O documento discute as diferenças entre homens e mulheres na gestão. Aponta que existem diferenças cognitivas e de aptidões, mas que essas diferenças não devem ser vistas como melhores ou piores. A diversidade de estilos de gestão e comunicação entre homens e mulheres trará vantagens para as organizações ao permitir abordagens flexíveis aos desafios.
TGA e o Comportamento Organizacional - Adm. Alexandre Rolim
é Tempo de celebrar a diferença nas organizações
1. É Tempo de celebrar a diferença!
As diferenças entre os géneros na Gestão
Paula Campos – Managing Partner
2. Vivemos uma suposta guerra dos sexos desde que se têm
vivido mudanças dramáticas em termos dos papéis da
mulher e do homem na sociedade e no trabalho.
Às diferenças físicas sempre assumidas, vieram ao longo
dos tempos se juntar os resultados das investigações que
apontam para diferentes processos cognitivos e diferentes
níveis de aptidões motoras e perceptivas.
A evolução que se tem verificado em termos de acesso da
mulher a profissões tradicionalmente masculinas e a
cargos de poder tem dado azo a considerações que visam
explicar esta evolução ou o ritmo em que ela se tem
verificado.
3. • Terá esta evolução implicado uma aproximação por parte
da mulher a comportamentos tradicionalmente masculinos,
uma maior combatividade e dureza, uma maior orientação
para os resultados, uma ambição e luta pelo poder?
• Ou tenderemos a caminhar para comportamentos mais
andróginos em termos de estilos de gestão e
comportamentos nas organizações e as diferenças vão
tender a esbater-se?
4. Os estudos sobre as diferenças entre homem e mulher são
relativamente recentes. Evidenciam-se diferenças nos estilos
de comunicação, sobretudo no que se refere aos objectivos
que homem ou mulher colocam na comunicação.
A base da comunicação feminina tem a ver com a
conectividade, com a intimidade e a do homem com os
objectivos de status e de independência ( Deborah Tannem,
1990).Também se costuma considerar que as mulheres têm
mais facilidade em expressar as suas emoções.
Curiosamente, num estudo recente realizado entre quadros com funções chave em
empresas, os homens consideraram-se mais expressivos do que as mulheres (Callahen,
Hasler, Tolsan, 2004). Poderá isto traduzir uma mudança cultural percebida pelos homens
no que diz respeito à importância da expressividade emocional como um traço dos
líderes?
5. O que me parece importante na análise destas
diferenças é a certeza de que não poderemos
qualificar essas diferenças a favor ou contra o
homem ou a mulher.
Sabemos sim que a diversidade nas organizações é
fundamental, já que lhes oferece um grau de
flexibilidade e ajustamento aos diferentes estádios,
desafios e obstáculos que enfrentam.
A complementaridade e diversidade de estilos
de comunicação, de estilos de gestão serão uma
mais valia a não descurar nas nossas práticas de
gestão de pessoas.
6. O mesmo resultado para a organização poderá ser atingido por uma mulher ou por
um homem, apenas as formas de o fazer poderão tender geralmente a serem
diferentes.
São nestes diferentes caminhos que homens e mulheres podem aprender uns com
os outros novas competências, que obrigam uns e os outros a sair das suas zonas
de conforto e a aumentarem o seu leque de ferramentas e estratégias.
Cada vez é mais tempo de festejarmos a diferença nas nossas
organizações!
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Paula Campos
Managing Parner
Docente Universitária
paula.campos@wechange.pt
916571773