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HOSPEDES INDESEJADOS

                                                                               Poemas / Insight´s



                                                                    Paulo Francisco dos Santos1


            Coisa dura é ter hospedes indesejados.

            Que fazem mudanças e soltam barulhos entre suas roedices.

            Dias de tribulação foram aqueles.

            À luz do Sol eles vinham, e ao cair da noite faziam suas festas.

            Desespero dos oponentes, pois nenhum meio social os impedia.

            Veneno, chumbo e vassouradas não impediam suas multiplicações.

            Que tempo foi aquele!

            Às vezes não é bom recordar.

            Será que teria condições de sobreviver por muitos dias ao estresse noturno?

            O sono se ia esvaindo em meio ao movimento dos hospedes tão odiados.

            Tragam-me um exercito de miadores!

            Não se fabriquem mais queijos.

            Cortem seus programas na teve.

            Não quero nem ouvir seus apelidos.

            Detesto esse tal de Mickey.

            Esses tais são verdadeiros chatos.

            Que covardia!

            Não quero mais saber de elogios a essa classe de mamíferos.


1
    Pastor, escritor, poeta e Teólogo.

www.pastorpaulofrancisco.blogspot.com

http://www.slideshare.net/pastorpaulofrancisco

prpaulof@hotmail.com / pastorpaulof@yahoo.com.br


                                                     1
HOSPEDES INDESEJADOS

                                                                               Poemas / Insight´s


        Adotarei algumas dúzias de corujas.

        E nos esgotos paulistas jogarei pelo menos um milhão de ofídios.

        Poderia cair pela metade essa explosão roedográfica2?

        Quem me dera não ouvir falar desses tais.

        Hoje sou do contra e não quero nem conversa.

        Governantes dêem um jeito!

        Ouvi que sou culpado e decide averiguar.

        Não é que meu desperdício alimenta meus tão terríveis inimigos.

        Povo que reclama e não se manca!

        Sociedade que vê o próximo morrendo de fome.

        Como tu me entristeces.

        Sustentas, acaricia e ainda adotas os sujeitos... Roedores.

        Que coisa!

        Não tem conversa.

        Não tem resposta.

        Não te explicas.

        Não te enxergas.

        Não é real.

        Só pode ser utopia.

        Infelizmente quem pode suportar suporta.

        Eu já dei um jeito neles, ando dormindo sossegado e posso dizer amém.




2
 Roedográfica = é um trocadilho de entonação com a palavra demográfica e o sentido também é o de
população que neste caso é a de roedores.


                                                2

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Hospedes indesejados

  • 1. HOSPEDES INDESEJADOS Poemas / Insight´s Paulo Francisco dos Santos1 Coisa dura é ter hospedes indesejados. Que fazem mudanças e soltam barulhos entre suas roedices. Dias de tribulação foram aqueles. À luz do Sol eles vinham, e ao cair da noite faziam suas festas. Desespero dos oponentes, pois nenhum meio social os impedia. Veneno, chumbo e vassouradas não impediam suas multiplicações. Que tempo foi aquele! Às vezes não é bom recordar. Será que teria condições de sobreviver por muitos dias ao estresse noturno? O sono se ia esvaindo em meio ao movimento dos hospedes tão odiados. Tragam-me um exercito de miadores! Não se fabriquem mais queijos. Cortem seus programas na teve. Não quero nem ouvir seus apelidos. Detesto esse tal de Mickey. Esses tais são verdadeiros chatos. Que covardia! Não quero mais saber de elogios a essa classe de mamíferos. 1 Pastor, escritor, poeta e Teólogo. www.pastorpaulofrancisco.blogspot.com http://www.slideshare.net/pastorpaulofrancisco prpaulof@hotmail.com / pastorpaulof@yahoo.com.br 1
  • 2. HOSPEDES INDESEJADOS Poemas / Insight´s Adotarei algumas dúzias de corujas. E nos esgotos paulistas jogarei pelo menos um milhão de ofídios. Poderia cair pela metade essa explosão roedográfica2? Quem me dera não ouvir falar desses tais. Hoje sou do contra e não quero nem conversa. Governantes dêem um jeito! Ouvi que sou culpado e decide averiguar. Não é que meu desperdício alimenta meus tão terríveis inimigos. Povo que reclama e não se manca! Sociedade que vê o próximo morrendo de fome. Como tu me entristeces. Sustentas, acaricia e ainda adotas os sujeitos... Roedores. Que coisa! Não tem conversa. Não tem resposta. Não te explicas. Não te enxergas. Não é real. Só pode ser utopia. Infelizmente quem pode suportar suporta. Eu já dei um jeito neles, ando dormindo sossegado e posso dizer amém. 2 Roedográfica = é um trocadilho de entonação com a palavra demográfica e o sentido também é o de população que neste caso é a de roedores. 2