUARESMA